Você está na página 1de 177

1

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE TAPIRAÍ

SECRETARIA DE TURISMO DE TAPIRAÍ

PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DO

MUNICÍPIO DE TAPIRAÍ – SÃO PAULO

TAPIRAÍ – SP
2015
2

AGRADECIMENTOS

Aos munícipes, empresários, comerciantes, residentes, visitantes e turistas pelas informações


cedidas e pela acolhida.

Ao excelentíssimo Senhor prefeito Araldo Todesco, e ao Diretor da Divisão de Turismo e


Cultura, Senhor Ricardo Rodrigues da Silva.

Ao senhor Comendador Alberto de Figueiredo, pela acolhida e importantes informações e


contribuições.

Aos proprietários da Pousada Recanto Águas Vivas, pela acolhida, hospitalidade e


considerações.

Ao Senhor Tiago da Silva pelo acompanhamento e monitoramento aos atrativos naturais.

Ao Bacharel em Turismo, Marco Antônio Purves, pela parceria e inventariação turística local.

Ao Economista Antonio Felipe Issa, pelo acompanhamento nas visitas técnicas e pela revisão,
formatação e diagramação do documento.

A todos aqueles que, de forma direta ou indireta, contribuíram com informações e dados para
a constituição do referido documento.
3

SUMÁRIO
Introdução, 10
Objetivos, 12
Geral, 12
Específicos, 12
METODOLOGIA DESCRIÇÃO GERAL, 13
O Plano de Desenvolvimento Turístico Municipal, 18
O Turismo Sustentável, 18
Política de Desenvolvimento e Implantação do Turismo, 19
O Planejamento Turístico Municipal em Tapiraí, São Paulo, 21
PARTE I – CARACTERIZAÇÃO GERAL, 25
1. Delimitação da Área, 25
Localização e Limites, 26
2. Aspectos Históricos e Administração Geral, 27
2.1 Histórico, 27
2.2 Organização Política e Social (formal e informal), 29
3. Aspectos Socioeconômicos, 30
3.1 Demografia – Condições de Vida, 30
3.2 Economia, 30
3.3 Impostos: Municipais, Estaduais, Federais, 32
3.4 Ocupação e Uso do Solo, 33
3.5 Legislação, 33
3.6 Infraestrutura básica, 34
3.6.1 De Acesso, 34
3.6.2 Urbana, 37
Abastecimento de Água, 37
Rede de Esgoto,38
Destinação Final de Resíduos Sólidos, 38
Energia Elétrica, 39
Transporte Urbano, 39
Comunicação, 39
Saúde, 41
Segurança, 42
Educação, 43
Abastecimento de Gêneros, 45
Projetos Efetivados e em Andamento, 46
Indústria e Comércio – Equipamentos e Prestação de Serviços, 47
3.7 Planejamento: Plano Diretor; Plano Regional; Plano Municipal, 55
4

PARTE II – ASPECTOS TURÍSTICOS, 59


1. Condições Naturais, 59
1.1 Geologia, solos, vegetação, recursos hídricos, 59
2. Recursos Culturais, 60
2.1 Atrativos Culturais, 60
2.2 Manifestações Artísticas, Artesanatos, 62
2.3 Estabelecimentos Religiosos e Manifestações Religiosas, 65
2.4 Gastronomia: Pratos Tradicionais, 66
3. Recursos Turísticos Naturais, 66
3.1 Atrativos Naturais, 67
4. Eventos e Festas, 69
5. Meios de Hospedagem, 70
5.1 Meios de Hospedagem em Tapiraí, 71
6. Estabelecimentos de Alimentos e Bebidas, 74
6.1 Estabelecimentos de Alimentos e Bebidas em Tapiraí, 74
7. Entretenimento: jogos a céu aberto, esportes, parques, 80
7.1 Ginásios e Estádios, 80
7.2 Áreas de Lazer, 81
7.3 Informações Turísticas, 81
7.3.1 Serviços de Taxi, 83
7.4 Recursos Humanos Para o Turismo – Cursos, Treinamentos, Níveis, 83
8. Instituições de Educação e Ensino em Sorocaba, 87
9. Conselho Municipal de Turismo, 88
10. Participação da Comunidade: Comissões Comunitárias de Turismo, 92
10.1 Análise do Perfil da Comunidade Local do Município de Tapiraí, 92
11. Demanda Turística, 98
11.1 A Demanda Turística Real e Potencial de Tapiraí, 100
12. Marketing Turístico, 101
12.1 Ações de Marketing Desenvolvidas no Município de Tapiraí, 102
13. Análise da Oferta Concorrente e/ou Complementar de Tapiraí, 103
14. Avaliação e Hierarquização dos Atrativos Turísticos de Tapiraí, 105
15. Análise SWOT, 108
16. Diagnóstico, 111
17. Vocação Turística de Tapiraí, 113
18. Prognóstico, 119
19. Diretrizes Básicas Para o Desenvolvimento do Turismo, 125
20. Proposições e Ações, 130
21. Considerações Finais, 169
Referências Bibliográficas e Documentos Eletrônicos, 172 – 173 - 174
Glossário, 175
Anexos, 176
Ficha Técnica,
5

SIGLAS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas

CEAGESP: Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo

EMBRATUR: Instituto Brasileiro de Turismo.

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

OMT: Organização Mundial do Turismo.

PNUMA: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

SABESP: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.

UH : Unidade Habitacional.
6

ÍNDICE

1. MAPAS
Mapa n°. 01. Localização do Município de Tapiraí, 25

Mapa n°. 02 Municípios limítrofes, 26

2. QUADROS
Quadro n°. 01 – Selos adquiridos pelo Município, 57

Quadro n°. 02 – Lista de Artesãos, 64

Quadro n°. 03 – Calendário de Eventos, 69

Quadro n°.04 – Guias e Monitores Locais, 82

Quadro n°.05 – Potencialidades e Fragilidades, 110

Quadro n°. 06 – Relação de Agências de Ecoturismo, 163

3. FOTOS
Foto n°. 01 – Igreja Matriz Santa Catarina, 60

Foto n°. 02 – Terminal Turístico de Tapiraí, 81

Fotos n°. 03 e n°. 04 – Terminal Rodoviário de Tapiraí, 82

Fotos n°s. 05, 06, 07, 08 – Áreas Estagnadas, 134

Fotos n°s. 09 e 10 – Sinalização Turística em Trilhas, 137

Fotos n°s. 11 e 12 – Terminal Rodoviário e Terminal Turístico de Tapiraí, 139

Fotos n°s. 13, 14, 15 e 16 – Sugestão de Centro de Informações Turísticas, 143


7

Foto n°. 17 – Placa com Epígrafe em homenagem a Tapiraí, 149

Fotos n°s. 18 e 19 – Manutenção de Espaços e Vias Públicas, 164

4. ANEXOS
Anexo n°. 01 Modelo de Questionário para Avaliação da Demanda Turística.

Anexo n°. 02 – Certificações do Bacharel em Turismo Marco Antonio Purves.

Anexos n°s. 03 ao 20 Certificações da Consultora Professora Mestre Yara Silvia Marques de


Melo Issa.
8

APRESENTAÇÃO
O presente documento, denominado Plano de Desenvolvimento Turístico do
Município de Tapiraí, é o resultado de uma consultoria, solicitada pelo excelentíssimo
prefeito do município de Tapiraí, Senhor Araldo Todesco, no exercício de sua gestão,
elaborado pela Mestre em Hospitalidade e Turismo, professora Yara Silvia Marques de Melo
Issa e pelo bacharel em turismo, o Senhor Marco Antônio Purves.

O conteúdo deste documento contempla as características gerais, políticas,


econômicas, culturais e sociais do município. Apresenta o resultado da inventariação turística
do município desenvolvida nos anos letivo de 2014 e 2015, traça o diagnóstico e o
prognóstico da localidade.

No presente estudo apresentam-se as potencialidades e fragilidades da municipalidade


nos diversos segmentos: físico, cultural, político e econômico. Ainda, traça a avaliação e
hierarquização dos atrativos turísticos e, posteriormente, elenca as diretrizes a serem
desenvolvidas para o fomento da atividade turística de forma branda, sustentável e de forma
equitativa.

Proposições foram elaboradas como forma de contribuição para a implantação,


adequação, manutenção, avaliação e monitoração da prática da atividade turística na
localidade e entorno.

Ressalta-se a importância e relevância do processo de planejamento de forma


integrada e participativa, com o apoio de todos os atores envolvidos no processo, de forma
direta ou indireta.

Acredita-se que os objetivos da consultoria tenham sido atingidos e cumpridos, visto


que o planejamento e a organização de documentos oficiais, como no caso o Plano de
Desenvolvimento Turístico, requerem para a sua efetivação um trabalho interdisciplinar,
contando com especialistas em outras áreas, bem como o envolvimento e comprometimento
do órgão gestor, a Secretaria de Turismo, e o Conselho Municipal de Turismo em todas as
etapas da consultoria, para que se possa obter resultados mais próximos dos anseios locais - o
que no foi o caso desta consultoria -, que contou com o apoio do Secretário de Turismo e um
bacharel em turismo.
9

Espera-se que o presente documento seja de importante utilidade para a Prefeitura


Municipal de Tapiraí, para a comunidade local, para os empresários e para todos aqueles que
se interessam pela atividade turística no município de Tapiraí e adjacências.
10

INTRODUÇÃO

A atividade turística no Brasil ainda é desenvolvida de forma amadora, em


determinadas localidades e regiões, pela falta de consciência da população local, visitantes e
governantes de muitas localidades.

Faltam esclarecimentos quanto à sua inter-relação com outras áreas e os benefícios que
isso possa gerar, tais como: arrecadação de rendas, geração de divisas, oportunidades de
expansão de empregos, desenvolvimento social e cultural, sobretudo em localidades que
necessitem de uma solução rápida para minimizar e/ou sanar os problemas.

O fato é que o turismo se torna atividade fácil de ser desenvolvida quando no local já
existe um atrativo, seja ele natural, cultural ou artificial. Uma tendência mundial é a criação
de não-lugares para atrair a demanda turística em lugares pouco favorecidos naturalmente.

A falta de consciência, além de não gerar benefícios, se torna um processo inverso: a


destruição da natureza, bens e patrimônios históricos. Várias alternativas poderiam conter tal
processo, como estudos de capacidade de carga, sazonalidade, capacitação profissional,
inserção social da comunidade local, entre outros, baseados num planejamento eficiente e
participativo.

Depois da etapa do planejamento, segue a fase de manutenção dos atrativos e


infraestrutura criada para promover maiores índices de visitação ao local. A localidade
receptora precisa apresentar aspectos inovadores e criativos, sobretudo segurança para os
turistas. E fundamentalmente oferecer qualidade nos serviços e atendimento para gerar
satisfação e motivar a sua volta.

Planejar a atividade turística numa determinada localidade é, antes de tudo,


proporcionar à comunidade local todos os serviços, infraestrutura, bem estar, empregos e
saúde, fatores esses essenciais para a sobrevivência e permanência do cidadão,
extensivamente aos visitantes, turistas e empreendedores. Conforme SILVA: Os lugares
explorados pelo turismo são, em grande parte, vendidos como cenários produzidos sobre uma
base paisagística preexistente que, associada a aspectos culturais, históricos e geográficos,
constitui a matéria-prima para o processo contínuo de produção e consumo do espaço.
11

A paisagem urbana “bem composta”, com um aspecto geral harmonioso de espaços


pitorescos, de construções bem conservadas, de ruas arborizadas, de praças e generosos
jardins, é um exemplo de uma das idealizações de cidade que frequentemente são utilizadas
para influenciar a escolha do turista em potencial.

A publicidade elaborada para o turismo faz da paisagem o objeto de consumo e define


a atividade em si: faz-se turismo para viajar, para ter novas experiências, para encontrar
pessoas, mas para, sobretudo, ver. “Vá e veja por si mesmo”, esta é a ideia geral incitada pelo
turismo de forma a exortar a curiosidade e a ansiedade por visitar novos lugares e adquirir
novas imagens.
12

OBJETIVOS
Objetivo Geral

O objetivo maior da elaboração desse documento foi a iniciativa em contribuir para com a
municipalidade com um inventário e estudo minucioso dos aspectos que envolvem e
oportunizam o desenvolvimento da atividade turística local. Documento esse que poderá
nortear as ações públicas e privadas no fomento da atividade envolvendo e comprometendo
todos os envolvidos na tarefa de melhorar, adequar, compartilhar, serviços, tarefas, obrigações
e usufruto.

Objetivos específicos

- identificar características nos aspectos naturais, tais como: topografia, clima, vegetação,
paisagem;

- identificar características culturais: história, administração política e pública, formação da


cidade, arquitetura, costumes, atividades socioeconômicas.

- levantar dados inerentes à infraestrutura básica, complementar e turística do município.

- inventariar os atrativos turísticos: naturais, culturais, folclores, hábitos, costumes, festas,


eventos, atividades, modo de vida.

- quantificar e analisar os estabelecimentos de meios de hospedagem quanto à disponibilidade


de leitos, unidades habitacionais, capacidade de acomodação.

- quantificar, analisar e avaliar os estabelecimentos de alimentos e bebidas, quanto à


qualidade, quantidade, variabilidade;

- entrevistar e ter opiniões da comunidade local referente à pratica da atividade turística na


localidade;

- inventariar, avaliar e hierarquizar o atrativo Tapiraí, ou seja, o conjunto de atrativos;

- estabelecer as potencialidades e fragilidades do município nos diversos setores e segmentos;

- elaborar diretrizes básicas para implantação, adequação, manutenção, correção em diversos


setores, para o desenvolvimento turístico do município de Tapiraí.
13

METODOLOGIA
Para a elaboração e finalização do Plano de Desenvolvimento Turístico no município
de Tapiraí, foi utilizado o esquema de trabalho denominado Roteiro Para Diagnóstico
Turístico de Localidades Receptoras, da Professora Doutora Doris Van de Meene Ruschmann,
escritora e consultora da área de turismo.

Inventário – Coleta de dados e visitas técnicas.

Para a elaboração do Inventário da Oferta Turística de Tapiraí foram utilizadas as


técnicas de: pesquisa de gabinete, inventário turístico realizado em 2003, informações do site
da prefeitura local e sites dos estabelecimentos de meios de hospedagem e alimentos e
bebidas, mapas, folders, periódicos locais (jornais e revistas do município), além dos sites dos
estabelecimentos inventariados, bem como a literatura específica na área de turismo de
autores, conforme discriminado no item bibliografia constante no final deste documento;
ainda, a observação in loco, em visitas técnicas realizadas no município para inventariação e
reconhecimento dos atrativos.

As fotos selecionadas para compor o Inventário da Oferta Turística de Tapiraí são de


origem de sites e arquivos dos respectivos estabelecimentos inventariados, bem como do site
oficial da prefeitura local, que oferece informações sobre os mais importantes atrativos
turísticos de Tapiraí. As demais fotos são atuais, captadas pela equipe de trabalho de campo
do Inventário Turístico atual.

Para a coleta de dados referente à oferta turística foram utilizados os formulários


oficiais do Ministério do Turismo, para documentar as informações, para cada tipologia de
atrativo, equipamentos ou serviço turístico; foram utilizados formulários diversos e
específicos para cada natureza de: atrativo natural, atrativo cultural, equipamento ou serviço,
conforme discriminado abaixo:

FPC A1 – Atrativos Naturais.

FPC A2 – Atividades Culturais.

FPC A3 – Atividades Econômicas.

FPC A4 – Realizações Técnicas, Científicas e Artísticas.

FPC A5 – Eventos Programados.


14

FPC B1 – Hospedagem.

FPC B2 – Gastronomia.

FPC B3 – Agenciamento.

FPC B4 – Transportes.

FPC B5 – Serviços e Equipamentos para Eventos.

FPC B6 – Outros Serviços e equipamentos turísticos.

FPC B7 – Serviços e Equipamentos de Lazer e Entretenimento.

FPC C1 – Informações Básicas do Município.

FPC C2 – Meios de Acesso ao Município.

FPC C3 – Sistema de Comunicação.

FPC C4 – Sistema de Segurança.

FPC C5 – Sistema Médico Hospitalar.

FPC C6 – Sistema Educacional.

FPC C7 – Outros Serviços de equipamento e apoio.

Os formulários foram preenchidos com o apoio do Bacharel em Turismo, Marco


Antônio Purves, oportunidade em que foram feitas também entrevistas com alguns
proprietários.

Dados secundários foram obtidos com a aplicação de entrevistas junto aos provedores
da oferta – equipamentos de alojamento, alimentação, difusão cultural e entretenimento.

O espaço turístico foi observado em visitas realizadas pelos envolvidos no processo de


inventariação, a Professora Mestre Yara Silvia Marques de Melo Issa e o Bacharel em
Turismo, Marco Antônio Purves , avaliando-se os recursos naturais e culturais para eventual
aproveitamento e diferencial turístico, além dos equipamentos receptivos e de infraestrutura
de apoio à atividade turística e recreativa.
15

Quanto aos atrativos naturais, foram inventariados aqueles que se encontram em


condições de receber o turista.

Além da inventariação turística e contato com proprietários , foram aplicadas


entrevistas junto aos munícipes, em dias alternados, com o objetivo de verificar qual a
imagem que a comunidade tem diante da prática da atividade turística. Obs: o formulário
utilizado para entrevista junto à comunidade local encontra-se no item anexos.

Os formulários de pesquisa aplicados junto à comunidade local foram tabulados,


interpretados e analisados, servindo como uma das bases para a elaboração do diagnóstico e
referência para o desenvolvimento do prognóstico, diretrizes e propostas.

Para a avaliação e hierarquização dos atrativos turísticos foram utilizadas as


metodologias dos consultores e autores de literatura específica do turismo, Professor Doutor
Mário Carlos Beni, Doris Van de Meene Ruschmann e Mario Jorge Pires, conforme
discriminado no item específico deste relatório intitulado “Avaliação e Hierarquização dos
Atrativos Turísticos”.

O prognóstico, ou a recomendação de estratégias e sugestões de forma de


implementação das diretrizes propostas, foi elaborado visando incluir o Município de Tapiraí
no competitivo mercado turístico receptivo, de forma coerente com sua capacidade e vocação.

Programas de apoio de desenvolvimento em várias esferas foram levantados, como


sugestão de treinamento, capazes de habilitar os interessados a acompanhar a evolução da
atividade de forma coesa, com o propósito de recebem bem o turista. Prazos foram
estabelecidos e metas priorizadas, tendo como referência uma evolução paliativa e gradual, de
acordo com a emancipação e o amadurecimento dos envolvidos com a proposta.

A elaboração do Plano de Desenvolvimento Turístico do município de Tapiraí contou


com a experiência de quinze anos da Professora Mestre Yara Silvia Marques de Melo Issa,
que atuou e atua como docente em Instituições de Ensino Superior na área de Turismo e
Hotelaria, especificamente na disciplina e área de Planejamento Turístico, para cursos de
graduação e pós-graduação, além da experiência em consultoria em outros destinos.

Espera-se, porém, que o plano seja implantado ainda pela gestão atual.
16

Descrição Geral

Na atualidade a atividade turística tem sido praticada por indivíduos de todas as


classes sociais, econômicas, religiosas, políticas, para diversos e distintos destinos e lugares.
Portanto, não tem sido privilégio de uma minoria, mas na contemporaneidade, as pessoas em
férias, feriados prolongados, a serviço, ou outras motivações e necessidades se deslocam
temporariamente, o que caracteriza a atividade turística.

Entendendo a prática da atividade turística como o deslocamento de seu local de


residência para outros destinos motivados por diversos e diferentes anseios e interesses, a
prática da atividade se efetiva para atender às expectativas, necessidades e desejos das pessoas.

Não se pretende nesse documento discutir e contemplar a história, a cronologia e os


antecedentes do turismo, mas apenas introduzir e situar o leitor quanto ao que se denomina e
como ocorre a dinâmica do turismo, para então definir e pontuar o diagnóstico e as possíveis
diretrizes que poderão orientar e dinamizar o fomento da atividade turística no município de
Tapiraí, de forma responsável, branda, harmoniosa, ecológica e satisfatória a todos os atores
envolvidos no processo, de forma equitativa e responsável, nos contextos: físico, econômico,
político, cultural, social.

