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ANEXO ÚNICO

Manual dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais para


Reconhecimento, Mensuração, Evidenciação, Reavaliação, Redução
ao Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão dos
Bens Móveis, Bens Imóveis, Ativos de Infraestrutura, Bens do
Patrimônio Cultural e Ativos Intangíveis da Administração Direta e
Indireta do Poder Executivo do Estado do Paraná

1.ª Edição

Curitiba
2018
Carlos Alberto Richa
Governador

Maria Aparecida Borghetti


Vice-Governadora

Fernando Ghignone
Secretário de Estado da Administração e da Previdência

Mauro Ricardo Machado Costa


Secretário de Estado da Fazenda

Carlos Eduardo de Moura


Controlador Geral do Estado

Valdir Rossoni
Chefe da Casa Civil

COMISSÃO TÉCNICA:

Da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência:


Marta Cristina Guizelini
Ricardo André Borges

Da Secretaria de Estado da Fazenda:


Giselli Cristina Opuskevich Dal Santo
Pedro Brunelli Junior

Da Controladoria Geral do Estado:


Fernando Bocchi Barbalho
Roberval Angelo Rizzo Castilho
Sumário

I. APRESENTAÇÃO................................................................................................. 6
1. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS PARA RECONHECIMENTO,
MENSURAÇÃO, EVIDENCIAÇÃO, REAVALIAÇÃO, REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL, DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO DOS BENS
MÓVEIS, BENS IMÓVEIS, ATIVOS DE INFRAESTRUTURA, BENS DO PATRIMÔNIO
CULTURAL E ATIVOS INTANGÍVEIS ......................................................................... 8
1.1. CONCEITOS GERAIS ................................................................................... 8
1.2. APLICAÇÕES GERAIS: RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E
EVIDENCIAÇÃO.................................................................................................... 12
1.2.1. Reconhecimento .................................................................................... 12
1.2.2. Mensuração ........................................................................................... 14
1.3. APLICAÇÕES GERAIS: REAVALIAÇÃO, REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL, DEPRECIAÇÃO E EXAUSTÃO ................................................ 21
1.3.1. Reavaliação ........................................................................................... 22
1.3.2. Redução ao Valor Recuperável ............................................................. 25
1.3.3. Depreciação........................................................................................... 32
1.3.4. Exaustão ................................................................................................ 37
1.3.5. Baixa do Valor Contábil de um Item do Ativo Imobilizado ...................... 37
2. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: BENS MÓVEIS .................................................. 38
2.1. CONCEITOS ................................................................................................ 38
2.2. RECONHECIMENTO ................................................................................... 40
2.3. REAVALIAÇÃO ............................................................................................ 48
2.4. DEPRECIAÇÃO ........................................................................................... 52
3. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: BENS IMÓVEIS ................................................. 55
3.1. CONCEITOS ................................................................................................ 55
3.2. RECONHECIMENTO ................................................................................... 61
3.3. REAVALIAÇÃO ............................................................................................ 65
3.4. DEPRECIAÇÃO ........................................................................................... 67
4. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: ATIVOS DE INFRAESTRUTURA ...................... 69
4.1. CONCEITOS ................................................................................................ 69
4.2. RECONHECIMENTO ................................................................................... 70
4.3. REAVALIAÇÃO ............................................................................................ 78
4.4. DEPRECIAÇÃO ........................................................................................... 83
5. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: BENS DO PATRIMÔNIO CULTURAL ............... 84
5.1. CONCEITOS ................................................................................................ 84
5.1.1. Patrimônio Cultural - Legislação Federal .............................................. 84

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5.1.2. Patrimônio Cultural - Legislação Estadual ............................................. 84
5.1.3. Bens Culturais Imóveis .......................................................................... 84
5.1.4. Bens Culturais Móveis e Integrados ...................................................... 85
5.1.5. Tombamento .......................................................................................... 85
5.1.6. Tombamento de Conjuntos Históricos ................................................... 87
5.1.7. Tombamento em Áreas Naturais ........................................................... 88
5.1.8. Entorno de Bens Tombados................................................................... 89
5.2. RECONHECIMENTO ................................................................................... 89
5.3. AVALIAÇÃO ................................................................................................. 93
5.4. DEPRECIAÇÃO ........................................................................................... 93
6. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: ATIVO INTANGÍVEL .......................................... 94
6.1. CONCEITOS ................................................................................................ 94
6.2. PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAR UM ATIVO INTANGÍVEL ............ 95
6.3. RECONHECIMENTO ................................................................................... 96
6.3.1. Aquisição Separada............................................................................... 97
6.3.2. Geração Interna ..................................................................................... 98
6.3.3. Aquisição por meio de Transações sem Contraprestação ................... 100
6.4. MENSURAÇÃO ......................................................................................... 100
6.5. BAIXA DO VALOR CONTÁBIL DE UM ITEM DO ATIVO INTANGÍVEL ..... 101
6.6. EVIDENCIAÇÃO ........................................................................................ 101
6.7. REAVALIAÇÃO .......................................................................................... 101
6.8. AMORTIZAÇÃO ......................................................................................... 102
6.8.1. Determinação da Vida Útil ................................................................... 102
6.8.2. Fatores para Determinação da Vida Útil .............................................. 102
6.8.3. Amortização de Ativo Intangível (com Vida Útil Definida) .................... 104
6.8.4. Métodos de Amortização ..................................................................... 104
6.8.5. Determinação do Valor Residual ......................................................... 105
6.8.6. Revisão do Período e do Método ........................................................ 105
6.8.7. Ativo Intangível com Vida Útil Indefinida .............................................. 105
6.8.8. Revisão da Vida Útil ............................................................................ 106
7. COMISSÃO PERMANENTE DE PROCEDIMENTOS PATRIMONIAIS ............ 107
8. ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
PATRIMONIAIS ....................................................................................................... 109
8.1. FLUXO DE IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE BENS
PÚBLICOS........................................................................................................... 110
8.1.1. Ajuste de Exercícios Anteriores ........................................................... 110
8.1.2. Passo a Passo para Implementação ................................................... 111

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8.1.3. Orientações para Elaboração das Notas Explicativas ......................... 112
9. ANEXO I – TABELA DE DEPRECIAÇÃO DE BENS MÓVEIS ......................... 114
10. ANEXO II – MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO – BENS IMÓVEIS ........................ 141
11. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 151

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I. APRESENTAÇÃO

A Administração Pública está passando por transformações que exigem a


implementação e melhoria de controles, atribuições de responsabilidades e
transparência nos atos.
Visando a uniformizar os procedimentos contábeis da Administração Pública
e à convergência da contabilidade brasileira às normas internacionais, foram
publicadas as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público –
NBCASP. Ao padronizar a metodologia de escrituração dos atos e fatos nas esferas
dos governos federal, estadual e municipal, ela provocou uma mudança na
Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que passa a ter como meta a demonstração
do resultado das ações governamentais e o seu impacto no patrimônio. O item 4 da
NBCASP destaca o objetivo da Contabilidade:

O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é


fornecer aos usuários informações sobre os resultados
alcançados e os aspectos de natureza orçamentária,
econômica, financeira e física do patrimônio da entidade
do setor público e suas mutações, em apoio ao processo
de tomada de decisão; a adequada prestação de contas;
e o necessário suporte para a instrumentalização do
controle social.

Nesse sentido, a Secretaria do Tesouro Nacional - STN elaborou o MCASP -


Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, com orientações para o processo
de execução orçamentária, e principalmente, prezando pelo objeto da contabilidade:
o patrimônio público. A aplicação das orientações contidas no MCASP proporciona
agilidade e padronização das informações requeridas pelos órgãos de controle e
fiscalização.
Estas novas regras e orientações tiveram impacto significativo na
Administração Pública que passou e está passando por mudanças nos procedimentos
e práticas voltados para a contabilidade pública. Tais mudanças trazem implicações
nos procedimentos contábeis, nas rotinas gerenciais e operacionais dos órgãos e
entidades e nas questões que envolvem o controle patrimonial.
Diante da necessidade de implantar os novos procedimentos patrimoniais no
âmbito do Poder Executivo do Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da
Administração e da Previdência, a Secretaria de Estado da Fazenda e a Controladoria

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Geral do Estado instituíram comissão para normatização dos Procedimentos de
Reconhecimento, Mensuração, Evidenciação, Reavaliação, Redução ao Valor
Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão dos Bens Móveis, Bens Imóveis,
Ativos de Infraestrutura, Bens do Patrimônio Cultural e Ativos Intangíveis.
O Manual de Procedimentos Contábeis Patrimoniais, resultado do trabalho da
Comissão, visa a auxiliar os órgãos e entidades na gestão e controle patrimonial, em
cumprimento da legislação e padronização dos procedimentos no âmbito do Estado.
A aplicação das normas e diretrizes aqui descritas proporcionará eficiência e eficácia
nos controles e transparência da gestão patrimonial.

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1. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PATRIMONIAIS PARA
RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO, EVIDENCIAÇÃO, REAVALIAÇÃO,
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL, DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO
E EXAUSTÃO DOS BENS MÓVEIS, BENS IMÓVEIS, ATIVOS DE
INFRAESTRUTURA, BENS DO PATRIMÔNIO CULTURAL E ATIVOS
INTANGÍVEIS

1.1. CONCEITOS GERAIS

I. Amortização: é a redução do valor aplicado na aquisição de direitos de


propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência
ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização
por prazo legal ou contratualmente limitado.
II. Ativo imobilizado: é o item tangível mantido para o uso na produção ou
fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram para o órgão/entidade os
benefícios, riscos e controle desses bens.
III. Ativos geradores de caixa: são aqueles mantidos com o objetivo principal
de gerar retorno comercial.
IV. Ativos não geradores de caixa: são aqueles mantidos com o objetivo de
prestação de serviços públicos ou que não geram retorno comercial.
V. Avaliação patrimonial: atribuição de valor monetário a itens do ativo e do
passivo decorrentes de julgamento fundamentado em consenso entre as
partes e que traduza, com razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos
fatos administrativos.
VI. Bens públicos: podem ser classificados em:
a) Bens de uso comum: são bens de domínio público, isto é, aqueles
destinados ao uso indistinto de toda a população. Exemplos: mar, rio, rua,
praças, estradas, parques. O uso comum dos bens públicos pode ser
gratuito ou oneroso, conforme for estabelecido na lei da entidade pública à
qual o bem pertencer. Os bens de uso comum podem ainda ser
subclassificados como bens de infraestrutura e patrimônio cultural, a saber:
i) Ativos de infraestrutura: são ativos que normalmente podem ser
conservados por um número significativamente maior de anos do que a
maioria dos bens de capital. Para serem classificados como ativos de
infraestrutura, deverão ser partes de um sistema ou de uma rede,
especializados por natureza e não possuírem usos alternativos.
Exemplos desses ativos: redes rodoviárias, sistemas de esgoto,
sistemas de abastecimento de água e energia, rede de comunicação,
pontes, calçadas, calçadões, dentre outros.
ii) Bens do patrimônio cultural: são assim chamados devido a sua
significância histórica, cultural ou ambiental. Exemplos: monumentos e
prédios históricos, sítios arqueológicos, áreas de conservação e
reservas naturais.
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b) Bens de uso especial: também denominados de patrimônios
administrativos, são aqueles destinados a uma finalidade específica, isto é,
ao uso da administração e ao serviço público. Entende-se que os bens de
uso especial são todos aqueles colocados à disposição da sociedade para
atendimento de um serviço ou conjunto de serviços e de uso contínuo.
Exemplos: hospital, cemitério, biblioteca, teatro, escola, fórum, quartel,
açudes, fazenda, museu, creche e outros.
c) Bens dominicais: podem ter também a denominação de patrimônio
disponível. Diferentemente das definições anteriores, os bens dominicais
não estão destinados nem a uma finalidade comum e nem a uma especial.
Constituem o patrimônio de cada entidade pública. Os bens dominicais
representam também o patrimônio disponível do ente público que, sendo
proprietário desses bens, pode aplicá-los para obtenção de renda.
Exemplos: terras devolutas, terrenos, bens móveis inservíveis e outros.
VII. Bens patrimoniais: para ser considerado um bem patrimonial
obrigatoriamente tem que possuir valor econômico e pode ser convertido
em dinheiro, sendo utilizado na efetivação dos objetivos da entidade. Ainda
na definição pode-se dizer que bens são as coisas úteis, capazes de
satisfazer as necessidades dos usuários, da sociedade, dos proprietários e
da própria organização. Os bens patrimoniais classificam-se em: móveis,
imóveis, tangíveis e intangíveis e, em alguns casos, os bens de natureza
industrial.
VIII. Bens de consumo: também denominados material de consumo, são bens
não passíveis de incorporação como bem de capital e, em razão de seu
uso corrente, perde a durabilidade física ou ainda tem utilização limitada no
período de até dois anos. Exemplo: materiais em almoxarifado como
canetas, réguas, cadernos, cartucho de tinta para impressora, materiais
para limpeza, materiais para copa e cozinha.
IX. Bens permanentes: são os bens que, mesmo tendo seu uso constante, têm
durabilidade e utilização superior a dois anos, diferentemente dos bens de
consumo, e não perdem a identidade física. O bem permanente é
considerado uma despesa de capital e exige controle individualizado.
Exemplo: cadeiras, mesas, equipamentos de informática e comunicação,
veículos, imóveis em geral e outros.
X. Bens móveis: compreendem todos os equipamentos e materiais
permanentes que, em razão da utilização, não perdem a identidade física
e constituem meio para a produção de outros bens e serviços, que possam
ser deslocados, transportados. Em outras palavras, são os bens passíveis
de remoção sem danos, seja por força própria ou alheia, isto é, que não
são fixos ao solo. Exemplo: os mobiliários em geral, utensílios, veículos,
aeronaves, embarcações, equipamentos, animais, estoques, etc.
XI. Bens imóveis: são assim classificados por não poderem ser retirados de
seu local ou lugar natural sem destruição ou dano, parcial ou total. Os bens
imóveis devem fazer parte do sistema de patrimônio do setor público para
fins de controle, acompanhamento e fiscalização. Como exemplos de bens
imóveis: terras, terrenos, edificações (escolas, hospitais, creches, sede

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administrativa, cemitérios), obras em andamento, benfeitorias e edificações
incorporadas, etc.
XII. Bens tangíveis: também denominados bens corpóreos ou bens materiais,
são aqueles que possuem forma física, corpórea, podem ser tocados, e o
resultado de seu uso implica desgaste dos mesmos. Exemplos: edificações,
máquinas, instalações, automóveis, móveis e utensílios, dinheiro físico,
estoques, etc. A definição de tangível independe de tratar-se de bem móvel
ou imóvel, permanente ou circulante.
XIII. Bens intangíveis: podendo ser denominados bens incorpóreos ou
imateriais, não possuem forma física, portanto não podem ser tocados. Os
bens intangíveis mais comuns são as marcas, patentes de invenções,
domínio de internet e outros.
XIV. Bens de natureza industrial: são os bens patrimoniais, permanentes ou de
uso contínuo, móveis ou imóveis, necessários para a fabricação ou
transformação de bens em outros com maior valor agregado, tendo
mantidas ou não suas propriedades iniciais. Resumidamente, são todos os
bens utilizados na área fabril de uma entidade, pública ou privada, e que
são controlados de forma segregada dos bens da administração da
entidade.
XV. Bens de natureza agrícola, Extrativa ou Pastoril: são bens patrimoniais
permanentes ou de uso contínuo, móveis ou imóveis, necessários para a
manutenção, produção e desenvolvimento de atividades agrícolas (grãos,
tecnologias, insumos, etc.), pecuárias (sêmens, matrizes, etc.), de
reflorestamento, etc.
XVI. Classe de ativo imobilizado: representa um agrupamento de ativos de
natureza ou função similares nas operações do órgão/entidade, que é
evidenciado como item único para fins de divulgação nas demonstrações
contábeis.
XVII. Custo do ativo: é o montante gasto ou o valor necessário para adquirir um
ativo, na data da sua aquisição ou construção.
XVIII. Depreciação: é o declínio do potencial de geração de serviços por ativos
de longa duração, ocasionado pelos seguintes fatores: deterioração física,
desgastes pelo uso e/ou obsolescência.
XIX. Exaustão: corresponde à perda do valor, decorrente da exploração de
recursos minerais ou florestais, ou de bens aplicados nessa exploração.
XX. Mensuração: a constatação de valor monetário para itens do ativo e do
passivo decorrente da aplicação de procedimentos técnicos suportados em
análises qualitativas e quantitativas.
XXI. Perda por redução ao valor recuperável de um ativo não gerador de caixa:
é o quanto o valor contábil excede seu montante recuperável na forma de
prestação de serviços públicos.
XXII. Reavaliação: adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes
para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

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XXIII. Redução ao valor recuperável (impairment): é a redução nos benefícios
econômicos futuros, ou no potencial de serviços de um ativo, que reflete
um declínio na sua utilidade além do reconhecimento sistemático por meio
da depreciação.
XXIV. Relação-carga: é a responsabilidade pelo uso, guarda e conservação do
bem, configurada por intermédio da relação carga de materiais de pequeno
valor econômico.
XXV. Valor bruto contábil: valor do bem registrado na contabilidade, em
determinada data, sem a dedução da correspondente depreciação,
amortização ou exaustão acumulada.
XXVI. Valor de aquisição: soma do preço de compra de bem com os gastos
suportados direta ou indiretamente para colocá-lo em condição de uso.
XXVII. Valor de mercado ou valor justo (fair value): é o valor pelo qual um ativo
poderia ser negociado, ou um passivo liquidado em uma transação em que
não há favorecidos e em que as partes estejam informadas e dispostas a
transacionar.
XXVIII. Valor depreciável: é o custo de um ativo, ou outra base que substitua o
custo, menos o seu valor residual.
XXIX. Valor líquido contábil: é o valor pelo qual um ativo é contabilizado após a
dedução de qualquer depreciação, amortização ou exaustão acumulada e
das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.
XXX. Valor líquido de venda: é o valor a ser obtido pela venda de um ativo em
transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e
interessadas, menos as despesas estimadas de venda.
XXXI. Valor recuperável na forma de prestação de serviços públicos: é o maior
valor entre o valor justo de um ativo não gerador de caixa menos os custos
de venda e seu valor em uso.
XXXII. Valor recuperável: é o valor de venda de um ativo menos o custo para a
sua alienação (preço líquido de venda), ou o valor que o órgão/entidade do
setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo nas suas
operações, estimado com base nos fluxos de caixa ou potencial de serviços
futuros trazidos a valor presente por meio de taxa de desconto (valor em
uso), o que o for maior.
XXXIII. Valor residual de um ativo: é o valor estimado que o órgão/entidade obteria
com a venda do ativo, caso já tivesse a idade, a condição e o tempo de uso
esperados para o fim de sua vida útil. O cálculo do valor residual é feito por
estimativa, sendo seu valor determinado antes do início da depreciação.
Assim, o valor residual seria o valor de mercado depois de efetuada toda a
depreciação. O valor residual é determinado para que a depreciação não
seja incidente em cem por cento do valor do bem, e desta forma não sejam
registradas variações patrimoniais diminutivas além das realmente
incorridas.

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XXXIV. Vida útil: é o período durante o qual o órgão/entidade espera utilizar o ativo,
ou número de unidade de produção ou de unidades semelhantes que o
órgão/entidade espera obter pela utilização do ativo.

1.2. APLICAÇÕES GERAIS: RECONHECIMENTO, MENSURAÇÃO E


EVIDENCIAÇÃO

Os procedimentos deste Manual aplicam-se para:


I. Ativo imobilizado

II. Ativo intangível

1.2.1. Reconhecimento

O órgão/entidade deverá aplicar o princípio geral de reconhecimento para


todos os ativos imobilizados no momento em que os custos são incorridos, incluindo
os custos iniciais e os subsequentes. Antes de efetuar a avaliação ou mensuração de
ativos, faz-se necessário o reconhecimento do bem como ativo.
Os procedimentos de reconhecimento e mensuração de ativos imobilizados
devem ser aplicados também para bens do patrimônio cultural que possuem potencial
de serviços além de seu valor cultural.
O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é
reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção.
O custo de um item do imobilizado deverá ser reconhecido como ativo sempre
que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços
associados ao item fluirão para o órgão/entidade, e se o custo ou valor justo do item
puder ser mensurado com segurança. Partindo dessa premissa, o item do imobilizado
deverá ter uma base monetária confiável (a informação confiável é aquela completa,
neutra e livre de erro).

1.2.1.1. Critério do Valor do Conjunto

Pode ser apropriado agregar objetos individualmente insignificantes, tais


como livros de biblioteca, periféricos de computadores e pequenos itens de
equipamentos. Ao aplicar o critério do valor do conjunto, é necessário exercer
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julgamento em relação ao reconhecimento das circunstâncias específicas do
órgão/entidade.
Aplicando o critério do valor do conjunto, o órgão/entidade avalia todos os
custos de ativos imobilizados no momento em que ocorrem. Esses custos são
contabilizados na aquisição ou construção de um item do ativo imobilizado como
também em sua renovação ou substituição de partes.

1.2.1.2. Ativos Imobilizados Obtidos a Título Gratuito

Quando se tratar de ativos imobilizados obtidos a título gratuito, estes devem


ser registrados pelo valor justo na data de sua aquisição, devendo ser considerado o
valor resultante da avaliação obtida com base em procedimentos técnicos ou valor
patrimonial definido nos termos da doação.

1.2.1.3. Custos Subsequentes

O custo de um item do imobilizado deverá ser reconhecido como ativo sempre


que, cumulativamente:
I. For provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços
associados ao item fluirão para a entidade; e
II. O custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança, ou
seja, em base monetária confiável.

Assim, o órgão/entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo


imobilizado os custos de sua manutenção periódica (por exemplo: custos de mão de
obra, produtos consumíveis). Esses custos são reconhecidos no resultado do exercí-
cio quando incorridos.
O órgão/entidade deverá reconhecer no valor contábil de um item do ativo
imobilizado o custo da reposição de parte desse item, sempre que houver uma me-
lhoria ou adição complementar significativa no bem e se o custo puder ser mensurado
com segurança. Além disso, o valor contábil das peças substituídas deverá ser bai-
xado.

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Assim, os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo
imobilizado devem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade
de geração de benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços.
Nesse caso, para se realizar a depreciação do bem com o valor ajustado após
a ativação dos custos com melhorias e adições complementares, o órgão/entidade
poderá:
I. Depreciar a parte complementar do bem ora adquirido, separadamente; ou
II. Estabelecer novo critério de depreciação do bem.
Qualquer outro gasto que não gere benefícios futuros deverá ser reconhecido
como despesa do período em que seja incorrido.

1.2.1.4. Transferência de Ativos

No caso de transferências de ativos, o valor a atribuir deverá ser o valor


contábil líquido constante dos registros do órgão/entidade de origem. Em caso de
divergência deste critério com o fixado no instrumento de autorização da transferência,
o mesmo deverá ser evidenciado em notas explicativas.

1.2.2. Mensuração

Após o reconhecimento inicial do ativo imobilizado e intangível, o órgão/


entidade deverá mensurar as classes que o compõem utilizando o modelo proposto
neste Manual. Todavia, deverá aplicar a política adotada para toda uma classe de
ativos imobilizados ou intangíveis.
O órgão/entidade inicialmente deverá realizar ajustes para que o balanço
patrimonial reflita a realidade dos seus elementos patrimoniais. Dessa forma, por
exemplo, os estoques, imobilizados e intangíveis, devem ser mensurados inicialmente
pelo custo ou valor justo, adotando-se, posteriormente, procedimentos de mensuração
após o reconhecimento inicial (como a depreciação para o caso do ativo imobilizado).
O órgão/entidade deverá reconhecer os efeitos da identificação inicial dos ativos como
ajuste de exercícios anteriores no período em que é reconhecido pela primeira vez,
de acordo com as novas normas contábeis, para, após isto, adotar os procedimentos
de mensuração descritos neste capítulo.

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Um item do ativo, reconhecido como ativo imobilizado, deverá ser mensurado
no reconhecimento pelo seu custo.
Quando adquirido por meio de uma transação sem contraprestação, como é
o caso de terrenos recebidos de um particular sem pagamento ou com pagamento
simbólico, para possibilitar ao governo local, por exemplo, desenvolver
estacionamentos, estradas, etc., seu custo deverá ser mensurado pelo seu valor justo
na data da aquisição.
Os elementos do custo de um ativo imobilizado compreendem:
I. Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e tributos
não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos co-
merciais e abatimentos;
II. Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e
condição necessária para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pre-
tendida pela administração.

Pode-se citar alguns exemplos de custos diretamente atribuíveis:


I. Custos de pessoal decorrentes diretamente da construção ou aquisição de
item do ativo imobilizado;
II. Custos de preparação do local;
III. Custos de frete e manuseio (para recebimento e instalação);
IV. Honorários profissionais.

Não se consideram custo de um item do ativo imobilizado os custos


administrativos e outros custos indiretos.
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado
cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela
administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou
reinstalação de um item, bem como aqueles incorridos durante o período em que o
ativo ainda não está sendo utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior
à sua capacidade total, não são incluídos no seu valor contábil.

1.2.2.1. Mensuração Inicial do Custo

Para a mensuração inicial do custo de um item de ativo imobilizado pode haver


duas alternativas:
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I. A do preço à vista; ou
II. A do seu valor justo na data do reconhecimento quando um ativo é
adquirido por meio de uma transação sem contraprestação.
Se o prazo de pagamento exceder os prazos normais de crédito, a diferença
entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deverá ser reconhecida
como despesa com juros durante o período do crédito.
Quando o ativo imobilizado for adquirido por meio de permuta por ativo não
monetário, ou combinação de ativos monetários e não monetários, deverá ser
mensurado pelo valor justo a não ser que:
I. Operação de permuta não tenha natureza comercial; ou
II. O valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser
mensurados com segurança.
Assim, o ativo adquirido é mensurado dessa forma mesmo que o
órgão/entidade não consiga dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido
não for mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor contábil do ativo
cedido.

1.2.2.2. Mensuração Após o Reconhecimento

Após o reconhecimento inicial do ativo imobilizado e intangível com base


neste Manual, o órgão/entidade deverá mensurar esses itens utilizando o modelo de
reavaliação menos a depreciação e redução ao valor recuperável acumuladas
subsequentes, devendo aplicar a política adotada para toda uma classe de ativos
imobilizados.
O valor justo de terrenos e edifícios é normalmente determinado com base no
mercado. Para diversos ativos, o valor justo será prontamente determinável com
referência a preços cotados em mercado ativo e líquido. Por exemplo, preços
correntes de mercado podem normalmente ser obtidos para terrenos, edificações não
especializadas, motores de veículos e diversos outros tipos de instalações e
equipamentos.
Caso não haja evidência alguma disponível para determinar o valor de
mercado em um mercado ativo de um item de terrenos e edifícios, o valor justo do
item pode ser estabelecido com referência a outros itens com características
semelhantes, em circunstâncias e locais semelhantes. Por exemplo, o valor justo de
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um terreno estadual desocupado que tenha sido mantido por um período em que
poucas transformações tenham ocorrido, pode ser estimado tendo como referência o
valor de mercado de terreno com características e topologia semelhantes em uma
localização semelhante em que haja evidências de mercado disponíveis.
Caso não haja evidências baseadas no mercado para atribuição do valor justo,
pelo fato da natureza especializada do item do ativo imobilizado, o órgão/entidade
poderá estimar o valor justo usando, por exemplo, o custo de reposição, o custo de
reposição depreciado, o custo de restauração ou a abordagem de unidades de serviço.
O custo de reposição depreciado de um item do ativo imobilizado pode ser
estabelecido com referência ao preço de mercado de compra dos componentes
usados para produzir o ativo ou um índice de preço para ativos iguais ou semelhantes
baseados no preço de períodos passados.

1.2.2.3. Evidenciação

A evidenciação contábil corresponde a um reflexo dos registros contábeis (ou


de fatores que os impedem) reconhecidos de acordo com seus fatos geradores,
seguindo o regime da competência (independem da execução orçamentária, por
exemplo).
A Resolução CFC n.º 1.132, de 25 de novembro de 2008, estabelece que os
registros, “desde que estimáveis tecnicamente, devem ser efetuados, mesmo na
hipótese de existir razoável certeza de sua ocorrência”. Com isso, garante-se a
evidenciação dos atos e fatos administrativos que influenciaram a estática e a
dinâmica patrimoniais, ainda que baseados em estimativas.

Evidenciar é tornar evidente, mostrar com clareza e que evidente é aquilo


que não oferece dúvida, que se compreende prontamente. Talvez
pudéssemos unir essas conceituações e dizer que evidenciação significa
divulgação com clareza, divulgação em que se compreende de imediato o
que está sendo comunicado (AQUINO e SANTANA, 1992, p. 1, grifo nosso).

De acordo com a AICPA – American Institute of Certified Public Accountants


(1961 apud IUDÍCIBUS, 2000, p. 117), as informações contábeis devem evidenciar
informações relevantes, sem exageros que poderiam ofuscar e confundir quem as
estivesse analisando. Assim, “os demonstrativos contábeis deveriam evidenciar o que
for necessário, a fim de não torná-los enganosos”. Além disso, as informações
17
contábeis deverão ser disponibilizadas em tempo hábil, possibilitando a tomada de
decisão no momento do ocorrido, atendendo ao Princípio da Oportunidade1.
Recomenda-se divulgar, para cada grupo de ativo imobilizado reconhecido
nas demonstrações contábeis:
I. Os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil
bruto;
II. Os métodos de depreciação utilizados;
III. As vidas úteis ou taxas de depreciação utilizadas;
IV. O valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por re-
dução ao valor recuperável acumuladas) no início e no final do período;
V. A conciliação do valor contábil no início e no final do período demonstrando:
a) Adições;
b) Baixas;
c) Aquisições por meio de combinações de negócios;
d) Aumentos ou reduções decorrentes de reavaliações e perda por redução
ao valor recuperável de ativos reconhecida ou revertida diretamente no
patrimônio líquido;
e) Perdas por desvalorização de ativos, reconhecidas no resultado;
f) Reversão das perdas por desvalorização de ativos, reconhecidas no re-
sultado; e
g) Depreciações.

A seleção do método de depreciação e a estimativa da vida útil dos ativos são


questões de julgamento. Por isso, a divulgação dos métodos adotados e das estima-
tivas das vidas úteis ou das taxas de depreciação fornece aos usuários das demons-
trações contábeis informação que lhes permite revisar as políticas selecionadas pela
administração e facilita comparações com outras entidades. Por razões semelhantes,
é necessário divulgar:
I. A depreciação, quer seja reconhecida no resultado, quer como parte do
custo de outros ativos, durante o período;
II. A depreciação acumulada no final do período.

1 O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes


patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade
na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por
isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. ” (Redação
dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11)
18
Recomenda-se que a entidade divulgue a natureza e o efeito de uma mudança
de estimativa contábil que tenha impacto no período corrente ou que seja esperada
por afetar períodos subsequentes.
Para ativos imobilizados, tal divulgação pode resultar de mudanças de esti-
mativas relativas a:
I. Valores residuais;
II. Custos estimados de desmontagem, remoção ou restauração de itens do
ativo imobilizado;
III. Vidas úteis;
IV. Métodos de depreciação.

Caso um grupo do ativo imobilizado seja contabilizado a valores reavaliados,


recomenda-se a seguinte divulgação:
I. A data efetiva da reavaliação;
II. O responsável ou os responsáveis (no caso de uma equipe interna de ser-
vidores – a equipe responsável pelo controle patrimonial da entidade pode
ser competente para efetuar a reavaliação);
III. Os métodos e premissas significativos aplicados à estimativa do valor justo
dos itens;
IV. Se o valor justo dos itens foi determinado diretamente a partir de preços
observáveis em mercado ativo ou baseado em transações de mercado re-
centes realizadas sem favorecimento entre as partes ou se foi estimado
usando outras técnicas de avaliação.

Os usuários das demonstrações contábeis também podem entender que as


informações seguintes são relevantes para as suas necessidades:
I. O valor contábil do ativo imobilizado que esteja temporariamente ocioso;
II. O valor contábil bruto de qualquer ativo imobilizado totalmente depreciado
que ainda esteja em operação;
III. O valor contábil de ativos imobilizados retirados de uso ativo;
IV. O valor justo do ativo imobilizado quando este for materialmente diferente
do valor contábil apurado pelo método do custo.
O órgão/entidade que implantar os procedimentos pela primeira vez deverá
reconhecer inicialmente o ativo imobilizado pelo custo ou valor justo. Para itens do
ativo imobilizado que foram adquiridos gratuitamente ou por um valor simbólico, a
mensuração ocorre pelo valor justo do item da data de aquisição.
19
O órgão/entidade deverá evidenciar as seguintes informações para cada
classe de ativos:
I. O valor das perdas por irrecuperabilidade reconhecidas no resultado du-
rante o período; e
II. O valor das reversões de perdas por irrecuperabilidade reconhecidas no
resultado do período.
O órgão/entidade deverá evidenciar as seguintes informações para cada
perda por irrecuperabilidade ou reversão reconhecida durante o período:
I. Os eventos e as circunstâncias que levaram ao reconhecimento ou rever-
são da perda por irrecuperabilidade;
II. O valor da perda por irrecuperabilidade reconhecida ou revertida;
III. A natureza do ativo;
IV. O segmento ao qual o ativo pertence;
V. Se o valor recuperável do ativo é seu valor justo menos os custos de alie-
nação ou seu valor em uso;
VI. Se o valor recuperável for determinado pelo valor justo menos os custos de
alienação (o valor foi determinado por referência a um mercado ativo); e
VII. Se o valor recuperável for determinado pelo valor em uso.

1.2.2.4. Formas de Evidenciação

A principal forma de evidenciação está nos próprios demonstrativos contábeis


formais, que devem contemplar a maior quantidade de dados em suas apresentações.
Porém, notas explicativas, informações entre parênteses, notas de rodapé, quadros e
demonstrativos suplementares são formas de evidenciação complementar das
informações contábeis, e visam a facilitar o entendimento ou esclarecer situações
específicas contidas nos demonstrativos contábeis.
Portanto, as principais formas de evidenciação das informações contábeis
patrimoniais, no Estado do Paraná, são: o Balanço Patrimonial, com suas Notas
Explicativas, e o Relatório de Gestão.

20
1.3. APLICAÇÕES GERAIS: REAVALIAÇÃO, REDUÇÃO AO VALOR
RECUPERÁVEL, DEPRECIAÇÃO E EXAUSTÃO

Os procedimentos descritos neste item somente deverão ser realizados após


ajuste a valor justo no ativo imobilizado e intangível.
O primeiro ajuste a valor justo não se trata de reavaliação nem redução a valor
recuperável, e não deverá ser registrado como tal. Consiste em ajuste de exercícios
anteriores.
Deve-se ressaltar a importância de se cumprir a definição da data de corte,
que visa a separar os bens que serão objetos de ajuste em seu valor contábil e os
bens que poderão ser depreciados diretamente, sem passar por ajuste.
Os institutos da depreciação, amortização e exaustão têm como característica
fundamental a redução do valor do bem. A depreciação é feita para elementos
patrimoniais tangíveis e tem múltiplas causas da redução do valor - o uso, a ação da
natureza e obsolescência, de forma que se inicia a partir do momento em que o item
do ativo se tornar disponível para uso. A amortização é realizada para elementos
patrimoniais de direitos de propriedades e bens intangíveis. A causa que influencia a
redução do valor é a existência ou exercício de duração limitada, prazo legal ou
contratualmente limitado. Por fim, a exaustão é realizada para elementos de recursos
naturais esgotáveis e a principal causa da redução do valor é a exploração. Exemplos
de elementos do patrimônio que sofrem a depreciação, amortização e exaustão,
respectivamente, são veículos, softwares e os recursos minerais.
A apuração da depreciação, amortização e exaustão deverá ser feita
mensalmente, quando o item do ativo estiver em condições de uso. Ao final de cada
exercício financeiro o órgão/entidade deverá realizar a revisão da vida útil e do valor
residual do item do ativo. Ao fim da depreciação o valor líquido contábil deverá ser
igual ao valor residual.
As despesas do patrimônio decorrentes dos processos de depreciação,
amortização e exaustão deverão ser alocadas em Centros de Custos, identificando a
estrutura funcional onde ocorreram. As alocações nos Centros de Custos deverão
seguir as definições do Sistema de Custos do Poder Executivo.

21
1.3.1. Reavaliação

Diversos fatores podem fazer com que o valor contábil de um ativo não
corresponda ao seu valor justo. Assim, é necessário que de tempos em tempos esses
bens passem por um processo visando a adequar o seu valor contábil.
A frequência com que as reavaliações são realizadas depende das mudanças
dos valores justos dos itens do ativo que serão reavaliados. Quando o valor justo de
um ativo difere materialmente do seu valor contábil registrado, exige-se nova
reavaliação. Os itens do ativo que sofrerem mudanças significativas no valor justo
necessitam de reavaliação anual. Tais reavaliações frequentes são desnecessárias
para itens do ativo que não sofrem mudanças significativas no valor justo. Em vez
disso, pode ser necessário reavaliar o item apenas a cada quatro anos.
Fica facultado o uso dos procedimentos de reavaliação para os bens que, por
ocasião da vistoria, atenderem a pelo menos um dos requisitos a seguir:
I. Capacidade de vida útil inferior a 02 anos;
II. Com valor de mercado estimado inferior a R$ 1.000,00; ou
III. Inservíveis por excedência, obsolescência ou irrecuperabilidade.
O órgão/entidade deverá observar que, quando um item do ativo imobilizado
é reavaliado, a depreciação acumulada na data da reavaliação deverá ser eliminada
contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-se o seu valor líquido pelo valor
reavaliado.
O valor do ajuste decorrente da atualização ou da eliminação da depreciação
acumulada faz parte do aumento ou da diminuição no valor contábil registrado.
É importante salientar que, se um item do ativo imobilizado for reavaliado, é
necessário que toda a classe de contas do ativo imobilizado à qual pertence esse ativo
seja reavaliada.
Classe de contas do ativo imobilizado é um agrupamento de ativos de
natureza e uso semelhantes nas operações do órgão/entidade. São exemplos de
classe de contas individuais:
I. Terrenos
II. Edifícios operacionais
III. Estradas
IV. Maquinário

22
V. Redes de transmissão de energia elétrica
VI. Navios
VII. Aeronaves
VIII. Equipamentos militares especiais
IX. Veículos a motor
X. Móveis e utensílios
XI. Equipamentos de escritório

Os itens da classe de contas do ativo imobilizado são reavaliados


simultaneamente para que seja evitada a reavaliação seletiva de ativos e a divulgação
de montantes nas demonstrações contábeis que sejam uma combinação de valores
em datas diferentes.
A reavaliação pode ser realizada por meio da elaboração de laudo técnico por
perito ou entidade especializada, ou ainda via relatório de avaliação realizado por uma
comissão de servidores (ver capítulo 7. Comissão Permanente de Procedimentos
Patrimoniais). O laudo técnico ou relatório de avaliação conterá ao menos as
seguintes informações:
I. Documentação com a descrição detalhada referente a cada bem que esteja
sendo avaliado;
II. A identificação contábil do bem;
III. Os critérios utilizados para avaliação do bem e sua respectiva fundamen-
tação;
IV. Vida útil remanescente do bem, para que sejam estabelecidos os critérios
de depreciação, amortização ou exaustão;
V. Data de avaliação; e
VI. A identificação do responsável pela avaliação.
Para a avaliação do valor de um bem podem ser utilizados como fonte de
informações, por exemplo, o valor do metro quadrado do imóvel em determinada
região ou, no caso dos veículos, a Tabela FIPE.
Caso seja impossível estabelecer o valor de mercado do ativo, pode-se defini-
lo com base em parâmetros de referência que considerem bens com características,
circunstâncias e localizações assemelhadas.

23
1.3.1.1. Registro Contábil da Reavaliação de Ativos

Uma vez adotado o método da reavaliação, este procedimento não pode ser
realizado de forma seletiva. Ou seja, deve-se avaliar, na data das demonstrações
contábeis, se há necessidade de proceder à reavaliação de todos os itens da
mesma classe. Isso pode ensejar aumentos ou diminuições de valores contábeis de
ativos, já que o método tem por principal referência o valor de mercado.
A contabilização dos aumentos referentes à reavaliação de ativos vai
depender do nível de controle que cada órgão/entidade possui sobre seu patrimônio.
Em alguns casos, em que há um controle patrimonial avançado, é possível a criação
de uma reserva de reavaliação no patrimônio líquido, prevista nas normas
internacionais de contabilidade do setor público. Porém, em outros casos, em que
os entes não possuam um sistema de controle patrimonial adaptado para o registro
da reserva de reavaliação, poderão, facultativamente, reconhecer os aumentos ou
diminuições relativas à reavaliação de seus ativos no resultado patrimonial do
período.
Assim, se o valor contábil de uma classe do ativo aumentar em virtude de
reavaliação, esse aumento deve:
I. Ser creditado diretamente à conta de reserva de reavaliação. No entanto,
o aumento deverá ser reconhecido no resultado do período quando se tra-
tar da reversão de decréscimo por reavaliação do mesmo ativo anterior-
mente reconhecido no resultado, ou
II. Ser creditado diretamente à conta de resultado do período.
Se, por outro lado, o valor contábil de uma classe do ativo diminuir em
virtude de reavaliação, essa diminuição deverá ser reconhecida no resultado do
período. Porém, se houver saldo de reserva de reavaliação, a diminuição do ativo
deverá ser debitada diretamente à reserva de reavaliação até o limite de qualquer
saldo existente na reserva de reavaliação referente àquela classe de ativo.
Os órgãos/entidades que reconhecerem a reavaliação de seus ativos em
conta de reserva no patrimônio líquido deverão baixar a reserva de reavaliação:
I. Pela baixa ou alienação do ativo.
II. Pelo uso. Nesse caso, parte da reserva é transferida enquanto o ativo é
usado pelo órgão/entidade. O valor da reserva de reavaliação a ser baixado
é a diferença entre a depreciação baseada no valor contábil reavaliado do
ativo e a depreciação que teria sido reconhecida com base no custo histó-
rico original do ativo.
24
Nos casos em que o órgão/entidade reconheceu o aumento relativo à
reavaliação dos seus ativos diretamente em conta de resultado, não haverá
registros posteriores.

