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Festa pagãs e festas típicas

Glossário dos deuses mais importantes, que irão aparecer durante a


apresentação
• Dionísio é considerado o deus dos ciclos vitais, festas, atividades
relacionadas ao prazer material, insanidade, ritos religiosos, teatro e do
vinho
• Atena, é a divindade da sabedoria, inteligência, do senso de justiça e
das artes. Filha de Zeus, era a protetora dos heróis, arquitetos, tecelões,
poetas e filósofos
• O deus Apolo é um dos deuses gregos representados como a
divindade solar. Ele é filho de Zeus com Leto e irmão gêmeo de Ártemis,
também como figura divina das artes, poesia, música e cura. Recebe
também a característica de deus da profecia, como também da ordem e
da justiça.
• Filha de Zeus com Leto, Ártemis era a deusa da caça, vida selvagem e
luz suave. Ela era irmã gêmea do deus Apolo. 
•  Zeus era deus da cidade, do raio, do trovão, pai dos deuses e senhor
supremo do mundo.
• deusa Hera, filha de Cronos e Réia, é símbolo do casamento, fertilidade
e da proteção feminina, era também conhecida como a rainha do Olimpo
• Leto (em grego clássico: Lêtô) na mitologia grega, era uma deusa do
anoitecer.
• Gaia Deusa da Terra, Mãe geradora de todos os deuses e criadora do
planeta, Gaia é também conhecida por Geia, Gaea ou Gê.
• Poseidon, que é o responsável pelos mares e oceanos
• Hermes era deus da velocidade e do comércio, Hermes protegia os
viajantes, mágicos e adivinhos.
• Deméter era a deusa das colheitas e da agricultura, símbolos da
fertilidade da terra