Observou-se que diversos estudos e projetos foram desenvolvidos no município de


Tapiraí, objetivando a descrição de um diagnóstico: físico, econômico, cultural, social e
político para o desenvolvimento de diversas ações, inclusive o desenvolvimento e manutenção
do turismo na localidade, que de certa forma já ocorre, devido à existência de recursos
naturais, culturais e uma satisfatória oferta de meios de hospedagem para diversos públicos e
anseios,documentos esses elaborados por recursos humanos capacitados e que contribuíram
com apontamentos relevantes a serem delineados e seguidos pela localidade, pela
municipalidade.

Entretanto, o que se espera e almeja deste documento, que pretende expor alguns
caminhos possíveis para o desenvolvimento e manutenção da atividade turística na localidade,
é que venha contribuir com a melhoria, adequação, implantação e manutenção das diretrizes
propostas, e de que o turismo é uma atividade que requer constante e permanente avaliação e
controle, para que os problemas que acaso venham a ocorrer com a atividade turística possam
ser mitigados e até extintos, não comprometendo sua continuidade e aceitabilidade pela
comunidade local, e o principal e valioso patrimônio, ou seja, os recursos naturais.
17

Pois, se o turismo não for usufruído e desenvolvido de forma harmoniosa com os


nativos, esses poderão hostilizar os visitantes, causando desconforto para ambas as partes.

Por ser uma atividade essencialmente social, todos em comunhão deverão seguir
normas, procedimentos e ter ciência e consciência dos direitos e obrigações que compete a
cada parte.

Deve-se ressaltar que o turismo não é a atividade econômica e social que resolverá
todos os problemas locais, mas sim um segmento da economia que, como os demais, poderá
oportunizar e proporcionar algumas melhorias em alguns aspectos, mas que não será o divisor
de águas para sanar fragilidades, tais como: geração de emprego em sua totalidade, o aumento
de divisas e renda serão proporcionais, não sanará todos as lacunas existentes, mas poderá
contribuir atenuando alguns fatores.

O turismo poderá contribuir, e contribui, apenas com uma parcela para a melhoria,
crescimento e desenvolvimento da localidade, mas não integralmente em todos os setores e
em todas as instâncias: física, econômica, política, cultural e social.

Deve-se ressaltar que, para o desenvolvimento e planejamento da atividade turística


em uma dada localidade, há tarefas, iniciativas, atividades que devem ser desenvolvidas por
outros setores que oportunizarão a efetivação da atividade turística; o turismo depende e
interdepende de outros setores, tais como: acessibilidade, transportes, hospedagem, serviços
básicos (saneamento, água, esgoto), eletricidade, comunicação, serviços de saúde,
equipamentos e serviços de segurança, educação, manutenção dos recursos naturais e culturais
- e esses serviços e equipamentos não competem ao departamento de turismo e sim a outros
departamentos e ou diretorias da municipalidade - para que o turismo possa ser organizado,
planejado e realizado e, em alguns casos, dependerá inclusive de setores de instâncias estadual
e federal.

Assim sendo, faz-se necessário traçar um diagnóstico, o cenário atual da


localidade/municipalidade, para então detectar as potencialidades e fragilidades e partir para a
elaboração de diretrizes possíveis a serem estudadas, discutidas e implantadas, em parceria
com as diversas diretorias da prefeitura local, os empresários, a iniciativa privada e pública,
bem como os munícipes, visitantes, turistas e voluntários.
18

1. Descrição Geral

O Plano de Desenvolvimento Turístico Municipal

O Plano de Desenvolvimento Turístico do município de Tapiraí é um instrumento


essencial na determinação e seleção das prioridades para o desenvolvimento harmonioso
da atividade, elencando suas dimensões e formas ideais, bem como as estratégias e ações
para alcançá-las, de maneira ordenada, harmoniosa, sistematizada, integrada.

É um instrumento necessário para orientar e ordenar as atividades turísticas no


município de Tapiraí, de forma a:

- Mitigar ou extinguir seus efeitos negativos;

- Acelerar e maximizar seus efeitos positivos, desenvolvendo a atividade de forma mais


sustentável e satisfatória aos atores envolvidos;

- Atrair investimentos e fomentar o desenvolvimento socioeconômico de uma localidade;

- Contribuir para o engajamento da comunidade durante o transcorrer de suas ações,


permitindo retorno mais concreto, real e equitativo.

O Turismo Sustentável

“O Turismo compreende as atividades que realizam as pessoas durante suas


viagens e estadas em lugares diferentes ao seu entorno habitual, por um
período consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou
outras” (OMT,2001).

Diversas são as definições do turismo; entretanto, cabe destacar a importância dos


seguintes elementos que são comuns a todas elas:

- Existe um movimento físico dos turistas que, por definição, são os que se deslocam fora de
seu lugar de residência, de seu entorno habitual. 1

- A estada no destino deve ser durante um determinado período, não permanente.

- O turismo compreende tanto a viagem até o destino como as atividades realizadas durante a
estada.

1
Entorno Habitual: Segundo a Organização Mundial do Turismo, “O entorno habitual de uma pessoa consiste em certa área
que circunda sua residência mais todos aqueles lugares que visita frequentemente.”
19

- Qualquer que seja o motivo da viagem, o turismo inclui os serviços e produtos criados para
satisfazer as necessidades dos turistas.

Como desenvolvimento sustentável do turismo considera-se

“aquele que atende às necessidades dos turistas atuais, sem comprometer a


possibilidade do usufruto dos recursos pelas gerações futuras” (World
Comission of Environment and Development, 1978) apud (RUSCHMANN,
1997).

A finalidade do planejamento turístico consiste em ordenar as ações do homem sobre


o território e ocupa-se em direcionar a construção de equipamentos e facilidades de forma
adequada evitando, dessa forma, os efeitos negativos nos recursos, que os destroem ou
reduzem sua atratividade.

O turismo deve ser planejado de forma que seu desenvolvimento não gere sérios
impactos ambientais e socioculturais adversos, que a qualidade ambiental do destino seja
mantida ou melhorada no seu todo, que os níveis de satisfação dos turistas sejam garantidos e
que os benefícios do turismo sejam amplamente disseminados na sociedade.

O Turismo Sustentável deve ser:

- Produtivo, do ponto de vista econômico.

- Justo, do ponto de vista social.

- Correto, do ponto de vista ambiental.

Política de Desenvolvimento e Implementação do Turismo

Os termos planejamento e política estão intimamente ligados. Planejamento é uma


palavra ambígua e de difícil definição. “Planejar é o processo de preparar um conjunto de
decisões a serem colocadas em prática no futuro, direcionadas para o cumprimento de metas
pelos meios preferidos.” (HALL, 2001).

O planejamento é um tipo de tomada de decisões e elaboração de políticas; ele lida,


entretanto, com um conjunto de decisões interdependentes ou sistematicamente relacionadas e
não com decisões individuais. Ainda, planejamento é o processo intencional em que se
definem metas e se elaboram políticas para implementá-las.
20

A elaboração de políticas públicas é, antes de tudo, uma atividade política e essas são
influenciadas por características econômicas, sociais e culturais da sociedade, assim como
pelas estruturas formais dos governos e outros aspectos do sistema político.

A política pública pode ser estudada para se compreender as causas e consequências


das decisões políticas e melhorar o conhecimento sobre a sociedade.

O turismo tornou-se parte integrante da máquina de muitos governos. A política


pública para o turismo é tudo o que os governos decidem fazer ou não com relação ao setor.

Planejar tem a ver com prever e regular a mudança em um sistema e promover um


crescimento ordenado, a fim de aumentar os benefícios sociais, econômicos e ambientais do
processo de desenvolvimento. Assim sendo, o planejamento deve ser considerado um
elemento crítico para se garantir o desenvolvimento sustentável de longo prazo dos destinos
turísticos.

A formulação da política de turismo deve contemplar a observação e análise da


situação de modo macro e deve ser capaz de orientar a tomada de decisões em longo prazo;
portanto, são necessárias informações constantemente atualizadas e é preciso contar com o
envolvimento e compromisso dos diversos segmentos que atuam no turismo, a fim de
promover e estimular a participação contínua e realista nas decisões.

O conhecimento adquirido com a experiência de inúmeros países e localidades no


desenvolvimento do turismo demonstra que, ao contrário do que acontecia no passado, é
imprescindível definir claramente os objetivos e as estratégias que devem nortear o poder
público na implementação de ações mais eficazes.

Também tem sido destacada a necessidade de promover a participação efetiva dos


vários segmentos envolvidos na atividade turística, auxiliando na definição dos caminhos que
se pretende percorrer.

Neste contexto, destaca-se a importância do poder público na formulação e


implementação da política de turismo, oferecendo o suporte para as decisões de planejamento,
em função de sua visão de longo prazo e da definição clara dos limites e dos objetivos de
desenvolvimento.
21

O Planejamento Turístico Municipal em Tapiraí, São Paulo.

Inicia-se o processo de planejamento turístico com a análise da realidade,


intensificando-se os problemas, os obstáculos e as potencialidades, através de levantamento
dos recursos naturais, culturais, históricos, entre outros, com vocação para o uso no turismo,
da oferta e da demanda.

O conjunto de informações obtido permitirá delinear as grandes linhas de ação


necessárias à otimização e maximização do turismo como atividade dinamizadora da
economia municipal.

As linhas de ação e diretrizes traçadas no primeiro momento do processo de


planejamento deverão ser motivo de uma sistematização através de programas e projetos
específicos para o turismo que devem ser ajustados às disponibilidades de recursos
financeiros e compatíveis com as metas de desenvolvimento socioeconômico previstas para o
município.

O conhecimento da realidade: o planejamento da atividade turística exige o


conhecimento prévio do meio físico, suas aptidões e limitações naturais, dos fenômenos
culturais e sociais, dos aspectos econômicos da região e a análise da inserção do turismo nesse
contexto.

Essa fase do planejamento constitui-se numa avaliação dos recursos existentes em


determinada municipalidade, detectando-se os aspectos positivos e negativos de sua
exploração turística.

A realização de uma leitura da realidade implica na análise minuciosa do setor


turístico de um município, ordenando-se, com clareza, todos os dados e elementos que
permitam uma visão geral da situação atual e de seu desenvolvimento espontâneo ou natural.
A partir disso é que se torna possível identificar as necessidades do turista, da população e do
próprio município.

Assim é que, para elaboração das possíveis propostas para desenvolvimento do


turismo em uma municipalidade, torna-se necessário diagnosticar seu potencial como área
turística, seja em termo de recursos turísticos disponíveis - matéria-prima do turismo -, seja
em termos de estrutura de apoio, infraestrutura urbana, serviços, instalações e equipamentos
turísticos, seja em termo de demanda existente.
22

A sistematização desse conjunto de informações servirá de subsídio para a definição


de estratégias, diretrizes, linhas de ação e de objetivos para a condução dos negócios do
turismo de uma forma eficiente e eficaz.

O importante é interpretar os dados referentes ao meio físico, no que diz respeito às


suas interfaces com o uso turístico.

A Geomorfologia é importante no planejamento turístico na medida em que pode


servir de atrativo pelas formações rochosas interessantes, declives, erosões, estruturas
montanhosas, etc. exemplo: Caverna do Diabo, Pedra do Baú, Chapadas, entre outras.

Algumas vezes a Geomorfologia pode se constituir no atrativo em si, mas pode ter
influência na viabilização ou destruição de outros atrativos.

A Geomorfologia pode viabilizar a implantação de outros atrativos, tais como a prática


de “asa delta”, equipamentos de teleféricos, etc.

O clima representado pela temperatura, umidade e pressão, é também de fundamental


importância para o planejamento turístico.

As médias e amplitudes térmicas, os índices pluviométricos, os índices de pureza do


ar, o regime dos ventos, etc., constituem componentes básicos dos calendários turísticos.

Os Recursos Hidrográficos são também importantes para a exploração turística de um


município. Rios, cachoeiras, represas, lagos, possuem grande potencial turístico para
exploração de esportes náuticos, pesca, natação, passeios de barcos, contemplação, áreas para
piquenique, entre outros.

O levantamento destes recursos é importante para exame das possibilidades de seu


aproveitamento e para adoção das medidas necessárias para sua preservação.

É importante o levantamento dos recursos hidrominerais, especificando as


potencialidades medicinais das águas e seu aproveitamento enquanto atrativo.

Cabe observar que a fauna e a flora constituem também atrativos de grande potencial e
sua destruição por uma exploração irracional é a mais fácil de ocorrer.
23

O patrimônio cultural composto pela sua arte, folclore, artesanato, música, religião,
crenças, usos e costumes, é a representação da organização social do homem junto ao seu
ambiente natural.

O patrimônio histórico é todo o acervo da comunidade local que registra o seu


passado.

Tanto um quanto outro representam valioso recurso turístico quando bem valorizado e
preservado.

Compreendem estes recursos os monumentos históricos, marcos, edificações, castelos,


fortalezas, ruínas, templos, museus, galerias, obras de arte, estações ferroviárias, esculturas,
arquitetura, obras de engenharia, locais históricos e arqueológicos, manifestações folclóricas,
músicas, dança, literatura, artesanato, comidas e bebidas típicas, festividades.

Outro conjunto refere-se aos recursos técnicos e científicos que atraem a curiosidade
de grupos turísticos profissionais ou o público em geral, tais como empreendimentos
agropecuários, de mineração, indústrias, portos, centros científicos e técnicos, parques
zoológicos e botânicos.

Cabe ressaltar a importância de determinados eventos como recursos turísticos que


provocam atratividade, tais como eventos esportivos, feiras, congressos, convenções e outros.

Equipamentos e Serviços turísticos podem ser divididos em três grandes grupos:

Serviços de hospedagem e restauração: hoteleiros e extra-hoteleiros. Sendo: hoteleiros:


hotéis, motéis, flats, spas, resorts. Extra-hoteleiros: campings, hotéis fazendas, albergues da
juventude, pensões, casas de família, alojamento, segundas-residências. Restauração:
restaurantes, lanchonetes, bares, cafés, sorveterias, pizzarias, entre outros. Diversões:
instalações esportivas, cinemas, teatros, boates, parques de diversões, clubes. Serviços
complementares: agências de receptivo turístico, transportadoras turísticas, postos de
informações, instalações para congressos e convenções, serviços de guias e intérpretes,
locadoras de veículos, comércio turístico artesanal.

O levantamento desses serviços turísticos deve compreender o componente


quantitativo e qualitativo, são aspectos fundamentais na aferição da capacidade turística local.

Infraestrutura de apoio turístico: infraestrutura urbana e de acesso é um dado


fundamental na compreensão da realidade turística. Vários são os aspectos a serem analisados
neste campo.
24

Acesso ao município: distância do município em relação ao centro emissor de turistas


(sede regional, capital estadual, grandes cidades) determina o tipo de turismo predominante.
Assim, pode-se ter o turismo de um dia ou o turismo de maior permanência que leva à
necessidade de uma infraestrutura de hospedagem.

Na análise desta questão devem ser consideradas as rodovias, ferrovias, hidrovias,


através da beleza natural do entorno das estradas de rodagem e de ferro, do transporte fluvial
ou marítimo, pode-se organizar passeios turísticos, como é o caso de Barra Bonita.

No caso da existência de aeroportos, cabe estudar, também, sua utilização para


organização de aeroclubes, campeonatos de balões, planadores, ultraleves.

É fundamental, portanto, a consciência do aproveitamento máximo dos acessos do


município, tanto para fins turísticos como uma boa conservação para o melhor fluxo de
turistas.

Além das atividades como feiras industriais e agrícolas, festas religiosas e toda uma
gama de formas de turismo de áreas urbanas, podemos apropriar de forma mais racional as
potencialidades turísticas da área rural do município, em roteiros compreendendo zonas de
produção como as vinícolas, de recursos naturais como cachoeiras, rios, lagos, estradas de
interesse paisagístico.

Dentro do setor da educação, pode-se destacar como fator de incentivo ao turismo a


existência de faculdades e universidades no município, atraindo um grande fluxo de
estudantes que usarão e aproveitarão toda infraestrutura da cidade, agilizando o comércio.

A rede escolar poderá, algumas vezes, servir de infraestrutura de hospedagem nas


férias para turismo infantil. A rede escolar é fundamental no fornecimento de elementos para
os pontos de informações e para os guias turísticos.

Os serviços de saúde e assistência médica são essenciais no atendimento ao turista. A


existência de farmácias, postos de primeiros socorros, clínicas médicas, hospitais.

Outro serviço fundamental na viabilização do aproveitamento turístico do município


são os transportes coletivos. As linhas de ônibus urbanos, os serviços de taxis devem permitir
a maior facilidade possível de deslocamento dos turistas.
25

Uma das maiores dificuldades sentida pelos turistas refere-se a informações sobre que
ônibus utilizar para se chegar a cada ponto de visitação.

Assim, não basta um bom serviço de transportes coletivos, é preciso, também, um bom
sistema de informações ao usuário temporário.

PARTE I – CARACTERIZAÇÃO GERAL

1. Delimitação da Área

Localização do município de Tapiraí em São Paulo.

Mapa no. 1.

Fonte: site do município de Tapiraí.

O município de Tapiraí compreende cerca de 80% (oitenta por cento) de seus 757
Km² tombados como unidade de conservação.

O Município de Tapiraí, distante cerca de 135 Km da capital Paulista, localiza-se a


Sudeste do Estado de São Paulo, encravado nos contrafortes da Serra do Mar, denominada
Serra de Paranapiacaba, compreende 23 municípios identificados como área mais pobre do
Estado, que abrange o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do Brasil (dados da
Fundação S.O.S Mata Atlântica, 2001), cerca de 7% (sete por cento) de composição natural.

Tapiraí é um município do estado de São Paulo, no Brasil, localiza-se na Região


Metropolitana de Sorocaba, na mesorregião de Piedade. Localiza-se a uma latitude 23°57’49”
Sul e uma longitude 47°30’26” Oeste, estando a uma altitude de 920 metros.
26

Tinha 10.666 habitantes em 2006, e 7.991 em 2009.

Em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE estimou sua população em


8.012 habitantes.

Localização e municípios limítrofes

Municípios limítrofes: Piedade, Pilar do Sul, São Miguel Arcanjo, Juquiá, Sete Barras,
Ibiúna, Miracatu.

Fundação: 19 de fevereiro de 1.959. Gentílico: Tapiraiense.

Mapa no. 2. Municípios limítrofes.

Fonte: google maps.

1.1 Delimitação da área – objeto de estudo

A área objeto de estudo deste documento compreende a área urbana de Tapiraí em sua
totalidade, levantamentos efetivados por meio de pesquisa de gabinete, que consiste em
documentos disponíveis em arquivo digital e visitas técnicas, pesquisa de campo realizada in
loco, além de áreas naturais para levantamento dos recursos naturais e atrativos turísticos.
27

2. Aspectos históricos e administração geral


2.1 Histórico

Etimologia

“Tapiraí” é um termo com origem na língua tupi: significa “rio das andorinhas”,
através da junção dos termos taperá (andorinha e ‘Y (rio). Vale observar que o brasão do
município, que mostra uma anta ao lado de um rio, está etimologicamente incorreto. Embora a
anta seja o animal símbolo do município, o termo correto para “rio das antas” não seria
“tapirai”, mas “tapiri”, pois tapi’ira (anta) não tem sílaba final forte. Isto ocasiona o
desaparecimento da vogal final átona “a”, quando de sua fusão com o termo ‘Y (rio).

Antecedentes

Com a colonização portuguesa ameaçada pela presença de embarcações e povoados


piratas, desde o século XVI, a Coroa enviou uma esquadra chefiada por Martim Afonso de
Souza, para que fixasse bases eficientes na costa brasileira.

No litoral sul do Estado de São Paulo, puderam conhecer o Vale do Ribeira. Em 1532
fundariam oficialmente o povoado de São Vicente, que já existia desde 1510, conhecendo
Cananéia em torno de 1531. Conheceram também a Ilha do Bom Abrigo e a Ilha do Cardoso.
Havia naquela época a extração de madeiras nobres, ouro e pedras preciosas.

Por volta de 1780, o ciclo do ouro havia terminado e várias famílias abandonaram a
região. Porém, desde o início do século XVII, as áreas alagadiças que eram utilizadas para o
plantio de arroz renderam o apogeu comercial para a região, especialmente para Iguape, de
onde a produção era exportada para a Europa. A cidade, de 1820 a 1900, teve seu apogeu com
cinco beneficiadoras (abastecendo navios toda semana), bancos e seis jornais.