1.3.2. Redução ao Valor Recuperável

O órgão/entidade deverá avaliar se há alguma indicação de que um ativo


imobilizado ou intangível possa ter sofrido perda por irrecuperabilidade.
Caso um ativo imobilizado ou intangível apresente valor contábil acima do
que poderá ser recuperado por intermédio do uso ou da venda desse ativo, é
possível afirmar que esse ativo está em imparidade (impairment).
Note que a execução de um teste de imparidade deverá considerar
primeiramente a utilidade do ativo, pois a maioria dos ativos do setor público é
mantida continuamente para fornecer serviços ou bens públicos, sendo o seu valor
em uso provavelmente maior do que seu valor justo menos os custos de alienação.
A redução ao valor recuperável não deverá ser confundida com a
depreciação. Esta é entendida como o declínio gradual do potencial de geração de
serviços por ativos de longa duração, ou seja, a perda do potencial de benefícios
de um ativo motivada pelo desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência. Já o
impairment é a desvalorização de um ativo quando seu valor contábil excede seu
valor recuperável.
Redução ao valor recuperável pode ser entendida como uma perda dos
futuros benefícios econômicos ou do potencial de serviços de um ativo, além da
depreciação. Se o valor recuperável for menor que o valor líquido contábil, este
deverá ser ajustado. Destarte, a redução ao valor recuperável é um instrumento
utilizado para adequar o valor contábil dos ativos à sua real capacidade de retorno
econômico. Assim, reflete um declínio na utilidade de um ativo para o
órgão/entidade que o controla.
Quando o valor contábil for superior ao valor recuperável, ocorrerá uma
perda por redução ao valor recuperável do ativo que reflete, portanto, um declínio
na utilidade de um ativo para o órgão/entidade que o controla, conforme
mencionado.

25
Por exemplo, um órgão/entidade pode ter uma instalação de
armazenamento para fins militares que já não é mais utilizada. Além disso, devido
à natureza especializada desta instalação e de sua localização, é improvável que
possa ser arrendada ou vendida e, portanto, o órgão/entidade é incapaz de gerar
fluxos de caixa por meio de arrendamento ou de venda do ativo. O ativo é
considerado como tendo sofrido perda por irrecuperabilidade porque não é mais
capaz de prover ao órgão/entidade com potencial de serviços, pois tem pouca ou
nenhuma utilidade na contribuição para que ela atinja seus objetivos.
Com isso, os ativos devem ser evidenciados nas demonstrações contábeis
de forma a refletirem os fluxos futuros que o órgão/entidade espera obter em virtude
de possuir tal ativo.

1.3.2.1. Classificação

A redução ao valor recuperável pode ser aplicada para ativo gerador de


caixa (aquele mantido com o objetivo principal de gerar retorno comercial), bem
como a ativo não-gerador de caixa (aquele mantido com o objetivo principal de
prestar serviços).
A maioria dos ativos mantidos por órgãos/entidades do setor público é ativo
não-gerador de caixa. Assim, as orientações contidas neste Manual são,
inicialmente, direcionadas à contabilização de redução ao valor recuperável desses
ativos.

1.3.2.2. Identificação de Perda por Irrecuperabilidade

O órgão/entidade deverá avaliar se há qualquer indicação de que um ativo


possa ter o seu valor reduzido ao valor recuperável, sem possibilidade de reversão
desta perda em um futuro próximo. Caso isso aconteça, deverá estimar o valor da
perda por meio de testes de recuperabilidade. Os ativos intangíveis com vida útil
indefinida e os ainda não disponíveis para uso também devem ser testados.
Assim, ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido
perda por irrecuperabilidade, o órgão/entidade deverá considerar, no mínimo, os
seguintes fatores:

26
I. Fontes Externas de Informação:

a) Cessação total ou parcial das demandas ou necessidade dos serviços for-


necidos pelo bem. Exemplos:
i) Uma escola fechada por falta de demanda de serviços escolares re-
sultante do deslocamento da população a outras áreas. Não está an-
tecipado o fato de que esta tendência demográfica que afeta a de-
manda dos serviços escolares será revertida no futuro próximo.
ii) Uma escola projetada para 1.500 estudantes conta atualmente com a
matrícula de 150 estudantes - a escola não pode ser fechada porque
a mais próxima fica a 100 quilômetros. O órgão/entidade não prevê o
aumento de matrículas de estudantes. No momento do estabeleci-
mento da escola, o registro de matrículas era de 1.400 estudantes - o
órgão/entidade teria adquirido uma instalação menor se o número de
matriculas fosse previsto para 150 estudantes. O órgão/entidade in-
forma que a demanda diminuiu e o valor de serviço recuperável da
escola deverá ser comparado com o seu valor contábil.
iii) Uma linha ferroviária foi fechada devido à falta de interesse na mesma
(por exemplo, a população em uma área rural deslocou-se substanci-
almente para a cidade devido aos anos sucessivos de seca e as pes-
soas que permaneceram usam o serviço de ônibus, que é mais ba-
rato).
b) Para os casos em que haja um mercado ativo e o bem não puder mais ser
utilizado, o valor de mercado desse bem cai significativamente, mais do que
seria esperado pela passagem do tempo ou uso normal.
c) Mudanças significativas, de longo prazo, com efeito adverso para o ór-
gão/entidade ocorreram ou estão para ocorrer no ambiente tecnológico, le-
gal ou de política de governo no qual o órgão/entidade opera.
i) Ambiente Tecnológico: A utilidade do serviço de um ativo pode ser re-
duzida se a tecnologia avançou para produzir alternativas que propor-
cionam um serviço melhor ou mais eficiente. Exemplo: equipamento
de diagnóstico médico que raramente ou nunca é usado porque uma
máquina mais nova que possui uma tecnologia mais avançada for-
nece resultados mais exatos.
ii) Ambiente legal ou de política de governo: O potencial de serviço de
um ativo pode ser reduzido em consequência de uma mudança em
uma lei ou em um regulamento. Exemplo: uma estação de tratamento
de água que não pode ser usada porque não se encaixa nos novos
padrões ambientais, sendo seu custo de adequação superior ao valor
recuperável.

II. Fontes Internas de Informação:

27
a) Evidência de danos físicos no ativo. Exemplos:
i) Um edifício danificado por um incêndio, inundação ou outros fatores.
i) Um edifício fechado devido a deficiências estruturais.
ii) Equipamentos danificados e que já não podem ser consertados por
inviabilidade econômica.
b) Mudanças significativas de longo prazo, com efeito adverso sobre o ór-
gão/entidade, que ocorrem durante o período, ou que devem ocorrer em
futuro próximo, na medida ou maneira em que um ativo é ou será usado.

Essas mudanças incluem o ativo que deixa de gerar benefícios econômicos


futuros, a existência de planos de descontinuidade ou reestruturação da operação à
qual um ativo pertence, ou planos para alienação de um ativo antes da data anterior-
mente esperada. Exemplos:
i) Se um ativo não está sendo usado da mesma maneira que era quando
foi originalmente colocado em operação ou a sua vida útil prevista é
mais curta do que a originalmente estimada, o ativo pode ter sofrido
perda por irrecuperabilidade, como um mainframe, pouco utilizado
porque muitas de suas aplicações foram convertidas ou desenvolvi-
das para operação em servidores ou plataformas para microcomputa-
dor.
ii) Um prédio escolar que não está sendo usado para fins educacionais.
iii) Uma decisão de desativar a construção do ativo antes da sua conclu-
são, ou antes de estar apto para operar.

Assim, um ativo que não vai ser terminado não pode proporcionar o serviço
pretendido. Exemplo: a construção foi desativada devido à identificação de uma des-
coberta arqueológica ou devido a fatores ambientais; e
c) Evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o
desempenho dos serviços de um ativo é ou será pior do que o esperado.
Os relatórios internos podem indicar que um ativo não está operando como
esperado. Por exemplo, um relatório interno da Secretaria de Saúde sobre
operações de uma clínica rural pode indicar que uma máquina de raio-x
usada pela clínica sofreu perda por irrecuperabilidade porque o custo de
manter a máquina excedeu significativamente aquele incluído no orça-
mento original.
Estes fatores não são exaustivos, podendo o órgão/entidade identificar
outros fatores em que um ativo pode ter sofrido perda por irrecuperabilidade,
exigindo que determine o seu valor de serviço recuperável.

28
Ao avaliar se houve ou não uma perda por irrecuperabilidade, o
órgão/entidade precisa avaliar as mudanças no potencial de serviços sobre o longo
prazo. Isto enfatiza que as mudanças estão sendo consideradas dentro do contexto
antecipado do uso do ativo no longo prazo. No entanto, essas expectativas podem
mudar e as avaliações realizadas pelo órgão/entidade em cada data de
apresentação das demonstrações contábeis devem refleti-las.
A aplicação da perda por irrecuperabilidade pode indicar que a vida útil
remanescente, o método de depreciação (amortização) ou o valor residual do ativo
necessitam ser revisados.

1.3.2.3. Mensuração do Valor Recuperável do Ativo

Valor recuperável é o maior entre o valor justo menos os custos de alienação


de um ativo e o seu valor em uso.
O valor justo é aquele pelo qual o ativo pode ser trocado, existindo um
conhecimento amplo e disposição por parte dos envolvidos no negócio, em uma
transação sem favorecimentos.
O preço de mercado mais adequado é normalmente o preço atual de
cotação. Caso o preço atual não esteja disponível, o preço da transação mais
recente pode oferecer uma base a partir da qual se estima o valor justo menos os
custos de alienação.
Para determinar o valor justo menos os custos de alienação, deve-se
deduzir as despesas de venda, exceto as que já foram reconhecidas como passivo.
Exemplos dessas despesas são as legais, impostos, despesas de remoção do ativo
e despesas diretas incrementais para deixar o ativo em condição de venda.
A execução de um teste de imparidade não deve considerar como
parâmetro único o valor de mercado, mas também o valor em uso do ativo, pois a
maioria dos ativos do setor público é mantida continuamente para fornecer serviços
ou bens públicos, sendo o seu valor em uso provavelmente maior do que seu valor
justo menos os custos de alienação.

29
1.3.2.4. Reconhecimento e Mensuração de uma Perda por Irrecuperabilidade

A perda por irrecuperabilidade do ativo deverá ser reconhecida no resultado


patrimonial, podendo ter como contrapartida diretamente o bem ou uma conta
retificadora. Entretanto, quando o valor estimado da perda for maior do que o valor
contábil do ativo ao qual se relaciona, o órgão/entidade pode ter que reconhecer
um passivo.
Depois do reconhecimento de uma perda por irrecuperabilidade, a despesa
de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deverá ser ajustada em períodos
futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual, se
houver, em uma base sistemática sobre sua vida útil remanescente.
A redução ao valor recuperável pode ser realizada pela elaboração de um
laudo técnico por perito ou entidade especializada, ou ainda de relatório de
avaliação realizado por uma comissão de servidores (ver capítulo 7. Comissão
Permanente de Procedimentos Patrimoniais). O laudo técnico ou relatório de
avaliação conterá, ao menos, as seguintes informações:
I. Documentação com descrição detalhada de cada bem avaliado;
II. Identificação contábil do bem;
III. Critérios utilizados para avaliação e sua respectiva fundamentação;
IV. Vida útil remanescente do bem;
V. Data de avaliação; e
VI. Identificação do responsável pelo teste de recuperabilidade.

1.3.2.5. Reversão de uma Perda por Irrecuperabilidade

O órgão/entidade deverá avaliar na data de encerramento das


demonstrações contábeis se há alguma indicação, com base nas fontes externas e
internas de informação, de que uma perda por irrecuperabilidade reconhecida em
anos anteriores deva ser reduzida ou eliminada. O registro será a reversão de uma
perda por irrecuperabilidade.

30
1.3.2.5.1. Fontes Externas de Informação

I. O ressurgimento da demanda ou da necessidade de serviços fornecidos


pelo ativo.
II. A ocorrência, durante o período ou em futuro próximo, de mudanças signi-
ficativas de longo prazo, com efeito favorável sobre o órgão/entidade, no
ambiente tecnológico, legal ou político no qual o órgão/entidade opera.

1.3.2.5.2. Fontes Internas de Informação

I. A ocorrência, durante o período ou em futuro próximo, de mudanças signi-


ficativas de longo prazo, com efeito favorável sobre o órgão/entidade, à
medida que o ativo é usado ou previsto de ser usado. Estas mudanças
incluem os custos incorridos durante o período para melhorar ou aumentar
o desempenho de um ativo ou para reestruturar a operação à qual este
ativo está relacionado.
II. Uma decisão para recomeçar a construção do ativo que foi previamente
interrompida antes da conclusão, ou antes de estar em capacidade de ope-
rar.
III. Existe evidência nos relatórios internos que indica que o desempenho do
ativo é ou será melhor do que o esperado.
Estes fatores não são exaustivos, podendo o órgão/entidade identificar
outras indicações de uma reversão de uma perda por irrecuperabilidade, exigindo
que o órgão/entidade determine por estimativa novamente o valor de serviço
recuperável do ativo.
A reversão reflete um aumento no valor recuperável estimado para um ativo,
seja pelo seu uso ou pela sua venda, desde a data em que o órgão/entidade
reconheceu a última perda por irrecuperabilidade para este ativo.
O órgão/entidade deverá identificar a mudança nas estimativas que causou o
aumento no valor de serviço recuperável.
Seguem alguns exemplos de mudanças nas estimativas:
I. Se o valor de serviço recuperável foi baseado no valor em uso, uma mu-
dança na estimativa dos componentes do valor em uso.
II. Se o valor de serviço recuperável foi baseado no valor justo menos os cus-
tos de alienação, uma mudança na estimativa dos componentes do valor
justo menos os custos de alienação.
O aumento do valor contábil de um ativo atribuível à reversão de perda por
irrecuperabilidade não deverá exceder o valor contábil que teria sido determinado
31
(líquido de depreciação ou amortização), caso nenhuma perda por
irrecuperabilidade tivesse sido reconhecida em anos anteriores.
A reversão da perda por irrecuperabilidade de um ativo deverá ser
reconhecida diretamente no resultado.
Depois que a reversão da perda por irrecuperabilidade é reconhecida, a
despesa de depreciação ou amortização para o ativo deverá ser ajustada em períodos
futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo menos, se aplicável, seu valor
residual, em base sistemática sobre sua vida útil remanescente.

1.3.3. Depreciação

A depreciação é o declínio do potencial de geração de serviços por ativos de


longa duração, ocasionada pelos seguintes fatores:
I. Deterioração física.
II. Desgastes com uso.
III. Obsolescência.

Em função desses fatores, faz-se necessária a devida apropriação do


consumo desses ativos ao resultado do período por meio da depreciação, atendendo
ao regime de competência.
Assim, é importante verificar que o reconhecimento da depreciação está
vinculado à identificação das circunstâncias que determinem o seu registro, de forma
que esse valor seja reconhecido no resultado do órgão/entidade por meio de uma
despesa. Para efetuar-se a depreciação é necessário que a base monetária inicial
seja confiável, ou seja, o valor registrado deverá espelhar o valor justo.
Os ativos imobilizados estão sujeitos à depreciação no decorrer da sua vida
útil. A manutenção adequada desses ativos não interfere na aplicação da depreciação.
A apuração da depreciação deverá ser feita mensalmente, a partir do momento em
que o item do ativo se tornar disponível para uso, ou seja, quando está no local e em
condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Por outro lado,
se o método de depreciação for o de unidades produzidas, a despesa de depreciação
pode ser zero enquanto não houver produção.

32
A depreciação cessa quando do término do período de vida útil do ativo. Nesse
momento, seu valor contábil será igual ao seu valor residual, ou na falta deste, igual a
zero. A partir desse momento, o bem somente poderá ser depreciado se houver uma
reavaliação, acompanhada de uma análise técnica que defina o seu tempo de vida útil
restante.
A depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado de uso.
Em função de suas características, alguns itens do ativo não deverão ser
depreciados. Como exemplos de bens que não se encontram sujeitos à depreciação
têm-se os terrenos e os bens de natureza cultural.
A estimativa da vida útil econômica do item do ativo é definida conforme
alguns fatores:
I. Desgaste físico, pelo uso ou não;
II. Capacidade de geração de benefícios futuros;
III. Limites legais e contratuais sobre o uso ou a exploração do ativo; e
IV. Obsolescência tecnológica.
Ao realizar a estimativa do tempo de vida útil de um determinado ativo, deve-
se verificar:
I. O tempo pelo qual o ativo manterá a sua capacidade para gerar benefícios
futuros para o órgão/entidade;
II. Os aspectos técnicos referentes ao desgaste físico e a obsolescência do
bem. Por exemplo, a utilização ininterrupta do bem pode abreviar a sua vida
útil;
III. O tempo de vida útil de um bem que possui a sua utilização ou exploração
limitada temporalmente por lei e contrato não pode ser superior a esse
prazo; e
IV. A política de gestão de ativos do órgão/entidade, ao considerar a alienação
de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma
proporção específica de benefícios econômicos futuros ou potencial de
serviços incorporados no ativo, fazendo com que a vida útil de um ativo
possa ser menor do que a sua vida econômica.
A vida útil é definida em função da utilidade esperada do ativo para o
órgão/entidade. Todos os fatores considerados para a determinação do tempo de vida
útil do bem devem estar documentados, indicando os parâmetros e índices que
tenham sido utilizados, bem como as normas ou laudos técnicos. Assim, um veículo,
por exemplo, poderá ser depreciado em período menor ou maior, devido às
características do uso desse bem. Ao final do período de vida útil, o veículo ainda pode
33
ter condições de ser utilizado, devendo ser feita uma reavaliação do bem. Caso o valor
residual não reflita o valor justo, atribui-se a ele um novo valor, baseado em dados
técnicos. A partir daí, pode-se iniciar um novo período de depreciação.
Tendo em vista as peculiaridades de uso de cada bem, não é necessário que
o órgão/entidade possua tabela única de depreciação, sendo possível que
determinados bens sejam depreciados a taxas diferentes, em função de suas
características, devendo também essa particularidade ser evidenciada em notas
explicativas.
Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados
separadamente, mesmo quando forem adquiridos conjuntamente. Com algumas
exceções, como as pedreiras e os locais usados como aterro, os terrenos têm vida útil
ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada e por isso
são ativos depreciáveis.
O aumento de valor de um terreno no qual um edifício esteja construído não
afeta a determinação do montante depreciável do edifício.
Deve ser depreciado separadamente cada componente de um item do ativo
imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item.
O órgão/entidade aloca o valor inicialmente reconhecido de um item do ativo
imobilizado aos componentes significativos desse item e os deprecia separadamente.
Por exemplo, pode ser apropriado depreciar separadamente a estrutura de uma
aeronave e os motores da aeronave sejam próprios ou sujeitos a um arrendamento
financeiro.
Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida
útil e o método de depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de
depreciação de outro componente significativo do mesmo item. Esses componentes
podem ser agrupados no cálculo da depreciação.
À medida que o órgão/entidade deprecia separadamente alguns componentes
de um item do ativo imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente
do item. Esse remanescente consiste em componentes de um item que não são
individualmente significativos. Se o órgão/entidade possui expectativas diferentes
para essas partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias para depreciar o
remanescente de forma que represente fidedignamente o padrão de consumo e/ou a
vida útil desses componentes.

34
A despesa de depreciação de cada período deverá ser reconhecida no
resultado patrimonial em contrapartida a uma conta retificadora do ativo. Entretanto,
por vezes, os benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviços incorporados
no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, a
depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor
contábil. Por exemplo, a depreciação de ativos imobilizados usados para atividades
de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um ativo intangível.

1.3.3.1. Valor Depreciável e Período de Depreciação

O valor depreciável de um ativo deverá ser alocado de forma sistemática ao


longo da sua vida útil estimada, sendo determinado após a dedução de seu valor
residual. Na prática, observa-se que o valor residual de um ativo é usualmente
insignificante e imaterial na determinação do valor depreciável.

1.3.3.2. Métodos de Depreciação

O método de depreciação refletirá o padrão em que os benefícios econômicos


futuros ou potencial de serviços do ativo devem ser consumidos pelo órgão/entidade.
Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para alocar de forma
sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Não é exigido
que todos os bens sejam avaliados pelo mesmo método. Dentre os métodos,
destacam-se o da linha reta (ou cotas constantes), o da soma dos dígitos e o de
unidades produzidas.
O método das cotas constantes utiliza-se de taxa de depreciação constante
durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere.

1.3.3.3. Aspectos Práticos da Depreciação

A depreciação deverá ser realizada mensalmente em quotas que representam


um duodécimo da taxa de depreciação anual do bem. Embora o lançamento contábil
possa ser realizado pelo valor total da classe dos bens depreciados ao qual aquele
item se refere, é importante notar que o cálculo do valor a depreciar deverá ser

35
identificado individualmente, item a item, em virtude da possibilidade de haver bens
similares com taxas de depreciação diferentes e bens totalmente depreciados.
Também se deverá verificar que, no caso dos imóveis, somente a parcela
correspondente à construção será depreciada, não se depreciando o terreno.
Com relação aos bens que entrem em condições de uso no decorrer do mês,
existem duas alternativas para a realização da depreciação desse mês:
I. A depreciação inicia-se no mês seguinte à colocação do bem em condições
de uso, não havendo para os bens do órgão/entidade, depreciação em fra-
ção menor que um mês; e
II. A taxa de depreciação do mês pode ser ajustada pro-rata em relação à
quantidade de dias corridos a partir da data que o bem se tornou disponível
para uso. Nesse caso, um bem disponível no dia 5 será depreciado em
função de 26/30 da taxa de depreciação mensal. Também é possível que
seja definida uma fração do mês para servir como referência. Como exem-
plo desse segundo caso, poderia ser definido como fração mínima de de-
preciação o período de 10 dias. Nesse caso, o mesmo bem, seria depreci-
ado em uma função de 20/30 da taxa de depreciação mensal.
Caso o bem já tenha sido depreciado anteriormente em outra esfera de
governo ou sido usado antes da posse pela administração pública, é indispensável o
estabelecimento de um novo prazo de vida útil nos seguintes modelos:
I. Metade do tempo de vida útil dessa classe de bens;
II. Resultado de uma avaliação técnica que defina o tempo de vida útil pelo
qual o bem ainda poderá gerar benefícios para o órgão/entidade; e
III. Restante do tempo de vida útil do bem, levando em consideração a primeira
instalação desse bem.
As opções apresentadas acima, nos itens I, II e III, podem também ser usadas
nos casos em que o órgão/entidade, após ajustar seu patrimônio a valor justo,
começar a depreciar os bens já usados. Nesse caso, o controle patrimonial deverá
ocorrer separadamente, para os bens usados e para os bens adquiridos na condição
de novos, construídos, ou produzidos, já que possuirão vida útil diferenciadas.
Independentemente do disposto nos capítulos anteriores, poderão ser
adotados outros critérios ou índices que melhor representem a consumação dos bens
sujeitos às regras deste capítulo, sendo necessária, neste caso, a evidenciação em
notas explicativas.

36
1.3.4. Exaustão

Determinados bens do ativo imobilizado estarão sujeitos à exaustão, em vez


da depreciação. Tais bens são aqueles explorados através da extração ou
aproveitamento mineral ou florestal, por exemplo, uma floresta mantida com fins de
comercialização de madeira. Dessa forma, a exaustão permitirá ao órgão/entidade
que o custo do ativo seja distribuído durante o período de extração/aproveitamento.
Para esse fim, é necessário que haja uma análise técnica da capacidade de
extração/aproveitamento do ativo em questão, pois a exaustão se dará
proporcionalmente à quantidade produzida pelo ativo. Por exemplo, no caso abaixo:
I. Jazida com capacidade de produção de 500.000 toneladas, registrada con-
tabilmente pelo órgão/entidade em R$ 1.000.000,00.
II. Extração realizada no mês de 40.000 toneladas.

O cálculo da exaustão da jazida nesse período será:


I. 40.000 t / 500.000 t = 8%
II. Exaustão = 8% de R$ 1.000.000,00 = R$ 80.000,00/mês

Todas as operações realizadas referentes à capacidade de


extração/aproveitamento, bem como as relativas à extração/aproveitamento
realizados em cada período devem estar bem documentadas, de forma a embasar
adequadamente o registro contábil.

1.3.5. Baixa do Valor Contábil de um Item do Ativo Imobilizado

A baixa do valor contábil de um item do ativo imobilizado deverá ocorrer por


sua alienação ou quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros ou
potencial de serviços com a sua utilização ou alienação. Quando o item é baixado, os
ganhos ou perdas decorrentes desta baixa devem ser reconhecidos no resultado
patrimonial.
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado
devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver,
e o valor contábil do item.

37
2. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: BENS MÓVEIS

2.1. CONCEITOS

I. Bens móveis: compreende o valor da aquisição ou incorporação de bens


corpóreos, que têm existência material e que podem ser transportados por
movimento próprio ou removidos por força alheia sem alteração da
substância ou da destinação econômico-social, para a produção de outros
bens ou serviços. São exemplos de bens móveis as máquinas, aparelhos,
equipamentos, ferramentas, bens de informática (equipamentos de
processamento de dados e de tecnologia da informação), móveis e
utensílios, materiais culturais, educacionais e de comunicação, veículos,
bens móveis em andamento, dentre outros.
Para fins deste Manual considera-se Bens Móveis os equipamentos e
materiais permanentes relacionados a seguir: Acessórios para Automóveis;
Aeronaves; Aparelhos de Medição e Orientação; Aparelhos e
Equipamentos de Comunicação; Aparelhos e Equipamentos para Esportes
e Diversões; Aparelhos e Utensílios Domésticos; Aparelhos, Equipamentos
e Utensílios Médico-Odontológico, Laboratorial e Hospitalar; Armamentos;
Carros de Combate; Coleções e Materiais Bibliográficos; Discotecas e
Filmotecas; Embarcações; Equipamento de Proteção, Segurança e
Socorro; Equipamentos de Manobra e Patrulhamento; Equipamentos de
Mergulho e Salvamento; Equipamentos de Processamento de Dados;
Equipamentos e Sistema de Proteção e Vigilância Ambiental;
Equipamentos e Utensílios Hidráulicos e Elétricos; Equipamentos para
Áudio, Vídeo e Foto; Equipamentos, Peças e Acessórios Aeronáuticos;
Equipamentos, Peças e Acessórios de Proteção ao Voo; Equipamentos,
Peças e Acessórios Marítimos Equipamentos, Sobressalentes de Máquinas,
Motor de Navios de Esquadra; Instrumentos Musicais e Artísticos;
Máquinas e Equipamentos Agrícolas e Rodoviários; Máquinas e
Equipamentos de Natureza Industrial; Máquinas e Equipamentos
Energéticos; Máquinas e Equipamentos Gráficos; Máquinas, Ferramentas
e Utensílios de Oficina; Máquinas, Instalações e Utensílios de Escritório;
Máquinas, Utensílios e Equipamentos Diversos; Mobiliário em Geral;
Outros Materiais Permanentes; Peças não Incorporáveis a Imóveis;
Semoventes e Equipamentos de Montaria; Veículos de Tração Mecânica;
Veículos Diversos e Veículos Ferroviários.
II. Inventário: é um instrumento de controle utilizado para verificação da
existência física dos bens permanentes, em uso ou não, nos diversos
órgãos e/ou entidades da Administração Pública Estadual. Consiste no
levantamento físico e financeiro de todos os bens móveis permanentes
colocados sob a posse e guarda das unidades gestoras, tendo como
finalidade o cotejamento entre o registrado e o existente. Verifica-se nesse
levantamento: a localização dos bens e a identificação dos agentes
responsáveis pela sua guarda; seu estado de conservação e a necessidade
e possibilidade/inviabilidade de manutenção ou reparo; o seu valor atual; a
correta afixação da etiqueta de identificação ou a existência de bens sem
38
registro ou tombo, e a constatação de ociosidade de alguns bens. A
elaboração do inventário é de exclusiva responsabilidade do órgão ou
entidade da Administração Pública Estadual, a qual deverá instituir
Comissão de Inventário com competência para promover o levantamento
físico-financeiro do acervo mobiliário sob sua posse.
III. Livro: considera-se, para efeitos deste Manual, a publicação de textos
escritos em fichas ou folhas, não periódica, grampeada, colada ou
costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas
avulsas, em qualquer formato e acabamento. São equiparados a livro:
a) Fascículos, publicações de qualquer natureza que representem parte de
livro;
b) Materiais avulsos relacionados com o livro, impressos em papel ou em
material similar;
c) Roteiros de leitura para controle e estudo de literatura ou de obras
didáticas;
d) Álbuns para colorir, pintar, recortar ou armar;
e) Atlas geográficos, históricos, anatômicos, mapas e cartogramas;
f) Textos derivados de livro ou originais, produzidos por editores, mediante
contrato de edição celebrado com o autor, com a utilização de qualquer
suporte;
g) Livros em meio digital, magnético e ótico, para uso exclusivo de pessoas
com deficiência visual; e
h) Livros impressos no Sistema Braille.
IV. Material de consumo: aquele que, em razão de seu uso corrente e da
definição da Lei n.º 4.320/1964, perde normalmente sua identidade física
e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.
V. Material permanente: aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde
a identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos.
VI. Semovente: é o ser que se move ou anda por si próprio, porém no mundo
contábil e econômico o termo “semovente” é dado pelo direito como
aqueles animais (rebanho) que são uma propriedade e passíveis de
transações patrimoniais como bovinos, bubalinos, ovinos, suínos, caprinos,
equinos, etc. constituindo um patrimônio. Utilizando da definição dada pelo
direito de forma pura e simples, pode-se entender que os bens semoventes
são para transações patrimoniais, isto é, compra e venda, porém é de
considerar também para estudos e pesquisas.

39
2.2. RECONHECIMENTO

Bens Móveis compreende todos os equipamentos e materiais permanentes


que, em razão da utilização, não perdem a identidade física e constituem meio para a
produção de outros bens e serviços, mas podem ser deslocados ou transportados.
O passo inicial é incluir todos os bens tombados 2 no sistema de controle
patrimonial para posterior certificação documental e inventário físico. O cadastro ou a
certificação dos dados de cada bem patrimoniado em sistema, em uso ou não, deverá
ser realizado de posse de toda documentação comprobatória contábil e complementar.
Com a lista de bens em mãos e o auxílio de pessoas conhecedoras das áreas ou
setores do órgão/entidade, o levantamento poderá ter início, ponderando as
informações necessárias.
Uma vez que o órgão/entidade tenha identificado a existência do bem lançam-
se os dados no sistema de gestão patrimonial, devendo conter, dentre outras, as
seguintes informações:
I. Órgão/Entidade
II. Regional
III. Tipo de uso
IV. Grupo
V. Classe
VI. Subclasse
VII. Número da plaqueta
VIII. Descrição generalizada do bem. Exemplo: cadeira giratória com base
em madeira, braços para descanso, cinco rodas plásticas, almofada em
nylon na cor preta, etc.
IX. Marca
X. Modelo
XI. Número de série
XII. Número do processo licitatório (em caso de aquisição)
XIII. Número do empenho
XIV. Ordem de compra/GMS (dados do GMS)

2
Tombamento: consiste na formalização da inclusão física de um bem patrimonial no acervo do
órgão/entidade. Efetiva-se com a atribuição de um número de tombamento, com a marcação física e
com o cadastramento de dados.
40
XV. Verba vinculada
XVI. Origem
XVII. Tipo proprietário
XVIII. Título
XIX. Data da Nota Fiscal
XX. Data de aquisição do bem
XXI. Fornecedor do bem
XXII. Número da Nota Fiscal
XXIII. Valor da aquisição
XXIV. Conta contábil
XXV. Valor atualizado
XXVI. Estado de conservação do bem (ver detalhamento no item Reavaliação)
XXVII. Localização física
XXVIII. Dados da garantia
XXIX. Taxa de depreciação (ver Anexo I do Manual)
XXX. Usuário do item
XXXI. Responsável pelo item
XXXII. Data de baixa
XXXIII. Motivo da baixa
XXXIV. Valor da baixa
XXXV. Nota explicativa
XXXVI. Data de inclusão do bem no sistema
XXXVII. Responsável pelas informações
XXXVIII. Responsável pelo lançamento das informações
XXXIX. Observação

Além dos itens relacionados acima, outros dados devem ser incluídos no
cadastro para o reconhecimento de veículos, quais sejam:
I. Número de série
II. Marca
III. Modelo
IV. Cor predominante
41
V. Chassi
VI. RENAVAM
VII. Placa
VIII. Ano de fabricação
IX. Ano do modelo
X. Quantidade de portas
XI. Capacidade de passageiros
XII. Quantidade de eixos (para veículos de carga)
XIII. Capacidade de carga (para veículos de carga)

Alguns cuidados serão necessários quando da certificação do cadastro de


bens mais antigos, que foram adquiridos há anos, em gestões passadas, e a
localização documental, parcial ou total, poderá estar comprometida, não havendo
como se obter todas as informações necessárias. Portanto, o sistema de controle
patrimonial dispõe de alguns campos de preenchimento obrigatório, específico para
ajuste cadastral de bens adquiridos ou tombados há mais tempo. Esta flexibilidade no
cadastro do bem do sistema patrimonial se dará somente para bens adquiridos até
31/12/2017 (data da emissão da Nota Fiscal), pois somente assim o órgão/entidade
poderá ter em médio e longo prazo o cadastro com o preenchimento detalhado e
completo.
Os campos de preenchimento obrigatório, para os bens adquiridos antes de
31/12/2017, são:
I. Órgão/Entidade
II. Regional
III. Tipo de uso
IV. Grupo
V. Classe
VI. Subclasse
VII. Número da plaqueta
VIII. Descrição generalizada do bem
IX. Marca
X. Modelo

42
XI. Número de série
XII. Origem
XIII. Tipo proprietário
XIV. Título
XV. Conta contábil
XVI. Valor atualizado
XVII. Estado de conservação do bem
XVIII. Localização física
XIX. Taxa de depreciação
XX. Usuário do item
XXI. Responsável pelo bem
XXII. Data de baixa
XXIII. Motivo da baixa
XXIV. Valor da baixa
XXV. Nota explicativa
XXVI. Número de série (veículo)
XXVII. Marca (veículo)
XXVIII. Modelo (veículo)
XXIX. Cor (veículo)
XXX. Chassi (veículo)
XXXI. RENAVAM (veículo)
XXXII. Placa (veículo)
XXXIII. Ano de fabricação (veículo)
XXXIV. Ano modelo (veículo)
XXXV. Data de inclusão do bem no sistema
XXXVI. Responsável pelas informações
XXXVII. Responsável pelo lançamento das informações
XXXVIII. Observação

A legislação estadual que estabelece o uso da Numeração Única e das


Etiquetas com Código de Barras para o controle do patrimônio de bens móveis,
definidos como permanentes, determinou que todo bem patrimoniado deverá ter uma
43
Etiqueta de identificação onde conste o número do Registro Patrimonial ou Tombo. A
Etiqueta, fonte de localização e identificação do bem, deverá estar em lugar de fácil
leitura, não necessariamente à vista de todos. Todavia, para os bens de uso público,
os quais ficam à disposição de muitas pessoas ou da sociedade em geral, a
identificação do bem deverá ser de difícil acesso a fim de dificultar sua retirada por
pessoas desautorizadas.
Os semoventes são classificados contabilmente no grupo Bens Móveis,
conforme os critérios a seguir:
I. Trata-se de animais para reprodução, engorda, trabalho ou pesquisa
científica;
II. A entrada de semoventes no controle de patrimônio público se dá por
nascimento, doação, compra ou permuta;
III. Quando o animal for incorporado no patrimônio por nascimento,
necessitará de avaliação, atribuindo valor ao mesmo, levando em conta
entre outros o padrão racial e valor genético;
IV. Em caso de compra o valor a ser atribuído ao semovente é o constante na
nota fiscal, acrescido das despesas com frete e eventualmente outros
valores, como despachos aduaneiros (em caso de importação);
V. Em caso de doação o valor constante no documento de doação, acrescido
das despesas com frete e eventualmente outros valores, como despachos
aduaneiros (em caso de importação), que deverá acompanhar o animal
quando do recebimento. Caso no documento de doação não conste o valor
do animal, este deverá ser estipulado pelos profissionais habilitados para
tal;
VI. Rebanho para venda ou consumo são contabilizados como estoques,
assim é necessário fazer a gestão apenas pela relação-carga;
VII. Em caso de nascimento de crias novas, estas são classificadas no estoque
e, após reclassificadas, de acordo com a finalidade.
O controle patrimonial de semoventes exige que os mesmos sejam
identificados e registrados para fins de acompanhamento (quantitativo, comercial,
controle de zootecnia, vacinação e outros). O Registro de Animais se dá por ficha de
Cadastro de Semoventes ou nome similar dado pelo órgão/entidade,
preferencialmente eletrônica, devendo ser preenchido pela entidade que adquiriu o
animal com suas especificações. Cada animal deverá ter uma Ficha de Cadastro e as
especificações poderão ser feitas, preferencialmente, por um técnico ou médico
veterinário.

44
O recebimento do semovente inicia-se pela conferência física do animal,
devendo remeter a documentação de entrada – nota fiscal, termo de doação ou
formulário de nascimento ao setor de patrimônio do órgão/entidade, procedendo
assim o tombamento do animal com a inclusão dos dados a seguir, no sistema de
gestão patrimonial:
I. Número do registro animal (acompanhará por toda vida o animal)
II. Nome do animal
III. Data de nascimento
IV. Nome do progenitor
V. Número de registro do progenitor
VI. Nome da progenitora
VII. Número de registro da progenitora
VIII. Tatuagem (número de tatuagem do animal)
IX. Espécie ou Classe
X. Tipo genético
XI. Raça
XII. Sexo
XIII. Pelagem (branca, preta, vermelha, marrom, cinza, malhado ou outros)
XIV. Demais descrições do animal
XV. Forma de ingresso (compra, doação, permuta, nascimento, outras)
XVI. Classificação contábil
XVII. Tipo do documento de aquisição
XVIII. Número do documento de aquisição (empenho ou processo)
XIX. Nome do fornecedor (empresa, criador ou doador)
XX. Data de incorporação
XXI. Número do Termo de Responsabilidade (usualmente quando de pesquisa
ou estudos)
XXII. Valor unitário
XXIII. Responsável pelo bem
XXIV. Responsável pelas informações
XXV. Responsável pelo lançamento das informações
XXVI. Outras informações

45
Ainda em relação a Semoventes, é facultado ao órgão/entidade a
possibilidade de imobilizar bens de menor valor, quando entender necessário, como
ratos, pintinhos, coelhos e outros utilizados em pesquisas e estudos e que exige um
acompanhamento e controle rigoroso.
Se um material for adquirido como permanente e ficar comprovado que possui
custo de controle superior ao seu benefício, será controlado por meio de relação-carga,
que mede apenas aspectos qualitativos e quantitativos. No entanto, esses bens
deverão estar etiquetados e registrados contabilmente no patrimônio do
órgão/entidade.
Para não haver confusão em relação a definição de material de consumo e
material permanente, esclarece-se que um material é considerado de consumo caso
atenda a pelo menos um dos critérios a seguir: Durabilidade 3 , Fragilidade 4 ,
Perecibilidade5, Incorporabilidade6 ou Transformabilidade7.
Entretanto, se um material de consumo for considerado como uso duradouro,
devido à durabilidade, quantidade utilizada ou valor relevante, também deverá ser
controlado por meio de relação-carga e incorporada ao patrimônio do órgão/entidade.
Os livros adquiridos para bibliotecas públicas são considerados material de
consumo. Todavia, deve-se efetuar o controle patrimonial desses livros, de modo
simplificado via relação-carga e/ou verificação periódica da quantidade de itens
requisitados, não sendo necessária a identificação do número do registro patrimonial.
Essas bibliotecas definirão instruções internas que estabelecerão as regras e
procedimentos de controles internos com base na legislação pertinente.
As aquisições de livros que não se destinarem às bibliotecas públicas deverão
manter os procedimentos de aquisição e classificação na natureza de despesa

3
Critério da Durabilidade: se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos.
4
Critério da Fragilidade: se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracterizando
sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade.
5
Critério da Perecibilidade: se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se deteriora ou
perde sua característica pelo uso normal.
6
Critério da Incorporabilidade: se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode ser retirado
sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizado para a constituição
de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utilização ou para a reposição de
peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração.
7
Critério da Transformabilidade: se foi adquirido para fim de transformação.

46
Material Permanente – incorporando ao patrimônio. Portanto, devem ser registradas
em conta de ativo imobilizado.
A aquisição de pen-drive, canetas ópticas, token e similares será classificada
como material de consumo, tendo em vista que são abarcadas pelo critério da
fragilidade. Os bens serão controlados como materiais de uso duradouro, por simples
relação-carga, com verificação periódica das quantidades de itens requisitados,
devendo ser considerado o princípio da racionalização do processo administrativo
para a instituição pública, ou seja, o custo do controle não pode exceder os benefícios
que dele decorram.
Peças não incorporáveis a imóveis (despesas com materiais empregados em
imóveis e que possam ser removidos ou recuperados, tais como: biombos, cortinas,
divisórias removíveis, estrados, persianas, tapetes e afins) são consideradas material
permanente, mas não precisam ser tombados, ou seja, é necessário fazer o controle
apenas na relação-carga.
No caso de peças não incorporáveis em imóveis alugados, o órgão/entidade
deverá registrar como material permanente e proceder à baixa quando entregar o
imóvel, caso os mesmos se encontrarem deteriorados e/ou sem condições de uso.
Partes sobressalentes principais e equipamentos em espera se qualificam
como ativo imobilizado quando o órgão/entidade espera usá-los durante mais de um
período. Também são reconhecidos como ativo imobilizado as peças sobressalentes
e equipamentos para manutenção usados somente em conexão com um item do
imobilizado.
Destinar um bem para controle por meio da relação-carga não desobriga o
órgão/entidade de cuidar da sua localização, recolhimento, manutenção e
redistribuição.
Ressalte-se que o órgão/entidade poderá utilizar o “Critério do Valor Conjunto”
para reconhecimento de itens individualmente insignificantes, conforme item 1.2.1.1.

47
2.3. REAVALIAÇÃO

Os bens móveis serão reavaliados com base no valor de aquisição, produção


ou construção.
A reavaliação de bens móveis poderá ser realizada por lotes, quando se referir
a um conjunto de bens similares, postos em operação com diferença de no máximo
30 (trinta) dias, com vida útil idêntica e utilizados em condições semelhantes.
Os bens móveis serão reavaliados a cada 04 (quatro) anos após o exercício
de implantação dos procedimentos de depreciação, ocorrendo em prazo distinto,
excepcionalmente, nas seguintes situações:
I. Para os bens móveis cujos valores de mercado variar significativamente
em relação aos valores anteriormente registrados, a reavaliação ocorrerá
anualmente;
II. Para os bens móveis que ainda estão em condições de uso, a reavaliação
ocorrerá ao final do período de vida útil do bem, estimando-se sua vida útil
remanescente.
Para os bens recebidos por doação, adjudicação ou transferência, a avaliação
ocorrerá concomitantemente à incorporação ao patrimônio do órgão/entidade.
A reavaliação e a redução ao valor recuperável devem estimar o valor justo e
a vida útil econômica dos bens móveis adquiridos e/ou reavaliados em exercícios
anteriores por meio de laudo técnico, com base nos seguintes parâmetros e índices:
I. Valor de referência de mercado do bem, a ser definido segundo os critérios
aplicáveis abaixo:
a) Média dos valores de um bem novo idêntico ou similar de até três
fornecedores do ramo;
b) Índice oficial de referência de valores médios relativo à classe em que se
enquadre o bem sob avaliação (Tabela FIPE, por exemplo); ou
c) Média de valores das últimas aquisições pela Administração de bem
semelhante ao avaliado, no período de até 1 (um) ano.
II. Estado físico do bem, período de utilização e vida útil futura ou
remanescente;
III. Capacidade de geração de benefícios futuros;
IV. Obsolescência tecnológica; e
V. Desgaste físico decorrente de fatores operacionais ou não operacionais.

