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Curso de Biomedicina
Anuska Angélica Batista de Souza
ESPOROTRICOSE
MACEIÓ/AL
2020
ESPOROTRICOSE
CONCEITO
ASPECTOS CLÍNICOS
EPIDEMIOLOGIA
A esporotricose foi descrita pela primeira vez em 1898, por Benjamin Schenk nos
Estados Unidos (BARROS et al., 2010). É considerada a micose subcutânea mais comum na
América Latina. Tem sido relatada em diversos países, mas assumiu maiores proporções no
Brasil, onde foi observada desde 1907, por Lutz e Splendore, em sua maioria nos estados de
São Paulo e Rio Grande do Sul (BARROS et al., 2001).
A maior epidemia de esporotricose relacionada com transmissão zoonótica foi
descrita no Rio de Janeiro. Entre 1998 e 2004, a Fundação Oswaldo Cruz/FIOCRUZ diagnosticou
1.503 gatos, 64 cachorros e 759 humanos com a doença (LOPES-BEZERRA et al., 2006). De
1998 a 2001, nesse estado, foram descritos 178 casos da doença, passando essa a ser
considerada a maior epidemia por transmissão zoonótica no mundo (MUNIZ e PASSOS, 2009).
Em 2001 foi isolado S. schenckii das unhas dos gatos após uma epidemia da doença no Rio de
Janeiro (LACAZ et al., 2009).
O gato, principalmente os domésticos, tem papel importante na transmissão do agente
a outros animais e para o homem (MUNIZ e PASSOS, 2009).
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
ESTEVES, J.A.; CABRITA, J.D.; NOBRE, G.N. Micologia Médica. 2ª ed. Lisboa: Fundação Caloute
Gulbenkian, 1990. 1058 p.
LACAZ, C.S.; PORTO, E.; HEINS-VACCARI, E.M.; MELO, N.T. Guia para Identificação de Fungos,
Actinomicetos e Algas. 1ª ed. São Paulo: Sarvier, 1998. 445 p.
LACAZ, C.S.; PORTO, E.; MARTINS, J.E.C.; HEINS-VACCARI, E.M.; MELO, N.T. Tratado de
Micologia Médica Lacaz. 9ª ed. São Paulo: Sarvier, 2009. 1104 p.