Posteriormente, o Vale teve outros dois ciclos importantes: o do chá e o da banana.


Outro ciclo bastante considerável foi o extrativista, que era permitido até meados da década
de 70, quando uma restrição ambiental passou a ser aplicada.

Em Tapiraí há vestígios de ocupação bastante remota, aparentemente relacionada aos


jesuítas; porém, graças à visitação controlada pelos proprietários de suas terras, garante sua
integridade. Os vestígios consagram-se em torno do Rio Tapera, que recebeu este nome por
sediar acampamentos jesuítas em sua margem. Este rio desagua no Rio Verde, região de
relevo bastante acidentado e mata bem conservada graças a este fator natural. Há também rios
28

que tiveram seu curso alterado com a construção de barreiras, já que possivelmente havia
garimpagem naquela área.

No início de sua história, quando ainda era chamada de Patrimônio de Paranapiacaba,


ou Distrito de Santa Catarina, Tapiraí estava ligada ao extrativismo de madeira e do palmito.
Localizada em uma região natural muito exuberante, a sua denominação atual se deu pelo fato
de a região ser muito visitada por antas, um animal manso e que servia de alimento aos
primeiros colonos do Distrito. Tapiraí, em língua indígena, significa “terra da anta”.

A Padroeira do município é Santa Catarina, de Alexandria, mártir que foi decapitada


por pregar o cristianismo. A cidade conseguiu sua emancipação político-administrativa em 19
de fevereiro de 1.959.

Em 1930, a família Rosa, pretendendo vender suas terras nos sertões de


Paranapiacaba, contratou o engenheiro Celso David do Valle que, acompanhado de Celestino
Américo, percorreu a região. Em local por eles considerado ideal para sede de futura
povoação, colocaram um marco e denominaram Paranapiacaba, por ficar em um tabuleiro
entre os contrafortes da cordilheira marítima. No mesmo ano, foi construído o primeiro
rancho, no então Patrimônio de Paranapiacaba, onde hoje está a Igreja Matriz.

Celso Davi do Valle e Jose Kenitz Moreira do Valle formaram sociedade em 1932, e
fundaram a Colônia Juquiazinho, Moreira & Cia Ltda, com a finalidade de locar a estrada
Piedade a Juquiá, e construir o trecho Piedade – Patrimônio do Paranapiacaba.

Em 1934, iniciou-se a colonização com a formação da Cia. Agrária Paulista, sendo


abertas as estradas vicinais do Rio Verde, Juquiazinho, Travessão e Nagosaki. Dois anos
depois, as famílias japonesas Kubota, Matsumura, Sato e outras iniciaram a produção de
carvão vegetal, até hoje importante atividade econômica do município.

Em 1938, foi inaugurada a capela e o distrito, que recebeu o nome de Santa Catarina,
pertencente ao município de Piedade. No ano de 1944, por imposição de Lei Federal que
proibia o nome do Estado para municípios, o nome de Santa Catarina não poderia
permanecer, então o nome foi mudado para Tapiraí.

No dia 28 de Dezembro de 1958, realizou-se o plebiscito pró-emancipação com a


presença de 94 dos 103 eleitores inscritos, tendo sido aprovado o mesmo por 93 a 1.
29

As divisas foram firmadas, desmembrando Tapiraí de Piedade, Juquiá e São Miguel


Arcanjo. A data de fundação do município é 19 de fevereiro de 1959 (56 anos).

2.2 Organização Política e Social (formal e informal)


Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Santa Catarina, pelo Decreto-lei n° 9.775, de 30


de novembro de 1938, subordinado ao município de Piedade. Pelo Decreto-lei Estadual n°
14.334, de 30 de novembro de 1944, o distrito de Santa Catarina tomou a denominação de
Tapiraí. Em divisão territorial datada de 1 – VII – 1950, o distrito de Tapiraí figura no
município de Piedade, assim permanecendo em divisão territorial datada de VII – 1955.

Elevado à categoria de município com a denominação de Tapiraí, pela Lei Estadual n°


5.285, de 18.02. 1959, desmembrado dos municípios de Piedade, Juquiá e São Miguel
Arcanjo. Sede no antigo distrito de Tapiraí. Em divisão territorial dee VII – 1960, o município
é constituído do distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.

Prefeito: Araldo Todesco (PSB)


Vice Prefeito: José Pires (PSB)
01/01/2013 a 31/12/2016

Câmera Municipal de Tapiraí


Poder Legislativo
Mesa Diretora
Biênio 2015/2016
Gerson Luiz Glasser (PT)
Presidente
Humberto Pereira da Silva (PTB)
Vice Presidente
Joaquim dos Reis Delgado Neto (PSB)
1º. Secretário
Felipe Matheus Glasser (PSB)
2º. Secretário

Vereadores
Antonio Roque Júnior (PSDB)
Cesar Roberto de Araújo (PSB)
Dorival Teodoro Bento (PSB)
Joel Soares Ramos (PT)
Júlio Colombo (PMDB)
30

Secretaria Administrativa
Jorge Vieira Martins
Secretário Administrativo.

3. Aspectos socioeconômicos

3.1 Demografia – Condições de vida.

Número de Habitantes: 8.012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –


IBGE, 2010.

População residente urbana: 5.728

População residente rural: 2.284.

Área da unidade territorial 755.100 km²

Densidade demográfica: 10,61 habitante por km².

3.2 Economia

Tapiraí já foi grande produtora de Chá, inclusive exportando o produto, mas com a
desativação da fábrica passou-se então ao cultivo do gengibre, que foi o produto que mais se
adaptou ao clima da cidade. Com a boa qualidade da produção do gengibre, este passou a ser
considerado um dos melhores do mundo, tanto na aparência como no conteúdo, e sua
produção está sendo quase que totalmente exportada.

O município de Tapiraí, hoje, tem uma base econômica ancorada na sua produção rural e
algumas indústrias de beneficiamento (madeira e óleo). O principal produto agrícola é o
gengibre, vindo em seguida a horticultura: jiló, maxixe, batata doce, inhame, cogumelo
medicinal. Produz para comercialização no Ceagesp de São Paulo, banana, cenoura, batata,
gengibre, repolho, beterraba, mandioquinha, tomate, alface, couve de Bruxelas, pimentão,
abobrinha e produção de mel.

As fábricas de caixotes e os balcões de lavagem de legumes apoiam esta produção local,


assim como atendem produtores de outras regiões. As seis serrarias também produzem tábuas,
caibros, estrados e engradados, também possui fábrica de óleo, marcenaria, confecção de
calças e camisas, indústria de beneficiamento de caulim.
31

As principais atividades econômicas do Município são a olericultura (cultura de legumes),


inhame e caixas, tendo sua atividade principal o gengibre, destaque para a maior produção e a
melhor qualidade do país, criando a Festa do Gengibre.

O turismo vem crescendo em Tapiraí e tem, no verão, seu ápice de movimentação, quando
as trilhas ecológicas, aliadas às belas paisagens e muitas águas, principalmente sob a forma de
cachoeiras, atraem muitos visitantes.

Outro fator que está sendo explorado no município é o artesanato. Tapiraí apoia os
artesãos divulgando o produto e expondo-os em feiras de outras localidades.

Tapiraí conta com diversos bairros e um distrito, que apresentam importantes atividades
econômicas. Estando a 8 km da cidade, o Distrito do Turvo é muito importante para a
economia do município, pois as atividades agrícolas predominam e se concentram nas suas
proximidades, ajudando na renda local. Enquanto na sede e nos bairros, os comércios, as
indústrias (confecções, reciclagem, química, mineração de caulim e serrarias) e o turismo são
as principais atividades econômicas.

Turismo: cortada pela rodovia SP-79, que liga o interior do Estado de São Paulo ao litoral
sul do estado, ao Vale do Ribeira e à Região Sul do País, Tapiraí é passagem para muitos
turistas que, com frequência, atraídos por suas muitas cachoeiras ou pelos rios e riachos,
param nas pousadas existentes.

O principal atrativo do município é a Cachoeira do Chá, localizada no Bairro do Chá, a 15


km do centro. A cachoeira conta com uma trilha de 1 km beirando as margens do Rio
Corujas; durante a trilha, os visitantes passam por uma belíssima piscina natural até chegar à
queda principal, com 30 metros de altura.

O município tem interesse em desenvolver o ecoturismo e também o agroturismo e já tem


selos turísticos oferecidos pelo Ministério do Turismo e pela Secretaria de Estado de Esportes
e Turismo (SET).

Associações e Sindicatos

ACET – Associação Cultural Esportiva de Tapiraí.


Rua Adolfo Nimtz, 25. Centro – Tapiraí.
Registrada em cartório, tem suas atividades ligadas ao bem-estar social das 60 famílias
associadas, englobando esportes, cultura, saúde e lazer.
32

ACIT – Associação Comercial e Industrial de Tapiraí.

Rua Paulo Cavalcante Magalhães, 181. Centro Tapiraí. Registrada em cartório, presta apoio e
assistência estrutural de serviços aos seus 35 associados.

Sindicato Rural de Tapiraí.


Rua Joaquim dos Reis, 70. Centro. Tapiraí.
Reconhecido pelo Ministério do Trabalho em 29/05/69, processo no. 118.428/69, representa
os interesses patronais de seus 360 sindicalizados.

Associação Salve Floresta

Estrada Belmira Novaes, km 12. TPR140 Tapiraí.


Organização não governamental fundada na Alemanha em 1989 para conservação das matas
tropicais e educação ambiental, defende com técnicas de manejo sustentado para a exploração
dos recursos naturais. Tem filial na Áustria e em Tapiraí, sua fundação ocorreu em
13/01/1992. Registrada em cartório, tem aqui os mesmos objetivos, com 11 sócios
fundadores, entre pessoas jurídicas e pessoas físicas.

TAPIRLUX

Fazenda Novo Luxemburgo. Bairro Piúva. Tapiraí.


Fundada em 19/10/1993, com o CNPJ/ME 02.581.732/0001-48, é uma organização não
governamental, com o objetivo de realizar trabalhos, para fins sociais, tendo 11
representantes, situada à Rua Gulliver Todesco, no. 1.055. Bairro Quaresmal.

3.3 Impostos: Municipais, Estaduais, Federais


O município de Tapiraí disponibiliza em site oficial de acesso livre o Planejamento
Orçamentário, onde constam:
Planejamento Orçamentário
PPA – Plano Plurianual;
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias;
LOA – Lei Orçamentária Anual;
Execução Orçamentária
Receitas;
Despesas;
Transparências;
Relatórios;
Listagem.
33

Prestação de Contas
Balanços
Relatórios
Responsabilidade Fiscal
RREO
RGG
In – 28 (TCU)
Relatórios

3.4 Ocupação e Uso do Solo

Para organizar o planejamento físico territorial do município de Tapiraí, os gestores e


comunidade contam com os documentos legais que norteiam as atividades e ações, tais
como: o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, a Lei de Uso e Ocupação do Solo,
Código de Obras, Lei de zoneamento, Código de Posturas, Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos.

3.5 Legislação

O município de Tapiraí conta com documentos legais, legislações em diversas e


distintas instâncias para organização e planejamento, tais como:
Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Legislação Ambiental.
Código de Obras.
Código de Posturas.

Legislação Ambiental Vigente

Considerando que Tapiraí possui cerca de 80% (oitenta por cento) de seus 757 km²
recobertos de mata atlântica, recursos hídricos e flora exuberantes, destacamos as
principais normas que tangem o município, como seguem:
Lei no. 7.347, de 24/07/1985 – Ação Civil Pública.
Lei no. 7.802, de 11/07/1989 – Agrotóxico.
Lei no. 6.902, de 27/04/1981 – Área de Proteção Ambiental.
Lei no. 9.605, de 12/02/1998 – Crimes Ambientais.
34

Lei no. 7.805, de 18/07/1989 – Exploração Mineral.


Lei no. 5.197, de 03/01/1967 – Fauna Silvestre.
Lei no. 4.771, de 15/09/1965 – Código Florestal.
Lei no. 7.661, de 16/05/1988 – Gerenciamento Costeiro.
Lei no. 7.735, de 22/02/1989 – IBAMA
Lei no. 6.766, de 19/12/1979 – Parcelamento e Uso do Solo.
Lei no. 8.171, de 17/01/1991 – Política Agrícola.
Lei no. 6.938, de 17/01/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente.
Lei no. 9.433, de 08/01/1997 – Recursos Hídricos.
Lei no. 6.803, de 08/01/1997 - Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição.
Lei no. 9.795, de 27/04/1999 – Educação Ambiental.
Decreto Lei 25, de 30/11/1937 – Patrimônio Cultural.
Decreto 750, de 10/02/1993 – Uso dos Recursos Naturais.

Existem ainda outras legislações que podem ser acessadas no site


www.meioambiente.org.br/site/portugues/legisla/leis/index.htm.

A Prefeitura Municipal de Tapiraí, a fim de promover a organização e a conscientização


da população local para a manutenção do meio ambiente e a adoção de medidas ambientais
sustentáveis, criou legislação específica, como os Decretos no. 080/2001 e 085/2001,
documentos estes disponíveis no site da prefeitura local.

3.6 Infraestrutura básica

3.6.1 De acesso

O sistema de transportes do Município de Tapiraí com outros municípios é composto


simplesmente por uma rede rodoviária.

A cidade de Tapiraí mantém comunicação com a cidade de Piedade, Votorantim e


Sorocaba, através da Rodovia SP 079 que se inicia na Rodovia SP 270 (Rodovia Raposo
Tavares), que passa por Sorocaba.

A Rodovia SP 079 passa por dentro da cidade de Tapiraí e segue até a cidade de
Juquiá. Em Juquiá encontra-se com a Rodovia BR 116 (Rodovia Régis Bittencourt),
35

importante acesso até a cidade de São Paulo. Também de Juquiá pode direcionar para o
litoral.

Para se chegar até São Paulo, pode-se também ir pela Rodovia Raposo Tavares, a
partir de Sorocaba, ou ainda, também de Sorocaba, pegar a Rodovia Castelo Branco (SP 280).

A Rodovia SP 079, que chega de Piedade vinda de Sorocaba, a partir da Rodovia


Raposo Tavares, atravessa a cidade de Tapiraí, onde recebe no nome de Avenida Professor
Natan Chaves e Avenida Presidente Castelo Branco, e dirige-se a Juquiá.

A cidade conta com um Terminal Rodoviário de onde partem ônibus para várias
cidades da região e até para grandes centros como a cidade de São Paulo e Iguape, no litoral.

O sistema é composto pela Companhia Breda, responsável pela linha Sorocaba –


Tapiraí e a Danúbio Azul, responsável pela linha São Paulo – Tapiraí.

A Empresa Danúbio Azul liga Tapiraí a São Paulo, passando por Piedade, Ibiúna,
Vargem Grande Paulista e Cotia. A viagem dura aproximadamente 3 horas e 45 minutos.

A Empresa Breda faz outra linha e liga Tapiraí às cidades de Iguape e Ilha Comprida,
também passando por várias cidades no caminho. Esta viagem dura algo em torno de 4 horas
devido à passagem pela serra para a descida em direção ao litoral. A estrada é muito sinuosa e
não tem acostamento, tornando-se desta maneira um pouco perigosa. A Empresa Breda ainda
liga Tapiraí a Piedade e Sorocaba.

Pode-se ainda encontrar a ligação de Tapiraí à cidade de Curitiba através da Empresa


Transpen, que disponibiliza diariamente uma linha interestadual que liga Sorocaba a Curitiba.
O passageiro paga o valor referente ao trecho Sorocaba – Curitiba e sobe ou desce do ônibus
na Avenida Professor Natan Chaves e não na rodoviária.

No que diz respeito aos transportes, o município de Tapiraí conta com a empresa São
João, que atende à demanda local e regional, bem como a Ralip – Transporte Urbano, com
sede à Avenida Nadia Minikowish, 485. Centro: Telefone: (15) 3277-1313.

Para atender ao transporte local, o município conta com a empresa Ralip, que circula
em horários e locais, conforme tabela abaixo.
36

EMPRESA RALIP - LOCAL E HORÁRIO DE SAÍDA DOS ÔNIBUS

QUARESMAL E TURVO

SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA QUARESMAL


05:30 06:30
10:00 11:40
10:30 18:30
11:20 19:00
12:20 23:10
16:30
17:30
22:40

GÓES
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA GÓES
05:30 06:20
10:30 11:10
17:30 18:20

RIO BONITO
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA RIO BONITO
10:00 11:00
17:30 18:30

MARIANOS
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA MARIANOS
10:15 11:00
17:30 18:30

CBA
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA CBA
08:30 Somente segunda-feira
10:20
17:30
Somente sexta-feira 19:30
37

RIO BONITO
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA RIO BONITO
10:00 11:00
17:30 18:30

PRINCESA ISABEL
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA PRINCESA ISABEL
10:00 11:10
17:30 19:10

MONOS
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA MONOS
10:15 11:00
17:30 18:30

EMPRESA SÃO JOÃO ITINERÁRIOS

SAÍDA TAPIRAÍ IGUAPE 09:30 e 16:30


SAÍDA TAPIRAÍ ILHA COMPRIDA 09:30 e 16:30
SAÍDA TAPIRAÍ JACUPIRANGA 15:00
SAÍDA TAPIRAÍ JUQUIÁ 08:00 – 09:30 – 15:00 – 16:30 – 20:30*
SAÍDA TAPIRAÍ PIEDADE 08:30 – 10:30 – 15:55 – 17:35 19:45*
SAÍDA TAPIRAÍ SOROCABA 08:30 – 10:30 – 15:55 – 17:35 – 19:45*
*Feriados e Datas Especiais.

3.6.2 Urbana

Abastecimento de água

O abastecimento de água no Município de Tapiraí apresenta a Sabesp – Companhia de


Saneamento Básico do Estado de São Paulo como responsável pela concessão do sistema.
38

A zona urbana conta com algo em torno de 97% das casas abastecidas por água. A
zona rural, devido às dificuldades geradas pelas longas distâncias, não é abastecida pela
Sabesp, fazendo uso então de poços artesianos construídos particularmente nas propriedades.

No Documento denominado DECLARAÇÃO, datado em Registro, 26 de julho de


2002, o Engenheiro Wilton da Silva Carneiro Superintendente da Unidade de Negócio Vale
do Ribeira, matrícula no. 86.369-0, declara: Declaramos, à pedido da Prefeitura Municipal de
Tapiraí, que o sistema atual de abastecimento de água e o sistema atual de coleta,
afastamento, tratamento e disposição final de esgotos sanitários, operados pela SABESP, no
município, têm capacidade para atender às populações fixa e flutuante do município de
Tapiraí.

O município conta com uma agência da Sabesp: Avenida Santa Catarina, 362.
Telefones: (15) 3277-1188 e 0800 055 0195.

Rede de Esgoto

A rede de esgoto, também controlada pela Sabesp, cobre na zona urbana 96% das
propriedades. Todo o esgoto coletado é tratado na ETA - Tapiraí e somente depois devolvido
para os rios, fazendo com que os mananciais da região não sejam contaminados pelo esgoto.

Na zona rural, não há coleta de esgoto e os proprietários acabam por fazer uso de
fossas. O tratamento de esgoto da região de Tapiraí é considerado um modelo para a região
do Vale do Ribeira. O esgoto não volta aos rios antes de ser tratado. Estima-se que, excluindo
as propriedades que não fazem uso do programa de esgoto, praticamente 100% do esgoto
captado pela Sabesp seja trabalhado antes de voltar ao ambiente, conforme reza na Lei
Municipal no. 1364/2001, que trata da obrigatoriedade de escoamento de esgoto a rede
coletora.

Destinação Final de Resíduos Sólidos

O Aterro Sanitário de Tapiraí é do tipo em valas, o que significa que todos os resíduos
sólidos domiciliares são depositados em valas abertas no solo.