48
A comissão (ver capítulo 7. Comissão Permanente de Procedimentos
Patrimoniais) encarregada de proceder à reavaliação dos bens móveis elaborará o
Laudo Técnico, que deverá conter, ao menos, as seguintes informações:
I. Número do registro ou tombamento;
II. Descrição detalhada de cada bem ou lote de bens avaliados e da
correspondente documentação;
III. Vida útil futura ou remanescente do bem;
IV. O valor residual se houver;
V. Valor avaliado;
VI. Critérios utilizados para a avaliação e sua respectiva fundamentação
técnica, inclusive elementos de comparação adotados, bem como a
eventual impossibilidade de sua valoração, devidamente justificada.
VII. Data de avaliação; e
VIII. Identificação e assinatura dos integrantes da comissão responsável pela
emissão do Lauto Técnico.

Os semoventes, por serem classificados dentro do grupo Bens Móveis, devem


ser reavaliados e depreciados, utilizando as seguintes condições:
I. A reavaliação dos animais em pasto mantidos apenas para futura
comercialização poderá se dar com base em cotações: Bolsa de
Mercadorias e Futuros (BM&F), Bolsas Regionais, Cotação de
órgão/entidade estadual, Mercado de Negociadores e Comissão Específica;
II. Para animais utilizados em universidades e outros centros de estudos,
poderão se utilizar do modelo de mercado, conforme item I, desde que os
animais não tenham sido utilizados para pesquisas específicas e seus
cuidados e tratamentos se assemelhem aos de mercado;
III. Para animais utilizados em laboratórios de pesquisas, os quais usualmente
recebem tratamentos e medicamentos diferenciados, podendo ter um
tempo de vida diferente da média, e reações diversas, sua avaliação deverá
se dar por uma comissão (ver capítulo 7. Comissão Permanente de
Procedimentos Patrimoniais) criada especialmente para este fim, pois
variáveis diversas poderão fazer parte da reavaliação.

A comissão (ver capítulo 7. Comissão Permanente de Procedimentos


Patrimoniais) encarregada de proceder à reavaliação dos semoventes, elaborará
Laudo Técnico de cada animal, que deverá conter, no mínimo, dentre outras
informações que a comissão achar imprescindíveis, as seguintes:
I. Número do registro ou tombamento;
49
II. Descrição detalhada do animal correspondente à documentação;
III. Idade do animal;
IV. Peso;
V. Condições ou estado físico do animal;
VI. Detalhamento da utilização/ finalidade do animal.
VII. Vida útil futura ou remanescente do animal;
VIII. Valor residual, se houver;
IX. Valor avaliado;
X. Critérios utilizados para a avaliação e sua respectiva fundamentação
técnica, inclusive elementos de comparação adotados, bem como a
eventual impossibilidade de sua valoração, devidamente justificada;
XI. Data de avaliação; e
XII. Identificação e assinatura dos integrantes da Comissão responsável pela
emissão do Lauto Técnico.

Em caráter excepcional, mediante fundamentação escrita, poderão ser


utilizados parâmetros de vida útil e valor residual diferenciados para bens singulares,
que possuam características de uso peculiares.
O valor justo será estabelecido tendo como referência o valor de mercado de
um bem idêntico ou similar novo.
Na impossibilidade de estabelecer o valor de mercado, o valor justo será 50%
(cinquenta por cento) do valor do bem atualizado mensalmente pelo IPCA - Índice de
Preços ao Consumidor Amplo:
a) Do mês em que foi adquirido ao mês em e foi disponibilizado para uso, para
os bens que possuem no sistema de controle patrimonial a data da
disponibilização para uso;
b) Do mês de aquisição do bem até o mês da avaliação, para os bens que não
possuem no sistema de controle patrimonial a data da disponibilização para
uso.
Para o cálculo do valor de avaliação ou reavaliação serão utilizadas as
seguintes fórmulas:

i) Fator de Avaliação (FA) ou Fator de Reavaliação (FR):

50
FA ou FR = (EC x 4) + (PVUF x 6) + [PU x (-3)]/100

Em que:
 EC = Estado de Conservação do bem
 PVUF = Período de Vida Útil Futura do bem
 PU = Período de Utilização do bem

ii) Valor do bem após a avaliação (VBA) ou após a reavaliação (VBR):

VBA ou VBR = VM ou VA x FA ou FR

VBA ou VBR = VM ou VA x FA ou FR

VBA ou VBR = VM ou VA x FA ou FR

Em que:
 VM ou VA = Valor de mercado do bem idêntico ou similar novo, ou 50%
(cinquenta por cento) do valor do bem atualizado mensalmente pelo IPCA
- Índice de Preços ao Consumidor Amplo.
 FA = Fator de Avaliação
 FR = Fator de Reavaliação

a) Considerados os seguintes fatores de influência:

FATORES DE INFLUÊNCIA
Estado de Conservação Período de Utilização Período de Vida Útil
(EC) (PU) Futura (PVUF)
Valoração Conceito Valoração Conceito Valoração Conceito
10 ≥ 10 anos 10 ≥ 10 anos
10 Novo
9 9 anos 9 9 anos
8 8 anos 8 8 anos
8 Bom
7 7 anos 7 7 anos
6 6 anos 6 6 anos
5 Regular 5 5 anos 5 5 anos
4 4 anos 4 4 anos
3 3 anos 3 3 anos
2 2 anos 2 anos
2 Inservível
1 1 ano 2 1 ano
0 < 1 ano < 1 ano
Quadro 1: Fatores de Influência

51
O novo prazo de vida útil será estabelecido da seguinte forma:
VIDA ÚTIL
Vida Útil Inicial do Bem Estado de Conservação Vida Útil Futura
Bom Até 15 anos
20 anos
Regular Até 10 anos
Bom Até 8 anos
10 anos
Regular Até 5 anos
Bom Até 3 anos
5 anos
Regular Até 2 anos
Bom Até 2 anos
3 ou 4 anos
Regular Até 1 ano
Quadro 2: Vida Útil

Para definição do estado de conservação, considera-se o bem:


a) Novo: quando não tenha sido utilizado ou se encontrar com menos de 1(um)
ano de uso;
b) Bom: quando, embora tenha mais de 1 (um) ano de uso, esteja em plena
atividade sendo utilizado de acordo com as suas especificações técnicas e
capacidade operacional;
c) Regular: quando suas condições de uso forem razoáveis, em virtude de
avaria ou desgaste natural;
d) Inservível: quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina
devido à perda de suas características ou quando o custo para sua
recuperação seja superior a cinquenta por cento de seu valor de mercado.
A reavaliação de veículo automotor será feita com base no valor de mercado,
considerando as condições gerais de uso do veículo. O valor de referência de mercado
será obtido por meio da Tabela FIPE, o qual será confrontado com as condições gerais
do veículo, por meio de Laudo de Reavaliação emitido individualmente, que
contemplará a avaliação dos itens relevantes do veículo.
Caso seja impossível estabelecer o valor de mercado utilizando a Tabela FIPE,
pode-se defini-lo com base em parâmetros de referência que considerem veículos
com características, circunstâncias e localizações assemelhadas.

2.4. DEPRECIAÇÃO

A depreciação dos bens móveis deverá ser realizada mensalmente pelo


método das cotas constantes e pelos critérios estabelecidos na Tabela de
Depreciação constante no Anexo I deste Manual.

52
Para os bens que entrarem em uso no decorrer do mês, a taxa de depreciação
será ajustada pro-rata em relação à quantidade de dias corridos a partir da data de
início de sua utilização.
Os bens móveis disponibilizados para uso serão depreciados:

I. Pelo valor de aquisição ou produção, se adquiridos por:


a) Compra ou confecção própria, e tiverem sido armazenados no
Almoxarifado - Bens Novos por menos de 1 (um) ano;
b) Doação, regularização, permuta, reposição e dação em pagamento, que
tenham sido utilizados ou não, e que tenham menos de 1 (um) ano de
aquisição.

II. Pelo valor justo, se adquiridos por:


a) Compra ou confecção própria, e tiverem sido armazenados no
Almoxarifado - Bens Novos por 1 (um) ano ou mais;
b) Doação, regularização, permuta, reposição e dação em pagamento, que
tenham sido utilizados ou não, e que tenham 1 (um) ano ou mais de
aquisição.
Os bens móveis mencionados nas alíneas “a” e “b” do inciso II do parágrafo
anterior serão avaliados antes de serem depreciados.
Deverá ser adotado o procedimento de depreciação acelerada 8 quando as
circunstâncias de utilização do bem o justificar ou em função do número de horas
diárias de operação, com a aplicação das seguintes taxas:

I. 1,5: para 2 (dois) turnos de 8 horas de operação;


II. 2,0: para 3 (três) turnos de 8 horas de operação.

Os bens móveis que estiverem na situação de não localizados somente serão


depreciados após a sua regularização, tendo por base o valor de aquisição ou
produção, ou pelo valor justo, se tiverem 1 (um) ano ou mais de aquisição ou produção.

8
Depreciação Acelerada: por exemplo, um veículo utilizado que se destina apenas a serviços
burocráticos (levar correspondências, transportar servidores para um determinado lugar) pode não ter
a mesma vida útil daquele utilizado pela ronda policial, pois a quilometragem entre os dois veículos
será muito diferente, o que ocasiona vida útil diferenciada.
53
Quando o bem móvel ativo já estiver em processo de depreciação e passar
para a situação de bens não localizados, sua depreciação será interrompida, e ao ser
localizado continuará a ser depreciado pelo seu último valor líquido contábil registrado.

54
3. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: BENS IMÓVEIS

3.1. CONCEITOS

I. Acessório: Bem que se incorpora ao principal e que possui valor


isoladamente, incorporado ou não a ele.
II. Amostra: Conjunto de dados de mercado representativos de uma
população.
III. Amostragem: Técnica ou processo utilizado para constituir uma amostra.
IV. Avaliação de bens: Análise técnica, realizada por profissional
especializado na elaboração de laudo de avaliações, para identificar o
valor de um bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como
determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica, para
uma determinada finalidade, situação e data.
V. BDI (Benefícios e Despesas Indiretas): Percentual que indica os
benefícios e despesas indiretas incidentes sobre o custo direto da
construção.
VI. Bem: Coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser
objeto de direito, que integra um patrimônio imobilizado.
VII. Bens imóveis: compreendem o valor dos bens vinculados ao próprio
terreno, que não podem ser retirados sem destruição ou dano. São
exemplos deste tipo de bem os imóveis residenciais, comerciais,
edifícios, aeroportos, pontes, viadutos, obras em andamento, hospitais,
áreas pavimentadas, estacionamentos, dentre outros. Os bens imóveis
classificam-se em: (a) Bens de uso especial: compreendem os bens tais
como edifícios ou terrenos, destinados à prestação de serviços ou
estabelecimento da administração federal, estadual ou municipal,
inclusive os de suas autarquias e fundações públicas, como imóveis
residenciais, parques, áreas de preservação, quartéis, portos e
aeroportos, açudes, fazendas, museus, hospitais, escolas, dentre outros.
(b) Bens dominiais: compreendem os bens que constituem o patrimônio
das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal,
ou real, de cada uma dessas entidades. Compreendem ainda, não
dispondo a lei em contrário, os bens pertencentes às pessoas jurídicas
de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado, como
apartamentos, armazéns, casas, glebas, terrenos, lojas, bens
destinados à reforma agrária, bens imóveis a alienar dentre outros. (c)
Bens de uso comum do povo: podem ser entendidos como os de domínio
público, construídos ou não por pessoas jurídicas de direito público:
praças, parques, estradas, dentre outros. (d) Bens imóveis em
andamento: compreendem os valores de bens imóveis em andamento,
ainda não concluídos. Exemplos: obras em andamento, estudos e
projetos (que englobem limpeza do terreno, serviços topográficos, etc),
benfeitoria em propriedade de terceiros, dentre outros. (e) Demais bens
imóveis: compreendem os demais bens imóveis não classificados
55
anteriormente. Exemplo: bens imóveis locados para terceiros, imóveis
em poder de terceiros, dentre outros bens;
VIII. Bem intangível: Bem não identificado materialmente (por exemplo: fundo
de comércio, marcas e patentes).
IX. Bem tangível: Bem identificado materialmente (por exemplo: imóveis,
equipamentos, matérias-primas).
X. Benfeitoria: Resultado de obra ou serviço realizado num bem e que não
pode ser retirado sem destruição, fratura ou dano.
XI. Benfeitoria necessária: Benfeitoria indispensável para conservar o bem
ou evitar a sua deterioração.
XII. Benfeitoria útil: Benfeitoria que aumenta ou facilita o seu uso, embora
dispensável.
XIII. Benfeitoria voluptuária: Benfeitoria que visa a simples deleite ou recreio,
sem aumentar o uso normal do bem.
XIV. Contemporaneidade: Característica de dados de mercado coletados em
período no qual não houve variação significativa de valor no mercado
imobiliário do qual fazem parte.
XV. Custo: Total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção,
manutenção ou aquisição de um bem, numa determinada data e
situação.
XVI. Custo de reedição: Custo de reprodução, descontada a depreciação do
bem, tendo em vista o estado em que se encontra.
XVII. Custo de reprodução: Gasto necessário para reproduzir um bem, sem
considerar eventual depreciação.
XVIII. Custo de substituição: Custo de reedição de um bem, com a mesma
função e características assemelhadas ao avaliando.
XIX. Custo direto de produção: Gastos com insumos, inclusive mão de obra,
na produção de um bem.
XX. Custo indireto de produção: Despesas administrativas e financeiras,
benefícios e demais ônus e encargos necessários à produção de um
bem.
XXI. Dado de mercado: Conjunto de informações coletadas no mercado
relacionadas a um determinado bem.
XXII. Dano: Prejuízo causado a outrem pela ocorrência de vícios, defeitos,
sinistros e delitos, entre outros.
XXIII. Decrepitude: Desgaste de suas partes constitutivas, em consequência
de seu envelhecimento natural, em condições normais de utilização e
manutenção.

56
XXIV. Depreciação: Perda de valor de um bem, devido a modificações em seu
estado ou qualidade, ocasionadas por: decrepitude, deterioração,
mutilação e obsoletismo.
XXV. Depreciação física: Perda de valor em função do desgaste das partes
constitutivas de benfeitorias, resultante de decrepitude, deterioração ou
mutilação.
XXVI. Desmembramento: Subdivisão de um terreno em lotes destinados a
edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que
não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.
XXVII. Deterioração: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou
manutenção inadequados.
XXVIII. Domínio: Direito real que submete a propriedade, de maneira legal,
absoluta e exclusiva, ao poder e vontade de alguém.
XXIX. Domínio direto: Aquele pertencente ao proprietário do imóvel sob o
instituto da enfiteuse.
XXX. Domínio pleno: Domínio total, que é a soma do domínio útil com o
domínio direto.
XXXI. Domínio útil: Direito atribuído ao enfiteuta de se utilizar do imóvel,
podendo extrair dele seus frutos, vantagens e rendimentos econômicos.
XXXII. Edifício: Construção com mais de um pavimento, destinada a abrigar
atividades institucionais, comerciais, industriais ou habitações
multifamiliares.
XXXIII. Empreendimento: Conjunto de bens capazes de produzir receitas por
meio de comercialização ou exploração econômica. Pode ser: imobiliário
(por exemplo: loteamento, prédios comerciais/residenciais), de base
imobiliária (por exemplo: hotel, shopping center, parques temáticos),
industrial ou rural.
XXXIV. Engenheiro de avaliações: Profissional de nível superior, com habilitação
legal e capacitação técnico-científica para realizar avaliações,
devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA), ou no Conselho Regional de Arquitetura e
Urbanismo (CAU).
XXXV. Estado de conservação: Situação física de um bem em decorrência de
sua manutenção.
XXXVI. Fator de classe de capacidade de uso das terras: Fator de
homogeneização que expressa simultaneamente a influência sobre o
valor do imóvel rural de sua capacidade de uso e taxonomia, ou seja,
das características intrínsecas e extrínsecas das terras, como fertilidade,
topografia, drenagem, permeabilidade, risco de erosão ou inundação,
profundidade, pedregosidade, entre outras.

57
XXXVII. Fração ideal: Percentual pertencente a cada um dos compradores
(condôminos) no terreno e nas coisas comuns da edificação.
XXXVIII. Idade aparente: Idade atribuída ao imóvel de modo a refletir sua
utilização, funcionalidade, partido arquitetônico, materiais empregados,
entre outros.
XXXIX. Idade real: Tempo decorrido desde a conclusão de fato da construção
até a data de referência.
XL. Imóvel: Bem constituído de terreno e eventuais benfeitorias a ele
incorporadas. Pode ser classificado como urbano ou rural, em função da
sua localização, uso ou vocação.
XLI. Imóvel alodial: Aquele livre de quaisquer ônus, encargos, foros ou
pensões.
XLII. Imóvel com vocação urbana: Imóvel em local com características, uso,
ocupação, acesso e melhoramentos públicos disponíveis que
possibilitam sua utilização imediata para fins urbanos.
XLIII. Imóvel de referência: Dado de mercado com características comparáveis
às do imóvel avaliando.
XLIV. Imóvel dominante: Imóvel que impõe restrição a outro por servidão (por
exemplo: lote encravado).
XLV. Imóvel paradigma: Imóvel hipotético cujas características são adotadas
como padrão representativo da região ou referencial da avaliação.
XLVI. Imóvel rural: Imóvel com vocação para exploração animal ou vegetal,
qualquer que seja a sua localização.
XLVII. Imóvel serviente: Imóvel que sofre restrição imposta por servidão.
XLVIII. Imóvel urbano: Imóvel situado dentro do perímetro urbano definido em
lei.
XLIX. Inferência estatística: Parte da ciência estatística que permite extrair
conclusões sobre a população a partir de amostra.
L. Infraestrutura: Conjunto de obras e serviços que dá suporte às atividades
econômicas, sociais ou à utilização de um bem.
LI. Infraestrutura básica: Equipamentos urbanos de escoamento das águas
pluviais, iluminação pública, redes de esgoto sanitário, abastecimento de
água potável, de energia elétrica pública e domiciliar e as vias de acesso.
LII. Instalação: Conjunto de aparelhos, peças ou dispositivos necessários ou
acessórios à utilização de um bem.
LIII. Laudo de avaliação: Relatório técnico elaborado por engenheiro de
avaliações em conformidade com esta parte da NBR 14653, para avaliar
o bem.
LIV. Lote: Porção de terreno resultante de parcelamento do solo urbano.

58
LV. Loteamento: Subdivisão de gleba em lotes destinados a edificações,
com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou
prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.
LVI. Manutenção: Ações preventivas ou corretivas necessárias para
preservar as condições normais de utilização de um bem.
LVII. Mutilação: Retirada de sistemas ou componentes originalmente
existentes.
LVIII. NBR 14.653-1:2001 – Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos
Gerais.
LIX. NBR 14.653-2:2011 (Revisada) – Avaliação de bens – Parte 2: Imóveis
Urbanos – Fixa as diretrizes para avaliação de imóveis urbanos, segundo
os parâmetros descritos na NBR 14653-1:2001, objetivando a
identificação do valor de mercado do imóvel urbano.
LX. NBR 14.653-3:2004 – Avaliação de bens – Parte 3: Imóveis Rurais –
Detalha as diretrizes e padrões específicos de procedimentos para a
avaliação de imóveis rurais, segundo os parâmetros descritos na NBR
14653-1:2001, objetivando a identificação do valor de mercado do imóvel
rural.
LXI. NBR 14.653-6:2009 – Avaliação de Bens – Parte 6: Recursos Naturais e
Ambientais – Fixa as diretrizes para a valoração de recursos naturais e
ambientais.
LXII. Obsoletismo: Superação tecnológica ou funcional.
LXIII. Padrão construtivo: Qualidade das benfeitorias em função das
especificações dos projetos, de materiais, execução e mão de obra
efetivamente utilizados na construção.
LXIV. Parecer técnico: Relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico
emitido por um profissional capacitado e legalmente habilitado sobre
assunto de sua especialidade.
LXV. Pé-direito: Distância vertical livre entre o piso e o teto.
LXVI. Perícia: Atividade técnica realizada por profissional com qualificação
específica, para averiguar e esclarecer fatos, verificar o estado de um
bem, apurar as causas que motivaram determinado evento, avaliar bens,
seus custos, frutos ou direitos.
LXVII. Pesquisa: Conjunto de atividades de identificação, investigação, coleta,
seleção, processamento, análise e interpretação de resultados sobre
dados de mercado.
LXVIII. Planta de valores: Representação gráfica ou listagem dos valores
genéricos de metro quadrado de terreno ou do imóvel numa mesma data.
LXIX. Ponto comercial: Bem intangível que agrega valor ao imóvel comercial,
decorrente de sua localização e expectativa de exploração comercial.

59
LXX. População: Totalidade de dados de mercado do segmento que se
pretende analisar.
LXXI. Posse: Detenção ou ocupação, com ou sem fruição, de coisa ou direito.
LXXII. Preço: Quantia pela qual se efetua, ou se propõe efetuar, uma transação
envolvendo um bem, um fruto ou um direito sobre ele.
LXXIII. Renda: Fruto da exploração de bens ou direitos, ou aplicação de capital.
LXXIV. Servidão: Encargo específico que se impõe a uma propriedade em
proveito de outrem.
LXXV. Situação do imóvel: Compreende a localização em relação a um centro
de referência e o tipo de acesso, do ponto de vista legal e de
trafegabilidade.
LXXVI. Terra bruta: Terra não trabalhada, com ou sem vegetação natural.
LXXVII. Terra cultivada: Terra com cultivo agrícola.
LXXVIII. Terra nua: Terra sem produção vegetal ou vegetação natural.
LXXIX. Terreno de fundo: Aquele que, situado no interior da quadra, se comunica
com a via pública por um corredor de acesso.
LXXX. Terreno encravado: Aquele que não se comunica com a via pública.
LXXXI. Terreno interno: Aquele localizado em vila, passagem, travessa ou local
assemelhado, acessório da malha viária do Município ou de propriedade
de particulares, e que não consta oficialmente na Planta Genérica de
Valores do Município.
LXXXII. Terrenos acrescidos de marinha: Terrenos que se formarem, natural ou
artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento
aos terrenos de marinha.
LXXXIII. Terrenos de marinha: Terrenos, em uma profundidade de 33m, medidos
horizontalmente, para a parte da terra, da posição da linha do preamar
médio do ano de 1831, que: a) são situados no continente, na costa
marítima, nas ilhas e nas margens dos rios e lagoas, até onde se faça
sentir a influência das marés; b) contornam as ilhas situadas em zonas
onde se faça sentir a influência das marés.
LXXXIV. Testada: Medida da frente.
LXXXV. Valor de mercado: Quantia mais provável pela qual se negociaria
voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência,
dentro das condições do mercado vigente.
LXXXVI. Valor depreciável: Diferença entre o custo de reprodução da benfeitoria
e o seu valor residual.
LXXXVII. Valor econômico: Valor presente da renda líquida auferível pelo
empreendimento ou pela produção vegetal, durante sua vida econômica,
a uma taxa de desconto correspondente ao custo de oportunidade de
igual risco.
60
LXXXVIII. Valor patrimonial: Valor correspondente à totalidade dos bens de pessoa
física ou jurídica.
LXXXIX. Valor residual: Quantia representativa do valor do bem ao final de sua
vida útil.
XC. Vantagem da coisa feita: Diferença entre o valor de mercado e o custo
de reedição de um bem, quando positiva.
XCI. Vida econômica: Prazo econômico operacional de um bem.
XCII. Vida remanescente: Vida útil que resta a um bem.
XCIII. Vida útil: Prazo de utilização funcional de um bem.
XCIV. Vistoria: Constatação local de fatos, mediante observações criteriosas
em um bem e nos elementos e condições que o constituem ou o
influenciam.
XCV. Vocação do imóvel: Uso economicamente mais adequado de
determinado imóvel em função das características próprias e do entorno,
respeitadas as limitações legais.

3.2. RECONHECIMENTO

Para fins contábeis e de gestão patrimonial os bens imóveis serão divididos


em terrenos e edificações.
Os bens imóveis identificados e localizados por ocasião do inventário, bem
como no caso de novas aquisições e/ou doações, e que estejam sem registro no
Sistema de Gestão Patrimonial de Imóveis do Estado do Paraná - GPI, deverão ser
avaliados e incorporados ao patrimônio do respectivo órgão/entidade, desde que a
propriedade em nome do Estado do Paraná ou da Autarquia seja comprovada por
documentos cartoriais, iniciando-se a depreciação ou exaustão a partir do seu registro,
estimando-se a vida útil das edificações, de acordo com o tipo de construção, o estado
de conservação e sua expectativa de uso, com base no Laudo de Avaliação.
Os imóveis identificados e localizados por ocasião do inventário, que estejam
sem registro patrimonial no GPI e cuja a propriedade não seja comprovada, apesar
da notória ocupação e tradição de uso, serão avaliados e receberão o respectivo
registro no Sistema. Para estes imóveis, deverão ser iniciados de imediato os
procedimentos de regularização, inclusive, se necessário, com abertura de processo
de usucapião ou por sua desapropriação.

61
Este cadastro deverá ser realizado no Sistema GPI, com as seguintes
informações:

I. Data da vistoria.
II. Tipo de titularidade do bem imóvel, considerando a esfera administrativa à
qual se subordina o proprietário órgão da Administração Direta ou Adminis-
tração Indireta (Autarquias e Fundações).
III. Classificação do imóvel: Urbano ou Rural.
IV. Dados de endereço: CEP, Logradouro, Número, Complemento, Bairro.
V. Pontos de referência notórios para a localização do imóvel.
VI. Número da quadra/gleba; identificação dos lotes/datas.
VII. Número de confrontantes.
VIII. Indicação dos confrontantes: Frente, Fundo, Lado esquerdo, Lado direito.
IX. Dimensões: Área do terreno, Área disponível, Área construída.
X. Coordenadas UTM e geográfica.
XI. Características externas e internas do imóvel.
XII. Quantidade de Edificações: informar quantas são, atribuindo um número
para cada uma delas. Exemplo: ED-001; ED-002.
XIII. Para cada uma das distintas edificações indicadas, informar: Denomina-
ção, Tipo de construção, Tipo de edificação e Especificação.
XIV. Tipo de serviço público ou administrativo que ocorre no local, informando
que tipo de unidade funciona no imóvel (escola, núcleo, delegacia, etc.).
XV. Nome completo da unidade funcional.
XVI. Nome do Órgão de Ocupação ao qual se vincula ou subordina a Unidade
Funcional.
XVII. Identificação completa do responsável local, com RG, cargo, telefone e en-
dereço eletrônico para contato.
XVIII. Esfera administrativa à qual se subordina a unidade funcional (Estado, Mu-
nicípio, União Federal ou Terceiros).
XIX. Levantamento fotográfico: deverá ser constituído de imagens colhidas
quando da vistoria ao imóvel e deverá ser o mais abrangente possível de
modo a descrevê-lo por completo. No caso das edificações, deverão ser
apresentadas fotografias internas e externas; quanto aos terrenos, as ima-
gens serão colhidas de modo a permitir visualizar suas principais caracte-
rísticas (arborização, relevo, situação de ocupação, etc.), se possível pro-
piciando condições de avaliar minimamente as potencialidades da área, in-
formando a área livre disponível, bem como suas condições de aproveita-
mento, em conformidade com as normas municipais. Informações quanto
62
à possibilidade de construção, existência de desníveis acentuados, ero-
sões, alagamentos, risco de invasão iminente, etc., são dados importantes
para a gestão patrimonial, por parte da Coordenadoria do Patrimônio do
Estado.
XX. Mapa de localização: indicar a situação do imóvel no bairro/localidade e
sua circunvizinhança em relação aos bairros próximos, com a indicação de
pontos de referência notórios para sua rápida localização, assim como in-
dicação das vias de acesso ao imóvel.
XXI. Planta planimétrica cadastral: trata-se de desenho técnico indicativo das
características do terreno e das edificações existentes. Mediante a utiliza-
ção dos meios característicos ao desenho técnico, e com o uso de software
adequado, CAD, traduzir graficamente a situação física do terreno e das
edificações sobre ele assentadas, demonstrando especialmente:
a) As características geométricas da forma de delimitação do terreno, com in-
dicação de suas dimensões, ângulos, rumos.
b) A existência de edificações mediante a indicação da projeção das mesmas,
suas dimensões e localizações relativas.
c) Identificação de cada edificação independente, denominando-as (ex: ED-
01, ED-02, ED-03, etc.).
d) Indicação da direção Norte (magnético).
e) Indicação de, no mínimo, três pontos de georreferenciamento para a uni-
dade analisada, os quais serão individualmente identificados (ex: GEO.01,
GEO.02, etc.).
f) Quando pontos georreferenciados não coincidem com vértices da área e/ou
edificações, deverão estar “amarrados” a outros pontos fixos.
g) Serão indicados os limites do imóvel conforme descrito no documento car-
torial sempre que as delimitações físicas encontradas para o mesmo diver-
girem daquelas especificadas no documento legal, permitindo a fácil visua-
lização de discrepâncias entre o documento legal e a realidade física;
h) Quando a unidade analisada for constituída por mais de um lote, cada um
deles estará localizado, delimitado e identificado na Planta Planimétrica Ca-
dastral com a indicação do Lote e número do respectivo documento carto-
rial.
i) Identificação dos imóveis confrontantes.
j) Indicar a existência e localização de córregos, nascentes, áreas livres, bos-
ques, áreas de preservação, áreas alagadas ou sujeitas a inundação, bar-
rancos, desníveis acentuados.
k) Os nomes dos logradouros mencionados no documento cartorial deverão
constar da Planta Planimétrica Cadastral juntamente aos nomes atuais, es-
tabelecendo a necessária correspondência, sempre que ocorrer essa dis-
tinção.

63
l) Quaisquer outras informações, constantes do documento legal, úteis para
estabelecer a equivalência entre o item documentado e o território real.
m) Quando o imóvel estadual confronta com outro imóvel público (municipal,
estadual ou federal) deverá constar sobre a área vizinha a respectiva infor-
mação, indicando o proprietário, a utilização/serviço prestado e o órgão
usuário. No caso da área confrontante pertencer também ao patrimônio es-
tadual, deverá constar ainda respectivo código da Pasta CPE do imóvel
vizinho.
n) Nos casos em que três ou mais unidades do Estado confrontam-se na
mesma área ou se localizam na mesma quadra (não necessariamente con-
tíguos, porém próximos), deverá ser feito croquis da quadra, demonstrando
esta situação de vizinhança com indicação da localização de cada imóvel
e o respectivo código da Pasta CPE de cada um deles.
o) Indicar a posição de tomada das fotografias e a direção da visada para as
imagens que integram o Levantamento Fotográfico, bem como sua respec-
tiva denominação. Ex: CPE 2345_001.jpg; CPE 2345_002.jpg.
p) O Memorial Descritivo correspondente é considerado parte integrante e in-
dispensável da Planta Planimétrica Cadastral a qual será complementada
ainda com as Tabelas de Coordenadas e de Áreas.
q) Na Tabela de Coordenadas deverão constar as respectivas coordenadas
para os pontos georreferenciados no Sistema SIRGAS2000 e as Coorde-
nadas Geográficas de latitude e longitude do imóvel.
r) A tabela de áreas deverá apresentar outras informações pertinentes acerca
do terreno e das diversas edificações identificadas, tais como: Área do ter-
reno, Área construída total, Área construída de cada edificação (ex: ED-01,
ED-02, ED-03, etc.), Uso de cada edificação (ex: guarita, laboratório, admi-
nistração, etc.), órgão usuário (especialmente quando houver mais de um
órgão usuário em imóveis compartilhados).
s) Na Legenda deverão constar as descrições dos símbolos e convenções
utilizados no desenho.
t) No Carimbo da prancha de desenho deverão constar, a título de identifica-
ção da unidade, além da indicação da Pasta CPE (ex: CPE 2345) à qual se
refere a Planta Planimétrica Cadastral, as seguintes informações: Municí-
pio, Titularidade do imóvel, Data do levantamento, Nome e assinatura do
Responsável Técnico e o número do cadastro no respectivo conselho de
classe.
u) Os desenhos serão elaborados em CAD (arquivo.dwg) com dois níveis de
representação: espaço de modelo ou plano de construção e espaço de pa-
pel (layout) ou plano de visualização/traçado.
v) A construção do desenho respeitará a relação “1 metro = 1 unidade de de-
senho”.
w) O tamanho da folha de papel (A3, A2, A1 ou A0) e a escala de impressão
(de 1:100 até 1:1000) serão escolhidos em função do nível complexidade,

64
detalhamento e volume de informações constantes do desenho, de modo
a permitir fácil leitura e perfeito entendimento dos conteúdos.
XXII. Avaliação monetária: determinar o valor de mercado do bem analisado. O
trabalho deverá ser executado em conformidade com o estabelecido nas
Normas Brasileiras NBR 14.653-2, NBR 14.653-3 e NBR 14.652-6 da As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (ver o detalhamento no
item 1.5.3. Reavaliação).
XXIII. Documentação cartorial atualizada: Certidão atualizada de Transcrição ou
certidão atualizada da Matrícula respectiva e Escritura Pública nos casos
em que o Registro em nome do Estado/Autarquia ainda não foi providenci-
ado.
XXIV. Observações gerais pertinentes.
XXV. Responsável pelas informações.

O órgão/entidade, ao fazer a locação de bem imóvel de Terceiros, deverá


cadastrá-lo no Sistema de Gestão Patrimonial de Imóveis do Estado do Paraná - GPI,
sendo necessário para tal o Contrato de Locação, Transcrição/ Matrícula do imóvel e
Laudo de Avaliação, documentos estes que deverão ser anexados ao Sistema. Após
o cadastro, todas as despesas com benfeitorias deverão ser registradas no GPI,
anexando cópia das Notas Fiscais relativas a estas despesas.

3.3. REAVALIAÇÃO

Os bens imóveis serão reavaliados com base no valor de aquisição, produção


ou construção.
Terrenos e edificações deverão ser avaliados separadamente, mesmo quando
sejam adquiridos conjuntamente, pois os edifícios têm vida útil limitada e por isso são
ativos depreciáveis. Todavia, o aumento de valor de um terreno no qual um edifício
esteja construído não afeta a determinação do montante depreciável do edifício.
As reavaliações ou reduções ao valor recuperável ocorrerão a cada quatro
anos, de modo a manter o patrimônio do Estado avaliado a valor justo, cuja referência
é o valor de mercado, contados a partir de sua aquisição, incorporação, construção
e/ou de sua última reavaliação. A reavaliação ou redução ao valor recuperável
ocorrerá em prazo distinto deste, excepcionalmente, nas seguintes situações:
I. Para os bens imóveis cujos valores de mercado variarem significativamente
em relação aos valores anteriormente registrados, ocorrerá anualmente.

65
II. Para os bens imóveis totalmente depreciados ou exauridos até seu valor
contábil ou valor residual e que ainda estejam em condições de uso, ocor-
rerá ao final do período de vida útil anteriormente estimada para o bem,
estimando-se sua vida útil remanescente.
III. Para os bens imóveis recuperados, reformados, modificados ou ampliados,
ocorrerá ao final da obra, estimando-se sua vida útil remanescente;
IV. Com a finalidade de proceder à alienação do bem, ocorrerá em prazo não
superior a 06 meses de sua autorização e utilizará critérios técnicos que
assegurem a maior precisão possível.
A reavaliação e a redução ao valor recuperável devem estimar a vida útil
econômica dos bens imóveis adquiridos e/ou reavaliados em exercícios anteriores por
meio do Laudo de Avaliação, com base nas normas técnicas vigentes, em especial as
Normas Brasileiras NBR 14.653-1, NBR 14.653-2, NBR 14.653-3 e NBR 14.652-6 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
A comissão (ver capítulo 7. Comissão Permanente de Procedimentos
Patrimoniais) para tanto incumbida deverá preliminarmente efetuar pesquisa de
mercado junto aos agentes imobiliários locais e outras fontes e, com a utilização de
software específico, determinar o modelo econométrico que representa o
comportamento do mercado em análise (inferência estatística). Quando o número de
amostras não for suficiente, poderá ser utilizada outra metodologia, como a de
homogeneização por fatores.
No Laudo de Avaliação deverão constar, em campos específicos, no mínimo,
as seguintes informações:
I. Dados relativos ao número da Pasta do imóvel, conforme cadastro na
Coordenadoria do Patrimônio do Estado - Pasta CPE.
II. Endereço completo do imóvel.
III. Número do registro no Cartório de Registro de Imóveis.
IV. Proprietário.
V. Órgão usuário.
VI. Informações gerais: data de vistoria, caracterização do terreno e região (as-
pectos físicos, infraestrutura urbana, equipamentos e serviços comunitários,
uso e ocupação do solo, dimensões do terreno, confrontantes, benfeitorias
(área), idade aparente, acabamentos da edificação, padrão de acabamento,
condição do imóvel, observações pertinentes.
VII. Valor do terreno, valor das edificações/benfeitorias e valor total, facilmente
identificáveis e destacados.

66
VIII. Vida útil remanescente do bem, para que sejam estabelecidos os critérios
de depreciação, a amortização ou a exaustão.
IX. O valor residual, se houver.
X. Metodologia e modelo adotado.
XI. Grau de fundamentação, grau de precisão.
XII. Conclusão e considerações finais.
XIII. Data da avaliação, nomes, assinaturas, número de registro no CREA ou no
CAU do engenheiro civil, engenheiro agrônomo ou do arquiteto responsável
técnico, bem como dos demais integrantes da comissão.
XIV. Anexos: pesquisas de mercado, cálculos matemáticos e estatísticos,
cálculos de valor do terreno, Cálculos de Valores das Edificações, Anotação
de Responsabilidade Técnica - ART(s) e/ou Registro de Responsabilidade
Técnica - RRT(s).
Os dados/resultados deverão ser minuciosamente analisados, verificados e
revisados pelo responsável técnico do laudo antes da conclusão do processo,
objetivando garantir a precisão dos valores. Sempre que necessário será realizada
reunião entre membros da comissão objetivando julgar o valor do laudo em função do
mercado local em busca da equidade de valor: Avaliação X Mercado.
Em caráter excepcional, por meio de fundamentação escrita, poderão ser
utilizados parâmetros de vida útil e valor residual diferenciados para bens singulares,
que possuam características peculiares de uso e/ou conservação.
Emitido o Laudo de Avaliação do bem imóvel, caberá à comissão instituída
efetuar os registros de atualização do valor no cadastro do imóvel no Sistema de
Gestão Patrimonial de Imóveis do Estado do Paraná - GPI, bem como anexar a cópia
do referido laudo no Sistema.

3.4. DEPRECIAÇÃO

Não serão depreciados ou exauridos os terrenos, parte integrante dos imóveis,


cujos valores deverão ser registrados separadamente das edificações.
As edificações adquiridas, incorporadas e/ou construídas serão depreciadas
ou exauridas atribuindo-se às edificações idade efetiva/ aparente, vida útil estimada e
estado de conservação em laudo de avaliação. Para o cálculo da depreciação das
edificações será utilizado o “Método de Depreciação de Ross-Heidecke”, o qual leva
em consideração todos estes critérios, conforme detalhamento no ANEXO II.
67
Nos casos de bens reavaliados, independentemente do fundamento, a
depreciação acumulada deverá ser zerada e reiniciada a partir do novo valor.
Após alimentação dos dados do Laudo de Avaliação no Sistema de Gestão
Patrimonial de Imóveis do Estado do Paraná - GPI, o cálculo da depreciação da (s)
edificação (ões) se dará de forma automática.
Os imóveis fechados, sem uso, enquadrados como dominicais, não sofrerão
depreciação enquanto continuarem fechados. O desgaste e a deterioração serão
reconhecidos quando da reavaliação do imóvel, como novo valor residual e taxa de
depreciação, quando novamente em uso, ajustada ao seu real estado de conservação.
Os imóveis de propriedade do Estado do Paraná, bem como das Autarquias
e Fundações Públicas que estiverem cedidos a Terceiros, serão depreciados pelo
Cedente9. A reavaliação do imóvel cedido dar-se-á conforme condições estabelecidas
no Termo de Cessão.
Em caráter excepcional, por meio de fundamentação escrita, poderão ser
utilizados parâmetros de vida útil e valor residual diferenciados para bens singulares,
que possuam características peculiares de uso e/ou conservação.

9
Cedente é quem faz a cessão. O cedente cede (a qualquer título: doação, venda, empréstimo). O
cessionário recebe.
68
4. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: ATIVOS DE INFRAESTRUTURA

4.1. CONCEITOS

I. Barragem: toda estrutura posicionada transversalmente ao curso d´água


para interromper seu curso normal, com o objetivo de retenção de grandes
quantidades de água a ser utilizada para diversas finalidades, tais como:
produção de energia, abastecimento à população, rega dos campos
agrícolas, defesa contra cheias, recreação, tratamento de rejeitos de
mineração, entre outros.
II. Ciclovia: pista própria destinada a circulação de ciclos, separada
fisicamente do tráfego comum.
III. Conservação: são intervenções de caráter eminentemente corretivo, sem
ampliação de sua vida útil para além do estimado inicialmente para a classe
de bens a que pertence.
IV. Estrada: via rural não pavimentada aberta à circulação de veículos
automotores, elétricos, propulsão humana, de tração animal ou reboque ou
semirreboque.
V. Laudo técnico (ou laudo de vistoria): documento hábil, conforme padrão
definido pelo órgão implementador da política estadual atinente à
infraestrutura de transporte, edificações e obras hidráulicas do Estado do
Paraná, com as informações necessárias ao registro contábil.
VI. Obra de arte especial: estrutura que, pelas suas proporções e
características peculiares, requer um projeto específico, tais como:
VII. Ponte: obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de uma
superfície líquida qualquer;
VIII. Viaduto: 1) obra de construção civil destinada a transpor uma depressão de
terreno ou servir de passagem superior; 2) obra destinada a permitir que
uma estrada transponha vales, grotas ou outras estradas ou contorne
encostas, bem como substitua aterros.
IX. Túnel: galeria subterrânea usada como via de comunicação entre dois
pontos de uma rodovia.
X. Restauração: é um conjunto de medidas que tem um caráter não apenas
corretivo das deficiências existentes, mas também por serem preventivas,
na medida em que as técnicas específicas adotadas procuram atacar a
origem ou os mecanismos pelos quais a deterioração vem se processando
ao longo do tempo.
XI. Reabilitação: são intervenções realizadas nos ativos de infraestrutura com
a finalidade principal de prolongar a vida útil do bem, recuperando-se as
condições funcionais.
XII. Rodovias pavimentadas: apresentam sua superfície de rolamento com
pavimento asfáltico, de concreto ou de alvenaria poliédrica e que possuam
69
uma pista com duas ou mais faixas de rolamento ou duas pistas com duas
ou mais faixas de rolamento cada. A estrutura é constituída de camadas,
tais como: sub-base, base e revestimento, destinada a resistir e distribuir
ao subleito os esforços verticais oriundos dos veículos. Rodovias
implantadas: construídas de acordo com as normas rodoviárias de projeto
geométrico e que, se enquadrando em determinada classe estabelecida
pelo órgão/entidade competente, apresentam superfície de rolamento sem
pavimentação. Estas rodovias, normalmente, apresentam sua superfície
em revestimento primário e permitem tráfego o ano todo.
XIII. Rodovia em obras: são os trechos de rodovias em que se estejam
executando serviços de implantação, pavimentação ou duplicação. De
acordo com cada um desses três tipos de serviços, o trecho será designado
como em obras de implantação, em obras de pavimentação ou em obras
de duplicação.
XIV. Sistema de gestão de ativos de infraestrutura: sistema informatizado ou
conjunto de sistemas informatizados, em que se realiza o controle analítico
dos ativos de infraestrutura do Estado, incluindo, dentre outras, dados
relativos a valores, vida útil, valor residual, depreciação mensal e
acumulada e localização.

