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Roda do Ano

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A Roda do Ano no hemisfério norte. No hemisfério sul, estas festas são comumente deslocadas por
seis meses para coincidir com as estações locais.

Roda do Ano é o calendário que simboliza a concepção de tempo


dos pagãos e principalmente a dos Celtas e que era um tanto quanto diferente
da atual, semelhantemente ao zodíaco. Eles não viam o tempo de forma linear,
mas circular ou cíclico. Os seus calendários levavam em conta não só o ciclo
solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar. Originários da tradição
do povo celta, os conhecidos Sabbats ocorrem oito vezes ao ano, levando-se
em conta a posição da Terra com relação ao Sol: o Equinócios e Solstícios.
Nessas ocasiões, na Wicca, são homenageadas duas divindades: a Deusa
Mãe, ou simplesmente a "Deusa", que simboliza a própria terra, e o Deus
Cornífero, o Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida
selvagem. Já em outros ramos do Paganismo, outros Deuses são adorados,
pois que nem todos tem essas duas únicas figuras centrais.

Índice

 1Introdução
 2Oito Celebrações
o 2.1Samhain
o 2.2Yule
o 2.3Imbolc
o 2.4Ostara
o 2.5Beltane
o 2.6Litha
o 2.7Lammas
o 2.8Mabon
 3Ver também
 4Referências
 5Ligações externas
Introdução

Pintura da Roda do Ano no Museu de Bruxaria, Cornualha, Inglaterra, Reino Unido, exibindo todos


os oito Sabás.

Os antigos bruxos, Wiccanos, neo pagãos e os Druidas celebram diversos


festivais sazonais do ano, que são conhecidos como as reuniões de Sabás;
estas reuniões são geralmente conhecidas como a "Roda do Ano" e festejam
as estações anuais e as suas colheitas.[1] Os mais ecléticos, ou até mesmo os
adeptos do Gardnerianismo, celebram um conjunto de oito Sabás, enquanto
em outros grupos, como o Clan of Tubal Cain, eles celebram somente quatro.
[2]
 Os quatro Sabás que são comuns a todos esses grupos são conhecidos
como cross-quarter day, e geralmente são referidos como Grandes Sabás. Sua
origem provém dos antigos celtas da Irlanda, e possivelmente de outras
regiões da Europa ocidental.[3] Nos livros The Witch-Cult in Western
Europe (1921) e The God of the Witches (1933), da egiptóloga Margaret
Murray, interessada no histórico Culto Bruxo, ela afirma que estes quatro
festivais de cristianização tinham sobrevivido e haviam sido celebrados na
religião pagã de bruxaria. Consecutivamente, quando a Wicca começou a se
desenvolver na década de 1930 e na década de 1960, muitos grupos, como o
de Gerald Gardner, adotaram a comemoração desses quatro Sabás descritos
por Murray. Gardner fez uso dos nomes em inglês desses feriados, dizendo
que "os quatro grandes Sabás são o Candlemass, May Eve, Lammas, e
o Halloween; os equinócios e solstícios também são celebrados."[4]
Os outros quatro festivais comemorados por grande parte dos wiccanos são
conhecidos como Sabás Menores, que compreendem o solstícios e
os equinócios, foram adotados somente em 1958 por membros do chamado
Coven Bricket Wood,[5] antes de influenciarem e serem adotados por outros
membros da tradição de Gardner, e eventualmente a Tradição Alexandrina e
o Dianismo. Os atuais nomes desses feriados foram retirados dos festivais
do paganismo germânico e do politeísmo celta. No entanto, os festivais não
são de reconstrução na natureza nem muitas vezes se assemelham a suas
contrapartes históricas, em vez de exibir uma forma de universalismo. As
observações dos rituais podem mostrar a influência cultural dos festivais a
partir dos nomes que tomaram, bem como a influência de outras culturas
independentes.[6]
Sabá Hemisfério Norte Hemisfério Sul Origens Históricas

Samhain (vulgo Halloween) 31 de Outubro 1º de Maio Politeísmo celta

Yule (vulgo Yuletide) 21 ou 22 de Dezembro 21 de Junho Paganismo

Imbolc (vulgo Candlemass) 1º ou 2 de Fevereiro 1º de agosto Politeísmo celta

Ostara 21 ou 22 de Março 21 ou 22 de Setembro Paganismo

Beltane (vulgo May Eve) 30 de Abril ou 1º de Maio 31 de Outubro Politeísmo celta

Litha 21 ou 22 de Junho 21 de Dezembro Possivelmente Neolítico

Lughnasadh (vulgo Lammas) 1º ou 2 de Agosto 1º de Fevereiro Politeísmo celta

Mabon (vulgo Modron[8]) 21 ou 22 de Setembro 20 de Março Nenhum equivalente históric

Oito Celebrações

Parte da série sobre

Wicca

Princípios básicos[Expandir]

Figuras históricas[Expandir]

Figuras contemporâneas[Expandir]

Instrumentos de magia[Expandir]
Personalidades lusófonas[Expandir]

Tradições[Expandir]

Práticas próximas[Expandir]