A área de 6 (seis) alqueires tem 4 (quatro) alqueires para a área efetiva do aterro e 2
(dois) alqueires com zona de averbação (reserva le9pl0). Hoje, o aterro sanitário proporciona
ao município um IQR – Índice e Qualidade de Resíduos adequado, com nota 9.1 (nove ponto
um), em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez).
39

Tapiraí recolhe cerca de 2,5 toneladas/dia de resíduos domiciliares, atendendo 100%


da Zona Urbana, com coletas diárias de Segunda a Sábado. Grande parte dos bairros rurais
também é atendida, quando a coleta é realizada a cada 15 dias, atendendo aos bairros Princesa
Isabel, Cabeça da Anta, Guatambú, Cedro, Chá, Água Doce e Alecrim (Pista SP-79), Turvo
dos Góes, Góes, Garcias, Rio Bonito, Venâncio (estrada vicinal Tapiraí – Pilar do Sul). O
resíduo hospitalar é enviado quinzenalmente ao Hospital Regional, em Pariquera-Açú, para
incineração.

Energia Elétrica

O sistema de abastecimento de energia elétrica na cidade é de responsabilidade da


Elektro Eletricidade e Serviço S.A.

Estima-se que 98% (noventa e oito por cento) dos domicílios da zona urbana tem
energia elétrica.

A zona rural apresenta um índice de 60% (sessenta por cento) das propriedades com
energia elétrica. O município conta com uma agência da Elektro – Companhia de Energia
Elétrica: Avenida Santa Catarina, 408. Telefone: 0800 701 0102.

Transporte Urbano

No que diz respeito ao transporte público local, o município de Tapiraí conta com a
empresa São João que atende à demanda local e regional, bem como a Ralip – Transporte
Urbano, com sede à Avenida Nadia Minikowish, 485. Centro: Telefone: (15) 3277-1313, e a
Empresa de ônibus São João.

Para atender ao transporte local, o município conta com a empresa Ralip, que circula
em horários e locais, em horários essenciais à população local, conforme quadros acima
postados.

Comunicação

O sistema telefônico atende com uma torre de telefonia celular analógica e duas torres
de telefonia comum.
40

A Prefeitura de Tapiraí implantou, em 03/09/2003, a nova torre para a recepção de


sinais de televisão regional, quanto até a data os sinais eram retransmitidos diretamente de
São Paulo.

A empresa de Correios tem instalada uma agência em Tapiraí, localizada na Avenida


Professor Natan Chaves, no centro da cidade e um projeto para instalação no Distrito do Rio
Turvo.

Existe uma rádio local comunitária em fase de regularização junto ao Ministério das
Comunicações.

A Serra Verde Rádio Emissão é identificada pelo Ministério das Comunicações como
PX2 G 6848 PX2 L 3676, com frequência de operação 27115/27485 Mhz AM/OC.

O Jornal Tribuna de Tapiraí atua no município desde 2000, atende à Rua José Gomes
Corrêa, 149. Centro de Tapiraí, de segunda-feira a sábado. Fone: 277-1450 e 9704-5248.

Jornal Oficial de Tapiraí, com distribuição gratuita. Jornalista responsável: Andreia


Taddei, MTB 49.847. Diretora Especial de Comunicação Institucional. Órgão Oficial do
Município de Tapiraí. Criado pela Lei Municipal no. 1.824 de 10/11/11. Localização: Rua
Augusto Moritz, 305. Centro. Tapiraí – São Paulo. CEP: 18180-000.

Também circulam no município os jornais regionais Cruzeiro do Sul e Diário de


Sorocaba, além dos jornais de circulação estadual, como: Folha de São Paulo e O Estado de
São Paulo.

Endereços virtuais da Prefeitura:

www.tapirai.sp.gov.br – Prefeitura Municipal de Tapiraí

www.salvefloresta.com – Organização Salve Floresta

www.encontrodasaguas.com.br – Hotel Fazenda Encontro das Águas

ttapirai@paziani.com.br – Jornal Tribuna de Tapiraí

www.camaratapiraisp.com.br Câmara Municipal de Tapiraí.

www.tapway.cjb.net – Esportes radicais Tap-Way.


41

Saúde

O município de Tapiraí conta com alguns equipamentos na área da saúde para


atendimento à comunidade local, bem como extensivo aos visitantes e turistas, conforme
relacionado, e as devidas capacidades.

No município de Tapiraí, conta-se com 04 (quatro) unidades de apoio em saúde, a


Santa Casa de Misericórdia de Tapiraí e três postos de saúde regularmente distribuídos. Em
breve, nova unidade será inaugurada no Distrito do Rio Turvo. Toda a estrutura é 100%
atendida na estratégia saúde de família.

O PSF – Programa Saúde da Família: Este programa do Governo Federal realiza-se


através de equipe que visita a população em suas residências, composta de agentes
comunitários auxiliares de enfermagem, enfermeiro e médico. A equipe visa conscientizar e
orientar a população quanto à prevenção de doenças, diagnósticos preliminares, análise da
infraestrutura e possíveis melhorias necessárias, assim como análise social, de forma a
orientar o residente a respeito de promover melhorias necessárias das condições de vida e de
saúde de toda a família.

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Tapiraí: Atende casos de urgência,


emergência e internações; com 17 (dezessete leitos) contando com o apoio (referência) do
Conjunto Hospitalar de Sorocaba.
Rua: Raul Leite Magalhães, 561. Centro
-04 enfermeiros padrão;

-04 técnicos em enfermagem;


-03 auxiliares de enfermagem;
-04 médicos.

ESF Enrique Guilherme Marzeuski

Rua: Augusto Moritz. Centro


-01 médico;

-01 enfermeiro padrão;


-01 auxiliar de enfermagem;
-08 agentes de saúde comunitários.
42

Centro de Saúde Tapiraí

Av: Professor Nathan Chaves, 219. Centro


-04 médicos;

-01 psicólogo;
-03 dentistas;
-01 enfermeiro padrão;
-01 técnico de enfermagem;
-02 auxiliares de enfermagem.

ESF Turvo

Av: José Garcia de Salles, 964. Distrito do Rio Turvo.


-01 médico;
-01 enfermeiro padrão;
-01 técnico de enfermagem;
-04 agentes de saúde.
Hospital Regional: O Conjunto Hospitalar de Sorocaba, conhecido como Hospital Regional,
atende aos casos que requeiram maiores cuidados e melhores equipamentos, servindo de
apoio a toda região de Sorocaba.

Segurança

O município dispõe de uma Delegacia da Polícia Civil, e um destacamento da Política Militar.

Polícia Militar

Rua: Raul Leite Magalhães, 606.


Tel: (15) 3277-1172

Efetivo: 11 policiais (somado o comandante).


02 viaturas.
Corpo de Bombeiros: Apoio de Votorantim.
43

Em caso de emergência maior, a instituição pode solicitar apoio da polícia militar de Piedade,
Votorantim e Ibiúna, bem como de outras bases da região.

Delegacia/ Polícia Civil

Rua: Raul Leite Magalhães, 645.

Efetivo: 01 escrivã. Respondem interinamente 01 delegado, 01 escrivão e 01 investigador.


01 viatura.
Para atender aos problemas e necessidades de crianças e adolescentes, o Conselho
Tutelar atua desde dezembro de 1999. Tem como objetivo aplicar medidas de proteção à
criança e ao adolescente sempre que os direitos estiverem ameaçados pela sociedade,
conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Assiste também ao município a Polícia Militar Ambiental que, através da fiscalização


ambiental, garante a conservação das áreas tombadas e que proporcionam o grande potencial
de desenvolvimento turístico municipal.

O CONSEG – Conselho Municipal de Segurança reúne-se ordinariamente uma vez


por mês para discutir a segurança municipal, traçar planos e promover campanhas de
conscientização e mobilização comunitária.

EDUCAÇÃO

O município dispõe de 3 (três) estabelecimentos de ensino pré-escolar, 6 (seis) de


ensino fundamental e um de ensino médio.

A estrutura educacional de Tapiraí conta o apoio do Governo do Estado em algumas


unidades, bem como outras de zelo municipal. O município possui 100% de matrículas
estudantis efetivadas, nas unidades a seguir:

Creche Municipal Délcio Calvanha

Rua: Raul Leite Magalhães, 595. Centro


-95 alunos matriculados.
Tel: (15) 3277-1327
crechedelciocalvanha@outlook.com
44

Creche Municipal Renata Antunes da Silva

Rua: José de Moura Glasser, 83. Distrito do Rio Turvo


Tel: (15) 3277-1327

-103 alunos matriculados.


crecherenataturvo@gmail.com

EMEI – Vereador Vanderlei Júlio da Costa

Rua: José de Moura Glasser, 80. Distrito do Rio Turvo


Tel: (15) 3277-1327
-87 alunos matriculados.
emeivanderlei@outlook.com

EMEI Professor Benedito Pires da Cunha

Rua: Sadagi Sato, 28. Centro


Tel: (15) 3277- 1327
-132 alunos matriculados.

emeibenedito@bol.com.br

EMEF Professor Enir da Silva Pilan

Rua: Eduardo da Costa Magueto, 155.


Tel: (15) 3277-1694
-409 alunos matriculados.
emefenir@gmail.com

EMEF José de Moura Glasser

Rua: José de Moura Glasser, 130. Distrito do Rio Turvo


Tel: (15) 3277-1327
-237 alunos matriculados.
emefmouraglasser@yahoo.com.br
45

EE Coronel João Rosa

Av: Santa Catarina, 57. Centro


Tel: (015) 32771190 / 3277-1699

-629 alunos matriculados.


e016871A@educacao.sp.gov.br

EE Bairro do Turvo

Av: José Garcia de Sales, 835.


Tel: (15) 3277-5137
-379 alunos matriculados.
E498403A@educacao.sp.gov.br
Existem, a fim de facilitar e acompanhar o ensino no município, os conselhos que seguem:

- Conselho Municipal de Alimentação Escolar.

- Conselho Municipal de Assistência Social.

- Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Programa de Garantia de


Renda Mínima.

- Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e


Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF.

- Conselho Municipal de Educação.

Abastecimento de Gêneros: Nesse quesito o município de Tapiraí conta com


comércio constituído de: padarias, açougues, quitandas, mercados, mercearias.
46

PROJETOS EFETIVADOS E EM ANDAMENTO

De acordo com dados da Secretaria de Obras do Município de Tapiraí, algumas ações


foram efetivadas e outras encontram-se em processo de finalização, conforme informações da
Divisão de Obras da Prefeitura de Tapiraí, em maio de 2015, conforme segue:

1. Obras executadas recentemente:


 Ampliação da Pista de Skate e Implantação de 03 Academias ao ar livre, incentivando
a prática de atividades físicas.
 Construção do Prédio da Garagem Municipal.
 Reforma de Salão para Implantação da Casa do Artesão.
 Ampliação e Reforma do Velório Municipal.
 Canalização de um trecho do Córrego Lajeado, prevenindo contra inundações.
 Implantação de guias e sarjetas em ruas do Centro.
 Pavimentação da Rua Laureano Vieira Martins, totalizando 97% de ruas pavimentadas
no município.
2. Obras em Andamento:
 Implantação de Guias e Sarjetas no Bairro do Turvo.
 Construção de Unidade de Saúde no Bairro do Turvo.
 Reforma da Antiga Câmara Municipal (Centro) onde irá funcionar a Casa de Apoio ao
Turista.
3. Melhorias e Inovações:
 Sinalização: As estradas rurais e ruas receberão placas de identificação com nomes.
 Acessibilidade: em todos os prédios construídos e reformados foram realizados obras
de acessibilidade, incluindo sanitários adaptados e rampas de acesso. Há necessidade
de melhorias nos calçamentos de algumas ruas.
4. Saneamento Básico
 Os dados referentes ao saneamento básico serão requeridos junto a Concessionária
SABESP.
47

INDÚSTRIA, COMÉRCIO – EQUIPAMENTOS E PRESTADORES DE SERVIÇOS.

Conforme dados do setor de cadastros municipal, confere-se o total de 19 (dezenove)


indústrias, 98 (noventa e oito) estabelecimentos comerciais, 139 (cento e trinta e nove
prestadores de serviços e 7 (sete) associações (dados referente ao ano de 2003).

Em levantamento efetuado por meio de pesquisa de campo, inventariaram-se os


estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, conforme segue, segundo a natureza e
gênero. Levantamento efetuado entre novembro de 2014 e maio de 2015, tendo como
instrumentos de pesquisa os formulários oficiais de inventariação turística do Ministério do
Turismo.

SERVIÇOS, POSTOS DE ABASTECIMENTO, ASSISTÊNCIA MECÂNICA,


REVENDEDORES, BORRACHEIROS, OFICINAS EM GERAL.

Posto de Serviços Aoki.


Av: Professor Nathan Chaves, 121.
Tel: (15) 3277-1205.

Posto Pedrão II
Av: Professor Nathan Chaves, 996.
Tel: (15) 3277-1268 / (15) 3244-1160.

Borracharia do Gaúcho
Av: Professor Nathan Chaves, 996.
Tel: (15) 99669-9146.
Centro Automotivo Dezoito (serviço de guincho 24hs/ mecânica/ elétrica/ vistorias).

Rua: Ariovaldo Maguetta, 350.


Tel: (15) 3277-1252.

Borracharia Trevo
Rua: Nove de Julho, 20.

No Vácuo (oficina de motos)


Rua: Nove de Julho, 30.

Líder (auto elétrico)


Rua: Nove de Julho, 10.
48

Bicicletaria Auto Peças Eli


Av: Santa Catarina, 122.
Tel: 3277-1796.

Chaveiro
Pedro
Rua: Nádia Minkowish, 1310.
Tel: (15) 99632-0197

Estabelecimentos Comerciais e Serviços

ESF Turvo
Av: José Garcia de Salles, 964. Distrito do Rio Turvo.
-01 médico;

Banco Bradesco
Av: Professor Nathan Chaves, 171.
Tel: (15) 3277-1182

Casa de Ferragens Pereira Lopes


Rua: Raul Leite Magalhães, 239.
Tel: (15) 3277-1497/ (15) 99794-4482

Detran/ Denatran
Rua: Raul Leite Magalhães, 645.
Tel: (15) 3277-1813

Quitanda
Rua: Raul Leite Magalhães, 247.
Tel: (15) 3277-1216

Lucy Modas
Av: Professor Nathan Chaves, 301.
Tel: (15) 99674-6898
49

Portal da Mata Imóveis


Av: Professor Nathan Chaves, 297.
Tel: (15) 3277-1341 / (15)99813-6299

Óticas Infinity
Av: Professor Nathan Chaves, 291.
Tel: (15) 3277-1736

Farma + Tapiraí (farmácia)


Av: Professor Nathan Chaves, 229.
Tel: (15) 3277-1580

Kalcenter Móveis
Av: Professor Nathan Chaves, 199.
Tel: (15) 3277-1251

Drogaria Cíntia (farmácia popular)


Av: Professor Nathan Chaves, 190.

Tel: (15) 3277-5325

Loja do Jaime (material de construção)


Av: Professor Nathan Chaves, 162.
Tel: (15) 3277-1158

Lotérica Mega Sorte


Av: Professor Nathan Chaves, 100.

La Belle Modas
Av: Professor Nathan Chaves, 92.
Tel: (15) 99830-1672

Casa de Carnes Frango da Hora


Av: Professor Nathan Chaves, 98.
Tel: (15) 3277-1140

Bilico Móveis
Av: Professor Nathan Chaves, 70.
Tel: (15) 3277-1448
50

Eurocred
Av: Professor Nathan Chaves, 76.

Sultão (material de construção)


Av: Professor Nathan Chaves, 61.
Tel: (15) 3277-1229

Locadora
Av: Professor Nathan Chaves, 65.

Bazar Tatiane
Av: Professor Nathan Chaves, 51.
Tel: (15) 3277-1541

Bazar Sônia
Av: Professor Nathan Chaves, 48.
Tel: (15) 99651-7761

Imóveis Figueiredo
Av: Professor Nathan Chaves, 99.
Tel: (15) 3277-1140

Master Games (lan house)


Av: Professor Nathan Chaves, 50.
Tel: (15) 3277-1196

Ferreira Velloso Imóveis


Av: Professor Nathan Chaves, 26.
Tel: (15) 3277-1359 / (15) 99751-4636

Loja Ideal (bazar)


Av: Professor Nathan Chaves, 20.
Tel: (15) 3277-1167

Bilico Imóveis
Av: Professor Nathan Chaves, 12.
Tel: (15) 3277-1448
51

Luiz Cabelereiro
Rua: Ariovaldo Maguetta, 30.
Tel: (15) 99614-1351

Despachante Raymundo
Rua: Ariovaldo Maguetta, 16.
Tel: (15) 99767-1518

Du Campo (produtos agrícolas)


Rua: Ariovaldo Maguetta, 67/69.
Tel: (15) 3277-1521

Cartório
Av: Santa Catarina, 200.
Tel: (15) 3277-1218

Agrolara
Av: Santa Catarina, 201.

Tel: (15) 3277-1675 / (15) 98813-7984

Master DVD
Av: Santa Catarina, 180.
Tel: (15) 3277-1427

Bazar Carol
Rua: Joaquim dos Reis, 187.

Cloro Evelyn (produtos de limpeza)


Av: Santa Catarina, 80.

Belíssima (salão de beleza)


Av: Santa Catarina,408.
Tel: (15) 99712-9736 / (15) 99657-1614

Escritório de Advocacia (Dr. Sérgio Alves Ferreira)


Av: Santa Catarina,408.
Tel: (15) 3277-1289 / (15) 98129-1864
52

Elektro (companhia de energia elétrica)


Av: Santa Catarina,408.
Tel: 0800 701 0102

Sabesp
Av: Santa Catarina, 362.
Tel: (15) 3277-1188 / 0800 055 0195

GW (contabilidade)
Av: Santa Catarina, 419.
Tel: (15) 3277-1724/ (15) 3277-1273

Organizações Leme funerária Ltda-ME


Rua: Adolpho Nimtz, 225.
Tel: (15) 3277-1245

Garage Boutique
Rua: Adolpho Nimtz, 225.

Tel: (15) 3277-1378

Vidraçaria Marrocheli
Rua: Adolpho Nimtz, 225 (fundos).
Tel: (15) 99710-4400 / (15) 98149-2997

Adega Tapiraí (funciona com as portas fechadas)


Av: Centenário da Imigração Japonesa do Brasil, 375.

Tel: (15) 99733-3875 / (15) 99639-3424

DISTRITO DO RIO TURVO


Mágico de Oz (material de construção)
Av: Anthemo Victório Pilan, 90.
Tel: (15) 3277-5152

Correios/ Terminal Rodoviário do Rio do Turvo


Av: Anthemo Victório Pilan, 370.

Tel: (15) 3277-5151


53

Só Filé/Adega Glasser (casa de carnes, mercearia e adega)


Av: Anthemo Victório Pilan, 225.
Tel: (15) 99684-3636

Drogaria Cíntia (farmácia popular)


Av: Anthemo Victório Pilan, 432.
Tel: (15) 3277-5325

Garciagro (produtos agrícolas/ moda do campo)


Av: Anthemo Victório Pilan, 47.
Tel: (15) 3277-5320

Bazar Tizl
Av: Anthemo Victório Pilan, 379.
Tel: (15) 3277-5306

Borracharia
Av: Anthemo Victório Pilan, 482.

Mercadinho Abreuluc
Av: Anthemo Victório Pilan, 425.
Tel: (15) 3277-5406

Privajan Modas (vestuário feminino)


Av: Anthemo Victório Pilan, 524.
Tel: (15) 99601-9600

Bar e mercearia Central


Av: Anthemo Victório Pilan, 331.
Tel: (15) 3277-5211

Locadora Talise
Av: José Garcia de Sales, 66.
Tel: (15) 3277-5274

Maria Modas (vestuário feminino)


Av: José Garcia de Sales, 1001.
Tel: (15) 3277-5274
54

Turvo Materiais de Construção


Av: José Garcia de Sales, 951.
Tel: (15) 3277-5202

Nossa Farma (farmácia)


Av: José Garcia de Sales, 117.
Tel: (15) 3277-5245

Agroturvo (casa de artefatos do campo)


Av: Leduíno Garcia de Sales, 135.
Tel: (15) 3277-5332

Ayro Car (mecânica/ auto elétrico/ borracharia)


Av: José Garcia de Sales, 580.
Tel: (15) 99772-5682

Salão Familiar (de beleza) Filho do Mineiro


Rua: Benedito Júlio da Costa, 126.

