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FESTIVIDADES DAS ESTAÇÕES: BRASIL 2022

OUTONO: 20 DE MARÇO

Genésios: equinócio de outono


(Festival Ateniense público em honra dos mortos. As famílias honram
particularmente seus mortos nos seus aniversários de falecimento. Há
lamentações e discursos de louvor. Nos tempos antigos, a aproximação do
equinócio de outono marcava o fim do tempo das campanhas de verão, então
muitos desses festivais estão relacionados ao fim das lutas.)

Pyanépsia: Metade do outono (25 a 30 de abril)


(O Pyanepsia é um festival dos recentes frutos colhidos no outono que
recorre às bênçãos divinas para a semeadura no mesmo outono. Esse
festival muito antigo era no princípio em honra de Phoebos Apolo como deus
sol, mas também para Hélio (Sol) e as Horas; todos são considerados
deidades vegetativas, talvez por causa da Sua conexão com o sol. Mais
tarde, desde os tempos Miquenianos os Atenienses nativos têm considerado
eles mesmos como descendentes do Sol (a quem os Miquenianos podem ter
chamado de Pa-ya-wo = Phoibos = Brilho) e Ge (Terra). Além disso, o festival
é celebrado no sétimo dia, e em cada sétimo dia de cada mês grego (que é o
primeiro quarto da lua) o aniversário de Apolo é celebrado. Na procissão cada
Pais Amphithales (Criança com Dois Pais Vivos) carrega uma Eiresione.
Tipicamente uma Eiresione é um ramo de oliveira carregado por um
suplicante e envolto com lã (eiros = lã), mas nesse caso é um ramo de louro
(consagrado a Apolo), talvez com dois ou três pés de comprimento, decorado
com frutas de verdade e com modelos de harpas, copos e ramos de videira,
feitos de massa (de confeiteiro), todos símbolos de frutificação. Numa espécie
de Prendas-ou-Travessuras as crianças levam a Eiresione a cada casa e
cantam: 'A Eiresione traz ricos bolos e figos e mel em um jarro, e óleo de
oliveira para santificar você, e copos de vinho maduro que você pode beber e
adormecer'. Se o ocupante da casa dá um presente às crianças, ele ganha
uma Eiresione que abençoa a casa pelo resto do ano. Normalmente ela é
amarrada acima da porta da casa, assim como era amarrada acima da porta
do santuário de Apolo quando a procissão chegava. Se nenhuma Pais
Amphithales vier à sua casa, você pode abençoá-la você mesmo com a sua
própria Eiresione. O festival deriva seu nome de um cozido de feijões (pyanon
epsein = cozinhar feijões) e outros vegetais leguminosos e cereais que são
cozidos num pote (khytros) e dividido pelos celebrantes e o Deus; esse
cozido é uma típica Panspermia (Todas-as-Sementes) grega. De acordo com
a lenda, essa era a oferenda votiva que Teseu e sua tripulação fizeram a
Apolo quando ele retornou para a Grécia naquele dia, com tudo o restava de
suas provisões. Por outro lado, também é um típico ritual de semeadura, para
'combinar' que todas as plantas comestíveis fossem semeadas e divididas
com o Deus, rezando para que o próximo ano fosse abundante. Comum
também honrrar dionísio como senhor do cultivo da uva oferencendo vinho a
todos e brindando, ler mais sobre isso no festival oskhoforia)

INVERNO: 21 DE JUNHO

Maimakteria: Começo do inverno


( as pessoas faziam preces a Zeus Maimaktes (Tempestuoso) para ser gentil.
Como senhor dos ventos, reza-se para que Ele possa ser gentil com as
pessoas, plantações e casas nessa estação. Que ele traga calor e felicidade
na brisa. Comum pedir proteção aos seus deuses e celebrar divindades
invernais para que eles sejam misericordiosos)