As Festas Dionisíacas eram celebrações de caráter cívico-religioso, ou seja,


conciliavam aspetos da política e da identidade de Atenas, servindo como fator
de agregação da sociedade ateniense. Dentro de algumas dessas festas eram
realizados concursos teatrais que, envolvendo competitividade e sociabilização,
serviam para suavizar conflitos internos dentro da pólis.
Em Atenas, eram celebradas cinco festas em honra a Dioniso: e as festas
eram; Leneias, as Antestérias, as Dionísias Urbanas, as Oscofórias e as
Dionísias Rurais. 
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As Leneias, que ocorriam no mês Gamélion (atual janeiro-fevereiro),
consistiam em uma antiga festividade dos gregos da Jônia. Nessa festividade
ocorriam um sacrifício, uma procissão e um concurso teatral.
Era uma celebração em honra ao deus do vinho, que consistia em uma antiga
festa dos gregos jônicos. Essa festa ocorria durante um período pouco
frequentado por estrangeiros na pólis ateniense, pois no inverno o mar não é
navegável. Essa informação pode ser confirmada pela peça Os Acarnenses de
Aristófanes: “Estamos entre nós e é o concurso das Leneias; ainda não
chegaram estrangeiros... mas estamos sós agora, sem mistura”.
Este festival consistia, apesar de sabermos muito pouco sobre seus
acontecimentos, em concursos teatrais de comédias e tragédias, as Leneias
tinham como preferência as comédias, era comum serem produzidas cinco
comédias para cada ano do festival. Ocorria durante três a cinco dias, cada um
com performances cômicas e assim por diante aumentando os números de
peças para duas, três e posteriormente incluindo tragédias no repertório
Certamente uma imagem de Dioniso era carregada pelo cortejo. Os cidadãos
que dele participavam (a pé ou em carruagens) e aqueles que simplesmente o
viam passar trocavam chistes e inventivas animadas. A procissão terminava
provavelmente com um sacrifício e a carne do animal sacrificado era
naturalmente distribuída entre os presentes.
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Antestérias
O festival das Antestérias, com duração de três dias, 12, 13 e 14 do mês
Anthestérion (aproximadamente equivalente a fevereiro). Era uma celebração
ao deus Dioniso e a Hermes e marcava o fim do inverno e o início da
primavera. Pode haver uma correlação entre a palavra grega ánthos e o nome
dado a essa festa. Um dos significados de ánthos é flor das árvores frutíferas,
por isso o nome Antestérias pode estar relacionado com o aparecimento das
primeiras flores da primavera e também como a celebração dos frutos
da vinha.
As Antestérias são consideradas a festa dionisíaca mais antiga de Atenas.
Cada um dos dias da festa tinha seu evento específico, porém todos eles eram
precedidos por uma cerimônia de cunho religioso na tarde do dia anterior
O primeiro dia da festa era denominado phithoigía, em referência aos vasos
nos quais o vinho ficava armazenado. Nesse dia, depois do vinho ter
fermentado por um longo tempo até se tornar saudável, os vasos da colheita
realizada no último outono eram abertos, levados ao templo de Dioniso, no
pântano, e lá o vinho era misturado com água. Essa mistura do vinho com a
água era frequente no mundo grego, pois se acreditava que a bebida pura
causava malefícios. Dioniso havia apresentado o seu mais novo licor, porém
não sabia sobre a fraqueza do humanos para sua bebida e em decorrência os
pastores ficaram profundamente embriagados, causando descontrole e
violência. A partir de então Dioniso determinou que o vinho deveria ser
misturado com água antes de ser ingerido. Os principais dias das Antestérias
eram o segundo e o terceiro. Eram considerados dias “poluídos com sangue”
por causa da presença dos gênios da morte que voltavam ao mundo superior
durante as festas e transitavam pela cidade. Nesses dias pairava na pólis um
clima de poluição ritual, que inclusive gerava o fechamento dos templos, com
exceção do templo de Dioniso Limnaíos. No segundo dia de festa
comemorava-se bebendo por toda a cidade e também ocorriam dois concursos
de beberagem, um de âmbito público e o outro era particular e em menor
proporção e difundido por toda a Ática. A competição era liderada pelo Arconte
Rei e começava a partir do soar de uma trombeta. Ganhava aquele que
bebesse primeiro o vinho, e o prêmio seria um odre de vinho. A competição
acontecia em um banquete, que ocorria sem a ocorrência de música ou
declamação de poesias. Simultaneamente, ocorriam outros concursos de
bebidas não oficiais e no final do dia os participantes colocavam as coroas ao
redor dos recipientes feitos de cerâmica que eram usados para o consumo do
vinho, e levavam as coroas à sacerdotisa do templo de Dioniso, e
faziam libações com o restante do vinho. Este era o único dia em que o templo
era aberto e frequentado pelos participantes da festa até o noitecer.
No terceiro dia de festejo ocorriam no templo de Dioniso Limnaíos cerimônias
secretas conduzidas por quatorze sacerdotisas de Dioniso
denominadas Gerairai, que preparavam o casamento sagrado da Basilinna, a
mulher do Arconte Rei, com Dioniso. A cerimônia, que ocorria na casa do
Arconte Rei, representava a simbiose do deus da fertilidade com a sociedade
ateniense, representada pela Basilinna, garantindo assim a fertilidade a todas
as mulheres de Atenas. Essa união não reflete o paradigma de casamento