Tel: (15) 99835-8136

Lava Rápido do Xandão


Rua: Benedito Júlio da Costa, 126.
Tel: (15) 99616-1267
55

3.7 Planejamento: Plano Diretor; Plano Regional; Plano Municipal

O planejamento pode ser entendido como processo de decisão. Planejar é o processo


de preparar um conjunto de decisões a serem colocadas em prática no futuro, direcionadas
para o cumprimento de metas pelos meios preferidos. Todavia, o processo de planejamento
turístico não trata apenas de decidir o que deve ser oferecido no futuro para uma determinada
área de terra ou comunidade. O assunto é muito mais complexo. O planejamento é um processo
de pensamento humano e a ação baseada nesse pensamento – presente, passado, futuro.

O planejamento de turismo tem sido tradicionalmente associado ao zoneamento do uso


do solo ou planejamento de desenvolvimento em termo de governo local ou regional. As
preocupações têm-se concentrado habitualmente no desenvolvimento de localidades, em
regulamentações referentes a acomodações e edifícios, na densidade do desenvolvimento
turístico, de características turísticas culturais, históricas e naturais e na provisão de
infraestrutura, incluindo estradas e esgotos. Entretanto, observa-se que o planejamento
turístico, em todos os níveis do governo, teve que se adaptar cada vez mais a seus programas
de planejamento a fim de incluir preocupações com os impactos ambientais e sociais.

A atenção, entretanto, está gradativamente se voltando para os aspectos sociais e


ambientais do desenvolvimento turístico e para a criação de formas mais sustentáveis de
turismo em geral.

O município de Tapiraí, no desenvolvimento urbano e no desenvolvimento turístico,


conta e segue com diversos instrumentos legais para nortear o fomento das atividades sociais,
econômicas, físicas e sociais, dentre elas o turismo.

Um dos documentos legais vigentes seguidos pelos gestores do município é o Plano


Diretor de Desenvolvimento Integrado ou Urbano – PDDI. De acordo com a Constituição em
vigor, tornou-se obrigatório o Plano Diretor para os Municípios com mais de 20 (vinte) mil
habitantes. É recomendável, porém, que todos os Municípios tenham seu Plano, para que o
crescimento aconteça de maneira planejada, o que evitará no futuro gastos de recursos
públicos em obras muito mais onerosas para corrigir situações que poderiam ter sido evitadas.

O Plano Diretor deverá ser feito de maneira simples, com base no conhecimento do
Município e na consideração das peculiaridades do homem, da sociedade e da natureza. O
homem, segundo sua história, valores e costumes. A sociedade, conforme a sua organização e
56

as relações político-econômicas. E a natureza, de acordo com os aspectos de clima, solo,


hidrografia, relevo, flora e fauna.

O Plano deve ser revisto periodicamente para não se desatualizar, tornando-se um


documento inútil.

O Município de Tapiraí conta com um Plano Diretor Municipal, conforme a Lei


Complementar N°. 049/2.011 de 20 de Dezembro de 2011. No Plano Diretor Municipal de
Tapiraí não há menção direta e específica ao turismo, mas contempla melhorias e
implantações ao que concernem os recursos naturais e culturais, os devidos respaldos e
manutenção, que diretamente envolvem o turismo, tais como: recuperação e manutenção de
áreas verdes públicas; preservação e recuperação de imóveis de interesse histórico e/ou
arquitetônico; melhoria no padrão paisagístico; proteção de recursos naturais e paisagísticos,
tais como matas e outras formas de vegetação significativa, formações especiais do relevo e
corpos d’água e/ou criação de áreas verdes públicas e unidades de conservação, tais como
parques, praças, estações ecológicas, etc., em áreas de interessa ambiental; proteção de
imóveis e áreas de interesse cultural, com ações voltadas para a preservação da sua
integridade e seu melhor aproveitamento social, notadamente em imóveis considerados
patrimônio histórico ou arquitetônico.

O município de Tapiraí conta ainda com a Lei de Uso e Ocupação do Solo, cujo
instrumento se preocupa com as relações internas do Município, como, por exemplo, a
densidade maior de algumas áreas para compensar a de outras menores – para preservar áreas
de interesse ambiental, por exemplo – ou, ainda, a forma pela qual as edificações devem
ocupar os lotes, resguardando direitos de vizinhança, etc., com o Código de Obras, que regula
as diversas construções a serem executadas no Município, buscando garantir condições
mínimas de higiene, saúde e segurança para aqueles que as usam e também para seus
vizinhos, com o Código de Posturas Municipal, instituído pelo Decreto no. 092/77 de 29 de
dezembro de 1977, “Institui o Código de Posturas do Município de Tapiraí e dá outras
Providências.” que regula a utilização de espaços públicos ou aqueles de uso coletivo, ou seja,
estabelece regras de comportamento para a vida do homem em sociedade.

De acordo com as investigações e pesquisas realizadas em documentos diversos, bem


como com as visitas técnicas, observação da realidade, depoimentos da comunidade,
empresários e órgãos públicos, têm-se um cenário satisfatório no que diz respeito ao
planejamento regional e municipal.
57

Diversas ações vêm sendo desenvolvidas no município, quer seja pela iniciativa
privada, quer seja por parte do poder público. Algumas parcerias têm surtido resultados
benéficos, a fim de orientar, assessorar e incrementar as iniciativas locais.

O município obteve diversos selos turísticos. Selos turísticos são certificados


fornecidos por órgãos oficiais de turismo aos municípios engajados em programas de
qualificação ou em outros critérios, promovendo o município com títulos; destacando sua
relevante importância. Quadro no. 1 - Os Selos adquiridos pelo município são:

DATA TÍTULO INSTITUIÇÃO


1996 Município com Potencial Turístico Instituto Brasileiro de
Turismo. EMBRATUR
1997 Município Prioritário para o Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento do Turismo. Turismo. EMBRATUR.
1997/98 Município Prioritário para o Secretaria de Estado de
Desenvolvimento do Turismo. Esporte e Turismo.
1998 Município Prioritário para o Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento do Turismo. Turismo. EMBRATUR.
1998 Município Engajado no Programa de Instituto Brasileiro de
Melhoria da Qualidade do Produto Turístico Turismo. EMBRATUR e
Brasileiro. Instituto de Metrologia
Brasileiro. INMETRO.
1999 Município Prioritário para o Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento do Turismo. Turismo. EMBRATUR.
1999 Município Prioritário para o Secretaria de Estado de
Desenvolvimento do Turismo. Esporte e Turismo. SET.
1998/2000 Município Engajado no Programa de Instituto Brasileiro de
Municipalização do Turismo. PNMT. Turismo. EMBRATUR.
2000 Município Prioritário para o Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento do Turismo. Turismo. EMBRATUR e
Ministério de Esportes e
Turismo.
Fonte: Inventário de Tapiraí, 2002.
58

O município conta também com diversas Instituições de Apoio Turístico, tais como:

Associação de Monitores Ambientais de Tapiraí – AMATA;

Tap Way Aventura: desenvolve esportes de aventura como rapel, trekking e boia-cross
junto às estruturas hoteleiras do Município e trilhas na mata;

Sport Adventure: oferece esportes de aventura como rafting, trekking, boia-cross, escalada e
paredão entre outros; na mata e em rios da região.

Apé – Apé Ventura: Associação de praticantes de trekking;

Conselho Municipal de Turismo – COMTUR: Criado pela Lei n°. 1292, de 22/08/2000, e o
Decreto n°. 017/2013 de 19 de março de 2013 “Dispõe sobre a nova composição do Conselho
Municipal de Turismo – COMTUR”.

Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural de Tapiraí: criado pelo Decreto n°


16, de 01/02/2002, este Conselho visa identificar, avaliar, cadastrar e zelar pela conservação
de prédios de relevante interesse histórico, cultural e turístico existente no município de
Tapiraí.

Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO: Autarquia


vinculada à Secretaria de Estado de Emprego e Relações do Trabalho, tem o objetivo de
promover o desenvolvimento, a divulgação e a comercialização de produtos artesanais. A
Superintendência é, no Estado de São Paulo, a coordenadora do Programa do Artesanato
Brasileiro – PAB, criado pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio.

O Programa visa a realização do cadastro do artesão, a identificação de seu produto e a


possibilidade de utilizar notas fiscais de produtos manuais e artesanais, de forma a garantir a
comercialização de sua produção. Oferece técnicos para a elaboração de planos de
capacitação profissional, para a organização e a divulgação de feiras e exposições de
artesanato.

Os estudos apontam que o município de Tapiraí possui incentivos significativos e


efetivos para o desenvolvimento do turismo local, envolvendo o poder público, a iniciativa
privada, os voluntários e a comunidade local.
59

PARTE II – ASPECTOS TURÍSTICOS

1. Condições naturais
1.1 Geologia, solos, vegetação, recursos hídricos.

Tapiraí está situado na Região Metropolitana de Sorocaba. No entanto, por possuir grande
parte do território banhado por rios da bacia do Ribeira de Iguape, Tapiraí também pertence à
Região do Vale do Ribeira. Estando a 65 km da cidade de Sorocaba e a 92 km de Registro. O
município ocupa uma área de 755,100 km².

Localizado nos contrafortes da Serra do Mar, seu relevo é montanhoso com declives e
vales em “V”, terrenos de boa drenagem, com vegetação natural (floresta tropical úmida de
encosta, e floresta subtropical de altitudes). A altitude da sede é de 920 metros, mas em
alguns pontos do município, a altitude pode passar dos 1000 metros.

São nessas partes mais altas onde se localizam os mirantes, que proporcionam uma bela
vista panorâmica da mata atlântica local e da Serra do Mar.

A característica mais importante de Tapiraí é sua enorme área de Mata Atlântica, tendo
80% do território tombado como Área de Proteção Ambiental – APA e declarada Reserva de
Biosfera em 1992. Vizinha à Reserva da Juréia e ao Parque Estadual Carlos Botelho (Sete
Barras, São Miguel Arcanjo, Tapiraí e Capão Bonito), a mata tapiraiense preserva muitos
animais raros, inclusive pássaros que já atraíram muitos observadores no município.

O clima de Tapiraí é subtropical, temperado, apresentando temperatura média de 13°C no


inverno e 22° no verão. Registra índices pluviométricos anuais entre 1.300 e 1.500 mm.

Durante o verão, os dias são bastante quentes e as noites amenas. Já no inverno, o frio é
rigoroso, sendo comum em alguns dias a temperatura mínima chegar próxima a 0°C,
ocorrendo formação de geadas.

Tapiraí registrou a temperatura mínima de 3 graus negativos em 2000 e 1,3 graus


negativos em 2011. Curiosa também é a neblina densa que envolve a cidade várias vezes ao
dia, no outono e no inverno, recobrindo as paisagens.

Segundo dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO), os


fatores climáticos como a vegetação e a altitude fazem de Tapiraí o 3° (terceiro) município
com a menor temperatura média anual do Estado de São Paulo (17,5°C), atrás apenas de
Campos do Jordão (14°C) e Apiaí (17°C). Hidrografia: Rio Turvo e Rio Juquiá.
60

2. Recursos Culturais

O levantamento dos recursos culturais, num primeiro momento, foi realizado por meio de
pesquisa de gabinete, que consiste em levantamento de dados disponíveis em: livros, revistas,
sites, jornais, folhetos, mapas turísticos, trabalhos e projetos já desenvolvidos na localidade e,
posteriormente, levantamento por meio de pesquisa de campo, visitação aos locais, realizado
pelo Bacharel em Turismo Marco Antonio Purves, no período de novembro de 2014 a junho
de 2015.

Os recursos turísticos culturais são os recursos que resultam do desenvolvimento das


atividades humanas e compreendem o conjunto de manifestações culturais, materiais ou
espirituais de um país, região ou local.

2.1 Atrativos Culturais:

Foto no. 1 - Igreja Matriz Santa Catarina

Por: Yara Melo Issa, 2014.

Monjolo Ribeirão da Anta, Antiga Câmara Municipal, Fonte D’água Cabeça da Anta, Casa
Centenária. Não foram encontrados dados disponíveis em sites ou no município inerentes aos
respectivos atrativos.

CREAT – Centro de Reaproveitamento de Estudos Ambientais de Tapiraí

Estrada Municipal TRP 356 a 5 km do centro. (Acesso pela Rodovia SP79 – km 105.)
61

Casa do Artesão

Comercialização de artesanato local


Mantenedor e organizador: Sr. Ricardo Rodrigues da Silva.
Telefone: (15) 3277-1233 www.tapirai.sp.gov.br

Localização: Avenida Nathan Chaves, no. 270. Centro.


Aberto: segunda a sexta das 08h00 às 17h00
O atrativo é bem sinalizado, acessibilidade: a pé, bicicleta, carro.
Bom estado de conservação. Inaugurado em 2015.

Produtos Tradicionais & Artesanatos Comunidade Ribeirão da Anta

Estrada Municipal TRP 188 – a 15 km do centro (Acesso Rodovia SP79- km 155).

Santuário Ecológico – Amigos da Mata Atlântica – SEAMA.

Estrada Velha sem número. Bairro Fazenda Velha.


www.budismo.com.br

Santuário Ecológico Budista

Sino da Paz.

Local bem sinalizado, pavimentado, acesso ao atrativo: a pé, ônibus, carro.


Aberto para visitação: de segunda a sexta feira. Das 08h00 às 17h00.
Local para meditação, contemplação, práticas espirituais e área ecológica.
Conforme matéria divulgada na Revista Comemorativa do 55° aniversário de Tapiraí SP, em
19 de fevereiro de 2014, página 26, matéria esta intitulada: “Cidade Ganha Templo Budista e
Sino da Paz”:

Tapiraí terá, em breve, dois elementos que vão reforçar a importância da nossa terra
e ajudar a divulgar o nome da nossa cidade em todo o mundo.
Um deles é o templo budista, que será construído no bairro rural da Figueira, na
estrada Fazenda Velha, em meio à Mata Atlântica. O outro é o Sino da Paz, o único
62

no Brasil e o terceiro do mundo, que será instalado pelos próprios budistas no templo
a ser erguido até 2015. Atualmente existe, em tamanho original (1,85 m de altura por
90cm de diâmetro) apenas dois sinos da Paz. Um está instalado na sede da ONU
(Organização das Nações Unidas), em Nova York (EUA), e o outro no Memorial da
Paz em Hiroshima, no Japão.
A cidade de Hiroshima foi atingida por uma bomba atômica despejada pelos Estados
Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. O Sino é uma homenagem às vítimas da
guerra e um pedido de paz mundial. “Nós, que estamos trabalhando muito para
recolocar Tapiraí na rota do turismo, ficamos extremamente felizes ao saber que os
budistas escolheram nosso município para construir um templo e para instalar um
símbolo (Sino da Paz) dessa magnitude. O templo e o sino são importantíssimos para
elevar a nossa autoestima e para ajudar a divulgar o nome da nossa cidade por todo
o mundo,” diz o prefeito Araldo Todesco.
A construção do templo começa em breve e em 2015 o local deverá abrigar um
Encontro Mundial de Budistas. O Sino da Paz, no entanto, deverá soar ainda neste
ano de 2014.

Gruta de Nossa Senhora de Lourdes

A gruta é um atrativo construído em pedra, localizada em anexo a lanchonete Parada na Onça.

2.2 Manifestações Artísticas – Artesanatos

Comunidade Ribeirão da Anta: localizada no bairro Ribeirão da Anta, os moradores


confeccionam peneiras, cestos e balaios em taquara, esteiras em taboa, e gamelas e pilões em
madeira.

Comunidade Princesa Isabel: localizada no Bairro Princesa Isabel, dona Iracema e


Terezinha confeccionam panos de pratos e toalhas para bebês com pinturas e crochê.

Sr. João: Bairro do Rio Bonito - confecciona vassouras de bambu no bairro do Rio Bonito.

Comunidade do Chá – Rio Verde: confeccionam esteiras e tapetes em fibra vegetal,


artesanatos em madeira e escultura com raízes de plantas, sabonetes com glicerina e velas
coloridas.

Sr. Silvestre: do Bairro do Turvo, pinta folhas de palmeira com motivos ecológicos, além de
peças em madeira.
63

Kenji: pinta telas em óleo, com paisagens naturais de Tapiraí, no Bairro do Chá;

Maria Cristina Nakiri: do bairro dos Quarenta, confecciona artesanato em madeira,


reaproveitando sobras.

O Fundo Social de Solidariedade: confecciona panos de prato, com pinturas em tecido.

Sr. Francisco: recolhe raízes e galhos caídos na mata, limpa e enverniza peças com perfis
parecidos com imagens conhecidas, como animais, ou peças abstratas que servem para
ornamentar, no centro.

Sr. João: faz escultura de animais em argila.

Junko Matsuda: confecciona cestas de jornais, quando as folhas são entrelaçadas e depois
envernizadas, parecendo com material rústico, como cipó.

Mendes Takeo: confecciona miniaturas de cachoeiras e cascatas.

Benedito (Dito) – Bairro do Chá: confecciona miniaturas de palácios orientais e artesanatos


de madeira.

Nelson e Roberto – Centro: confecciona artesanato de madeira, cipó e bambu, esculpe em


madeira.

Artesanato, artesãos, aproveitamento turístico.


Produtos Tradicionais e Artesanatos, Comunidade Ribeirão da Anta.
Localizada na Estrada Municipal TPR 188, a 15 km do centro (acesso pela Rodovia SP 79 –
km 155). A comunidade produz cestos e balaios em bambu, totalmente artesanais. O trabalho
da comunidade já foi reconhecido até pelo programa “Revista de Sábado” da imprensa de
comunicação TV Tem (afiliada a Rede Globo).

Artesãos da comunidade: Ana Alves de Faria e Florinda Maria de Jesus Silva.

Lojas de Artesanatos

Localizado na Rodovia SP 79, km 172, sentido Tapiraí – Juquiá, a 20 km do Centro. O local


concentra produtos dos artesãos do município. Os artesãos que tem seus produtos na loja são:
64

Quadro no. 2 - Artesãos

Artesão – Nome Produtos


Ailton Pires Guimarães Fruteiras, abajures, cinzeiros feitos com
bambu.
Ana Alves de Faria Cestas feitas com fibra de bambu.
Florinda Maria de Jesus Cestas feitas com fibra de bambu.
Ilza de Paula Anhaia Lima Produtos feitos com lã.
Iracema Ravalheri da Cruz Tapetes de crochê, crochê em panos de
prato, doces e conservas.
José Augusto da Cruz Mancebos, sofás e cortinas feitos com
bambu, tapetes, esteiras, caminhos de
mesa.
Leopoldo Tibério Junior Porta vaso, abajur, porta-joias, estojos de
pesca.
Luiza Fabricio de Magalhães Cartões, convites, lembranças para
casamento e batizados.
Maria de Lourdes D. Andrade Panos de prato, crochê.
Maria Edina dos Santos Cortinas, crochê, tapetes, doces e geleias.
Maria Hirata Panos de prato, crochê.
Maria José Albuquerque Bijuterias, biojoias, tapetes de crochê,
panos de prato.
Maria de Jesus Santos Nascimento Panos de prato, roupas.
Neuza Maria Gregório de Souza Crochê, vagonite, bonecas de lã,
macramê, bijuterias, pintura em tecido,
ponto cruz.
Rita Aparecida Santos Leite Vinagres aromatizados, sal com sabor,
geleias de cascas de frutas, velas
aromatizadas com frutas e flores, licores e
garrafas trabalhadas com jornais.
Sandra Aparecida dos Santos Biojoias, fibras de bananeira recicláveis,
doces e geleias.
Silvana Cecília M. Santos Rodrigues Tear, tricô, crochê, ponto cruz.
Fonte: site oficial da Prefeitura de Tapiraí, acesso em 15 de junho de 2015.
65

2.3 Estabelecimentos Religiosos e Manifestações Religiosas

Igreja Evangélica Cristã da Família


Chácara Pepita. Av. José Garcia de Sales s/no. – Quaresmal.

Igreja do Evangelho Quadrangular


Avenida Santa Catarina, 157. Centro.

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério Madureira.


Rua Augusto Moritz.

Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério do Belém


Rua 9 de julho.
Avenida. Anthemo Victório Pilan – Distrito do Rio Turvo.