 Portal

 v
 d
 e

Samhain
Ver artigo principal: Samhain
31 de Outubro (Hemisfério Norte) e 1° de Maio (Hemisfério Sul).
Este festival marca o ano novo do povo celta, assim como o início de uma nova
Roda do Ano. Samhain, o festival dos ancestrais,
foi cristianizado como Halloween. Essa é uma época de meditação e reflexão,
sobre os ciclos da natureza. Época de nos conectarmos com a energia dos
nossos antepassados e de todos aqueles espíritos e seres que nos auxiliaram
em nossa caminhada, pois é uma época em que, segundo a cultura pagã, o
"véu entre os mundos" se torna mais tênue.
Yule
Ver artigo principal: Yule
21 de Dezembro (Hemisfério Norte) e 21 de Junho (Hemisfério Sul).
Yule é a época do Solstício de Inverno, quando a Criança do Sol renasce, a
qual é uma imagem do retorno de toda nova vida através do amor dos Deuses.
Os escandinavos tinham um Deus chamado Ullr, e dentro da Tradição Nórdica,
Yule é considerado o Ano Novo. Nas demais tribos e povos da europa pré-
cristã, o solstício de inverno era a mais antiga festa sazonal e dada sua
importância foi sincretisado com as festividades do Natal Cristão.
Imbolc
Ver artigo principal: Imbolc
1º de Fevereiro (Hemisfério Norte) e 1º de agosto (Hemisfério Sul).
Imbolc, também chamado Oilmec e Candlemas ("Candelária"), celebra o
despertar da terra e o crescente poder do Sol. A Deusa é venerada em seu
aspecto de Virgem da Luz e seu altar é decorado com galanto, que anuncia a
primavera. É a festa da lactação, da bênção aos recém-nascidos, pois a Deusa
amamenta o Deus renascido na forma de seu filho.

 Hemisfério Norte: 1 ou 2 de Fevereiro.


 Hemisfério Sul: 1 de Agosto
Também conhecido como Imbolc, Oimelc e Dia da Senhora, Candlemas é o
Festival do Fogo que celebra a chegada da Primavera. O aspecto invocado da
Deusa nesse Sabbat é o de Brígida, a deusa celta do fogo, da sabedoria, da
poesia e das fontes sagradas. Ela também é deidade associada à profecia, à
divinação e à cura.
Esse Sabbat representa também os novos começos e o crescimento individual,
sendo o "afastamento do antigo" simbolizado pela varredura do círculo com
uma vassoura, ou vassoura da bruxa, tradicionalmente realizado pela Alta
Sacerdotisa do Coven, que usa uma brilhante coroa de 13 velas no topo de sua
cabeça.
Na Europa, o Sabbat Candlemas era celebrado nos tempos antigos com uma
procissão à luz de archotes para purificar e fertilizar os campos antes da
estação do plantio das sementes e para glorificar as várias deidades e os
espíritos associados a esse aspecto, agradecendo-lhes.
A versão cristianizada da procissão de Candlemas honra a Virgem Maria; e,
no México, ela corresponde ao Ano Novo do povo Asteca.
Os incensos: manjericão, mirra e glicínia.
Cores das velas: marrom, rosa, vermelha.
Pedras preciosas sagradas: ametista, granada, ônix, turquesa.
Ervas ritualísticas tradicionais: angélica, manjericão, louro, benjoim, quelidônia,
urze, mirra e todas as flores amarelas.
Ostara
Ver artigo principal: Ostara
21 de Março (Hemisfério Norte) e 21 de Setembro (Hemisfério Sul).
Agora noite e dia são iguais. Em Ostara, o Sol aumenta em poder e a terra
começa a florescer. Na época do equinócio de primavera, os poderes da fase
de armazenamento do ano são iguais aos da escuridão do inverno. Para
muitos pagãos, o Deus, com seu chamado de caça, mostra o caminho com
dança e celebração. Outros dedicam essa época do ano a Eostre, a Deusa
anglo-saxã da fertilidade.
Beltane
Ver artigo principal: Beltane
1 de Maio (Hemisfério Norte) e 31 de Outubro (Hemisfério Sul).
Os poderes da luz e da nova vida agora dançam e movem-se através de toda a
criação. A Roda continua a girar. A primavera dá lugar à primeira floração plena
do Verão e os Pagãos celebram Beltane com a dança da fita, simbolizando o
Sagrado Casamento entre Deusa e Deus.
Litha
Ver artigo principal: Litha
21 de Junho (Hemisfério Norte) e 21 de Dezembro (Hemisfério Sul).
Litha ou Solstício de Verão. O Deus em seu aspecto de luz está no auge de
seu poder e é coroado como o Senhor da Luz. É uma época de fartura e
celebração.
Lammas
Ver artigo principal: Lammas
1º de Agosto (Hemisfério Norte) e 2 de Fevereiro (Hemisfério Sul).
Lammas, também chamado Lughnasadh , é o tempo da colheita do trigo,
quando os Pagãos colhem o que plantaram, quando celebram os frutos do
mistério da Natureza. Em Lammas, os Pagãos dão graças pela generosidade
da Deusa em seu aspecto de Rainha da Terra.
Mabon
Ver artigo principal: Mabon
21 de Setembro (Hemisfério Norte) e 21 de Março (Hemisfério Sul).
Em Mabon o equinócio de outono dia e noite tornam-se iguais. À medida que
as sombras aumentam, os Pagãos veem as faces mais sombrias de Deus e
Deusa. Para muitos, esse rito honra a velhice e a aproximação do inverno.
Fecha-se o Ciclo
A Roda gira e volta a Samhain.

Ver também
 Bruxaria ancestral

Referências
1. ↑ Farrar, Janet e Farrar, Stewart. Eight Sabbats for Witches (1981) (published as
Part 1 of A Witches' Bible, 1996) Custer, Washington, USA: Phoenix Publishing Inc. ISBN
0-919345-92-1
2. ↑ Gary, Gemma (2008). Traditional Witchcraft: A Cornish Book of Ways. Troy
Books. Página 147.
3. ↑ Evans, Emrys (1992). Mythology. Little Brown & Company. ISBN 0-316-84763-1.
Página 170.
4. ↑ Gardner, Gerald B  (2004) [1959].  The Meaning of Witchcraft. [S.l.]: Red Wheel.
p.  10
5. ↑ Lamond, Frederic  (2004). Fifty Years of Wicca. Sutton Mallet, England: Green
Magic. pp.  16–17.  ISBN  0-9547230-1-5
6. ↑ Crowley, Vivianne. Wicca: The Old Religion in the New Age (1989) London: The
Aquarian Press. ISBN 0-85030-737-6 p.23
7. ↑ Gallagher, Anne-Marie. (2005). The Wicca Bible: The Definitive Guide to Magic
and the Craft. London: Godsfield Press. Página 67.
8. ↑ Gallagher, Anne-Marie. (2005). The Wicca Bible: The Definitive Guide to Magic
and the Craft. London: Godsfield Press. Página 72.