4.2. RECONHECIMENTO

Os ativos de infraestrutura são ativos que normalmente podem ser


conservados por um número significativamente maior de anos do que a maioria dos
bens de capital.
Os bens de infraestrutura geralmente apresentam uma ou mais características
a seguir:
I. São partes de um sistema ou de uma rede;
II. São especializados por natureza e não possuem usos alternativos;
III. São imóveis; ou
IV. Podem estar sujeitos a restrições na alienação.
São exemplos desses ativos: redes rodoviárias, sistemas de esgoto, sistemas
de abastecimento de água e energia, rede de comunicação, pontes, calçadas,
calçadões, dentre outros.
Em complemento aos exemplos citados anteriormente, o Quadro a seguir
apresenta outros itens de ativo de infraestrutura com a classificação quanto ao
reconhecimento como ativo ou despesa.

70
BENS CLASSIFICADOS COMO ATIVOS DE INFRAESTRUTURA
Termo/Conceituação Observação quanto à classificação
Acesso: Entrada e/ou saída de uma via -
Abrigo: Pequena construção aberta edificada Vislumbram-se duas classificações possíveis:
junto de uma via pública ou rodovia destinada a
• na construção da obra, integra o custo do
proteger as pessoas que aguardam transportes
respectivo ativo de infraestrutura;
coletivos.
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como mate-
rial de consumo.
Acostamento pavimentado: acostamento com
as mesmas características geotécnicas da pista -
de rolamento, exceto o revestimento com
dimensionamento inferior;
Acostamento: parte da rodovia, contígua à pista
de rolamento, destinada ao suporte lateral do
pavimento e proteção aos efeitos da erosão e, -
eventualmente, em caso de emergência, parada
ou trânsito de veículos;
Ala de bueiro: muro lateral da boca de um bueiro
que serve para conter o aterro, evitar erosão, -
captar e direcionar o escoamento das águas;
Alças: ramos de uma interseção que permitem as -
mudanças de vias que se cruzam;
Anel rodoviário: é o trecho de rodovia destinado
à circulação de veículos na periferia das áreas
urbanas das cidades sedes ou distritos de -
municípios com a finalidade de evitar ou minimizar
o tráfego de passagem no seu interior,
circundando-as completamente;
Área adjacente à rodovia: área que fica após o
limite da faixa de uma rodovia limitado a 15 -
metros;
Área de estacionamento: local destinado ao -
estacionamento de veículos;
Autoestrada: via de tráfego rápido, com todos os
acessos controlados, sem cruzamento de nível e -
destinada exclusivamente a veículos
motorizados;
Refúgio: área adjacente à pista de rolamento de
uma rodovia destinada ao embarque e -
desembarque de passageiros ou a parada de
emergência;
Balizador ou Delineador: dispositivo que Vislumbram-se duas classificações possíveis:
demarca limites de uma determinada zona da
• na construção da obra, integra o custo do
rodovia, dotado ou não de dispositivo refletor;
respectivo ativo de infraestrutura;
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como
material de consumo.
Boca de bueiro: abertura por onde entram ou -
saem as águas que atravessam um bueiro;
Boca de lobo: 1) entrada de uma caixa coletora
de água, geralmente provida de grades; 2) -
abertura em um meio fio que serve de entrada
para águas a serem escoadas através de bueiro;
Bueiro: dispositivo destinado a conduzir as águas -
de um talvegue de um lado para outro da

71
estrada/rodovia podendo ser de talvegue ou de
grota, em função da declividade;
Caixa coletora: 1) dispositivo de recolhimento de
águas de uma valeta para um bueiro construído
de forma a respeitar a seção da valeta 2) caixa de -
um sistema de drenagem à qual aflui água
superficial;
Calçada: parte da via, normalmente segregada e
em nível diferente, não destinada à circulação de
veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, -
quando possível, à implantação de mobiliário
urbano, sinalização, vegetação e outros fins;
Canteiro central: obstáculo físico construído
como separador de duas pistas de rolamento, -
eventualmente substituído por marcas viárias
(canteiro fictício) ou barreiras separadoras;
Ciclofaixa: parte da pista de rolamento destinada
à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por -
sinalização específica;
Cortina atirantada: laje ou conjunto de lajes ou Vislumbram-se duas classificações possíveis:
placas justapostas e ancoradas por tirantes,
• na construção da obra, integra o custo do
utilizadas na contenção de taludes. Uma
respectivo ativo de infraestrutura;
extremidade do tirante é fixada a uma área
• quando da substituição, numa manuten-
estável do maciço e a outra, ao painel de concreto
ção, por exemplo, é classificável como
armado;
material de consumo.
Contorno rodoviário: é o trecho de rodovia
destinado à circulação de veículos na periferia
das áreas urbanas das cidades sede ou distrito de -
municípios, com a finalidade de evitar ou
minimizar o tráfego de passagem no seu interior,
sem circundá-las completamente;
Defensa metálica: dispositivo metálico de Vislumbram-se duas classificações possíveis:
proteção, contínuo e deformável, usado nas
rodovias e estradas objetivando promover a • na construção da obra, integra o custo do
desaceleração durante o impacto e absorver a respectivo ativo de infraestrutura;
energia dos veículos desgovernados, diminuindo • quando da substituição, numa manuten-
ou eliminando o risco de danos aos usuários; ção, por exemplo, é classificável como
pode possuir uma ou duas guias de deslizamento; material de consumo.
Descida d’ água: dispositivo de drenagem
superficial que, recebendo a descarga de algum
outro dispositivo, promove o seu lançamento em -
ponto estrategicamente colocado, direcionando o
escoamento das águas e diminuindo sua
velocidade.
Entroncamento: cruzamento rodoviário que
permite a conexão de uma estrada com outras, -
comportando a interseção das correntes de
tráfego;
Faixa adicional: faixa acrescida a uma pista ou
via, destinada a melhorar o seu nível de serviço e -
utilizada geralmente nas rampas acentuadas;
Faixa de aceleração: faixa auxiliar, nas zonas de
entroncamento, dotada de comprimento
suficiente permitindo que os veículos adquiram a -
velocidade conveniente para se incorporarem na
corrente de tráfego principal;
Faixa de conversão: faixa devidamente
sinalizada que se destina a acomodar movimento -
para permitir a conversão ou retorno;
72
Faixa de desaceleração: faixa auxiliar, nas zonas
de entroncamento, dotada de comprimento
suficiente permitindo que os veículos reduzam a -
velocidade convenientemente para abandonar o
trânsito daquela via para o ingresso em outra;
Faixa de domínio: superfície lindeira às vias
rurais e áreas urbanas, delimitada por lei
especifica e sob responsabilidade do órgão ou -
entidade de trânsito competente com
circunscrição sobre a via;
Faixa de trânsito: parte da pista de rolamento
cuja largura permite, com segurança, a circulação -
de veículos em fila única;
Faixa reversível: faixa que pode ser utilizada em
um ou outro sentido de circulação, de acordo com -
as necessidades da demanda;
Guarda-corpo: estrutura instalada ao longo de Vislumbram-se duas classificações possíveis:
obras de arte ou nas bordas de uma passarela,
• na construção da obra, integra o custo do
para proteção dos pedestres e segurança dos
respectivo ativo de infraestrutura;
veículos;
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como
material de consumo.
Guarda-rodas: tipo de obstáculo de baixa altura Vislumbram-se duas classificações possíveis:
contínuo, destinado a separar faixas de trânsito
• na construção da obra, integra o custo do
de veículos dos pedestres ou de veículos de
respectivo ativo de infraestrutura;
características diferentes;
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como
material de consumo.
Ilha: zona interditada à circulação de veículos,
situada no centro de uma interseção, geralmente -
circular ou oval e delimitada por meios-fios;
Ilha de segurança: obstáculo físico, colocado na
pista de rolamento, destinado à proteção dos -
pedestres ao atravessar pista de rolamento;
Iluminação de pontes: iluminação aplicada a Vislumbram-se duas classificações possíveis:
pontes quando necessária;
• na construção da obra, integra o custo do
respectivo ativo de infraestrutura;
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como
material de consumo.
Iluminação de rodovia: iluminação aplicada a Vislumbram-se duas classificações possíveis:
trechos rodoviários quando necessária a
• na construção da obra, integra o custo do
segurança do trânsito;
respectivo ativo de infraestrutura;
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como
material de consumo.
Iluminação de túnel: iluminação aplicada a túnel; Vislumbram-se duas classificações possíveis:
na construção da obra, integra o custo do

respectivo ativo de infraestrutura;
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como
material de consumo.
Iluminação de viaduto: iluminação aplicada a Vislumbram-se duas classificações possíveis:
viaduto quando necessária;
• na construção da obra, integra o custo do
respectivo ativo de infraestrutura;

73
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como
material de consumo.
Interseção: área em que duas ou mais vias se
cruzam e onde se localizam todos os dispositivos
que permitem os diversos movimentos de -
circulação ordenada de veículos; pode ser em um
nível ou níveis diferentes;
Interseção em níveis diferentes: cruzamento de
eixos de vias sem que o trânsito de uma interfira -
no trânsito das outras;
Lama asfáltica: mistura em consistência fluida de
agregados miúdos, material de enchimento, -
emulsão asfáltica e água, devidamente
espalhada, formando um tratamento betuminoso;
Marcas viárias: conjunto de sinais constituídos Vislumbram-se duas classificações possíveis:
de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em
• na construção da obra, integra o custo do
tipos e cores diversas, apostos ao pavimento da
respectivo ativo de infraestrutura;
via, destinados a regulamentar, advertir ou indicar
• quando da substituição, numa manuten-
o trânsito de veículos e pedestres, no uso das
ção, por exemplo, é classificável como
vias, da forma mais segura e eficiente;
material de consumo.
Marco: Peça cravada no solo, para servir de Vislumbram-se duas classificações possíveis:
indicação ou referência, assinalando dados
• na construção da obra, integra o custo do
topográficos ou limites de propriedades;
respectivo ativo de infraestrutura;
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como
material de consumo.
Marginal: via pública contígua e geralmente
paralela a uma via expressa ou de trânsito direto
que serve para coletar, interceptar e distribuir o
trânsito que deseja atravessar, entrar ou deixar a -
via principal, podendo também permitir o acesso
a propriedades, que de outro modo estariam
isoladas, em função do controle de acessos;
Marco quilométrico: peça cravada no solo Propõe-se classificar como equipamentos (é
indicadora da distância em quilômetros contados passível de mudança de local sem alteração de
a partir de determinada origem; sua substância física, caracterizando-se,
portanto, como bem móvel), caso sejam
reaproveitáveis. Caso contrário, integram o
custo do ativo de infraestrutura na construção
ou constituirão despesa de manutenção
(material de consumo, portanto)
Muro: é uma estrutura corrida de contenção de Vislumbram-se duas classificações possíveis:
parede vertical ou quase vertical, apoiada em uma
• na construção da obra, integra o custo do
fundação rasa ou profunda. Pode ser construído
respectivo ativo de infraestrutura;
em alvenaria (tijolos ou pedras) ou em concreto
• quando da substituição, numa manuten-
(simples ou armado), ou ainda, de elementos
ção, por exemplo, é classificável como
especiais;
material de consumo.
Obra de contenção: obra destinada a conter -
maciço terroso ou rochoso;
Obra de arte corrente: obra de arte de pequeno
porte, tal como, bueiro, pontilhão e muro, que -
normalmente se repete ao longo da estrada,
obedecendo geralmente projeto padronizado;
Ondulação transversal: Ondulação transversal
(lombadas) é um dispositivo físico colocado acima -
do pavimento, com a finalidade precípua de

74
reduzir a velocidade dos veículos que passam
pelo local, a um nível satisfatório, aumentando a
segurança de veículos e pedestres em trânsito;
Passagem subterrânea: obra de arte destinada
à transposição de vias, em desnível subterrâneo, -
e ao uso de pedestres ou animais;
Passarela: obra de arte destinada à transposição
de vias, em desnível aéreo, e ao uso de -
pedestres;
Passeio: parte da calçada ou da pista de
rolamento, neste último caso separado por pintura
ou elemento físico separador, livre de -
interferências, destinada à circulação exclusiva de
pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas;
Pavimento: estrutura construída após a
terraplenagem destinada a resistir e distribuir ao
subleito os esforços verticais oriundos dos
veículos, a melhorar as condições de rolamento -
quanto ao conforto e segurança e a resistir aos
esforços horizontais tornando mais durável a
superfície de rolamento;
Pista: parte da via normalmente utilizada para a
circulação de veículos, identificada por elementos -
separadores ou por diferença de nível em relação
às calcadas, ilhas ou aos canteiros centrais;
Pista de rolamento: parte da via normalmente
utilizada para a circulação de veículos,
identificada por elementos separadores ou por -
diferença de nível em relação às calcadas, ilhas
ou aos canteiros centrais;
Placas: elementos colocados na posição vertical, Vislumbram-se duas classificações possíveis:
fixados ao lado ou suspensos sobre a pista,
• na construção da obra, integra o custo do
transmitindo mensagens de caráter permanente
respectivo ativo de infraestrutura;
e, eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou
• quando da substituição, numa manuten-
legendas pré-reconhecidas e legalmente
ção, por exemplo, é classificável como mate-
instituídas como sinais de trânsito;
rial de consumo.
Plataforma da estrada: parte da faixa de domínio
que compreende pista, acostamento, canteiros -
centrais e dispositivos de drenagem superficiais;
Pórtico: estrutura em que as vigas são -
rigidamente ligadas aos pilares;
Pórtico de sinalização: estrutura em geral Vislumbram-se duas classificações possíveis:
metálica, que se dispõe sobre a pista e que serve
• na construção da obra, integra o custo do
para fixar placas para transmitir mensagens ou
respectivo ativo de infraestrutura;
sinais de trânsito;
• quando da substituição, numa manuten-
ção, por exemplo, é classificável como mate-
rial de consumo.
Projeto rodoviário: projeto concernente à -
rodovia;
Redutores de velocidade: elementos utilizados
para reduzir a velocidade de veículos em trechos -
e pontos críticos, quando necessário. Podem ser
ondulações transversais à via ou sonorizadores;
Rodovia em leito natural: rodovia existente,
construída em primeira abertura, sem
atendimento às normas rodoviárias de projeto -
geométrico, não se enquadrando, portanto, em
nenhuma das classes de rodovia estabelecidas

75
pelo órgão/entidade rodoviário. Sua superfície de
rolamento se apresenta no próprio terreno natural,
podendo eventualmente ter recebido
revestimento primário;
Rodovia duplicada: são as rodovias
pavimentadas com duas ou mais pistas
separadas por canteiro central, separador rígido, -
marcas viárias ou ainda com traçados separados,
muitas vezes, contornando obstáculos;
Sarjeta: dispositivo de drenagem superficial,
construído na plataforma com a finalidade de
conduzir longitudinalmente, para um local próprio, -
as águas que caem sobre as pistas de rolamento
e acostamentos; ou sobre ela e os taludes;
Separador de pistas: canteiro central ou outros
elementos construtivos que permitem a -
separação efetiva das várias pistas de uma
rodovia;
Sinalização vertical: é um subsistema da Vislumbram-se duas classificações possíveis:
sinalização viária constituído por dispositivos
montados sobre suportes, no plano vertical, fixos • na construção da obra, integra o custo do
ou móveis, por meio dos quais são dados avisos respectivo ativo de infraestrutura;
oficiais, através de legendas ou símbolos, com o • quando da substituição, numa manuten-
propósito de regulamentar, advertir ou indicar, ção, por exemplo, é classificável como mate-
quanto ao uso das vias pelos veículos e rial de consumo;
pedestres, de forma mais segura e eficiente; • equipamentos.
Sinalização horizontal: é um subsistema da
sinalização viária que se utiliza de linhas, Vislumbram-se duas classificações possíveis:
marcações, símbolos e legendas, pintados ou • na construção da obra, integra o custo do
apostos sobre o pavimento das vias; é constituído respectivo ativo de infraestrutura;
por marcas executadas no plano horizontal, • quando da substituição, numa manuten-
destinado a regulamentar, advertir ou indicar o ção, por exemplo, é classificável como mate-
trânsito de veículos e pedestres, no uso das vias, rial de consumo.
de forma segura e eficiente;
Tachas de demarcação: dispositivos
delineadores de faixas dispostos em série, com Vislumbram-se duas classificações possíveis:
formato circular ou quadrado, construídos por • na construção da obra, integra o custo do
materiais diversos destinados a serem respectivo ativo de infraestrutura;
sobrepostos ou incrustados parcialmente nos • quando da substituição, numa manuten-
pavimentos, e geralmente providos de material ção, por exemplo, é classificável como mate-
capaz de refletir a luz dos faróis dos veículos ou rial de consumo.
de iluminação própria (inclusive catadriótico);
Terceira faixa: o mesmo que faixa auxiliar de -
trânsito ou faixa adicional;
Trevo: distribuidor de trânsito; -
Vala: 1) escavação a céu aberto, destinada a
recolher e conduzir águas; 2) canal pequeno e
geralmente estreito construído ao longo do corpo -
estradal para receber e retirar as águas fluviais
incidentes no corpo estradal;
Valeta: vala de pequena seção transversal para -
coleta e escoamento de águas superficiais;
Via marginal: via auxiliar de uma estrada
principal, geralmente paralela a ela, que serve às -
propriedades adjacentes e torna possível a
limitação de acesso à estrada;
Quadro 3: Bens Classificados como Ativos de Infraestrutura

76
A fim de auxiliar na classificação e reconhecimento destes ativos, apresenta-
se o Quadro a seguir, com itens que NÃO se classificam como ativos de infraestrutura:
ITENS NÃO CLASSIFICADOS COMO ATIVOS DE INFRAESTRUTURA
Balsa: embarcação usada para transportar
veículos, cargas pesadas e/ou pessoas e/ou Classificação como embarcações (Veículos)
animais, geralmente a pequenas distâncias
Foco de travessia de pedestres: indicação Propõe-se classificar como equipamentos (é
luminosa de permissão ou impedimento de passível de mudança de local sem alteração de
locomoção na faixa apropriada; sua substância física, caracterizando-se,
portanto, como bem móvel)

Lombada eletrônica: é um equipamento usado


no trânsito com o propósito de controlar a Propõe-se classificar como equipamentos (é
velocidade do tráfego. Apresenta um conjunto de passível de mudança de local sem alteração de
luzes e mostra a velocidade que o veículo passa sua substância física, caracterizando-se,
numa determinada seção da rodovia onde está portanto, como bem móvel)
instalado esse dispositivo;
Semáforo: é um dispositivo utilizado para Propõe-se classificar como equipamentos (é
controlar o tráfego de veículos e de pedestres passível de mudança de local sem alteração de
alternando o direito de passagem na zona de sua substância física, caracterizando-se,
conflito de uma interseção através de luzes em portanto, como bem móvel)
cores vermelha, amarela e verde;
Posto de Polícia Rodoviária: local que abriga as Entende-se que este ativo corresponde a um
instalações da Polícia Rodoviária; imóvel e não a um ativo de infraestrutura
Praça de pedágio: área que contém o posto que Em princípio, poderia ser imóvel, a ser
arrecada pedágio; registrado pela entidade que detém seu controle
e assume os riscos de sua operação
Quadro 4: Itens não Classificados como Ativos de Infraestrutura

O reconhecimento e a mensuração dos ativos de infraestrutura seguem a


mesma base utilizada para os demais ativos imobilizados. O detalhamento dos bens
de infraestrutura deve se evidenciado em notas explicativas.
Para os casos de reconhecimento inicial, para ajustes ou reclassificações, em
atendimento às novas práticas contábeis, não havendo nenhuma evidência disponível
para determinar o valor de mercado pelo fato de sua natureza especializada, o valor
justo pode ser estimado usando-se o custo de reposição depreciado.
O custo de reposição de um ativo é o custo para repor seu potencial de serviço
bruto. Este custo é depreciado para refletir o ativo na sua condição de usado. Um ativo
pode ser reposto por meio da reprodução do ativo existente ou por meio da reposição
do potencial de serviço bruto. O custo de reposição depreciado é mensurado como a
reprodução ou o custo de reposição do ativo, o que for mais baixo, menos a
depreciação acumulada calculada com base neste custo para refletir o potencial de
serviço já consumido ou esgotado do ativo.

77
Em diversos casos, esse custo de reposição depreciado pode ser
estabelecido com referência ao preço de compra dos componentes usados para
produzir um ativo similar, com semelhante potencial de serviços remanescentes.
Dessa forma, para se determinar o valor desses ativos, deve-se determinar a
condição e estado físico desses bens, para que se possa aplicar um percentual como
fator de depreciação de períodos anteriores a fim de se refletir seu valor justo.

4.3. REAVALIAÇÃO

Os bens de infraestrutura recebidos por doação ou por adjudicação, bem


como os localizados por ocasião do inventário, passarão por procedimentos de
mensuração inicial, sendo incorporados ao patrimônio do Estado, procedendo-se ao
cálculo e registro da depreciação a partir do seu registro no sistema de gestão de bens
de infraestrutura (ou equivalente) do Estado.
A mensuração inicial dos ativos de infraestrutura observará os seguintes
aspectos:
I. Gastos com planejamento da obra, o que inclui: pesquisas, estudos de
viabilidade, projeto urbanístico, projeto arquitetônico, projetos
hidrossanitários, trabalhos de engenharia, licenças junto a órgãos ou
entidades de fiscalização, bem como outros necessários a regular
condução da obra;
II. Gastos com preparação do terreno, o que inclui: marcação, sondagem,
terraplanagem, limpeza, dentre outros;
III. Gastos com mão de obra, incluindo: salários e benefícios (inclusive trans-
porte e alimentação) do pessoal vinculado diretamente à obra, fretes e
outros;
IV. Gastos com materiais, tais como: areia, brita, cimento, concreto, ferro,
asfalto, aluguel de máquinas e equipamentos necessários ao transporte
desses materiais, dentre outros gastos de natureza similar;
V. Custos com testes para verificar se o item está em condições de uso;
VI. Honorários dos prestadores de serviços especializados, como: arquitetos,
engenheiros, advogados, contadores, entre outros;
VII. Outros custos diretamente atribuíveis para disponibilizar o ativo no local
e em condições de utilização, conforme pretensões da administração pú-
blica.
Os gastos subsequentes que impliquem melhorias ou aumento da capacidade
de geração de benefícios futuros devem ser acrescidos ao valor original do bem
78
envolvido. Exemplos: criação de mais uma faixa de circulação de veículos em rodovias,
aumento do potencial de geração de energia em hidrelétricas, entre outras.
Gastos com manutenção ou gastos que não acrescentem melhorias, ou
aumento da capacidade de geração de benefícios futuros ao bem, devem ser
contabilizados apenas como despesa do exercício financeiro em que ocorrerem.
A reavaliação dos bens de infraestrutura poderá ser executada por trechos,
dadas as peculiaridades de controle desses bens.
A segregação em trechos permite que partes relevantes de um ativo de
infraestrutura (obras de arte), como pontes, viadutos, túneis, passarelas, ciclovias
entre outros, possam ser reavaliadas isoladamente.
A reavaliação e a redução ao valor recuperável deverão ser realizadas a cada
quatro anos, de modo a manter o patrimônio do Estado avaliado a valor justo, cuja
referência é o valor de mercado.
A reavaliação ocorrerá em prazo distinto do previsto (4 anos),
excepcionalmente, nas seguintes situações:
I. Para os bens de infraestrutura cujos valores de mercado variem significati-
vamente em relação aos valores anteriormente registrados, podendo ser
antecipada;
II. Para os bens de infraestrutura que ainda estão em condições de uso, a
reavaliação ocorrerá ao final do período de vida útil do bem, estimando-se
sua vida útil remanescente;
III. Para os bens de infraestrutura recebidos por doação, adjudicação ou trans-
ferência, a reavaliação ocorrerá concomitantemente à incorporação ao pa-
trimônio do Estado, quando não especificado seu valor no instrumento que
transfere o ativo para o Estado ou quando o montante especificado não
representar uma estimativa adequada de valor para o ativo.
Ativos de infraestrutura cujo valor justo, na data da avaliação, seja inferior
a R$ 10.000,00 (dez mil reais) devem ser controlados por meio de relação-carga no
sistema de gestão de bens de infraestrutura (ou equivalente).
É obrigatório que todos os custos atribuíveis à obra e necessários à
colocação do bem ou parte significativa de um bem em operação sejam
incorporados ao custo desse bem, compreendendo projetos, execução, fiscalização
e, ainda, gastos com desapropriação ou com compensações de natureza ambiental
ou social.
Os gastos posteriores ao reconhecimento inicial realizados no ativo de
infraestrutura deverão ser incorporados ao ativo, quando ampliarem a capacidade
79
de geração de benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços (como a
abertura de nova faixa de rolamento numa rodovia, por exemplo), promovendo -se,
para tanto, a apuração de seu valor contábil líquido com a consequente revisão de
sua vida útil estimada, valor residual e depreciação mensal.
Os gastos posteriores ao reconhecimento inicial realizados no ativo de
infraestrutura que não resultem em ampliação de sua capacidade de geração de
benefícios econômicos futuros ou de seu potencial de serviços (gastos com a
manutenção ordinária, como, por exemplo, a troca de placa quebrada em uma
rodovia) deverão ser reconhecidos como despesa do período em que ocorrerem.
Para cada grupo de bens de infraestrutura a serem mensurados inicialmente
serão emitidos critérios específicos, conforme Quadro a seguir, com intuito de
padronizar e uniformizar parâmetros de avaliação.

Infraestrutura Específicos: Pontes, Viadutos, Túneis, Rodovias


Estado de Conservação %
Ótimo 80%
Bom 60%
Regular 40%
Ruim e/ou Péssimo 20%
Quadro 5: Infraestrutura Específicos: Pontes, Viadutos, Túneis, Rodovias

Os bens de infraestrutura recebidos por doação ou por adjudicação, bem


como os localizados por ocasião do inventário, passarão por procedimentos de
mensuração inicial, sendo incorporados ao patrimônio do Estado, procedendo-se ao
cálculo e registro da depreciação a partir do seu registro no sistema de gestão de bens
de infraestrutura (ou equivalente) do Estado.
A mensuração inicial dos ativos de infraestrutura observará os seguintes
aspectos:
I. Gastos com planejamento da obra, o que inclui: pesquisas, estudos de
viabilidade, projeto urbanístico, projeto arquitetônico, projetos
hidrossanitários, trabalhos de engenharia, licenças junto a órgãos ou
entidades de fiscalização, bem como outros necessários a regular
condução da obra;
II. Gastos com preparação do terreno, o que inclui: marcação, sondagem,
terraplanagem, limpeza, dentre outros;
III. Gastos com mão de obra, incluindo: salários e benefícios (inclusive trans-
porte e alimentação) do pessoal vinculado diretamente à obra, fretes e
outros;

80
IV. Gastos com materiais, tais como: areia, brita, cimento, concreto, ferro,
asfalto, aluguel de máquinas e equipamentos necessários ao transporte
desses materiais, dentre outros gastos de natureza similar;
V. Custos com testes e ensaios para verificar se o item está em condições
de uso;
VI. Honorários dos prestadores de serviços especializados, como: arquitetos,
engenheiros, advogados, contadores, entre outros;
VII. Outros custos diretamente atribuíveis para disponibilizar o ativo no local
e em condições de utilização, conforme pretensões da administração pú-
blica.
Os gastos subsequentes que impliquem melhorias ou aumento da capacidade
de geração de benefícios futuros devem ser acrescidos ao valor original do bem
envolvido. Exemplos: criação de mais uma faixa de circulação de veículos em rodovias,
aumento do potencial de geração de energia em hidrelétricas, entre outras.
Gastos com manutenção ou gastos que não acrescentem melhorias, ou
aumento da capacidade de geração de benefícios futuros ao bem, devem ser
contabilizados apenas como despesa do exercício financeiro em que ocorrerem.
A reavaliação dos bens de infraestrutura poderá ser executada por trechos,
dadas as peculiaridades de controle desses bens.
A segregação em trechos permite que partes relevantes de um ativo de
infraestrutura (obras de arte), como pontes, viadutos, túneis, passarelas, ciclovias
entre outros, possam ser reavaliadas isoladamente.
A reavaliação e a redução ao valor recuperável deverão ser realizadas a cada
quatro anos, de modo a manter o patrimônio do Estado avaliado a valor justo, cuja
referência é o valor de mercado.
A reavaliação ocorrerá em prazo distinto do previsto (4 anos),
excepcionalmente, nas seguintes situações:
I. Para os bens de infraestrutura cujos valores de mercado variem significati-
vamente em relação aos valores anteriormente registrados, podendo, ser
antecipada;
II. Para os bens de infraestrutura que ainda estão em condições de uso, a
reavaliação ocorrerá ao final do período de vida útil do bem, estimando-se
sua vida útil remanescente;
III. Para os bens de infraestrutura recebidos por doação, adjudicação ou trans-
ferência, a reavaliação ocorrerá concomitantemente à incorporação ao pa-
trimônio do Estado, quando não especificado seu valor no instrumento que
transfere o ativo para o Estado ou quando o montante especificado não
representar uma estimativa adequada de valor para o ativo.
81
Ativos de infraestrutura cujo valor justo, na data da avaliação, seja inferior
a R$ 10.000,00 (dez mil reais) devem ser controlados por meio de relação-carga no
sistema de gestão de bens de infraestrutura (ou equivalente).
É obrigatório que todos os custos atribuíveis à obra e necessários à
colocação do bem ou parte significativa de um bem em operação sejam
incorporados ao custo desse bem, compreendendo projetos, execução, fiscalização
e, ainda, gastos com desapropriação ou com compensações de natureza ambiental
ou social.
Os gastos posteriores ao reconhecimento inicial realizados no ativo de
infraestrutura deverão ser incorporados ao ativo, quando ampliarem a capacidade
de geração de benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços (como a
abertura de nova faixa de rolamento numa rodovia, por exemplo), promovendo -se,
para tanto, a apuração de seu valor contábil líquido com a consequente revisão de
sua vida útil estimada, valor residual e depreciação mensal.
Os gastos posteriores ao reconhecimento inicial realizados no ativo de
infraestrutura que não resultem em ampliação de sua capacidade de geração de
benefícios econômicos futuros ou de seu potencial de serviços (gastos com a
manutenção ordinária, como, por exemplo, a troca de placa quebrada em uma
rodovia) deverão ser reconhecidos como despesa do período em que ocorrerem.
Para cada grupo de bens de infraestrutura a serem mensurados inicialmente
serão emitidos critérios específicos, conforme Quadro a seguir, com intuito de
padronizar e uniformizar parâmetros de avaliação.

Infraestrutura Específicos: Pontes, Viadutos, Túneis, Rodovias


Estado de Conservação %
Ótimo 80%
Bom 60%
Regular 40%
Ruim 20%
Péssimo 10%
Quadro 6: Estado de Conservação da Infraestrutura Específicos

82
4.4. DEPRECIAÇÃO

Os procedimentos de depreciação dos bens de infraestrutura seguem a


mesma base utilizada para os demais ativos imobilizados, como critérios
estabelecidos no Quadro a seguir:

Vida Útil Estimada dos Ativos de Infraestrutura


Título Vida útil (anos) Valor residual (%)
Pontes 50 20
Viadutos 50 20
Túneis 50 80
Pista em Pavimento Flexível 10 50
Pistas não Pavimentadas 1 20
Quadro 7: Vida Útil Estimada dos Ativos de Infraestrutura

Em relação à depreciação dos ativos de infraestrutura, recomenda-se que


cada componente de um item com custo significativo em relação ao custo total do item
seja depreciado separadamente. Por exemplo, pode ser necessário que se deprecie
separadamente a pavimentação, estruturas, meios-fios e canais, calçadas, pontes e
iluminação de um sistema de rodovias. Deve-se analisar ainda se um componente
considerado significativo tem a vida útil e o método de depreciação que sejam os
mesmos de outros componentes significativos do mesmo item, pois nesse caso esses
componentes podem ser agrupados no cálculo da depreciação. Este fato deverá ser
evidenciado em notas explicativas.
Não se aplicam os procedimentos de depreciação sobre os bens de
infraestrutura que possuem vida útil econômica indeterminada.
Nos casos de bens submetidos ao procedimento de reavaliação ou
mensuração inicial, o cálculo da depreciação levará em consideração o valor
reavaliado e a vida útil econômica indicada em Laudo Técnico, iniciando-se a
depreciação no mês subsequente à data do Laudo Técnico (ou laudo de vistoria).

83
5. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: BENS DO PATRIMÔNIO CULTURAL

5.1. CONCEITOS

5.1.1. Patrimônio Cultural - Legislação Federal

O Patrimônio Cultural brasileiro é constituído pelos bens de natureza material


e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar,
fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos,
documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico
culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico (BRASIL, Constituição Federal, Art.
216, 1988).

5.1.2. Patrimônio Cultural - Legislação Estadual

Constitui o patrimônio histórico, artístico e natural do Estado do Paraná o


conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no Estado e cuja conservação seja de
interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Paraná,
quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico,
assim como os monumentos naturais, os sítios e paisagens que importa conservar
e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou
agenciados pela indústria humana. Os bens a que se refere o presente artigo só serão
considerados parte integrante do patrimônio histórico, artístico e natural do Paraná,
depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos Livros do Tombo, de que
trata o artigo 3.º desta Lei (PARANÁ, Lei Estadual n.º 1.211, Artigo 1.º, 1953).

5.1.3. Bens Culturais Imóveis

São “sítios arqueológicos, históricos ou científicos, edificações ou outros


elementos de valor histórico, científico, artístico ou arquitetônico, religiosos ou

84
seculares, incluídos os conjuntos tradicionais, os bairros históricos das zonas
urbanas e rurais e os vestígios de civilizações anteriores que possuam valor
etnológico (...).” (UNESCO. Cartas Patrimoniais: Recomendação Paris, 1968).

5.1.4. Bens Culturais Móveis e Integrados

Compreendem o conjunto de bens que compõem o patrimônio cultural


brasileiro, os bens móveis e integrados destacam-se pela sua significância,
diversidade e pluralidade. São representados pelo conjunto de elementos artísticos,
artefatos culturais e objetos relacionados com a memória individual e coletiva,
possuindo como característica peculiar a condição de poderem ser deslocados de um
local para o outro. Podem estar em uso em uma residência particular, numa coleção
pública ou privada, ou ainda integrados às edificações. Bens integrados são os
elementos incorporados à arquitetura, tais como retábulos e altares de igrejas,
pinturas murais, os tetos e forros pintados, painéis azulejados, guarda-corpos e outros
ornatos, incorporados a igrejas, residências, fortificações e a outros tipos de edificação.
O grupo dos bens móveis é representado por obras de arte, objetos do cotidiano,
objetos antigos e artefatos arqueológicos. Podem ser esculturas, pinturas, tapeçarias,
artesanatos, mobiliários, ferramentas, documentos, fotografias, filmes e registros
audiovisuais, dentre muitos outros, inclusive as imagens religiosas e os testemunhos
de fé – como os ex-votos, as coletâneas da produção popular e os acervos dos
museus. (IPHAN/DEPAM-Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização. Bens
Móveis e Integrados. Brasília, 2009).

5.1.5. Tombamento

O tombamento é o instrumento mais conhecido de reconhecimento e proteção


do patrimônio cultural (ver item 5.1 Conceitos) e pode ser feito pela administração
federal, estadual e municipal. A palavra tombo, significando registro, começou a ser
empregada pelo Arquivo Nacional Português, fundado por D. Fernando, em 1375, e
originalmente instalado em uma das torres da muralha que protegia a cidade de Lisboa.
Com o passar do tempo, o local passou a ser chamado de Torre do Tombo. Ali eram
guardados os livros de registros especiais ou Livros do Tombo. No Brasil, como uma

85
deferência, o Decreto-Lei n.º 25, de 30 de novembro de 1937, adotou tais
expressões para que todo o bem material passível de acautelamento, por meio do
ato administrativo do tombamento, seja inscrito no Livro do Tombo correspondente
(Disponível em: http://portal.iphan.gov.br).

5.1.5.1. Tombamento em âmbito Federal

O tombamento foi instituído pelo Decreto-Lei n.º 25, de 30 de novembro de


1937, (constituindo-se como) o primeiro instrumento legal de proteção do Patrimônio
Cultural Brasileiro e o primeiro das Américas, e cujos preceitos fundamentais se
mantêm atuais e em uso até os nossos dias (Disponível em: http://portal.iphan.gov.br).

5.1.5.2. Tombamento em âmbito Estadual

O tombamento é realizado pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná,


na aplicação da Lei Estadual n.º 1.211, de 16 de setembro de 1953, com objetivo de
preservar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental, impedindo que
venham a ser destruídos ou descaracterizados. De acordo com o Artigo 3.º, os Livros
do Tombo, nos quais são inscritos os bens culturais, são:
I. Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, no qual são
inscritas as coisas pertencentes às categorias de arte arqueológica,
etnográfica, ameríndia e popular, bem assim os monumentos naturais;
II. Livro do Tombo Histórico, no qual são inscritas as coisas de interesse
histórico e obras de arte histórica;
III. Livro do Tombo das Artes Aplicadas, no qual são inscritas as obras que se
incluírem na categoria das Artes Aplicadas, nacionais e estrangeiras; e
IV. Livro do Tombo das Belas Artes, no qual são inscritas as coisas de arte
erudita estadual, nacional ou estrangeira (Disponível em:
http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br).

86
5.1.5.3. Tombamento em âmbito Municipal

A competência dos Municípios quanto à proteção cultural dentro da área sob


a sua administração é determinada no Artigo 30, inciso IX da Constituição Federal,
cabendo-lhes "promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada
a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual". Deverão ser observadas toda
e qualquer forma de legislação de preservação municipal, tais como leis orgânicas,
planos diretores, leis e decretos de tombamento, registros e inventários, dentre outras.

5.1.6. Tombamento de Conjuntos Históricos

Os conjuntos históricos ou tradicionais fazem parte do ambiente cotidiano dos


seres humanos. Constituem a presença viva do passado que lhes deu forma e
asseguram ao quadro da vida a variedade necessária para responder à diversidade
da sociedade. Por isso, adquirem um valor e uma dimensão humana suplementares.
Considera-se Conjunto Histórico ou Tradicional todo agrupamento de construções e
de espaços, inclusive os sítios arqueológicos e paleontológicos, que constituam um
assentamento humano, tanto no meio urbano quanto no rural e cuja coesão e valor
são reconhecidos do ponto de vista arqueológico, arquitetônico, pré-histórico, histórico,
estético ou sociocultural. Entre esses "conjuntos", que são muito variados, podem-se
distinguir especialmente os sítios pré-históricos, as cidades históricas, os bairros
urbanos antigos, as aldeias e lugarejos, assim como os conjuntos monumentais
homogêneos, ficando entendido que estes últimos deverão, em regra, ser
conservados em sua integridade. Ainda, entende-se por Ambiência dos conjuntos
históricos ou tradicionais o quadro natural ou construído que influi na percepção
estática ou dinâmica desses conjuntos, ou a eles se vincula de maneira imediata no
espaço, ou por laços sociais, econômicos ou culturais (UNESCO. Cartas Patrimoniais:
Recomendação de Nairóbi, 1976).

5.1.6.1. Graus de Proteção (GP) em Conjuntos Históricos

De acordo com Recomendação de Nairóbi (UNESCO, 1976), cabe ao poder


público formular, nas condições peculiares a cada um, uma política a fim de que sejam
adotadas medidas jurídicas, técnicas, econômicas e sociais pelas autoridades para
87
salvaguardar os conjuntos históricos ou tradicionais e sua ambiência e adaptá-los às
exigências da vida contemporânea. As Normativas dos Conjuntos Históricos
protegidos em nível estadual estabelecem, entre outras medidas: as áreas e os
elementos a serem protegidos; as condições e restrições específicas que lhes dizem
respeito; as normas que regulam os trabalhos de manutenção, restauração e
transformação; as condições gerais de instalação das redes de suprimento e dos
serviços necessários à vida urbana ou rural e as condições que regerão a implantação
de novas construções. Neste sentido, de acordo com o valor das edificações são
atribuídos os seguintes graus de proteção:
I. GP 1 – grau de proteção rigorosa, diz respeito aos edifícios com importân-
cia histórica e/ou arquitetônica relevante para o conjunto urbano. Deverão
ser mantidos integralmente os aspectos originais de sua concepção, admi-
tindo-se, porém, intervenções internas.
II. GP 2 – grau de proteção rigorosa, diz respeito aos edifícios com importân-
cia histórica e/ou arquitetônica relevante para o conjunto urbano, os quais,
porém, sofreram, no decorrer do tempo, alterações que os desfiguram
sendo passíveis de restauração que restitua a concepção original. Deverão
ser mantidos integralmente os aspectos originais de sua concepção, admi-
tindo-se, porém, intervenções internas.
III. GP 3 – unidade de acompanhamento são os edifícios que se caracterizam
como unidades de acompanhamento, devendo manter a volumetria, po-
dendo receber intervenções interna ou externamente, de modo a harmo-
nizá-los ao conjunto urbano.
IV. GP 4 – unidades que poderão ser substituídas integralmente, obedecendo,
para as novas edificações, as normas estabelecidas.