Igreja Assembleia de Deus


Ribeirão da Anta

Igreja Pentecostal Deus é Amor


Rua José Gomes Correia

Igreja Católica Pentecostal da Bíblia no Brasil


Bairro do Góes

Igreja Adventista do Sétimo Dia


Rua Raul Leite de Magalhães

Igreja Batista da Graça


Rua Augusto Moritz

Igreja Congregação Cristã no Brasil


Av. Nove de Julho – Quaresmal

Estrada Tapiraí – Pilar do Sul – Marianos


Estrada do Juquiazinho
Bairro do Chá
Bairro dos Garcia
Igreja Universal do Reino de Deus

Avenida 7 de Setembro.
66

Igreja Católica Paróquia Santa Catarina

Av. Prof. Natan Chaves.

Templo Caboclo Ubirajara

Bairro do Chá

Gruta de Nossa Senhora de Lourdes

A gruta é um atrativo construído em pedra, localizada em anexo a lanchonete Parada na Onça.

Capela Santo Antônio do Alecrim

Capela particular, implantada com o intuito de originar e consolidar a comunidade local ao


longo do tempo. Localiza-se no km 2,7 da TPR Doutor Ricardo Gonçalves Fernandes, no
Bairro do Alecrim; conhecida como estrada do Alecrim.

2.4 Gastronomia: pratos tradicionais

Restaurante Flor do Vale: Destaca-se a chuleta pelo tamanho e tempero, também os pratos
japoneses, feijoada e prato comercial.

Restaurante Cheiro Verde: Destaca-se pelo tradicional Frango com Gengibre.

Casa de Doces Sweet’n Simple: Doces caseiros, licores e pães especialidade em doce de
gengibre (cristalizado e achocolatado).

Academia Salve Floresta: Destaca-se pelo frango ao molho de maracujá.

Luiz Carlos Silva: Doces, licores e condimentos a base de gengibre; mel e própolis.

3. Recursos Turísticos Naturais

São os recursos que estão distribuídos no espaço geográfico e que constituem aquilo que
se convencionou chamar de paisagem, identificados ou qualificados como de valor para uso
turístico. O município de Tapiraí, dada a sua geografia, geologia e geomorfologia,
proporciona diversos recursos naturais que, se devidamente organizados e planejados, se
constituem e se constituirão em atrativos a serem contemplados e de usufruto da comunidade
local, visitantes, turistas, estudiosos e pesquisadores.
67

3.1 Atrativos Naturais

Cachoeiras.

Cachoeira do Limoeiro

Localizado no bairro do Limoeiro. A cachoeira possui várias quedas d’água, sendo que, na
principal, existe ainda uma gruta e uma piscina natural. Acesso fácil.

Cachoeira do Chá

Localizada no Bairro do Chá, a 15 km do centro. É o principal atrativo do município. A


Cachoeira conta com uma trilha de 1000 metros beirando as margens do Rio Corujas; durante
a trilha os visitantes passam por uma belíssima piscina natural até chegar à queda principal,
com 30 m de altura. Acesso fácil.

Cachoeira do Cerelo

Localizada no Bairro do Cerelo. A cachoeira possui várias quedas d’água pequenas, formando
uma piscina natural. Acesso difícil com guia.

Cachoeira do Macuco

Localizada próximo à estrada CBA, no rio do Cedro. A cachoeira possui uma queda de
aproximadamente 40m. Acesso difícil com guia.

Cachoeira da Dengosa

Localizada na estrada da CBA, a cachoeira possui uma queda pequena. Acesso: difícil com
Guia.

Cachoeira de Dezembro

Localizada no bairro da Anta, oferece passeio de barco, pesca e camping, só é possível chegar
até esta cachoeira através de barco. Acesso com guia e barco.

Cachoeira da Gruta

Localizada no bairro Belchior, a cachoeira possui uma queda que desagua dentro da gruta. A
cachoeira possui este nome por estar localizada no seu interior. Acesso difícil com guia.

Cachoeira do Belchior

Localizada no bairro Belchior. A cachoeira possui duas quedas em paredão de 15m de altura.
Acesso fácil com guia.
68

Cachoeira do Tombo

Localizada na Pousada Salve Floresta. A cachoeira possui trilhas bem conservadas. Acesso
fácil com guia da pousada.

Cachoeira do Juquiazinho

Localizada a aproximadamente a 2 km do centro, a cachoeira possui uma queda de águas


cristalinas. Acesso fácil.

Cachoeira do Alecrim

Localizada no bairro do Alecrim. A cachoeira possui uma queda de cerca de 4m de altura e


embaixo da queda forma-se uma piscina natural. Acesso fácil.

Cachoeira do Beija Flor

Localizada na Pousada Salve Floresta. A cachoeira possui um percurso misto entre floresta
primária e secundária, estrada velha e trilhas. Acesso fácil com guia da pousada.

Cachoeira Fita Branca

Localizada no município de Tapiraí, porém dentro do Parque do Zizo, o qual tem sua entrada
pela cidade de São Miguel Arcanjo. Acesso difícil com guia do parque.

Cachoeira das Moças

Com uma trilha de difícil acesso, tendo que atravessar o rio para chegar até as suas quedas.
Acesso difícil com guia.

Localizada na Pousada Salve Fo

Mirantes

Mirante do Canelau

Localizado no Bairro Canelau – Acesso fácil

Mirante do Alecrim

Localizado no Bairro do Alecrim – Acesso fácil.

Mirante do Chaparral

Mirante da Serra Verde


69

Parque Piraquara

Localizado na área central de Tapiraí. Espaço de lazer, trilhas ecológicas, passeio de caiaque,
pedalinho, tirolesa, escalada e pesca. Aberto aos sábados e domingos, (modalidade rural), das
9h às 18h. Contato: (15) 99633-8654.

Trilha dos Tucanos

Localizado na Rodovia SP 79, Km 164,5 - trilhas ecológicas e observação de aves. Contato:


(15) 3221-6172 e 99714-2806. contato@trilhadostucanos.com.br e www.trilha
dostucanos.com.br

4. Eventos e Festas
Quadro no. 3. Calendário de Eventos.

Evento Época
Aniversário de Tapiraí 19 de Fevereiro
Carnaval Fevereiro
Domingo na Praça De abril a dezembro
Festa do Gengibre Julho
Independência do Brasil – Desfile Cívico Setembro
Movimento Evangélico Outubro
Festa Santa Catarina Novembro
Natal na Praça Dezembro
Fonte: Mapa Turístico de Tapiraí.

Festa do Gengibre

A Festa do Gengibre é uma festa regional de Tapiraí, com ênfase na produção


agroindustrial regional que acontece todos os anos na cidade. A comemoração ocorre no mês
de julho. Essa festa é organizada pelo Departamento de Turismo, Esporte e Lazer da
Prefeitura de Tapiraí, e pelo Conselho Municipal de Turismo (COMTUR). O evento oferece
atrações gratuitas, desde rodeio e cavalgada, concurso de rainha do gengibre, exposições e
shows gratuitos na Praça de Eventos Matheus Ricciardi, na av. Professor Natan Chaves.

As apresentações musicais ficam por conta dos cantores de nível nacional e regional,
além da banda marcial municipal e apresentação de Taiko (instrumentos japoneses de
percussão), uma tradição da colônia japonesa que tem forte presença em Tapiraí.
70

O gengibre é o produto agrícola mais importante de Tapiraí, cuja qualidade


incomparável abastece o mercado nacional. Nessa região também são produzidas outras raízes
como inhame e mandioquinha.

Na Festa do Gengibre são expostos diversos tipos de produtos agrícolas e a população,


juntamente com os turistas, se diverte em shows de excelência, com grande diversidade de
barracas de alimentação e bebidas. A raiz predomina nas receitas e vale a pena provar o
frango com gengibre acompanhado de farofa de banana, e também o quentão, bolo, tapioca e
outros alimentos à base de gengibre. No evento é possível comprar e provar delícias da roça,
disponibilizadas pelos produtores locais.

Tapiraí já foi grande produtora de chá, até exportando o produto, mas, com a desativação
da fábrica, o gengibre foi o produto que mais se adaptou ao clima da cidade.

5. Meios de Hospedagem

Uma empresa hoteleira pode ser entendida como sendo uma organização que, mediante o
pagamento de diárias, oferece alojamento à clientela indiscriminada.

Os meios de hospedagem são empreendimentos públicos ou privados com serviços de


acomodação, que compreendem desde a simples hospedagem domiciliar ou albergue a um
palácio com turismo rural ou um mega hotel resort. Podem ser divididos em sete grandes
categorias: hotel, resort, hotel fazenda, cama e café, hotel histórico, pousada e flat/apart-hotel.

No Brasil, a Pousada é caracterizada como um meio de hospedagem instalado em


edificação de valor histórico e denominada popularmente como um modelo rústico de
hospedagem, contando com UHs individualizadas e com decoração identificada com a
localidade.

O município de Tapiraí conta com diversas pousadas devidamente estruturadas para


atender à demanda real e potencial de visitantes e turistas, oferecendo serviços de
hospedagem, alimentação, entretenimento e lazer, entre outros tipos de estabelecimentos.
71

5.1 Meios de Hospedagem em Tapiraí

Pousada Recanto Águas Vivas


Estrada do Rio Bonito, sem número. Bairro do Turvo.
Fone: (15) 3377-7520 ou (15) 99791-6477. contato@recantoaguasvivas.com.br
www.recantoaguasvivas.com.br Início das atividades em 2007. UH: 10.

Fazenda Cachoeiras

Início das atividades em janeiro de 2011.


Estrada Municipal Ernestina, sem número. Bairro: Do Góes. Telefone: (15) 3377-3135 ou
(11) 95969-8963. www.fazenda.cachoeiras.com.br e-mail: Paulo@fazendacachoeiras.com.br.
UH: 30.
Possui pesqueiro, cachoeira, rio e mirante.

Pousada Recantos dos Pinheiros

Responsável: Sérgio Roberto Cardoso M.E. Início das atividades: em setembro de 2004.
Localização: Estrada da Saudade, sem número. Bairro da Saudade. Telefone: (11) 97478-
0050 ou (11) 2421-5890. www.pousadarecantodospinheiros.com.br e-mail:
pousadarecantodospinheiros@uol.com.br. UH: 4. Leitos: 10. Trilhas para observação, piscina.

Pousada Luxemburgo

Hotel Parada da Onça

UH: 08

Hotel do Bigode

Início das atividades: fevereiro de 2010. Localização: Rua Ariovaldo Maguetta, no. 7. Centro.
Em frente à Igreja Matriz. Telefone: (15) 99601-0624. UH: 10. Possui: TV, centro de
convenções, lavanderia, internet, café da manhã.

Hotel Flor do Vale

Hotel e Restaurante do Tutu. Hotel Flor do Vale.


Localização: Avenida Nathan Chaves, no. 71. Centro da Cidade.
Telefone: (15) 3277-1217. Leitos: 20. UH: 8. Quartos simples, sala de TV, roupa de cama e
banho.
72

Hotel Avenida
Localização: no Centro da Cidade. Telefone: (15) 3277-3196. Leitos: 20. UH: 8. Quarto
simples, sala de vídeo, roupa de banho e cama.

Sal da Terra
Localização: Avenida Presidente Castelo Branco, 3.000; 2 km do Centro.
Telefone: (15) 3277-1787
Restaurante, day camping, trilhas, boia-cross, passeios ecológicos, monitores. Escola
aberta/Laboratório e Chalés (em projeto).

Pousada Academia Salve Floresta


Responsável: Antonio Carlos Soares Pinto ME.
Início das atividades em julho de 1994.
Localização: Estrada Municipal TPR 188 – 12 km do Centro. TPR 140, km 12.
Acesso: Pela Rodovia SP 79. Km 155. Telefone: (15) 3277-1393. (15) 3277-1402.
www.salvefloresta.com. Total: 54 leitos.
Intercâmbio cultural (especialmente alemães), Educação ecológica. Fomento no ecoturismo
na localidade. Serviços educacionais: recebe escolas – carentes.

Alojamento rústico que costuma receber alemães, caminhadas em trilhas próprias,


acampamentos e Educação Ambiental. Possui as cachoeiras do Tombo, do Tatú e da Gruta,
também o Mirante do Morro Pelado para os seus roteiros.

Pousada Matão do Tururú


Localização: Estrada Municipal. 4 km do Centro da Cidade. Acesso: pela Rodovia SP 79. Km
156,5. Telefone: (15) 9787-5652. Leitos: 20. Chalés com lareira, comida caseira, caminhadas
em trilhas na mata, possui mirante com vista para cadeia de montanhas.

Pousada Recanto dos Tucanos

Localização: TPR, Km 2.70. Bairro do Cedro (Próximo ao Bairro do Chá). Acesso: pela Rod.
SP 79. Km 164,5 e seguindo pela Estrada Municipal TPR 222. Telefone: (15) 3277-1289.
Leitos: 25. UH: 5. Chalés e alojamentos, restaurante com comida caseira, piscina natural,
trilhas de médio e longo percurso e uma pequena área de camping. Possui uma pequena usina
de produção de energia elétrica, que é usada até os dias de hoje. Seu nome destaca a grande
quantidade de tucanos que habitam aquela localidade.
73

Hotel Fazenda Encontro das Águas


Início das atividades em 1992.
Localização: Estrada Municipal TPR 358-03 km do Centro. Acesso: pela rodovia SP 79 – km
151,5. Estrada Fazenda Velha. Telefone: (15) 3277-1140. Leitos: 120. UH: 44. Chalés,
apartamento, restaurantes com comida caseira, quadra de vôlei e futebol, piscina, trilhas, salão
de festas e jogos. encontrodasaguas@encontrodasaguas.com.br

Pousada do Professor
Localização: Estrada Municipal TPR 356-07 km do Centro. Acesso: pela Rodovia SP 79 – km
150. Telefone: (15) 3377-8191 e (11) 3681-2019. Leitos: 14. UH: 4. Restaurante e
churrasqueira, trilhas para crianças e adultos, lagos com caiaque, sauna e piscina.
www.pousadadoprofessor.com.br evaldo@pousadadoprofessor.com.br. (11) 99683-5762.

Hotel do Júlio
Localização: Estrada Municipal TPR 284 – 8 km do Centro. Acesso pela Avenida Nádia
Mincovshi. Telefone: (15) 3277-1873. Leitos: 16. UH:5. Chalés e quartos, lago para pesca,
trilhas, barco, cavalos. Possui ainda estufa, sala de TV na sede.

Pousada Cachoeira do Chá.


Responsável: Jéssica Rodrigues Pieres. Início da atividade em 08 de agosto de 2014. Próximo
à Cachoeira do Chá. Estrada Antiga do Chá, km 3. Telefone: (15) 99181-2653. Site:
pousada_cachoeira@hotmail.com. 05 UH.

Pousada Espiritualista Tribo de Estrelas.


Início das atividades em junho de 2015. Aproximadamente km 11 da Estrada do Chá.
Telefone: (11) 97131-5891. Ricardo. Site: www.tribodeestrelas.com.br e-mail:
contato@tribodeestrelas.com.br UH: 22. Número de leitos: 58. Quartos coletivos, atividades
comunitárias. Divisão de Tarefas – espiritualidade.

Vilarejo do Quim – José Luiz Perucio M.E.


Localização: 1 km da Cachoeira do Chá.
Início das atividades em junho de 2015. Próximo à Cachoeira do Chá. Estrada do Chá, km 4.
Telefone: (11) 99931-2120. www.vilarejodoquim.com.br. jperucio@dozedeoutubro.com.br.

Eco Pousada Trilha dos Tucanos


Localização: Próximo à Cachoeira do Chá. Localização: Estrada do Cedro, sem número.
Bairro do Cedro. Telefone: (15) 99101-4733. www.trilhadostucanos.com.br e-mail:
trilhadostucanos@hotmail.com. UH: 6. Leitos: 08. Observação de flora e fauna.
74

Via Ecco. Edneia Botti de Carvalho.


Localização: Rodovia Tapiraí, sem número, Km 170,7. Bairro: Princesa Isabel. E-mail:
jbotticarvalho@yahoo.com.br. UH: 12. Oferece: TV sem café da manhã.

6. Estabelecimentos de Alimentos e Bebidas


Considera-se restaurante o estabelecimento que fornece ao público alimentação mediante
pagamento. Esse conceito engloba os mais variados tipos de estabelecimentos. Cada um deles,
contudo, possui características específicas, em função das quais são mais precisamente
definidos.

O Decreto 84.910 de 15.07.1980, em seu artigo 2ºb, atém-se à definição do restaurante de


turismo, que é entendido como sendo “o estabelecimento destinado à prestação de serviços de
alimentação e que, por suas condições de localização ou tipicidade, possa ser considerado de
interesse turístico.”

Os serviços de alimentação – restaurantes e similares de uma unidade turística –


apresentam aspectos variados, atendendo a exigências de todos os tipos de visitantes. Podem
ser divididos em: restaurantes, bares, cafés, lanchonetes, casas de chá, confeitarias,
cervejarias, casa de sucos e sorvetes, quiosques de praia ou campo.

6.1 Estabelecimentos de Alimentos e Bebidas em Tapiraí

Restaurante Flor do Vale


Localização: Av. Professor Natan Chaves, Centro. Fone: (15) 3277-1217.
Características: localizado no Centro, oferece refeições à la carte e self-service de culinária
caseira.

Restaurante Base Signus


Localização: Avenida Professor Natan Chaves, 162. Características: self-service, lanches e
bebidas em geral.

Padaria Favo de Mel


Localização: Avenida Professor Natan Chaves, 174. Fone: (15) 3277-3280. Características:
pães, bolos, doces, salgados, lanches e pizzas.

Lanchonete Talita
Localização: Av. Professor Natan Chaves, 60. Centro. Características: lanches, bebidas,
doces, etc. Aberto 24 horas.
75

Padaria, Restaurante e lanchonete 5 Estrelas do Bigode


Localização: Av. Professor Natan Chaves. Centro. Fone: (15) 3277-1125. Características:
comercial, parmegiana, lanches, salgados e vários tipos de bebidas.

Lanchonete e Restaurante Cheiro Verde


Localização: Avenida Presidente Castelo Branco, 350. Centro. Fone: (15) 3277-3257.
Características: Comida caseira, comercial, pizzas e lanches em geral.

Casa de Doces Sweet’n Simple


Localização: Avenida Presidente Castelo Branco. Fone: (15) 3277-1108. Características:
doces caseiros, licores e pães, especialidades em doces de gengibre cristalizados e cobertos de
chocolate.

Pizzaria e Lanchonete Parada Arco Íris


Localização: Avenida Castelo Branco. Fone: (15) 3277-1470. Características: vários tipos de
pizzas, lanches e outras.

Lanchonete Horto e Arte


Localização: Presidente Castelo Branco, 3.301. Bairro Distrito Industrial. Fone: (15) 3277-
1756. Características: Lanches em geral.

Restaurante e Pousada Recanto dos Tucanos


Localização: TPR, km. 2.70. Bairro do Cedro (Próximo ao Bairro do Chá). Acesso: pela
rodovia SP 79. Km 164,5 e seguindo pela Estrada Municipal TPR 222. Fone: (15) 3277-1289.
Lanchonete Cabeça da Anta
Localização: Rodovia SP 79, km 169. Bairro: Princesa Isabel. Características: lanches,
marmitex, comida caseira e outras variedades.

Restaurante e Lanchonete El Caminito


Localização: SP 79 km 169,6. Fone: (15) 2241-8545. Características: comida caseira,
comercial, self-service, lanches, empada chilena e outros. Especialidade: empanadas.

Restaurante e Lanchonete Parada na Onça


Localização: Avenida Professor Natan Chaves, 893. Fone: (15) 3277-1542. Características:
comida caseira, marmitex, self-service e outras especialidades.

Lanchonete e Restaurante do Zeca


Localização: Avenida Professor Natan Chaves, 996. Fone: (15) 3277-1268. Características:
oferece comida caseira.
76

Kioske Lanches
Localização: Avenida Professor Natan Chaves, 1.375. Fone: (15) 3277-1421. Características:
lanches, refrigerante, artesanato e plantas.

Restaurante e Hotel Encontro das Águas


Localização: a 2 km do Centro, no Bairro Fazenda Velha. Fone: (15) 3277-1140 e 3277-1661.
Características: comida caseira, comercial, bebidas e outras delícias.

Lanchonete Novo Horizonte.


Localização: Rua Jorge Antunes da Silva, 30. Bairro do Turvo. Fone: (15) 3277-5167.

