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TEATRO GREGO

Parte I

1ª SÉRIE
Professora : Morgana Visoto
MITOLOGIA GREGA – DIONÍSIO
• Filho de Zeus com a princesa tebana Semele. Ele foi o único ser divino
gerado por uma mortal. Ela foi seduzida por Zeus, que se disfarçou de
homem. Hera esposa do deus de todos os deuses, possuída pelo ciúme,
armou uma cilada para a mãe de Dionísio.

• Em um belo dia Hera convenceu Semele a pedir uma prova a Zeus de


quem ele realmente era, ou, segundo outra versão, que ele se
apresentasse diante dela com as suas vestes mais brilhantes.

• Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, como ele


esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho.

• Tudo o que Zeus pode fazer foi salvar seu filho, retirando-o do ventre
materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento.
O CULTO A DIONÍSIO
Um dos mais importantes
deuses da mitologia grega.

Deus do vinho, das festas, da


natureza, da alegria, do teatro,
da fertilidade, da embriaguez, e
da vegetação.

Em romana, seu nome é Baco.


DIONÍSIO
•Dionísio era amado, temido,
admirado e respeitado.

•A mitologia conduzia a vida


dos gregos abrangendo
todas as áreas desde a
agricultura até à guerra.

•Por isso as homenagens


eram vistas como
merecedoras e acima de
tudo necessárias.
AS PRIMEIRAS PROCISSÕES

• A consolidação do teatro, na Grécia Antiga, deu-se em


função das manifestações em homenagem ao deus do
vinho e do teatro, Dionísio.
• A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em
agradecimento a ele, através das procissões.
Dionísio (e seus Sátiros) visitando um poeta cômico. Relevo em
mármore do século I d.C.
• As procissões eram seguidas
pelos primitivos habitantes da
Grécia, era um reviver de sua
história e seus feitos.
• As procissões eram formadas
por membros embriagados e
disfarçados de sátiros, que
dançavam e cantavam pelo
cortejo, revivendo assim a
passagem mitológica da criação
do vinho por Dionísio.
• Por provocar diversas emoções nos
fiéis (tristeza e alegria) EROS =
(atração) e ANTEROS = (repulsão)

• Com isso surge os conflitos que são


tão necessários para as histórias.
SÁTIROS

•Os Sátiros são seres mitológicos


masculinos da Grécia Antiga.
•Possuíam corpo de carneiro,
cabeça de homem, orelhas
pontudas, cabelos compridos e
nariz achatado.
•De acordo com a mitologia grega,
os sátiros acompanhavam Dionísio,
vagando pelas montanhas e
bosques da Grécia.
NINFAS

• Membros de uma grande


categoria de espíritos naturais
femininos.

• São frequentemente alvo da


luxúria dos sátiros (desejo por
elas). Em outros resumos as
ninfas seriam fadas sem asas,
leves e delicadas.
CELEBRAÇÕES
Durante as celebrações, que
duravam seis dias, em honra
a DIONÍSIO, em meio as
procissões e com o auxílio de
fantasias e máscaras, eram
entoados cantos líricos, os
ditirambos, que mais tarde
evoluíram para a forma de
representação plenamente
cênica como a que hoje
conhecemos através de
peças consagradas.
DITIRAMBO
• Canto lírico (gênero artístico teatral que
consiste em um drama encenado
acompanhada de canto, com presença
ou não de diálogo falado seguido de
dança, poesia e coro sempre
relacionado á religiosidade)

• Cheio de improvisos e caracterizado


pelas antíteses de sentimentos, o
ditirambo esta bem a caráter do êxtase.
ORIGEM DA PALAVRA TRAGÉDIA

• Os KHÓROS entoavam odes (cantos executados por homens jovens


vestidos de bode que também executavam o sacrifício do animal.
• TRAGO = BODE + ÓIDE = CANTO (canto do bode sacrifício ao deus
Dionísio).
• Então TRAGOEDIA = TRAGÉDIA.
PROCISÕES
• Apesar das procissões, antecederem o
sacrifício e a preparação das oferendas serem
frequentemente representadas em vasos, o
consumo propriamente dito da carne nunca é
mostrado.
• No começo os gregos eram bem
desorganizados, tudo acontecia no impulso, o
canto , a dança e até o sacrifício de um animal
(bode), pois esse comia os brotos das
videiras).
AS DIONISÍACAS
• Rituais para Dionísio = Tornam-se uma necessidade
sócio – político – econômica – religiosa.

• No governo de Periandro – Foram apresentadas de


forma mais organizada e sistemática.

• Um desses seguidores era o Sacerdote Téspis, que


perambulava com sua trupe de artistas, dançando e
cantando fantasiados de sátiros.
AS DIONISÍACAS RURAIS
• Elas antecedem as Grandes Dionisíacas;
• Eram mais modestas;
• Aconteciam dentro da própria região em que
se celebrava;
• Não migravam em procissão para outras
regiões;
• Suas festividades aconteciam em dezembro;
• Acompanhado dos KÔMOS
(foliões);

• Escultura FÁLICA (Lembra o


órgão sexual masculino);

• Entoavam canções fálicas em


homenagem a Dionísio.
• A comédia nasce dessas procissões falofonesas.

• Quando as Dionisíacas ficam maiores, estas são


direcionadas para os centros urbanos, criando
assim uma maior interação entre os diversos
grupos sociais.
TÉSPIS –Sacerdote
Considerado o 1º ator

"Fazer teatro" significava respeitar e seguir o culto a Dionísio.


• O primeiro diretor do coro foi
Téspis, convidado pelo tirano
Pisístrato para dirigir a procissão
de Atenas.
• Téspis desenvolveu o uso de
máscaras para representar, pois
em razão do grande número de
participantes era impossível todos
escutarem os relatos, porém
podiam visualizar o sentimento da
cena pelas máscaras.
Téspis cria o HYPOKRITES = Respondedor

Mais tarde a definição da palavra ATOR.


• O Coro era composto pelos narradores da
história, que através de representações,
canções e danças, relatavam as vidas dos
personagem.
Corifeu
• Ele era o intermediário entre o ator e a
plateia, e trazia os pensamentos e
sentimentos à tona, além de trazer
também a conclusão da peça.
• "Corifeu", representante do coro que
se comunicava com a plateia sobre os
acontecimentos.
Indumentária do ator
• Pardalide – Pele de leopardo vestimenta
sacerdotal.
• Thyrsus – Cajado.
Chiton – Túnica Himation – Manto
CORIFEU
• Representante do coro que se comunica
com a plateia sobre os acontecimentos dos
textos.
• FUNÇÕES:
Antecipar ou resumir palavras;
Dialogar com os atores;
Começar os cantos;
Exortar ( animar) o coro a ação.

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