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A Roda do Ano no hemisfério norte. No hemisfério sul, estas festas são comumente deslocadas por
seis meses para coincidir com as estações locais.
Índice
1Introdução
2Oito Celebrações
o 2.1Samhain
o 2.2Yule
o 2.3Imbolc
o 2.4Ostara
o 2.5Beltane
o 2.6Litha
o 2.7Lammas
o 2.8Mabon
3Ver também
4Referências
5Ligações externas
Introdução
Oito Celebrações
Parte da série sobre
Wicca
Princípios básicos[Expandir]
Figuras históricas[Expandir]
Figuras contemporâneas[Expandir]
Instrumentos de magia[Expandir]
Personalidades lusófonas[Expandir]
Tradições[Expandir]
Práticas próximas[Expandir]
Portal
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Samhain
Ver artigo principal: Samhain
31 de Outubro (Hemisfério Norte) e 1° de Maio (Hemisfério Sul).
Este festival marca o ano novo do povo celta, assim como o início de uma nova
Roda do Ano. Samhain, o festival dos ancestrais,
foi cristianizado como Halloween. Essa é uma época de meditação e reflexão,
sobre os ciclos da natureza. Época de nos conectarmos com a energia dos
nossos antepassados e de todos aqueles espíritos e seres que nos auxiliaram
em nossa caminhada, pois é uma época em que, segundo a cultura pagã, o
"véu entre os mundos" se torna mais tênue.
Yule
Ver artigo principal: Yule
21 de Dezembro (Hemisfério Norte) e 21 de Junho (Hemisfério Sul).
Yule é a época do Solstício de Inverno, quando a Criança do Sol renasce, a
qual é uma imagem do retorno de toda nova vida através do amor dos Deuses.
Os escandinavos tinham um Deus chamado Ullr, e dentro da Tradição Nórdica,
Yule é considerado o Ano Novo. Nas demais tribos e povos da europa pré-
cristã, o solstício de inverno era a mais antiga festa sazonal e dada sua
importância foi sincretisado com as festividades do Natal Cristão.
Imbolc
Ver artigo principal: Imbolc
1º de Fevereiro (Hemisfério Norte) e 1º de agosto (Hemisfério Sul).
Imbolc, também chamado Oilmec e Candlemas ("Candelária"), celebra o
despertar da terra e o crescente poder do Sol. A Deusa é venerada em seu
aspecto de Virgem da Luz e seu altar é decorado com galanto, que anuncia a
primavera. É a festa da lactação, da bênção aos recém-nascidos, pois a Deusa
amamenta o Deus renascido na forma de seu filho.
Ver também
Bruxaria ancestral
Referências
1. ↑ Farrar, Janet e Farrar, Stewart. Eight Sabbats for Witches (1981) (published as
Part 1 of A Witches' Bible, 1996) Custer, Washington, USA: Phoenix Publishing Inc. ISBN
0-919345-92-1
2. ↑ Gary, Gemma (2008). Traditional Witchcraft: A Cornish Book of Ways. Troy
Books. Página 147.
3. ↑ Evans, Emrys (1992). Mythology. Little Brown & Company. ISBN 0-316-84763-1.
Página 170.
4. ↑ Gardner, Gerald B (2004) [1959]. The Meaning of Witchcraft. [S.l.]: Red Wheel.
p. 10
5. ↑ Lamond, Frederic (2004). Fifty Years of Wicca. Sutton Mallet, England: Green
Magic. pp. 16–17. ISBN 0-9547230-1-5
6. ↑ Crowley, Vivianne. Wicca: The Old Religion in the New Age (1989) London: The
Aquarian Press. ISBN 0-85030-737-6 p.23
7. ↑ Gallagher, Anne-Marie. (2005). The Wicca Bible: The Definitive Guide to Magic
and the Craft. London: Godsfield Press. Página 67.
8. ↑ Gallagher, Anne-Marie. (2005). The Wicca Bible: The Definitive Guide to Magic
and the Craft. London: Godsfield Press. Página 72.