grego na época clássica, que consistia em um acordo econômico entre
famílias. Dioniso aqui representa a figura do amante e não a do marido e
pretende dissociar casamento e fecundidade.
O restante do dia era destinado ao culto dos mortos. Nele era realizado um
ritual de purificação chamado katharmós, onde os indivíduos dedicavam
grinaldas no templo de Dioniso Limnaíos. Os familiares preparavam uma cesta
de grãos aos seus mortos e pediam para que eles não voltassem até o ano
seguinte. A relação entre o fim imposto pela morte e a renovação anunciada
pela primavera e pelo início do ano agrícola é muito presente nas Antestérias
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Dionísias Urbanas
Nas Dionísias Urbanas ou nas Grandes Dionísias, assim como nas Lenéias,
continham na programação concursos teatrais. Antes de a festa acontecer, era
realizado o próagon, momento em que as pessoas ficavam sabendo da
escolha feita pelo Arconte Epônimo das peças, dos atores e dos coros que
participariam do concurso.
As Dionísias Urbanas duravam seis dias: no primeiro ocorria o próagon e
a pompê, no segundo e no terceiro dia o concurso de ditirambo, na passagem
do terceiro dia para o quarto ocorria o komos, no quarto dia havia o concurso
de comédias, no quinto e no sexto dia acontecia o concurso de tragédias onde
cada competidor apresentava sua trilogia e um drama satírico
Na pompê, participavam todos os grupos da sociedade ateniense, inclusive
os metecos, cada um exercendo papel diferente. Esse cortejo religioso era
liderado por uma donzela da aristocracia. A imagem de Dioniso era tirada do
templo e levada em procissão, junto a todos esses grupos que caminham,
dançavam e cantavam, e por fim levavam a imagem deste deus até o teatro,
dando status de divino ao local.
O festival acabava com o anúncio dos ganhadores e a entrega de prêmios aos
mesmos.[71] Não se sabe ao certo quais prêmios eram distribuídos e nem até
que colocação, sabe-se apenas que a cabeça era cingida com uma coroa de
hera, e não se sabe ao certo quantos juízes haviam para avaliar a competição
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Oscoforias
As Oscoforias ocorriam no mês de Pianípsion, simultaneamente a pyanopsia,
festival ao deus Apolo. Observa-se aqui uma influencia do Santuário
de Delfos onde esses deuses eram cultuados, Apolo no verão e Dionísio no
inverno. Esse festival possivelmente ocorria durante a colheita e a preparação
da uva para fazer o vinho que posteriormente seria oferecido a Dioniso. Era
conduzido por dois oschoforoi.
O início se dava em algum santuário de Dioniso em Atenas, de onde os
dois oschoforoi saiam cantando, andando até chegar no santuário de Atenas
Skiras, onde era o Oschoforion e ocorriam as celebrações. Há quem diga que
este seja um festival de Atena e não de Dioniso. Sendo até deixado de ser
citado como tal por um bom tempo.
Por ser um festival ligado a vegetação, aonde a colheita das uvas são
realizadas, pode ser que ele tenha permanecido desde o período micênico até
os tempos romanos, o que o caracterizaria como um das mais antigos festivais
conhecidos da Grécia antiga
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Dionísias Rurais
as Dionísias Rurais (ta kat’agrous Dionúsia) é um festival em honra ao deus
Dioniso, sendo um dos maiores eventos do ano nos demos da Ática, eram
comemoradas durante o inverno grego, entre dezembro e janeiro, período que
correspondia ao mês de Poseidon, o deus dos mares, no calendário grego. As
Dionísias Rurais eram comemoradas em vários demos da Ática, porém em
datas diferentes ao longo do mês, pois muitas pessoas iam de um local a outro
para não perderem as festas.
As Dionísias Rurais eram um momento descontraído onde havia muita
diversão. Existia uma atividade chamada askoliasmós, na qual as pessoas
pulavam de um pé só por cima de vasos com azeite ou vinho, o que gerava
muitas quedas e risadas. Além disso, havia o komos, cortejo do falo. Nesse
cortejo havia também personagens fantasiados e mascarados que geravam
muita agitação e barulho, e que são considerados os primórdios da
comédia. Após esses momentos, o espaço era reservado para as comédias e
as tragédias, as quais foram acrescentadas os ditirambos no fim do século
IV(4) a.C
A parte mais importante desse festival era chamada de faloforias, ocasião em
que era feito o sacrifício e o cortejo do falo seguido da proclamação de cantos
obscenos e divertidos. As faloforias eram verdadeiras procissões de caráter
público, que envolviam grande parte da população, desde homens, mulheres,
crianças, livres e até escravos. Eram um tipo de celebração não restritas às
Dionísias Rurais, pois ocorriam em toda a Grécia e com o intuito de trazer
fertilidade às terras atenienses, que possuíam solos muito pobres. Além do
mais, o falo, para os gregos, era símbolo do poder gerador da natureza e por
isso estava sempre presente em cerimônias ligadas tanto à fertilidade animal
quanto humana. Para os sacrifícios, os animais mais utilizados eram o touro e
o bode, por serem uma representação de Dioniso. Há indícios de que as
faloforias seriam mais antigas que o próprio patronato de Dioniso às Dionísias
Rurais. Para o historiador Heródoto, elas são contemporâneas ao culto a
Dioniso e provindas do Egito. Tais comemorações seriam análogas às
de Osíris, deus egípcio ligado à fecundidade da terra, à vegetação e à vida no
além