5.1.7. Tombamento em Áreas Naturais

O patrimônio natural tem sido entendido como as formações físicas, biológicas


e geológicas excepcionais, habitat de espécies animais e vegetais ameaçadas e
zonas que tenham valor científico, de conservação ou estético (UNESCO, 2005).
Conforme a Lei Estadual n.° 1.211/1953, “patrimônio natural” é definido como “os
monumentos naturais, os sítios e paisagens que importa conservar e proteger pela

88
feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela
indústria humana”. Seguindo no mesmo sentido da Lei Estadual n.º 1.211/1953, Aziz
Ab’Saber (Condephaat) reconhece que o “patrimônio natural não se referia somente
a testemunhos de uma beleza natural excepcional”, mas que também reconhecia o
valor “de uma natureza transformada e apropriada socialmente”, presente nos
parques e áreas verdes urbanas. Assim, além da proteção ao ambiente natural,
deverão ser protegidos o patrimônio arqueológico, a diversidade cultural e as
populações tradicionais nele contidos (Fonte: RIBEIRO, Wagner Costa; ZANIRATO,
Silvia Helena. Ordenamento jurídico para a proteção do patrimônio natural no Brasil.
Revista de História n. 158. USP. São Paulo, 2008).

5.1.8. Entorno de Bens Tombados

É a área de proteção localizada na circunvizinhança dos bens tombados que


é delimitada junto com o processo de tombamento com objetivo de preservar a sua
ambiência e impedir que novos elementos obstruam, reduzam sua visibilidade, afetem
as interações sociais tradicionais ou ameacem sua integridade. A área de entorno não
é apenas um anteparo do bem tombado, mas uma dimensão interativa a ser gerida
tanto quanto o objeto de conservação. Compete ao órgão que efetuou o Tombamento
estabelecer os limites e as diretrizes para as interações sociais nas áreas de entorno
de bens tombados. Portanto, quando algo é tombado, aquilo que está próximo, em
seu entorno, sofre a interferência do processo de tombamento, embora em menor
grau de proteção (Disponível em: http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br).

5.2. RECONHECIMENTO

A Constituição Federal de 1988, em seus artigos 215 e 216, ampliou a noção


de patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens culturais de natureza
material e imaterial10 e, também, ao estabelecer outras formas de preservação – como
o Registro e o Inventário – além do Tombamento, instituído pelo Decreto-Lei n.º 25,

10
O Patrimônio Imaterial não deverá ser registrado na Contabilidade, pois a ele não cabe valoração
econômica. O reconhecimento deverá ser realizado somente pelo Conselho do Patrimônio Histórico e
Artístico do Paraná – CEPHA – PR. Para maiores esclarecimentos, ver Decreto Estadual 4841, de 16
de agosto de 2016, no qual foi “Instituído o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que
constituem o Patrimônio Cultural Paranaense.
89
de 30 de novembro de 1937, que é adequado, principalmente, à proteção de
edificações, paisagens e conjuntos históricos urbanos (Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br).
O Patrimônio Cultural de natureza material, tombado pelo Estado do Paraná -
Secretaria de Estado da Cultura - é composto por um conjunto de bens culturais
inscritos nos Livros do Tombo, conforme a Lei Estadual 1.211/53 – Artigo 3.º (ver item
5.1.5.2). Tais bens culturais são reconhecidos devido a sua significância histórica,
cultural e ambiental, formadores da identidade da sociedade paranaense, podendo
abranger desde edificações, setores históricos, sítios arqueológicos, paleontológicos,
áreas de conservação como praças, parques e reservas naturais, até coleções
arqueológicas, obras de arte, acervos museológicos, documentais, bibliográficos,
arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos.
Os Livros do Tombo I, II, III e IV (ver item 5.1.5.2 Tombamento em âmbito
Estadual) possuem o mesmo caráter jurídico e administrativo que um livro cartorário.
Portanto, todo assentamento, inscrição ou tombamento possui valor legal.
Os bens móveis de propriedade estadual (Administração Direta e Indireta),
deverão ser registrados, também, no sistema de gestão patrimonial de bens móveis,
com as seguintes informações:
I. Número de inscrição
II. Número de processo
III. Designação do bem
IV. Natureza do bem
V. Caráter da inscrição (por ofício, voluntária ou compulsória)
VI. Município
VII. Localidade
VIII. Logradouro
IX. Proprietário
X. Endereço do proprietário
XI. Características do bem (breve descrição e histórico)
XII. Observações
XIII. Data de inscrição;
XIV. Nome da Chefia da Coordenação do Patrimônio Cultural.

90
Ao realizar o tombamento um bem cultural imóvel de propriedade estadual
(Administração Direta e Indireta), a Coordenação do Patrimônio Cultural deverá
informar a Coordenadoria do Patrimônio do Estado sobre tal ato para que esta
providencie junto ao Cartório de Registro de Imóveis a averbação do tombamento no
documento do registro do imóvel (Transcrição e/ou Matrícula), com as devidas
informações: Número do processo; Número da Inscrição; Número e nome do Livro
Tombo; e a Data do Tombamento.
Após averbação do tombamento no documento de registro do imóvel, a
Coordenadoria do Patrimônio do Estado deverá enviar a respectiva documentação e
demais informações à Coordenação do Patrimônio Cultural, e posteriormente
providenciar a atualização do Sistema de Gestão Patrimonial de Imóveis do Estado
do Paraná – GPI, com os seguintes dados:

I. Número de inscrição
II. Número de processo
III. Designação do bem
IV. Natureza do bem
V. Caráter da inscrição (por ofício, voluntária ou compulsória)
VI. Características do bem (breve descrição e histórico)
VII. Observações
VIII. Data de Inscrição
IX. Nome da Chefia da Coordenação do Patrimônio Cultural

Cabe ao Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná –


CEPHA, instituído por meio da Lei Estadual n.º 112, de 15 de outubro de 1948,
determinar quais bens, inclusive os de propriedade estadual, serão reconhecidos
como patrimônio cultural.
As atribuições do CEPHA estão descritas abaixo, em conformidade com seu
Regimento Interno, aprovado em 22 de outubro de 1987. No endereço eletrônico
www.patrimoniocultural.pr.gov.br/arquivos/File/Leis_e_Decretos/RegCEPHA.pdf é
possível acessar a íntegra do Regimento do CEPHA:

91
“Artigo 2.º - Compete ao Conselho:
a) opinar sobre as políticas, programas, projetos e atividades referentes ao pa-
trimônio histórico e artístico, e acompanhar sua execução;
b) propor medidas que contribuam para integração institucional de articulação
com órgãos e entidades federais, estaduais e municipais, públicas ou particu-
lares, pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, sob coordena-
ção das iniciativas na sua área de atuação;
c) zelar pela aplicação eficaz da legislação estadual e federal pertinente;
d) emitir parecer sobre tombamento e destombamento;
e) opinar sobre aquisição de bens, inclusive desapropriação no interesse do pa-
trimônio histórico, artístico e natural;
f) apreciar, em grau de recurso administrativo, as decisões dos órgãos da SEEC
atinentes ao patrimônio histórico, artístico e natural;
g) aprovar a adoção de medidas que valorizem o patrimônio histórico, artístico e
natural do Estado;
h) estimular a criação de Conselhos Municipais do Patrimônio Histórico e Artís-
tico;
i) observar e fazer aplicar no Estado, quando couber, diretrizes e normas fede-
rais relevantes para a área de atuação do Conselho;
j) emitir pareceres sobre assuntos e questões relativas às políticas na sua área
de atuação;
k) propor, por decisão da maioria absoluta de seus membros, a concessão de
auxílios e subvenções, tendo em vista a execução de projetos especiais de
órgãos, entidades, instituições e pessoas físicas, indispensáveis à valorização
do patrimônio histórico, artístico e natural do Estado;
l) propor medidas de natureza financeira, fiscal e legislativa que auxiliem na exe-
cução da política do Estado para o setor;
m) aprovar os planos de aplicação, e pronunciar-se preliminarmente sobre sua
adequada execução, dos auxílios e subvenções destinados às instituições e
pessoas físicas que auxiliarem no campo de atuação do Conselho;
n) solicitar informações, sempre quando entender necessário, sobre o anda-
mento geral dos trabalhos sob a responsabilidade da Curadoria do Patrimônio
Cultural da Secretaria de Estado da Cultura;

92
o) ajuizar os processos de tombamento compulsório;
p) opinar da conveniência de ser autorizada a saída do Estado, por prazo curto,
sem transferência de domínio e para fins de intercâmbio cultural de bens tom-
bados;
q) opinar sobre a conveniência ou não da inscrição nos livros de Tombo de coisa
cujo proprietário a solicite;
r) aprovar o uso de bem tombado com o fim de obtenção de recursos para sua
recuperação ou conservação;
s) propor ou aprovar a concessão de títulos honoríficos, comendas e condeco-
rações para pessoas e instituições que se destacarem na preservação do pa-
trimônio histórico, artístico e natural do Estado;
t) manifestar-se sobre atribuições, propostas ou atividades correlatas suscita-
das no Conselho pelo Secretário de Estado da Cultura;
u) elaborar o seu Regimento Interno e eleger seu Vice-Presidente.”

Neste contexto deve-se assim considerar as legislações pertinentes à


preservação do patrimônio cultural como o instrumento do tombamento ou mesmo de
registros ou inventários existentes nos diversos níveis da administração pública, seja
federal, estadual ou municipal.

5.3. AVALIAÇÃO

Para a avaliação dos bens públicos estaduais reconhecidos como patrimônio


cultural e eventuais bens a eles integrados, recomenda-se o uso da norma brasileira
ABNT NBR 14653, na integra - Partes 1 a 7, em sua última versão quando da
realização da avaliação.

5.4. DEPRECIAÇÃO

Não se aplica.

93
6. APLICAÇÕES ESPECÍFICAS: ATIVO INTANGÍVEL

O órgão/entidade deverá aplicar os procedimentos deste capítulo para ativo


intangível e ao efetuar análise de fenômenos tais como gastos com propaganda,
marcas, patentes, treinamento, início das operações (pré-operacionais) e atividades
de pesquisa e desenvolvimento.
Os procedimentos não devem ser aplicados para determinadas atividades ou
transações que são extremamente especializadas e dão origem a questões contábeis
que requerem tratamento diferenciado, tais como exploração ou o desenvolvimento e
a extração de petróleo, gás e depósito minerais de indústrias extrativas ou no caso de
contratos de seguros.
Os procedimentos descritos também não se aplicam a:
I. Ativos financeiros;
II. Reconhecimento e mensuração do direito de exploração e avaliação de ati-
vos;
III. Gastos com o desenvolvimento e a extração de recursos minerais, petróleo,
gás natural e outros recursos não renováveis similares;
IV. Ativo intangível adquirido em combinação de negócio;
V. Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill ou fundo de co-
mércio) decorrente da combinação de negócio, que não deverá ser reco-
nhecido;
VI. Direitos e poderes conferidos pela legislação, constituição ou por meios
equivalentes;
VII. Ativos fiscais diferidos;
VIII. Custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis resultantes dos direitos
contratuais de seguradora segundo contratos de seguro; e
IX. Patrimônio cultural intangível.

6.1. CONCEITOS

I. Ativo intangível: é um ativo não monetário, sem substância física,


identificável, controlado pelo órgão/entidade e gerador de benefícios
econômicos futuros ou serviços potenciais.
II. Pesquisa: é a investigação original e planejada realizada com a expectativa
de adquirir novo conhecimento e entendimento científico ou técnico.

94
III. Desenvolvimento: é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros
conhecimentos em um plano ou projeto visando à produção de materiais,
dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substan-
cialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do
seu uso.

6.2. PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAR UM ATIVO INTANGÍVEL

Um ativo enquadra-se na condição de ativo intangível quando pode ser


identificado, controlado e gerador de benefícios econômicos futuros ou serviços
potenciais. Caso estas características não sejam atendidas, o gasto incorrido na sua
aquisição ou geração interna deverá ser reconhecido como despesa. Um ativo
intangível satisfaz o critério de identificação quando:
I. For separável, ou seja, for capaz de ser separado do órgão/entidade e ven-
dido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto
com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independentemente da in-
tenção de uso pelo órgão/entidade; ou
II. Resultar de compromissos obrigatórios (incluindo direitos contratuais ou
outros direitos legais), independentemente de tais direitos serem transferí-
veis ou separáveis do órgão/entidade ou de outros direitos e obrigações.
Controlar um ativo significa dizer que o órgão/entidade detém o poder de obter
benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais gerados pelo recurso subjacente
e de restringir o acesso de terceiros a esses benefícios ou serviços. A ausência de
direitos legais dificulta a comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de
um direito não é uma condição imprescindível para o controle, visto que o
órgão/entidade pode controlar benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais
de outra forma.
O controle do órgão/entidade sobre os eventuais benefícios econômicos
futuros ou serviços potenciais gerados pelo pessoal especializado e pelo treinamento
é insuficiente para que se enquadrem na definição de ativo intangível, bem como o
talento gerencial ou técnico específico, a não ser que esteja protegido por direitos
legais.

95
6.3. RECONHECIMENTO

A substância física não é a característica fundamental de um ativo. Assim, os


intangíveis não deixam de ser ativos simplesmente porque não possuem esta
característica. O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que o
órgão/entidade demonstre que ele atende:
I. A definição de ativo intangível; e
II. Os critérios de reconhecimento, ou seja, quando:
a) For provável que os benefícios econômicos futuros esperados e serviço
potencial atribuíveis ao ativo serão gerados em favor do órgão/entidade; e
b) O custo ou valor justo do ativo possa ser mensurado com segurança.
O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado
internamente não deverá ser reconhecido como ativo.
O órgão/entidade deverá avaliar a probabilidade de geração dos benefícios
econômicos futuros ou serviço potencial utilizando premissas razoáveis e
comprováveis que representem a melhor estimativa da administração em relação ao
conjunto de condições econômicas que existirão durante a vida útil do ativo.
Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem
substância física, como no caso de software ou no de licença ou patente. Para saber
se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deverá ser tratado como
ativo imobilizado ou como ativo intangível, o órgão/entidade avalia qual elemento é
mais significativo. Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada
por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do
referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica
ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante
do respectivo hardware, ele deverá ser tratado como ativo intangível.
O reconhecimento inicial de um ativo intangível pode ocorrer de três formas:
I. Aquisição separada;
II. Geração interna; e
III. Aquisição por meio de transações sem contraprestação.

96
6.3.1. Aquisição Separada

Normalmente, o preço que o órgão/entidade paga para adquirir separada-


mente um ativo intangível reflete sua expectativa sobre a probabilidade de os benefí-
cios econômicos futuros ou serviços potenciais esperados, incorporados no ativo, flu-
írem a seu favor.
O custo de ativo intangível adquirido separadamente inclui:
I. Seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não
recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e
abatimentos; e
II. Qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finali-
dade proposta.

São exemplos de custos diretamente atribuíveis:


I. Custos de pessoal incorridos diretamente para que o ativo fique em condi-
ções operacionais (de uso ou funcionamento);
II. Honorários profissionais diretamente relacionados para que o ativo fique
em condições operacionais; e
III. Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando adequada-
mente.

São exemplos de gastos que não fazem parte do custo de ativo intangível:
I. Gastos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo pro-
paganda e atividades promocionais);
II. Gastos da transferência das atividades para novo local (incluindo custos de
treinamento); e
III. Gastos administrativos e outros indiretos.
O reconhecimento dos custos no valor contábil de ativo intangível cessa
quando esse ativo está nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Portanto, os gastos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de ativo
intangível não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os gastos in-
corridos durante o período em que um ativo capaz de operar nas condições operaci-
onais pretendidas pela administração não é utilizado.

97
6.3.2. Geração Interna

Os gastos relativos a projeto de pesquisa ou desenvolvimento em andamento,


adquiridos em separado e reconhecidos como ativo intangível ou incorridos após a
aquisição desse projeto devem ser contabilizados de acordo com a fase de pesquisa
ou de desenvolvimento.
Para o reconhecimento de ativo intangível gerado internamente, além de aten-
der às exigências gerais de reconhecimento e mensuração inicial de ativo intangível,
o órgão/entidade deverá aplicar os requisitos e orientações a seguir, devendo, antes,
classificar a geração do ativo em: Fase de Pesquisa e Fase de Desenvolvimento.
Caso a entidade não consiga diferenciar a fase de pesquisa da fase de de-
senvolvimento de projeto interno de criação de ativo intangível, o gasto com o projeto
deverá ser tratado como incorrido apenas na fase de pesquisa.

6.3.2.1. Fase de pesquisa

Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa deverá ser reconhecido. Os


gastos com pesquisa devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
Durante a fase de pesquisa, a entidade não está apta a demonstrar a existên-
cia de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros ou serviços
potenciais. Portanto, tais gastos são reconhecidos como despesa quando incorridos.
São exemplos de atividades de pesquisa:
I. Atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;
II. Busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa
ou outros conhecimentos;
III. Busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sis-
temas ou serviços; e
IV. Formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis
para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços no-
vos ou aperfeiçoados.

6.3.2.2. Fase de desenvolvimento

São exemplos de atividades de desenvolvimento:

98
I. Projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-produção ou pré-
utilização;
II. Projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova
tecnologia;
III. Projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde que já não esteja
em escala economicamente viável para produção comercial ou forneci-
mento de serviços;
IV. Projeto, construção e teste da alternativa escolhida de materiais, dispositi-
vos, produtos, processos, sistemas e serviços novos ou aperfeiçoados; e
V. Custos relacionados a websites e desenvolvimento de softwares.
Um ativo intangível resultante de desenvolvimento deverá ser reconhecido so-
mente se o órgão/entidade puder demonstrar todos os aspectos a seguir:
I. Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja
disponibilizado para uso ou venda;
II. Intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
III. Capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
IV. Forma como o ativo intangível deverá gerar benefícios econômicos futuros
ou serviços potenciais. Entre outros aspectos, o órgão/entidade deverá
demonstrar a existência de mercado para os produtos do ativo intangível
ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a
sua utilidade;
V. Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos
adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo
intangível; e
VI. Capacidade de mensurar com segurança os gastos atribuíveis ao ativo
intangível durante seu desenvolvimento.
Marcas, títulos de publicações, listas de usuários de um serviço, direitos sobre
folha de pagamento e outros itens de natureza similar, gerados internamente, não de-
vem ser reconhecidos como ativos intangíveis.

6.3.2.3. Custo de ativo intangível gerado internamente

O custo de ativo intangível gerado internamente que se qualifica para o reco-


nhecimento contábil se restringe à soma dos gastos incorridos a partir da data em que
o ativo intangível atende os critérios de reconhecimento. Não é permitida a reintegra-
ção de gastos anteriormente reconhecidos como despesa.

99
Os gastos subsequentes de projeto de pesquisa e desenvolvimento em an-
damento, adquiridos separadamente e reconhecidos como ativo intangível, devem ser
reconhecidos da seguinte forma:
I. Gastos de pesquisa: como despesa quando incorridos;
II. Gastos de desenvolvimento que não atendem aos critérios de reconheci-
mento: como despesa quando incorridos;
III. Gastos de desenvolvimento em conformidade com referidos critérios de re-
conhecimento: adicionados ao valor contábil do projeto de pesquisa ou de-
senvolvimento em andamento adquirido.

6.3.3. Aquisição por meio de Transações sem Contraprestação

Um ativo intangível pode ser adquirido por meio de transações sem


contraprestação. Isso pode ocorrer quando outro órgão/entidade do setor público
transfere ativos intangíveis a outro órgão/entidade em uma transação sem contra
prestação, como direito de aterrissagem em aeroporto, licenças para operação de
estações de rádio ou de televisão, etc.
Os custos incorridos que sejam diretamente atribuídos à preparação do ativo
para o uso pretendido devem ser acrescidos ao valor de registro inicial.

6.4. MENSURAÇÃO

Um ativo intangível deverá ser reconhecido inicialmente ao custo.


Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível deverá ser mensurado
ao custo, menos a eventual amortização acumulada e a perda por irrecuperabilidade
ou reavaliação, quando aplicável.
O órgão/entidade deve, inicialmente, realizar ajustes para que o balanço
patrimonial reflita a realidade dos seus elementos patrimoniais. Dessa forma, por
exemplo, os estoques, imobilizados e intangíveis devem ser mensurados inicialmente
pelo custo ou valor justo, adotando-se, posteriormente, procedimentos de mensuração
após o reconhecimento inicial (como a depreciação para o caso do ativo imobilizado).
O órgão/entidade deverá reconhecer os efeitos do reconhecimento inicial dos ativos
como ajuste de exercícios anteriores no período em que é reconhecido pela primeira

100
vez de acordo com as novas normas contábeis para, após isto, adotar os
procedimentos de mensuração descritos nesse item.

6.5. BAIXA DO VALOR CONTÁBIL DE UM ITEM DO ATIVO INTANGÍVEL

O ativo intangível deverá ser baixado:


I. Por ocasião de sua alienação; ou
II. Quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros ou serviços
potenciais com a sua utilização ou alienação.
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de ativo intangível devem ser
determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor
contábil do ativo.
A importância a receber pela alienação deverá ser reconhecida inicialmente
pelo seu valor justo.

6.6. EVIDENCIAÇÃO

Recomenda-se o órgão/entidade divulgar as seguintes informações para cada


classe de ativos intangíveis, fazendo a distinção entre ativos intangíveis gerados
internamente e outros ativos intangíveis:
I. Com vida útil indefinida ou definida e, se definida, os prazos de vida útil ou
as taxas de amortização utilizadas;
II. Os métodos de amortização utilizados para ativos intangíveis com vida útil
definida;
III. O valor contábil bruto e eventual amortização acumulada (mais as perdas
acumuladas no valor recuperável) no início e no final do período; e
IV. A conciliação do valor contábil no início e no final do período.

6.7. REAVALIAÇÃO

Após o seu reconhecimento inicial, um ativo intangível pode ser


apresentado pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da
reavaliação menos qualquer amortização acumulada. O valor justo deverá ser
apurado em relação a um mercado ativo.

101
O método de reavaliação não permite:
I. A reavaliação de ativos intangíveis que não tenham sido previamente reco-
nhecidos como ativos;
II. O reconhecimento inicial de ativos intangíveis a valores diferentes do custo.
Se um ativo intangível for reavaliado, a amortização acumulada na data da
reavaliação deverá ser eliminada contra o valor contábil bruto do ativo, atualizando-
se o valor líquido pelo seu valor reavaliado.
Caso um item de uma classe de ativos intangíveis não possa ser reavaliado
porque não existe mercado ativo para ele, este item deverá ser mensurado pelo
custo menos a amortização acumulada e a perda por irrecuperabilidade.

6.8. AMORTIZAÇÃO

6.8.1. Determinação da Vida Útil

O órgão/entidade deverá classificar a vida útil do ativo intangível em definida


ou indefinida.
Se a vida útil for definida, o órgão/entidade deverá avaliar também a duração
e o volume de produção ou outros fatores semelhantes que formam essa vida útil. O
órgão/entidade deverá atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com
base na análise de todos os fatores relevantes, não exista um limite previsível para o
período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos, ou
fornecer serviços para o órgão/entidade. O termo “indefinida” não significa “infinita”.

6.8.2. Fatores para Determinação da Vida Útil

O órgão/entidade deverá considerar os seguintes fatores na determinação da


vida útil de um ativo intangível:
I. A utilização prevista de um ativo pelo órgão/entidade e se o ativo pode ser
gerenciado eficientemente por outra equipe da administração;
II. Os ciclos de vida típicos dos produtos do ativo e as informações públicas
sobre estimativas de vida útil de ativos semelhantes, utilizados de maneira
semelhante;
III. Obsolescência técnica, tecnológica, comercial ou de outro tipo;

102
IV. A estabilidade do setor em que o ativo opera e as mudanças na demanda
de mercado para produtos ou serviços gerados pelo ativo;
V. O nível dos gastos de manutenção requerido para obter os benefícios
econômicos futuros ou serviços potenciais do ativo e a capacidade de in-
tenção do órgão/entidade para atingir tal nível;
VI. O período de controle sobre o ativo e os limites legais ou contratuais para
a sua utilização, tais como datas de vencimento dos arrendamentos/loca-
ções relacionados; e
VII. Se a vida útil do ativo depende da vida útil de outros ativos do órgão/enti-
dade.
A vida útil de um ativo intangível deverá levar em consideração apenas a
manutenção futura exigida para mantê-lo no nível de desempenho avaliado no
momento da estimativa da sua vida útil e capacidade de intenção do órgão/entidade
para atingir tal nível. Os softwares e outros ativos intangíveis estão sujeitos à
obsolescência tecnológica.
Para tanto, o órgão/entidade deverá considerar o histórico de alterações
tecnológicas. Assim, é provável que sua vida útil seja curta.
A vida útil de um ativo intangível resultante de acordos obrigatórios (direitos
contratuais ou outros direitos legais) não deverá exceder a vigência desses direitos,
podendo ser menor dependendo do período durante o qual o órgão/entidade espera
utilizar o ativo. Caso os acordos obrigatórios sejam outorgados por um prazo limitado
renovável, a vida útil do ativo intangível somente deverá incluir o prazo de renovação
se existirem evidências que suportem a renovação pelo órgão/entidade sem custo
significativo.
Podem existir fatores econômicos, políticos, sociais e legais influenciando a
vida útil de ativo intangível. Os fatores econômicos, políticos e sociais determinam o
período durante o qual o órgão/entidade receberá benefícios econômicos futuros ou
serviços, enquanto os fatores legais podem restringir o período durante o qual o
órgão/entidade controla o acesso a esses benefícios ou serviços. A vida útil a ser
considerada deverá ser o menor dos períodos determinados por esses fatores.
Os fatores a seguir, dentre outros, indicam que o órgão/entidade está apto a
renovar os acordos obrigatórios (direitos contratuais ou outros direitos legais) sem
custo significativo:
I. Existem evidências, possivelmente com base na experiência, de que os
acordos obrigatórios (direitos contratuais ou outros direitos legais) serão

103
renovados. Se a renovação depender de autorização de terceiros, devem
ser incluídas evidências de que essa autorização será concedida;
II. Existem evidências de que quaisquer condições necessárias para obter a
renovação serão cumpridas; e
III. O custo de renovação para o órgão/entidade não é significativo se compa-
rado aos benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais que se es-
peram fluir para o órgão/entidade a partir dessa renovação.
Caso esse custo seja significativo, quando comparado aos benefícios
econômicos futuros ou serviços potenciais esperados, o custo de “renovação” deverá
representar, em essência, o custo de aquisição de um novo ativo intangível na data
da renovação.

6.8.3. Amortização de Ativo Intangível (com Vida Útil Definida)

A amortização de ativos intangíveis com vida útil definida deverá ser iniciada
a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso. A amortização deverá
cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda, quando estiver
totalmente amortizado ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
A amortização para cada período deverá ser reconhecida no resultado, contra
uma conta retificadora do ativo.

6.8.4. Métodos de Amortização

O método de amortização deverá refletir o padrão em que os benefícios


econômicos futuros ou potencial de serviços do ativo são esperados a serem
consumidos pelo órgão/entidade.
Vários métodos de amortização podem ser utilizados para alocar de forma
sistemática o valor amortizável de um ativo ao longo da sua vida útil. Dentre os
métodos, destaca-se o da linha reta (ou cotas constantes), o da soma dos dígitos e o
de unidades produzidas.
Se não for possível determinar, com segurança, o padrão de consumo previsto
pelo órgão/entidade dos benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais, deverá
ser utilizado o método linear.
A amortização deverá normalmente ser reconhecida no resultado. No entanto,
por vezes os benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais incorporados no
104
ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, a amortização
faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil. Por
exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção faz
parte do valor contábil dos estoques.

6.8.5. Determinação do Valor Residual

Deve-se presumir que o valor residual de ativo intangível com vida útil definida
é zero, exceto quando:
I. Haja compromisso de terceiro para comprar o ativo ao final da sua vida útil;
ou
II. Exista mercado ativo para ele e, cumulativamente:
a) O valor residual possa ser determinado em relação a esse mercado;
b) Seja provável que esse mercado continuará a existir ao final da vida útil do
ativo.
O valor amortizável de ativo com vida útil definida é determinado após a
dedução de seu valor residual. Um valor residual diferente de zero implica que o
órgão/entidade espera a alienação do ativo intangível antes do final de sua vida
econômica.

6.8.6. Revisão do Período e do Método

O período e o método de amortização de ativo intangível com vida útil definida


devem ser revisados pelo menos ao final de cada exercício. Caso a vida útil prevista
do ativo seja diferente de estimativas anteriores, o prazo de amortização deverá ser
devidamente alterado. Se houver alteração no padrão de consumo previsto dos
benefícios econômicos futuros ou serviços potenciais atrelados ao ativo, o método de
amortização deverá ser alterado para refletir essa mudança. Tais mudanças devem
ser consideradas como mudanças nas estimativas.

6.8.7. Ativo Intangível com Vida Útil Indefinida

O ativo intangível com vida útil indefinida não deverá ser amortizado. O
órgão/entidade deverá testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil
105
indefinida, ou aqueles ainda não disponíveis para o uso, comparando o valor
recuperável com o seu valor contábil sempre que existam indícios de que ativo
intangível pode ter perdido valor.

6.8.8. Revisão da Vida Útil

A vida útil de um ativo intangível que não é amortizado deverá ser revisada
periodicamente para determinar se eventos e circunstâncias continuam a
consubstanciar a avaliação de vida útil indefinida. Caso contrário, a mudança na
avaliação de vida útil de indefinida para definida deverá ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil.

106
7. COMISSÃO PERMANENTE DE PROCEDIMENTOS PATRIMONIAIS

A Comissão Permanente de Procedimentos Patrimoniais – COPPA deverá ter


caráter permanente, sendo instituída por ato formal do titular do órgão/entidade e
composta com a designação de no mínimo 03 (três) servidores efetivos.
A COPPA terá as seguintes atribuições:
I. Elaborar e divulgar o cronograma de execução dos trabalhos e atividades;
II. Solicitar ao setor responsável (Grupo Administrativo Setorial ou equivalente)
relatórios específicos dos bens que atingiram o final de sua vida útil ou
aqueles que tiveram um acréscimo ou redução significativa em seu valor
monetário ou capacidade de produção;
III. Conferir se os bens móveis estão lotados fisicamente nos locais indicados
pelo Grupo Administrativo Setorial (ou equivalente);
IV. Relacionar os bens móveis e imóveis que não constam no sistema de
gestão patrimonial;
V. Relacionar os bens móveis e imóveis reconhecidos no sistema de gestão
patrimonial que não foram localizados;
VI. Conferir se os imóveis vinculados no Sistema de Gestão Patrimonial de
Imóveis do Estado do Paraná – GPI a determinado órgão/entidade
encontram-se ocupados pelo mesmo;
VII. Relacionar os bens imóveis sem ocupação;
VIII. Relacionar os bens inservíveis;
IX. Realizar pesquisas para auferir o valor de mercado dos bens;
X. Avaliar o estado de conservação dos bens, conforme diretrizes deste
Manual;
XI. Avaliar a vida útil e valor residual dos bens, conforme metodologia deste
Manual;
XII. Elaborar laudo de reavaliação conforme critérios estabelecidos neste
Manual;
XIII. Monitorar a inserção dos dados no sistema de gestão patrimonial, obtidos
nos procedimentos de reavaliação;
XIV. Emitir relatório final ao gestor do órgão/entidade acerca das observações
anotadas ao longo do processo de reavaliação, constando as informações
quanto aos procedimentos realizados e à situação geral do patrimônio do
órgão/entidade;
XV. Realizar outras atividades correlatas.

107
A COPPA, se necessário, deverá solicitar ao gestor do órgão/entidade
servidores para realização dos procedimentos patrimoniais, caso o órgão/entidade
possua unidades funcionais fora do município de sua sede.
A comissão deverá solicitar ao gestor do órgão/entidade servidor qualificado
para atender as necessidades técnicas específicas de reavaliação e redução ao valor
recuperável, para emissão de Laudo Técnico.
Não sendo possível obter o apoio técnico de que trata o parágrafo anterior, a
COPPA deverá sugerir ao órgão/entidade a contratação de empresa ou profissional
especializado para a emissão do Laudo Técnico.
Para reavaliação de bens imóveis e ativos de infraestrutura, deverá solicitar
ao gestor do órgão/entidade a participação de profissionais com habilitação técnica
adequada.
Em relação aos bens do patrimônio cultural, o titular do órgão/entidade deverá
designar profissionais para fazer a reavaliação destes bens, considerando o caráter
transdisciplinar do trabalho, assessorando-se de especialistas nas diversas áreas
pertinentes.
A COPPA deverá ter domínio das diretrizes estabelecidas neste Manual e
conhecer os procedimentos para estabelecimento das bases para se calcular o valor
reavaliado, utilizando-se de documentações comprobatórias como: orçamentos,
planilhas, fotos e outros, proporcionando segurança a quem emite o laudo e aos
gestores e responsáveis pelos bens patrimoniais públicos.

108
8. ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS
PATRIMONIAIS

A implantação dos procedimentos constantes no Manual de Contabilidade


Aplicada ao Setor Público – 7.ª Edição, aplicado à União, aos estados, ao Distrito
Federal e aos municípios, válido a partir do exercício de 2017, aprovado pelas Portaria
Conjunta STN/SOF n.º 02, de 22 de dezembro de 2016 e Portaria STN n.º 840, de 21
de dezembro de 2016 e outras constantes no arcabouço legal que rege a matéria,
sugere a criação de etapas para facilitar o planejamento do desenvolvimento e
implantação da Administração Patrimonial e seu permanente controle, devendo cada
etapa ser acompanhada e avaliada para possíveis correções de procedimentos e
aprimoramentos. Algumas etapas podem ocorrer de forma paralela e em ordem
diferenciada, conforme estabelecido pelo gestor do órgão/entidade.
Etapas para implantação da Administração Patrimonial:
1.ª Etapa - Inventário Físico de Bens Permanentes: levantamento físico de
todos os bens patrimoniais, em uso ou em almoxarifado, com a respectiva
identificação por meio de plaqueta, constituindo a base de dados que servirá para
acompanhamento e controle;
2.ª Etapa - Conciliação do Inventário com o Contábil: o controle patrimonial
deverá ser evidenciado na contabilidade, portanto é necessária a confrontação e
conciliação dos itens levantados fisicamente com os registros contábeis,
determinando o custo unitário e data de aquisição;
3.ª Etapa - Divergências: no processo inicial de implantação, havendo
divergências entre o levantamento físico e contábil, estas deverão ser analisadas e
tratadas contabilmente. Qualquer ajuste contábil deverá estar suportado por
documentação comprobatória. Quando a divergência advém de bens não localizados
no processo de inventário, deverá haver processo interno com os esclarecimentos e,
se necessário, o boletim de ocorrência policial e os procedimentos tomados;
4.ª Etapa - Implantação das normas: o gestor do órgão/entidade deverá adotar
e implantar as normas descritas neste Manual e aplicá-las de acordo com a sua
realidade local;
5.ª Etapa - Procedimentos operacionais: a implantação das normas exigirá
processos e procedimentos para balizar os trabalhos diários e servir como base à
auditoria patrimonial e ao respectivo inventário físico, este último podendo ser

109
realizado de forma cíclica, isto é, permanente por setor, órgão ou área, podendo sua
realização ser periódica ou anual, conforme legislação;
6.ª Etapa - Software: para uma correta e segura gestão patrimonial é
imprescindível o uso de sistema informatizado, devendo auxiliar na identificação,
movimentação (física, econômica e financeira), guarda e inspeções, segundo as
recomendações do MCASP e PCASP. Sendo uma área de grande vulto para o
órgão/entidade, não há de se pensar em controles manuais ou banco de dados em
planilhas eletrônicas e equivalentes, assim como identificação sem código de barras.

8.1. FLUXO DE IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO E DEPRECIAÇÃO DE


BENS PÚBLICOS

Para atendimento do Cronograma de Implantação dos Procedimentos


Contábeis Patrimoniais, o órgão/entidade deverá adotar os procedimentos de
avaliação, depreciação, amortização e exaustão, conforme fluxo abaixo:

8.1.1. Ajuste de Exercícios Anteriores

No primeiro exercício de implementação das normas descritas nesse manual,


será necessário realizar ajustes patrimoniais, efetuando lançamento contábil no ativo
em contrapartida à conta Ajustes de Exercícios Anteriores do grupo Resultados
Acumulados no Patrimônio Líquido.

110
Após o ajuste inicial nos ativos e a implementação dos procedimentos de
depreciação, amortização e exaustão, poderão ocorrer valorizações ou
desvalorizações em contas de ativos, que deverão ser realizadas nas respectivas
contas de Reavaliação ou Redução a Valor Recuperável.
Pelo Princípio Contábil da Competência deverá ser segregado as variações
patrimoniais ocorridas no exercício financeiro em relação àquelas de exercício
anteriores reconhecidas no exercício atual.

8.1.2. Passo a Passo para Implementação

Passo n.º 1 - Realizar uma verificação no inventário (imobilizado e intangível) do ór-


gão/entidade, de modo a relacionar as perdas. Os bens que não estejam sendo utili-
zados, que não tenham valor de venda, em virtude de serem inservíveis (obsoleto,
quebrado, inutilizado, etc.) deverão ser baixados como despesa diretamente em conta
de resultado.

Passo n.º 2 - Analisar a data de aquisição do bem – se foi adquirido no ano de início
da implantação da depreciação/amortização/exaustão no órgão/entidade, o mesmo
deverá ser depreciado sem que seja necessário realizar uma avaliação de seu valor
justo.

Passo n.º 3 - Se o ativo foi adquirido antes do ano da implantação da depreciação,


amortização e exaustão no órgão/entidade (data de corte), deverá analisar se o valor
contábil (VC) do bem está registrado no patrimônio do órgão/entidade de acordo com
o valor justo (VJ). Se o ativo estiver registrado com valor diferente do valor justo, de-
verá ser realizado o ajuste do valor contábil do bem. Após a definição do valor justo e
o ajuste do valor contábil, deverão ser implantados os procedimentos de depreciação,
amortização e exaustão. Para estes bens, os procedimentos de avaliação, deprecia-
ção, amortização e exaustão podem ser feitos por etapas, considerando as condições
operacionais de cada órgão/entidade.

O ajuste de exercícios anteriores, o teste de impairment, a reavaliação, a


depreciação, a amortização e a exaustão devem ser seguidos de notas explicativas

111
(NE), demonstrando da política de gestão patrimonial e de registro contábil do
órgão/entidade.

8.1.3. Orientações para Elaboração das Notas Explicativas

8.1.3.1. Nota Explicativa 1 (PERDA/DESPESA)

a) Os eventos e as circunstâncias que levaram ao reconhecimento da inservibili-


dade do bem.

8.1.3.2. Nota Explicativa 2 (AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES)

a) Data de corte adotada pelo órgão/entidade;


b) Período inicial e final em que a comissão realizou o estudo para o cálculo do
ajuste;
c) Montante do impacto diminutivo causado no patrimônio do órgão/entidade de
acordo com a respectiva desvalorização estimada;
d) Se foi ou não utilizado avaliador independente, e para quais itens do ativo;
e) Base de mercado usada por classe de ativo.

8.1.3.3. Nota Explicativa 3 (AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES)

a) Data de corte adotada pelo órgão/entidade;


b) Período inicial e final em que a comissão realizou o estudo para o cálculo do
ajuste;
c) Montante do impacto aumentativo causado no patrimônio do órgão/entidade de
acordo com a respectiva valorização estimada;
d) Se foi ou não utilizado avaliador independente, e para quais itens do ativo;
e) Base de mercado usada por classe de ativo.

Para períodos após a realização dos ajustes no patrimônio do órgão/entidade:

8.1.3.4. Nota Explicativa 4 (DEPRECIAÇÃO)

O órgão/entidade deverá divulgar, para cada classe de ativo:


112
a) O método utilizado, a vida útil econômica e a taxa utilizada;
b) O valor contábil bruto e a depreciação, a amortização e a exaustão acumula-
das no início e no fim do período;
c) As mudanças nas estimativas em relação a valores residuais, vida útil econô-
mica, método e taxa utilizados.

8.1.3.5. Nota Explicativa 5 (IMPAIRMENT)

a) Os eventos e as circunstâncias que levaram ao reconhecimento ou reversão


da perda por desvalorização;
b) O valor da perda por desvalorização reconhecida ou revertida;
c) Se o valor recuperável é seu valor líquido de venda ou seu valor em uso;
d) Se o valor recuperável for o valor líquido de venda (valor de venda menos
despesas diretas e incrementais necessárias à venda), a base usada para
determinar o valor líquido de venda (por exemplo: se o valor foi determinado
por referência a um mercado ativo);
e) Se o valor recuperável for o valor em uso, a(s) taxa(s) de desconto usada(s)
na estimativa atual e na estimativa anterior;
f) Para um ativo individual, a natureza do ativo.

8.1.3.6. Nota Explicativa 6 (REAVALIAÇÃO)

a) A data efetiva da reavaliação;


b) Se foi ou não utilizado avaliador independente;
c) Os métodos e premissas significativos aplicados à estimativa do valor justo
dos itens;
d) Se o valor justo dos itens foi determinado diretamente a partir de preços ob-
serváveis em mercado ativo ou baseado em transações de mercado realiza-
das sem favorecimento entre as partes ou se foi estimado usando outras téc-
nicas de avaliação;
e) Para cada classe de ativo imobilizado reavaliado, o valor contábil que teria
sido reconhecido se os ativos tivessem sido contabilizados de acordo com o
método de custo.