Ligações externas
 (em inglês) Sobre os Sabás
Lughnasadh
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O conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre
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Mitologia celta

Mitologia gaélica

 Mitologia irlandesa
 Mitologia escocesa
 Mitologia hébrida
 Tuatha Dé Danann
 Ciclo mitológico
 Ciclo do Ulster
 Ciclo Feniano
 Ciclo histórico

Mitologia britânica

 Religião britânica da Idade do Ferro


 Mitologia britânica
 Mitologia galesa
 Mitologia bretã
 Mabinogion
 Livro de Taliesin
 Trioedd Ynys Prydein

Vocações religiosas

 Druidas
 Bardos
 Ovados
Conceitos

 Paraísos celtas
 Curadmír
 Geas
 Imbas forosnai
 Loathly lady
 Féth fíada

Festivais

 Samhain
 Calan Gaeaf
 Imbolc
 Gŵyl Fair
 Beltane
 Calan Mai
 Lughnasadh
 Calan Awst

 v
 d
 e

Parte da série sobre

Wicca

Princípios básicos[Expandir]

Figuras históricas[Expandir]

Figuras contemporâneas[Expandir]

Instrumentos de magia[Expandir]

Personalidades lusófonas[Expandir]

Tradições[Expandir]
Práticas próximas[Expandir]

 Portal

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Lughnasadh (pronuncia-se lunasá), também conhecido


como Lammas (pronuncia-se lamas) ou Festival da Primeira Colheita, é
um dia sagrado no paganismo, tendo origem principalmente celta. É celebrado
no dia 1° de fevereiro no hemisfério sul e no dia 1º de agosto no hemisfério
norte.
É importante lembrar que os Sabás não são originários da Wicca. São
comemorações muitos mais antigas do que essa religião que apareceu por
meados da década de 50, que agregou essas, e outras características a sua
doutrina.

Índice

 1Simbolismo
 2Costumes e Tradições
 3Correspondências
 4Toque Brasileiro
 5Fontes
 6Ver Também

Simbolismo
Esse sabá, que ocorre entre o Solstício de Verão (Litha) e o Equinócio de
Outono (Mabon), festa da primeira colheita, uma época de agradecimento aos
Deuses por tudo o que colhemos. Agradece-se ao que foi bom e também ao
que pareceu ruim, pois na religião Wicca crê-se que tudo o que acontece na
vida faz parte no caminho evolutivo de cada um.
O nome Lughnasadh veio duma festa agrícola típica dos Céltico. Uma festa da
colheita em honra a Lugh, o maior guerreiro dentre os celtas, pois derrotou os
gigantes que exigiam sacrifícios humanos.
Já o nome Lammas significa "Massa do Pão (loaf mass)", que representa o
alimento (geralmente pão ou bolo ou qualquer outra massa) feito com os grãos,
que representam a colheita, e repartido como alimento sagrado entre os
membros do coven ou da família ou mesmo entre amigos. Este nome vem do
costume medieval de levar os primeiros pães (bolos, etc) para uma celebração.

Costumes e Tradições
Além da tradicional "Massa de Lugh", segundo a tradição da religião Wicca,
nessa época são feitos bonecos de palha (de milho ou trigo) representando os
Deuses, chamados de Senhor e Senhora do Milho. Esses bonecos são tidos
como amuletos de proteção durante todo o ano, até o próximo Lammas, onde
são queimadas na fogueira ou no caldeirão.
Na fogueira, os bonecos de milho do ano passado, juntamente com papéis
contendo agradecimentos aos Deuses, são queimados; isso ocorre como uma
maneira de lembrar aos wiccanos de que devemos queimar o passado e utilizá-
lo como combustível para o nosso futuro.
As noites já começaram a ficar mais longas, desde o Solstício de Verão;
aproximando-se a época da partida do Deus para a Terra do Verão, deixando a
sua própria semente no ventre da Deusa, de onde renascerá (mantendo o
eterno ciclo do nascer-morrer-renascer).

Correspondências
Em cada um dos 8 sabás da Roda do Ano na religião Wicca existem
correspondências específicas para a composição dos rituais baseadas nos
simbolismos de cada época.
Plantas e frutos: Flores
da acácia, aloés, olíbano, nozes, cerejas, arroz, cevada, urze, murta, girassol, 
milho, aveia, trigo, amoras, maçãs, além de todos os grãos e frutos maduros da
estação.
Comidas típicas: Pães caseiros, bolos de cevada, cordeiro assado, além de
tortas e outros pratos feitos a partir dos frutos da estação.
Bebidas típicas: Vinhos, cervejas, chás e sidras, além de sucos e outras
bebidas preparadas a partir dos frutos da estação.
Incensos: acácia, aloé, olíbano, rosa e sândalo.
Cores: laranja e amarela.
Pedras: aventurina, citrino, peridoto e sardônia.
Deuses geralmente
representados: Lugh, Baco, Apolo, Rá, Ceres, Deméter, Mani, Urihi, Kupeirup, 
Iaçá, Danu, Gaia, Pele, Brígida, Uzume, e os demais deuses e deusas da
colheita, fartura e proteção.

