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ESTADO DO MARANHÃO

DIÁRIO OFICIAL PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS

ANO XXXVII Nº 215 SÃO LUÍS, SEGUNDA-FEIRA, 04 DE NOVEMBRO DE 2013 ESTA EDIÇÃO CONTÉM : 18 PÁGINAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAÇO DO LUMIAR - MA

LEI COMPLEMENTAR
Nº 002/2013

SUPLEMENTO
2 SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS

LEI escrito, com firma reconhecida do cancelamento do registro; III - solici-


tação do CREA ou CAU, decorrente de fiscalização do exercício pro-
PREFEITURA MUNICIPAL DE PAÇO DO LUMIAR - MA fissional, na forma da legislação vigente. Art. 9º. O órgão municipal
competente deve comunicar ao CREA/CAU, qualquer infração ou irre-
LEI COMPLEMENTAR Nº 002, DE 25 DE OUTUBRO DE 2013. gularidade observada na habilitação profissional do responsável técni-
Dispõe sobre o Código de Obras e Edificações de Paço do Lumiar e dá co. Art. 10. Enquanto durar a obra, o responsável técnico é obrigado a
outras providências. O Prefeito Municipal de Paço do Lumiar, Estado manter, no local, uma placa com seu nome, endereço e número de
do Maranhão, no uso das atribuições que lhe confere o art. 80, inciso III registro no CREA/CAU. Parágrafo único. A placa deve ser fixada em
cumulado com o art. 72, parágrafo único da Lei Orgânica, faz saber que local adequado, facilmente visível e legível ao público. Art. 11. Quando
a Câmara Municipal, aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei o responsável técnico for substituído, o fato deve ser comunicado por
complementar: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINA- escrito à Prefeitura Municipal pelo proprietário e pelo responsável
RES. Art. 1º. Este Código disciplina os procedimentos relativos às técnico, em documento acompanhado de memorial sobre o andamento
obras de construção civil, no município de Paço do Lumiar. Art. 2º. São da obra, com a indicação do nome do técnico substituto e respectiva
documentos integrantes deste Código, como parte complementar de assinatura. Parágrafo único. A desistência do profissional de continuar
seu texto, os seguintes anexos: I - Anexo I - área bruta por pessoa, responsável pela obra, sem a prévia comunicação à Prefeitura Munici-
conforme destinação; II - Anexo II - dimensões mínimas dos comparti- pal, não o isenta da responsabilidade assumida. Art. 12. O responsável
mentos e dos vãos de iluminação, ventilação e insolação das edificações técnico que não cumprir a notificação deve ser multado e, enquanto
habitacionais; III - Anexo III - dimensões mínimas dos compartimentos perdurar a infração, nenhuma solicitação de responsabilidade de seu
e dos vãos de iluminação, ventilação e insolação das habitações de interesse tem direito a exame ou à expedição de alvará. Art. 13. Durante
interesse social e casas populares; IV - Anexo IV - dimensões mínimas o impedimento legal do profissional, a edificação só pode ter prosse-
dos compartimentos e dos vãos de iluminação, ventilação e insolação guimento se assumida por outro responsável técnico, legalmente habi-
dos edifícios não residenciais; V - Anexo V - instalações sanitárias litado e inscrito. SEÇÃO II DAS OBRIGAÇÕES DO LICENCIADO
mínimas para restaurantes e locais para reuniões; VI - Anexo VI - Art. 14. O alvará de construção deve permanecer no local da obra,
instalações sanitárias para uso dos alunos; VII - Anexo VII - cálculo da juntamente com o projeto aprovado, e deve ser apresentado à fiscaliza-
produção diária de lixo por tipo de edificação; VIII - Anexo VIII - ção todas as vezes que esta exigir. Art. 15. Após a conclusão de demo-
dimensões mínimas dos compartimentos de lixo; IX - Anexo IX - con- lição, o proprietário deve comunicar à Prefeitura Municipal, para a
dições de armazenamento de botijões de GLP para pontos de revenda. atualização do cadastro imobiliário. Art. 16. Nos logradouros onde não
X - Anexo X - número mínimo de vagas obrigatórias para veículos, seja permitido estacionamento durante o dia, a descarga dos materiais
conforme tipo de atividade. Art. 3º. Para os efeitos deste Código consi- para a obra e a remoção dos resultantes de demolições só deve ser
deram-se os significados dos termos técnicos, conforme as definições executada à noite. Art. 17. Durante a execução das obras, o licenciado e
constantes do Anexo XI, glossário de termos técnicos. Art. 4º. No o responsável técnico devem adotar todas as medidas possíveis para
Município de Paço do Lumiar, as obras particulares ou públicas, de garantir a segurança e a tranqüilidade dos operários, do público e das
construção ou reconstrução, de qualquer espécie, acréscimos, refor- propriedades vizinhas, através, especialmente, das seguintes provi-
mas, demolições; obras ou serviços nos logradouros públicos, em sua dências: I - instalar tapumes, andaimes (fixos ou móveis) obedecendo
superfície, subterrâneos ou aéreos - rebaixamento de meios-fios, às condições estabelecidas no Capítulo IV, deste Código; II - instalar
sutamento em vias, abertura de gárgulas para o escoamento de águas telas de proteção, obedecendo às normas específicas de segurança do
pluviais sob os passeios; aterros ou cortes, canalização de cursos d'água trabalho; III - manter os trechos dos logradouros adjacentes permanen-
ou execução de qualquer obra nas margens de recursos hídricos, só temente desobstruídos e limpos, bem como a metade da largura do
podem ser executadas com prévia licença da Prefeitura Municipal. passeio livre; IV - evitar ruídos excessivos ou desnecessários, nas zo-
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo as obras execu- nas residenciais e nas proximidades de estabelecimentos onde o silên-
tadas em propriedades agrícolas, para seus usos exclusivos. CAPÍTU- cio seja exigido. § 1°. Os materiais destinados à edificação e aqueles
LO II SEÇÃO I DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL Art. 5º. So- resultantes dos serviços de demolição podem permanecer nos
mente podem assumir responsabilidade técnica por projetos, constru- logradouros públicos e passeios adjacentes à obra somente por vinte e
ções, reformas e ampliações, os profissionais legalmente habilitados de quatro horas, findo o qual deve ser aplicada a multa e feita a apreensão
acordo com a legislação federal, registrados na Secretaria Municipal de do material. § 2°. Nos casos especificados no inciso IV, deste artigo, é
Infraestrutura, Urbanismo, Transporte e Trânsito - SINFRA e proibido executar serviços que produzam ruídos, antes das seis horas e
adimplentes com a Fazenda Municipal. Art. 6º. Para o exercício de suas após as vinte e duas horas. CAPÍTULO III DA REGULARIZAÇÃO
atividades em Paço do Lumiar, os profissionais construtores, calculis- DAS OBRAS SEÇÃO I DAS LICENÇAS PARA EXECUÇÃO DE
tas e projetistas devem estar inscritos na Secretaria Municipal de Fa- OBRAS Art. 18. Para a obtenção da licença de construção, o proprie-
zenda - SEMFAZ § 1º. Para a inscrição de que trata este artigo, o tário ou seu representante legal deve apresentar requerimento ao órgão
interessado deve apresentar: I - carteira profissional expedida pelo municipal competente, onde conste o nome e endereço do requerente e
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA e/ou pelo Con- o local e natureza da obra. Art. 19. Junto ao requerimento, o proprietá-
selho de Arquitetura e Urbanismo- CAU; e II - prova de quitação com rio ou seu representante legal deve anexar: I - projeto da obra, uma via
o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza e Taxa de Localização digital e três vias em cópias heliográficas ou equivalentes, devidamente
ou prova de inscrição no Cadastro Fiscal da Prefeitura, quando for o assinadas pelo autor do projeto, pelo responsável técnico e pelo pro-
caso. § 2°. Quando se tratar de empresa construtora é exigido, além da prietário; II - cronograma físico de execução, no caso de obras em
documentação referente a todos os profissionais responsáveis, logradouros públicos; III - documento comprobatório da legalização da
especificada no § 1°, deste artigo, os seguintes documentos: I - registro propriedade ou do direito de uso; IV - prova de registro do projeto no
da firma, sociedade, companhia ou empresa, quando for o caso, na Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA e/ou no Conse-
Junta Comercial do Estado; II - inscrição no Cadastro Fiscal da Prefei- lho de Arquitetura e Urbanismo - CAU; V - documento de aprovação
tura; III - declaração da empresa, dando o nome do responsável técnico do Corpo de Bombeiros, relativo ao projeto de segurança contra incên-
pela obra ou projeto; IV - prova de quitação da empresa com a Previ- dio e pânico, se obrigatório. Parágrafo único. Duas vias do projeto, de
dência Social e a Fazenda Pública (União, Estado e Município). Art. 7º. que trata o inciso I, deste artigo, devem ser devolvidas ao proprietário,
A autoria do projeto, da construção e/ou do cálculo pode ser assumida, devidamente carimbadas e assinadas. Art. 20. A Prefeitura Municipal
ao mesmo tempo, por dois ou mais profissionais, que são solidaria- deve expedir o alvará no prazo máximo de quarenta e cinco dias, desde
mente responsáveis. Art. 8º. O profissional é excluído do Cadastro que o projeto esteja de acordo com a legislação e que a documentação
Municipal pelos seguintes motivos: I - falecimento; II - pedido por esteja completa.Art. 21. O alvará de construção tem validade de um
SUPLEMENTO
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ano. § 1°. No caso de edificações com mais de 2.000 m² (dois mil as correções, o requerimento deve ser indeferido. Art. 31. O interessa-
metros quadrados) a validade do alvará de construção é de dois anos. § do pode requerer a consulta prévia de qualquer projeto. Parágrafo úni-
2º. Findo o prazo concedido, sem que a obra tenha sido iniciada, cessam co. No caso de alguns projetos, devido à especificidade, porte ou loca-
automaticamente os efeitos do alvará, ficando o projeto dependendo de lização, a consulta prévia é obrigatória, conforme prescrições da legis-
nova avaliação, de acordo com as normas vigentes. § 3°. Para fins de lação vigente. Art. 32. A aprovação de projetos de edificações em terre-
contagem do prazo de validade do alvará, considera-se a obra iniciada nos, sem definição de recuos adicionais, lindeiros às vias do sistema
quando concluídas as respectivas fundações. § 4°. O alvará deve ser viário básico, está condicionada às diretrizes e parecer autorizativo do
revalidado, se a obra não estiver concluída quando findar o prazo con- órgão municipal de infraestrutura - SINFRA. Art. 33. O alvará de
cedido. § 5º. A revalidação do alvará só deve ser concedida se a obra construção deve conter: I - número da licença e do respectivo processo
estiver de acordo com o projeto aprovado. § 6°. A revalidação do alvará (protocolo); II - nome do requerente e do responsável técnico; III -
só deve ser concedida por um prazo de doze meses; e § 7°. Conside- identificação do terreno ou lote; IV - natureza da obra e número de
ram-se concluídas as obras que estiverem em condições de uso, depen- pavimentos; e V - outras observações julgadas necessárias, com prazo,
dendo apenas de pintura, limpeza de pisos e regularização do terreno validade e recuos respectivos. Art. 34. O projeto que, por qualquer
circundante. Art. 22. A concessão de licença para construção, recons- circunstância, não for aprovado, deve ser devolvido ao interessado,
trução, reforma ou ampliação não isenta o imóvel do pagamento dos ficando, porém, uma via anexada ao processo. SEÇÃO IV DA MODI-
tributos municipais. Art. 23. Nas licenças relativas a construções em FICAÇÃO DE PROJETO APROVADO Art. 35. Pequenas alterações
condomínio ou sob regime de incorporação, o alvará deve ser emitido em projeto aprovado, com licença vigente, que não impliquem em mu-
em nome do condomínio ou do incorporador que o requerer, obrigando- danças da estrutura ou da área da construção, podem ser efetuadas sem
se o requerente a declarar documentalmente os nomes dos condôminos prévia comunicação ao órgão municipal competente. Art. 36. Modifi-
e respectivos apartamentos, quando do pedido de "habite-se". Parágra- cações em projeto aprovado, com licença vigente, que envolvam mu-
fo único. A falta da declaração de que trata este artigo implica na emis- danças da estrutura ou da área de construção, exigem substituição do
são de "habite-se" exclusivamente no nome do requerente da licença. projeto e nova aprovação. § 1°. A aprovação das modificações de pro-
Art. 24. A construção de passeios e de muros, cujos alinhamentos ainda jeto previstas neste artigo é obtida mediante apresentação de requeri-
não tenham sido definidos oficialmente, depende da demarcação do mento acompanhado de: I - projeto anteriormente aprovado; e II -
terreno e memorial descritivo executado por profissional habilitado e projeto com modificações. § 2°. Aceito o projeto modificado, deve ser
aprovado pelo órgão municipal competente. Art. 25. A instalação de lavrado e expedido termo aditivo do alvará de construção. § 3°. Somen-
andaimes ou tapumes no alinhamento dos logradouros públicos ou nos te devem ser aceitos projetos de modificações que não criem, nem
passeios depende de licença expedida pelo órgão municipal competen- agravem, a desconformidade do projeto anteriormente aprovado com
te. Art. 26. Nas edificações não conforme, só deve ser concedido alvará as exigências da legislação. § 4°. Para efeito do prazo de validade do
para obras de acréscimo, reforma ou reconstrução parcial, nos seguin- alvará de construção, prevalece a data de expedição do alvará aditivo.
tes casos: I - obras de conservação, através do atendimento das regras SEÇÃO V DA SUBSTITUIÇÃO DE ALVARÁ Art. 37. Durante a
gerais de licenciamento, independente de adequar-se a edificação à le- vigência da licença, é facultada a obtenção de novo alvará, mediante
gislação vigente, na ocasião do licenciamento; II - obras de reforma, requerimento acompanhado do novo projeto e de declaração expressa
acréscimo e de reconstrução, com a adaptação da parte ampliada da de que a nova aprovação implica no cancelamento da licença anterior.
edificação à legislação vigente, na ocasião do licenciamento; III - peque- § 1°. Aprovado o novo projeto, o alvará anterior deve ser cancelado e
nas reformas internas, com área máxima de 30m² (trinta metros quadra- expedido um outro, referente ao novo projeto. § 2°. Na aprovação do
dos). SEÇÃO II DA ISENÇÃO DE PROJETOS OU DE LICENÇAS novo projeto, devem ser observadas, as prescrições da legislação vigen-
Art. 27. Ficam isentos de expedição de alvará os seguintes serviços: I - te, no dia de recebimento do requerimento. § 3°. Para efeito do prazo de
limpeza e pintura, interna ou externa, que não dependam de tapumes validade do alvará de construção, prevalece a data de expedição do
ou andaimes no alinhamento dos logradouros; II - consertos em pisos, novo alvará. CAPÍTULO IV DO TAPUME, ANDAIME E
pavimentos, paredes ou muros; III - substituição de revestimentos; IV MONTACARGA Art. 38. Nenhum trabalho de construção ou de de-
- construção e reconstrução de passeios e de muros nos limites do molição pode ser feito, no alinhamento do logradouro público, sem que
terreno; V - substituição ou consertos de esquadrias, sem modificação haja, em toda testada, um tapume, à exceção dos casos previstos neste
do vão; VI - substituição de telhas ou de elementos de suporte da Código. Art. 39. A licença para colocação do tapume e/ou do andaime é
cobertura, sem modificação da estrutura; VII - consertos de instalações implícita quando da concessão de alvará de construção ou de licença
elétricas, hidráulicas e/ou sanitárias. VIII - substituição de bancadas, para demolição. Art. 40. É obrigatória a permanência do tapume, em
elementos leves de vedação, divisórias e painéis. Parágrafo único. Pode perfeito estado de conservação, enquanto perdurarem os trabalhos que
ser expedida licença especial para os serviços de ampliação inferiores a possam afetar a segurança dos transeuntes e vizinhos. Art. 41. Os
30m² (trinta metros quadrados), reparos gerais e reforma. SEÇÃO III tapumes devem atender às seguintes condições: I - ocupar, no máximo,
DA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO PROJETO Art. 28. Os a metade da largura do passeio; II - ter altura mínima de 2m (dois
elementos integrantes dos processos para aprovação e licenciamento metros); III - ser executados em material resistente que ofereça perfei-
de obras, requerimentos, normas de apresentação, peças gráficas e indi- tas condições de segurança e que apresente boa aparência na face volta-
cações técnicas, número de cópias e escalas utilizadas, formato e di- da para o logradouro. Parágrafo único. Quando a obra ou demolição for
mensões das pranchas de desenho e legendas, convenções e quadros recuada, o tapume deve ser feito no alinhamento do terreno, com altura
informativos de dados, devem obedecer às normas adotadas pelo órgão mínima de 2m (dois metros), deixando o passeio inteiramente livre.
municipal competente. Parágrafo único. Os requerimentos que não Art. 42. Se a largura do passeio for inferior a 1,50m (um metro e
estiverem instruídos conforme as normas adotadas não devem ser rece- cinqüenta centímetros), o tapume deve ser substituído por andaime
bidos. Art. 29. As peças gráficas e memoriais que compõem os proces- protetor, suspenso à altura mínima de 2,80m (dois metros e oitenta
sos devem trazer as assinaturas: I - do proprietário da obra ou serviço; centímetros), quando a obra atingir a altura do piso do 2° pavimento.
II - do autor do projeto, devidamente habilitado, III - do responsável Art. 43. Os tapumes e andaimes não podem danificar árvores e redes
pela execução, devidamente habilitado, só exigível por ocasião da expe- elétricas, telefônicas e hidráulicas (canalizações de água e de esgotos),
dição do alvará de construção; e IV - do responsável pelo cálculo, nem ocultar aparelhos de iluminação, placas de nomenclatura de
devidamente habilitado. Art. 30. Se os projetos submetidos à aprova- logradouros, numeração de imóvel ou sinalização de trânsito. Parágrafo
ção apresentarem deficiências sanáveis, é admitido, a critério do agente único. Na hipótese de ser necessária a retirada de placas, o proprietário
municipal, que o interessado efetue, nos originais, as correções perti- deve pedir licença à Prefeitura Municipal, transferindo-as para lugar
nentes e faça a substituição das cópias. § 1º. O prazo para formalização visível, no andaime ou tapume, enquanto durar a obra e recolocando-as,
das correções é de trinta dias.§ 2º. Findo o prazo e não sendo efetuadas nos locais primitivos, às suas expensas. Art. 44. Se a obra causar algum