113
9. ANEXO I – TABELA DE DEPRECIAÇÃO DE BENS MÓVEIS

Tabela1 - Depreciação de bens móveis


TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
APARELHOS, EQUIPAMENTOS E MAQUINAS PARA USO EM
1
ESCRITORIO
100100 ABRIDOR DE ENVELOPE 10 10 10
100200 ALCEADORA DE PAPEIS 10 10 10
100300 APLICADOR DE FITA ADESIVA 10 10 10
100400 AUTENTICADORA EM GERAL 10 10 10
100401 AUTENTICADORA DE CHEQUES 10 10 10
100402 AUTENTICADORA DE CAIXA 10 10 10
100500 CAIXA REGISTRADORA 10 10 10
100600 CALCULADORA EM GERAL 10 10 10
100601 CALCULADORA ELETRICA 10 10 10
100602 CALCULADORA MANUAL 10 10 10
100603 CALCULADORA A PILHA 10 10 10
100604 CALCULADORA ELETRONICA 10 10 10
100700 COPIADORA HELIOGRAFICA 10 10 10
100800 ENCADERNADORA EM GERAL 10 10 10
100801 ENCADERNADORA ELETRICA 10 10 10
100802 ENCADERNADORA MANUAL 10 10 10
100900 ENDERECADORA 10 10 10
101000 ENVELOPADORA 10 10 10
101100 ETIQUETADORA 10 10 10
101200 FOTOCOPIADORA 10 10 10
101300 FRAGMENTADORA DE PAPEIS 10 10 10
101400 FRANQUEADORA 10 10 10
101500 GRAVADOR DE STENCIL 10 10 10
101600 GUILHOTINA P/USO EM ESCRITORIO 10 10 10
101700 MALOTE 10 10 10
101800 MAQUINA DE ASSINAR 10 10 10
101900 MAQUINA DE CONTABILIDADE 10 10 10
MAQUINA DE ESCREVER EM GERAL P/USO EM
102000 10 10 10
ESCRITORIO
102001 MAQUINA DE ESCREVER BRAILLE 10 10 10
102002 MAQUINA DE ESCREVER ELETRICA 10 10 10
102003 MAQUINA DE ESCREVER ELETRONICA 10 10 10
102004 MAQUINA DE ESCREVER MANUAL 10 10 10
102100 MAQUINA FITAGOMADA 10 10 10
102200 MIMEOGRAFO 10 10 10
102300 NUMERADOR AUTOMATICO 10 10 10
102400 PERFILADORA 10 10 10
102500 PICOTADEIRA 10 10 10
102600 PLASTIFICADORA 10 10 10
102700 PORTA CARTOES PONTO 10 10 10
102800 MAQUINA DE PREENCHER CHEQUES 10 10 10
102900 REFILADORA 10 10 10
103000 RELOGIO PONTO 10 10 10
103100 ROTULADOR 10 10 10
103200 MAQUINA CHANCELA 10 10 10
103300 PERFURADOR PAPEL 10 10 10
103400 PROGRAMADOR DE HORARIO - CAMPAINHA 10 10 10
103500 LUMINARIA PARA USO EM ESCRITORIOS 10 10 10
103700 DESUMIDIFICADOR DE PAPEL 10 10 10
103800 REGUA DE PRECISAO 10 10 10
103900 LEITOR DE CHEQUES/CODIGO DE BARRAS 10 10 10
104000 APARELHO/EQUIPAMENTO PARA USO EM ESCRITORIO 10 10 10
104100 BATERIA DE RADIO 10 10 10
APARELHOS, EQUIPAM.,MAQUINAS P/USO EM
2
ENGENHARIA,OFICINAS E PRODUCAO INDUSTRIAL
200100 ACHURIADOR 10 10 10
200200 AFIADORA DE FERRAMENTAS EM GERAL 10 10 10
200201 AFIADORA PARA BROCA 10 10 10
200202 AFIADORA PARA FACA DE GUILHOTINA 10 10 10
200203 AFIADORA PARA FACA DE PLAINA 10 10 10
200204 AFIADORA PARA FACAS 10 10 10
200205 AFIADORA DE SERRAS 10 10 10

114
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
200300 ALARGADOR 10 10 10
200400 ALIMENTADOR VIBRATORIO 5 20 10
200500 ALINHADOR EM GERAL 5 20 10
200501 ALINHADOR DE BIELAS 5 20 10
200502 ALINHADOR DE FAROL 5 20 10
200503 ALINHADOR DE RODAS PARA VEICULOS PESADOS 5 20 10
200600 ALTIMETRO 10 10 10
200700 ANDAIME 10 10 10
200800 AMPERIMETRO 10 10 10
200900 ANALISADOR PARA USO EM OFICINAS 10 10 10
200901 ANALISADOR DE DISTRIBUIDORES 10 10 10
200902 ANALISADOR DE FUGAS DOS CILINDROS 10 10 10
200903 ANALISADOR DE IGNICAO 10 10 10
200904 ANALISADOR LIMPADOR DE VELAS 10 10 10
200905 ANALISADOR DE MOTORES 10 10 10
200906 ANALISADOR DE VACUO E PRESSAO 10 10 10
201000 APARELHO HIDRAULICO CURVADOR DE TUBOS 10 10 10
201100 APARELHO PARA FUSAO E EBULICAO 10 10 10
201200 APARELHO PARA GEOMETRIA 10 10 10
201300 ARREBITADEIRA 5 20 10
201400 BALANCEADOR DE RODAS 10 10 10
201401 BALANCEADOR ELETRONICO DE RODAS 10 10 10
201402 BALANCEADOR MECANICO DE RODAS 10 10 10
201500 BASTAO 10 10 10
201600 BETONEIRA 4 25 10
201700 BIGORNA 10 10 10
201800 BOMBA PARA USO EM OFICINAS/ENGENHARIA/INDUSTRIA 5 20 10
201801 BOMBA DE AGUA 10 10 10
201802 BOMBA AUTO ADICAO ESCAVANTE 10 10 10
201803 BOMBA CENTRIFUGA 10 10 10
201804 BOMBA ELETRICA 10 10 10
201805 BOMBA PARA ENGRAXAR 10 10 10
201806 BOMBA PARA FLUIDOS OU LUBRIFICANTES 10 10 10
201807 BOMBA INDUSTRIAL 10 10 10
201808 BOMBA PNEUMATICA 10 10 10
201809 BOMBA PARA TRANSPASSE DE OLEO 10 10 10
201900 BRITADEIRA 4 25 10
202000 CAIXA DE ACO EM GERAL 10 10 10
202100 CALDEIRA EM GERAL 10 10 10
202101 CALDEIRA A GAS 10 10 10
202102 CALDEIRA A LENHA 10 10 10
202103 CALDEIRA A OLEO 10 10 10
202200 CALDEIRA AQUECEDORA E DISTRIB DE ASFALTO 10 10 10
202300 CALIBRADOR EM GERAL 10 10 10
202301 CALIBRADORA INFLADORA DE PNEUS 10 10 10
202400 CANTEADORA 10 10 10
202500 CARREGADOR DE BATERIAS 5 20 10
CARRINHO AUXILIAR EM OFICINA P/ TRANSPORTE DE
202600 10 10 10
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
202601 CARRO ALAVANCA 10 10 10
202602 CARRO MADEIRA PARA TRANSPORTE 10 10 10
202603 CARRO PLATAFORMA 10 10 10
202700 CHANFRADORA 10 10 10
202800 CILINDRO PARA CHAPA 10 10 10
202900 CLINOMETRO 10 10 10
203000 COLOCADOR DE BUCHAS 10 10 10
203100 COMPACTADOR 4 25 10
203200 COMPARADOR PARA MEDICAO 10 10 10
203300 COMPRESSOR PARA USO EM OFICINAS 10 10 10
203301 COMPRESSOR PARA AR CONDICIONADO 10 10 10
203400 CONJUNTO DE SOLDA 10 10 10
203500 CONTADOR PARA USO EM OFICINAS 10 10 10
203501 CONTADOR DIFERENCIAL 10 10 10
203502 CONTADOR DE ROTACOES 10 10 10
203600 CONVERSOR DE VOLTAGEM 10 10 10
203700 COPIADORA ELETROSTATICA 5 20 10
CORTADOR P/ USO EM OFICINAS E PRODUCAO
203800 10 10 10
INDUSTRIAL

115
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
203801 CORTADOR DE AZULEJOS 10 10 10
203802 CORTADOR MANUAL PARA BARRAS DE FERRO 10 10 10
203803 CORTADORA DE BOBINA 10 10 10
203804 CORTADOR PARA COURO 10 10 10
203805 CORTADOR DE FIOS 10 10 10
203806 CORTADOR DE FORMULARIOS 10 10 10
203807 CORTADOR DE GRAMA 5 20 10
203808 CORTADOR PARA TUBOS 10 10 10
203809 CORTADOR MANUAL PARA VERGALHOES 10 10 10
203900 CURVIMETRO 10 10 10
204000 DEBICADOR 10 10 10
204100 DENSIMETRO PARA BATERIA 10 10 10
204200 DESANDADOR PARA MACHOS E ALARGADORES 10 10 10
204300 DESEMPENADEIRA 10 10 10
204400 DESMONTADOR DE PNEUS 10 10 10
DISTRIBUIDOR - DISPOSITIVO PARA USO EM MOTOR DE
204500 10 10 10
EXPLOSAO
204600 DIVISORA DE MASSAS PARA PAES 10 10 10
204700 DUROMETRO 10 10 10
204800 ECOBATIMETRO 10 10 10
204900 ELETRIFICADOR DE CERCA 5 20 10
205000 ELEVADOR EM GERAL P/USO EM OFICINAS 5 20 10
205001 ELEVADOR HIDRAULICO 5 20 10
205002 ELEVADOR MONTA CARGA 5 20 10
205003 ELEVADOR DE VEICULOS 5 20 10
205100 ELIMINADOR DE BATERIAS 5 20 10
205200 EMENDADOR DE FORMULARIOS 10 10 10
205300 EMISSORA E RECEPTADORA DE PAGINA 10 10 10
205400 EMPACOTADORA 10 10 10
205500 ENCAPSULADORA 10 10 10
205600 ENROLADOR DE FIOS 10 10 10
205700 ENVASADORA 10 10 10
205800 EQUIPAMENTO PARA LIMPEZA EM GERAL 10 10 10
205900 ESCALA EM GERAL 10 10 10
205901 ESCALA DE PROFUNDIDADE 10 10 10
205902 ESCALA TRIANGULAR 10 10 10
206000 ESMERILHADEIRA 10 10 10
206100 ESPIGADEIRA 10 10 10
206200 ESQUADRO DE FERRO MULTIPLOS COMBINADO 10 10 10
206300 ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM 10 10 10
206400 ESTACAO DE TRABALHO PARA TOPOGRAFIA 10 10 10
206500 ESTEIRA DE ACO COM RODAS 10 10 10
206600 ESTICADOR DE LATARIA 10 10 10
206700 ESTUFA P/USO EM OFICINAS 10 10 10
SELADORA/FECHADORA EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA
206800 10 10 10
E OFICINAS
206801 FECHADORA DE CARTUCHOS 10 10 10
206802 FECHADORA DE FRASCOS 10 10 10
206803 SELADOR DE SACO PLASTICO 10 10 10
206900 FIXADORA DE CHAPA 10 10 10
207000 FONTE DE LUZ 10 10 10
207100 FORJA EM GERAL 10 10 10
207101 FORJA ELETRICA 10 10 10
207102 FORJA MANUAL 10 10 10
207200 FORMAS PARA JUMBO 10 10 10
207300 FORNO EM GERAL P/USO EM OFICINAS 10 10 10
207400 FOTOCOMPOSITORA 10 10 10
207500 FREZADOR EM GERAL P/USO EM OFICINAS 10 10 10
207501 FREZADOR DE BANCADA HORIZONTAL 10 10 10
207502 FREZADOR DE BANCADA VERTICAL 10 10 10
207600 FRIZADEIRA PARA CHAPA 10 10 10
207700 FURADEIRA EM GERAL P/USO EM OFICINAS 5 20 10
207701 FURADEIRA DE BANCADA 5 20 10
207702 FURADEIRA DE CENTRO 5 20 10
207703 FURADEIRA ELETRICA 5 20 10
207704 FURADEIRA MANUAL 5 20 10
207705 FURADEIRA MECANICA 5 20 10
207800 GABARITO 10 10 10

116
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
207900 GERADOR EM GERAL P/USO EM OFICINAS 10 10 10
208000 GIRAFA MECANICA 10 10 10
208100 GPS/GLOBAL POSITION SISTEM - APARELHO RECEPTOR 5 20 10
208200 GRAMPEADOR EM GERAL P/USO INDUSTRIAL 10 10 10
208201 GRAMPEADOR INDUSTRIAL DE PRESSAO 10 10 10
208202 GRAMPEADOR INDUSTRIAL PARA ENCADERNACAO 10 10 10
208300 GRAVADORA EM GERAL P/USO INDUSTRIAL 10 10 10
208301 GRAVADORA DE CAPA 10 10 10
208302 GRAVADOR PARA CARTAO 10 10 10
208303 GRAVADORA DE CHAPAS 10 10 10
208304 GRAVADOR EM METAIS 10 10 10
208305 GRAVADORA E RECEPTADORA OFFSET 10 10 10
208400 ENGRAXADEIRA EM GERAL 5 20 10
208500 GUILHOTINA EM GERAL P/USO INDUSTRIAL 10 10 10
208501 GUILHOTINA AUTOMATICA 10 10 10
208502 GUILHOTINA PARA CHAPA 10 10 10
208600 GUINCHO 10 10 10
208700 GUINDASTE 10 10 10
208800 IMPRESSORA P/USO INDUSTRIAL 10 10 10
208801 IMPRESSORA INDUSTRIAL DE CAPA 10 10 10
208900 INDICADOR MICROMETRICO UNIVERSAL 10 10 10
209000 LAMINA HIDRAULICA 10 10 10
209100 LAMPADA DE LED 5 20 10
209200 LAMPARINA P/USO INDUSTRIAL 5 20 10
209201 LAMPARINA PARA SOLDA A GASOLINA 5 20 10
209202 LAMPARINA PARA SOLDA A QUEROSENE 5 20 10
209300 LASTRO HIDROMETRICO 10 10 10
209400 LAVADORA P/USO INDUSTRIAL 10 10 10
209401 LAVADORA DE CARROS 10 10 10
209402 LAVADORA DE PECAS 10 10 10
209500 LIMIGRAFO 10 10 10
209600 LIMPADORA DE CASULO 10 10 10
209700 LINOTIPO 10 10 10
209800 LIXADEIRA EM GERAL P/USO INDUSTRIAL E EM OFICINAS 5 20 10
209801 LIXADEIRA AUTOMATICA 5 20 10
209802 LIXADEIRA ELETRICA 5 20 10
209803 LIXADEIRA ROTATIVA 5 20 10
209900 LUXIMETRO 10 10 10
210000 MACACO EM GERAL P/USO INDUSTRIAL E EM OFICINAS 10 10 10
210001 MACACO HIDRAULICO 10 10 10
210002 MACACO MECANICO 10 10 10
210100 MALETA DE FERRAMENTAS 5 20 10
210200 MALHETEIRA 10 10 10
210300 MAQUINA COMBINADA P/USO INDUSTRIAL E EM OFICINAS 10 10 10
210400 MAQUINA DE COLAR REMENDOS 10 10 10
210500 MAQUINA DE COSTURA 10 10 10
210600 MAQUINA PARA FAZER PAES 5 20 10
210700 MAQUINA PARA FAZER VENEZIANAS 10 10 10
210800 MAQUINA PARA JATO DAGUA 10 10 10
210900 MAQUINA PARA PINTAR ASFALTO 4 25 10
211000 MAQUINA RESPINGADEIRA 10 10 10
211100 MARCADOR EM GERAL P/USO INDUSTRIAL E EM OFICINAS 10 10 10
211101 MARCADOR DE ACO P/LETRAS(JOGO) 10 10 10
211102 MARCADOR DE ACO P/NUMEROS(JOGO) 10 10 10
211103 MARCADOR PARA PNEUS E METAIS 10 10 10
MEDIDOR EM GERAL P/USO EM ENGENHARIA, INDUSTRIA
211200 10 10 10
E OFICINAS
211201 MEDIDOR DE COMPRESSAO 10 10 10
211202 MEDIDOR DE DIFERENCIAL 10 10 10
211203 MEDIDOR DE RESISTENCIA DE TERRA 10 10 10
211300 MICROCOMPRESSOR 10 10 10
211400 MINI USINA DE LEITE 4 25 10
211500 MIRA CARTOGRAFICA 10 10 10
MISTURADOR P/USO EM OFICINAS, INDUSTRIA E
211600 10 10 10
ENGENHARIA
211700 MOINHO COLOIDAL VIBRATORIO 10 10 20
211800 MOLINETE HIDROMETRICO 10 10 10
211840 ALICATE AMOLGADOR PARA ESPOLETA 5 20 10

117
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
211900 MONTADOR DE PNEUS 10 10 10
212000 MORSA 10 10 10
212100 MOTO BOMBA 10 10 10
212200 MOTOR EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E EM OFICINAS 10 10 10
212201 MOTOR ELETRICO 10 10 10
212202 MOTOR ESTACIONARIO 10 10 10
212203 MOTOR PNEUMATICO 10 10 10
212300 MOTOSSERRA 10 10 10
212400 MUFLA 10 10 20
212500 MULTIBANCADA 10 10 10
212600 MULTIMETRO 10 10 10
212700 OHMIMETRO 10 10 10
212800 OSCILOSCOPIO 10 10 10
212900 PANELA DE COBRE ELETRICA 10 10 10
213000 PANTOGRAFO 10 10 10
213100 PAQUIMETRO 10 10 10
213200 PARAFUSADEIRA 5 20 10
213300 PASTEURIZADOR DE LEITE 10 10 10
213400 PERCOLADOR 10 10 10
213500 PERFURADORA INDUSTRIAL PARA PAPEL 10 10 10
213600 PERFURATRIZ 10 10 10
213700 PISTOLA EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 10 10 10
213701 PISTOLA PARA FIXACAO DE PINOS E BUCHOS 10 10 10
213702 PISTOLA DE PINTURA 10 10 10
213703 PISTOLA PARA SOLDA 10 10 10
213800 PLAINA EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 10 10 10
213801 PLAINA ELETRICA 10 10 10
213802 PLAINA MANUAL 10 10 10
213900 PLANIMETRO 10 10 10
214000 PLATAFORMA PARA TALHAS 10 10 10
214100 PLUVIOGRAFO 10 10 10
214200 POLIDORA 10 10 10
214201 POLIDORA DE PISOS 10 10 10
214300 POLITRIZ 10 10 10
214400 PONTEADEIRA 10 10 10
214500 PORTA PRIMA 10 10 10
214600 PRENSA EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 10 10 10
214601 PRENSA ELETRICA 10 10 10
214602 PRENSA HIDRAULICA 10 10 10
214603 PRENSA MANUAL 10 10 10
214604 PRENSA MECANICA DE CORTE 10 10 10
214700 PRISMA 10 10 10
214800 REABILITADOR DE CORRENTES 10 10 10
214900 REATOR PARA PRODUCAO DE MEDICAMENTOS 10 10 10
215000 REBITADORA EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 10 10 10
215001 REBITADORA PARA LONA DO FREIO ELETRICA 10 10 10
215002 REBITADORA PARA LONA DO FREIO MANUAL 10 10 10
215100 REBOTE 10 10 10
215200 RECARTOLHADORA 10 10 10
215300 REPRODUTORA PARA COMPOSICAO 10 10 10
215400 RESERVATORIO EM ACO PARA AGUA 10 10 10
RETIFICADORA EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E
215500 10 10 10
OFICINAS
215501 RETIFICADORA DE BLOCOS 10 10 10
215502 RETIFICADOR PARA SOLDA 10 10 10
215503 RETIFICADORA DE SEDE DE VALVULAS 10 10 10
215504 RETIFICADORA DE VALVULAS 10 10 10
215601 ROMPEDOR DE CORRENTE 10 10 10
SACADOR/EXTRATOR EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E
215700 10 10 10
OFICINAS
215701 SACADOR DE CUBOS DE RODAS 10 10 10
215702 SACADOR DE PINOS 10 10 10
215703 SACADOR DE POLIA 10 10 10
215704 SACADOR DE SETOR DE DIRECAO 10 10 10
215705 SACADOR DE TUBOS 10 10 10
215706 SACADOR DE VALVULAS 10 10 10
215707 SACADOR DE VOLANTE 10 10 10
215800 SELADOR AUTOMATICO PARA TUBOS 10 10 10

118
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
215900 SERRA EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 5 20 10
215901 SERRA CIRCULAR 5 20 10
215902 SERRA PARA CORTAR METAIS 5 20 10
215903 SERRA ELETRICA PORTATIL 5 20 10
215904 SERRA FITA 5 20 10
215905 SERRA HORIZONTAL 5 20 10
215906 SERRA MECANICA 5 20 10
215907 SERRA TICO-TICO 5 20 10
215908 SERRA TICO-TICO ACIONADA A PEDAL 5 20 10
215909 SERRA PARA TORAS 5 20 10
216000 SOLDADOR EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 5 20 10
216001 SOLDADOR E CARREGADOR DE BATERIA 5 20 10
216002 SOLDADOR ELETRICO 5 20 10
216003 SOLDADOR PARA SOLDA ELETRICA DE PONTOS 5 20 10
216004 SOLDADOR PARA SOLDA OXI-ACETILENO 5 20 10
216100 SPEEDY 5 20 10
216200 SUPORTE EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 10 10 10
216201 SUPORTE PARA BOBINAS DE PAPEL 10 10 10
216202 SUPORTE PARA MAQUINA 10 10 10
216203 SUPORTE PARA MONTAR MOTORES 10 10 10
216300 TALHA 10 10 10
216400 TANQUE P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 10 10 10
216500 TAQUIMETRO 10 10 10
216600 TEAR 10 10 10
216700 TEODOLITO 10 10 10
TESTADOR EM GERAL P/USO EM OFICINAS, ENGENHARIA
216800 10 10 10
E INDUSTRIA
216801 TESTADOR DE VALVULA 10 10 10
216900 TESOURA A PEDAL 10 10 10
217000 TIRADOR DE PROVAS 10 10 10
217100 TORNO EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 10 10 10
217101 TORNO COPIADOR SEMI-AUTOMATICO 10 10 10
217200 TORQUIMETRO 10 10 10
217300 TRANSFERIDORA DE CHAPA OFF-SET 10 10 10
217400 TRIPE EM GERAL P/USO NA INDUSTRIA E OFICINAS 10 10 10
217500 TUPIA EM GERAL 10 10 10
217501 TUPIA FURADEIRA 10 10 10
217600 USINA DE ASFALTO 4 25 10
217700 VERIFICADOR DE SELO DE SEGURANCA PARA VEICULO 10 10 10
217800 VIRADEIRA PARA CHAPAS ELETRICA 10 10 10
217900 VIRADORA DE LOMBADA DE LIVRO 10 10 10
218000 VOLTIMETRO 10 10 10
218100 VULCANIZADOR DE CAMARA DE AR 10 10 10
218300 DECADA RESISTIVA 10 10 10
218400 REGUA PARA MEDICAO DE TANQUE DE COMBUSTIVEIS 10 10 10
218500 TRENA A LASER 10 10 10
DOBRADOR EM GERAL P/USO EM OFICINAS E NA
218600 10 10 10
INDUSTRIA
218700 CALANDRA 10 10 10
218800 MEGOMETRO 10 10 10
218900 MAQUINA PARA FABRICACAO DE LAJOTAS 10 10 10
219000 VASSOURA RECOLHEDORA 5 20 10
219100 BALANCA PARA USO EM OFICINA 10 10 10
219200 MAQUINA DESENTUPIDORA DE CANOS ELETRICA 10 10 10
219300 SOPRADOR TERMICO 10 10 10
219400 AMOSTRADOR DE SEDIMENTOS 10 10 10
EQUIPAMENTO PARA USO EM
219500 10 10 10
ENGENHARIA/HIDROLOGIA/INDUSTRIA
219600 CHAVE SECCIONADORA 10 10 10
219700 ELETROSCOPIO 10 10 10
219800 MICROMETRO 10 10 10
219900 REFRATOMETRO 10 10 10
220000 KIT COMBOIO 10 10 10
220100 DISTANCIOMETRO 10 10 10
220200 ESTAÇÃO TOTAL 10 10 10
220300 NIVEL AUTOMATICO 10 10 10
220400 PSICOMETRO 10 10 10
220500 TELUROMETRO 10 10 10

119
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
220600 EQUIPAMENTO EM GERAL PARA USO EM OFICINAS 10 10 10
APARELHOS, EQUIPAMENTOS E MAQUINAS
3
AGROPECUARIAS
300100 ARADO 10 10 10
300200 ATOMIZADOR 10 10 10
300300 BLASTANQUE 10 10 10
300400 BOMBA PARA USO EM AGROPECUARIA 10 10 10
300401 BOMBA PARA DESINFECCAO 10 10 10
300402 BOMBA PULVERIZADORA 10 10 10
300500 BOTIJAO PARA SEMEM 10 10 10
300600 CAIXA HUDELSON PARA EXAME BRUCELOSE 10 10 10
300700 CAIXA PARA SEMENTES 10 10 10
300800 CAMARA DE SEMENTES 10 10 10
300900 CARPIDEIRA 10 10 10
301000 CARREGADOR HIDRAULICO 10 10 10
301100 CEIFADEIRA 10 10 10
301200 CHOCADEIRA 10 10 10
301300 CONJUNTO DE INSEMINACAO ARTIFICIAL 10 10 10
301400 CONJUNTO MOTO-BOMBA PARA IRRIGACAO 10 10 10
301500 CONTADOR PARA USO NA AGROPECUARIA 10 10 10
301501 CONTADOR DE GADO 10 10 10
301502 CONTADOR DE SEMENTES 10 10 10
301600 DEBULHADEIRA 10 10 10
301700 DESCARNADORA DE COURO 10 10 10
301800 DESCASCADOR DE SEMENTES 10 10 10
301900 DIVISOR DE SEMENTES 10 10 10
302000 ELETROSCOPIO 10 10 10
302100 ENCILHADEIRA 10 10 10
302200 ENFARDADEIRA 10 10 10
302300 ESCARIFICADOR 10 10 10
302400 ESPARRAMADOR DE CALCAREO 10 10 10
302500 ESTERCADOR 10 10 10
302600 EXCICADOR PARA LABORATORIO 10 10 10
302700 FLAMBADOR 10 10 10
302800 FORRAGEIRA TRITURADOR 10 10 10
302900 FUMIGADOR 10 10 10
303000 GARRA 10 10 10
303100 GERMINADOR DE SEMENTES 10 10 10
303200 GRADE DE DISCO 10 10 10
303300 MINERALIZADOR 10 10 10
303400 MOINHO 10 10 10
303500 ORDENHADEIRA 10 10 10
303600 PLANTADEIRA 10 10 10
303700 PLATAFORMA PARA CORTAR ALFAFA 10 10 10
303800 POLVILHADEIRA 10 10 10
303900 PULVERIZADOR 10 10 10
304000 RASPADEIRA AGRICOLA 10 10 10
304100 RENOVADORA DE PASTAGENS 10 10 10
304200 RISCADOR 10 10 10
304300 ROCADEIRA 5 20 10
304400 ROLO DESTORROADOR COM 03 SECCOES 10 10 10
304500 SECADOR DE SEMENTES 10 10 10
304600 SEGADEIRA 10 10 10
304700 SELA 10 10 10
304800 SEMEADEIRA 10 10 10
304900 SEPARADOR DE AMOSTRAS/SEMENTES 10 10 10
305000 SUBSOLADOR 10 10 10
305100 SULCADOR 10 10 10
305200 TATUADOR PARA ANIMAIS 10 10 10
305300 TERRACEADOR 10 10 10
305400 TOSQUIADOR 10 10 10
305500 TRANSFERIDOR PARA USO EM ESTERE 10 10 10
305600 TRILHADEIRA 10 10 10
305700 TRILHOTERO 10 10 10
305800 TRONCO P/ MANEJO DE ANIMAIS 10 10 10
305900 TURBIDIMETRO 10 10 10
306000 SERINGA PARA TUBERCULINIZACAO 10 10 10
306100 CINTURAO PARA SERINGAS 10 10 10

120
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
306200 CUTIMETRO EM ACO INOX COM ACIONAMETRO 10 10 10
306300 DESIDRATADORA DE FRUTAS, HORTALICAS, ERVAS... 10 10 10
306400 DESPOLPADEIRA DE FRUTAS 10 10 10
306500 PASTEURIZADOR 10 10 10
BENEFICIAMENTO, SECAGEM E ARMAZENAMENTO DE
306600 10 10 10
CEREAIS
306700 DISTRIBUIDOR DE ESTERCO 10 10 10
306800 IMPLEMENTOS AGRICOLAS EM GERAL 10 10 10
306900 MINI USINA DE LEITE 10 10 10
307000 QUARTEADOR DE PRODUTOS AGROPECUARIOS 10 10 10
307100 DECANTADOR DE MEL 10 10 10
307200 MESA DESOPERCULADORA PARA FAVOS DE MEL 10 10 10
307300 INSENSIBILIZADOR DE CHOQUE P/ ABATE 10 10 10
307400 CENTRIFUGA PARA EXTRACAO DE MEL 10 10 10
307500 TEMPORIZADOR 10 10 10
307600 RESFRIADOR DE LEITE 10 10 10
4 VEICULOS DE TRANSPORTES E SERVICOS
400100 AMBULANCIA 4 25 10
400101 AMBULANCIA SIATE 4 25 10
400200 AUTOMOVEL/VEICULO 5 20 10
400300 AVIAO 10 10 10
400400 BALAO 10 10 10
400500 BALSA 20 5 10
400600 BARCA 10 10 10
400700 BARCO EM GERAL 10 10 10
400701 BARCO A MOTOR 10 10 10
400702 BARCO A VELA 10 10 10
400800 BASCULANTE 4 25 10
400900 BICICLETA 5 20 10
401000 BOTE 10 10 10
401100 CABINE PARA TRATOR 5 20 10
401200 CAMINHAO 4 25 10
401201 CAMINHAO BASCULANTE 4 25 10
401202 CAMINHAO BOMBEIRO 4 25 10
401203 CAMINHAO CAVALO-MECANICO 4 25 10
401204 CAMINHAO FRIGORIFICO 4 25 10
401205 CAMINHAO FURGAO 4 25 10
401206 CAMINHAO PIPA 4 25 10
401207 CAMINHAO TIPO GUINCHO 4 25 10
401300 CAMIONETA 4 25 10
401400 CARRETA 4 25 10
401500 CARROCA 5 20 10
401600 CARROCERIA 5 20 10
401700 CASA AMBULANTE 5 20 10
401800 COLHEITADEIRA 10 10 10
401900 CONTAINER 10 10 10
402000 DRAGA 20 5 10
402100 EMPILHADEIRA 10 10 10
402200 ESCAVADEIRA 10 10 10
402300 FERRY-BOAT 20 5 10
402400 FURGAO 5 20 10
402500 HELICOPTERO 10 10 10
402600 JEEP 5 20 10
402700 LANCHA 10 10 10
402800 LOCOMOTIVA 10 10 10
402900 MICRO ONIBUS 4 25 10
403000 MOTOCICLETA 4 25 10
403100 MOTONIVELADORA 10 10 10
403200 MOTOR DE POPA 10 10 10
403300 ONIBUS 4 25 10
403400 PA CARREGADEIRA 4 25 10
403500 REBOQUE 5 20 10
403600 RETROESCAVADEIRA 10 10 10
403700 ROLO COMPACTADOR 4 25 10
403701 ROLO COMPACTOR 4 25 10
403702 ROLO VIBRATORIO 4 25 10
403800 TRAILLER 5 20 10
403900 TRATOR DE PNEUS 4 25 10

121
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
404000 UTILITARIO-VEICULO 5 20 10
404100 VAGAO DE CARGA 10 10 10
404200 CARRINHO DE MAO 10 10 10
404300 VIBRO ACABADORA DE ASFALTO 5 20 10
404400 QUADRICICLO 4 25 10
5 ANIMAIS DE RACA, REPRODUCAO E TRACAO
500100 BOVINO 5 20 10
500200 BUBALINO 5 20 10
500300 CANINOS 5 20 10
500400 CAPRINO 5 20 10
500500 EQUINO 5 20 10
500600 MUAR 5 20 10
500700 OVINO 5 20 10
500800 SUINO 5 20 10
6 MOBILIARIO EM GERAL
600100 ABAFADOR DE RUIDO 10 10 10
600200 ALTAR 10 10 10
600300 ARMARIO DE ACO EM GERAL 10 10 10
600301 ARMARIO DE ACO AMERICANO 10 10 10
600302 ARMARIO DE ACO CLINICO 10 10 10
600303 ARMARIO DE ACO DE COZINHA 10 10 10
600304 ARMARIO DE ACO DE ESCRITORIO 10 10 10
600305 ARMARIO DE ACO PARA FARMACIA 10 10 10
600306 ARMARIO DE ACO PARA FERRAMENTAS 10 10 10
600307 ARMARIO DE ACO GUARDA-LOUCA 10 10 10
600308 ARMARIO DE ACO GUARDA-ROUPA 10 10 10
600309 ARMARIO DE ACO ODONTOLOGICO 10 10 10
600400 ARMARIO DE MADEIRA EM GERAL 10 10 10
600401 ARMARIO DE MADEIRA CRISTALEIRA 10 10 10
600402 ARMARIO DE MADEIRA AMERICANO 10 10 10
600403 ARMARIO DE MADEIRA PARA CHAVES 10 10 10
600404 ARMARIO DE MADEIRA CLINICO 10 10 10
600405 ARMARIO DE MADEIRA DE COZINHA 10 10 10
600406 ARMARIO DE MADEIRA DE ESCRITORIO 10 10 10
600407 ARMARIO DE MADEIRA PARA FARMACIA 10 10 10
600408 ARMARIO DE MADEIRA PARA FERRAMENTAS 10 10 10
600409 ARMARIO DE MADEIRA PARA FITAS MAGNETICAS 10 10 10
600410 ARMARIO DE MADEIRA GUARDA-LOUCA 10 10 10
600411 ARMARIO DE MADEIRA GUARDA-ROUPA 10 10 10
600412 ARMARIO DE MADEIRA ODONTOLOGICO 10 10 10
600413 ARMARIO DE MADEIRA PARA PROFESSORES 10 10 10
600414 ARMARIO DE MADEIRA PARA TOCA DISCOS 10 10 10
600415 ARMARIO DE MADEIRA TIPO ESTANTE 10 10 10
600500 ARQUIVO EM GERAL 10 10 10
600501 ARQUIVO DE ACO 10 10 10
600502 ARQUIVO DE MADEIRA 10 10 10
600503 ARQUIVO COM MODULO DESLIZANTE 10 10 10
600600 BALCAO EM GERAL 10 10 10
600601 BALCAO FRIGORIFICO 10 10 10
600602 BALCAO DE COZINHA 10 10 10
600603 BALCAO DE ESCRITORIO 10 10 10
600604 BALCAO DE ESPERA 10 10 10
600605 BALCAO EXPOSITOR 10 10 10
600606 BALCAO PARA GUICHE 10 10 10
600607 BALCAO PEDIATRICO 10 10 10
600608 BALCAO DE SALA DE JANTAR 10 10 10
600609 BALCAO TERMICO 10 10 10
600610 BALCAO VITRINE PARA FARMACIA 10 10 10
600700 BANCADA EM GERAL 10 10 10
600701 BANCADA DE ACO 10 10 10
600702 BANCADA DE MADEIRA 10 10 10
600800 BANCO/BANQUETA EM GERAL - MOBILIA 10 10 10
600801 BANCO ESTOFADO DE ESPERA 10 10 10
600901 BANQUETAS (MOCHO) 10 10 10
601000 BAR 10 10 10
601100 BASE DE MESA 10 10 10
601200 BAU 10 10 10
601300 BELICHE 10 10 10

122
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
601400 BERCO EM GERAL 10 10 10
601401 BERCO AQUECIDO 10 10 10
601402 BERCO COMUM 10 10 10
601403 BERCO DE REANIMACAO DE RECEM-NATO 10 10 10
601404 BERCO PARA RE-HIDRATACAO 10 10 10
601500 BIOMBO 10 10 10
601600 CABIDEIRO 10 10 10
601700 CADEIRA EM GERAL 10 10 10
601800 CADEIRA DE BALANCO 10 10 10
601900 CADEIRA DE BARBEIRO 10 10 10
602000 CADEIRA DE FERRO 10 10 10
602100 CADEIRA DE MADEIRA 10 10 10
602200 CADEIRA DE RODAS 10 10 10
602201 CADEIRA DE RODAS ARTICULADA 10 10 10
602300 CADEIRA ESCOLAR EM GERAL 5 20 10
602301 CADEIRA ESCOLAR PRE-ESCOLAR 5 20 10
602302 CADEIRA ESCOLAR CAIC 5 20 10
CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA RETANGULAR DE METAL
602303 5 20 10
LARGO
602304 CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR AZUL FDE/2 5 20 10
602305 CADEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR CURVA TIPO 8 5 20 10
602306 CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR PRETA 5 20 10
602307 CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR VERDE FDE/3 5 20 10
602308 CADEIRA ESCOLAR MODELO PREMEM 5 20 10
602309 CADEIRA ESCOLAR MADEIRA ALUNO 5 20 10
602310 CADEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR VERDE FDE/4 5 20 10
602401 CADEIRA ESTOFADA COM BRACO 10 10 10
602402 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA COM BRACO 10 10 10
602403 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA RECLINAVEL COM BRACO 10 10 10
602404 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO 10 10 10
602405 CADEIRA ESTOFADA SEM BRACO 10 10 10
602500 CADEIRA INFANTIL PARA REFEICOES 10 10 10
602600 CADEIRA ODONTOLOGICA 10 10 10
602700 CADEIRA PARA CAIXA DE BANCO 10 10 10
602800 CADEIRA PARA COLETA DE SANGUE 10 10 10
602900 CADEIRA PARA EQUIPAMENTO OFTALMOLOGICO 10 10 10
603000 CADEIRA PARA OTORRINOLARINGOLOGIA 10 10 10
603101 CADEIRA POLIPROPILENO BRANCA 10 10 10
603102 CADEIRA POLIPROPILENO ESTRUTURA TUBULAR 10 10 10
603200 CAIXA BIBLIOGRAFICA 10 10 10
603301 CAIXA DE ACO PARA EXPEDIENTE 10 10 10
603302 CAIXA DE ACO PARA PAPEIS USADOS 10 10 10
603400 CAMA EM GERAL 10 10 10
603401 CAMA FAWLER INFANTIL 10 10 10
603402 CAMA SOLTEIRO 10 10 10
603403 CAMA FAWLER ADULTO 10 10 10
603501 CAMA HOSPITALAR ADULTO 10 10 10
603502 CAMA HOSPITALAR AUXILIAR 10 10 10
603503 CAMA HOSPITALAR CIRURGICA 10 10 10
603504 CAMA HOSPITAL INFANTIL 10 10 10
603505 CAMA HOSPITALAR ORTOPEDICA 10 10 10
603600 CARRINHO 10 10 10
603601 CARRINHO AUXILIAR 10 10 10
603602 CARRINHO PARA CHA E CAFE 10 10 10
603603 CARRINHO COM BANDEJAS 10 10 10
603604 CARRINHO DE CURATIVOS 10 10 10
603605 CARRINHO MACA 10 10 10
603700 CARTEIRA ESCOLAR EM GERAL 5 20 10
603701 CARTEIRA ESCOLAR CAIC 5 20 10
603702 CARTEIRA ESCOLAR CONJUGADA ESTRUTURA DE FERRO 5 20 10
603703 CARTEIRA ESCOLAR CONJUGADA DE MADEIRA 5 20 10
603704 CARTEIRA ESCOLAR ESPECIAL PARA DEFICIENTE 5 20 10
603705 CARTEIRA ESCOLAR MADEIRA 5 20 10
603706 CARTEIRA ESCOLAR MODELO PREMEM 5 20 10
CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA RETANGULAR METAL
603707 5 20 10
LARGO
603708 CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR AZUL FDE/2 5 20 10
603709 CARTEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR CURVAS TIPO 8 5 20 10

123
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
CARTEIRA ESCOLAR FERRAGEM TUBULAR LATERAL TIPO
603710 5 20 10
A
603711 CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR PRETA 5 20 10
603712 CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR VERDE FDE/4 5 20 10
603713 CARTEIRA ESCOLAR UNIVERSITARIA 5 20 10
603714 CARTEIRA ESCOLAR PRE-ESCOLAR INDIVIDUAL 5 20 10
603715 CARTEIRA ESCOLAR ESTRUTURA TUBULAR VERDE FDE/3 5 20 10
603800 CHIQUEIRINHO 10 10 10
603900 COFRE 10 10 10
604000 COMODA 10 10 10
604100 CONEXAO P/MESA MODULARES 10 10 10
604200 ESCRIVANINHA 10 10 10
604201 ESCRIVANINHA DE FERRO COM GAVETAS 10 10 10
604202 ESCRIVANINHA DE MADEIRA COM GAVETAS 10 10 10
604203 ESCRIVANINHA DE MADEIRA SEM GAVETAS 10 10 10
604300 ESTACAO DE TRABALHO PARA ESCRITORIO 10 10 10
604400 ESTANTE EM GERAL 10 10 10
604401 ESTANTE DE ACO 10 10 10
604402 ESTANTE DE MADEIRA 10 10 10
604403 ESTANTE DE MADEIRA PARA COMPOSICAO 10 10 10
604500 GAVETEIRO 10 10 10
604600 LUSTRE 10 10 10
604700 MACA PARA PACIENTE 10 10 10
604800 MASTRO 10 10 10
605000 MESA EM GERAL - MOBILIARIO 10 10 10
605001 MESA DE ACO 10 10 10
605002 MESA DE ACO COM ABAS 10 10 10
605003 MESA DE CABECEIRA(CRIADO-MUDO) 10 10 10
605004 MESA PARA CAMPING 10 10 10
605005 MESA DE CENTRO 10 10 10
605006 MESA DE COZINHA 10 10 10
605007 MESA DE DATILOGRAFIA 10 10 10
605008 MESA IDENTIFICADORA DE NEGATIVOS 10 10 10
605009 MESA PARA IMPRESSORA 10 10 10
605010 MESA DA KANAVEL 10 10 10
605011 MESA DE LEITURA 10 10 10
605012 MESA PARA MANICURE 10 10 10
605013 MESA DE MASSAGEM 10 10 10
605014 MESA PARA MICRO/TERMINAL 10 10 10
605015 MESA DE PESAGEM DE MEDICAMENTOS 10 10 10
605016 MESA P/REFEITORIO C/ 2 BANCOS (CONJ) 10 10 10
605017 MESA DE REPRODUCAO DE FOTOS 10 10 10
605018 MESA PARA REUNIAO 10 10 10
605019 MESA PARA SALA DE AULA COM DOIS TAMPOS 10 10 10
605020 MESA DE SOM 10 10 10
605021 MESA INFANTIL 10 10 10
605022 MESA PARA MICROFONE 10 10 10
605023 MESA ODONTOLOGICA 10 10 10
605025 MESA PARA PROJETOR 10 10 10
605026 MESA PARA REFEITORIO 10 10 10
605027 MESA PARA TELEFONE 10 10 10
605028 MESA PARA TV E VIDEO 10 10 10
605101 MESA HOSPITALAR PARA ANESTESIA 10 10 10
605102 MESA HOSPITALAR AUXILIAR 10 10 10
605103 MESA HOSPITALAR PARA BIOMICROSCOPIO 10 10 10
605104 MESA HOSPITALAR PARA EXAMES CLINICOS 10 10 10
605105 MESA HOSPITALAR GINECOLOGICA 10 10 10
605106 MESA HOSPITALAR ORTOSTATICA 10 10 10
605107 MESA HOSPITALAR PARA PARTO 10 10 10
605108 MESA HOSPITALAR DE RAIO X 10 10 10
605109 MESA HOSPITALAR DE RAIO X COM BUCKY 10 10 10
605110 MESA HOSPITALAR PARA REFEICAO 10 10 10
605111 MESA HOSPITALAR PARA RE-HIDRATACAO 10 10 10
605112 MESA HOSPITALAR DE UNIDADE CARDIOLOGICA 10 10 10
605200 MESA ESCOLAR EM GERAL 5 20 10
605201 MESA ESCOLAR PRE-ESCOLAR 4 LUGARES 5 20 10
605202 MESA ESCOLAR PROFESSOR 5 20 10
605300 MODULO PARA ESCRITORIO 10 10 10