Padaria do Turvo
Localização: Rua Jorge Antunes da Silva, 45. Bairro do Turvo. Fone: (15) 3277-5100.

Características: pães e comida caseira.

Lanchonete Glasser
Localização: Av. Anthemo Victório Pilan, 300. Distrito do Rio Turvo. Fone: (15) 3277-5195.

Padaria Paraíso
Localização: Avenida José Garcia de Salles, 66. Fone: (15) 3277-5380.

Rancho da Pamonha
Rodovia 79. Km 166,5. Bairro Rossi. Telefone: (15) 3377-7271.
Características: venda de pamonhas e congêneres.

Parque Piraquara.
Comércio de alimentos, lanchonete, parque temático.
Responsável: Edison Rolim Garcia. Rua Adolfo Nimitz, 730. Centro. Fone: 99633-8654.
Edisonr.garcia@gmail.com. Características: possui piscina, miniarvorismo, campo de futebol,
lazer, esporte e aventura.

Adriano Lanches – Lanchonete e Pizzaria.


Proprietário: Adriano Dias de Moraes. Avenida Jose Garcia de Salles, 701. Bairro do Turvo.
Fone: 99751-1107

Pizzaria do Sérgio
Avenida Santa Catarina, 555. Próximo ao Paço Municipal – Rodoviária. Centro.
77

Bar da De
Proprietária: Belmira Tigre dos Santos.
Estrada do Chá, sem número. Próximo à Cachoeira do Chá. Bairro do Cedro. Fone: 3277-
1617 (Leno) ou 3277-1297 (Romilson).

Parada da Onça
Responsável: Iracema Maria. Avenida Professor Natan Chaves, 792. Centro. Fone: 99747-
0122. Entrada da cidade. Servir almoço é a principal atividade do estabelecimento.

Bar do Lelo
Rua 21 de Abril, no. 451. Vila Nádia. Fone: 99747-4982.

Boteco do Carlinho – Pastelaria e Salgados.


Rua 21 de abril, 351. Fone: 99668-4817

Bar Curillus
Rua Orivaldo Magueta, 775. Centro. curillusbar@hotmail.com Fone: 99689-8260
Churrascaria, pizzaria, cervejaria.

Bar do Zelão
Maria Catarina Ribeiro M.E

Rua Avelino Antonio Vieira. Bairro: Quaresmal. Fone: 3277-5327 – Próximo ao mercado
Paraíso. Funciona um mercado no estabelecimento junto ao bar.

Pastelaria e Sorveteria Sensação


Avenida José Garcia de Sales, 660. Bairro do Turvo. Fone: 99620-9466
Fast food, à la carte, cervejaria.

Bar do Mineiro
Rua Junior Mesquita Filho, 32. Vila Nádia. Fone: 99742-8138
Máquina de som, bilhar, cachaçaria, cervejaria.

Bar Talita
Humberto Jose Esturba.
Avenida Natan Chaves, 60. Centro. Fone: (15) 3277-1451. tapirai@16.com.br
Cervejaria, cafeteria, sanduicheria, lanches e salgados.
78

Bar do Gelão.
Angelo de Oliveira Bateia.
Rodovia Padre Guilherme Hovel. Fone: 99757-7571.
Cachaçaria, cervejaria, snack bar.

Lanchonete e Pizzaria do Juninho


Simone de Lima
Avenida Garcia Sales, 197. Bairro do Turvo. Fone: 3277-5200.

Cervejaria, pizzaria, sanduicheria.

Bar e Mercado Silva Santos


Vera Lucia da Silva Santos Tapirai M.E.
Avenida José Garcia Sales, 185. Fone: (15) 99766-4013 e 99768-1963

Guaxupé Pastelaria
Ney – Wagner Gesiel Nimtz Ventura.
Rodovia Ariovaldo Magueta, 45. Centro. Fone: (15) 99671-2645

Bar e Lanches ABC – Comércio de alimentos.


Avenida Natan Chaves, 146. Fone: 3277-1105. Salgados e Doces.

Bar do Bigode.
Dorvalino Marques de Campos.
Avenida Natan Chaves, 96. Centro. Fone: 99733-6243
Cachaçaria, cervejaria, cafetaria.

Cantinho da Tapioca
Obedes Rodrigues da Silva Cunha.
Rodovia Ariovaldo Magueta, no. 6. Centro. Fone: (15) 99960-4158

Padaria e Restaurante do Turvo.


Rua Jorge Antunes da Silva, 45. Fone: (15) 3277-5223.
79

Restaurante do Tutu
Avenida Prof. Nathan Chaves, no. 210. Centro. Refeições à la carte e self-service de culinária
caseira.

Restaurante do Zeca.
Antonio Motta Pedro.
Avenida Castelo Branco, 525. Centro. Fone: 99624-0526.
Comida Caseira, marmitex, feijoada, salgados, lanches e porções.

Carmem Doces e Salgados.


Avenida Santa Catarina, 680. Centro. Fone: (15) 3277-1204.

Pastelaria.
Felipe Ferreira de Souza
Rua Joaquim dos Reis, 20. Centro. Pastel, lanches naturais.

Padaria Conveniência Bom Sonho.


Rua Professor Natan Chaves, 245.

Bar do Japonês.
Marcos Matayoshi Aoki M. E.

Avenida Natan Chaves, 221. Telefone: (15) 3277-1128.


Fast food, cachaçaria, cafeteria, cervejaria.

Casa da Tapioca. Restaurante e Pousada.


Tapioca da Serra de Tapiraí – Lanchonte Eirele M.E.
Rodovia SP 79, km 162. Bairro Água Doce. Telefone: (15) 99710-5021
casadatapiocadetapirai@gmail.com.
80

7. Entretenimento: Jogos a céu aberto, esportes, parques.

7.1 Ginásios e Estádios

Gigantão – Ginásio Poliesportivo Municipal Shinashiro Matsumura. Avenida Sete de


Setembro, sem número.

Ginásio Poliesportivo Francisco Ilse Filho.


Rua José de Moura Glasser, Distrito do Rio Turvo. Tapiraí.

Estádio Municipal Anthemo Victório Pilan


Rua Sadaji Sato. Centro de Tapirai.

Quadra de Areia
Anexa ao Estádio Municipal Anthelmo Victório Pilan. Rua Sadaji Sato. Centro de Tapiraí.

Pista de Skate
Anexa ao Estádio Municipal Anthemo Victorio Pilan. Rua Sadaji Sato – Centro de Tapirai.
Parque Infantil Nova Conquista Alegria e Lazer e quadra de areia.
Jardim Nova Conquista. Tapiraí.
Parque Infantil Alegria e Lazer da Praça
Praça Joaquim Egydio Regis. Praça Central. Rua Raul Leite de Magalhães.

Campo de Futebol e quadra


Avenida Anthemo Victório Pilan. Distrito do Rio Turvo.

Praça Central Joaquim Egydio Regis


Rua Raul Leite de Magalhães.

Conselho Municipal de Esportes. O Conselho foi criado pelo Decreto no. 064/2001,
alterado pelo Decreto no. 038 de abril de 2002. É composto de representantes da Prefeitura e
de esportistas de diferentes modalidades do município, de forma a atender aos interesses da
população tapiraiense. Tem como finalidade participar de eventos regionais, planejar,
organizar e apoiar a realização de eventos esportivos no município. O Conselho contribui com
o calendário municipal de eventos e também, anualmente, participa de jogos regionais do
Estado de São Paulo.
81

7.2 Áreas de Lazer

Escalas – Espaço Sócio – Cultural de Atividades, Lazer e Serviços.

Avenida Professor Natan Chaves, 210. Centro. O Escalas pertence à prefeitura, recepcionando
eventos como shows, teatros, formaturas. Possui palco, sanitários e capacidade aproximada
para 700 pessoas. Foi criado pelo Decreto Municipal no. 031/2001.

Centro de Lazer Bambó


Rua José Gomes Corrêa, 259. Centro. Fone: (15) 3277-1524.

Propriedade particular que funciona todos os dias a partir das 07h00. Possui piscina,
banheiros, quiosques para churrasco.

7.3 Informações Turísticas

O município de Tapiraí conta com um Mapa Turístico, ilustrativo e elucidativo, com


informações inerentes aos serviços turísticos: hospedagem, alimentação, atrativos, calendário
de eventos, serviços essenciais, artesanato.

Conta ainda com um Centro de Informações Turísticas Comendador Alberto


Figueiredo, próximo ao Terminal Rodoviário de Tapiraí.

Foto no. 2. Terminal Turístico de Tapiraí.

Por: Yara Melo Issa, 2014.

Terminal Turístico de Tapiraí, Avenida Santa Catarina, 287. Centro Tapiraí. Telefone: (15)
3277.1233. www.tapirai.sp.gov.br.
82

Fotos nos. 3 e 4 – Terminal Rodoviário de Tapiraí.

Por: Yara Issa, em Novembro de 2014.

O município não tem agência de viagens e turismo. Entretanto, os municípios


circunvizinhos, bem como o município de Sorocaba, oferecem serviços de agenciamento
emissivo e receptivo.

Tapiraí conta com um grupo de profissionais devidamente treinados e cadastrados para


orientação e acompanhamento nos atrativos turísticos naturais e culturais, bem como
informações turísticas culturais, hospedagem, alimentação, atividades e eventos.

Quadro no. 4 Guias locais, nos atrativos turísticos - Monitores turísticos – Contatos

NOME CONTATO
Alexandre Custódio Vieira (15) 3277-5129 ou 9 9629-7393
alexandrecustodiov@hotmail.com
Elizete Pires de Godoi Rodrigues (15) 99726-8603 elizeterodrigues@gmail.com
Larissa Daiane Santos de Proença (15) 99669-5162 laa_dayane@hotmail.com
Pamela Veronese (15) 99796-9100 pamela.veronese@gmail.com
Paulinho Americano (15) 99649-9960
Lorival Alves de Oliveira (15) 99653-8159
Lucas Furquim Gonçalves (15) 99627-7895
Osmidir Alves Rodrigues (15) 99616-6515 - 99724-8167
Tiago da Silva (15)3277-1547 - 99770-2529
Fonte: Site do município.
83

Serviços de Taxi
O município conta com um ponto de taxi e relação dos profissionais habilitados e
disponíveis para o serviço de transportes de passageiros.

Serviço de Taxi - Taxistas


Moraes Barros
Tel: (15) 99718-7870

Émerson
Tel: (15) 99618-6473/ Tel: (15) 98177-9240

Roger
Tel: (15) 99633-9768

Jenílson
Tel: (15) 99654-7488

Fátima
Tel: (15) 99789-6321

Gilmar
Tel: (15) 99774-3686

Gustão
Tel: (15) 99796-3061
Roney
Tel: (15) 99614-2361

Zaqueu
Tel: (15) 99737-0636

7.4 Recursos Humanos para o Turismo – Cursos, Treinamentos, Níveis.


Tapiraí disponibiliza aos visitantes e turistas profissionais para acompanhamento aos
atrativos turísticos, guias e monitores, treinados e capacitados.

Com apoio da Divisão de Turismo e Cultura e Divisão de Esporte e Lazer, diversos


eventos e diversas atividades são realizados no município com o apoio das duas divisões:

- Divisão de Turismo e Cultura.


84

Diretor: Ricardo Rodrigues da Silva.

Avenida Santa Catarina, 287. Terminal Turístico. Fone: (15) 3277-1233.

- Divisão de Esporte e Lazer

Diretor Agostinho de Moura Júnior

Avenida Santa Catarina, 287. Terminal Turístico. Fone: (15) 3277-1233.

O Sistema de Recursos Humanos visa proporcionar à empresa ou departamento de um


município um sentimento de responsabilidade, face aos desafios e necessidades da sociedade,
minimizando os impactos negativos porventura existentes na manifestação desses mesmos
desafios e necessidades. Não empregando de forma adequada parte de seus recursos humanos
junto à comunidade (pagamento correto de impostos e taxas, programas locais de assistência
social e econômica), a empresa ou o município sofre restrições no meio onde atua sob várias
formas: sanções legais, imagem arranhada ou destorcida, boicote aos produtos e serviços da
organização ou da localidade.

O Sistema de Recursos Humanos visa igualmente manter o nível adequado de seus


procedimentos em função das necessidades efetivas de mão-de-obra plenamente treinada,
consciente e responsável.

A atividade turística requer profissionais formados, treinados e otimizados para prestar


serviços em diferentes e diversas áreas das empresas do trade turístico. As empresas públicas
e privadas devem dispor de funcionários competentes e habilitados para atender à demanda
turística nas diversas áreas e frentes de trabalho, nas áreas de eventos, agências, hotelaria,
emissão, planejamento, entre outros serviços e outras atividades.

Em pesquisas realizadas observou-se que o município de Tapiraí não disponibiliza de


estabelecimentos que oportunizem cursos em níveis técnicos, profissionalizantes ou
superiores na área de turismo e afins. Mas o município conta com departamentos para
organização e planejamento da atividade turística, bem como conta com guias, monitores e
demais profissionais que atuam e respaldam a atividade turística na localidade,
proporcionando acolhida, orientação e acompanhamento nas diversas atividades turísticas já
desenvolvidas no município.
85

Partindo do pressuposto que o setor de turismo é fundamentalmente prestação de


serviços, a qualificação e otimização do profissional se fazem fundamentais.

A formação e aperfeiçoamento dos recursos humanos para o turismo não é uma função
exclusiva do poder público. No entanto, é fundamental seu papel de executor de alguns
programas. Assim, a formação de guias e recepcionistas locais, bem como o aperfeiçoamento
de motoristas de taxi, guias, monitores, devem ser feitos pelo poder público municipal.

A prefeitura de Tapiraí disponibiliza transporte coletivo gratuito para que os jovens e


interessados na capacitação realizem cursos no município vizinho de Sorocaba, que conta com
diversas instituições de ensino técnico, profissionalizante e superior.

Nesse sentido, a gestão pública municipal cumpre seu papel de indutor e incentivador
na capacitação de Recursos Humanos para o Turismo em diversos cursos, modalidades e
formações.

Muitas vezes, considera-se que a experiência acumulada como consumidor de turismo


é suficiente para administrar essa atividade. Na verdade, o turismo já possui know-how
acumulado, que exige um grau de profissionalização mais aprofundado. Tanto a nível
empresarial quanto a nível acadêmico, o Brasil já possui um grande número de profissionais
de turismo, que devem ser utilizados para a administração do setor, em termos de poder
público, conforme segue:

O Diário Oficial da União publicou na edição de número 103, em 2 de junho de 1998,


uma importante deliberação da Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo que valoriza o
profissional de turismo egresso das Escolas Superiores de Turismo, cujo texto reproduzimos
integralmente:

DELIBERAÇÃO NORMATIVA No. 390, DE 28 DE MAIO DE 1998.

“A Diretoria da Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo, no uso de suas atribuições


legais e estatutárias, objetivando atingir as competências que lhe foram conferidas pelo artigo
3o da Lei no. 8.181, de 28 de março de 1991, em seus incisos IV, VI e VII, resolve:

Artigo 1o. Os projetos de empreendimentos turísticos encaminhados a esta autarquia


para fins de financiamento ou incentivo por parte do Estado, através de recursos do Fungetur
86

(Fundo Geral de Turismo), somente serão autorizados quando do acompanhamento de parecer


técnico emitido por profissional egresso de cursos superiores de Bacharel em Turismo.

Artigo 2o. As cartas-consulta e os projetos de empreendimentos turísticos situados na


área de atuação da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia) e da Sudene
(Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) deverão ser acompanhados de parecer
técnico emitido por profissional egresso de cursos superiores de Bacharel em Turismo.

Artigo 3o. Os pedidos de apoio institucional ou financeiro oriundos de estados e de


municípios turísticos ou de potencial turístico, assim definidos por deliberação específica,
terão prioridade de análise e atendimento, quando tiverem como interlocutor profissional
egresso de cursos superiores de Bacharel em Turismo.

Artigo 4o. Recomendar às empresas prestadoras de serviços turísticos, constantes no


artigo 2o. da Lei no. 6.505, de 13 de dezembro de 1977, que disponham, em seus quadros
profissionais, egressos de cursos superiores de Bacharel em Turismo, habilitados a atuarem:

a. na criação, elaboração, análise e interpretação de planos e programas turísticos;


b. na realização de estudos tendentes a explicar os fenômenos turísticos, bem como as
respectivas origens, mudanças e evoluções;
c. na análise dos efeitos dos pólos emissores e receptores sobre os indivíduos, grupos ou
categorias sociais;
d. na interpretação de dados sobre os costumes, práticas e hábitos de correntes turísticas;
e. na elaboração de projetos ou estudos de planejamento, organização, funcionamento e
exploração de empreendimentos turísticos em empresas públicas ou privadas;

Artigo 5o Recomendar às Prefeituras Municipais que indiquem para ocupar cargos em


comissão das áreas de turismo profissionais egressos de cursos superiores de Bacharel em
Turismo;

Artigo 6o Esta Deliberação Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União”.

Assinaturas de:
Caio Luiz Cibella de Carvalho – Presidente
Bismarck Costa Lima Pinheiro Maia – Diretor de Economia e Fomento
Edson José Fernandes Ferreira – Diretor de Administração e Finanças
Roston Luiz Nascimento – Diretor de Marketing.
87

Para capacitar, treinar e formar os recursos humanos para o turismo, além de palestras
nas escolas municipais ministradas por convidados especialistas do setor o município pode
contar com as diversas instituições de ensino no município de Sorocaba, conforme relação.

8. Instituições de Educação e Ensino em Sorocaba:

Sorocaba possui sete universidades sendo cinco privadas e duas públicas.

- Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo


(PUC-SP);

- Universidade de Sorocaba (UNISO);

- ESAMC Sorocaba e Anhanguera;

- Universidade Paulista (UNIP);

- UNESP Sorocaba e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Possui ainda sete faculdades, entre elas:

- Faculdade de Engenharia de Sorocaba (FACENS);

- Faculdade Ipanema de Tecnologia do Estado de São Paulo – Sorocaba (FATEC-SO);

- Faculdade de Educação Física da Assoc. Cristã de Moços de Sorocaba (FEFISO).

- Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC),

- Anhanguera Educacional;

- União das Instituições Educacionais de São Paulo (UNIESP), entre outras escolas.

São quatrocentas escolas públicas, municipais e privadas, de ensino fundamental a


médio, muitas com cursos profissionalizantes.

Também estão presentes na cidade grandes instituições como o SENAI, SENAC,


Escola Técnica Estadual Rubens de Faria e Sousa, Escola Técnica Estadual Fernando Prestes.

Escola Técnica de Sorocaba e o Colégio Politécnico de Sorocaba (instituição


filantrópica), abriga também o Colégio Modelo de Sorocaba, a escola Dr. Júlio Prestes de
Albuquerque, conhecida também como “Estadão”.
88

Dada a proximidade de Tapiraí ao município de Sorocaba e contando com o incentivo


e apoio da prefeitura de Tapiraí disponibilizando transporte gratuito aos munícipes, é viável
capacitar e treinar mão-de-obra para o turismo direta e indiretamente diante da diversidade de
cursos oferecidos.

A presente pesquisa demonstrou as Instituições que poderiam realizar parcerias com a


Prefeitura local, oportunizando aos interessados em realizarem palestras, cursos de
treinamentos em diversas áreas à comunidade de Tapiraí. Desta forma, essa parceria
consistiria na qualificação e otimização dos Recursos Humanos, para o turismo.

9. Conselho Municipal de Turismo


Trata-se de órgão consultivo, que visa ampliar a participação popular na administração
pública e tem a função de assessorar o poder executivo municipal na implantação de uma
política de turismo.

O Conselho Municipal de Turismo tem, portanto, a função de:

a) fazer a ligação entre a comunidade local e o poder executivo, tanto trazendo para a
Prefeitura as reivindicações da população, como apresentando à mesma os planos do
órgão municipal de turismo, para debate e apreciação;
b) contribuir com o poder executivo na elaboração e na implantação do plano municipal
de desenvolvimento turístico;
c) promover gestões junto à iniciativa local para montagem de campanhas promocionais
cooperativas;
d) colaborar com o órgão Municipal de Turismo na elaboração de um calendário
municipal de eventos;
e) promover gestões para captação de novos investimentos para o setor turístico local;
f) contribuir para a promoção de campanhas de conscientização da comunidade para o
fenômeno;
g) contribuir para a promoção de campanhas de defesa do patrimônio turístico local;

Estas seriam as funções básicas de um Conselho Municipal de Turismo; muitas outras


atividades poderiam ser desenvolvidas com a sua participação.
89

Para sua constituição, propõe-se a nomeação de seus membros por parte do Exmo. Sr.
Prefeito Municipal, com mandato mínimo de um ano.