Ligações externas
(em inglês) Sobre os Sabás
Lughnasadh
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Mitologia celta
Mitologia gaélica
Mitologia irlandesa
Mitologia escocesa
Mitologia hébrida
Tuatha Dé Danann
Ciclo mitológico
Ciclo do Ulster
Ciclo Feniano
Ciclo histórico
Mitologia britânica
Vocações religiosas
Druidas
Bardos
Ovados
Conceitos
Paraísos celtas
Curadmír
Geas
Imbas forosnai
Loathly lady
Féth fíada
Festivais
Samhain
Calan Gaeaf
Imbolc
Gŵyl Fair
Beltane
Calan Mai
Lughnasadh
Calan Awst
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Parte da série sobre
Wicca
Princípios básicos[Expandir]
Figuras históricas[Expandir]
Figuras contemporâneas[Expandir]
Instrumentos de magia[Expandir]
Personalidades lusófonas[Expandir]
Tradições[Expandir]
Práticas próximas[Expandir]
Portal
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Índice
1Simbolismo
2Costumes e Tradições
3Correspondências
4Toque Brasileiro
5Fontes
6Ver Também
Simbolismo
Esse sabá, que ocorre entre o Solstício de Verão (Litha) e o Equinócio de
Outono (Mabon), festa da primeira colheita, uma época de agradecimento aos
Deuses por tudo o que colhemos. Agradece-se ao que foi bom e também ao
que pareceu ruim, pois na religião Wicca crê-se que tudo o que acontece na
vida faz parte no caminho evolutivo de cada um.
O nome Lughnasadh veio duma festa agrícola típica dos Céltico. Uma festa da
colheita em honra a Lugh, o maior guerreiro dentre os celtas, pois derrotou os
gigantes que exigiam sacrifícios humanos.
Já o nome Lammas significa "Massa do Pão (loaf mass)", que representa o
alimento (geralmente pão ou bolo ou qualquer outra massa) feito com os grãos,
que representam a colheita, e repartido como alimento sagrado entre os
membros do coven ou da família ou mesmo entre amigos. Este nome vem do
costume medieval de levar os primeiros pães (bolos, etc) para uma celebração.
Costumes e Tradições
Além da tradicional "Massa de Lugh", segundo a tradição da religião Wicca,
nessa época são feitos bonecos de palha (de milho ou trigo) representando os
Deuses, chamados de Senhor e Senhora do Milho. Esses bonecos são tidos
como amuletos de proteção durante todo o ano, até o próximo Lammas, onde
são queimadas na fogueira ou no caldeirão.
Na fogueira, os bonecos de milho do ano passado, juntamente com papéis
contendo agradecimentos aos Deuses, são queimados; isso ocorre como uma
maneira de lembrar aos wiccanos de que devemos queimar o passado e utilizá-
lo como combustível para o nosso futuro.
As noites já começaram a ficar mais longas, desde o Solstício de Verão;
aproximando-se a época da partida do Deus para a Terra do Verão, deixando a
sua própria semente no ventre da Deusa, de onde renascerá (mantendo o
eterno ciclo do nascer-morrer-renascer).
Correspondências
Em cada um dos 8 sabás da Roda do Ano na religião Wicca existem
correspondências específicas para a composição dos rituais baseadas nos
simbolismos de cada época.
Plantas e frutos: Flores
da acácia, aloés, olíbano, nozes, cerejas, arroz, cevada, urze, murta, girassol,
milho, aveia, trigo, amoras, maçãs, além de todos os grãos e frutos maduros da
estação.
Comidas típicas: Pães caseiros, bolos de cevada, cordeiro assado, além de
tortas e outros pratos feitos a partir dos frutos da estação.
Bebidas típicas: Vinhos, cervejas, chás e sidras, além de sucos e outras
bebidas preparadas a partir dos frutos da estação.
Incensos: acácia, aloé, olíbano, rosa e sândalo.
Cores: laranja e amarela.
Pedras: aventurina, citrino, peridoto e sardônia.
Deuses geralmente
representados: Lugh, Baco, Apolo, Rá, Ceres, Deméter, Mani, Urihi, Kupeirup,
Iaçá, Danu, Gaia, Pele, Brígida, Uzume, e os demais deuses e deusas da
colheita, fartura e proteção.
Toque Brasileiro
Alguns pagãos brasileiros preferem utilizar simbolismos mais próximos à
cultura do Brasil, principalmente os simbolismos da cultura indígena (que são
considerados os mais ‘originais’ dos brasileiros).