124
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
605400 MOVEL PAPELEIRA 10 10 10
605500 ORATORIO 10 10 10
605600 PAINEL 10 10 10
605700 PEDESTAL EM GERAL 10 10 10
605800 PENTEADEIRA 10 10 10
605900 POLTRONAS FIXAS TIPO LONGARINA 10 10 10
606000 PORTA CHAPEUS 10 10 10
606100 PORTA GUARDA-CHUVA 10 10 10
606200 PORTA REVISTAS 10 10 10
606300 PRATARIA 10 10 10
606400 PRATELEIRA 10 10 10
606500 PUFF 10 10 10
606600 QUADRO EM GERAL COMO: EDITAL, PAINEL, IMANTADO 10 10 10
606601 QUADRO DE EDITAL 10 10 10
606602 QUADRO DE FORMICA PARA ESCREVER 10 10 10
606603 QUADRO LUMINOSO PARA SALA DE AULA 10 10 10
606604 QUADRO MAGNETICO PARA SALA DE AULA 10 10 10
606605 QUADRO NEGRO 10 10 10
606606 QUADRO PARA PROJECAO 10 10 10
606700 RACK EM GERAL 10 10 10
606701 RACK METALICO 10 10 10
606702 RACK PARA MESA DE ILUMINACAO 10 10 10
RELOGIO EM GERAL: PAREDE/PONTO/CONTADOR DE
606800 10 10 10
TRAFEGO/PARA JOGO DE XADREZ/ETC
606801 RELOGIO DE PAREDE 10 10 10
606900 SOFA EM GERAL 10 10 10
606901 SOFA CAMA 10 10 10
606902 SOFA COM DOIS LUGARES 10 10 10
606903 SOFA SIMPLES 10 10 10
606904 SOFA TIPO DIVA 10 10 10
606905 SOFA COM TRES LUGARES 10 10 10
607000 SUPORTE EM GERAL - MOBILIARIO 10 10 10
607001 SUPORTE PARA AGUA MINERAL 10 10 10
607002 SUPORTE PARA ALBUM 10 10 10
607003 SUPORTE PARA FICHARIO 10 10 10
607004 SUPORTE PARA TELEFONE 10 10 10
607005 SUPORTE TV E VIDEO 10 10 10
607100 TABUA PARA PASSAR ROUPA 10 10 10
607200 TAMPO DE MESA 10 10 10
607300 TRIBUNA 10 10 10
607400 TRIPE EM GERAL - MOBILIARIO 10 10 10
607600 DESCANSO PARA OS PES 10 10 10
607700 ORGANIZADOR PARA FILAS DE ATENDIMENTO 10 10 10
607900 PRANCHETA 10 10 10
608100 LIXEIRA DE INOX 10 10 10
608110 LIXEIRA DE POLIPROPILENO 10 10 10
608200 ESPELHO COM MOLDURA 10 10 10
608300 CONJUNTO ESCOLAR 5 20 10
608400 PULPITO 10 10 10
608500 FLIP CHART 10 10 10
608600 CAVALETE 10 10 10
608800 BIBLIOCANTO 10 10 10
608900 PORTA MAPAS 10 10 10
CARRINHO PARA TRANSPORTE DE LIVROS E MATERIAL DE
609000 10 10 10
ESCRITORIO
609100 LOUSA DIGITAL 10 10 10
7 ACERVO EM GERAL
700100 ANTIGUIDADES
700200 BIBLIOCANTO
700300 BIBLIOTECA
700400 BUSTO
700500 CAIXA DE PRATA PARA HOSTIA
700600 CALICE DE PRATA PARA CAPELA
700700 CANDELABRO
700800 CASTICAL EM GERAL
700801 CASTICAL DE BRONZE
700802 CASTICAL DE PRATA
700900 CAVALETE

125
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
701000 CONFESSIONARIO
701100 CRUCIFIXO EM GERAL
701101 CRUCIFIXO DE BRONZE
701102 CRUCIFIXO DE PRATA
701200 ENCICLOPEDIA
701300 ESCULTURAS
701400 ESTATUETA DE BRONZE
701500 FITA CINEMATOGRAFICA
701600 FLIPP SHARP
701700 GLOBO TERRESTRE
701800 GRAVURAS
701900 IMAGEM SACRA
702000 JARRA DE PRATA PARA CAPELA
702100 MAPOTECA
702200 MOLDURA P/USO EM OBRAS DE ARTE
702201 MOLDURA EM ALUMINIO E VIDRO
702202 MOLDURA DE MADEIRA
702300 OBRA DE ARTE EM MADEIRA
702400 OBRAS DE ARTE
702500 PATENA (VASO SAGRADO)
702600 PLANETARIO
702700 PIROGRAFO
702800 PORTA MAPAS
702900 POSTER
703000 QUADRO DE OBRA DE ARTE EM GERAL
703100 QUADRO DE VULTO HISTORICO
703200 QUADRO IMANTADO
703300 SACRARIO
703400 SUPORTE PARA JORNAIS
703500 TROFEU
703600 LIVRO TECNICO
703700 COLETANEA DE DVD'S EDUCATIVOS
703800 COLETANEA DE MAPAS
703900 JOGO DE XADREZ
704000 LIVRO HISTORICO
APARELHOS, EQUIPAMENTOS E MAQUINAS PARA
8
COMUNICACAO, CINE, FOTO E SOM
800100 ADAPTADOR PARA FILMADORA 5 20 10
800200 ALIMENTADOR 5 20 10
800300 ALTO FALANTE 5 20 10
800400 AMPLIADOR EM GERAL 5 20 10
800500 AMPLIFICADOR EM GERAL 5 20 10
800600 ANALISADOR DE ESPECTRO DE FREQUENCIA 5 20 10
800601 ANALISADOR DE SINAL DE VIDEO - VECTORSCOPE 5 20 10
800700 ANTENA PARABOLICA 5 20 10
800800 APARELHO DE ACUIDADE VISUAL 5 20 10
800900 APARELHO DE DALTONISMO 5 20 10
801000 APARELHO DE ONDAS CURTAS 5 20 10
801100 APARELHO DE SOM 5 20 10
801200 APARELHO DE TELEFOTOS 5 20 10
801300 APARELHO DE VIDEO TAPE 5 20 10
801301 APARELHO DE DVD 5 20 10
801400 APARELHO ELETRONICO DE LAZER 5 20 10
801500 APARELHO TELEFONICO 5 20 10
801600 AUTOVANCE 5 20 10
801700 BANCO DE CAPACITADORES 5 20 10
801800 BLOQUEADOR 5 20 10
801900 CAIXA ACUSTICA 5 20 10
802000 CAMERA FOTOGRAFICA EM GERAL 5 20 10
802002 CAMERA DE VIDEO-TAPE 5 20 10
802100 CANHAO DE LUZ 5 20 10
802200 CARREGADOR DE BATERIA PARA TELEFONE CELULAR 5 20 10
802300 CARRETEL 5 20 10
802400 CARROSSEL PARA SLIDES 5 20 10
802500 CARTUCHEIRA PARA USO EM CINE, FOTO E SOM 5 20 10
802600 CASSETEIRA REPRODUTORA 5 20 10
802800 CENTRAL TELEFONICA 5 20 10
803000 CINESCOPIO 5 20 10

126
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
803100 COLIMADOR OTICO 5 20 10
803300 COMUTADOR DE AUDIO E VIDEO 5 20 10
803400 CONJUNTO AUDIO VISUAL 5 20 10
803500 CONJUNTO DE MONITORES DE VIDEO 5 20 10
803600 CONTROLE DE GANHO PARA AUDIO 5 20 10
803700 COPIADORA P/ USO EM CINE, FOTO E SOM 5 20 10
CORRETOR DE BASE DE TEMPO - TIME BASE CORRECTOR
803800 5 20 10
- TBC
803900 DATA-DISPLAY 5 20 10
804100 DESMAGNETIZADOR 5 20 10
804200 DISCRIMINADOR PARA TRONCOS 5 20 10
804400 DITAFONE 5 20 10
804500 DUPLICADOR PARA MICROFILME 5 20 10
804600 EDITORA DE TEXTOS 5 20 10
804700 EPISCOPIO 5 20 10
804800 EQUALIZADOR 5 20 10
804900 EQUIPAMENTO DE FILMAGEM 5 20 10
805000 EQUIPAMENTO DE GRAVACAO 5 20 10
805100 EQUIPAMENTO DE SOM 5 20 10
805200 EQUIPAMENTO FOTOGRAFICO 5 20 10
805300 EQUIPAMENTO PARA TRADUCAO SIMULTANEA 5 20 10
805400 ESTACAO REPETIDORA 5 20 10
805500 ESTEREOSCOPIO 5 20 10
805600 FAC SIMILE - APARELHO DE FAX 5 20 10
805700 FILMADORA 5 20 10
805800 FONE EM GERAL 5 20 10
805900 FONTE DE ALIMENTACAO 5 20 10
806000 GERADOR DE AUDIO 5 20 10
806100 GRAVADOR EM GERAL PARA USO EM COMUNICACAO 5 20 10
806300 ILHA DE EDICAO 5 20 10
806400 INTENSIFICADOR DE IMAGEM 5 20 10
806500 INTER-COMUNICADOR 5 20 10
806600 INTERFONE 5 20 10
806701 KIT LABORATORIO DE LINGUAS 5 20 10
806800 LANTERNA PARA LABORATORIO FOTOGRAFICO 5 20 10
806900 LOCALIZADOR DE CHAMADAS TELEFONICAS 5 20 10
807000 MAQUINA PARA EFEITOS DE RAIOS 5 20 10
807100 MAQUINA PARA GELO SECO 5 20 10
807200 MAQUINA PARA MICROFOTOGRAFIA 5 20 10
807300 MARGINADOR FOTOGRAFICO 5 20 10
807400 MEDIDOR DE FREQUENCIA - FREQUENCIMETRO 5 20 10
807500 MEDIDOR DE INTENSIDADE DE CAMPO 5 20 10
807600 MEDIDOR DE MERGULHO DE GRADE 5 20 10
807700 MEDIDOR DE POTENCIA EM GERAL 5 20 10
807800 MEGAFONE 5 20 10
808000 MICROFILMADORA 5 20 10
808100 MICROFONE EM GERAL 5 20 10
808200 MISTURADOR DE AUDIO 5 20 10
808300 MONITOR PARA CAMERA DE ESTUDIO 5 20 10
808400 MONOFONE 5 20 10
808500 MOTOR DRIVE 5 20 10
808600 MULTITESTE 5 20 10
808700 PABX 5 20 10
808800 PAINEL DE CONEXAO DE AUDIO 5 20 10
808900 PASTA DDA 5 20 10
809100 POLYGUN 5 20 10
809200 PORTA PROJETOR 5 20 10
PROCESSADOR EM GERAL P/USO EM FILMAGEM E
809300 5 20 10
GRAVACAO
PRODUTOR DE EFEITOS NA TV - KEIER CHROMA
809400 5 20 10
UNIVERSAL
809500 PROJETOR EM GERAL P/USO EM COMUNICACAO 5 20 10
809700 RADIO EM GERAL 5 20 10
809800 REBOBINADOR DE FILMES 5 20 10
809900 RECEPTOR EM GERAL P/USO EM COMUNICACAO 5 20 10
810000 REFLETOR P/USO EM COMUNICACAO 5 20 10
810100 REPRIVIT DE FOTOGRAFIA 5 20 10
810200 REPRODUTOR DE CD'S 5 20 10

127
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
810400 SECADORA PARA FILMES 5 20 10
810401 SECADORA DE FOTOGRAFIAS 5 20 10
810402 SECADORA DE NEGATIVOS 5 20 10
810500 SECRETARIA ELETRONICA 5 20 10
810600 SENSOR DE VIDEO 5 20 10
810700 SINCRONIZADOR DE SOM EM GERAL 5 20 10
810800 SINTETIZADOR DE VOZ 5 20 10
810900 SISTEMA COMPLETO E SERVICO DE AUTO FALANTE 5 20 10
811000 SISTEMA DE MICROFILMAGEM 5 20 10
811100 SISTEMA DE MUSICA AMBIENTE 5 20 10
811200 SISTEMA DE TRANSFERENCIA DE FILMES 5 20 10
811300 TANQUE PARA REVELACAO 5 20 10
811400 TELA DE PROJECAO 5 20 10
811500 TELECOMANDADOR 5 20 10
811600 TELEFONE CELULAR 5 20 10
811700 TELEIMPRESSORA 5 20 10
811800 TELEOBJETIVA 5 20 10
811900 TELESCOPIO 5 20 10
812000 TELEVISOR EM GERAL 5 20 10
812200 TORRE METALICA EM GERAL P/USO EM COMUNICACAO 5 20 10
812300 TRANSCEPTOR EM GERAL P/USO EM COMUNICACAO 5 20 10
812401 TRANSCODIFICADOR 5 20 10
812500 TRANSMISSOR EM GERAL P/USO EM COMUNICACAO 5 20 10
812600 TRIPE EM GERAL P/USO EM CINE - FOTO E VIDEO 5 20 10
UNIDADE CONTROLADORA CAMERA DE VIDEO - CAMERA
812700 5 20 10
CONTROL UNIT
812800 VIDEO CASSETTE 5 20 10
813100 CONJUNTO DE MOVIMENTO CINEMATICA E DINAMICA 5 20 10
813200 RETROPROJETOR 5 20 10
813300 DIVISOR DE POTENCIA ASSIMETRICO 5 20 10
813400 HIBRIDA PARA LINHAS 5 20 10
813500 ANTENA PARA COMUNICACAO 5 20 10
813600 DUPLICADOR DE CD'S 5 20 10
813700 MAQUINA SELADORA 5 20 10
813800 MP4 5 20 10
813900 MP3 5 20 10
814000 HOME TEATHER 5 20 10
814100 MESA DE SOM EM GERAL 5 20 10
MESA P/ USO EM GRAVACAO E REPRODUCAO DE
814200 5 20 10
IMAGENS - FOTOS
SISTEMA DIGITAL DE REPRODUCAO DE MENSAGENS
814300 5 20 10
TELEFONICAS
814400 CABINE PARA FOTOGRAFIA 5 20 10
814500 GPS - SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL 5 20 10
814600 CONTROLE REMOTO UNIVERSAL 5 20 10
9 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS
900100 APARELHO DE AR CONDICIONADO 5 20 10
900200 CIRCULADOR DE AR 5 20 10
900201 ALIMENTADOR PARA ANTENA PARABOLICA 5 20 10
900300 UMIDIFICADOR/VAPORIZADOR DE AR 5 20 10
900400 BEBEDOURO EM GERAL 5 20 10
900401 AMPLIADOR DE FOTOGRAFIA 5 20 10
900500 CORTADOR/APARADOR DE GRAMA 5 20 10
900501 AMPLIFICADOR PARA APARELHO TELEFONICO 5 20 10
900502 AMPLIFICADOR DISTRIBUIDOR DE AUDIO 5 20 10
900503 AMPLIFICADOR DISTRIBUIDOR DE VIDEO 5 20 10
900504 AMPLIFICADOR LIMITADOR 5 20 10
900505 AMPLIFICADOR PROCESSADOR DE VIDEO 5 20 10
900506 AMPLIFICADOR DE SOM 5 20 10
900600 AQUECEDOR DE AMBIENTE 5 20 10
900601 ANALISADOR DE SINAL DE VIDEO - VECTORSCOPE 5 20 10
900700 VENTILADOR DE AMBIENTE EM GERAL 5 20 10
900800 DESUMIDIFICADOR DE AMBIENTE 5 20 10
900900 TERMOHIGROMETRO 10 10 10
901000 ESPATULA PARA RESTAURACAO DE DOCUMENTOS 10 10 10
901100 MAQUINA DE COSTURA 10 10 10
901200 MAQUINA DE TRICO 10 10 10

128
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
APARELHO DE PRESSAO DAMPERS - USADO NO AR
901300 10 10 10
CONDICIONADO
901400 LANTERNA 10 10 10
901500 HIGROMETRO 10 10 10
901600 CLIMATIZADOR DE AMBIENTE 5 20 10
901700 AQUECEDOR DE AGUA EM GERAL 5 20 10
901800 BALANCA EM GERAL 10 10 10
901900 AR CONDICIONADO PARA VEICULO 5 20 10
902001 CAMERA FOTOGRAFICA 5 20 10
902002 CAMERA DE VIDEO-TAPE 5 20 10
902003 CAMERA FOTOGRAFICA PARA MICROFILME 5 20 10
902100 CANHAO DE LUZ 5 20 10
902100 IONIZADOR DE AMBIENTE 5 20 10
902200 PIROGRAFO 5 20 10
902300 TRANSFORMADOR DE VOLTAGEM 5 20 10
902400 BANHEIRO QUIMICO 10 10 10
902500 KIT LIVROS TECNICOS 10 10 10
902501 CARTUCHEIRA GRAVADORA E REPRODUTORA 5 20 10
902502 CARTUCHEIRA REPRODUTORA 5 20 10
902600 COMPARADOR ESPECTRAL DE IMAGEM 10 10 10
902700 LUPA ESPECTRAL 10 10 10
902800 VERIFICADOR DE INTEGRIDADE DE NUMERO DE CHASSI 5 20 10
KIT VERIFICADOR DA INTEGRIDADE DE NUMERO DE
902900 10 10 10
CHASSI
903000 TENDA PIRAMIDAL 5 20 10
903100 CONTAINER 10 10 10
903200 UTENSILIOS PARA CORTE DE GRAMA 10 10 10
903300 COMUTADOR DE AUDIO E VIDEO 5 20 10
903300 MAQUINA EM GERAL 5 20 10
903400 CONJUNTO AUDIO VISUAL 5 20 10
903400 POSTE EM GERAL 5 20 10
903500 CONJUNTO DE MONITORES DE VIDEO 5 20 10
903600 CONTROLE DE GANHO PARA AUDIO 5 20 10
903700 COPIADORA DE FILMES 5 20 10
903701 COPIADORA DE SLIDES 5 20 10
903702 COPIADORA DE TRANSPARENCIA 5 20 10
CORRETOR DE BASE DE TEMPO - TIME BASE CORRECTOR
5 20 10
903800 - TBC
903900 DATA-DISPLAY 5 20 10
904000 DESINTOMETRO PARA LABORATORIO 5 20 10
904100 DESMAGNETIZADOR 5 20 10
904200 DISCRIMINADOR PARA TRONCOS 5 20 10
904300 DISSOLVE CONTROL KODAK CARDUSEL 5 20 10
904400 DITAFONE 5 20 10
904500 DUPLICADOR PARA MICROFILME 5 20 10
904600 EDITORA DE TEXTOS 5 20 10
904700 EPISCOPIO 5 20 10
904800 EQUALIZADOR 5 20 10
904900 EQUIPAMENTO DE FILMAGEM 5 20 10
905000 EQUIPAMENTO DE GRAVACAO 5 20 10
905100 EQUIPAMENTO DE SOM 5 20 10
905200 EQUIPAMENTO FOTOGRAFICO 5 20 10
905300 EQUIPAMENTO PARA TRADUCAO SIMULTANEA 5 20 10
905400 ESTACAO REPETIDORA 5 20 10
905500 ESTEREOSCOPIO 5 20 10
905600 FAC SIMILE 5 20 10
905700 FILMADORA 5 20 10
905800 FONE 5 20 10
905801 FONE DE OUVIDOS 5 20 10
905802 FONE DE PROVAS 5 20 10
905900 FONTE DE ALIMENTACAO 5 20 10
906000 GERADOR DE AUDIO 5 20 10
906001 GERADOR DE BARRAS 5 20 10
906002 GERADOR DE SWEEP 5 20 10
906100 GRAVADOR TOCA-FITAS 5 20 10
906200 GUMIOMETRO 5 20 10
906300 ILHA DE EDICAO 5 20 10
906400 INTENSIFICADOR DE IMAGEM 5 20 10

129
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
906500 INTER-COMUNICADOR 5 20 10
906600 INTERFONE 5 20 10
906700 KIT SUPORTE INFORMATICO 5 20 10
906800 LANTERNA PARA LABORATORIO FOTOGRAFICO 5 20 10
906900 LOCALIZADOR DE CHAMADAS TELEFONICAS 5 20 10
907000 MAQUINA PARA EFEITOS DE RAIOS 5 20 10
907100 MAQUINA PARA GELO SECO 5 20 10
907200 MAQUINA PARA MICROFOTOGRAFIA 5 20 10
907300 MARGINADOR FOTOGRAFICO 5 20 10
907400 MEDIDOR DE FREQUENCIA - FREQUENCIMETRO 5 20 10
907500 MEDIDOR DE INTENSIDADE DE CAMPO 5 20 10
907600 MEDIDOR DE MERGULHO DE GRADE 5 20 10
MEDIDOR DE POTENCIA MILIWATTIMETRO - ALTA
5 20 10
907701 PRECISAO
MEDIDOR DE POTENCIA - WATTIMETRO DIRECIONAL DE
5 20 10
907702 RF
907800 MEGAFONE 5 20 10
907900 MICRO SISTEM 5 20 10
908000 MICROFILMADORA 5 20 10
908100 MICROFONE 5 20 10
908200 MISTURADOR DE AUDIO 5 20 10
908300 MONITOR PARA CAMARA DE ESTUDIO 5 20 10
908400 MONOFONE 5 20 10
908500 MOTOR DRIVE 5 20 10
908600 MULTITESTE 5 20 10
908700 PABX 5 20 10
908800 PAINEL DE CONEXAO DE AUDIO 5 20 10
908900 PASTA DDA 5 20 10
909000 PEDESTAL PARA MICROFONE 5 20 10
909100 POLYGUN 5 20 10
909200 PORTA PROJETOR 5 20 10
909301 PROCESSADOR DE AUDIO 5 20 10
909302 PROCESSADORA DE FILMES 5 20 10
PRODUTOR DE EFEITOS NA TV - KEIER CHROMA
5 20 10
909400 UNIVERSAL
909500 PROJETOR 5 20 10
909501 PROJETOR PARA AUDIO-VISUAL 5 20 10
909502 PROJETOR CINEMATOGRAFICO 5 20 10
909503 PROJETOR DE MICROFICHAS 5 20 10
909601 PROJETOR DE LUZ COM LENTE FRESNEL 5 20 10
909602 PROJETOR DE LUZ SOFT-LIGHT 5 20 10
909603 PROJETOR DE LUZ TIPO CYC-LITE 5 20 10
909700 RADIO 5 20 10
909701 RADIO DE AUTOMOVEL 5 20 10
909800 REBOBINADOR DE FILMES 5 20 10
909900 RECEPTOR 5 20 10
909901 RECEPTOR DE MICROONDAS 5 20 10
909902 RECEPTOR DE SINAIS DE TV VIA SATELITE 5 20 10
910000 REFLETOR 5 20 10
910100 REPRIVIT DE FOTOGRAFIA 5 20 10
910200 REPRODUTOR DE CD'S 5 20 10
910300 RESTITUIDOR AEROFOTOGRAMETRICO 5 20 10
910400 SECADORA PARA FILMES 5 20 10
910401 SECADORA DE FOTOGRAFIAS 5 20 10
910402 SECADORA DE NEGATIVOS 5 20 10
910500 SECRETARIA ELETRONICA 5 20 10
910600 SENSOR DE VIDEO 5 20 10
910701 SINCRONIZADOR DE SOM PARA PROJETOR 5 20 10
910702 SICRONIZADOR DE SOM RECEIVER 5 20 10
910800 SINTETIZADOR DE VOZ 5 20 10
910900 SISTEMA COMPLETO E SERVICO DE AUTO FALANTE 5 20 10
911000 SISTEMA DE MICROFILMAGEM 5 20 10
911100 SISTEMA DE MUSICA AMBIENTE 5 20 10
911200 SISTEMA DE TRANSFERENCIA DE FILMES 5 20 10
911300 TANQUE PARA REVELACAO 5 20 10
911400 TELA DE PROJECAO 5 20 10
911500 TELECOMANDADOR 5 20 10
911600 TELEFONE CELULARE 5 20 10

130
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
911700 TELEIMPRESSORA 5 20 10
911800 TELEOBJETIVA 5 20 10
911900 TELESCOPIO 5 20 10
912000 TELEVISOR 5 20 10
912001 TELEVISOR A CORES 5 20 10
912002 TELEVISOR PORTATIL A CORES COM RADIO 5 20 10
912003 TELEVISOR PRETO E BRANCO 5 20 10
912101 TOCA DISCO 5 20 10
912201 TORRE METALICA AUTOPORTANTE 5 20 10
912202 TORRE METALICA ESTAIADA 5 20 10
912301 TRANSCEPTOR V H F PORTATIL 5 20 10
912302 TRANSCEPTOR VHF FIXO 5 20 10
912401 TRANSCODIFICADOR 5 20 10
912500 TRANSMISSOR 5 20 10
912501 TRANSMISSOR DE MICROONDAS 5 20 10
912502 TRANSMISSOR DE TELEVISAO 5 20 10
912600 TRIPE PARA CAMARA 5 20 10
UNIDADE CONTROLADORA CAMERA DE VIDEO - CAMERA
5 20 10
912700 CONTROL UNIT
912800 VIDEO CASSETTE 5 20 10
912900 VIDEO SPRINTE 5 20 10
913000 ZUMBADOR DE LINHAS 5 20 10
APARELHOS, EQUIPAMENTOS E MAQUINAS PARA
10
SERVICOS DE POLICIAMENTO E PROTECAO
1000100 ALGEMA 10 10 10
1000200 ALVO 10 10 10
1000300 APARELHO AUTONOMO DE RESPIRACAO 10 10 10
1000400 APARELHO PARA BALIZAMENTO 10 10 10
1000500 APARELHO DE MERGULHO 10 10 10
1000600 BAFOMETRO 10 10 10
1000700 BAIONETA 10 10 10
1000800 BARRACA 10 10 10
1000900 BINOCULO 10 10 10
1001000 BUSSOLA EM GERAL 10 10 10
1001100 CABINE DE FAROL ROTATIVO 5 20 10
1001200 CILINDRO PARA MERGULHO 5 20 10
1001300 COMPRESSOR PARA MERGULHO 5 20 10
1001400 CONE DE SINALIZACAO EM GERAL 5 20 10
1001500 EQUIPAMENTO DE SALVAMENTO 5 20 10
1001600 ESCAFANDRO 5 20 10
1001700 ESGUICHOS 5 20 10
1001800 ESPADA 5 20 10
1001900 ESPINGARDA 5 20 10
1002000 EXTINTOR DE INCENDIO 5 20 10
1002100 FUZIL 5 20 10
1002200 GUARITA 5 20 10
1002300 KIT PARA RECARGA E CALIBRAGEM DE ESTOJOS 5 20 10
1002400 MANEQUIM PARA TESTE BALISTICO 5 20 10
1002500 MANGUEIRA 5 20 10
1002600 MASCARA DE MERGULHO 5 20 10
1002700 METRALHADORA 10 10 10
1002800 NADADEIRA 10 10 10
1002900 PERISCOPIO 5 20 10
1003000 RADAR 5 20 10
1003100 RECARREGADOR DE MUNICAO 10 10 10
1003200 REVOLVER 10 10 10
1003300 RIFLE 10 10 10
1003400 SELADOR PARA MUNICAO 10 10 10
1003500 SEMAFORO MANUAL 10 10 10
1003600 SIRENE 10 10 10
1003700 SISTEMA DE ACESSO RESTRITO 10 10 10
1003800 SISTEMA DE LUZ DE EMERGENCIA 10 10 10
1003900 SISTEMA DE SEGURANCA 10 10 10
1004000 TAMBOR DE POLIMENTO DE ESTOJOS 10 10 10
1004100 TELEMETRO 5 20 10
1004200 ESCUDO - UTILIZADO EM REBELIOES 10 10 10
1004300 CAPACETE - UTILIZADO EM REBELIOES 10 10 10
1004400 ESPELHO CONVEXO - PARA SEGURANÇA INTERNA 10 10 10

131
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1004500 TONFA - ESPECIE DE CASSETETE 10 10 10
1004600 CANCELA PARA VEICULOS 10 10 10
1004700 CENTRAL DE ALARME EM GERAL 5 20 10
1004800 CADEIRA INFANTIL PARA VEICULO 10 10 10
1004900 DETECTOR DE DOCUMENTO FALSO 10 10 10
1005000 DETECTOR DE FUMACA 5 20 10
1005100 DETECTOR DE METAIS 5 20 10
1005200 SINALIZADOR DE GARAGEM 5 20 10
1005300 ESPOLETADOR AUTOMATICO 10 10 10
1005400 COLETE BALISTICO 5 20 10
1005500 APARELHO PARA INSPECAO DE VOLUME POR RAIO X 5 20 10
1005600 CAMERA PARA SEGURANCA 5 20 10
1005700 CAPACETE PARA MOTOCICLISTA 10 10 10
1005800 PARA RAIO 10 10 10
11 INSTRUMENTOS MUSICAIS
1100100 ACORDEON 10 10 10
1100200 AGOGO 10 10 10
1100300 ATABAQUE 10 10 10
1100400 BANDOLIM 10 10 10
1100500 BATERIA MUSICAL 10 10 10
1100600 BERIMBAU 10 10 10
1100700 BOMBARDAO 10 10 10
1100800 BOMBARDINO 10 10 10
1100900 BONGO 10 10 10
1101000 BUMBO 5 20 10
1101100 CAIXA CLARA-INSTRUMENTO MUSICAL 10 10 10
1101200 CAIXA GUERRA-INSTRUMENTO MUSICAL 10 10 10
1101300 CARRILHAO 10 10 10
1101400 CONTRA-FAGOTE 5 20 10
1101500 CORNE-INGLES 10 10 10
1101600 CRAVO 10 10 10
1101700 CASTANHOLA 10 10 10
1101800 CAVAQUINHO 10 10 10
1101900 CHOCALHO 10 10 10
1102000 CLARINETE 10 10 10
1102100 CONTRA-BAIXO 10 10 10
1102200 CORNETA 5 20 10
1102300 CUICA 5 20 10
1102400 FAGOTE 5 20 10
1102500 FLAUTA 10 10 10
1102600 FLAUTIM 10 10 20
1102700 GAITA DE FOLES 10 10 10
1102800 GLOCKENSPIEL 5 20 10
1102900 GONGO 10 10 10
1103000 GUITARRA 10 10 10
1103100 HARPA 10 10 10
1103200 LIRA 10 10 10
1103300 METRONOMO 5 20 10
1103400 OBOE 5 20 10
1103500 ORGAO 10 10 10
1103600 PANDEIRO 10 10 10
1103700 PIANO 5 20 10
1103800 PISTAO 5 20 10
1103900 PRATO MUSICAL 5 20 10
1104000 RECO RECO 5 20 10
1104100 REPIQUE 5 20 10
1104200 REQUINTA 5 20 10
1104300 SAXOFONE 5 20 10
1104400 SOUZAFONE 10 10 10
1104500 SURDO 10 10 10
1104600 TALABARTE 5 20 10
1104700 TAMBOR 5 20 10
1104800 TANTO OU GONGO 10 10 10
1104900 TRAMPA SAX 5 20 10
1105000 TECLADO MUSICAL 5 20 10
1105001 TECLADO METALOFONE 25 TECLAS 10 10 10
1105002 TECLADO MUSIC WORKSTATION 10 10 10
1105100 TIMBALE 10 10 10

132
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1105200 TIMPANO 5 20 10
1105300 TRIANGULO MUSICAL 5 20 10
1105400 TROMBONE 10 10 10
1105500 TROMPA 10 10 10
1105600 TROMPETE 10 10 10
1105700 TUBA 10 10 10
1105800 TUBINHA 10 10 10
1105900 TUMBADORA 10 10 10
1106000 VIOLA 10 10 10
1106100 VIOLANCELO 10 10 10
1106200 VIOLAO 10 10 10
1106300 VIOLINO 10 10 10
1106400 XILOFONE 10 10 20
1106500 BANDA E OU BANDINHA 10 10 20
1106600 FLUGELHORN WERIL SIB EF 10 10 20
1106700 GANZA MEDIO DUPLO 10 10 20
1106800 TAMBORICA 8 TAMBORINS CONTEMPORANEO 10 10 20
1106900 BOMBO WERIL 30X32 INOX ARO CROMADO 10 10 20
1107000 INSTRUMENTO DE PERCUSSAO 10 10 20
1107100 INSTRUMENTO DE SOPRO 10 10 20
1107200 ACESSORIO PARA INSTRUMENTO MUSICAL 10 10 20
APARELHOS, EQUIPAMENTOS E MAQUINAS PARA COZINHA
12
E LIMPEZA
1200100 ABRIDOR DE MASSA 10 10 20
1200200 ABRIDOR ELETRICO DE LATAS 10 10 20
1200300 ACONDICIONADOR PARA AGUA 10 10 20
1200400 AMACIADOR ELETRICO DE BIFE 10 10 20
1200500 APARELHO DE BANHO MARIA 10 10 20
1200600 AQUECEDOR ELETRICO PORTATIL DE MAMADEIRA 10 10 20
1200700 ASPIRADOR DE PO EM GERAL 10 10 20
1200701 ASPIRADOR DE PO DOMESTICO 10 10 20
1200702 ASPIRADOR DE PO ELETRICO INDUSTRIAL 10 10 20
1200800 BALANCA PARA COZINHA 10 10 20
1200900 BALDE 10 10 20
1200901 BALDE A CHUTE COM RODINHAS 10 10 20
1200902 BALDE A PEDAL 10 10 20
1201000 BATEDEIRA ELETRICA 10 10 20
1201001 BATEDEIRA ELETRICA PARA USO DOMESTICO 10 10 20
1201002 BATEDEIRA ELETRICA PARA USO INDUSTRIAL 10 10 20
1201100 BEBEDOURO 10 10 20
1201200 BOTIJAO DE GAS 10 10 20
1201300 CAFETEIRA ELETRICA 10 10 20
1201400 CALDEIRAO 10 10 20
1201500 CAMARA FRIGORIFICA 10 10 20
1201601 CARRINHO PARA FEIRA 10 10 20
1201602 CARRINHO PARA MAQUINA DE CAFE 10 10 20
1201603 CARRINHO TERMICO 10 10 20
1201700 CENTRIFUGADORA 10 10 20
1201800 CONJUNTO 3 EM 1 FOGAO,GELADEIRA E PIA 10 10 20
1201900 CORTADOR P/ USO DOMESTICO 10 10 20
1201901 CORTADOR PARA FRIOS 10 10 20
1201902 CORTADOR DE LEGUMES 10 10 20
1202000 CORTADOR DE GRAMA 10 10 20
1202100 COZEDOR DE LEGUMES 10 10 20
1202200 DESCASCADOR DE LEGUMES/FRUTAS 10 10 20
1202300 ENCERADEIRA ELETRICA EM GERAL 10 10 20
1202301 ENCERADEIRA ELETRICA DE USO DOMESTICO 10 10 20
1202302 ENCERADEIRA ELETRICA DE USO INDUSTRIAL 10 10 20
1202400 ESTERELIZADOR ELETRICO PARA LOUCA 10 10 20
1202500 ESTUFA PARA AQUECIMENTO DE ALIMENTO 10 10 20
1202600 EXAUSTOR 10 10 20
1202700 EXTRATOR PARA SUCOS EM GERAL 10 10 20
1202701 EXTRATOR PARA SUCOS DE USO DOMESTICO 10 10 20
1202702 EXTRATOR PARA SUCOS DE USO INDUSTRIAL 10 10 20
1202800 SELADORA/FECHADORA EM GERAL P/USO DOMESTICO 10 10 20
1202900 FERRO ELETRICO 10 10 20
1203000 FERVEDOR E ESTERELIZADOR 10 10 20
1203100 FILTRO DE AGUA / PURIFICADOR 10 10 20

133
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1203200 FOGAO EM GERAL 10 10 20
1203201 FOGAO A GAS DOMESTICO 10 10 20
1203203 FOGAO A GAS INDUSTRIAL 10 10 20
1203300 FOGAREIRO EM GERAL 10 10 20
1203301 FOGAREIRO ELETRICO 10 10 20
1203400 FORNO EM GERAL P/USO EM COZINHAS 10 10 20
1203401 FORNO ELETRICO 10 10 20
1203402 FORNO MICROONDAS 10 10 20
1203500 FREEZER EM GERAL P/USO EM COZINHAS 10 10 20
1203501 FREEZER HORIZONTAL 10 10 20
1203502 FREEZER VERTICAL 10 10 20
1203600 FRITADEIRA ELETRICA 10 10 20
1203700 GELADEIRA-REFRIGERADOR 10 10 20
1203701 GELADEIRA DOMESTICA 10 10 20
1203702 GELADEIRA INDUSTRIAL 10 10 20
1203800 CHAPA PARA LANCHE 10 10 20
1203900 LAVADOR DE CABELOS 10 10 20
1204000 LAVADORA P/USO EM COZINHAS E LIMPEZA 10 10 20
1204001 LAVADORA DE BANDEJAS 10 10 20
1204002 LAVADORA DE CHAO 10 10 20
1204003 LAVADORA DE LOUCAS 10 10 20
1204004 LAVADORA DE ROUPAS 10 10 20
1204005 LAVADORA SECADORA DE INSTRUMENTOS 10 10 20
1204100 LIQUIDIFICADOR EM GERAL 10 10 20
1204101 LIQUIDIFICADOR DOMESTICO 10 10 20
1204102 LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL 10 10 20
1204200 LUSTRADOR DE SAPATOS 10 10 20
1204300 MANTA TERMICA 10 10 20
1204400 MAQUINA DE FAZER GELO 10 10 20
1204500 MAQUINA PARA CORTAR CABELO 10 10 20
1204600 MARMITEIRA TERMICA 10 10 20
1204700 MINI-PINER 10 10 20
1204800 MISTURADOR DE MASSA 10 10 20
1204900 MOEDOR EM GERAL P/USO EM COZINHAS 10 10 20
1205000 MOEDOR DE CAFE 10 10 20
1205100 MULTIPROCESSADOR DE ALIMENTOS 10 10 20
1205200 PANELA TIPO INDUSTRIAL 10 10 20
1205300 PANELEIRO 10 10 20
1205400 PICADOR EM GERAL P/USO DOMESTICO 10 10 20
1205500 PRATO TERMICO 10 10 20
1205600 RALADORA ELETRICA DE QUEIJO 10 10 20
1205700 REFRESQUEIRA ELETRICA 10 10 20
1205800 SANDUICHEIRA E CHURRASQUEIRA 10 10 20
1205901 SECADOR DE CABELOS 10 10 20
1205902 SECADOR ELETRICO PARA ENXUGAR AS MAOS 10 10 20
1205903 SECADORA DE ROUPAS 10 10 20
1206000 SERRA PARA CORTE DE CARNE 10 10 20
1206100 TORRADEIRA DE CAFE 10 10 20
1206200 TORRADEIRA ELETRICA 10 10 20
1206300 TRITURADOR DE DETRITOS 10 10 20
1206400 CILINDRO ELETRICO PARA MASSAS 10 10 20
1206500 ASPIRADOR LIMPEZA PISCINA 10 10 20
1206600 ESCADA EM GERAL 10 10 10
1206900 CHUVEIRO OU DUCHA ELETRICA 10 10 20
1207000 TORNEIRA ELETRICA 10 10 20
1207100 CILINDRO MANUAL PARA MASSAS 10 10 20
1207200 MAQUINA PARA FAZER CREPES 10 10 20
1207300 CARRINHO PARA USO EM SERVICO DOMESTICO 10 10 20
1207400 CAMARA PARA FERMENTACAO DE PAES 10 10 20
1207500 DIVISORA DE MASSA PARA PAES 10 10 20
1207600 MAQUINA PARA FAZER PAES 10 10 20
1207700 KIT COZINHA RESTAURANTE E BAR 10 10 20
1207800 COLETA SELETIVA DE LIXO 10 10 20
1207900 ENSACADEIRA DE LINGUICA 10 10 20
1208000 SOPRADOR DE FOLHAS 10 10 20
APARELHOS, EQUIP.E MAQUINAS MEDICO
13
HOSPIT.ODONTOLOGICO LABORAT.E FISIOTERAPICO
1300100 AGITADOR PARA LABORATORIO EM GERAL 10 10 20

134
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1300101 AGITADOR PARA LABORATORIO KHAN 10 10 20
1300102 AGITADOR PARA LABORATORIO DE KLINE 10 10 20
1300103 AGITADOR MAGNETICO PARA LABORATORIO 10 10 20
1300104 AGITADOR DE PIPETAS PARA LABORATORIO 10 10 20
1300200 AGLUTINOSCOPIO 10 10 20
1300300 AMIGDALOTOMO 10 10 20
1300400 AMINIOSCOPIO 10 10 20
1300500 ANALISADOR AUTOMATICO DE CLORO 10 10 20
1300600 ANDADEIRA 10 10 20
1300700 ANEMOMETRO PARA LEITURA DIGITAL 10 10 20
1300800 APARELHO ABREUGRAFICO 10 10 20
1300900 APARELHO DE BONNET 10 10 20
1301000 APARELHO DE ENDOSCOPIA 10 10 20
1301100 APARELHO DE FOTOPOLIMERIZAVEL 10 10 20
1301200 APARELHO DE LOGICA 10 10 20
1301300 APARELHO DE POLIA PARA REABILITACAO 10 10 20
1301400 APARELHO DE RAIO X 10 10 20
1301401 APARELHO DE RAIO X DENTARIO 10 10 20
1301500 APARELHO FERRO PARA TRACAO FEROLA 10 10 20
1301600 APARELHO INFRA VERMELHO 10 10 20
1301700 APARELHO MANUAL DE PESO 10 10 20
1301800 APARELHO PARA ANESTESIA 10 10 20
1301900 APARELHO PARA BETATERAPIA 10 10 20
1302000 APARELHOS PARA DEFICIENTES 10 10 20
1302001 APARELHO PARA DEFICIENTE AUDITIVO 10 10 20
1302002 APARELHO PARA DEFICIENTE FALA 10 10 20
1302003 APARELHO PARA DEFICIENTE FISICO 10 10 20
1302004 APARELHO PARA DEFICIENTE VISUAL 10 10 20
1302100 APARELHO PARA BIOMETRIA CIRCULAR 10 10 20
1302200 APARELHO PARA MUSCULACAO 10 10 20
1302300 APARELHO ULTRASSOM 10 10 20
1302400 APROXIMADOR DE COSTELAS 10 10 20
1302500 ASPIRADOR CIRURGICO 10 10 20
1302501 ASPIRADOR CIRURGICO MOVEL 10 10 20
1302502 ASPIRADOR CIRURGICO INTERMITENTE 10 10 20
1302600 AUDIOMETRO 10 10 20
1302700 AUTOCLAVE 10 10 20
1302701 AUTOCLAVE HORIZONTAL 10 10 20
1302702 AUTOCLAVE VERTICAL 10 10 20
1302800 AVENTAL DE CHUMBO 10 10 20
1302900 BALANCA PARA USO MEDICO E HOSPITALAR 10 10 20
1302901 BALANCA HOHBT DYTON (2 KG) 10 10 20
1302902 BALANCA PEDIATRICA 10 10 20
1302903 BALANCA ANTROPOMETRICA 10 10 20
1302904 BALANCA ANALITICA DE PRECISAO 10 10 20
1302905 BALANCA ELETRONICA DIGITAL 10 10 20
1302906 BALANCA MECANICA P/TARAR TUBOS 10 10 20
1303000 BANCA DE PROTESE 10 10 20
1303100 BANHO DE PARAFINA 10 10 20
1303200 BANHO ULTRASONIC 10 10 20
1303300 BAROMETRO 10 10 20
1303400 BARRA PARALELA 10 10 20
1303500 BAZOMETRO 10 10 20
1303600 BICICLETA ERGOMETRICA 10 10 20
1303700 BIOMBO DE CHUMBO 10 10 20
1303800 BISTURI ELETRICO 10 10 20
1303900 BLENDER COM BASE RESISTENTE A EXPLOSAO 10 10 20
1304000 BOMBA ORDENHADEIRA MATERNO 10 10 20
1304100 BRONCOFILOSCOPIO 10 10 20
1304200 BURETA DIGITAL 10 10 20
1304300 CABINE PARA AUDIOMETRIA 10 10 20
1304400 CAIXA CIRURGICA 10 10 20
1304401 CAIXA CIRURGICA PARA CESARIANA 10 10 20
1304402 CAIXA CIRURGICA PARA CURETAGEM 10 10 20
1304403 CAIXA CIRURGIA PARA PARTO NORMAL 10 10 20
1304404 CAIXA CIRURGICA PARA PEQUENA CIRURGIA 10 10 20
1304405 CAIXA CIRURGICA PARA LAPARATOMIA 10 10 20
1304406 CAIXA CIRURGICA TORAXICA 10 10 20