Toque Brasileiro
Alguns pagãos brasileiros preferem utilizar simbolismos mais próximos à
cultura do Brasil, principalmente os simbolismos da cultura indígena (que são
considerados os mais ‘originais’ dos brasileiros).
Nesse sabá, podemos citar a Deusa indígena Mani. Segundo a lenda, a filha do
chefe de uma tribo apareceu grávida, porém ela jurava não ter se deitado com
homem algum. O pai, seguindo a tradição, mata-la-ia; entretanto, na noite
anterior ao ato, um espírito dos Antigos Anciãos da sua tribo veio-lhe em sonho
e disse-lhe que a criança possuiria uma grande magia e que não deveria ser
morta.
Quando a criança nasceu, sua pele era tão branca que mais parecia a própria
lua a brilhar. Já nasceu sabendo falar, no segundo dia de vida, aprendeu a
andar. Após um ano, aconselhando a tribo com as sábias palavras de
uma Deusa, Mani morreu. Segundo a tradição, foi enterrada na oca de sua
mãe, que a regava todos os dias.
Dentro de algum tempo, uma planta nasceu naquele lugar, uma planta cujas
raízes escuras eram tão grandes que chegaram a sair do chão. Entretanto, o
interior da raiz era tão branco quanto a alva pele de Mani; assim a planta ficou
conhecida como Mandioca, que quer dizer, a Oca (casa) de Mani.
Por isso, em honra a Deusa Mani, também é muito comum no Brasil a
valorização da mandioca e de outras plantas típicas no ritual de Lughnasad: a
Festa da Colheita.

Mabon
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mabon (pronuncia-se Mêibon) é também conhecido como Equinócio de


Outono ou Lar da Colheita ou Festival da Segunda Colheita. Dia sagrado no
paganismo, em especial na religião Wicca. Celebrado no dia do equinócio de
outono, que corresponde a aproximadamente dia 20 de março no hemisfério
Sul e no dia 22 de setembro no hemisfério Norte (as datas dos equinócios
podem apresentar uma variação de até 3 dias de acordo com o ano).

Índice

 1Simbolismo
 2MORTE E RENOVAÇÃO[1]

o 2.1A RECICLAGEM PERFEITA!


o 2.2MOMENTO DO AGORA!
o 2.3Costumes e tradições
 2.3.1A CELEBRAÇÃO
 2.3.1.1VEJA MAIS...
o 2.4Correspondências
2.4.1ASPECTOS DA DEUSA E DO DEUS EM MABON[1]

 2.4.2A MÃE DOS GRÃOS
 2.4.3O FILHO DOS GRÃOS
 2.4.4Veja mais...
o 2.5Ver também
o 2.6Referências

Simbolismo
Esse sabbat (Brasil), ocorre entre o Primeiro festival da colheita (Lughnasadh)
e o Ano novo pagão (Samhain), marca o início do outono, dia santo pagão de
descanso da colheita e comemoração, uma época de agradecimento aos
Deuses por tudo o que foi colhido e caçado. É uma época de equilíbrio, onde o
dia e a noite têm a mesma duração.
Este é o dia de ação de graças do paganismo. Data onde os pagãos honram o
Deus em seu aspecto de semente e a Grande Mãe em seu aspecto de
Provedora.
O nome Mabon veio de um Deus Celtas (também conhecido como Angus), o
Deus do Amor. Esta é a ocasião ideal para pedirmos por todos aqueles que
amamos, além de todos os que estão doentes ou velhos.

MORTE E RENOVAÇÃO[1]
A RECICLAGEM PERFEITA!
"Momento em que celebramos o equilíbrio e agradecemos a Deusa (Senhora
da Colheita – Mãe Terra) pela abundância que colhemos e que irá nos
sustentar pelos meses do inverno. É a fase anciã do “Deus Sol”, que se
prepara para morrer - envelhecendo e morrendo lentamente como as plantas
colhidas da Terra. Em forma de semente é recolhido ao ventre da Mãe em
preparação para o Seu retorno novamente.
É a fase anciã do “Deus Sol”, que se prepara para morrer... Ele está
envelhecendo e morrendo lentamente como as plantas colhidas da Terra. Em
forma de semente é recolhido ao ventre da Mãe em preparação para o Seu
retorno novamente.
MOMENTO DO AGORA!
Eis o momento de meditarmos sobre as escolhas e no resultado da segunda
colheita realizada. Se foi bom ótimo, louvemos a mesa farta e o equilíbrio. Se
não foi, perfeito está - sejamos gratos, pois é chegada a hora do repensar aos
erros e acertos e na eliminação do que já não serve mais. Oportunidade esta,
que favorece o desacelerar e a recriar novos projetos para o próximo semear,
aonde o desapegar ao velho é imprescindível - o adeus ao passado e a
inutilidade, pois que este é o momento da prestação de conta com o nosso "Eu
Maior".

Costumes e tradições
A CELEBRAÇÃO
Todo e qualquer ser tem o direito de explanar a sua fé - é livre e apto a amar a
vida na forma em que se identifica. Nesse sentido, aos que correspondem com
as vibrações cíclicas da vida, celebram o início do outono em ritualísticas
compartilhadas ou não, dentro do paganismo ou não, e enfim... Vivem em
unidade ao amor maior, independente de culturas e dogmas. [1]
VEJA MAIS...
É tradição reunir os amigos para um jantar, a fim de celebrar a fartura e
comemorar as conquistas.
Também é costume retirar um tempo para dar uma atenção à sua casa, como
consertar objetos estragados, restabelecer os estoques ou simplesmente fazer
uma faxina. É comum em algumas tradições realizar uma bênção na casa no
dia de Mabon.
As noites já começaram a ficar mais longas, desde o Solstício de Verão;
aproxima-se a época da partida do Deus para a Terra do Verão, deixando a
sua própria semente no ventre da Deusa, de onde renascerá (mantendo o
eterno ciclo do nascer-morrer-renascer).