Nesse sabá, podemos citar a Deusa indígena Mani. Segundo a lenda, a filha do
chefe de uma tribo apareceu grávida, porém ela jurava não ter se deitado com
homem algum. O pai, seguindo a tradição, mata-la-ia; entretanto, na noite
anterior ao ato, um espírito dos Antigos Anciãos da sua tribo veio-lhe em sonho
e disse-lhe que a criança possuiria uma grande magia e que não deveria ser
morta.
Quando a criança nasceu, sua pele era tão branca que mais parecia a própria
lua a brilhar. Já nasceu sabendo falar, no segundo dia de vida, aprendeu a
andar. Após um ano, aconselhando a tribo com as sábias palavras de
uma Deusa, Mani morreu. Segundo a tradição, foi enterrada na oca de sua
mãe, que a regava todos os dias.
Dentro de algum tempo, uma planta nasceu naquele lugar, uma planta cujas
raízes escuras eram tão grandes que chegaram a sair do chão. Entretanto, o
interior da raiz era tão branco quanto a alva pele de Mani; assim a planta ficou
conhecida como Mandioca, que quer dizer, a Oca (casa) de Mani.
Por isso, em honra a Deusa Mani, também é muito comum no Brasil a
valorização da mandioca e de outras plantas típicas no ritual de Lughnasad: a
Festa da Colheita.
Mabon
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Índice
1Simbolismo
2MORTE E RENOVAÇÃO[1]
Simbolismo
Esse sabbat (Brasil), ocorre entre o Primeiro festival da colheita (Lughnasadh)
e o Ano novo pagão (Samhain), marca o início do outono, dia santo pagão de
descanso da colheita e comemoração, uma época de agradecimento aos
Deuses por tudo o que foi colhido e caçado. É uma época de equilíbrio, onde o
dia e a noite têm a mesma duração.
Este é o dia de ação de graças do paganismo. Data onde os pagãos honram o
Deus em seu aspecto de semente e a Grande Mãe em seu aspecto de
Provedora.
O nome Mabon veio de um Deus Celtas (também conhecido como Angus), o
Deus do Amor. Esta é a ocasião ideal para pedirmos por todos aqueles que
amamos, além de todos os que estão doentes ou velhos.
MORTE E RENOVAÇÃO[1]
A RECICLAGEM PERFEITA!
"Momento em que celebramos o equilíbrio e agradecemos a Deusa (Senhora
da Colheita – Mãe Terra) pela abundância que colhemos e que irá nos
sustentar pelos meses do inverno. É a fase anciã do “Deus Sol”, que se
prepara para morrer - envelhecendo e morrendo lentamente como as plantas
colhidas da Terra. Em forma de semente é recolhido ao ventre da Mãe em
preparação para o Seu retorno novamente.
É a fase anciã do “Deus Sol”, que se prepara para morrer... Ele está
envelhecendo e morrendo lentamente como as plantas colhidas da Terra. Em
forma de semente é recolhido ao ventre da Mãe em preparação para o Seu
retorno novamente.
MOMENTO DO AGORA!
Eis o momento de meditarmos sobre as escolhas e no resultado da segunda
colheita realizada. Se foi bom ótimo, louvemos a mesa farta e o equilíbrio. Se
não foi, perfeito está - sejamos gratos, pois é chegada a hora do repensar aos
erros e acertos e na eliminação do que já não serve mais. Oportunidade esta,
que favorece o desacelerar e a recriar novos projetos para o próximo semear,
aonde o desapegar ao velho é imprescindível - o adeus ao passado e a
inutilidade, pois que este é o momento da prestação de conta com o nosso "Eu
Maior".
Costumes e tradições
A CELEBRAÇÃO
Todo e qualquer ser tem o direito de explanar a sua fé - é livre e apto a amar a
vida na forma em que se identifica. Nesse sentido, aos que correspondem com
as vibrações cíclicas da vida, celebram o início do outono em ritualísticas
compartilhadas ou não, dentro do paganismo ou não, e enfim... Vivem em
unidade ao amor maior, independente de culturas e dogmas. [1]
VEJA MAIS...
É tradição reunir os amigos para um jantar, a fim de celebrar a fartura e
comemorar as conquistas.