135
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1304407 CAIXA CIRURGICA PARA CIRURGIA VASCULAR 10 10 20
1304500 CALADOR 10 10 20
1304600 CAMARA PARA USO MEDICO HOSPITALAR 10 10 20
1304601 CAMARA COM ATMOSFERA CONTROLADA 10 10 20
1304602 CAMARA DE FLUXO LAMINAR (CAPELA) 10 10 20
1304700 CAUTERIZADOR PARA USO MEDICO HOSPITALAR 10 10 20
1304701 CAUTERIZADOR ELETRICO 10 10 20
1304702 CAUTERIZADOR A GAS - CRIOCAUTERIO 10 10 20
1304800 CENTRIFUGA PARA LABORATORIO 10 10 20
1304900 COAGULOMETRO 10 10 20
1305000 COLPOSCOPIO 10 10 20
1305100 CONDENSADOR 10 10 20
1305200 CONJUNTO OFTALMOLARINGOSCOPIO 10 10 20
1305201 CONJUNTO DE TERMOLOGIA 10 10 20
1305300 CONJUNTO OXIGENIO 10 10 20
1305400 CONTADOR PARA USO HOSPITALAR E LABORATORIAL 10 10 20
1305401 CONTADOR DE CELULAS 10 10 20
1305402 CONTADOR DE COLONIAS 10 10 20
1305500 CONTRA-ANGULO 10 10 20
1305600 CROMATOGRAFO PARA USO EM LABORATORIO 10 10 20
1305700 CRONOMETRO 10 10 20
1305800 CUSPIDEIRA ODONTOLOGICA 10 10 20
1305900 DECIBELIMETRO DIGITAL 10 10 20
1306000 DEIONIZADOR 10 10 20
1306100 DENSIMETRO 10 10 20
1306200 DENSITOMETRO P/ USO MEDICO-HOSPITALAR 10 10 20
1306300 DEPOSITO PARA AGUA DESTILADA 10 10 20
1306400 DERMATOSCOPIO 10 10 20
1306500 DESFIBRILADOR 10 10 20
1306600 DESMINERALIZADOR 10 10 20
1306700 DESTILADOR 10 10 20
DETERMINADOR EM GERAL P/USO EM HOSPITAIS E
1306800 10 10 20
LABORAORIOS
1306801 DETERMINADOR DE ACIDEZ VOLATIL 10 10 20
1306802 DETERMINADOR PRONTOBINA 10 10 20
1306900 DIAFRAGMA 10 10 20
1307000 DIGESTOR DE KEDAL 10 10 20
1307100 DILUIDOR 10 10 20
1307200 DINAMOMETRO 10 10 20
1307300 DOPTONE P/ USO MEDICO HOSPITALAR 10 10 20
1307301 DOPTONE DE MESA 10 10 20
1307302 DOPTONE PORTATIL 10 10 20
1307400 ELETROCARDIOGRAFO 10 10 20
1307500 ELETROENCEFALOGRAFO 10 10 20
1307600 ENTALCADORA 10 10 20
1307700 EQUIPAMENTOS DE GINASTICA 10 10 20
1307800 EQUIPAMENTO/APARELHO MEDICO HOSPITALAR 10 10 20
1307801 EQUIPAMENTO ODONTOLOGICO 10 10 20
1307802 EQUIPAMENTO OFTALMOLOGICO 10 10 20
1307803 EQUIPAMENTO OTORRINOLARINGOLOGICO 10 10 20
1307900 ESCADA PARA EXERCICIO FISICO 10 10 20
1308000 ESPALDOR 10 10 20
1308100 ESPECTROFOTOMETRO 10 10 20
1308200 ESPECTROSCOPIO 10 10 20
1308300 ESPELHO DE POSTURA 10 10 20
1308400 ESPIROMETRO 10 10 20
1308500 ESQUELETO HUMANO 10 10 20
1308600 ESTATIVA DE PAREDE PARA RAIO X 10 10 20
1308700 ESTEIRA ERGOMETRICA 10 10 20
1308800 ESTERILIZADOR EM GERAL P/USO MEDICO HOSPITALAR 10 10 20
1308801 ESTERELIZADOR ELETRICO 10 10 20
1308802 ESTERELIZADOR A GAS 10 10 20
1308900 ESTOJO DE LENTES 10 10 10
1309000 ESTUFA P/USO MEDICO HOSPITALAR 10 10 20
1309001 ESTUFA BACTERIOLOGICA 10 10 20
1309002 ESTUFA DE SECAGEM E ESTERELIZACAO 10 10 20
1309100 EXERCITADOR P/USO MEDICO HOSPITALAR 10 10 20
1309101 EXERCITADOR DE MOLAS 10 10 20

136
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1309102 EXERCITADOR DE TORNOZELO 10 10 20
1309200 FIBROSCOPIO 10 10 20
1309300 FLUXOMETRO 10 10 20
1309400 FORNO DE BIER 10 10 20
1309500 FOTOFORO P/USO MEDICO 10 10 20
1309600 FOTOMETRO DE CHAMA 10 10 20
1309700 UNIDADE DE FOTOTERAPIA 10 10 20
1309800 REFRIGERADOR PARA BANCO DE SANGUE 10 10 20
1309900 GLICOSIMETRO 10 10 20
1310000 HASTE ORTOPEDICA 10 10 20
1310100 HALTERES 10 10 20
1310200 HEMOGLOBINOMETRO 10 10 20
1310300 HOMOGENIZADOR EM GERAL P/USO MEDICO HOSPITALAR 10 10 20
1310301 HOMOGENIZADOR BOLSA DE SANGUE 10 10 20
1310302 HOMOGENIZADOR HEMATOLOGIA 10 10 20
1310400 IMPEDANCIOMETRO 10 10 20
1310500 INCUBADORA PARA RECEM NATO 10 10 20
1310600 INFUSAO - BOMBA DE VACUO 10 10 20
1310700 INJETOR PARA VACINAS 10 10 20
1310800 KIT DE ESPORTES 10 10 10
1310900 LABORATORIO PORTATIL 10 10 10
1311000 LAPAROSCOPIO 10 10 10
1311100 LARINGOSCOPIO 10 10 10
1311200 LAVADOR DE PLACAS 10 10 10
1311300 LENSOMETRO 5 20 10
1311400 LUMINARIA EM GERAL P/USO MEDICO HOSPITALAR 5 20 10
1311401 LUMINARIA AUXILIAR COM HASTE FLEXIVEL 5 20 10
1311402 LUMINARIA CIRURGICA DE TETO 5 20 10
1311403 LUMINARIA CIRURGICA PORTATIL 5 20 10
1311500 MALETA DE EMERGENCIA 5 20 10
1311600 MANEQUIM ANATOMICO PARA ESTUDOS EM GERAL 5 20 10
MANEQUIM ANATOMICO PARA ESTUDOS MODELO
1311601 5 20 10
PELVICO
1311700 MEDIDOR P/USO MEDICO, HOSPITALAR E LABORATORIAL 10 10 10
1311701 MEDIDOR DE BILERRUBINA 10 10 10
1311702 MEDIDOR DE PH 10 10 10
1311800 MICROMETRO 5 20 10
1311900 MICRO-MOTOR P/USO MEDICO HOSPITALAR 5 20 10
1312000 MICROSCOPIO EM GERAL 5 20 10
1312001 MICROSCOPIO BINOCULAR 10 10 10
1312002 MICROSCOPIO MONOCULAR 10 10 10
1312100 MINI-AIR 10 10 10
1312200 MODELADOR DE CINTURA 10 10 10
1312300 MODULO ODONTOLOGICO 10 10 10
1312400 MONITOR P/USO MEDICO/HOSPITALAR E LABORATORIAL 10 10 10
1312401 MONITOR CARDIACO 10 10 10
1312402 MONITOR FETAL 10 10 10
1312403 MONITOR PARA RAIO X 10 10 10
1312500 MOTOR DE JATO AREIA PROTESE DENTARIA 5 20 10
1312600 NEBULIZADOR 5 20 10
1312700 NEGATOSCOPIO 5 20 10
1312800 NEUROTRON X 5 20 10
1312900 OBJETIVA DE IMERSAO 10 10 10
1313000 OFTALMO CAMPIMETRO 10 10 10
1313100 OFTALMOSCOPIO 5 20 10
1313200 ONDAS CURTAS ISOTERMICAS 5 20 10
1313300 OTOSCOPIO 5 20 10
1313400 OXIMETRO DE PULSO 5 20 10
1313500 PECA DE ANATOMIA 5 20 10
1313600 PERIO 5 20 10
1313700 PIPETADOR AUTOMATICO 5 20 10
1313800 PLACA AQUECEDORA 5 20 10
1313900 POLARIMETRO 5 20 10
1314000 PONTALETES 5 20 10
1314100 PORTA RESIDUO ODONTOLOGICO 5 20 10
1314200 PORTA SACO HAMPER 5 20 10
1314300 PRENSA EXTRATORA DE PLASMA 10 10 10
1314400 PROCESSADORA AUTOMATICA DE R X 5 20 10

137
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1314500 PROFIDENT 5 20 10
1314600 PROJETOR OFTALMOLOGICO 5 20 10
1314700 PULMAO DE ACO 5 20 10
1314800 QUADRO BALCANICO 5 20 10
1314900 QUARTEADOR ACO INOX 5 20 10
1315000 REFLETOR ODONTOLOGICO 10 10 10
1315100 REFRATOMETRO 10 10 10
1315200 RESPIRADOR P/USO MEDICO HOSPITALAR 5 20 10
1315300 RETINOSCOPIO 5 20 10
1315400 RETOSIGMOIDOSCOPIO 10 10 10
1315500 REVELADORA DE FILME RAIO X 10 10 10
1315600 RODA DE OMBRO 5 20 10
1315700 ROLO DE PUNHO PARA FISIOTERAPIA 5 20 10
1315800 SAPATO DE FERRO 5 20 10
1315900 SECADOR DE FILMES DE RAIO X 5 20 10
1316000 SELETOR RADIOLOGICO 5 20 10
1316100 SERRA P/USO MEDICO HOSPITALAR 5 20 10
1316200 SIMETOGRAFO 5 20 10
1316300 SISTEMA DE POLIA DUPLA 5 20 10
1316400 SPIN LIGHT 5 20 10
1316500 STOMACHER 5 20 10
SUPORTE EM GERAL P/USO EM HOSPITAIS E
1316600 5 20 10
LABORATORIOS
1316601 SUPORTE PARA BACIAS 5 20 10
1316602 SUPORTE PARA BRACO 5 20 10
1316603 SUPORTE PARA PRONTUARIO MEDICO 10 10 10
1316604 SUPORTE PARA SORO 10 10 10
1316605 SUPORTE PARA VHS 5 20 20
1316700 SUSPENSAO PARA TETO RAIO X 5 20 10
1316800 TABUA QUADRICEPS 5 20 10
1316900 TAMBOR INOX 5 20 10
1317000 TANQUE REVELADOR DE RAIO X 5 20 10
1317100 TECLADO PARA CONTAGEM DE CELULAS MANUAL 5 20 10
1317200 TENDA PARA OXIGENIO 5 20 10
1317300 TENS MED 5 20 10
1317400 TENSIOMETRO 5 20 10
1317500 TENTACANULA 5 20 10
1317600 TITULADOR AUTOMATICO 5 20 10
1317700 TONOMETRO 5 20 10
1317800 TORRE DESMONTAVEL COM LAMPADA 5 20 10
1317900 TRAFO DE REDE 5 20 10
1318000 TREINADOR DE FALA 5 20 10
1318100 TRIPE EM GERAL P/USO MEDICO HOSPITALAR 5 20 10
1318200 TURBILHAO PARA MEMBROS 5 20 10
1318300 APARELHO DE ULTRA VIOLETA 5 20 10
1318400 UNIDADE 5 20 20
1318401 UNIDADE AUXILIAR DE AR 5 20 20
1318402 UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS 5 20 20
1318500 VENTOMETRO 5 20 20
1318600 VIBRADOR 5 20 20
1318700 VISCOSIMETRO 5 20 20
1318800 LEIS DE HOM 5 20 20
1318900 CONJUNTOS DE OTICAS E ONDAS 5 20 20
1319000 CORACAO DE RESINA 5 20 20
1319100 TORSO HUMANO M85 CM 5 20 20
ESTOJO INOX PARA ESTERILIZACAO DE MATERIAL
1319200 10 10 10
ODONTOLOGICO E HOSPITALAR
1319300 ESFIGNOMANOMETRO - MEDIDOR DE PRESSAO ARTERIAL 10 10 10
1319400 LABORATORIO EM GERAL P/ USO EM ESCOLAS 10 10 10
1319500 MANTA AQUECEDORA PARA BALAO VOLUMETRICO 10 10 10
1319600 LAMINAS PARA MICROSCOPIA 10 10 10
1319700 ESTETOSCOPIO 10 10 10
1319800 CAMA HOSPITALAR EM GERAL 10 10 10
CARRINHO AUXILIAR PARA USO HOSPITALAR E
1319900 10 10 10
LABORATORIAL
1320000 COMPRESSOR PARA USO ODONTOLOGICO 10 10 10
1320100 DETECTOR EM GERAL P/USO MEDICO-HOSPITALAR 10 10 10
1320200 MESA HOSPITALAR EM GERAL 10 10 10

138
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1320300 CADEIRA DE RODAS EM GERAL 10 10 20
1320400 MACA EM GERAL PARA USO HOSPITALAR 10 10 20
1320500 COLCHAO HOSPITALAR 10 10 10
1320600 MULETAS 10 10 10
1320700 BANHO MARIA 10 10 10
1320800 RECORTADOR DE PALATO 10 10 10
1320900 ANALISADOR GENETICO 10 10 10
1321000 BOMBA A VACUO 10 10 10
14 APARELHOS, EQUIPAMENTOS DE INFORMATICA
1400100 ANALISADOR PARA INFORMATICA 5 20 20
1400101 ANALISADOR DE FITAS MAGNETICAS GRAVADAS 5 20 20
1400102 ANALISADOR DE PROTOCOLO 5 20 20
1400200 CAMERA DIGITAL 5 20 20
1400300 CANETA OPTICA 5 20 20
1400400 CARTOES PARA MODEM 5 20 20
1400500 COLETOR DE DADOS 5 20 20
1400600 CPU / COMPUTADOR 5 20 20
1400602 COMPUTADOR PC 5 20 20
1400700 CONCENTRADOR (HUB/SWITCH/ROTEADOR) 5 20 20
1400800 CONTROLADORA DE TERMINAIS 5 20 20
1400900 CW CONTROLADORA DE ESTACAO 5 20 20
1401000 DIO - DISTRIBUIDOR DE INTERFACE OPTICA 5 20 20
1401100 PLACA FAX MODEM 5 20 20
1401101 PLACA DE CAPTURA - TV / VIDEO 5 20 20
1401300 HUB 5 20 20
1401400 IMPRESSORA EM GERAL 5 20 20
1401500 JUKEBOX 5 20 20
1401600 LEITORA EM GERAL P/USO EM INFORMATICA 5 20 20
1401601 LEITORA DE MICROFICHA 5 20 20
1401602 LEITORA DE MICROFILME 5 20 20
1401603 LEITORA DE CARTOES 5 20 20
1401604 MALETA DE FERRAMENTAS P MANUTENCAO EM MICROS 5 20 20
1401700 MESA DIGITALIZADORA 5 20 20
1401800 MODEM EM GERAL 5 20 20
1401801 MODEM ANALOGICO 5 20 20
1401802 MODEM DIGITAL 5 20 20
1401900 MODULO DE ALIMENTACAO - FONTE 5 20 20
1402000 MONITOR PARA MICROCOMPUTADOR 5 20 20
1402100 MUX - MULTIPLEXADOR 5 20 20
1402200 NOBREAK 5 20 20
1402300 NOTEBOOK 5 20 20
1402400 PALMTOPS 5 20 20
1402500 PCL-COAX (PAR) 5 20 20
1402700 RACK 5 20 20
1402800 ROTEADOR EM GERAL 5 20 20
1402900 SCANNER EM GERAL 5 20 20
1402901 SCANNER CCD 5 20 20
1402902 SCANNER LASER 5 20 20
1402903 SCANNER DE MESA 5 20 20
1403000 SERVIDOR ACESSO REMOTO 5 20 20
1403300 SWITCH 5 20 20
1403500 TELEIMPRESSORA 5 20 20
1403700 TRACADOR GRAFICO (PLOTTER) 5 20 20
1403800 TRANSCEIVER 5 20 20
1403900 UNIDADE BACKUP 5 20 20
1403902 UNIDADE BACKUP CD 5 20 20
1403903 UNIDADE BACKUP DE DISCO 5 20 20
1403904 UNIDADE BACKUP DE FITA 5 20 20
1404000 UNIDADE DE DERIVACAO 5 20 20
1404001 UDD - UNIDADE DE DERIVACAO DIGITAL 5 20 20
1404002 UDI - UNIDADE DE DERIVACAO INTELIGENTE 5 20 20
1404100 DRIVE 5 20 20
1404200 PATCH PANELS 5 20 20
1404300 CONVERSOR MIDIA 5 20 20
1404400 PEN DRIVE 5 20 20
1404500 GRAVADOR DE CD - EXTERNO 5 20 20
1404600 DATASHOW 5 20 20
1404700 APARELHO PARA WEB CONFERENCIA 5 20 20

139
TAXA DE VALOR
CLASSE/ VIDA
DESCRIÇÃO DEPRECIA RESIDUAL
SUBCLASSE ÚTIL
ÇÃO (%) (%)
1404900 PAD PARA ASSINATURA 5 20 20
1405200 WEBCAM 5 20 20
1405300 KIT SUPORTE INFORMATICA 5 20 20
1405400 HD EXTERNO 5 20 20
1405500 WIRELESS - REDE SEM FIO 5 20 20
1405600 QUADRO INTERATIVO/TOUCH SCREEN 5 20 20
1405700 ESPELHADOR DE HD FORENSE 5 20 20
1405900 NETBOOK 5 20 20
1406000 TABLET 5 20 20
15 ACESSORIOS PARA VEICULOS
1500100 AR CONDICIONADO PARA VEICULO 5 20 10
1500200 APARELHO DE SOM PARA VEICULO 5 20 10
APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA ESPORTE E
16
DIVERSOES
1600100 EQUIPAMENTOS/APARELHOS DE GINASTICA 5 20 10
1600200 MESA DE PING PONG 5 20 10
1600300 MESA DE BILHAR 5 20 10
1600400 ESCORREGADOR 5 20 10
1600500 HALTERES 5 20 10
1600600 EQUIPAMENTOS/APARELHOS PARA ESPORTE 5 20 10
1600700 TRAVE P/USO EM JOGOS 5 20 10
1600800 BALANCO PARA CRIANÇA 5 20 10
1600900 CARROSSEL 5 20 10
1601000 MESA DE JOGOS EM GERAL 5 20 10
Relação de Classes e Subclasses Extraídas do Sistema AAB em março/2017

140
10. ANEXO II – MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO – BENS IMÓVEIS

O método de Ross leva em consideração o fator idade do bem avaliado e sua


vida útil. Em contrapartida, o método de Heidecke considera o estado de conservação
do bem avaliado.
O método denominado Ross-Heidecke avalia, então, vida útil, idade real e
estado da edificação, considerando os seguintes princípios:
 A depreciação é a perda de valor que não pode ser recuperada com gastos
de manutenção;
 As reparações apenas dilatam a durabilidade do bem; e
 A conservação regularmente realizada leva a depreciação de modo regular,
enquanto que um bem malconservado sofre depreciação mais rapidamente.

Desta forma, para o cálculo da depreciação das edificações, o órgão/entidade


deverá utilizar o método de Ross-Heidecke.

A forma de cálculo do Valor da Depreciação (D) é dada pela equação:

D = Vn - (K x Vn)

Em que:
D = Valor da Depreciação
K = Coeficiente de Depreciação (Tabela 3)
Vn = Valor da Edificação Nova

A expressão para calcular o Valor da Edificação Usada (Vu) é dada pela


equação:

Vu = Vn x K

O método de Heidecke, demonstrado na Tabela 1, estabelece a depreciação


em função apenas do estado de conservação da edificação, utilizando-se dos
seguintes critérios: Novo, entre Novo e Regular, Regular, entre Regular e Reparos
Simples, Reparos Simples, entre Reparos Simples e Reparos Importantes, Reparos
141
Importantes, entre Reparos Importantes e Sem Valor e Sem Valor, utilizando os
códigos: a, b, c, d, e, f, g, h, i.

Tabela 1: Coeficiente de Depreciação Física pelo Estado de Conservação da Edificação.


Cód Estado de Conservação Classificação
NOVO
Com até seis meses de uso e sem danos. Não sofreu nem necessita de
a reparos. Edificação nova ou com reforma geral e substancial, com menos de Ótimo
02 anos, que apresente apenas sinais de desgaste natural da pintura
externa.
Entre NOVO e REGULAR
Apesar de já submetido ao uso, apresenta-se nas condições de novo ou bem
próximo disso. Não recebeu e nem necessita de reparos. Edificação nova ou
b Muito Bom
com reforma geral e substancial, com menos de 02 anos, que apresente
necessidade apenas de uma demão leve de pintura para recompor a sua
aparência.
REGULAR
Requer ou recebeu reparos pequenos. Quando o objeto de serviço de
recuperação ou de restauração recente deixou em condições próximas ao
de novo. Quando da existência de atividade de manutenção permanente e
eficiente que mantém a aparência e/ou uso em condições de novo.
c Bom
Requer apenas limpeza sem utilização de mão de obra especializada para
manter em boas condições de uso/aparência. Edificação seminova ou com
reforma geral e substancial entre 02 e 05 anos, cujo estado geral possa ser
recuperado apenas com reparos de eventuais fissuras superficiais
localizadas e/ou pintura externa e interna.
Entre REGULAR e REPAROS SIMPLES.
Atividade de manutenção eventual ou periódica que mantém uma boa
aparência e condições normais de uso, mas sem o aspecto de novo ou
recuperação recente. Requer intervenções superficiais em pontos
d localizados para recuperação de desgastes naturais. Intermediário
Pode requerer mão de obra especializada com uso de instrumentos
especiais. Edificação seminova ou com reforma geral e substancial entre 02
e 05 anos, cujo estado geral possa ser recuperado com reparo de fissuras
localizadas e superficiais e pintura externa e interna.
REPAROS SIMPLES
Requer reparações simples. Requer intervenções em pontos localizados ou
em partes/componentes definidos para restauração de aspectos e/ou
funcionalidades originais. Necessitam de serviços generalizados de
manutenção e limpeza. Implicam a realização de serviços superficiais ou
e reparos de partes ou componentes definidos/localizados com mão de obra Regular
especializada. Não comprometem a operação e a funcionalidade. Edificação
cujo estado geral possa ser recuperado com pintura interna e externa, após
reparos de fissuras superficiais generalizadas, sem recuperação do sistema
estrutural. Eventualmente, revisão do sistema hidráulico e elétrico.

Entre REPAROS SIMPLES e IMPORTANTES.


Requer intervenções generalizadas na maior parte ou com profundidades
em peças ou componentes específicos sob pena de comprometimento
iminente de operação e segurança. Implica restauração ou recuperação com
remoção/ substituição/ adição de elementos ou peças com mão de obra
f Deficiente
especializada. Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com
pintura interna e externa, após reparos de fissuras, e com estabilização e/ou
recuperação localizada do sistema estrutural. As instalações hidráulicas e
elétricas possam ser restauradas mediante a revisão e com substituição
eventual de algumas peças desgastadas naturalmente. Eventualmente
142
possa ser necessária a substituição dos revestimentos de pisos e paredes,
de um, ou de outro compartimento. Revisão da impermeabilização ou
substituição de telhas da cobertura.
REPAROS IMPORTANTES
Requer reparações importantes. Requer intervenções generalizadas e com
profundidade em partes ou peças críticas sob o aspecto de estética,
salubridade, segurança e funcionalidade. Implica restauração ou
recuperação com remoção/ substituição/ adição de elementos ou peças com
mão de obra especializada. Edificação cujo estado geral possa ser
g Mau
recuperado com pintura interna e externa, com substituição de panos de
regularização da alvenaria, reparos de fissuras, com estabilização e/ou
recuperação de grande parte do sistema estrutura. As instalações hidráulicas
e elétricas possam ser restauradas mediante a substituição das peças
aparentes. A substituição dos revestimentos de pisos e paredes, da maioria
dos compartimentos.
Entre REPAROS IMPORTANTES e SEM VALOR
Restauração total de elementos ou peças importantes. Degradação
generalizada e com alto grau de exposição. Alto nível de comprometimento
da funcionalidade, segurança e operação. Edificação cujo estado geral
h possa ser recuperado com estabilização e/ou recuperação do sistema Muito Mau
estrutural, substituição da regularização da alvenaria, reparos de fissuras.
Substituição das instalações hidráulicas e elétricas. Substituição dos
revestimentos de pisos e paredes. Substituição da impermeabilização ou do
telhado.
SEM VALOR
i Valor de demolição residual. Máquina/equipamento em estado de demolição.
Sem condição de operação ou uso.

Para descobrir a "Idade em % de Vida (IPV)", da Tabela 3, é necessário fazer


uso da Tabela 2, que, desenvolvida pelo IRS - Bureau of Internal Revenue, apresenta
a Vida Útil dos Imóveis.

Tabela 2: Vida Referencial e Valor Residual


Vida Útil Valor Residual
Classe Tipo Padrão
(anos) (%)
Rústico 5 0
Barraco
Simples 10 0
Rústico 60 20
Proletário 60 20
Econômico 70 20
Simples 70 20
Casa
Médio 70 20
Residencial
Superior 70 20
Fino 60 20
Luxo 60 20
Econômico 60 20
Simples 60 20
Apartamento
Médio 60 20
Superior 60 20

143
Fino 50 20
Luxo 50 20
Econômico 70 20
Simples 70 20
Médio 60 20
Escritório
Superior 60 20
Fino 50 20
Luxo 50 20
Comercial Rústico 60 20
Simples 60 20
Galpões
Médio 80 20
Superior 80 20
Rústico 20 10
Coberturas Simples 20 10
Superior 30 10

Na primeira coluna da Tabela 3: Coeficiente de Depreciação (K) definido por


Ross-Heidecke, tem-se a “Idade em % de Vida” (IPV), em que se encontra o percen-
tual de vida útil de um bem avaliando, numa escala de 2 a 100, seguida pelos có-
digos dos diversos estados de conservação. Tal Tabela aponta os percentuais de de-
preciação de um bem, em relação direta ao estado em que se encontra.

IPV = (Idr / Vui) x 100

Em que:
IPV = Idade em % de Vida
Idr = Idade real do imóvel
Vui = Vida útil do imóvel (conforme Tabela 2)

A IPV é definida pela divisão da idade real do imóvel pela vida útil do imóvel
em anos (Tabela 2), multiplicada pelo coeficiente 100. É necessário identificar a classe,
tipo e padrão do imóvel nesta tabela (Tabela 2) para encontrar a vida útil do imóvel.

144
Tabela 3: Coeficiente de Depreciação (K) definido por Ross-Heidecke
Código do Estado de Conservação
a b c d e f g h
IPV
K
2 0,990 0,987 0,965 0,910 0,811 0,661 0,469 0,245
4 0,979 0,976 0,955 0,900 0,802 0,654 0,464 0,243
6 0,968 0,965 0,944 0,890 0,793 0,647 0,459 0,240
8 0,957 0,954 0,933 0,879 0,784 0,639 0,454 0,237
10 0,945 0,942 0,921 0,869 0,774 0,631 0,448 0,234
12 0,933 0,930 0,909 0,857 0,764 0,623 0,442 0,231
14 0,920 0,917 0,897 0,846 0,754 0,615 0,436 0,228
16 0,907 0,904 0,884 0,834 0,743 0,606 0,430 0,225
18 0,894 0,891 0,871 0,821 0,732 0,597 0,424 0,222
20 0,880 0,877 0,858 0,809 0,721 0,588 0,417 0,218
22 0,866 0,863 0,844 0,796 0,709 0,578 0,410 0,215
24 0,851 0,848 0,830 0,782 0,697 0,569 0,403 0,211
26 0,836 0,834 0,815 0,769 0,685 0,559 0,396 0,207
28 0,821 0,818 0,800 0,754 0,672 0,548 0,389 0,204
30 0,805 0,802 0,785 0,740 0,659 0,538 0,382 0,200
32 0,789 0,786 0,769 0,725 0,646 0,527 0,374 0,196
34 0,772 0,770 0,753 0,710 0,632 0,516 0,366 0,192
36 0,755 0,753 0,736 0,694 0,619 0,504 0,358 0,187
38 0,738 0,735 0,719 0,678 0,604 0,493 0,350 0,183
40 0,720 0,718 0,702 0,662 0,590 0,481 0,341 0,179
42 0,702 0,700 0,684 0,645 0,575 0,469 0,333 0,174
44 0,683 0,681 0,666 0,628 0,560 0,456 0,324 0,169
46 0,664 0,662 0,647 0,610 0,544 0,444 0,315 0,165
48 0,645 0,643 0,629 0,593 0,528 0,431 0,306 0,160
50 0,625 0,623 0,609 0,574 0,512 0,418 0,296 0,155
52 0,605 0,603 0,590 0,556 0,495 0,404 0,287 0,150
54 0,584 0,582 0,569 0,537 0,478 0,390 0,277 0,145
56 0,563 0,561 0,549 0,518 0,461 0,376 0,267 0,140
58 0,542 0,540 0,528 0,498 0,444 0,362 0,257 0,134
60 0,520 0,518 0,507 0,478 0,426 0,347 0,246 0,129
62 0,498 0,496 0,485 0,458 0,408 0,333 0,236 0,123
64 0,475 0,474 0,463 0,437 0,389 0,317 0,225 0,118
66 0,452 0,451 0,441 0,416 0,370 0,302 0,214 0,112
68 0,429 0,427 0,418 0,394 0,351 0,286 0,203 0,106
70 0,405 0,404 0,395 0,372 0,332 0,271 0,192 0,100
72 0,381 0,380 0,371 0,350 0,312 0,254 0,180 0,094
74 0,356 0,355 0,347 0,327 0,292 0,238 0,169 0,088
76 0,331 0,330 0,323 0,304 0,271 0,221 0,157 0,082
78 0,306 0,305 0,298 0,281 0,250 0,204 0,145 0,076
80 0,280 0,279 0,273 0,257 0,229 0,187 0,133 0,069
82 0,254 0,253 0,247 0,233 0,208 0,170 0,120 0,063
84 0,227 0,226 0,221 0,209 0,186 0,152 0,108 0,056
86 0,200 0,200 0,195 0,184 0,164 0,134 0,095 0,050
88 0,173 0,172 0,168 0,159 0,142 0,115 0,082 0,043
90 0,145 0,145 0,141 0,133 0,119 0,097 0,069 0,036
92 0,117 0,116 0,114 0,107 0,096 0,078 0,055 0,029
94 0,088 0,088 0,086 0,081 0,072 0,059 0,042 0,022
96 0,059 0,059 0,058 0,054 0,048 0,040 0,028 0,015
98 0,030 0,030 0,029 0,027 0,024 0,020 0,014 0,007
100 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000

145
O Valor Residual é o valor do imóvel após o término da sua Vida Útil. Quando
um ativo sofre depreciação, existe uma porcentagem de seu valor que não é depreci-
ada, já que no final de sua Vida Útil o bem avaliado ainda não se torna sem valor.
Este percentual não depreciado já está incluso na Metodologia Ross-Hei-
decke e pode ser obtido na última coluna (Valor Residual %) da Tabela 2: Vida Refe-
rencial e Valor Residual.
A partir deste dado é necessário minorar a Depreciação obtida pelo Coefici-
ente de Depreciação K (Tabela 3) a fim de garantir que o imóvel permaneça com certo
valor após o término de sua Vida Útil através da seguinte equação:

Kd = Vr + K x (1 – Vr)

Em que:
Kd = Coeficiente de Depreciação minorado
Vr = Valor Residual
K = Coeficiente de Depreciação

A valor da depreciação do imóvel será dada, então, pela equação:

D = Vu - (Kd x Vn)

Em que:
D = Valor da Depreciação
Vn = Valor da Edificação Nova
Kd = Coeficiente de Depreciação minorado

Assim, no momento da avaliação, a comissão deverá identificar a idade apa-


rente/real, a vida útil e o estado de conservação da edificação e, utilizando-se das
Tabelas 1, 2 e 3, será possível identificar o valor da depreciação, bem como o valor
do imóvel usado.

146
Exemplo Prático 1:

Um edifício simples, com 100,00 m², está com 18 anos de uso e em estado
regular de conservação e manutenção. Considerando o valor unitário de um imóvel
novo igual a R$ 600,00/m², calcular o valor de depreciação e o valor total da edificação
usada, considerando a idade, vida útil e estado de conservação.

Solução 1:
Valor da Edificação Nova Vn = 100 m² x R$600/m² = R$60.000
Estado de Conservação (c) REGULAR (Tabela 1)
Classe Residencial (Tabela 2)
Tipo Apartamento (Tabela 2)
Padrão Simples (Tabela 2)
Idade Aparente/Idade Real 18
Vida Útil 60 (Tabela 2)
Idade em % de Vida Útil IPV = (18/ 60) x 100% = 30% (Tabela 3)
Utilizando a Tabela 3, tem-se:
Estado c (Regular) e 30% de K = 0,785 (Tabela 3)
idade em % de vida útil
Minoramento do Coeficiente Kd = 20% + 0,785 x (1 – 20%)
de Depreciação (Aplicação da Kd = 20/100 + 0,785 x (1 – 20/100)
porcentagem de Vida Resi- Kd = 0,20 + 0,785 x (1 – 0,20)
dual) Kd = 0,20 + 0,785 x 0,8
Kd = 0,20 + 0,628
Kd = Vr + K x (1 – Vr) Kd = 0,828
Valor da Depreciação D = R$ 60.000 – (0,828 x R$ 60.000)
D = R$ 60.000 – R$ 49.680,
D = Vn - (Kd x Vn) D = R$ 10.320
Valor da Edificação Usada
Vu = R$ 60.000 x 0,828
Vu = Vn x Kd Vu = R$ 49.680

DEPRECIAÇÃO PERIÓDICA

É possível perceber que o intervalo de um ano de idade na idade aparente do


imóvel gera uma alteração em % de vida aparente de aproximadamente 2% no mé-
todo de depreciação Ross-Heidecke. Esta alteração possibilita a obtenção de coefici-
entes de depreciação precisos na Tabela 3.
Desta forma, é necessária, nos casos de reavaliação em intervalos inferiores
a um ano, a utilização de um método linear de cálculo de depreciação definidos por
Ross-Heidecke.

147
A expressão para calcular a Idade em % de Vida útil permanece inalterada,
mas deverá ser utilizado o próximo intervalo de idade aparente, ou seja, será acres-
cido um ano nesta idade. O Coeficiente de depreciação estimado (Ke) será obtido
através da tabela de depreciação de Ross-Heidecke (Tabela 3).
O Valor Estimado da Depreciação (Ve) será definido pela mesma equação
utilizada para calcular o Valor da Edificação Usada (Vu), mas com o dado % em Vida
Útil em seu próximo intervalo de idade aparente:

Ved = Vn – (K x Vn)

Através da obtenção do Valor Estimado da Depreciação (Ved) é necessário


verificar a Variação de Depreciação (Vd) entre este dado e o Valor da Edificação Atual
(D):

Vd = Ved - D

Esta variação possibilita a obtenção de uma tendência linear do aumento da


depreciação. A partir da divisão deste dado por um intervalo específico é possível
identificar a variação em datas específicas. Para identificar a depreciação em meses
é necessário dividir o dado (Vd) por 12 meses ou por 365 dias, caso seja necessária
uma reavaliação em dias.

Variação Mensal = Vd / 12 meses


Variação Diária = Vd / 365 dias
Assim o Valor da Edificação (Ve) será dado pela subtração do Valor da Edifi-
cação Usada (Vu) pelo Variação da Depreciação no intervalo desejado.

Ve = Vn - (Vd / X x Y)

Em que:
X = Intervalo de um ano na unidade desejada
Y = Intervalo desejado

148
É importante ressaltar que o Estado de Conservação do imóvel é mantido
como constante no processo e a elaboração de um novo laudo implica em uma nova
análise que anula a depreciação anterior.

Exemplo Prático 2:

A partir do exemplo anterior, com valor de depreciação igual a R$ 12.900,00


e avaliação de valor imobiliário igual a R$ 47.100,00 reais no mês de março de 2017,
calcule o valor estimado da depreciação do imóvel em agosto de 2017 (após seis
meses, da última avaliação), considerando que o imóvel ainda possui o mesmo critério
do Estado de Conservação.

Solução 2:

Valor da Edificação Nova Vn = R$ 60.000


Valor da Edificação Usada Vu = R$ 47.100
Estado de Conservação c) REGULAR (Tabela 1)
Classe Residencial (Tabela 2)
Tipo Apartamento (Tabela 2)
Padrão Simples (Tabela 2)
Idade Aparente/Idade Real 18
Vida Útil 60 (Tabela 2)
Idade em % de Vida Útil IPV = (18/60) x 100 = 30 (Tabela 3)
Idade estimada em % de Vida
Útil no próximo intervalo (1 IPV = (19/ 60) x 100 = 31,70 ou aproximadamente 32
ano) de depreciação (Tabela 3)
Utilizando a Tabela 3, tem-se:
Estado c (Regular) e 32% de K = 0,769 (Tabela 3)
idade em % de vida útil
Minoramento do Coeficiente Kd = 20% + 0,769 x (1 – 20%)
de Depreciação (Aplicação da Kd = 20/100 + 0,769 x (1 – 20/100)
porcentagem de Vida Resi- Kd = 0,20 + 0,769 x (1 – 0,20)
dual) Kd = 0,20 + 0,769 x 0,8
Kd = 0,20 + 0,615
Kd = Vr + K x (1 – Vr) Kd = 0,8152
Valor da Depreciação D = R$ 60.000 – (0,815 x R$ 60.000)
D = R$ 60.000 – R$ 48.912
D = Vn - (Kd x Vn) D = R$ 11.088
Utilizando a Tabela 3, tem-se:
Estado c (Regular) e 30% de K = 0,785 (Tabela 3)
idade em % de vida útil
Minoramento do Coeficiente Kd = 20% + 0,785 x (1 – 20%)
de Depreciação (Aplicação da Kd = 20/100 + 0,785 x (1 – 20/100)

149
porcentagem de Vida Resi- Kd = 0,20 + 0,785 x (1 – 0,20)
dual) Kd = 0,20 + 0,785 x 0,8
Kd = 0,20 + 0,628
Kd = Vr + K x (1 – Vr) Kd = 0,828
Valor Estimado da D = R$ 60.000 – (0,828 x R$ 60.000)
Depreciação D = R$ 60.000 – R$ 49.680
Ved = Vn - (Kd x Vn) D = R$ 10.320
Variação da Depreciação no
intervalo (1 ano) Vd = R$ 11.088 – R$ 10.320 = R$ 768

Vd = Ved - D
Valor Estimado da Edificação
Usada em agosto de 2017 Ve = R$ 47.100 - (R$ 768 / 12 x 6)

Ve = Vu - (Vd / X x Y) Ve = R$ 47.100 - R$ 384 = R$ 47.484

O Sistema de Gestão Patrimonial de Imóveis do Estado do Paraná – GPI de-


verá estar programado para fazer automaticamente o cálculo da depreciação das edi-
ficações, para tanto o órgão/entidade deverá alimentar o Sistema com os seguintes
dados: Estado de Conservação, Classe, Tipo, Padrão e Idade Aparente/Idade Real da
edificação.

150
11. REFERÊNCIAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 14653-1. Avaliação


de Bens. Parte 1: Procedimentos gerais. Rio de Janeiro: 2000.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 14653-2. Avaliação


de Bens. Parte 2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro: 2011.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 14653-3. Avaliação


de Bens. Parte 3: Imóveis rurais. Rio de Janeiro: 2004.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 14653-6. Avaliação


de Bens. Parte 6: Recursos naturais e ambientais. Rio de Janeiro: 2008.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 14653-7. Avaliação


de Bens. Parte 7: Avaliação de Bens de patrimônios históricos e artísticos. Rio
de Janeiro: 2009.

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Macêdo e QUEIROZ, Ramon Gomes. Implantação dos Procedimentos de
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20edi%C3%A7%C3%A3o+Vers%C3%A3o+Final.pdf/6e874adb-44d7-490c-8967-
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assunto 020330 – depreciação, amortização e exaustão na administração direta da
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assunto 020335 – reavaliação e redução ao valor recuperável. Brasília: Secretaria do
Tesouro Nacional, 2011. Disponível em:
< http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020335>. Acesso em: 11
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152
recuperável de ativos, depreciação, amortização e exaustão dos bens da
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2013. Disponível em:
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