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dano ao logradouro, inclusive ao passeio, o proprietário deve executar execução das instalações para o funcionamento do ponto comercial.
os reparos necessários, sob pena de multa. Parágrafo único. O "habite- Art. 61. Nos logradouros onde o meio-fio estiver assentado, não deve
se" só pode ser liberado após a conclusão dos trabalhos de recuperação ser concedido "habite-se", mesmo parcial, sem que os passeios adja-
do logradouro. Art. 45. Dependendo do local da demolição e das condi- centes à edificação estejam devidamente pavimentados. Art. 62. O
ções do logradouro, a Prefeitura Municipal pode determinar o horário "habite-se" parcial pode ser concedido sempre que o prédio possua
para a execução do trabalho. Art. 46. No caso de paralisação da obra, o partes que possam ser ocupadas, utilizadas ou habitadas independen-
tapume deve ser removido no prazo de cinco dias úteis, assim como os temente umas das outras, constituindo cada uma delas uma unidade
andaimes apoiados no logradouro, mantida a construção conveniente- autônoma definida, e que não ofereçam risco para os seus ocupantes ou
mente vedada. Art. 47. Os monta-cargas de obra devem ser guarnecidos para o público. Parágrafo único. Para a concessão do "habite-se" parci-
em todas as faces externas, inclusive nas inferiores, com fechamento al de que trata este artigo, é necessário que a edificação esteja com a
perfeito, para impedir a queda de materiais e oferecer segurança aos instalação de esgotos ligada à rede geral ou, na falta desta, à fossa
transeuntes e vizinhos. CAPÍTULO V DAS OBRAS PARCIAIS (RE- séptica e sumidouro e, no caso de edifício cujo projeto foi prevista a
FORMAS, RECONSTRUÇÕES OU ACRÉSCIMOS) Art. 48. Quan- instalação de elevadores, que pelo menos um deles esteja em perfeito
do da realização de obras parciais, não é permitida nenhuma saliência funcionamento. Art. 63. Se for constatado acréscimo de área construída
na parte da fachada correspondente ao pavimento térreo, se a edificação em relação ao projeto aprovado, quando da vistoria para atendimento
anterior à vigência deste Código estiver situada no alinhamento, inclu- de pedido de "habite-se", e este acréscimo não contrariar as prescrições
sive quanto à instalação de esquadrias que se abram com projeção sobre vigentes, deve ser emitido alvará de construção complementar relativo
o passeio. Art. 49. Para expedição de licença para obras parciais, re- ao acréscimo. Art. 64. Se for constatado acréscimo de área construída
construções ou acréscimos devem ser observadas as normas de acessi- em relação ao projeto aprovado, quando da vistoria para atendimento
bilidade da ABNT e legislação federal. Art. 50. Quanto às edificações de pedido de "habite-se", e este acréscimo estiver em desacordo com as
não conforme objetos de reforma ou acréscimo: I - é permitida a refor- prescrições vigentes, o proprietário tem a alternativa de adequar a
ma interna, dentro do perímetro da construção existente, desde que edificação às normas. § 1º. Caso as adequações não sejam efetuadas, o
nenhum recuo seja reduzido; e II - acréscimos à construção devem proprietário fica sujeito a multas, com valores variáveis entre R$ 100,00
obedecer às prescrições vigentes. CAPÍTULO VI DAS DEMOLI- (cem reais) e R$ 10.000,00 (dez mil reais): I - multa R$ 100,00 (cem
ÇÕES Art. 51. Nenhuma demolição total ou parcial deve ser realizada reais) a R$ 200,00 (duzentos reais), quando o recuo entre a edificação
sem a prévia autorização da Prefeitura Municipal, após a vistoria obri- principal e a edícula não for obedecido; II - multa de R$ 500,00 (qui-
gatória e a expedição de licença. § 1°. Quando se tratar de demolição de nhentos reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais), quando o recuo de fundo
edificação com mais de dois pavimentos, ou que tenha mais de 8m (oito não for obedecido. III - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 5.000,00
metros) de altura, o proprietário deve indicar o profissional, legalmente (cinco mil reais), quando os recuos laterais não forem obedecidos; e IV
habilitado, responsável pela execução dos serviços. § 2°. Em qualquer - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais),
demolição, o profissional responsável ou proprietário, conforme o caso quando o recuo de frente não for obedecido. § 2°. Na aplicação de
deve adotar todas as medidas necessárias e possíveis para garantir a multas, referentes a casos não previstos neste artigo, a fiscalização
segurança dos operários e do público, das benfeitorias do logradouro e deve arbitrar um valor, entre R$100,00 (cem reais) e R$ 10.000,00 (dez
das propriedades vizinhas. § 3°. No caso de nova construção, a certi- mil reais). § 3°. O pagamento das multas não isentam o infrator de
dão de demolição pode ser expedida conjuntamente com o alvará de outras sanções previstas em lei. § 4º. Os valores das multas, estabeleci-
construção. Art. 52. A demolição total ou parcial de construções deve dos nos § 1º e § 2º, deste artigo, podem ser atualizados por portaria da
ser imposta pela Prefeitura Municipal, mediante intimação, nos se- Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo, Transporte e Trân-
guintes casos: I - quando a construção for clandestina, entendendo-se sito - SINFRA, com tabela aprovada pelo Conselho de Desenvolvi-
por tal aquela edificada sem alvará de construção; II - quando a edificação mento Urbano - COMDUR, ficando este, sempre que necessário, au-
não observar o alinhamento fornecido ou desrespeitar o projeto apro- torizado a vincular os valores das multas a indexador oficial do Muni-
vado; e III - quando a edificação apresentar ameaça de ruína ou perigo cípio ou indexador oficial equivalente. § 5°. Não é permitida a regulari-
para transeuntes. CAPÍTULO VII DAS OBRAS PÚBLICAS Art. 53. zação de acréscimos e, conseqüentemente, a emissão de "habite-se",
As obras públicas das administrações federais, estaduais, e municipais, nos casos de ocupação de: I - recuo lateral e/ou de fundo, em desobedi-
não podem ser executadas sem o devido alvará de construção. Parágra- ência ao Código Civil Brasileiro; II - mais de 50% (cinquenta por cento)
fo único. As obras públicas das administrações federais, estaduais, e do recuo de frente; III - qualquer parte da área do recuo de frente,
municipais estão isentas do pagamento de emolumentos, quando exe- quando a divisa for lindeira a uma avenida. IV - qualquer parte da área
cutadas por órgãos públicos. Art. 54. O processamento do pedido de do recuo de frente, quando houver prescrição legal ou projeto urbanís-
licença não deve ser feito com preferência sobre quaisquer outros pro- tico municipal de previsão de alargamento de via do sistema viário
cessos. Art. 55. O pedido de licença deve obedecer às disposições deste básico. Art. 65. Os acréscimos de área construída em relação ao projeto
Código e às demais normas vigentes. CAPÍTULO VIII DA CONCLU- aprovado que não podem ser regularizados devem ser demolidos. CA-
SÃO DAS OBRAS - "HABITE-SE" Art. 56. Quando a obra estiver PÍTULO IX DA ADEQUAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES À PAISA-
concluída, o interessado deve requerer à Prefeitura Municipal o "habi- GEM URBANA Art. 66. A edificação cujo projeto apresente fachadas
te-se", documento que atesta que a edificação está aprovada e pode ser que agridam ao senso estético comum, não deve ser licenciada. Parágra-
ocupada, com a atividade prevista. Parágrafo único. Uma obra é consi- fo único. As edificações que, durante o procedimento de análise ou de
derada concluída quando estiver em condições de habitabilidade e/ou fiscalização, forem consideradas inadequadas à paisagem urbana de-
uso, podendo estar dependendo apenas da pintura externa e interna, da vem ser apreciadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urba-
limpeza de pisos e/ou da regularização do terreno circundante. Art. 57. nismo, Transporte e Trânsito - SINFRA. CAPÍTULO X DOS TOL-
Para emissão de habite-se, devem ser observadas as normas de acessi- DOS Art. 67. Toldo é o mobiliário acrescido à fachada da edificação,
bilidade da ABNT e legislação federal. Art. 58. Quando se tratar de instalado sobre porta, janela ou vitrine e projetado sobre o afastamento
edifício de apartamentos, o "habite-se" pode ser dado a cada unidade existente ou sobre o passeio, com estrutura leve e cobertura em mate-
residencial autônoma concluída, desde que não haja dificuldade de aces- rial flexível, como a lona ou o plástico, ou translúcido, como o vidro ou
so à unidade em questão. Art. 59. Nas edificações unifamiliares, pode o policarbonato, passível de ser removido sem necessidade de obra de
ser fornecido o "habite-se" antes de terminada a construção, desde que demolição, ainda que parcial. Parágrafo único. A colocação de toldo
estejam concluídos um compartimento de permanência prolongada, a depende de licença prévia. Art. 68. É permitida a instalação de toldo,
cozinha e o banheiro, com instalações de água e de esgotos em funcio- sobre o passeio público, na frente de lojas ou estabelecimentos, desde
namento. Art. 60. Nas lojas, o "habite-se" pode ser fornecido indepen- que: I - não ocupe trecho do passeio público, situado a menos de 80cm
dentemente do revestimento do piso, que pode ser concluído após a (oitenta centímetros) do meio fio; II - quando instalado no pavimento
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térreo, não desça abaixo de 3,00m (três metros) em cota referida ao continuidade das caixas de escadas. Art. 79. A largura mínima das esca-
nível do passeio, inclusive de seus elementos construtivos; III - não das de uso coletivo deve ser: I - 1,50m (um metro e cinqüenta centíme-
prejuque a iluminação pública; IV - não oculte placas de nomenclatura tros), no caso de edificações para hospitais, clínicas e similares, escolas
de logradouros; V - não utilize colunas de sustentação; e VI - não e locais de reuniões esportivas, recreativas, sociais e culturais; II -
prejudique as áreas mínimas de iluminação e ventilação da edificação. 1,20m (um metro e vinte centímetros) para as demais edificações. Art.
Art. 69. A área de afastamento frontal de restaurantes, bares, lanchone- 80. A largura máxima permitida para uma escada é 3,00m (três metros).
tes e similares pode ser coberta por toldo, dispensando-se a exigência Parágrafo único. Quando a largura necessária ao escoamento for supe-
prescrita no inciso II, do artigo anterior, desde que o toldo tenha a rior a 3,00m (três metros), deve-se providenciar outra(s) escada(s),
função de cobrir mesas e cadeiras regularmente licenciadas. Art. 70. A separadas e independentes entre si e observadas as larguras mínimas,
área de afastamento frontal pode ser coberta por toldo do tipo passa- dimensionadas conforme este Código. Art. 81. As medidas resultantes
rela, dispensando-se a exigência prescrita no inciso VI, do art. 68, desde dos critérios fixados neste Código, correspondem às larguras livres das
que o toldo tenha a função de cobrir acesso a edificações destinadas a escadas, medidas nos pontos de menor dimensão, permitindo-se ape-
uso coletivo. Art. 71. Quando o toldo for instalado próximo à rede nas a saliência do corrimão com a projeção de 6,5cm (seis centímetros
elétrica ou de telefonia, devem ser observadas as diretrizes da conces- e cinqüenta milímetros), no máximo. Art. 82. São obrigatórios patama-
sionária quanto à distância da fiação. Art. 72. É permitida a colocação res intermediários nas escadas retas, quando o lance da escada precisar
de toldos metálicos constituídos por placas e providos de dispositivos vencer altura superior a 2,90m (dois metros e noventa centímetros).
reguladores de inclinação com relação ao plano da fachada, dotados de Art. 83. A capacidade de elevadores, escadas rolantes ou de outros
movimentos de contração e distensão, desde que: I - o material utiliza- dispositivos de circulação por meio mecânico, não deve ser considera-
do seja indeteriorável, não sendo permitida a utilização de material da para redução dos valores calculados do escoamento da população do
quebrável ou estilhaçável; II - o mecanismo de inclinação, dando para o edifício. Art. 84. Além das escadas dimensionadas para atender ao
logradouro, garanta perfeita segurança e estabilidade ao toldo. CAPÍ- escoamento da população, a edificação pode ter outras que preencham
TULO XI DA CIRCULAÇÃO E DA SEGURANÇA SEÇÃO l DA apenas as condições:I - largura mínima de: a) 1,50m (um metro e cin-
LOTAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES Art. 73. Para o cálculo da lotação qüenta centímetros), no caso de edificações para hospitais, clínicas e
das edificações, com o fim de proporcionar saída ou escoamento ade- similares, escolas e locais de reuniões esportivas, recreativas, sociais e
quado, deve ser considerada a área bruta por pessoa, conforme a culturais; e b) 1,20m (um metro e vinte centímetros), para as demais
destinação, indicada no Anexo I, deste Código. § 1°. Se existir, no andar, edificações; II - ter piso antiderrapante; e III - ser dotada de corrimão.
compartimento que comporte mais de uma destinação, deve ser consi- Art. 85. As escadas construídas para atender a mezaninos e áreas pri-
derado o índice de maior população entre aqueles previstos. § 2°. As vadas de qualquer edificação, desde que a população seja inferior a 20
edificações para atividades não relacionadas independem do cálculo do pessoas, deve: I - ter largura mínima de 80cm (oitenta centímetros); II
número de pessoas para fins de assegurar escoamento. § 3°. Podem ser - ter piso antiderrapante; e III - ser dotada de corrimão. Art. 86. Toda
excluídas da área bruta dos andares, as áreas dos espaços destinados escada deve ser disposta de forma a assegurar passagem com altura
exclusivamente ao escoamento da lotação da edificação, tais como livre igual ou superior a 2,10m (dois metros e dez centímetros). Art. 87.
antecâmaras, escadas ou rampas, átrios, corredores e saídas. § 4°. Em O comprimento do patamar de qualquer escada não pode ser inferior à
casos especiais de edificações para as atividades referidas nos itens IV largura adotada para a escada. Art. 88. Toda escada deve obedecer à
e XIII, do Anexo I, deste Código, a relação de área bruta por pessoa fórmula de Blondel: 2 h + p = 62 a 64cm, sendo "h" a altura do degrau
pode basear-se em dados técnicos justificados no projeto de instala- e "p" a largura. Art. 89. Os degraus de qualquer escada devem ter altura
ções, sistema de mecanização ou processo industrial. SEÇÃO II DAS máxima de 18,5cm (dezoito centímetros e cinqüenta milímetros) e pro-
ESCADAS Art. 74. A largura da escada de uso coletivo, ou a soma das fundidade mínima de 28cm (vinte e oito centímetros). Parágrafo único.
larguras, no caso de mais de uma escada, deve ser suficiente para pro- Os pisos dos degraus podem apresentar saliência de até 1,5cm (um
porcionar o escoamento do número de pessoas que dela dependem, no centímetro e cinqüenta milímetros), mas que não deve ser computada
sentido da saída. § 1º. Para determinação do número de pessoas toma- na dimensão mínima exigida. Art. 90. As escadas de uso coletivo devem
se a lotação do andar que apresente maior população mais a metade da ter, obrigatoriamente, corrimãos em ambos os lados, com: I - altura
lotação do andar que lhe é contíguo, no sentido inverso da saída; § 2º. A constante, sem interrupções, entre 80cm (oitenta centímetros) e 92cm
população deve ser calculada conforme o disposto no artigo anterior. (noventa e dois centímetros), acima do nível da borda do piso dos
Art. 75. A escada de uso coletivo deve ser formada, no mínimo, por degraus; e II - afastamento das paredes de, no mínimo, 4cm (quatro
duas unidades de saída, ou seja, deve ter largura mínima de 1,20m (um centímetros). Art. 91. Quando a largura da escada de uso coletivo for
metro e vinte centímetros), o que permite o escoamento de 90 pessoas/ superior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros), deve ser instalado
minuto, em duas filas. Parágrafo único. Considera-se unidade de saída também corrimão intermediário. Art. 92. Os guarda-corpos das escadas
àquela com largura igual a 60 cm (sessenta centímetros), mínima sufici- de uso coletivo devem ter as seguintes alturas mínimas: I - 92cm (no-
ente para o escoamento de 45 pessoas/minuto, em condições normais. venta e dois centímetros) nas escadas internas; II - 1,05m (um metro e
Art. 76. Se a escada de uso coletivo tiver largura de 1,50m (um metro e cinco centímetros) ao longo dos patamares, corredores e mezaninos; e
cinqüenta centímetros), considera-se que tenha capacidade de escoa- III - 1,30m (um metro e trinta centímetros) em escadas externas à
mento para 135 pessoas/minuto, devido à possibilidade de uma fila edificação e, também, nas antecâmaras tipo balcão. Art. 93. As saídas
intermediária entre as duas previstas. Art. 77. A edificação deve ser de emergência devem ser construídas, conforme o Código de Segurança
dotada de escadas com tantas unidades de saídas quantas resultarem da contra Incêndio e Pânico do Estado do Maranhão, Lei 6.546/95. Art.
divisão do número calculado conforme o art. 74, deste Código, por 45 94. Os pisos dos degraus das escadas não devem ser escorregadios,
pessoas/minuto (capacidade de uma unidade de saída), mais a fração; a nem apresentar ressaltos em suas superfícies. SEÇÃO III DAS ESCA-
largura resultante deve corresponder a um múltiplo de 60cm (sessenta DAS DE SEGURANÇA E ENCLAUSURADAS Art. 95. As escadas
centímetros). Parágrafo único. Admite-se a largura de 1,50m (um metro de segurança à prova de fogo e fumaça, dotadas de antecâmara ventila-
e cinqüenta centímetros) para três unidades de saída, ou escoamento de da, devem ser construídas, conforme o Código de Segurança contra
135 pessoas/minuto, e a largura de 3,00 m (três metros) para seis Incêndio e Pânico do Estado do Maranhão, Lei 6.546/95. Art. 96. A
unidades de saída ou de 270 pessoas/minuto. Art. 78. A edificação pode escada enclausurada à prova de fumaça deve servir a todos os pavimen-
ser dividida em agrupamento de andares efetuando-se o cálculo a partir tos, atendendo aos seguintes requisitos: I - ser envolvida por paredes
do conjunto mais desfavorável, de forma que as unidades de saída de 25cm (vinte e cinco centímetros) de alvenaria ou 15cm (quinze
aumentem em número conforme a contribuição dos agrupamentos de centímetros) de concreto, resistentes ao fogo durante quatro horas; II -
maior lotação, sempre no sentido de saída para as áreas externas, ao apresentar comunicação com área de uso comum do pavimento somen-