Também é costume retirar um tempo para dar uma atenção à sua casa, como
consertar objetos estragados, restabelecer os estoques ou simplesmente fazer
uma faxina. É comum em algumas tradições realizar uma bênção na casa no
dia de Mabon.
As noites já começaram a ficar mais longas, desde o Solstício de Verão;
aproxima-se a época da partida do Deus para a Terra do Verão, deixando a
sua própria semente no ventre da Deusa, de onde renascerá (mantendo o
eterno ciclo do nascer-morrer-renascer).
Correspondências
ASPECTOS DA DEUSA E DO DEUS EM MABON [1]
Ver também
Wicca
Paganismo
Neopaganismo
Referências
1. ↑ Ir para:a b c Pedrolli, Simone. «SABBAT MABON - A SEGUNDA
COLHEITA». www.armazem3bruxas.com.br. Consultado em 22 de março de 2019
2. ↑ Cantrell, Gary (2002). Wicca. Crenças e Práticas. [S.l.]: Madras.
232 páginas. ISBN 8573745592
3. ↑ Morningstar, Sally (2002). O Livro e o Baralho Wicca. [S.l.]: Pensamento-Cultrix.
128 páginas. ISBN 8531512697
Samhain
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Samhain
Antigamente: Gaels
Celebrado por
Atualidade: Irlanda, Esc
ócia, Wicca
Tipo Cultural, pagão
Data 31 de outubro
Significado Fim da época de colheita, início do
inverno
Frequência Anual
Relacionado(s) Dia das Bruxas, Dia de Todos-os-
Santos, Dia dos Mortos
Mitologia celta
Mitologia gaélica
Mitologia irlandesa
Mitologia escocesa
Mitologia hébrida
Tuatha Dé Danann
Ciclo mitológico
Ciclo do Ulster
Ciclo Feniano
Ciclo histórico
Mitologia britânica
Religião britânica da Idade do Ferro
Mitologia britânica
Mitologia galesa
Mitologia bretã
Mabinogion
Livro de Taliesin
Trioedd Ynys Prydein
Vocações religiosas
Druidas
Bardos
Ovados
Conceitos
Paraísos celtas
Curadmír
Geas
Imbas forosnai
Loathly lady
Féth fíada
Festivais
Samhain
Calan Gaeaf
Imbolc
Gŵyl Fair
Beltane
Calan Mai
Lughnasadh
Calan Awst
v
d
e
Samhaim ou Samaim[1] (em irlandês Samhain, gaélico
escocês Samhuinn, manês Sauin e em gaulês Samonios) era o festival em que
se comemora a passagem do ano dos Eldianos. Marca o fim do ano velho e o
começo do ano novo. O Samhain inicia o inverno, uma das duas estações do
ano dos celtas. O início da outra estação, o verão, é celebrado no festival
de Beltane. Este festival, Samhain, é chamado de Samonios na Gália. Segundo
alguns autores, grande parte da tradição do Halloween, do Dia de Todos-os-
Santos e do Dia dos Fiéis Defuntos pode ser associada ao Samhaim. O
Samhaim é a época em que acredita-se que as almas dos mortos retornam a
suas casas para visitar os familiares, para buscar alimento e se aquecerem no
fogo da lareira.[2] Alguns autores acham que não existe nenhuma evidência que
relacione o Samhain com o culto dos mortos e que esta crença se popularizou
no século XIX. Segundo o relato das antigas sagas o Samhain era a época em
que as tribos pagavam tributo se tivessem sido conquistadas por outro povo.
Era também a época em que o Sídhe deixava antever o outro mundo. O fé-
fiada, o nevoeiro mágico que deixava as pessoas invisíveis, dispersava no
Samhain e os elfos podiam ser vistos pelos humanos. A fronteira entre o Outro
Mundo e o mundo real desaparecia.[3] Uma das datas do calendário lunar celta
de Coligny pode ser associada ao Samhain. No 17º dia do mês lunar Samon, a
referência *trinox Samoni sindiu é interpretada como a data da celebração do
Samhain ou do solstício de Verão entre os Gauleses.[4]
Índice
1Etimologia
2Galiza e Países lusófonos
o 2.1Na Galiza e norte de Portugal
3Referências
Etimologia
A palavra Samhain significa fim de verão e deriva de duas palavras
"samh",verão, e "fuin", fim.[5] O mês de Novembro é chamado em Irlandês de
"Mí na Samhain".