Correspondências
ASPECTOS DA DEUSA E DO DEUS EM MABON [1]

Mãe dos Grãos e o Filho dos Grãos


A MÃE DOS GRÃOS

 A energia que habita o grão maduro;


 Aquela que dá a vida as colheitas
 Mãe Terra Provedora.
OUTROS NOMES: Espírito dos Grãos e Mãe do Milho.
DEUSAS CORRESPONDENTES: Deméter, Perséfone, Ceres, Grainne e
Tailtu.
O FILHO DOS GRÃOS
Sua representatividade é a expressão da esperança de abundância, fartura e
nutrição presente que vive adormecida no interior das sementes colhidas e que
serão plantadas após rigoroso período do inverno.

 O Filho do Espírito dos Grãos;


  A destruição do velho;
 A nova VIDA surgindo da velha.
DEUSES CORRESPONDENTES: Mabon, Angus, Maponos e Tammuz.
Veja mais...
Em cada um dos oito sabbats da Roda do Ano na religião Wicca existem
correspondências específicas para a composição dos rituais baseadas nos
simbolismos de cada época:Erro de citação: Etiqueta  <ref>  inválida;
nomes inválidos, por exemplo, demasiados nomes [2][3]

 Plantas e frutos: flores de acácia, benjoim, madressilva, malmequer, mirra,


folhas e cascas de carvalho.
 Comidas típicas: maçãs, nozes, castanhas, amêndoas, milho, amoras pretas,
jabuticabas, cravo, além de pães, tortas e outros pratos feitos a partir dos frutos da
estação.

 Bebidas típicas: vinhos, cervejas, sidras, além de sucos e outras bebidas


preparadas a partir dos frutos da estação (em especial a maçã).

 Incensos: cravo, patchouli, mirra, maçã, benjoim e sálvia.

 Cores: marrom, verde, laranja e amarela. (Cores outonais no geral).

 Pedras: cornalina, lápis-lázuli, safira e ágata amarela.

Ver também
 Wicca
 Paganismo
 Neopaganismo

Referências
1. ↑ Ir para:a b c Pedrolli, Simone.  «SABBAT MABON - A SEGUNDA
COLHEITA».  www.armazem3bruxas.com.br. Consultado em 22 de março de 2019
2. ↑ Cantrell, Gary (2002).  Wicca. Crenças e Práticas. [S.l.]: Madras.
232  páginas. ISBN 8573745592
3. ↑ Morningstar, Sally (2002). O Livro e o Baralho Wicca. [S.l.]: Pensamento-Cultrix.
128  páginas. ISBN 8531512697

Samhain
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 Nota: Se procura a banda com o mesmo nome, veja Samhain (banda).
Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o
conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo
não verificável poderá ser removido.—Encontre
fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Julho de 2020)

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incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum
conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a
coerência e o rigor deste artigo. (Maio de 2008)

Samhain

Antigamente: Gaels
Celebrado por
Atualidade: Irlanda, Esc
ócia, Wicca
Tipo Cultural, pagão
Data 31 de outubro
Significado Fim da época de colheita, início do
inverno
Frequência Anual
Relacionado(s) Dia das Bruxas, Dia de Todos-os-
Santos, Dia dos Mortos

Mitologia celta

Mitologia gaélica

 Mitologia irlandesa
 Mitologia escocesa
 Mitologia hébrida
 Tuatha Dé Danann
 Ciclo mitológico
 Ciclo do Ulster
 Ciclo Feniano
 Ciclo histórico

Mitologia britânica
 Religião britânica da Idade do Ferro
 Mitologia britânica
 Mitologia galesa
 Mitologia bretã
 Mabinogion
 Livro de Taliesin
 Trioedd Ynys Prydein

Vocações religiosas
 Druidas
 Bardos
 Ovados

Conceitos
 Paraísos celtas
 Curadmír
 Geas
 Imbas forosnai
 Loathly lady
 Féth fíada

Festivais

 Samhain
 Calan Gaeaf
 Imbolc
 Gŵyl Fair
 Beltane
 Calan Mai
 Lughnasadh
 Calan Awst

 v
 d
 e

Samhaim ou Samaim[1] (em irlandês Samhain, gaélico
escocês Samhuinn, manês Sauin e em gaulês Samonios) era o festival em que
se comemora a passagem do ano dos Eldianos. Marca o fim do ano velho e o
começo do ano novo. O Samhain inicia o inverno, uma das duas estações do
ano dos celtas. O início da outra estação, o verão, é celebrado no festival
de Beltane. Este festival, Samhain, é chamado de Samonios na Gália. Segundo
alguns autores, grande parte da tradição do Halloween, do Dia de Todos-os-
Santos e do Dia dos Fiéis Defuntos pode ser associada ao Samhaim. O
Samhaim é a época em que acredita-se que as almas dos mortos retornam a
suas casas para visitar os familiares, para buscar alimento e se aquecerem no
fogo da lareira.[2] Alguns autores acham que não existe nenhuma evidência que
relacione o Samhain com o culto dos mortos e que esta crença se popularizou
no século XIX. Segundo o relato das antigas sagas o Samhain era a época em
que as tribos pagavam tributo se tivessem sido conquistadas por outro povo.
Era também a época em que o Sídhe deixava antever o outro mundo. O fé-
fiada, o nevoeiro mágico que deixava as pessoas invisíveis, dispersava no
Samhain e os elfos podiam ser vistos pelos humanos. A fronteira entre o Outro
Mundo e o mundo real desaparecia.[3] Uma das datas do calendário lunar celta
de Coligny pode ser associada ao Samhain. No 17º dia do mês lunar Samon, a
referência *trinox Samoni sindiu é interpretada como a data da celebração do
Samhain ou do solstício de Verão entre os Gauleses.[4]

Índice

 1Etimologia
 2Galiza e Países lusófonos
o 2.1Na Galiza e norte de Portugal
 3Referências

Etimologia
A palavra Samhain significa fim de verão e deriva de duas palavras
"samh",verão, e "fuin", fim.[5] O mês de Novembro é chamado em Irlandês de
"Mí na Samhain".