nível do solo para os logradouros, e desde que assegurada absoluta te através de porta corta-fogo, obedecendo a NBR 11742, com largura
SUPLEMENTO
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mínima de 90cm (noventa centímetros), abrindo no sentido do movi- primento excedente de 20m (vinte metros). Art. 116. Os átrios, passa-
mento da saída; III - ser disposta de forma a assegurar passagem com gens ou corredores, bem como as respectivas portas, que correspondem
altura livre igual ou superior a 2,10m (dois metros e dez centímetros); às saídas das escadas ou rampas para o exterior da edificação, não
IV - ter lances retos, não sendo permitindo o uso de leques; V - ter podem ter dimensões inferiores às exigidas para escadas ou rampas.
patamares intermediários sempre que o desnível for superior a 2,90m SEÇÃO VI DOS "HALLS" E VARANDAS Art. 117. Os "halls" são
(dois metros e noventa centímetros); VI - ter corrimão obrigatório; VII compartimentos destinados ao acesso da edificação ou à interligação de
- não ter transições; e VIII - ter piso antiderrapante. Art. 97. Não são circulações. Art. 118. Nas edificações habitacionais multifamiliares, o
admitidas, nas caixas de escada enclausurada à prova de fumaça, quais- hall de acesso à unidade autônoma deve: I - ter pé-direito mínimo de
quer bocas coletoras de lixo, caixas de incêndio, porta de compartimen- 2,20m (dois metros e vinte centímetros); II - permitir a inscrição de um
to ou de elevadores, chaves elétricas e outras instalações estranhas a círculo com diâmetro de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros); e
sua finalidade, exceto os pontos de iluminação. Art. 98. A escada III - apresentar relação mínima entre a área do vão para iluminação,
enclausurada à prova de fumaça deve ter seu acesso através de ante- ventilação e insolação e a área do piso de 1/10. Art. 119. Nas edificações
câmara. Art. 99. A ante-câmara deve ter comunicação com o exterior, habitacionais multifamiliares, o hall de acesso ao edifício deve: I - ter
através de dutos de exaustão e a entrada de ar deve obedecer a fórmula pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros); II -
A = px1,05, com área mínima de 0,84m² cada. Art. 100. A ante-câmara permitir a inscrição de um círculo com diâmetro de 2,00m (dois metros).
deve ter a mesma largura da escada, comprimento mínimo de 1,80m III - apresentar relação mínima entre a área do vão para iluminação,
(um metro e oitenta centímetros) e pé direito mínimo de 2,50m (dois ventilação e insolação e a área do piso de 1/10. Art. 120. A área mínima
metros e cinqüenta centímetros) Art. 101. A comunicação da ante- do "hall", em prédios não residenciais, quando houver mais de um
câmara com a escada e o interior do prédio deve ser feita através de elevador, deve ser aumentada de 30% (trinta por cento) por elevador
porta corta-fogo. Art. 102. A abertura de ventilação do duto de exaustão excedente. Art. 121. Todo hall que dê acesso ao elevador deve possibi-
deve estar, pelo menos, a 1,00m (um metro) acima da última laje do litar acesso direto à escada. Art. 122. É obrigatória a comunicação entre
edifício e ter, pelo menos, duas faces com abertura protegida com tela o hall social e o de serviço. Art. 123. É obrigatório local destinado à
de 1,20m (um metro e vinte centímetros). Art. 103. Além das prescri- portaria, no "hall" de acesso das edificações habitacionais
ções deste Código, as escadas de segurança devem observar à legislação multifamiliares, não habitacionais e mistas, com 12 (doze) ou mais
e aos regulamentos do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do unidades. Art. 124. As edificações coletivas sem portaria devem ter
Estado do Maranhão, Lei 6.546/95. SEÇÃO IV DAS RAMPAS Art. uma caixa receptora de correspondência postal para cada uma das uni-
104. É permitido o uso de rampas em substituição às escadas da dades independentes, no "hall" do pavimento. Art. 125. Nas varandas,
edificação. Parágrafo único. Para essas rampas, aplicam-se as mesmas o guarda corpo deve ter, no mínimo, altura de 1,30m (um metro e trinta
normas relativas às escadas quanto ao dimensionamento, classificação centímetros). CAPÍTULO XII DA CLASSIFICAÇÃO E DIMENSIO-
e localização, resistência e proteção. Art. 105. Nas rampas para pedes- NAMENTO DOS COMPARTIMENTOS Art. 126. Para efeitos des-
tres com declividade igual ou inferior a 6% (seis por cento), a capacida- te Código, o destino dos compartimentos não deve ser considerado
de de escoamento pode ser aumentada em 18% (dezoito por cento). apenas pela sua denominação em planta, mas, também, pelas suas
Art. 106. As rampas não podem terminar, nem iniciar, em degraus ou finalidades lógicas, decorrentes de suas disposições no projeto. Art.
soleiras, devendo ser sucedidas, e precedidas, por patamares planos. 127. Os compartimentos das edificações, conforme sua destinação,
Art. 107. As rampas para pedestres devem ter, ainda, as seguintes assim se classificam: I - de permanência prolongada; II - de permanên-
características: I - declividade máxima de 10% (dez por cento); II - piso cia transitória; III - especiais; e IV - sem permanência. Art. 128. Consi-
antiderrapante; III - corrimão em um dos lados; IV - estruturas, paredes deram-se compartimentos de permanência prolongada, entre outros
e pisos construídos em material incombustível; e V - patamar nivelado com destinações similares, os seguintes: I - dormitórios, quartos e salas
no topo, com dimensões mínimas de 1,20m x 1,20m; Parágrafo único. em geral; II - lojas, escritórios, oficinas e indústrias; III - salas de aula,
Se a rampa também for acesso para pessoas com deficiência, a declividade estudo ou aprendizado e laboratórios didáticos; IV - salas de leitura e
máxima é de 8% (oito por cento). Art. 108. As rampas destinadas ao biblioteca; V - consultórios, enfermarias e ambulatórios; VI - copas e
tráfego de veículos devem apresentar as seguintes características: I - cozinhas; VII - refeitórios, bares e restaurantes; VIII - locais de reunião
declividade máxima de 20% (vinte por cento); II - largura mínima de e salão de festas; e IX - locais fechados para prática de esporte ou
3,00m (três metros) quando construída em linha reta; III - largura míni- ginástica. Art. 129. Consideram-se compartimentos de permanência
ma de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) quando construída transitória, entre outros com destinações similares, os seguintes: I -
em curva, sujeita esta ao raio mínimo de 6m (seis metros) para cada escadas e seus patamares; II - rampas e seus patamares; III - patamares
sentido; e IV - piso antiderrapante. Art. 109. Rampas de acesso aos de elevadores; IV - antecâmaras; V - corredores e passagens; VI - átrios
subsolos e ao 1º pavimento podem ser construídas nas áreas de recuo. e vestíbulos; VII - banheiros, lavabos e instalações sanitárias; VIII -
Parágrafo único. Não é permitida a construção de rampas no recuo de depósitos, despensas, rouparias, adegas; IX - vestiários e camarins de
frente, quando houver previsão de alargamento da via. SEÇÃO V DOS uso coletivo; e X - lavanderias, despejos e áreas de serviço. Art. 130.
CORREDORES E SAÍDAS Art. 110. A largura mínima das passagens Compartimentos especiais são aqueles que, embora possam compor-
ou corredores principais deve ser: I - 1,50 m (um metro e cinqüenta tar as funções ou atividades relacionadas nos arts. 128 e 129, deste
centímetros) em hospitais, clínicas e similares, escolas e locais de reu- Código, apresentam características e condições adequadas à sua
niões esportivas, recreativas e sociais ou culturais; II - 1,20 m (um destinação especial. Parágrafo único. Consideram-se compartimentos
metro e vinte centímetros) nas demais edificações de uso coletivo; e III especiais, entre outros com destinações similares, os seguintes: I -
- 90 cm (noventa centímetros) nas edificações de uso privativo. Art. auditórios e anfiteatros; II - cinema, teatros e salas de espetáculos; III
111. Os corredores devem ter pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros - museus e galerias de arte; IV - estúdios de gravação, rádio e televisão;
e vinte centímetros) Art. 112. Os corredores principais com área supe- V - laboratórios fotográficos, cinematográficos e de som; VI - centros
rior a 12m² (doze metros quadrados) devem ser ventilados. Art. 113. cirúrgicos e salas de raios X; VII - salas de computadores, transforma-
Os corredores secundários com área superior a 20m² (vinte metros dores e telefonia; VIII - locais para duchas e saunas; e IX - garagens.
quadrados) devem ser ventilados. Art. 114. Quando não houver ligação Art. 131. Compartimentos sem permanência são aqueles que não com-
direta com o exterior, é tolerada ventilação de corredores por meio de portam permanência humana ou habitabilidade, assim perfeitamente
chaminé de ventilação. Art. 115. As passagens ou corredores de uso caracterizados no projeto. Art. 132. Compartimentos para outras
comum ou coletivo, com extensão superior a 20 m (vinte metros), destinações ou denominações não indicadas nos artigos precedentes
medida a contar da porta de acesso à caixa de escada ou à antecâmara deste Capítulo, ou que apresentem peculiaridades especiais, devem ser
desta, se houver, deve ter a largura mínima exigida para o escoamento classificados com base nos critérios fixados, tendo em vista as exigên-
acrescida de, pelo menos, 10cm (dez centímetros) por metro do com- cias de higiene, salubridade e conforto correspondentes à função ou
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atividade. Art. 133. Os compartimentos não podem ter dimensões cobertas com profundidade superior a 3,00m (três metros), devem ser
inferiores às mínimas fixadas nos anexos: I - Anexo II - dimensões acrescidas em 20% (vinte por cento) por cada metro excedente aos
mínimas dos compartimentos e dos vãos de iluminação, ventilação e 3,00m (três metros), não se aplicando aos compartimentos situados
insolação das edificações habitacionais; II - Anexo III - dimensões mí- nos pilotis dos edifícios. SEÇÃO II DA VENTILAÇÃO INDIRETA,
nimas dos compartimentos e dos vãos de iluminação, ventilação e inso- ESPECIAL OU ZENITAL Art. 147. Os compartimentos de perma-
lação das habitações de interesse social e casas populares; e III - Anexo nência transitória podem ser dotados de ventilação indireta ou ventila-
IV - dimensões mínimas dos compartimentos e dos vãos de iluminação, ção artificial de acordo com os seguintes requisitos: I - ventilação indi-
ventilação e insolação dos edifícios não residenciais. Art. 134. O pé- reta, obtida por abertura próxima ao teto do compartimento e que se
direito do mezanino pode ser 2,20m (dois metros e vinte centímetros), comunica, através de compartimento contíguo ou de dutos, com pátios
desde que sua área não exceda a 50% (cinqüenta por cento) da área do ou logradouros, desde que a abertura tenha área mínima corresponden-
pavimento onde está inserido. CAPÍTULO XIII DA INSOLAÇÃO, te a 1/6 da área do cômodo, distando, no máximo, 4,00m (quatro metros)
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO Art. 135. Os compartimentos não da área de ventilação; II - ventilação obtida por chaminé de tiragem
podem ter vãos de iluminação, ventilação e insolação inferiores às mí- mecânica, desde que a chaminé ultrapasse a cobertura. Art. 148. Os
nimas fixadas nos anexos: I - Anexo II - dimensões mínimas dos com- compartimentos de permanência prolongada, de uso não residencial,
partimentos e dos vãos de iluminação, ventilação e insolação das podem ser dotados de sistemas de refrigeração e exaustão mecânica,
edificações habitacionais; II - Anexo III - dimensões mínimas dos com- com 50% (cinquenta por cento) de redução da área para insolação e
partimentos e dos vãos de iluminação, ventilação e insolação das habi- iluminação. Art. 149. Os compartimentos de permanência prolongada,
tações de interesse social e casas populares; e III - Anexo IV - dimen- de uso não residencial, quando separados por divisórias ou similares e
sões mínimas dos compartimentos e dos vãos de iluminação, ventila- dotados de sistemas de refrigeração e exaustão mecânica não precisam
ção e insolação dos edifícios não residenciais. SEÇÃO I DOS POÇOS de aberturas para insolação e iluminação. CAPÍTULO XIV DO CON-
E REENTRÂNCIAS Art. 136. Poços e reentrâncias destinam-se a FORTO E HIGIENE DOS COMPARTIMENTOS Art. 150. Os com-
insolar, iluminar e ventilar compartimentos, de uso prolongado ou tran- partimentos e ambientes devem proporcionar conforto térmico e pro-
sitório, que não possam ser insolados, iluminados e ventilados por teção contra a umidade, obtida pela adequada utilização e
aberturas diretas para o logradouro. Art. 137. Os poços e reentrâncias dimensionamento dos materiais constitutivos das paredes, pavimen-
classificam-se em: I - poço aberto, que é aquele que se comunica com os tos, cobertura e aberturas. Parágrafo único. As partes construtivas do
recuos de frente, lateral ou fundo e cuja profundidade não ultrapasse 4 compartimento, que estiverem em contato direto com o solo, devem
(quatro) vezes a dimensão aberta. II - poço fechado, que é aquele ser impermeabilizadas. Art. 151. Os banheiros devem ter: I - piso
limitado por 4 (quatro) paredes de um mesmo edifício, ou limitado por impermeável; e II - paredes do Box revestidas, com material imperme-
2 (duas) ou 3 (três) paredes do mesmo edifício, que possa vir a ser ável até a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros). Art.
fechado por paredes de edifícios vizinhos. III - reentrância, que são 152. Os compartimentos ou ambientes destinados ao preparo ou con-
áreas que se comunicam com os recuos de frente, fundo e laterais, cuja sumação de alimentos, aos usos especiais de saúde e a alojamentos e
profundidade contígua não ultrapasse uma vez a abertura, sendo consi- tratamentos de animais, devem obedecer às normas das instituições
deradas áreas de recuo, para efeito de insolação e ventilação. Art. 138. oficiais. CAPÍTULO XV DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMEN-
Os compartimentos de permanência prolongada podem ser insolados, TOS SEÇÃO IREGRAS GERAIS Art. 153. As instalações de água e
iluminados e ventilados através de poços fechados, desde que estes: I - esgotos, elétrica, de telecomunicações, de segurança contra incêndio e
para prédios residenciais permitam a inscrição de um círculo de diâme- pânico, de elevadores (passageiros, cargas e monta cargas) e escadas
tro de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros), acrescido de 20cm rolantes, pára-raios, de renovação de ar e ar condicionado, de lixo e de
(vinte centímetros), por cada pavimento acima do quarto pavimento; e gás liquefeito de petróleo "GLP", cerca elétrica devem obedecer ao que
II - para prédios não residenciais permitam a inscrição de um círculo de dispõe este Código, a ABNT e as instruções expedidas pelas concessi-
2m (dois metros) de diâmetro, acrescido de 10cm (dez centímetros), no onárias desses serviços. Parágrafo único. As soluções que impliquem
diâmetro por cada pavimento acima do quarto pavimento. Art. 139. Os no uso de equipamentos resultantes de avanços tecnológicos devem ser
compartimentos de permanência prolongada situados em um mesmo analisadas pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano - CDU. SE-
pavimento e pertencente a unidades habitacionais distintas podem ser ÇÃO II DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUA, ESGOTO E ÁGUAS
insolados, iluminados e ventilados, através de um mesmo poço fechado PLUVIAIS Art. 154. É obrigatória a implantação de medição individu-
desde que este permita a inscrição de um círculo de diâmetro de 2,40m alizada de água em edificações com duas ou mais unidades residenciais
(dois metros e quarenta centímetros), acrescido de 20cm (vinte centí- autônomas. Art. 155. Os estabelecimentos comerciais são obrigados a
metros), por cada pavimento acima do quarto pavimento. Art. 140. Os dispor de instalações sanitárias destinadas ao uso público. Art. 156.
compartimentos de permanência transitória podem ser insolados, ilu- Nos hotéis, pensionatos e pensões, é obrigatório um conjunto de vaso
minados e ventilados através de poços fechados, desde que estes te- sanitário, lavatório e chuveiro por grupo de cinco hóspedes e um con-
nham dimensões correspondentes à metade dos valores prescritos para junto de vaso sanitário, lavatório e chuveiro por grupo de dez emprega-
cada uma das situações previstas para os cômodos de permanência dos. Art. 157. As piscinas construídas em clubes, entidades, associa-
prolongada. Art. 141. Os poços para ventilação e iluminação simultâ- ções, condomínios, hotéis e similares devem dispor de vestiários, ins-
neas de compartimentos de permanência prolongada e de permanência talações sanitárias e chuveiros, atendendo, separadamente, a cada sexo
transitória devem ser dimensionados para atendimento dos primeiros. e obedecendo, quanto a sua área, à proporção mínima de: I - um chuvei-
Art. 142. No espaço interno de um poço com dimensões mínimas, não ro para cada 60m² (sessenta metros quadrados) ou fração; II - uma
é admitida saliência com mais de 25cm (vinte e cinco centímetros), bacia sanitária para cada 100m² (cem metros quadrados) ou fração; III
excetuando-se aparelhos de ar condicionado. Art. 143. Os poços e - um lavatório para cada 100m² (cem metros quadrados) ou fração; e
reentrâncias destinados à insolação e ventilação, podem ser cobertos IV - um mictório para cada 100m² (cem metros quadrados) ou fração.
com material translúcido sem prejuízo da ventilação. Art. 144. Os Art. 158. Nas edificações implantadas no alinhamento dos logradouros,
compartimentos de permanência prolongada, situados em um mesmo as águas pluviais provenientes dos telhados, balcões, terraços, marquises
pavimento, podem ser insolados, iluminados e ventilados através de e outros locais voltados para o logradouro, devem ser captadas em
poços abertos, cujas paredes opostas distem, no mínimo, 2,00m (dois calhas e condutores para despejo na sarjeta do logradouro, passando
metros). Art. 145. Os compartimentos de permanência transitória, si- sob os passeios. Art. 159. É proibido que as águas pluviais desçam do
tuados em um mesmo pavimento, podem ser insolados, iluminados e telhado para o lote vizinho. Art. 160. Não é permitido o despejo de
ventilados através de poços abertos desde que as paredes opostas águas pluviais na rede de esgotos, nem o despejo de esgotos ou de águas
distem, no mínimo, 1,00m (um metro). Art. 146. As aberturas de ilumi- residuais e de lavagens, nas sarjetas dos logradouros ou em galerias de
nação e de ventilação dos compartimentos, quando voltadas para áreas águas pluviais. Art. 161. Nas edificações em geral, construídas nas