PRIMAVERA: 22 DE SETEMBRO

Lénaia; ocorre para trazer a primavera (fazer antes da chegada da


primavera)
(Festival que celebra Dionísio, deus do vinho e da fertilidade. Embora o
festival não seja bem compreendido, ele provavelmente é realizado para
trazer a fertilidade e a primavera. Há uma procissão, durante a qual o
Daidykhos (carregador da tocha) diz: "Invoque-se o Deus" e os celebrantes
respondem: "Filho de Sêmele, Iaco, Fornecedor de Prosperidade!". Há
também competições de drama (teatro), canção (música) e poesia. O Lenaia
mais provavelmente tem esse nome por causa das Lenai, que eram Mênades
(mulheres participantes nos ritos orgiásticos dionisíacos). À meia-noite,
vestidas e portando os thyrsos (cajado), castanholas, tamborins, flautas e
tochas, elas começavam uma dança extasiante que durava a noite inteira, em
frente a uma imagem de Dionísio com uma coroa de flores. Esse ídolo é um
poste simples, vestido em túnica de homem, com ramos de flores como se
fossem braços levantados, e com uma máscara barbada de Dionísio. Diante
dele ficava uma mesa com dois stamnoi (jarros, moringas) de vinho e um
kantharos (cálice) entre eles; dos stamnoi as dançarinas bebiam o inebriante
vinho.)

Galáxia: Equinócio da primavera


(Festival em honra de Réia, libação e banquete acontecem com a Galáxia,
um mingau de farinha de cevada fervida com leite. Os jovens oferecem potes
dourados e trocam entre si doces feitos de leite e mel. O festival de primavera
chamado Galaxia tem a ver com Réia, o nascimento de Zeus e a dança dos
Curetes.)

VERÃO: 21 DE DEZEMBRO

Criado por mim, momento de honrar as horas que trazem o verão além de
apollo e Hélio(pode ser feito uma grande festividade com pessoas próximas
ou um banquete)

Outros festivais das estações

HALOÁ FEITO NO FIM DA COLHEITA DO MILHO E DA UVA (BR: Entre 3 e


8 de março) Festival em honra a Deméter e Dionísio. Tem esse nome por
causa do "halos", o chão debulhado. O festival incluía bolos em forma de
falos ou pudendas, mas sem as comidas proibidas nos Mistérios Eleusinos
(romãs, maçãs, ovos, aves e alguns peixes). Mulheres dançavam em torno de
um falo gigante, deixando-lhe ofertas. Mais tarde na noite, os homens eram
admitidos e havia uma grande orgia pelo resto da madrugada. Um sacerdote
e uma sacerdotisa presidiam sobre a celebração de fertilidade.