Galiza e Países lusófonos


Na Galiza e norte de Portugal
O Samhain é uma festa associada ao ciclo anual do sol que faz parte do
Património Imaterial Galego-Português. A recuperação da tradição do Samhain
envolve várias escolas que promovem atividades que por sua vez são inseridas
na promoção da candidatura a Património Imaterial. [6] Diversas aldeias na
Galiza começaram a recuperar as celebrações apoiadas pela recolha de
testemunhos e documentos sobre as antigas tradições locais [7][8]
Provavelmente o Magusto seja o herdeiro direto no território da velha Galécia
do antigo Samhain, conservado ainda hoje com o seu ritual culinário específico
no que as castanhas fazem uma parte importante do mesmo.

Referências
1. ↑ «Significado de Samaim no Dicionário Estraviz». estraviz.org. Consultado em 31
de outubro de 2020
2. ↑ Roy, Christian. Traditional Festivals: A Multicultural Encyclopedia. pg420
3. ↑ Nicholas. Halloween: From Pagan Ritual to Party Night
4. ↑ Astronomies and Cultures in Early Medieval Europe. pgs 54-58
5. ↑ Blamires, Steve; Blamires, Stephen. Magic of the Celtic Otherworld: Irish History,
Lore & Rituals. pg. 215
6. ↑ «As escolas galegas e portuguesas comprométense na recuperación do
Patrimonio Tradicional. Apeneira pg 13»  (PDF). Consultado em 20 de fevereiro de 2009.
Arquivado do original  (PDF) em 20 de fevereiro de 2009
7. ↑ Samaín: a festa das caliveras. culturagalega.org
8. ↑ As tradición de tallar cabazas por Defuntos revive en Galicia da man de
diferentes asociacións

Yule
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 Nota: Se procura Sir Henry Yule, veja Henry Yule.
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não verificável poderá ser removido.—Encontre
fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Outubro de 2018)

Jól (do nórdico antigo: Júl) ou yule (do inglês antigo: géol ou géola)[1] é uma


comemoração do Norte da Europa pré-Cristã. Os
pagãos Germânicos celebravam o yule desde os finais de dezembro até aos
primeiros dias de janeiro, abrangendo o Solstício de Inverno. Foi a primeira
festa sazonal comemorada pelas tribos neolíticas do norte da Europa, e é até
hoje considerado o início da roda do ano por muitas tradições Pagãs.
Atualmente é um dos oito feriados solares ou Sabá do Neopaganismo.
No Neopaganismo moderno, o yule é celebrado no Solstício de Inverno, por
volta do dia 21 de dezembro no hemisfério norte e por volta do dia 21 de
junho no hemisfério sul. A passagem do yule foi mais tarde aderida pelos
cristãos simbolicamente comemorando o aniversário de Cristo. Embora
yule seja o nome do solstício de inverno no hemisfério norte, originalmente é
um tronco de árvore, possivelmente parecido com um tipo de pinheiro. Yule, o
menino da promessa; semente de luz; festa medieval que comemorava a
chegada do inverno; na língua inglesa significa em torno do natal; natalício.

Etimologia
Tanto jól quanto yule provém de origem incerta, acredita-se derivar do proto-
germânico jehwlą (celebração, festividade), possivelmente do proto-indo-
europeu yekə- (brincadeira, piada).[1]

Ver também
 Natal

Referências
1. ↑ Ir para:a b «Jól e o inverno». Heathenry & Liberdade. Consultado em 11 de dezembro
de 2018

Imbolc
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O Imbolc, Imbolg ou Oilmec é um festival gaélico que marca o início
da primavera. É comumente realizado nos primeiros dias de fevereiro ou a
meio caminho entre o solstício de inverno e o equinócio de primavera.[1]
[2]
 Historicamente, o festival de Imbolc foi observado na Irlanda, Escócia e Ilha
de Man. É considerado com um dos quatro festivais sazonais gaélicos, junto
com Beltane, Lughnasadh e Samhain.[3] Também corresponde ao
festival galês Gŵyl Fair y Canhwyllau. Os cristãos comemoram, nessa data, o
dia de santa Brígida, especialmente na Irlanda.[carece  de fontes]
Boneco de "Jack Geada", representando o inverno, combate o boneco do "Homem Verde",
representando a primavera, no Imbolc de 2008 em Huddersfield

Etimologia
O Imbolc irlandês deriva do antigo irlandês i mbolg, "na barriga".[4] É uma
referência à gravidez de ovelhas. Um glossário medieval classifica o termo
como Oimelc, "leite de ovelha".[5] Alguns neopagãos usam o temo Oimelc como
um nome para o festival.

História
O Imbolc na Irlanda é celebrado nessa data desde o período neolítico.[6] Isto é
confirmado pelo alinhamento de alguns monumentos megalíticos. Por exemplo:
no montículo dos Reféns, na colina de Tara, a câmara interna está alinhada
com o nascer do sol nas datas de Imbolc e Samnhain.[7]
O Imbolc é mencionado em algumas das primeiras literaturas irlandesas e há
evidências de que tenha sido uma data importante desde os tempos
antigos para os povos celtas. Acredita-se que ela era originalmente uma festa
celta pagã, associada com a deusa Brighid e que foi cristianizada como um
festival a santa Brígida, a imagem cristianizada da deusa Brighid. No Imbolc,
cruzes de Brighid são feitas e uma figura em forma de boneca representando a
deusa Brighid ou santa Brígida, chamada de Brídeóg, é construída para ser
desfilada pelas ruas das cidades. Para receber suas bênçãos, as pessoas
construíam uma "cama" para Brighid, um espaço onde era colocado oferendas
e itens a serem abençoados. Fazendeiros e donos de criações comumente
pediam para Brighid abençoar seus rebanhos e plantações. [carece  de fontes]
Embora muitos dos costumes tenham se perdido no século 20, essa tradição
ainda é observada em vários lugares, sendo considerados eventos culturais.
Desde o final do século 20, muitos neopagãos e wiccanos têm comemorado o
Imbolc,[2] muitas vezes adaptando o evento à sua região, porém tais adaptações
não representam a real festividade celta.[carece  de fontes]
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Imbolc