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divisas e no alinhamento do lote, as águas provenientes de aparelhos de tórios, devem ter acesso a todos pavimentos. § 2º. É admitido mais um
ar condicionado, de centrais de ar condicionado e de outros equipamen- pavimento sem elevador somente nos casos em que este seja parte
tos, devem ser captadas por condutores para despejo na sarjeta do integrante de unidades do pavimento imediatamente inferior. Art. 173.
logradouro, passando sob os passeios. Art. 162. Os aparelhos de ar Os elevadores não podem constituir o meio exclusivo de acesso aos
condicionado, quando instalados em paredes voltadas para logradouros pavimentos do edifício, devendo haver sempre, acesso através de esca-
públicos, devem ter altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta das a todos os pavimentos. Art. 174. A casa de máquinas dos elevado-
centímetros). SEÇÃO III DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Art. res deve: I - ser de uso exclusivo dos equipamentos, painéis de coman-
163. As instalações elétricas das edificações em geral, inclusive os ma- do e outros dispositivos necessários ao funcionamento dos elevadores,
teriais empregados, devem obedecer às normas da Associação Brasilei- não sendo permitida a passagem de tubulação de água e esgoto por
ra de Normas Técnicas - ABNT, da concessionária do serviço e, tam- dentro do compartimento;II - ser provida de área de ventilação e ilumi-
bém, às normas da legislação federal de medicina e segurança do traba- nação permanente de, no mínimo, 1/10 (um décimo) da área do piso;
lho. Art. 164. Para as edificações de qualquer natureza, com mais de 10 III - ser acessível, obrigatoriamente, por circulação de uso comum da
(dez) pavimentos e ou 27m (vinte e sete metros) de altura, são exigidas edificação. Parágrafo único. Os elevadores de carga devem dispor de
instalações elétricas para balizamento e sinalização de obstáculos. Pa- acesso próprio, independente separado dos corredores, passagens ou
rágrafo único. Podem ser exigidas as instalações referidas neste artigo, circulação de acesso aos elevadores de passageiros, não sendo permiti-
em outras edificações, conforme dispuser a legislação federal pertinen- do o uso para transporte de passageiros. SEÇÃO VII DAS ESCADAS
te. SEÇÃO IV DAS INSTALAÇÕES, ESTAÇÕES DE RÁDIO BASE ROLANTES Art. 175. As escadas rolantes são consideradas aparelhos
E EQUIPAMENTOS AFINS DE RÁDIO, TELEVISÃO, TELEFO- de transporte vertical, mas não deve ser considerada para redução do
NIA E TELECOMUNICAÇÕES EM GERAL Art. 165. Os equipa- valor calculado do escoamento das pessoas da edificação. SEÇÃO VIII
mentos das estações de rádio base e equipamentos afins de rádio, tele- DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS Art. 176. As instalações de
visão, telefonia e telecomunicação em geral devem ser projetados, pára-raios devem obedecer às normas específicas da Associação Brasi-
dimensionados e executados em conformidade com as normas da leira de Normas Técnicas - ABNT e ao Código de Segurança contra
ANATEL. §1º. Entende-se como serviço de telecomunicações as insta- Incêndio e Pânico do Estado do Maranhão, Lei 6.546/95. Art. 177. As
lações para telefonia, centrais de portaria, antenas coletivas e, assim edificações de qualquer natureza, com altura igual ou superior a 20m
como, as de televisão e rádio; §2º. Entendem-se por equipamentos, as (vinte metros), devem ser providas de instalações de pára-raios. Art.
diversas: torres de telecomunicações (rádio base, telefonia, tv, rádio 178. As edificações que ocupem área de terreno superior a 3.000m²
amador, rádio comunitário). Art. 166. Nas estações de rádio base de- (três mil metros quadrados) devem ser providas de instalações de pára-
vem ser observadas as seguintes condições: I - distância mínima de 5m raios. Art. 179. Independentemente da área do terreno e da altura da
(cinco metros) do eixo da torre a cada divisa do imóvel; II - distância edificação, a instalação de pára-raios é obrigatória, nas edificações des-
mínima de 50m (cinqüenta metros) do eixo da torre até o limite do tinadas a: I - conjunto de lojas e shopping centers; II - mercados ou
terreno onde estejam situados hospitais, escolas de ensino fundamen- supermercados; III - escolas e locais de reuniões; IV - terminais rodovi-
tal e médio, pré-escola, creches, clínicas cirúrgicas e geriátricas e cen- ários; e V - depósitos de inflamáveis e explosivos. SEÇÃO IX DAS
tros de saúde; e III - distância de 500m (quinhentos metros) entre as INSTALAÇÕES DE RENOVAÇÃO DE AR E DE AR CONDICIO-
torres de estações de rádio base. SEÇÃO V DAS INSTALAÇÕES DE NADO Art. 180. É obrigatória a instalação de equipamentos de ar
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO Art. 167. As ins- condicionado ou de renovação de ar, em todos os recintos destinados à
talações e os equipamentos a serem utilizados no sistema de combate a realização de divertimentos, espetáculos, reuniões de qualquer nature-
incêndio e pânico, nas edificações a serem construídas, devem ser za ou outras atividades, quando os locais tenham aberturas para venti-
projetadas, calculadas e executadas, tendo em vista a segurança, o bem lação direta fechadas, por força de norma legal, regulamentar ou técnica.
estar e a higiene dos usuários, de acordo com as normas técnicas da SEÇÃO X DAS INSTALAÇÕES DE LIXO Art. 181. Todo edifício
ABNT e do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Estado que vier a ser construído ou reformado de uso habitacional multifamiliar,
do Maranhão, Lei 6.546/95. Art. 168. Considera-se a obrigatoriedade não habitacional ou misto deve possuir, junto à via pública, dentro do
de projeto e implantação de sistema de segurança contra incêndio e recuo, uma área de piso para armazenamento de recipientes de lixo,
pânico, conforme o tamanho da edificação e as atividades desenvolvi- com as seguintes características: I - fácil acesso; II - superfície mínima
das, classificadas em atividades de pequeno, médio e grande risco por de 1,00m² (um metro quadrado), aumentando na proporção do número
regulamentos do Corpo de Bombeiros. Art. 169. Exclui-se das exigên- de depósitos a armazenar; III - piso revestido com material impermeá-
cias de aprovação do sistema de segurança contra incêndio e pânico, e vel e resistente a lavagens, e dotados de pontos de água, luz e ralo para
aceitação final pelo Corpo de Bombeiros: I - as edificações unifamiliares, drenagem ligada ao sistema de esgotos. Art. 182. Se for adotado um
com altura menor que 10m (dez metros); II - as edificações compartimento ou espaço destinado à guarda temporária do recipiente,
multifamiliares, com área inferior a 900m² (novecentos metros quadra- este deve ser coberto, dotado de portas teladas e ter pé direito mínimo
dos) e altura menor que 10m (dez metros); e III - as edificações de uso de 2,20m (dois metros e vinte centímetros). Art. 183. No cálculo do
não habitacional, com atividades classificadas de risco pequeno, com volume de lixo diário produzido e das dimensões do compartimento de
área igual ou inferior a 200m² (duzentos metros quadrados) e com lixo devem ser considerados os indicadores constantes dos anexos: I -
altura igual ou inferior a 10m (dez metros), desde que o acesso às Anexo VII - cálculo da produção diária de lixo por tipo de edificação; e
unidades seja feito diretamente pela via pública. Art. 170. O órgão II - Anexo VIII - dimensões mínimas dos compartimentos de lixo. Art.
municipal competente, responsável pela aprovação dos projetos, pode 184. As edificações destinadas a hospitais devem ser dotadas de
exigir projeto de segurança contra incêndio e pânico, e sua respectiva incineradores ou de compartimentos ou espaços para a guarda tempo-
aprovação pelo corpo de bombeiros, para edificações com área e altura rária de recipientes acondicionadores de lixo patológico, em conformi-
inferiores ao estabelecido no artigo anterior, quando o uso proposto dade com as normas de saúde pública. SEÇÃO XI DOS EQUIPA-
constituir tratamento diferenciado, como postos de gasolina, depósi- MENTOS DIVERSOS Art. 185. Quando da instalação de cerca
tos de inflamáveis, silos e outros considerados de alto risco. SEÇÃO energizada, na parte superior de muros, grades, telas ou estruturas
VI DOS ELEVADORES Art. 171. Os elevadores de passageiros, eleva- similares, o primeiro fio de arame energizado deve estar a uma altura
dores de cargas, elevadores-macas, elevadores especiais e escadas ro- mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), em relação ao
lantes, que venham a ser instalados em edifícios que exijam ou incluam nível do solo da parte externa do imóvel cercado. Parágrafo único. Na
instalação de elevadores, devem obedecer às normas da Associação hipótese de haver recusa por parte de proprietário de imóvel lindeiro,
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e a legislação federal vigente. a cerca energizada pode ser instalada com um ângulo máximo de 45º
Art. 172. A edificação que tiver mais de dez metros de deslocamento (quarenta e cinco graus) de inclinação para dentro do imóvel do propri-
vertical deve ser servida de elevador.§ 1º. Os elevadores, quando obriga- etário interessado.Art. 186. É obrigatória a instalação de central de gás
SUPLEMENTO
SUPLEMENTO
D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 9
liquefeito de petróleo - GLP, nas edificações que: I - possuam mais de plano apropriado para cadeiras de rodas, ao longo dos corredores, na
oito pavimentos ou altura superior a 20m (vinte metros); II - sejam proporção de 2% (dois por cento) da lotação, até 500 (quinhentos)
destinadas a hospitais ou escolas, com áreas de construção superior a lugares, com o mínimo de um, daí acrescido de acordo com as normas
750m² (setecentos e cinqüenta metros quadrados); e III - sejam desti- técnicas de acessibilidade da ABNT e à legislação federal. CAPÍTULO
nadas a hotéis e restaurantes com área de construção superior a 500m² XVII DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS SEÇÃO I DAS REGRAS
(quinhentos metros quadrados). Art. 187. O registro de controle da GERAIS Art. 197. As edificações residenciais destinam-se à habitação
vazão de gás de cada unidade deve ser instalado, obrigatoriamente, no permanente de uma ou mais famílias e podem ser: I - edificações
hall de serviço, tendo este abertura de ventilação com área mínima de 1/ residenciais unifamiliares, correspondendo a uma unidade por edificação;
10 da área de piso. Art. 188. As instalações das centrais de GLP devem e II - edificações residenciais multifamiliares, correspondendo a mais
ser projetadas, calculadas e executadas, de acordo com as normas do de uma unidade por edificação. Art. 198. Toda unidade habitacional
Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Estado do Maranhão, deve contar com ambientes de sala, quarto, cozinha, área de serviço e
Lei 6.546/95 e da legislação federal. § 1º. É vedada a instalação de banheiro. Parágrafo único. É obrigatória a instalação de tanque de lavar
central de GLP em qualquer pavimento da edificação. § 2º. É permitida roupa na área de serviço. Art. 199. As piscinas de unidades habitacionais
a instalação de central de GLP, nas áreas dos recuos das edificações. podem ser construídas nos recuos.Parágrafo único. Não é permitida a
Art. 189. Os ambientes ou compartimentos que contiverem recipien- construção de piscinas no recuo de frente, quando houver previsão de
tes (botijões) de gás, bem como equipamentos ou instalações de funci- alargamento da via. SEÇÃO II DAS RESIDÊNCIAS UNIFAMI-
onamento a gás, devem ter ventilação direta para o exterior e obedecer LIARES E CASAS POPULARES Art. 200. As dimensões e áreas
ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Estado do mínimas dos compartimentos, assim como as dimensões e áreas míni-
Maranhão, Lei 6.546/95. § 1º. Os botijões de gás para consumo, em mas para os vãos destinados à iluminação, ventilação e insolação das
quantidades menores que 520Kg, devem distar, no mínimo, 1,50 m (um residências unifamiliares, devem obedecer às prescrições do Anexo II,
metro e cinqüenta centímetros) das divisas com os vizinhos e com a via desta Lei Complementar. § 1º. Consideram-se casas populares as
pública. § 2º. Os botijões de gás para consumo, em quantidades maiores edificações destinadas à residência cuja área construída não ultrapasse
que 520Kg e até 6.240 Kg, devem distar, no mínimo, 5,00m (cinco 65m² (sessenta e cinco metros quadrados) e não possua lajes de forro;
metros) da divisa com o vizinho e 7,50m (sete metros e cinqüenta § 2º. As construções de moradias a que se refere o parágrafo anterior
centímetros) da via pública. CAPÍTULO XVI DAS EDIFICAÇÕES E gozarão dos benefícios em Lei Específica, incluindo a dispensa de
ESPAÇOS PÚBLICOS ADAPTADOS ÀS PESSOAS COM DEFI- obrigatoriedade de assistência e responsabilidade técnica de profissio-
CIÊNCIA Art. 190. As edificações, quanto à adequação de uso por nais regularmente registrados no Conselho Regional de Engenharia e
pessoas com deficiência, classificam-se em visitáveis e acessíveis, de Agronomia - CREA e/ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU
acordo com a atividade e o porte. § 1º. São consideradas visitáveis, e na Prefeitura; § 3º. Os benefícios estabelecidos no parágrafo anterior
todas as edificações onde se fizerem necessários os acessos a espaços não alcançarão as construções, que embora definidas nos termos deste
comuns, por pessoas com deficiência. § 2º. São consideradas acessíveis artigo como edificações populares, o seu proprietário seja possuidor
todas as edificações onde se fizer necessária a adequação, através de de outro imóvel. Art. 201. As dimensões e áreas mínimas dos compar-
medidas que possibilitem a utilização, por parte das pessoas com defi- timentos, assim como as dimensões e áreas mínimas para os vãos
ciência, de todos os espaços e compartimentos, sem prejuízo do cum- destinados à iluminação, ventilação e insolação das casas populares
primento das condições de acesso a espaços comuns. Art. 191. As devem obedecer às prescrições do Anexo III, desta Lei Complementar.
edificações de uso habitacional multifamiliares são consideradas Parágrafo único. Consideram-se casas populares as edificações desti-
visitáveis e devem permitir acessos sem barreiras aos espaços comuns, nadas à residência cuja área construída não ultrapasse 65m² (sessenta e
observados os seguintes requisitos: I - a altura da soleira dos edifícios cinco metros quadrados). Art. 202. As casas populares devem conter,
deve ser a mínima indispensável à sua função, não devendo exceder de no mínimo, os seguintes compartimentos: cozinha, banheiro, quarto e
2cm (dois centímetros); II - havendo desníveis, desde a entrada do sala. SEÇÃO III DAS RESIDÊNCIAS MULTIFAMILIARES Art.
edifício até a porta do elevador, é obrigatória a construção de rampa 203. As edificações para habitações multifamiliares devem dispor, pelo
com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e menos, de ambientes, compartimentos, ou locais para: I - unidades
declividade máxima de 8% (oito por cento), precedida e finalizada com residenciais unifamiliares; II - acesso e circulação de pessoas; III -
plataformas em nível, sem irregularidades, e dimensão mínima de 1,20m instalações sanitárias e zeladoria; e IV - acesso e estacionamento de
(um metro e vinte centímetros); e III - a inclinação transversal da rampa veículos.Art. 204. As edificações para habitações multifamiliares, aci-
não pode exceder a 3% (três por cento). Art. 192. Com a finalidade de ma de quatro pavimentos devem ter, pelo menos, os seguintes compar-
assegurar o uso por pessoas com deficiência, o único elevador ou pelo timentos para uso dos encarregados de serviços da edificação: I - zela-
menos um dos elevadores deve: I - estar situado em local acessível a doria; II - administração de condomínio com área mínima de 8,00m²
eles; II - servir a todos os pisos da edificação, inclusive pavimentos de (oito metros quadrados). Parágrafo único. Nas edificações com menos
subsolo, se houver; III - estar situado em nível com o pavimento a que de quatro pavimentos, são obrigatórios apenas os compartimentos de
servir ou estar interligado ao mesmo por rampa; IV - possuir dimen- zeladoria. Art. 205. As dimensões e áreas mínimas dos compartimen-
sões internas mínimas de 1,10m (um metro e dez centímetros) por 1,40 tos, assim como as dimensões e áreas mínimas para os vãos destinados
m (um metro e quarenta centímetros); V - ter porta com vão livre à iluminação, ventilação e insolação das habitações multifamiliares,
mínimo de 80cm (oitenta centímetros); e VI - servir ao estabelecimento devem obedecer às prescrições do Anexo II, desta Lei Complementar.
em que haja previsão de vagas para pessoas portadoras de deficiência Art. 206. As edificações para habitações multifamiliares, inclusos aquelas
física. Art. 193. As instalações sanitárias devem obedecer às normas de conjuntos habitacionais, devem ser dotadas de espaço descoberto,
técnicas de acessibilidade da ABNT e à legislação federal, adaptados às para recreação infantil, com: I - área correspondente a 2% (dois por
pessoas com deficiência, e ter um percentual de 2% (dois por cento) do cento) da área total de construção, observada a área mínima de 15m²
total das unidades, respeitando o mínimo de um sanitário. Art. 194. As (quinze metros quadrados) e dimensão mínima de 3,00m (três metros);
edificações multifamiliares e as de uso público, assim com os espaços e II - locação separada da circulação e estacionamento de veículos e das
públicos devem obedecer às normas técnicas de acessibilidade da ABNT instalações de coleta ou depósitos de lixo. Art. 207. A zeladoria é
e à legislação federal. Art. 195. Nos estacionamentos internos devem constituída de compartimentos destinados a serviços, possuindo um
ser preservadas vagas para veículos de pessoas com deficiência, de quarto tanque em anexo, e banheiro com chuveiro, lavatório e vaso
acordo com a seguinte proporção: I - de 11 (onze) a 100 (cem) vagas - sanitário. Parágrafo único. A zeladoria é considerada parte comum de
uma vaga; e II - acima de 100 (cem) vagas - 1% (um por cento) do total edificação e não pode ser desmembrada ou incorporada a qualquer
das vagas. Art. 196. Nos cinemas, auditórios, teatros, casas de espetá- unidade residencial autônoma. Art. 208. É permitida a construção de
culos, estádios e ginásios esportivos, é obrigatória a reserva de espaço guaritas nos recuos de frente e lateral das edificações, desde que sua
SUPLEMENTO
SUPLEMENTO
10 SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS

área não exceda a 10m² (dez metros quadrados). Parágrafo único. A fechamento das aberturas para o exterior, o recinto deve dispor de
construção da guarita, mesmo dotada de sanitário, não dispensa a instalação de renovação de ar ou ar condicionado obedecendo às nor-
obrigatoriedade da construção da zeladoria. CAPÍTULO XVIII DOS mas técnicas. Art. 215. As edificações para locais de reuniões devem
HOSPITAIS, CLÍNICAS E SIMILARES Art. 209. Os projetos para permitir o acesso facilitado ao teto e à cobertura, bem como passarela,
construção de hospitais, clínicas e similares devem ser desenvolvidos para a vistoria periódica das condições de estabilidade e segurança. Art.
conforme as normas do Ministério da Saúde e previamente aprovados 216. As edificações para locais de reuniões devem dispor de instalações
pela Vigilância Sanitária Estadual. CAPÍTULO XIX DOS LOCAIS sanitárias para uso dos empregados e do público, em número corres-
PARA REUNIÕES Art. 210. Os locais de reuniões devem observar pondente à área total dos recintos e locais de reuniões, conforme Anexo
rigorosamente as normas de segurança, exigências de acesso, circulação 5, desta Lei Complementar. Parágrafo único. Em qualquer caso, o per-
e escoamento das pessoas, e ao Código de Segurança contra Incêndio e curso de qualquer lugar, sentado ou de pé, até os sanitários não deve ser
Pânico do Estado do Maranhão, Lei 6.546/95. Art. 211. As escadas, superior a 50m (cinqüenta metros). Art. 217. Os locais destinados a
rampas de acesso e de escoamento dos locais de reuniões em edificações teatros devem ser dotados de camarins providos de instalações sanitá-
recreativas, sociais e culturais devem terminar a uma distância mínima rias próprias. CAPÍTULO XX DAS ESCOLAS Art. 218. As
da respectiva entrada/saída de 10m (dez metros), nos casos de saída edificações para escolas devem obedecer às normas dos órgãos compe-
única; e de 20m (vinte metros), nos casos de mais de uma saída. Art. tentes do Estado e da União. Art. 219. As edificações para escolas,
212. As escadas, rampas de acesso e de escoamento dos locais de conforme as suas características e finalidades podem ser: I - pré-esco-
reuniões em edificações esportivas e religiosas devem terminar a uma las; II - escolas de ensino fundamental e / ou profissionalizante; III -
distância mínima da respectiva entrada/saída de 20m (vinte metros), escolas de ensino médio e / ou técnico-industrial; IV - escolas de ensino
nos casos de saída única; e de 30m (trinta metros), nos casos de mais de superior; e V - escolas complementares. Parágrafo único. São conside-
uma saída. Art 213. Deve haver, no mínimo, duas alternativas para radas escolas complementares as auto-escolas, escolas para cursos de
saídas de emergência dos locais de reunião e, sempre, a dos espectado- línguas, escolas de reforço e outras similares. Art. 220. As escolas de
res separada da dos praticantes. Art. 214. Os compartimentos ou re- ensino superior e as escolas complementares devem obedecer às mes-
cintos destinados à platéia, cobertos ou descobertos, devem preencher mas prescrições relativas aos estabelecimentos comerciais. Art. 221.
as seguintes condições: I - as portas de acesso ao recinto devem ficar Para as edificações escolares, constantes dos incisos I, II e III, do art.
distantes, pelo menos, três metros da respectiva entrada; II - a soma 219, desta Lei Complementar, a área ocupada não pode ultrapassar um
das larguras das portas de saída do recinto deve ser proporcional à terço da área do terreno. Art. 222. As edificações escolares, constantes
lotação do local, calculadas conforme o art. 74, desta Lei Complemen- dos incisos I, II e III, do art. 219, desta Lei Complementar, devem
tar. III - cada porta não pode ter largura inferior a 1,00m (um metro) e dispor, pelo menos, de compartimentos, ambientes ou locais para: I -
suas folhas devem abrir sempre para o lado de fora, no sentido de saída administração (diretoria, secretaria, coordenação pedagógica); II - apoio
do recinto; IV - as folhas das portas, quando abertas, não podem redu- técnico (sala professores, biblioteca); III - pedagógico (salas de aula
zir os espaços dos corredores, passagens, vestíbulos, escadas ou átri- com área calculada baseada na proporção de 1,31m² por aluno); IV -
os; V - quando tiverem capacidade igual ou superior a 100 lugares, vivência e assistência (sanitários alunos, cantina, despensa e recreação
devem dispor de, pelo menos, duas portas, com largura mínima de coberta com área útil por aluno de 0,50m²); V - serviços gerais (vestiá-
1,00m (um metro), e distantes entre si, dando espaço de acesso e rios, sanitários funcionários, depósito material de limpeza); VI - qua-
circulação ou diretamente para o espaço externo; VI - devem ser dividi- dra polivalente de esportes, laboratório, exceto em escolas que aten-
dos em setores por passagens longitudinais e transversais, com largura dam exclusivamente ao ensino pré-escolar; e VII - acesso e estaciona-
necessária ao escoamento da lotação do setor correspondente: a) para mento de veículos. Art. 223. Nas edificações escolares, constantes dos
setores com lotação igual ou inferior a 150 pessoas, a largura livre e incisos I, II e III, do art. 219, desta Lei Complementar, os locais de
mínima das passagens longitudinais é 1,00m (um metro); b) para seto- saída devem ter largura mínima de 3,00 m (três metros). Art. 224. As
res com lotação acima de 150 pessoas, deve haver acréscimo na largura edificações escolares, constantes dos incisos I, II e III, do art. 219,
das passagens, longitudinais e transversais, à razão de 8mm (oito milí- desta Lei Complementar, devem dispor de instalações sanitárias para
metros) por lugar excedente; VII - a lotação máxima de cada setor é de uso dos alunos, conforme definido no Anexo VI, desta Lei Comple-
250 lugares, sentados ou de pé; VIII - os trechos de linhas ou colunas, mentar. Parágrafo único. O percurso de qualquer sala de aula, de traba-
sem interrupção por corredores ou passagens, não podem ter mais de lhos e de leitura, até a instalação sanitária e respectivo vestiário, não
40 lugares, sentados ou de pé, para as edificações esportivas e não pode ser superior a 50 m (cinqüenta metros). Art. 225. Nas edificações
podem ter mais de 20 lugares para as edificações recreativas, sociais e escolares, constantes dos incisos I, II e III, do art. 219, desta Lei
culturais e religiosas. As edificações esportivas poderão ter 40 lugares; Complementar, deve haver bebedouros providos de filtros, na propor-
IX - as linhas ou colunas de lugares que tiverem acesso apenas de um ção indicada no Anexo VI, desta Lei Complementar, próximo às salas
lado, terminando do outro junto a paredes, divisões ou outra vedação, de aula, de trabalhos, de recreação e outros fins. Art. 226. Nas edificações
não podem ter mais que 5 lugares, sentados ou em pé, com exceção das escolares, constantes dos incisos I, II e III, do art. 219, desta Lei
arquibancadas esportivas que podem ter até 10 lugares; X - quando as Complementar, os compartimentos destinados a ensino, a salas de
linhas de lugares forem formadas de poltronas ou assentos: a) o aula, de trabalhos e de leitura, bem como a laboratórios, bibliotecas e
espaçamento mínimo entre as linhas, medido de encosto a encosto, fins similares, devem: I - apresentar relação entre as áreas de aberturas
deve ser 90 cm (noventa centímetros); b) a largura mínima da poltrona de iluminação e a do piso do compartimento correspondente não infe-
ou assento, medido de eixo a eixo dos braços, deve ser 50 cm (cinqüenta rior a 1/4; e II - ter pé-direito mínimo de 3m (três metros). CAPÍTULO
centímetros). XI - o vão livre entre os lugares deve ser, no mínimo, 45 XXI DO ESTACIONAMENTO E GUARDA DE VEÍCULOS Art.
cm (quarenta e cinco centímetros) para cadeiras de assento fixo; XII - 227. Nas residências unifamiliares, a área destinada a abrigo de veículos
as passagens longitudinais podem ter declividade de até 12% (doze por pode ser edificada no recuo lateral com profundidade máxima de seis
cento) e, para declividades maiores, admite-se degraus com mesma metros. Art. 228. O número mínimo de vagas obrigatórias, conforme
largura e altura, sendo: a) a largura mínima de 30 cm (trinta centíme- tipo de atividade está definido no Anexo X. Art. 229. Nos projetos de
tros); b) a altura máxima de 19 cm (dezenove centímetros). XIII - o estacionamentos e garagens devem constar, obrigatoriamente, as indi-
balcão , se houver, deve ter pé-direito livre mínimo de 3,00 m (três cações referentes a cada vaga, não sendo permitido considerar para
metros), e o espaço do recinto situado sob ele também deve ter pé- efeito de cálculo de áreas necessárias aos locais de estacionamento as
direito livre mínimo de 3,00 m (três metros); XIV - devem ser dotados rampas, áreas de passagens e circulação. Art. 230. Os portões de aces-
internamente, junto às portas, de iluminação de emergência para os so a estacionamentos e garagens, quaisquer que sejam não podem abrir
espaços de acesso e circulação. XV - quando destinados a realização de para o exterior do lote. Art. 231. Os locais cobertos para estacionamen-
espetáculos, divertimentos ou atividades que tornem indispensável o to ou guarda de veículos, devem atender às seguintes exigências: I - se
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D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 11
não houver possibilidade de ventilação direta, devem ser garantidas Para os efeitos desta Lei Complementar, posto revendedor é o estabe-
perfeitas condições de renovação do ar ambiente por meio de disposi- lecimento destinado ao comércio varejista de combustíveis automotivos
tivos mecânicos; II - o pé direito mínimo é 2,20m (dois metros e vinte e derivados de petróleo. Art. 240. Os postos de revenda de gás liquefei-
centímetros), excluindo a altura das vigas; III - o valor mínimo da to de petróleo - GLP e postos de lavagem e troca de óleo devem ser
relação entre o vão para iluminação, ventilação e insolação e a área do regulamentados por legislação específica e pelas resoluções do Conse-
piso deve ser de 1/20. IV - os estacionamentos de veículos não podem lho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA. Art. 241. O interessado
reduzir a largura da circulação do passeio público; e V - havendo mais na atividade de posto revendedor de combustíveis e derivados de pe-
de um pavimento, todos eles devem ser interligados por escadas e, tróleo deve solicitar ao órgão municipal competente a Declaração de
também por elevadores, quando o deslocamento vertical for superior a Viabilidade Técnica para a instalação ou relocação do posto revendedor.
10m (dez metros). Art. 232. Os locais descobertos para estacionamen- Parágrafo único. O pedido da declaração deve ser instruído com os
to ou guarda de veículos para fins comerciais, além das outras exigênci- seguintes documentos: I - requerimento firmado pelo interessado ou
as deste Código, devem atender às seguintes: I - existência de compar- seu representante legal; e II - planta de situação da área onde se preten-
timento destinado à administração; II - existência de instalações sanitá- de instalar o posto revendedor. Art. 242. O interessado na construção
rias para empregados e usuários; III - ter a superfície calçada, cimenta- e instalação de posto revendedor deve solicitar alvará de construção ao
da ou recoberta com brita ou saibro; e IV - o piso da área de permanên- órgão municipal competente, instruído com os seguintes documentos:
cia de veículos deve ter inclinação mínima de 1% (um por cento) para I - declaração de viabilidade técnica para instalação, fornecida pelo
escoamento da água, assegurando-se não descarregá-la no passeio pú- órgão municipal competente; II - prova de propriedade ou direito de
blico. Art. 233. Os edifícios-garagem, além das outras exigências deste uso do imóvel onde pretende instalar o posto revendedor; III - licença
Código, devem obedecer às seguintes condições: I - as pistas de entrada ou declaração fornecida pelo DINT e SINFRA (Estadual e Municipal),
e saída devem ter o tráfego livre; II - se a entrada e a saída forem feitas quando se tratar de área localizada lindeira a rodovia estadual ou muni-
por vãos distintos, todos os vãos devem ter largura mínima de 3,00m cipal, respectivamente; IV - licença ambiental de instalação do empre-
(três metros); III - se a entrada e a saída forem feitas em vão único, este endimento, aprovada pelo órgão municipal ou estadual competente;
deve ter largura mínima de 6,00m (seis metros); IV - em todos os V - declaração do Serviço de Patrimônio Histórico, quando se tratar de
pavimentos, deve haver vãos para o exterior, na proporção mínima de área de preservação do Patrimônio Artístico e Paisagístico; VI - projeto
1 / 20 da área do piso; V - deve dispor de salas de administração e completo de arquitetura; VII - prova de estar legalmente constituída
instalações sanitárias para usuários e empregados; VI - as rampas de- como firma individual ou coletiva, nos termos da legislação comercial
vem ter acessos livres; VII - as vagas devem ser demarcadas no piso; do País, devidamente arquivada na Junta Comercial do Estado; e VIII -
VIII - em cada nível, deve ser afixado um aviso com a capacidade de laudo técnico de atendimento às normas técnicas e de segurança contra
estacionamento; e IX - na entrada e na saída de veículos, é obrigatória a incêndio e pânico, fornecido pelo Corpo de Bombeiros. Art. 243. So-
instalação de sinalização sonora e luminosa. Art. 234. Quando for pre- mente deve ser expedido alvará de construção de postos revendedores
vista a instalação de elevadores para transporte de veículos, deve ser cujos projetos satisfaçam as seguintes condições: I - definição de aces-
observada uma distância mínima de 7,00m (sete metros) entre as ram- sos e saída de veículos, devidamente sinalizados; II - uso de depósito
pas e a linha de fachada a fim de permitir as manobras necessárias para subterrâneo de combustíveis com distância mínima de 4,00m (quatro
que o veículo, obrigatoriamente, saia de frente para o logradouro. CA- metros) de qualquer edificação e dos limites do terreno; III - instalações
PÍTULO XXII DAS CALÇADAS, GUIAS E ACESSO DE VEÍCU- sanitárias, para ambos os sexos, e para funcionários e clientes; IV -
LOS Art. 235. A inclinação transversal máxima do passeio público é distância mínima de 200,00m (duzentos metros) a partir dos limites do
5% (cinco por cento). Art. 236. O passeio público deve ser construído terreno, para hospitais e clínicas de saúde, asilos, creches, escolas de
com material anti-derrapante. Art. 237. Ficam estabelecidas as seguin- ensino fundamental e vice-versa. Art. 244. São obrigações do posto
tes condições para os acessos de veículos aos imóveis: I - para a revendedor: I - armazenar os combustíveis em tanques subterrâneos,
quantificação de vagas para a aplicação deste artigo considera-se a salvo em casos específicos a serem considerados pela Prefeitura Muni-
somatória das áreas de estacionamento que utilizam o acesso; II - o cipal; II - não exercer atividades de distribuição ou redistribuição de
acesso de veículos aos imóveis não pode ser feito diretamente da esqui- derivados de petróleo ou álcool hidratado combustível, podendo, en-
na, devendo respeitar um afastamento de, no mínimo, 6,00m (seis tretanto, vender tais produtos sem limitação de quantidade, através de
metros) da intersecção dos alinhamentos dos meios fios das vias; III - bombas medidoras, respeitadas as normas vigentes; III - expor, em
a acomodação transversal do acesso entre o perfil do logradouro e os local visível para os consumidores, o nome do posto revendedor, a
espaços de circulação e estacionamento deve ser feita de forma a não bandeira da distribuidora, a razão social, o horário de funcionamento, e
criar degraus ou desníveis na calçada; IV - as aberturas para acesso o nome e endereço da Agência Nacional de Petróleo - ANP, para even-
devem ter largura mínima de três metros, no caso de acesso de automó- tuais reclamações; IV - manter os extintores e demais equipamentos de
veis, e 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros), no caso de veícu- prevenção de incêndios, convencionalmente localizados, em perfeitas
los comerciais, considerando-se a abertura no alinhamento da via públi- condições de funcionamento, observadas as normas do Corpo de Bom-
ca. Art. 238. O rebaixamento de guias destinado a acesso de veículos beiros; V - manter um sistema de separação água/óleo para os efluentes
deve atender às seguintes condições: I - o trecho rebaixado não pode líquidos gerados nos serviços de lavagem dos veículos, composto de
exceder a 50% (cinqüenta por cento) da extensão da testada, quando tanque de decantação com filtros de retenção de óleo e graxa; VI -
esta for superior a 10m (dez metros); II - o trecho rebaixado não pode garantir que a água resultante da lavagem de veículos esteja isenta de
iniciar-se a menos de 5,00m (cinco metros) da intersecção do alinha- óleo e produtos graxos, antes de lançadas à sarjeta e à galeria de águas
mento do meio fio da via e da transversal; III - exclusivamente para pluviais. Art. 245. A concessão e a renovação de alvará de funciona-
edifícios residenciais, o trecho rebaixado não pode exceder a 4,00 m mento do posto revendedor estão condicionadas à licença ambiental de
(quatro metros) no caso de acesso simples ou a 7,00m (sete metros) no operação. CAPÍTULO XXIV DO ARMAZENAMENTO E REVEN-
caso de acesso duplo; e IV - no caso de acesso direto a vagas, o trecho DA DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO - GLP Art. 246. Toda
rebaixado não pode ser superior a 8,00m (oito metros), devendo haver edificação ou instalação para armazenamento e revenda de GLP deve
um mínimo de 5,00m (cinco metros) de trecho de guia elevada, protegi- ter projeto aprovado pelo Código de Segurança contra Incêndio e Pâni-
do por vedação física no imóvel (muro, floreira de alvenaria ou gradil co. Art. 247. As limitações de quantidade de recipientes de gás liquefei-
fixo), entre cada trecho rebaixado. CAPÍTULO XXIII DOS POSTOS to de petróleo e as distâncias para muros, divisas de lotes e edificações
DE SERVIÇOS E ABASTECIMENTO Art. 239. A implantação, especiais estão definidas no Anexo IX, deste Código, condições de
relocação e funcionamento de postos revendedores de combustíveis armazenamento de botijões de GLP para pontos de revenda. Art. 248.
automotivos e derivados de petróleo, no Município de Paço do Lumiar, A área de armazenamento de GLP deve situar-se ao nível do solo,
dependem de autorização da Prefeitura Municipal. Parágrafo único. afastada, no mínimo, 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) de
SUPLEMENTO
SUPLEMENTO
12 SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS

caixas de gordura e de esgotos, bem como de galerias subterrâneas e ainda, os encarregados da execução das leis que, tendo conhecimento da
similares. Art. 249. Os locais de armazenamento, a partir da classe III, infração, deixarem de autuar o infrator. SEÇÃO II DAS PENALIDA-
constante do Anexo IX, deste Código, devem, ainda, obedecer as se- DES Art. 264. Sem prejuízo das sanções cabíveis, de natureza civil ou
guintes prescrições: I - ter acesso através de, pelo menos, duas abertu- penal, as infrações devem ser punidas, alternativa ou cumulativamente,
ras com dimensões mínimas de 1,50m (um metro e cinqüenta centíme- com as penalidades de: I - multa II - embargo III - interdição; IV -
tros) de largura por 2,10m (dois metros e dez centímetros) de altura, suspensão; V - cassação de licença; VI - desfazimento, demolição ou
que se abra para fora; II - possuir equipamentos de detecção de vaza- remoção; e . VII - obrigação de reparar e indenizar os danos que houver
mento de GLP; eIII - na área de armazenamento, quando coberta, deve causado independentemente da existência de culpa ou dolo. Art. 265. A
ser utilizado material resistente ao fogo, com pé direito mínimo de pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, é pecuniária e
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros). CAPÍTULO XXV DAS consiste em multas, de R$ 20,00 (vinte reais) a R$ 10.000,00 (dez mil
OFICINAS E INDÚSTRIAS Art. 250. As edificações ou instalações reais), de acordo com Portaria da Secretaria Municipal de Infraestrutura,
para indústrias destinam-se às atividades de extração, transformação, Urbanismo, Transporte e Trânsito, com tabela aprovada pelo Conse-
beneficiamento ou desdobramento de materiais e devem estar de acor- lho Municipal de Desenvolvimento Urbano - COMDUR. Parágrafo
do com a legislação ambiental e com o código de prevenção contra único. Sempre que necessário, fica o Conselho Municipal de Desenvol-
incêndio e pânico do Estado do Maranhão, Lei 6.546/95. Art. 251. As vimento Urbano - COMDUR, autorizado a vincular os valores das
edificações para indústrias devem dispor de compartimentos, ambien- multas a indexador oficial do Município ou indexador oficial equivalen-
tes ou locais para: I - recepção; II - acesso e circulação de pessoas; III te. Art. 266. As multas devem ser impostas em grau mínimo, médio ou
- trabalho; IV - armazenagem; V - administração e serviços; VI - acesso máximo. Parágrafo único. Na imposição da multa, e para graduá-la,
e estacionamento de veículos; VII - pátio de carga e descarga; e VIII - considera-se: I - a maior ou menor gravidade da infração; II - as circuns-
instalações sanitárias para uso dos empregados e do público. Art. 252. tâncias atenuantes ou agravantes da infração; e III - os antecedentes do
As edificações destinadas a oficinas devem estar de acordo com a legis- infrator, com relação às disposições deste Código. Art. 267. As multas
lação ambiental e com o Código de Prevenção Contra Incêndio e Pânico impostas devem ser pagas através de Documento de Arrecadação Tri-
do Estado do Maranhão, Lei 6.546/95. Art. 253. As edificações para butária - DAM, com vencimento em trinta dias, a contar da data de
oficinas destinam-se aos serviços de manutenção, restauração, exposi- autuação. Art. 268. A multa deve ser judicialmente executada se, im-
ção, troca ou consertos, bem como suas atividades complementares e posta de forma regular e pelos meios hábeis, o infrator não a satisfizer
devem dispor de compartimentos, ambientes ou locais para: I - traba- no prazo legal. § 1°. A multa não paga no prazo legal deve ser inscrita
lho; II - administração; III - acesso e estacionamento de veículos; e IV em dívida ativa. § 2º. Os infratores que estiverem em débito de multa
- instalações sanitárias para ambos os sexos. CAPÍTULO XXVI DOS não podem receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a
CEMITÉRIOS Art. 254. A construção de novos cemitérios, respeitado Prefeitura Municipal, participar de licitações, celebrar contratos ou
o disposto na legislação vigente, depende da elaboração e aprovação de termos de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com a
estudo prévio de impacto de vizinhança, conforma legislação específi- administração municipal, a menos que esteja sob júdice. Art. 269. Nas
ca. Art. 255. Os cemitérios devem ser construídos em pontos elevados reincidências, as multas devem ser aplicadas em dobro. Parágrafo úni-
na contra vertente das águas que tenham de alimentar cisternas. Pará- co. Reincidente é o que violar preceito deste Código por cuja infração já
grafo único. Em caráter excepcional, é tolerado cemitério em regiões tiver sido autuado e punido. Art. 270. As penalidades não isentam o
planas a juízo da autoridade sanitária e da Secretaria Municipal de infrator da obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma
Infraestrutura, Urbanismo, Transporte e Trânsito - SINFRA. Art. 256. do que estiver disposto na legislação vigente. Art. 271. Os débitos
O lençol de águas nos cemitérios deve ficar, pelos menos, a 2,00m (dois decorrentes de multas não pagas nos prazos legais, devem ser
metros) de profundidade, no período mais desfavorável do ano. Art. atualizados, conforme prescrições do Código Tributário do Municí-
257. O nível dos cemitérios em relação aos cursos de águas vizinhos pio. Art. 272. Quando o infrator incorrer, simultaneamente, em mais de
deve ser suficientemente elevado, de modo que as águas das enchentes uma penalidade constante de diferentes dispositivos legais, aplica-se
não atinjam o fundo das sepulturas. Art. 258. Os cemitérios públicos cada pena, separadamente. Art. 273. São penas disciplinares: I - adver-
ou particulares devem ter, pelo menos, os seguintes compartimentos tência; II - repreensão; III - suspensão; e IV - demissão. Parágrafo
ou instalações mínimas: I - capela ou espaço coberto destinado à vigília, único. Quando o autuado não se encontrar no local da infração ou se
com área mínima de 30m² (trinta metros quadrados). II - administração recusar a dar o "ciente", tal recusa será anotada na Notificação Prelimi-
III - banheiros masculino e feminino; e IV - área para estacionamento de nar pela autoridade responsável pela lavratura, devendo ser assinada
veículos com, no mínimo, 20 vagas. Art. 259. É obrigatória a implanta- por duas testemunhas. Art. 274. Devem ser punidos com penalidade
ção de alameda pavimentada, com largura mínima de 4,00m (quatro disciplinar, de acordo com a natureza e a gravidade da infração: I - os
metros), ligando o acesso principal do cemitério à capela ou ao espaço servidores que se negarem a prestar assistência ao munícipe, quando
coberto de vigília. CAPÍTULO XXVII DOS VELÓRIOS E NECRO- por este solicitada, para esclarecimento das normas consubstanciadas
TÉRIOS Art. 260. As edificações para velórios devem conter os se- neste Código; II - os agentes fiscais que, por negligência ou má fé,
guintes compartimentos ou instalações mínimas: I - sala de vigília, com lavrarem autos sem obediência aos requisitos legais, de forma a lhes
área mínima de 20m² (vinte metros quadrados); II - local de descanso e acarretar nulidade; III - os agentes fiscais que, tendo conhecimento de
espera próximo à sala de vigília, coberto ou descoberto, com área míni- infração, deixarem de autuar o infrator. Art. 275. As penalidades de que
ma de 40m² (quarenta metros quadrados); III - instalações sanitárias trata o artigo anterior devem ser impostas pelo Prefeito Municipal
para o público, próximas à sala de vigília, em compartimentos separa- mediante representação do chefe do órgão onde estiver lotado o servi-
dos para homens e mulheres, cada um dispondo, pelo menos de um dor e serão devidas depois de condenação em processo administrativo.
lavatório e um aparelho sanitário, com área mínima de 1,50m²; e IV - SEÇÃO III DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR Art. 276. Verifican-
instalações com bebedouro com filtro. Art. 261. As edificações para do-se infração a este Código e sempre que não implicar em prejuízo
necrotérios devem conter, no mínimo, os seguintes compartimentos: I iminente para a comunidade, expede-se contra o infrator notificação
- sala de autópsia, com área mínima de 16m² (dezesseis metros quadra- preliminar, estabelecendo-se um prazo para que este regularize a situ-
dos); e II - instalações sanitárias completas para ambos os sexos. CA- ação. § 1°. O prazo para a regularização da situação é arbitrado pelo
PÍTULO XXVIII DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES SEÇÃO I responsável pelo órgão, no ato da notificação, não excedendo trinta
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 262. Constitui infração a esta Lei dias. § 2°. Decorrido o prazo estabelecido sem que o notificado tenha
Complementar, qualquer ação ou omissão que importe na inobservância regularizado a situação, é lavrado o auto de infração. § 3°. Não caberá
dos seus preceitos, bem como aos de regulamentos e demais normas Notificação Preliminar, devendo o infrator ser imediatamente autuado,
dela decorrentes. Art. 263. É considerado infrator todo aquele que quando: I - forem iniciadas obras sem o Alvará de Construção e sem o
cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém a praticar infração e, pagamento das taxas devidas; II - forem falseadas cotas e indicações do
SUPLEMENTO
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D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 13
projeto ou quaisquer elementos do processo; III - as obras forem exe- sua demolição ou reconstrução. Art. 288. Nenhum prédio interditado
cutadas em desacordo com o projeto aprovado; IV - não for obedecido seja por perigo de iminente desabamento ou por ter sido declarado
o embargo imposto pelo Município; V - decorridos trinta dias da con- insalubre, pode ser habitado ou utilizado pelo proprietário, inquilino
clusão da obra, não for solicitada a vistoria para expedição do "habite- ou qualquer pessoa, antes que sejam atendidas as condições de
se". Art. 277. A Notificação Preliminar será feita em formulário pró- habitabilidade. SEÇÃO VII DO DESFAZIMENTO, DEMOLIÇÃO
prio, aprovado pela Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar, do qual OU REMOÇÃO Art. 289. Além dos casos previstos nesta Lei Com-
deve ficar cópia com o "ciente" do notificado ou alguém de seu domicí- plementar, podem ocorrer o desfazimento, a demolição ou a remoção
lio. Art. 278. A notificação preliminar deve conter os seguintes elemen- total ou parcial das instalações, que, de algum modo, possam compro-
tos: I - nome do notificado ou denominação que o identifique; II - dia, meter ou causar prejuízos à segurança da população, ou ainda ao aspec-
mês, ano, hora e lugar da lavratura; III - prazo para regularizar a situa- to paisagístico da cidade. Art. 290. A demolição total ou parcial de
ção; IV - assinatura do notificante. § 1°. Recusando-se o notificado a edificação ou dependência deve ser imposta nos seguintes casos: I -
dar o "ciente", tal recusa é declarada na notificação preliminar pela quando a obra for executada sem a prévia aprovação do projeto e
autoridade que a lavrar e assinada por duas testemunhas. § 2°. No caso respectivo licenciamento; II - quando executada em desrespeito ao
de o infrator ser analfabeto, fisicamente impossibilitado ou incapaz na projeto aprovado, nos seus elementos essenciais; III - quando julgada
forma da lei, o agente fiscal deve indicar o fato no documento, ficando com risco iminente de caráter público, e o proprietário não tomar as
assim justificada a falta de assinatura do infrator. SEÇÃO IV DO AUTO providências determinadas pela Prefeitura Municipal para sua segu-
DE INFRAÇÃO Art. 279. A infração se prova com o auto respectivo, rança. Art. 291. O ato de desfazimento, demolição ou remoção total ou
lavrado em flagrante ou não, por pessoa competente, no uso de suas parcial deve ser precedido de notificação, que determina o prazo para o
atribuições legais. §1°. Considera-se competente, de um modo geral, desfazimento, demolição ou remoção, acompanhada de laudo técnico
aquele a quem a lei e regulamentos atribuem a função de autuar e, em contendo as exigências a serem cumpridas. Art. 292. O ato de
especial, servidores municipais em exercício, aos quais caiba aplicar as desfazimento, demolição ou remoção não isenta o infrator de outras
penalidades previstas. §2°. Na impossibilidade de comunicação imedi- penalidades previstas na legislação vigente. SEÇÃO VIII DO PRO-
ata ao infrator ou seu representante legal, da lavratura do auto, a autu- CESSO DE EXECUÇÃO Art. 293. O infrator tem o prazo de dez dias,
ação deve ser publicada no Diário Oficial do Município. Art. 280. Nos contados da data da lavratura do auto de infração, para apresentar
casos em que se constate perigo iminente para a comunidade, o auto de defesa, devendo fazê-la em requerimento dirigido à Prefeitura Munici-
infração deve ser lavrado, independentemente de notificação prelimi- pal, facultada a anexação de documentos, que terá efeito suspensivo da
nar. Art. 281. O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem cobrança de multas ou da aplicação de penalidades. § 1°. Não cabe
entrelinhas, emendas ou rasuras, deve: I - mencionar o local, dia, mês, defesa contra notificação preliminar. § 2º. O dirigente do órgão compe-
ano e hora da lavratura; II - referir-se ao nome do infrator ou denomina- tente ou seu substituto em exercício tem dez dias para proferir sua
ção que o identifique e, se possível, profissão e endereço; III - descre- decisão. Art. 294. Julgada improcedente, ou não sendo a defesa apre-
ver o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes, sentada no prazo previsto, é imposta multa ao infrator, o qual deve ser
indicar o dispositivo legal ou regular violado e fazer referências à noti- intimado a pagá-la no prazo de cinco dias. Art. 295. O autuado deve ser
ficação preliminar que consignou a infração, se for o caso. IV - conter a notificado da decisão do dirigente do órgão competente ou seu substi-
intimação ao infrator para pagar as multas devidas ou apresentar defesa tuto legal: I - sempre que possível, pessoalmente, mediante entrega de
e provas nos prazos previstos; V - a importância da multa; VI - o nome, cópia da decisão proferida, contra recibo; II - por carta, acompanhada
endereço ou assinatura das testemunhas, quando necessárias; e VII - de cópia da decisão com aviso de recebimento datado e firmado pelo
conter a assinatura de quem o lavrou. § 1º. As omissões ou incorreções destinatário ou alguém de sua residência; III - por edital publicado em
do auto de infração não acarretam sua nulidade, quando do processo jornal local ou publicação no Diário Oficial do Município, se desconhe-
constar elementos suficientes para a determinação da infração e do cida a residência do infrator ou este recusar-se a recebê-la. Art. 296. Da
infrator. § 2º. A assinatura não constitui formalidade essencial à valida- decisão do dirigente do órgão competente ou substituto legal cabe re-
de do auto de infração, não implica em confissão, nem a sua recusa curso ao Prefeito Municipal, a ser interposto no prazo de cinco dias a
agravará a pena. § 3º. Se o infrator, ou quem o representa, não puder ou contar do recebimento da decisão. Art. 297. O autuado deve ser notifi-
não quiser assinar, deve-se mencionar tal circunstância no auto de in- cado da decisão do Prefeito Municipal, conforme o procedimento des-
fração. SEÇÃO V DO EMBARGO Art. 282. O embargo consiste na crito no art. 296, deste Código. Art. 298. Provido de recurso interposto
suspensão ou paralisação definitiva ou provisória determinada pela da aplicação da multa, deve-se restituir ao recorrente o valor do depó-
autoridade competente, de qualquer atividade, obra ou serviço. Art. sito recolhido aos cofres municipais. Art. 299. Quando a pena, além da
283. Verificada a necessidade do embargo, o infrator ou seu represen- multa, determinar a obrigação de fazer ou refazer qualquer obra ou
tante legal deve ser notificado a não prosseguir as atividades, obras ou serviço, o infrator deve ser intimado a cumprir essa obrigação, fixando-
serviços, até sua regularização de acordo com a legislação vigente. Art. se o prazo máximo de até trinta dias para o início do seu cumprimento
284. Se no ato do embargo forem determinadas outras obrigações, como e prazo razoável para a sua conclusão. Parágrafo único. Desconhecen-
remover materiais, retirar ou paralisar máquinas, motores e outros equi- do-se o paradeiro do infrator, a intimação deve ser feita por meio de
pamentos, ou ainda qualquer outra providência, ao infrator deve ser edital publicado na imprensa local ou afixado em lugar público, na sede
dado um prazo para cumprir as exigências, sob pena de a Prefeitura do Município ou através de meio eletrônico. CAPÍTULO XXIX DAS
Municipal executar os serviços, inscrevendo as despesas, acrescidas de DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 300. Os casos
20% (vinte por cento), a título de administração, em nome do infrator, omissos nesta Lei Complementar devem ser resolvidos pela Secre-
como dívida à Fazenda Municipal. SEÇÃO VI DA INTERDIÇÃO taria de Infraestrutura, Urbanismo, Transporte e Trânsito - SINFRA,
Art. 285. A Prefeitura Municipal pode interditar qualquer área, edificação mediante instrução, fixando a norma ou regra omissa, precedida dos
ou atividade que, pelas suas más condições de segurança, possa trazer considerandos necessários à sua justificação. Parágrafo único. A
perigo à vida dos respectivos usuários ou dos usuários das edificações instrução da SINFRA constitui a norma geral ou de aplicação parti-
vizinhas. Art. 286. A interdição deve ser ordenada mediante parecer da cular, em casos semelhantes. Art. 301. Esta Lei Complementar en-
autoridade competente, através da lavratura de um auto, em quatro trará em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação, revo-
vias, no qual se especifica as causas da medida e as exigências que gando-se às disposições em contrário. Mando, portanto, a todos
devem ser observadas. Parágrafo único. Uma das vias é entregue ao quanto o conhecimento e a execução da presente Lei pertencerem, que
responsável ou ao proprietário do imóvel, obra ou construção interdi- a cumpram e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contem.
tada, ou ao seu representante legal, e outra, afixada no local. Art. 287. Gabinete do Prefeito Municipal de Paço do Lumiar, Estado do
Se não for possível adequar a edificação interditada, a Prefeitura Muni- Maranhão, aos vinte e cinco dias do mês de outubro do ano de 2013.
cipal deve declará-la inabitável e indicar ao proprietário o prazo para JOSEMAR SOBREIRO OLIVEIRA - Prefeito Municipal.
SUPLEMENTO
SUPLEMENTO
14 SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS

ANEXO: I ANEXO: III


DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS E DOS
ÁREA BRUTA POR PESSOA, CONFORME DESTINAÇÃO VÃOS DE ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
DAS EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS DE INTERESSE
I Número de quartos sociais x 2 + Número de quartos de serviço x 1 SOCIAL
II Escritórios 9,00 m² Compartilhamento Circulo Área Iluminação e Pé - direito
III Lojas 3,00 m² inscrito Mínima ventilação mínimo
IV Depósitos 10,00 m² (M) (M²) mínimas (M)
V Pequenas oficinas 9,00 m²
VI Comércio 9,00 m² Vestíbulos 0,80 - - 2,20
VII Serviços 10,00 m²
VIII Hotéis, pensionatos e similares 15,00 m² Sala de Estar 2,50 6,25 1/6 2,60
IX Hospitais, clínicas e similares 15,00 m²
X Escolas 15,00 m² Sala de Jantar 2,50 6,25 1/6 2,60
XI Locais de reuniões 9,00 m²
XII Terminais rodoviários 3,00 m² Copa 1,50 4,00 1/6 2,60
XIII Oficinas e Indústrias 10,00 m²
XIV Entrepostos 15,00 m² Cozinha 1,50 4,00 1/8 2,40
XV Consultórios, clínicas e hospitais de animais 15,00 m²
1° quarto 2,50 6,20 1/6 2,60
ANEXO: II
Demais quartos 2,00 5,00 1/6 2,60
DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS E
Banheiro 0,90 1,80 1/10 2,20
DOS VÃOS DE ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
DAS EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS Corredor 0,80 - 1/10 2,10
Compartimento Circulo Área Iluminação e Pé-direito
Inscrito(M) Mínima Ventilação Mínimo
(M²) mínimas (M) ANEXO: IV

Vestíbulo 1,00 - - 2,20 DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS E


DOS VÃOS DE ILUMINAÇÃO, VENTILAÇÃO E INSOLAÇÃO
Sala de estar 1,00 3,00 1/2 1/6 DOS EDIFÍCIOS NÃO RESIDENCIAIS
Compartimento Circulo Área Iluminação e Pé-Direito
Sala de Jantar 1,00 3,00 1/6 2,60 inscrito Mínima ventilação Mínimo
(M) (M²) mínimas
Copa 3,00 12,00 1/6 2,4
Hall do prédio 2,00 6,00 1/10 2,20
Cozinha 1,80 7,00 1/8 2,40
Hall dos pavimentos 1,50 2,25 - 2,20
1° quarto 3,00 9,00 1/6 2,60
Corredores 1,20 - 1/10 2,20

Demais quartos 2,50 7,50 1/6 2,60 Ante-salas 2,00 4,00 1/6 2,60

Banheiros 1,00 2,00 1/10 2,20 Salas 2,50 12 1/6 2,60

Lavabo 2,00 0,90 1/10 2,20 Sanitários 2,00 0,90 1,00 2,20

Quarto de Lojas 2,00 6,00 - 3,00*


2,00 6,00 1/6 2,60
empregada
Sobrelojas - - - 2,50*
Área de
1,50 2,50 1/8 2,20
Serviço OBS: A coluna iluminação mínima e ventilação mínima refere-se à relação
entre a área da abertura e a área do piso.
Depósito 1,00 - 1/8 2,10
1 - Pé-direito livre, sem interrupção de vigas e outros elementos de
construção.
Lavanderia 1,20 2,25 1/8 2,20
2 - É permitida ventilação mecânica.
Garagem 3,00 15,00 1/20 2,20 ANEXO: V

Dispensa 1,00 - 1/10 2,20 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS MÍNIMAS RESTAURANTES


E LOCAIS PARA REUNIÕES
Escritório 2,00 6,00 1/60 2,60
Instalações mínimas obrigatórias
Empregados Público
Subsolo 1,00 20 2,20 -
Área total dos Lavatórios Aparelhos Lavatórios Aparelhos
recintos e locais Sanitários Sanitários
OBS:
de reuniões ( A )
As colunas de iluminação e ventilação mínima referem-se à relação
entre a área da abertura e a área do piso.
1 - Se a sala tiver a função de estar e jantar a área mínima deve ser de 18 m². A < 250 m² 1 1 2 3
2 - É permitida ventilação mecânica.
SUPLEMENTO
SUPLEMENTO
D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 15
250 m² A < 500 Quando for delimitada por muro com altura de 1,80 m 1,5 m 3 m 5 m 6
1 1 3 3
m² m 7,5 m 10 m
500 m² A < 1.000
Quando não houver delimitação por muro, exceto em vias públicas. 5 m
2 2 4 4 7,5 m 15 m 20 m 30 m 50 m

Vias públicas 1,5 m 3 m 7,5 m 7,5 m 7,5 m 15 m
1.000 m² A < Escolas, igrejas, cinemas, hospitais e locais de grande aglomeração. 20
2 2 5 5
2.000 m²
m 30 m 80 m 100 m 150 m 180 m
2.000 m² A < Bombas e tubos de ventilação de combustíveis, materiais sujeitos à
3 3 6 6
3.000 m explosão e máquinas ou equipamentos que produzam calor.
5 m 7,5 m 15 m 15 m 15 m 15 m
A > 3.000 m² 1 / 100m² 1 / 100m² 1 / 500m² 1 / 500m² ou
ou fração
Outras fontes de ignição 3 m 3 m 5 m 8 m 8 m 10 m
ou fração Ou fração fração

OBS: O uso de mictórios pode reduzir em 50% (cinqüenta por cento) ANEXO: X
a quantidade dos sanitários nos banheiros.
NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS OBRIGATÓRIAS PARA
ANEXO: VI VEÍCULOS CONFORME TIPO DE ATIVIDADE EMPREENDI-
MENTO INTERVALOS VIAS ESTRUTURAIS
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA USO DOS ALUNOS
COLETORAS LOCAIS
MASCULINO/ FEMININO - Área computável < 20.000m²
VASO CENTROS DE COMPRAS 1 vaga / 15m² 1 vaga / 20m² 1 vaga / 25m²
Masculino: 1 / 40 (SHOPPING CENTERS) - (A) Área compatível > 20.000m²
Feminino: 1 / 40 1 vaga / 20m² 1 vaga / 25m² 1 vaga/30m²
Área computável < 5.000m²
LAVATÓRIO LOJAS DE DEPARTAMENTO (E) 1 vaga / 45 m² 1 vaga / 50 m² 1
Masculino: 1 / 30 vaga / 55 m²
Feminino: 1 / 30 - ESPECIALIZADAS - B Área compatível > 5.000m²
Mictório 1 / 30 _ -
1 vaga / 50 m² 1 vaga / 55 m² 1 vaga / 60m²
Chuveiro 1 / 100 alunos
PADARIA, MERCADO, SUPERMERCADO, E HIPERMERCADO - (B)
Bebedouro 1 / 80 alunos
1 vaga / 35 m² 1 vaga / 35 m² 1 vaga / 45 m²
ENTREPOSTO, TERMINAL, DEPÓSITO, COMÉRCIO
ANEXO: VII
ATRATOR DE VEÍCULOS PESADOS E SIMILARES - (C)
CÁLCULO DA PRODUÇÃO DIÁRIA DE LIXO POR TIPO 1 vaga / 200 m² 1 vaga / 250 m² 1 vaga / 300 m²
DE EDIFICAÇÃO COMÉRCIO ATACADISTA ATRATOR DE VEÍCULOS LEVES E
SIMILARES - (C)
CÁLCULO DA PRODUÇÃO 1 vaga / 50 m² 1 vaga / 60 m² 1 vaga / 70 m²
EDIFÍCIO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO GERAL - (D)
RESIDÊNCIAS: 5 litros/quarto + 0,1 litro/m² de área construída 1 vaga / 35 m² 1 vaga / 40 m² 1 vaga / 45 m²
Restaurantes, bares e lanchonetes: 1 litro/m² de área construída HOTEL, APARTAMENTOS, HOTEL OU SIMILAR - (E)
Escritórios e bancos: 0,8 litros/m² de área construída 1 vaga / 2 aptº até 50 m²
1 vaga / 1 aptº > 50 m²
HOSPITAIS: 25 litros/leito
1 vaga / 10 m² de salão de convenção
HOTÉIS: 5 litros/quarto ou 4 litros/refeição 1 vaga / 100 m² de área de público
Escolas: 40 litros/sala ou 0,03 litros/aluno 1 vaga / 2 aptº até 50 m²
1 vaga / 1 aptº > 50 m²
LOJAS: 1 litro/m² de área construída 1 vaga / 10 m² de salão de Convenção
Indústrias Determinada para cada uso específico 1 vaga / 100 m² de área de público
1 vaga / 2 aptº até 50 m²
ANEXO: VIII 1 vaga / 1 aptº > 50 m²
1 vaga / 10 m² de salão de convenção
DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPARTIMENTOS DE LIXO 1 vaga / 100 m² de área de público
MOTEL - D 1 vaga / aptº 1 vaga / aptº 1 vaga / aptº
Produção diária de lixo, calculada de acordo com o Anexo VII ( P ) Até 100m² 1 vaga / 35 m² 1 vaga / 45 m² 1 vaga / 55 m²
Largura mínima ( m ) Área mínima ( m² ) De 101 a 300m² 1 vaga / 45 m² 1 vaga / 55 m² 1 vaga / 65m²
P < 200 litros 1,00 2,00 HOSPITAL, MATERNIDADE, PRONTO SOCORRO, CLÍNICA
200 litros k P < 400 litros 1,20 2,40 MÉDICA, DENTÁRIA, CONSULTÓRIO, LABORATÓRIO, ETC
400 litros k P < 700 litros 1,50 3,00 - (B) Acima de 300m² 1 vaga / 55 m² 1 vaga / 65 m² 1 vaga / 75 m²
P > 700 litros 2,00 4,00 PRÉ-ESCOLA, CRECHE, ESCOLA DE 1º GRAU - (F)
1 vaga / 70 m² 1 vaga / 80 m² 1 vaga / 90 m²
ANEXO: IX ESCOLAR DE 2º GRAU, CURSO PREPARATÓRIO E ENSINO
TÉCNICO - (F)
CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE BOTIJÕES DE 1 vaga / 50 m² 1 vaga / 60 m² 1 vaga / 70 m²
GLP PARA PONTOS DE REVENDA FACULDADES PÚBLICAS E PRIVADAS - (F)
1 vaga / 30 m² 1 vaga / 50 m² 1 vaga / 60 m²
Classe- Especificação_I II III IV V VI SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM GERAL, INCLUINDO ESCOLAS
Quantidade de recipientes 40 120 480 1.920 3.840 7.680 DE ARTES, DANÇA, IDIOMAS, ACADEMIAS DE GINÁSTICA
Distanciamentos E DE ESPORTES, ETC. - (F)
SUPLEMENTO
SUPLEMENTO
16 SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS

1 vaga / 40 m² 1 vaga / 50 m² 1 vaga / 60 m² ALVARÁ - documento que licencia a execução de obras ou funciona-
Área construída até 200m² mento de atividades sujeitas à fiscalização municipal.
1 vaga / 100 m² ANDAIME - plataforma provisória, elevada, destinada a sustentar os
INDÚSTRIAS - (C) operários, equipamentos e materiais quando da execução de serviços de
Área construída acima de 200m² construção, reforma ou demolição.
1 vaga / 150 m² 1 vaga / 150 m² 1 vaga / 150 m² ANDAR - qualquer pavimento ao rés do chão ou acima dele.
OFICINAS DE VEÍCULOS, MÁQUINAS, MOTORES E SIMILA- ANDAR TÉRREO - pavimento ao rés do chão.
RES - (C) ANÚNCIO - propaganda por meio de cartazes, painés ou similares,
1 vaga / 40 m² 1 vaga / 50 m² 1 vaga / 60 m² fixada em local visível ao público.
RESTAURANTE, SALÃO DE FESTAS, BOATES, ETC - (H) APARTAMENTO - conjunto de dependências, formando uma unida-
1 vaga / 10 m² de área de público de domiciliar, integrante de edificação pluridomiciliar, compreendendo
1 vaga / 15 m² de área de público no mínimo: uma sala, um dormitório e uma cozinha ou "kitchenette".
1 vaga / 20 m² de área de público APROVAÇÃO DO PROJETO - ato administrativo posterior ao exa-
LOCAL DE REUNIÕES, IGREJA, CINEMA, TEATRO - (F) me do projeto e que o torna apto a ser executado, dando direito à
1 vaga / 30m² 1 vaga / 40m² 1 vaga / 50m² expedição do alvará de construção.
ESTÁDIO E GINÁSIO DE ESPORTE - F 1 vaga / 50 m² ÁREA ABERTA - área cujo perímetro é aberto, pelo menos na totalida-
PAVILHÃO PARA FEIRAS E EXPOSIÇÕES - (H) de de um dos seus lados, para um logradouro.
1 vaga / 50 m² ÁREA DE RECREAÇÃO - área reservada às atividades culturais,
ZOOLÓGICO E PARQUE DE DIVERSÃO - (H) cívicas, esportivas e de lazer da população.
1 vaga / 100 m² de área de exposição ÁREA DE USO INSTITUCIONAL - área reservada a fins específicos
COMÉRCIO VAREJISTA EM GERAL- (D) de utilidade pública, tais como educação, culto, administração, saúde
1 vaga / 50 m² 1 vaga / 55 m² 1 vaga / 60 m² cultura, etc.
AGÊNCIAS BANCÁRIAS, POSTOS DE SERVIÇO ISOLADOS - (E) ÁREA EDIFICADA - superfície do lote ocupada pela projeção hori-
1 vaga / 30 m² 1 vaga / 40 m² 1 vaga / 50 m² zontal da edificação.
SIMILARES - (G) ÁREA FECHADA - superfície cujo perímetro é fechado pela edificação
SERVIÇOS DE REPARAÇÃO DE ou pela linha ou muro divisório do lote, neste último caso, chamada
QUALQUER NATUREZA, PINTURA também ÁREA DE DIVISA.
E SIMILARES - (D) ÁREA LIVRE - superfície do lote não ocupada pela edificação,
1 vaga / 40 m² 1 vaga / 50 m² 1 vaga / 60 m² considerando-se esta, em sua projeção horizontal.
SERVIÇO TÉCNICOS, FINANCEIROS E SIMILARES - (D) ÁREA MORTA - superfície não edificada que, pela sua disposição,
1 vaga / 40 m² 1 vaga / 50 m² 1 vaga / 60 m² não pode ser computada para efeito de iluminação e ventilação.
SERVIÇOS PÚBLICOS EM GERAL - F ÁREA NON AEDIFICANDI - superfície do lote não edifícável,
1 vaga / 40 m² 1 vaga / 50 m² 1 vaga / 60 m² limitada pelas divisas do terreno e pelos afastamentos exigidos.
HABITAÇÃO UNIFAMILIAR ÁREA PRINCIPAL - superfície destinada a iluminar e ventilar
1 vaga / unidade compartimentos de permanência prolongada.
HABITAÇÃO UNIFAMILIAR DE INTERESSE SOCIAL ÁREA SECUNDÁRIA - superfície destinada a iluminar e ventilar
Isento compartimentos de utilização transitória.
HABITAÇÃO COLETIVA E CONDOMÍNIOS ÁREA VERDE - área de uso público destinada à recreação.
1 vaga / unidade BALANÇO - avanço da edificação sobre o alinhamento do pavimento
HABITAÇÃO COLETIVA DE INTERESSE SOCIAL ao nível do logradouro público, acima deste; avanço de qualquer parte
1 vaga a cada 2 unidades da construção a um elemento que lhe serve de apoio.
CONDOMÍNIOS BARRACA - construção tosca desmontável, de dimensões reduzidas,
1 vaga / unidade destinada a fins comerciais.
CONDOMÍNIOS DE INTERESSE SOCIAL BARRACÃO - construção tosca, provisória destinada á guarda de
1 vaga a cada 2 unidades materiais.
LEGENDA: BEIRAL - prolongamento da cobertura que sobressai das paredes
A. Parada de ônibus de turismo e urbano, táxi, carga e descarga, embar- externas de uma edificação.
que e desembarque, lixo. CASA - edificação destinada a abrigar uma unidade familiar.
B. Carga e descarga, táxi, embarque e desembarque, lixo. CASAS GEMINADAS - edificações que, tendo paredes comuns, for-
C. Carga e descarga, lixo. mam uma unidade arquitetônica para abrigo de duas unidades familiares.
D. Lixo. CENTRO ADMINISTRATIVO - área onde devem ser instaladas as
E. Embarque e desembarque, lixo, ônibus de turismo, táxi, carga e descarga. sedes para os principais serviços administrativos do Município, do
F. Embarque e desembarque, lixo. Estado, da União ou de qualquer Órgão público.
G. Embarque e desembarque de valores, lixo. CENTRO COMERCIAL - edificação (ou conjunto de edificações)
H. Carga e descarga, embarque e desembarque, lixo.
dividida em compartimentos, destinados exclusivamente a comércio,
subordinada à administração única.
ANEXO: XI
CENTRO COMUNITÁRIO - área destinada a polarizar, integrar e
GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS facilitar a vida associativa da população residente na vizinhança.
COBERTURA - conjunto de vigamento e de telhado que cobre a
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. edificação.
ACRÉSCIMO OU AUMENTO - ampliação de uma edificação feita COMPARTIMENTO - cada divisão da unidade ocupacional.
durante a construção ou após a sua conclusão. CONJUNTO RESIDENCIAL - agrupamento de edificações uni ou
ÁGUA SERVIDA - água residual ou de esgoto. pluridomiciliares, obedecendo a uma planificação urbanística global
ALINHAMENTO - linha divisória entre o terreno e o logradouro pré-estabelecida.
público. CONSERTO - pequena obra de substituição ou reparação de par-
ALPENDRE OU VARANDA - área coberta e/ou saliente da edificação, te danificada de uma edificação, não implicando em construção,
sustentada por colunas ou pilares. reconstrução ou reforma.
SUPLEMENTO
SUPLEMENTO
D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 17
CONSTRUIR OU EDIFICAR - executar qualquer obra no todo em parte. HOTEL - edificação de prestações de serviço de hospedagem
CORREDORES PRINCIPAIS - corredores que dão acesso às diversas HABITE-SE - documento fornecido pela administração municipal,
unidades dos edifícios de uso coletivo. autorizando a utilização da edificação.
CORREDORES SECUNDÁRIOS - corredores de uso exclusivo da ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ZENITAL - iluminação e/ou ven-
administração ou destinados a serviços do edifício de uso coletivo tilação feita através de domus, clarabóias e similares.
COTA - valor numérico representativo de dimensão de um elemento ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (I.A.) - valor obtido pela divisão
de projeto. da área construída pela área do terreno.
DEPENDÊNCIA - parte isolada ou não de uma edificação, que serve INTERDIÇÃO - ato da autoridade municipal competente, que proíbe
para utilização permanente ou transitória sem constituir unidade a qualquer título, o acesso de pessoas a obras cuja execução representa
habitacional independente. perigo de vida.
CHAMINÉ DE VENTILAÇÃO - Pátio de pequenas dimensões des- LEGALIZAÇÃO - licenciamento feito posteriormente à execução to-
tinado a ventilar compartimentos de permanência transitória. tal ou parcial da obra, instalação ou exploração de qualquer natureza.
DEPÓSITO - edificação destinada à guarda prolongada de mercadorias. LEITO DA RUA - espaço compreendido entre os meios-fios.
DIVISA - linha limítrofe de um terreno ou lote, separando-o dos LOGRADOURO PÚBLICO - parte da cidade destinada ao uso público,
imóveis confinantes. reconhecida oficialmente e designada por um nome.
DIVISA DIREITA - divisa que fica à direita de uma pessoa que, de LOJA - a parte ou o todo de uma edificação destinada ao exercício da
dentro do terreno, tem a testada principal da edificação à sua frente. atividade comercial.
DIVISA ESQUERDA - divisa que fica à esquerda de uma pessoa que, LOTE - área de terreno situada à margem de um logradouro público,
de dentro do terreno, tem a testada principal da edificação à sua frente. destinada à edificação descrita e legalmente assegurada por uma prova
DIVISA DE FUNDO - é a que não possui ponto comum com a testada de domínio, devidamente legalizada.
principal. MARQUISE - coberta em balanço aplicada às fachadas de um edifício.
DUTO HORIZONTAL - pequeno espaço entre lajes destinado a MEIO-FIO - bloco de cantaria ou concreto que separa o passeio da
ventilar compartimentos de permanência transitória. faixa de rodagem.
EDIFICAÇÃO NÃO CONFORME - edificação construída antes da MEMORIAL - descrição completa dos serviços a serem executados e
legislação vigente e em desacordo com esta. dos materiais a serem empregados em uma obra.
EDIFÍCIO DE APARTAMENTOS - edificação destinada a abrigar MEZANINO - piso intermediário entre o chão e o teto ou forro de um
mais de uma unidade familiar. compartimento, de uso exclusivo deste.
EDIFÍCIO COMERCIAL - edificação destinada a abrigar atividades MODIFICAÇÃO - conjunto de obras destinadas a alterar divisões
comerciais e de prestação de serviços. internas, abrir, reduzir, ampliar ou suprimir vãos, dar nova forma à
EDIFÍCIO GARAGEM - edificação destinada ao abrigo de veículos fachada, ou que de qualquer forma importe em melhor utilidade
automotores. funcional de uma edificação.
EDIFÍCIO INDUSTRIAL - edificação destinada a abrigar a atividade MURO - anteparo vertical destinado a fins divisórios.
industrial. OBRA DE ACRÉSCIMO - obra cuja execução resulte aumento da área
EDIFÍCIO MISTO - edificação destinada a abrigar simultaneamente construída, taxa de ocupação ou índice de aproveitamento do lote.
duas ou mais atividades. OBRA DE CONSERVAÇÃO - obra que preserva a utilidade dos ele-
EMBARGO - ato administrativo que determina a paralisação de uma obra. mentos estruturais, de cobertura, revestimentos, pisos, instalações e
EMPACHAMENTO - ato de obstruir ou embaraçar a via pública. esquadrias da edificação, inclusive pela substituição de partes
ESPECIFICAÇÕES - descrição das qualidades dos materiais a empregar desgastadas por elementos novos.
numa obra e da sua aplicação, completando as indicações do projeto. OBRA DE RECONSTRUÇÃO PARCIAL - obra necessária em virtu-
FACHADA - designação de cada face de um edifício. de da decomposição ou destruição total ou parcial da edificação.
FACHADA PRINCIPAL - fachada correspondente ao acesso princi- OBRA DE REFORMA - obra com modificação do sistema estrutural
pal da edificação. ou a com divisão física de qualquer das áreas ou espaços da edificação
FOSSA SÉPTICA OU FOSSA SANITÁRIA - câmara subterrânea des- original.
tinada a receber os dejetos provenientes da edificação constituída de PARAPEITO OU GUARDA CORPO - anteparo vertical, de meia
vários compartimentos para depuração das águas residuais, lançadas altura, que serve de proteção.
ao poço de absorção. PAREDE DE MEAÇÃO - parede comum a edificações contíguas, cujo
FRENTE DO LOTE - divisa lindeira à via oficial de circulação. eixo coincide com a linha divisória dos lotes ou terrenos.
FUNDAÇÕES - conjunto dos elementos da construção que transmi- PASSEIO OU CALÇADA - parte do logradouro, destinada ao trânsito
tem ao solo as cargas das edificações. de pedestres.
FUNDO DO LOTE - divisa oposta à da frente principal. PATAMAR - superfície horizontal intermediária a dois lances de escada.
GALERIA - corredor interno ou externo de uma edificação. PÁTIO - área pavimentada descoberta, contígua à edificação e perten-
GALERIA EXTERNA - área de recuo de uma edificação, no pavimen- cente à mesma.
to ao nível do logradouro público, coberta pelo pavimento superior, PAVIMENTO - qualquer dos andares que dividem a edificação no
destinada a servir de passeio público para circulação de pedestres. sentido da altura. Conjunto de dependências situado no mesmo nível.
GALERIA INTERNA - área, na parte interna da edificação, com fran- PÉ-DIREITO - distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento.
co acesso a um ou mais logradouros, servindo à circulação de pedestres. PEITORIL - elemento do parapeito colocado na parte superior do
GALPÃO - construção coberta, sem forro, fechada total ou parcial- mesmo e destinado a servir de apoio às pessoas.
mente pelo menos em três de suas faces, destinada a depósitos e a fins PERGULADO - elemento decorativo da construção formado por vi-
industriais. gas paralelas, geralmente de concreto, sem cobertura, que pode ser
GRADE - perfil longitudinal de um logradouro, na extensão do trecho edificada inclusive na área resultante de recuos laterais.
considerado. "PILOTIS" - conjunto de colunas ou pilares aparentes, integrantes da
HABITAÇÂO - a parte ou o todo de uma edificação, que se destina a mesma edificação, com a finalidade de proporcionar áreas cobertas
residência. de livre circulação.
HABITAÇÃO COLETIVA - edificação que serve de residência perma- "PLAY-GROUND" - área destinada à recreação infantil.
nente a diversas famílias. POÇO DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO OU PÁTIO - área
HABITAÇÃO ISOLADA - edificação feita em um lote e destinada a não edificada destinada a ventilar e/ou iluminar compartimentos de
abrigar uma só família. edificações.
SUPLEMENTO
SUPLEMENTO
18 SEGUNDA-FEIRA, 04 - NOVEMBRO - 2013 D.O. PUBLICAÇÕES DE TERCEIROS

PRIMEIRO PAVIMENTO OU PAVIMENTO TÉRREO pavimento SUBSOLO - espaço, com ou sem divisões, situado abaixo do nível do
situado ao nível do logradouro público ou imediatamente acima do terreno circundante.
subsolo. TERRAÇO - cobertura plana da edificação constituída de piso utilizável.
PROFUNDIDADE DO LOTE - distância entre as divisas de frente e TETO - face superior interna de um compartimento.
de fundo do lote. TAPUME - vedação provisória usada durante a construção, reconstrução,
PROJETO - plano geral de uma edificação ou de outra obra qualquer. reforma ou demolição.
QUADRA - área do terreno delimitada por logradouros, subdividida TAXA DE OCUPAÇÃO - percentagem da área do terreno ocupada
ou não em lotes. pela projeção horizontal da edificação, não sendo computados, nessa
RECONSTRUÇÃO - ato de fazer de novo, no mesmo local, sem alterar projeção, os elementos componentes das fachadas, tais como: "brise-
o plano primitivo, qualquer edificação, no todo ou em parte. soleil", jardineiras, marquises, pérgulas e beirais.
RECUO - distância medida entre o plano da fachada e a divisa do lote. TESTADA DO LOTE - divisa do lote com o logradouro público.
REFORMA - serviço ou obras que implique em modificações na estrutura TOLDO - dispositivo, articulado ou não, revestido de lona, placas
da construção ou nos compartimentos ou no número de pavimentos, metálicas ou material similar, instalado em fachadas de edificações,
com ou sem alteração da área edificada. servindo de abrigo contra as intempéries.
RENOVAÇÃO DA LICENÇA - concessão de nova licença para obra USO - emprego continuado de um lote, terreno ou edificação.
não iniciada no prazo. USO CONFORME - utilização do terreno ou edificação com uso per-
REPARO GERAL - obra de cobertura, esquadrias, rede interna de água mitido pela legislação vigente para aquele lote.
e esgoto, impermeabilização e restauração do revestimento de paredes. USO NÃO CONFORME - utilização do terreno ou edificação em
RÉS DO CHÃO OU 1° PAVIMENTO - parte da edificação que tem o desacordo com o uso permitido pela legislação vigente para aquele lote.
piso ao nível do terreno ou a pouca altura deste. VARANDA - o mesmo que alpendre.
REVALIDAÇÃO DE LICENÇA - ato de revalidar uma licença para VISTORIA ADMINISTRATIVA - diligência efetuada para verificar as
construção. condições de uma obra, instalação ou exploração de qualquer natureza,
RN (REFERÊNCIA DE NÍVEL) - cota de altitude oficial adotada pela em andamento ou paralisada.
Prefeitura Municipal. ZONA DE EXPANSÃO URBANA - área não urbanizada da zona
SOBRELOJA - pavimento imediatamente acima da loja e de acesso urbana.
exclusivo por esta. ZONA URBANA - área delimitada pela linha de perímetro urbano.
SOLEIRA - peça colocada horizontalmente na parte inferior do vão da ZONEAMENTO - divisão da zona urbana em áreas, conforme tipos
porta, entre os portais. de atividades desenvolvidas.

ESTADO DO MARANHÃO
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CASA CIVIL
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ROSEANA SARNEY MURAD WASHINGTON LUÍZ DE OLIVEIRA JOÃO GUILHERME DE ABREU


Governadora Vice-Governador Secretário-Chefe da Casa Civil

ANTONIA DO SOCORRO FONSECA FERREIRA


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