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canéfórias
A Canephoria também conhecida como Proselia era
uma antiga cerimônia grega , que fazia parte de uma festa, celebrada pelas
donzelas na véspera do casamento, em honra de Diana/ Ártemis deusa da lua
e das caças, Ceres/ Deméter deusa do cereal, e Baco/Díonisio deus do vinho,
das festas e do teatro.
 A Caneforia, como praticada em Atenas , consistia no seguinte: A moça,
conduzida pelo pai ou mãe, ia ao Templo de Atenas ; carregando consigo uma
cesta cheia de presentes, para contratar a deusa para tornar o casamento feliz,
A cesta foi considerada uma espécie de oferenda aos deuses; 
Porem a cesta normalmente era concebida como uma espécie de reparação
honrosa feita àquela deusa, a protetora da virgindade (Ártemis) , por abandonar
seu partido; ou uma cerimônia para aplacar sua ira.

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Délias
na Antiguidade grega, festas celebradas em Delos a cada cinco anos em
homenagem ao deus Apolo, que teria nascido nesta ilha; delianas.
A pequena ilha de Delos situa-se aproximadamente no centro do grupo de
ilhas do Mar Egeu conhecido como Cíclades, tendo servido como santuário
de Apolo na Antiguidade Clássica, e sendo considerada mesmo o berço desse
deus, bem como de Ártemis.
Durante o século VII a.C., Delos era um centro jônico conhecido por ser um
lugar sagrado. A história de Delos está intimamente relacionada a Apolo, o
deus do sol. A ilha é pequena, rochosa, desértica e banhada de luz do
amanhecer ao anoitecer, pois nenhuma montanha ou vegetação produz
sombras.
O nascimento de Apolo e Artemis é uma das descrições mais
interessantes da mitologia grega. Hera, a primeira esposa de Zeus, nunca
gostou muito de Leto. Vendo-a grávida, obteve da Titã Gaia a promessa de que
está a impediria de achar lugar na terra onde pudesse dar à luz.[2] Então
Posídon, vendo que a infeliz deusa não encontrava abrigo aonde quer que
fosse, comoveu-se e fez emergir do mar a ilha de Delos. Sendo que essa ilha
flutuante, não pertencendo a Gaia, assim não pôde nela exercer o seu poder
supremo.
Com o passar do tempo, a celebração cessou, e não foi revivido até o sexto
ano da Guerra do Peloponeso, na Olimpíada 88, ano 3 (426 aC), após os
atenienses terem expiado a Ilha de Delos, removendo todo o conteúdo de seus
túmulos lá para Rheneia, e ordenando que ninguém nascesse ou morresse na
ilha.

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panateneias
as panateneias (ou Panatenaias) eram festas realizadas em homenagem
à deusa grega Atena. Para homenagear Atena, eram realizadas as pequenas e
as grandes panateneias. As primeiras eram anuais e as segundas, mais
importantes, eram promovidas a cada quatro anos. Acredita-se que essas
festas tinham como objetivo agradar à sábia deusa, para que ela protegesse as
colheitas. Durante a cerimônia de abertura das grandes panateneias, passava
por Atenas um navio ornado pelo véu de Minerva, um rico manto bordado pelas
mais hábeis fiandeiras, tecelãs e jovens das mais tradicionais famílias
atenienses. As mulheres carregavam cestos com utensílios para os sacrifícios;
os rapazes, vasos com óleo e vinho; e os velhos, ramos de oliveira.
Na celebração das panateneias, cada tribo da Ática homenageava a deusa
Atena e imolava um boi, cuja carne era em seguida distribuída ao povo. Além
dos grandes sacrifícios e ritos religiosos, nas Grandes Panatenéias eram
promovidos concursos de beleza para escolher o rapaz mais forte e belo,
eventos artísticos, hípicos, atléticos, náuticos e de ataque e defesa. No
torneio hípico era disputada uma prova deveras perigosa. O carro transportava
dois aurigas, ou cocheiros; enquanto um deles conduzia o veículo, o outro
saltava para fora e para dentro do carro, com os cavalos a todo galope. Esse
evento está registrado em uma escultura que ornamenta um dos frisos internos
do Partenon.
Aos vencedores eram outorgados prêmios de 300 e 200 dracmas (unidade
monetária), respectivamente para o primeiro e o segundo colocados. Os
vitoriosos nas lutas e eventos atléticos recebiam diversos vasos de cerâmica
contendo azeite feito com os frutos da oliveira sagrada, considerada
propriedade de Atena. O programa de atletismo incluía uma prova de
revezamento chamada "lampadodromia" ou "corrida das tochas". Cada equipe
era formada por quarenta atletas, dispostos a vinte e cinco metros uns dos
outros. Cobriam a distância que ia da muralha da cidade ao altar de Prometeu,
o titã que roubou o fogo para o entregar aos humanos. A tocha passava de
mão em mão, a chama não podia se apagar e vencia a equipe que
conseguisse acender a fogueira colocada no marco de chegada.
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Grande e Pequena Panateneia


A Grande Panateneia' era celebrada de quatro em quatro anos, coincidindo
com o terceiro ano das Olimpíadas. A fim de celebrarem o 6.° ciclo, a 28 do
mês de Hecatonbeon (fins de julho e princípios de agosto), que tinha como fim
principal festejar a Confederação de Delos, concebida por Péricles. Durava,
segundo alguns autores, 4, 6, e 9 dias, respectivamente. No entretanto,
informações bem seguras nos indicam que sua duração era de 4 dias, a contar
do 25 ° ao 28° dia do mês Hecatonbeon (julho). A Pequena Panateneia era de
caráter restrito e realizada anualmente, no mês de julho.

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Agora vamos falar algumas das festas que são consideradas pagãs hoje em
dia.
• Carnaval
• Solstício de Inverno
• Dia das Bruxas
• Solstício de verão
• Holi ou Festival de cores
• Festa de Ano Novo
•  Festival de lanternas chinesas ou lanternas
• La Tomatina
• Homem em Chamas
• Oktoberfest

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