Referências
1. ↑ Danaher, Kevin (1972) The Year in Ireland: Irish Calendar Customs Dublin,
Mercier. ISBN 1-85635-093-2, pp. 38
2. ↑ Ir para:a b McNeill, F. Marian (1959, 1961) The Silver Bough, Vol. 1–4. William
MacLellan, Glasgow; Vol. 2, pp. 11–42
3. ↑ Cunliffe, Barry (1997). The Ancient Celts. Oxford: Oxford University Press. Page
188-190
4. ↑ Chadwick, Nora K. (1970). The Celts. Harmondsworth: Penguin. ISBN 0-14-
021211-6, p. 181
5. ↑ Meyer, Kuno, Sanas Cormaic: an Old-Irish Glossary compiled by Cormac úa
Cuilennáin, King-Bishop of Cashel in the ninth century (1912).
6. ↑ "Imbolc". Newgrange UNESCO World Heritage website. Acessado em 1 de junho
de 2011.
7. ↑ Knowth.com photo of Samhain sunrise at the Mound of Hostages "The Stone Age
Mound of the Hostages is also aligned with the Samhain sun rise." The sun rises from the
same angle on Imbolc.

Ostara
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Ostara.

O nome Ostara está relacionado com a deusa da fertilidade, amor e do


renascimento da mitologia anglo-saxã, da mitologia nórdica e mitologia
germânica. Também é relativo às festividades que se celebram durante
o equinócio desta estação. A data tem forte ligação com diversas outras
celebrações pagãs.
Ostara é o primeiro dia da Primavera, ocorre normalmente entre 22 e 23 de
setembro no hemisfério Sul (podendo ocorrer entre 20 e 25 de setembro) e
entre 19 e 20 de março no hemisfério Norte (podendo ocorrer entre 17 e 22 de
março).[1] O início da primavera marca também a volta do Sol e uma época
do ano em que dia e noite tem a mesma duração depois do inverno. Para os
alguns neopagãos é o despertar da Terra com sentimentos de equilíbrio e
renovação. Uma das principais tradições desse festival é a decoração de ovos.
O ovo representa a fertilidade da "deusa" e do "deus". Outra tradição muito
antiga é a de esconder os ovos e depois achá-los.(Talvez veio daí o costume
dos Norte-americanos de esconderem os ovos de chocolate no dia da Páscoa
para que as crianças os achem.) .
Para os wiccanos também é época de começar a plantar, época do amor, de
promessas e de decisões, pois a Terra e a natureza despertam para uma nova
vida.
Durante a festa em homenagem a Eostre, deusa da primavera, é tempo de dar
ovos[2] coloridos de presente aos amigos e entes queridos, como um símbolo de
sorte, fertilidade e prosperidade. O coelho era o símbolo do festival, bem por
causa de sua re-emergência durante esta temporada, e por sua capacidade
reprodutiva. Essa festa era mais comemorada por causa das crianças. A
tradição está presente hoje no feriado de Páscoa, só que os ovos viraram de
chocolate. Comemorada no equinócio de primavera, normalmente entre 22 e
23 de setembro no hemisfério Sul (podendo ocorrer entre 20 e 25 de setembro)
e entre 19 e 20 de março no hemisfério Norte (podendo ocorrer entre 17 e 22
de março).
Curiosidades
1 - Um coelho ou lebre é associado com a deusa Eostre. Lebres são um dos
primeiros animais a mostrar-se sobre a terra quando a primavera está próxima.
A lebre foi um símbolo tradicional de fertilidade e seu comportamento de corte
na primavera inspirou o idioma Inglês "louco como uma lebre de março".
2 - Decoração: Para decorar a celebração, pode-se pensar em colocar
simbolismo de coelhos e aves, ovos de todos os tipos, ninhos, flores sazonais,
como jacintos ou Narciso ao redor ou dentro de casa.

Ver também
 Eostre
 Páscoa
Este artigo sobre  religião  é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia  expandindo-
o.

1. ↑ «Solstices & Equinoxes». Time and Date AS. Consultado em 21 de setembro de 2020
2. ↑ O ovo é o pacote perfeito da natureza. Ele tem, durante o período da história,
representado mágica, medicamentos, alimentos e bom presságio. É o símbolo universal de
celebrações da Páscoa em todo o mundo e tem sido tingido, pintado, adornado e
embelezado na celebração de seu simbolismo especial.

Beltane
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Beltane de 2006

Mitologia celta

Mitologia gaélica

 Mitologia irlandesa
 Mitologia escocesa
 Mitologia hébrida
 Tuatha Dé Danann
 Ciclo mitológico
 Ciclo do Ulster
 Ciclo Feniano
 Ciclo histórico

Mitologia britânica

 Religião britânica da Idade do Ferro


 Mitologia britânica
 Mitologia galesa
 Mitologia bretã
 Mabinogion
 Livro de Taliesin
 Trioedd Ynys Prydein