Referências
1. ↑ «Significado de Samaim no Dicionário Estraviz». estraviz.org. Consultado em 31
de outubro de 2020
2. ↑ Roy, Christian. Traditional Festivals: A Multicultural Encyclopedia. pg420
3. ↑ Nicholas. Halloween: From Pagan Ritual to Party Night
4. ↑ Astronomies and Cultures in Early Medieval Europe. pgs 54-58
5. ↑ Blamires, Steve; Blamires, Stephen. Magic of the Celtic Otherworld: Irish History,
Lore & Rituals. pg. 215
6. ↑ «As escolas galegas e portuguesas comprométense na recuperación do
Patrimonio Tradicional. Apeneira pg 13» (PDF). Consultado em 20 de fevereiro de 2009.
Arquivado do original (PDF) em 20 de fevereiro de 2009
7. ↑ Samaín: a festa das caliveras. culturagalega.org
8. ↑ As tradición de tallar cabazas por Defuntos revive en Galicia da man de
diferentes asociacións
Yule
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Etimologia
Tanto jól quanto yule provém de origem incerta, acredita-se derivar do proto-
germânico jehwlą (celebração, festividade), possivelmente do proto-indo-
europeu yekə- (brincadeira, piada).[1]
Ver também
Natal
Referências
1. ↑ Ir para:a b «Jól e o inverno». Heathenry & Liberdade. Consultado em 11 de dezembro
de 2018
Imbolc
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O Imbolc, Imbolg ou Oilmec é um festival gaélico que marca o início
da primavera. É comumente realizado nos primeiros dias de fevereiro ou a
meio caminho entre o solstício de inverno e o equinócio de primavera.[1]
[2]
Historicamente, o festival de Imbolc foi observado na Irlanda, Escócia e Ilha
de Man. É considerado com um dos quatro festivais sazonais gaélicos, junto
com Beltane, Lughnasadh e Samhain.[3] Também corresponde ao
festival galês Gŵyl Fair y Canhwyllau. Os cristãos comemoram, nessa data, o
dia de santa Brígida, especialmente na Irlanda.[carece de fontes]
Boneco de "Jack Geada", representando o inverno, combate o boneco do "Homem Verde",
representando a primavera, no Imbolc de 2008 em Huddersfield
Etimologia
O Imbolc irlandês deriva do antigo irlandês i mbolg, "na barriga".[4] É uma
referência à gravidez de ovelhas. Um glossário medieval classifica o termo
como Oimelc, "leite de ovelha".[5] Alguns neopagãos usam o temo Oimelc como
um nome para o festival.
História
O Imbolc na Irlanda é celebrado nessa data desde o período neolítico.[6] Isto é
confirmado pelo alinhamento de alguns monumentos megalíticos. Por exemplo:
no montículo dos Reféns, na colina de Tara, a câmara interna está alinhada
com o nascer do sol nas datas de Imbolc e Samnhain.[7]
O Imbolc é mencionado em algumas das primeiras literaturas irlandesas e há
evidências de que tenha sido uma data importante desde os tempos
antigos para os povos celtas. Acredita-se que ela era originalmente uma festa
celta pagã, associada com a deusa Brighid e que foi cristianizada como um
festival a santa Brígida, a imagem cristianizada da deusa Brighid. No Imbolc,
cruzes de Brighid são feitas e uma figura em forma de boneca representando a
deusa Brighid ou santa Brígida, chamada de Brídeóg, é construída para ser
desfilada pelas ruas das cidades. Para receber suas bênçãos, as pessoas
construíam uma "cama" para Brighid, um espaço onde era colocado oferendas
e itens a serem abençoados. Fazendeiros e donos de criações comumente
pediam para Brighid abençoar seus rebanhos e plantações. [carece de fontes]
Embora muitos dos costumes tenham se perdido no século 20, essa tradição
ainda é observada em vários lugares, sendo considerados eventos culturais.
