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● Prelúdio
Cena 1
● "Mãe"
Sai o primeiro personagem de suas memórias, a "Mãe Rua" onde há
um diálogo sobre cuidados, escolhas, decepção, felicidade própria,
relação familiar, como assumiu a identidade e resignifica o preconceito.
Perpassa nessa primeira cena, um vislumbre de amor, o amor maternal
e como isso forma a personalidade da personagem.
Cena 2
● "Pai"
O segundo personagem sai de sua memória, o “Pai Abuso”, onde
representa a figura machista, grotesca, e se desenrola um assunto
traumas na infância da protagonista sobre sexualização infantil e
transtornos impostos e criados. Os abusos sofridos em busca de ser
amada e até mesmo para a permissão do amor e da aceitação.
Cena 3
● "Operário
Sai da memória corporal o trabalhador braçal que tem o fetiche/sonho
de sexo com uma travesti, a cena fala sobre consumo, desejos e
realizações, força do trabalho, desejos momentâneos.
● "Cliente vip"
Nesta cena emerge da memória o “cliente vip”, a figura que representa
algum poder perante a sociedade e que também tem esse
fetiche/sonho de sexo com uma travesti, esta cena fala sobre política,
genocídio, pertencimento, estrutura e drogas.
Cena 4
● "Caminhos de Vento”
As memórias do passado cessam e a protagonista tem vislumbres do
futuro, seus sonhos e objetivos se mesclam com as memórias e um
cenário utópico de realidades é criado. Então ela narra as expectativas
de um futuro. “E se…”
E se ela fosse Amara Moira, escritora do livro onde baseamos a peça.
E se ela fosse Stefany Mendes, atriz e roteirista do monólogo.
E se ela fosse o corpo do prelúdio.
Mais que estáticas, números, corpos e vítimas, são personagens,
pessoas, agentes vivas de suas narrativas.