Vocações religiosas
 Druidas
 Bardos
 Ovados

Conceitos

 Paraísos celtas
 Curadmír
 Geas
 Imbas forosnai
 Loathly lady
 Féth fíada

Festivais

 Samhain
 Calan Gaeaf
 Imbolc
 Gŵyl Fair
 Beltane
 Calan Mai
 Lughnasadh
 Calan Awst

 v
 d
 e

Beltane, Beltain ou Bealtaine é um festival celta, ainda comemorado nos dias


atuais, reconhecido nas comemorações da Festa da Primavera, mas que
originalmente marcava o início do Verão. É celebrado a 1 de Maio no
hemisfério norte e 31 de outubro no hemisfério sul. O Beltane é o mais alegre
dos festivais celtas, onde os participantes dançam, e se alegram nas voltas da
fogueira.[1]
Oposto ao festival Samhain, o Beltane é um festival da fertilidade, simbolizando
a união entre as energias masculina e feminina, a fertilidade da terra e os fogos
do deus celta Belenos, e toda sua energia e luz.[2][3]
Durante o festival, eram acesas fogueiras nos topos dos montes e lugares
considerados sagrados, sendo um ritual importante nas terras celtas. E como
tradição, as pessoas queimavam oferendas como, por exemplo, totens para
que o poder do fogo fosse passado ao rebanho e, pulavam as fogueiras para
que se enchessem das mesmas energias poderosas.
Representa o início do Verão e marca o término do Inverno, sendo
comemorado com danças e banquetes. Em Portugal, a Festa das Maias é um
vestígio desse festival celta.
Ocorre em 1 de Maio no Hemisfério Norte e 31 de outubro no Hemisfério Sul.
Na obra "As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley, é relatada a
festividade, mas deve se lembrar que em épocas remotas a sexualidade
dispunha de um lugar de destaque e de pouco pudor, pois como mencionam-se
em muitos textos, é a celebração da fertilidade.
A fertilidade nesta celebração consta como o desabrochar da Primavera, com o
abrir das flores, as sementes e a vida da prole considerada no Reino Animal.
Uma festa que deve ser regada de muita alegria, com danças, coroas de flores
e um banquete que valoriza os alimentos da época e principalmente a fogueira,
ou algo representando o fogo. Para que possamos deixar que este elemento
livre-nos das doenças e que reinicie a vida, na forma primordial, simples e pura.
Muitos grupos que seguem a espiritualidade céltica ainda celebram este
festival, assim como o outro.

Referências
1. ↑ MacKillop, James (1998) A Dictionary of Celtic Mythology. Oxford, Oxford
University Press. ISBN 0-19-280120-1 pp.39, 400–402, 421
2. ↑ Danaher, Kevin (1972) The Year in Ireland: Irish Calendar Customs Dublin,
Mercier. ISBN 1-85635-093-2 pp. 86–127
3. ↑ Chadwick, Nora (1970) The Celts London, Penguin. ISBN 0-14-021211-6 p. 181

Litha
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Parte da série sobre

Wicca

Princípios básicos[Expandir]

Figuras históricas[Expandir]

Figuras contemporâneas[Expandir]

Instrumentos de magia[Expandir]
Personalidades lusófonas[Expandir]

Tradições[Expandir]

Práticas próximas[Expandir]

 Portal

 v
 d
 e

Litha marca o primeiro dia do verão e se situa entre Erelitha e Afterlitha no


calendário germânico antigo e um dos oito sabás neopagãos. O termo é usado
especialmente no calendário Asatru.
Ocorre no Hemisfério Sul por volta de 21 de Dezembro e por volta de 21 de
junho no hemisfério norte.
É o momento em que o poder do Sol chega ao seu ápice e as flores, folhagens
e a relva encontram-se abundantemente floridos e verdes. Muitos dos círculos
de pedra, como o Stonehenge, e dos monumentos pré-celtas estão alinhados
com o nascer do Sol.
Após a união da Deusa e do Deus em Beltane, o Deus está adulto, um homem
formado, e tornou-se pai - dos grãos. Em sua plenitude, ele traz o calor do
verão e a promessa total de fertilização com o sucesso do enlace feita com a
Deusa. Sendo o auge do Deus, também prenuncia o seu declínio, nesse
momento o Deus, após cumprir a sua função de fertilizador, dá seu último beijo
em sua amada e caminha ao país do Verão (Outro Mundo), utilizando o Barco
da Morte para morrer em Samhain. Em algumas tradições festeja-se a
despedida do reinado do Deus do Carvalho (Senhor do Ano Crescente) e o
início do reinado do Deus do Azevinho (Senhor do Ano Decrescente) que
durará até Yule.

Costumes de Litha
Há uma infinidade de lendas e ritos que envolvem a noite do Solstício de
Verão: Um dos costumes mais populares na Europa e Norte da África é a
colheita de ervas medicinais e mágicas nesse dia. Acredita-se que a plenitude
da força do deus está impregnada nessas ervas e contém todo o poder
sanador e mágico para a cura de doenças. O visco e o basílico, como outras
muitas ervas, são colhidos ritualisticamente e usados para preservar a energia
nos tempos frios em encantamentos e sortilégios.
Banhos purificadores e curas milagrosas são realizados nas noites mágicas em
fontes, rios e cachoeiras. Acredita-se também que tudo aquilo que for sonhado,
desejado ou pedido na noite de Litha se tornará realidade.
Os antigos Povos da Europa acreditam que, nessa noite, criaturas mágicas
andam correndo pelos campos e florestas e poderiam facilmente ser vistos e
contatados.
É costume dar continuidade a grande fogueira de Beltane, como também pula-
la para se livrar dos infortúnios e da negatividade. Tradicionalmente essa
fogueira é acesa com gravetos de abeto e carvalho, duas árvores consideradas
mágicas pelos neopagães.

Datas e festivais relacionados


 Solstício de Verão.
 Coamhaim.
 Feil Seathlain.
 La festa Dell´Estate.

Referências bibliográficas
 Texto de Ayesha Tamarix: Sacerdotisa da Tradição dos Pentáculos
 A Religião da Grande Deusa – Cláudio Crow Quintino
 Bruxaria Italiana – Raven Grimassi
 Grimoire Ayesha Tamarix
 Grimoire I.D.C
 Rituais Celtas – Andy Baggott
 Wicca a feitiçaria moderna – Gerina Dunwich

Você também pode gostar