Desde o final do século 20, muitos neopagãos e wiccanos têm comemorado o
Imbolc,[2] muitas vezes adaptando o evento à sua região, porém tais adaptações
não representam a real festividade celta.[carece de fontes]
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Imbolc
Referências
1. ↑ Danaher, Kevin (1972) The Year in Ireland: Irish Calendar Customs Dublin,
Mercier. ISBN 1-85635-093-2, pp. 38
2. ↑ Ir para:a b McNeill, F. Marian (1959, 1961) The Silver Bough, Vol. 1–4. William
MacLellan, Glasgow; Vol. 2, pp. 11–42
3. ↑ Cunliffe, Barry (1997). The Ancient Celts. Oxford: Oxford University Press. Page
188-190
4. ↑ Chadwick, Nora K. (1970). The Celts. Harmondsworth: Penguin. ISBN 0-14-
021211-6, p. 181
5. ↑ Meyer, Kuno, Sanas Cormaic: an Old-Irish Glossary compiled by Cormac úa
Cuilennáin, King-Bishop of Cashel in the ninth century (1912).
6. ↑ "Imbolc". Newgrange UNESCO World Heritage website. Acessado em 1 de junho
de 2011.
7. ↑ Knowth.com photo of Samhain sunrise at the Mound of Hostages "The Stone Age
Mound of the Hostages is also aligned with the Samhain sun rise." The sun rises from the
same angle on Imbolc.
Ostara
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Ostara.
Ver também
Eostre
Páscoa
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o.
1. ↑ «Solstices & Equinoxes». Time and Date AS. Consultado em 21 de setembro de 2020
2. ↑ O ovo é o pacote perfeito da natureza. Ele tem, durante o período da história,
representado mágica, medicamentos, alimentos e bom presságio. É o símbolo universal de
celebrações da Páscoa em todo o mundo e tem sido tingido, pintado, adornado e
embelezado na celebração de seu simbolismo especial.
Beltane
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Beltane de 2006
Mitologia celta
Mitologia gaélica
Mitologia irlandesa
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Mitologia hébrida
Tuatha Dé Danann
Ciclo mitológico
Ciclo do Ulster
Ciclo Feniano
Ciclo histórico
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Samhain
Calan Gaeaf
Imbolc
Gŵyl Fair
Beltane
Calan Mai
Lughnasadh
Calan Awst
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e
Referências
1. ↑ MacKillop, James (1998) A Dictionary of Celtic Mythology. Oxford, Oxford
University Press. ISBN 0-19-280120-1 pp.39, 400–402, 421
2. ↑ Danaher, Kevin (1972) The Year in Ireland: Irish Calendar Customs Dublin,
Mercier. ISBN 1-85635-093-2 pp. 86–127
3. ↑ Chadwick, Nora (1970) The Celts London, Penguin. ISBN 0-14-021211-6 p. 181
Litha
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Wicca
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Costumes de Litha
Há uma infinidade de lendas e ritos que envolvem a noite do Solstício de
Verão: Um dos costumes mais populares na Europa e Norte da África é a
colheita de ervas medicinais e mágicas nesse dia. Acredita-se que a plenitude
da força do deus está impregnada nessas ervas e contém todo o poder
sanador e mágico para a cura de doenças. O visco e o basílico, como outras
muitas ervas, são colhidos ritualisticamente e usados para preservar a energia
nos tempos frios em encantamentos e sortilégios.
Banhos purificadores e curas milagrosas são realizados nas noites mágicas em
fontes, rios e cachoeiras. Acredita-se também que tudo aquilo que for sonhado,
desejado ou pedido na noite de Litha se tornará realidade.
Os antigos Povos da Europa acreditam que, nessa noite, criaturas mágicas
andam correndo pelos campos e florestas e poderiam facilmente ser vistos e
contatados.
É costume dar continuidade a grande fogueira de Beltane, como também pula-
la para se livrar dos infortúnios e da negatividade. Tradicionalmente essa
fogueira é acesa com gravetos de abeto e carvalho, duas árvores consideradas
mágicas pelos neopagães.
Referências bibliográficas
Texto de Ayesha Tamarix: Sacerdotisa da Tradição dos Pentáculos
A Religião da Grande Deusa – Cláudio Crow Quintino
Bruxaria Italiana – Raven Grimassi
Grimoire Ayesha Tamarix
Grimoire I.D.C
Rituais Celtas – Andy Baggott
Wicca a feitiçaria moderna – Gerina Dunwich