KRÓNIA Ocorria em todas as colheitas de grão, pode ser


comemorado quando vc achar melhor (festival caótico)
O Kronia é um festival cretense em honra de Cronos como o deus da
colheita de grãos, que é representado com um gancho de ceifar. Neste dia,
uma ceia com a safra celebra o final da colheita. Mais claramente, esta é uma
celebração da Era de Ouro regida por Cronos e Réia, quando não havia
trabalho laborioso nem opressão. Uma vez que essa era se deu antes de
Zeus trazer ordem ao mundo, o Kronia é um festival caótico. Em tempos
antigos, era permitido aos escravos correrem desordenadamente pelas ruas e
serem convidados por seus senhores a suntuosos banquetes. Durante o
Kronia, nós temos a permissão de um retorno temporário à Era de Ouro, à
igualdade, à luxúria, ao ócio e à liberdade irrestrita. Antigamente, vestia-se
um manto de linho branco e um amuleto de osso de porco com Zeus
segurando uma foice. O cedro era associado ao sangue de Kronos.
THESMOPHÓRIA Podia ser comemorado ao invéz da kronia ou em
conjunto com ela
Festival oriundo dos cultos neolíticos de celebração da colheita dos cereais e
oferenda de leitões. As mulheres se reuniam e praticavam rituais
relacionados à fertilidade das plantações, animais e pessoas. Durante a
Thesmophoria, as mulheres acampam por três dias no Thesmophorion, o
santuário ao lado da colina, de Démeter Thesmophoros, a guardiã da lei. Sob
a direção de duas Arkhousai (Oficiais), as mulheres seguem em procissão
com os suprimentos necessários para três dias e duas noites, e demarcam
seu acampamento, que é organizado em fileiras de abrigos ou barracas com
corredores entre eles. As mulheres dormem no chão, geralmente duas por
barraca.
OSKHOPHORIA
A Oskhophoria é um festival da vindima e do fazer-vinho, em agradecimento
a Dionísio, feito no mesmo dia da Pyanepsia, quando os Mistérios de Dionísio
também aconteceram. Nós podemos achar que os dois são aparentemente
pólos opostos, Dionísio e Apolo, sendo honrados no mesmo dia, mas nós não
devemos esquecer que Eles também dividiram o santuário em Delfos: Apolo
era honrado no verão e Dionísio no inverno (quando Apolo estava na
Hyperborea). Uma antiga krater (tigela de mistura) mostra-os apertando as
mãos sobre o Omphalos em Delfos. Há uma procissão do templo de Dionísio
para o templo de Atena Skira, porque a colheita da uva é um aspecto do
interesse Dela no bem-estar da comunidade (cf. o Arrhephoria e Skirophoria,
ambos no meio de junho). Esse aspecto de Atena pode derivar da deusa
vinícola Skiras, adorada em Salamis, uma vez que ela foi até Atenas. A
procissão é liderada pelos dois Oskhophoroi (Portadores dos Ramos da
Videira), jovens homens que carregam ramos ainda com uvas (oskhoi) e são
vest idos como mulheres, o que relembra a androgenia de Dionísio, já que
eles usam a mesma Ionic khiton (túnica que vai até o tornozelo) como Ele às
vezes faz. Atrás deles vem um coro cantando hinos especiais ao Deus. Eles
são acompanhados por um arauto, que tem uma coroa (guirlanda) em volta
de seu bastão, e não em volta da sua cabeça, como seriam os costumes
normais. Isso se explica pelo mito de Teseu: quando seu arauto disse aos
Atenienses da volta de Teseu, nos seus júbilos eles tentaram coroá-lo com
uma coroa de flores, mas ele se recusou porque ele tinha sabido da trágica
morte do pai de Teseu. Então ele voltou a Teseu com a coroa de flores no seu
bastão. A procissão também inclui Deipnophoroi (Portadoras do Jantar),
mulheres que trazem a comida da festa sagrada que segue o sacrifício. Uma
porção de carne é queimada para o Deus e uma parte é comida pelos
celebrantes; o resto é dividido para ser levado para casa. Estórias são
contadas durante a festa, especialmente a estória de Teseu e Ariadne, e
como ela foi reivindicada por Dionísio. O Deipnophoroi representa a Mãe dos
Duplo-Sete, que traz a carne, pão e estórias acalentadoras para suas
crianças, as sete donzelas e sete mocinhos escolhidos para navegar até
Creta para serem sacrificados ao Minotauro (uma confrontação ritual das
"Belas" com a Fera). A lenda também explica o porquê do travesti
Oskhophoroi, que foi porque Teseu escolheu dois garotos com aspectos
femininos, e treinou-os para andar e agir como garotas, então eles seriam
substitutos para duas das sete garotas, e eram destinados a proteger os
outros. No festival eles carregam ramos de videira e lideram a procissão, e
eles representam o triunfo de Teseu, em agradecimento a Dionísio e Ariadne.
Quando a procissão chega no santuário, há canções, tanto alegres como
tristes, e libações são feitas ao Deus, seguidas por gritos de: "Eleleu! Iou!
Iou!". Um brado um tanto paradóxico, já que "Eleleu!" (pronunciado "e-le-LU!")
é um grito de encorajamento (de elelizo, para reunião), e "Iou!" (pronunciado
"iú!") é um grito de aflição (do latim Heu!). Isso era explicado pela mista
alegria e pesar da volta de Teseu e morte de seu pai, mas também celebra a
morte e a ressurreição de Dionísio como um Deus Vegetativo.
Recomenda-se, neste dia, misturar vinho da safra anterior com a atual e
beber um copo, pedindo a cura dos males antigos e recentes.
OUTROS RITUAIS DE COLHEITA SÃO OS DE MISTÉRIO

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