A duração do mandato de seus componentes, o número de participantes e a forma de sua


indicação são aspectos a serem definidos dentro da realidade de cada município.

Entretanto, é importante que na sua estruturação haja sempre a figura de um presidente


com a função de coordenação do grupo e de um secretário com as funções executivas do
conselho.

Também é fundamental que algumas entidades tenham representação neste conselho. É o


caso, por exemplo, da Câmara de Vereadores, da Associação Comercial, da Hotelaria, das
Agências de Turismo e Transportadoras Turísticas - caso haja no município -, dos
restaurantes, dos outros serviços turísticos, tais como Museus, Parques, Teatros, Centros de
Exposições e Convenções, locadoras de veículos, etc., de clubes de serviços, como o Rotary e
o Lions e de entidades de classe patronais e laborais envolvidas com o fenômeno turístico.
Também a participação da comunidade acadêmica universitária, quando for o caso do
município, é importante na constituição do Conselho de Turismo.

Assim, o número de participantes do conselho tende a variar de município para município.


O importante é que o mesmo seja o mais representativo possível, envolvendo ao máximo
todos os segmentos direta e indiretamente envolvidos como fenômeno turístico local.

O município de Tapiraí possui um Conselho Municipal de Turismo – COMTUR,


conforme:

DECRETO N°. 017/2013

DE 19 DE MARÇO DE 2013

“Dispõe sobre a nova composição do Conselho Municipal de Turismo – COMTUR”.

ARALDO TODESCO, Prefeito do Município de Tapiraí, Estado de São Paulo, no uso de


suas atribuições legais, e considerando o disposto na Lei Municipal n°. 1.737, de 22 de maio
de 2009:

DECRETA
90

Artigo 1° - O Conselho Municipal de Turismo – COMTUR, passa a ter a seguinte


composição para o biênio 2013/2014, nos termos do disposto no artigo 2° da Lei Municipal n°
1.737, de 22 de maio de 2009:

I – Representantes do Poder Executivo:


a) Diretoria de Turismo:
Titular: Greizy Tatiane Marcheuski Nicolai;
Suplente: Ricardo Rodrigues da Silva;

b) Chefe de Gabinete:
Titular: Lidia Keiko Kunitake Sevaybriker;
Suplente: Nelson Alexandre Ayres Pedroso.

c) Diretoria de Esportes:
Titular: Agostinho de Moura Júnior;
Suplente: Humberto Pereira da Silva;

d) Diretoria de Educação:
Titular: Margareth Erika Toyama Kniggendorf;
Suplente: Célia Regina Magueta;

e) Diretoria de Finanças:
Titular: Luciane Aparecida de Almeida;
Suplente: Cristiane Mayumi Kitano;

f) Diretoria do Meio Ambiente:


Titular: Raul Correa Rozas;
Suplente: Priscila Zaks;

II – Representante do Poder Legislativo:


Titular: Joel Soares Ramos:
Suplente: César Roberto de Araújo;

III – Representantes da Sociedade Civil:


a) José Luiz Perucio;
b) Jeffer de Oliveira;
c) Teodora Sandroni;
d) Sergio Correa de Lima;
91

e) Alberto Figueiredo;
f) Sonia Roma;
g) Evaldo Carlos Pereira;
h) Marco (Pousada dos Tucanos);
i) Luiz Antonio da Silva (Tribo de Luna);
j) Alessandro Furlani (Jornalista);
k) Antonio Ricardo Lopes (Tribo das Estrelas);
l) José Carlos da Silva (Tribo das Estrelas);
m) Edilson Rolim Garcia (Festway);
n) Maria dos Santos;
o) Wagner Gabriel Nimtz Ventura (Pastelaria Guaxupé);
p) José Antonio de Almeida (Dezoito);
q) Elizabeth Ferreira França (Professora);
r) Isabel Maria Fraga Perucio (Vibrejo do Quim);

IV – Representante da Polícia Civil:


Titular: Sueli Morales da Silva;
Suplente: Inês Vieira Pinto;

V – Representante da Polícia Militar:


Titular: José Aparecido Vieira;
Suplente: Thiago Dantas de Souza.

Artigo 2° - Fica eleito como Presidente do COMTUR o sr. José Luiz Perucio, nos termos do
§ 2°, do art. 1°, da Lei n°1.737/2009.
Artigo 3° - Fica nomeado o sr. Jeffer de Oliveira, como Secretário Executivo, nos termos da
alínea “E”, do art. 4°, da Lei n° 1.737/2009.
Artigo 4° - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário, em especial o Decreto n°024/2005, de 20 de abril de 2005.

PAÇO MUNICIPAL “HIDEO TIBA”


EM 19 DE MARÇO DE 2013

ARALDO TODESCO
Prefeito Municipal

REGISTRADO E PUBLICADO NESTA ADMINISTRAÇÃO NA DATA SUPRA

Fábio Cristiano Reis de Sousa


Oficial Administrativo
92

10. Participação da Comunidade: Comissões Comunitárias de Turismo


É de fundamental importância que a população residente esteja devidamente
estimulada a participar do processo de aproveitamento do potencial turístico do município.
Inúmeras atividades poderão ser desenvolvidas pela própria comunidade, com o apoio da
Prefeitura Municipal, desde que a mesma esteja consciente dos benefícios que o turista poderá
trazer para a comunidade e para o município.

Os temas como meio ambiente, aproveitamento dos recursos naturais, potencial


turístico da municipalidade, limpeza pública, sinalização turística e outros, poderão ser
amplamente debatidos com associações de moradores de bairros. O aproveitamento das
contribuições, que podem surgir a partir dessas participações, se traduzirá em soluções
alternativas, criativas e comprometidas com o desenvolvimento turístico.

A formação de grupos de folclore, teatro, dança, organização de feiras, festivais, etc.,


poderão ser estimulados, apoiados e divulgados, porque se constituem em meios de
entretenimento que podem atrair turistas e aumentar a sua permanência média no município.

Além disso, poder-se-á estimular e apoiar a formação de grupos comunitários para o


turismo que executarão e/ou coordenação as proposições e empreendimentos gerados pela
população residente.

A composição, função e tempo de duração dessas comissões serão variáveis, tendo em


vista os objetivos que originaram sua formação e a própria realidade de cada município.

10.1 Análise do Perfil da Comunidade Local do Município de Tapiraí.

Por se tratar de fenômeno social, os estudos que envolvem a atividade turística devem
avaliar também a percepção dos moradores, considerando-se uma visão, aceitação e
receptividade, bem como suas expectativas em relação a essa atividade.

A entrevista junto à comunidade local teve por objetivo averiguar qual a formação,
informação que os autóctones têm no que se refere à atividade turística no município de
Tapiraí, instigando os residentes a contribuírem de forma direta e indireta para que a atividade
transcorra e se desenvolva de forma branda e sustentável, repercutindo favoravelmente para o
bem-estar, qualidade de vida dos habitantes e preservação das características dos nativos,
patrimônio, cultura e economia local.
93

Essa pesquisa, de certa forma, auxiliou quanto à identificação do nível e padrão de


convivência entre os munícipes, quanto aos estágios de aceitação ou rejeição da atividade
turística no município.

O processo de contato e interação com a comunidade local é de extrema importância,


pois o planejador deve, em primeira instância, saber se a comunidade se sente bem com a
presença do visitante que consequentemente provoca mudanças: físicas, culturais, sociais e
econômicas na localidade, às vezes trazendo benefícios, outras trazendo problemas e
insatisfações.

Para tanto, foram entrevistados 140 (cento e quarenta) moradores, no mês de


novembro de 2014, em pontos diversos do município em dias alternados. O instrumento de
coleta de dados utilizado pelo pesquisador Marco Antônio Purves, encontra-se no item
“anexos”, formulário intitulado Perfil do Entrevistado (nativos e residentes de Tapiraí),
formulário este constituído de questões abertas, permitindo ao entrevistado expor suas ideias,
informações e considerações. Deve-se considerar ainda que o contato com os moradores em
conversas informais foram levados em conta para a interpretação dos resultados obtidos.

RESULTADO DAS ENTREVISTAS REALIZADAS JUNTO AOS CENTO E


QUARENTA REPONDENTES, TABULAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS.

1) Sexo:
Masculino 60%
Feminino 40%

2) Estado Civil:
Casado 46%
Solteiro 41%
Divorciado 4%
Viúvo 6%
União Estável 3%
94

3) Faixa Etária:
De 15 a 20 anos 11%
De 21 a 30 anos 19%
De 31 a 40 anos 23%
De 41 a 50 anos 12%
De 51 a 60 anos 15%
Mais de 60 anos 20%

4) Grau de Escolaridade:
Primeiro Grau 64%
Segundo Grau 35%
Superior 1%
Pós- Graduação 0%

5) Profissão:
Comércio 7%
Funcionário Público Ativo 8%
Prestador de Serviços 53%
Autônomo ou Liberal 1%
Agricultura 7%
Inativos* 24%
*Segundo a Organização Mundial de Turismo são considerados como inativos os
estudantes e aposentados.

6) Renda Familiar:
Até 5 salários mínimos 98%
Entre 5 e 10 salários mínimos 2%
Entre 10 e 20 salários mínimos 0%
Acima de 20 salários mínimos 0%
Salário mínimo vigente em novembro de 2014 = R$ 724,00 (Setecentos e Vinte e
Quatro Reais).

7) Há quanto tempo reside no município?


Até um ano 6%
De 1 a 5 anos 0%
De 6 a 10 anos 8%
De 11 a 20 anos 22%
De 21 a 30 anos 26%
De 31 a 40 anos 16%
Mais de 40 anos 22%
95

8) Religião
Católica 44%
Protestante 4%
Evangélica 36%
Outra ou não possui 16%

9) O que você entende por Turismo?


Diversão/Lazer 29%
Conhecimento de pessoas e lugares 19%
Descanso 17%
Viagem 22%
Não soube responder 13%

10) Exerce alguma atividade ligada ao Turismo?


Sim 6%
Não 94%

11) Você julga que o Turismo é importante para sua atividade?


Sim 93%
Não 7%

12) Em que época do ano a cidade é mais visitada?


Feriados prolongados 10%
Fim de semana 3%
Férias de Julho 19%
Férias de Janeiro 54%
Em festas e eventos 14%

13) Você e seus familiares se sentem à vontade e gostam de conhecer os turistas?


Sim 99%
Não 1%

14) Acontecem mudanças no município nos períodos em que os turistas estão presentes?
Sim 66%
Não 34%
96

15) Quais os lugares da sua cidade que você indicaria para um turista visitar?
Atrativos Naturais 86%
Atrativos Culturais 6%
Gastronomia 2%
Festas e Eventos 3%
Outros 3%

16) Você vê a possibilidade de algum ganho financeiro com a prática do turismo em sua
cidade?
Sim 54%
Não 46%

17) Como é incentivado o desenvolvimento do turismo na cidade? Existe algum órgão ou


grupo na comunidade que desenvolva esse trabalho?
Sim 52% Comtur e Terminal Turístico
Não 48%

18) Em sua opinião quais são os pontos positivos e negativos do município?


Positivos Negativos
Atividade turística Falta de oportunidades
Atrativos Naturais Divulgação da cidade
Limpeza Falta de infraestrutura
Tranquilidade Segurança
Clima Conscientização sobre o Turismo
Hospitalidade Infraestrutura para prática de esportes
Falta de incentivo para o crescimento da
cidade.

19) Em sua opinião, o município de Tapiraí é um bom lugar para se viver?


Sim 99%
Não 1%
97

Resultados e Interpretação das Pesquisas Realizadas Junto à Comunidade do Município


de Tapiraí.

Nas pesquisas realizadas, constatou-se que o perfil dos residentes do município de


Tapiraí é:

Dos cento e quarenta respondentes, a maioria é do sexo masculino, casados, da faixa


etária compreendida entre 31 e 40 anos de idade, seguido da faixa etária com mais de sessenta
anos, com formação escolar de primeiro grau completo; quanto à ocupação obteve-se, na
maioria, prestadores de serviços seguido de inativos (aposentados, estudantes). Quanto ao
quesito renda familiar, a maioria dos entrevistados dispõe de até cinco salários mínimos,
correspondendo a 98% dos respondentes. A maioria dos moradores entrevistados reside no
município entre 21 a 30 anos, seguida e empatado de 11 a 20 anos e mais de 40 anos. Quanto
à religião prevalece com a maioria da religião católica, seguida de evangélicos.

Dos cento e quarenta moradores entrevistados, a maioria informou não exercer


nenhuma atividade ligada ao turismo, mas julga que o turismo seja importante para a
atividade que exerce.

Os moradores têm a percepção de que a época mais visitada é o período de férias


(Janeiro e Julho), inclusive no mês de Julho, quando ocorre um dos principais eventos na
cidade, a Festa do Gengibre.

A comunidade representada pelos cento e quarenta entrevistados, perfazendo 99%


(noventa e nove por cento), se sente à vontade com a presença de turistas, de receber
visitantes e turistas, mas afirma 66% dos entrevistados que ocorrem mudanças na dinâmica da
cidade, com a presença dos visitantes.

Quando indagados quais os lugares da cidade indicariam para o turista conhecer, 86%
(oitenta e seis por cento) informou que são os atrativos naturais.

Quanto à possibilidade de algum ganho financeiro com o turismo, a maioria dos


entrevistados acredita poder tê-lo, pois gera mais atividades e empregos, aumento das vendas
e lucros.

A maioria dos entrevistados afirmou que há incentivo para o desenvolvimento da


atividade turística advinda do poder público, e citaram o Terminal Turístico e o Conselho
Municipal de Turismo.
98

Dos cento e quarenta entrevistados, 99% (noventa e nove) por cento, ou seja, a
maioria, informou e afirmou que Tapiraí é uma boa cidade para se viver, considerando o
clima, tranquilidade, recursos naturais e culturais, hospitalidade.

Quando indagados quanto aos aspectos positivos e negativos da cidade, informaram:

Positivos: atividade turística, atrativos naturais, limpeza, tranquilidade, clima e


hospitalidade.

Negativos: falta de oportunidades, divulgação da cidade, falta de infraestrutura básica,


segurança, conscientização sobre o turismo, infraestrutura para esportes, falta de incentivo
para o crescimento da cidade.

11. DEMANDA TURÍSTICA

Conforme o Instituto Brasileiro de Turismo, em cartilha intitulada: Município:


Potencial Turístico Orientação às Prefeituras Municipais.

Um aspecto fundamental no planejamento turístico é o conhecimento da demanda.

A análise da demanda e de suas correlações com a oferta turística implica no


conhecimento de sua estrutura, sua evolução e suas tendências futuras.

A obtenção deste conhecimento independe, muitas vezes, de esquemas de investigação


científica complexos. Depende sim do saber acumulado por aqueles que trabalham há muito
tempo no setor.

Assim, em certos casos, para o planejador mais vale buscar as informações necessárias
ao conhecimento da demanda junto aos hoteleiros, agentes de viagem, transportadores, etc.,
do que montar pesquisas complexas e custosas de resultados limitados no espaço e no tempo.

Contudo, em alguns casos, a existência de uma experiência da exploração turística


leva à necessidade de partir do zero na obtenção das informações sobre a demanda.

Assim, o que se propõe é apresentar um roteiro mínimo e básico de análise da


demanda que oriente a oferta turística, a política de marketing, a de uso e ocupação do solo, a
de meio ambiente, a de preservação do patrimônio cultural e histórico, etc.
99

Um aspecto fundamental na análise da demanda é a sua segmentação. Vários são os


critérios para definição dos segmentos do mercado. O primeiro deles, e o principal, é o que
divide a demanda em efetiva e potencial.

A demanda efetiva é aquela que já ocorre naturalmente, dentro dos esquemas atuais de
oferta e promoção turística.

A demanda potencial é aquela que ainda não ocorre efetivamente, mas poderá vir
ocorrer, se um ou mais fatores impeditivos forem eliminados.

Esses fatores impeditivos podem ser representados por vários aspectos tais como:

- dificuldade de acesso;

- inexistência de facilidades (serviços turísticos);

- custo incompatível com o poder aquisitivo do consumidor;

- desconhecimento, por parte do consumidor, do produto turístico.

Esses e outros fatores impeditivos, se eliminados, poderão transformar a demanda de


potencial em efetiva.

Outro critério de segmentação da demanda é quando à distância do mercado


consumidor.

Assim, pode-se falar em turismo local, feito pelos próprios moradores do município,
ou das cidades circunvizinhas, turismo regional, estadual, nacional e internacional.

Um terceiro critério seria quanto ao nível de renda e consumo da demanda. Costuma-


se utilizar quatro categorias com denominações sociologicamente incorretas, porém aceitas no
setor, em função de sua tradição. Desta forma, pode-se falar em turismo popular, social,
convencional e de luxo.

Um quarto critério relaciona os segmentos de mercado às motivações das viagens. De


acordo com este critério, inúmeros serão os segmentos de mercado. A título exemplificativo,
poder-se-ia falar em: Turismo de Negócios, Turismo Desportivo, Turismo de Aventuras,
Turismo Religioso, Turismo Cultural, Turismo Científico, Turismo Gastronômico, Turismo
Estudantil, Turismo de Congresso, Turismo de Saúde, Turismo Ecológico, entre outros.
100

O importante na segmentação do mercado é a verificação daqueles segmentos de


maior poder de demanda e a adequação da oferta do município a esta realidade.

O anexo no. 1 apresenta um modelo de questionário para execução de pesquisa sobre o


turismo receptivo interno que possibilitará conhecer com maior profundidade o perfil do
turista que visita o município.

11.1 A DEMANDA TURÍSTICA REAL E POTENCIAL DE TAPIRAÍ

Por intermédio das pesquisas de gabinete, pesquisa de campo, visitas técnicas,


observação dos fatos e diálogos informais com os proprietários de vários estabelecimentos no
município de Tapiraí, bem como a entrevista junto à comunidade local, foi apontado que a
demanda turística real de Tapiraí, ou seja, a demanda que já usufrui do turismo na cidade, são
turistas que procuram a natureza, para conhecer e desfrutar de trilhas, cachoeiras, observação
de pássaros, ou seja, pessoas que procuram o ecoturismo; ainda, nos meios de hospedagem foi
observado que os turistas procuram esses estabelecimentos para repouso, atividades físicas,
tranquilidade, ar puro, descanso e belezas naturais, cujos aspectos são contemplados e
usufruídos em grupos familiares. Esses consumidores atuais, em sua grande maioria, são
procedentes da Grande São Paulo e dos municípios circunvizinhos de Tapiraí.

Por outro, lado, há uma demanda potencial a ser explorada em Tapiraí, buscando
novos públicos, tais como: academias de ginástica, que frequentemente organizam passeios e
atividades junto aos ambientes naturais, escolas particulares do ensino fundamental, ensino
médio e Universidades, para estudos, observação, contemplação em diversas áreas, tais como:
Biologia, Sociologia, Turismo, Gastronomia, Hotelaria, Arquitetos, Administradores,
História, entre outras formações.

Por proporcionar ar puro, tranquilidade e natureza exuberante, os grupos místicos,


religiosos ou de filosofias alternativas de vida e comportamento poderão ser um grande
público a frequentar Tapiraí, dado às suas características, físicas, histórica, geográfica.

Os questionários para avaliação da demanda real poderão ser aplicados pelos


proprietários de meios de hospedagem, restaurantes, lojas de artesanato, no Terminal
Rodoviário, no Terminal Turístico, pelos guias e monitores quando do acompanhamento de
grupos.
101

Em algumas situações é desagradável interromper as atividades e o lazer dos turistas


para aplicar questionários, mas se na hora do descanso ou da espera no terminal rodoviário, no
meio de hospedagem ou no restaurante ele puder contribuir com o preenchimento do
formulário, este procedimento poderá e irá ajudar muito nas adequações de: estrutura,
infraestrutura, serviços e informações aos visitantes e turistas, adequando cada vez mais para
oferecer, precisão, qualidade e acolhida aos usuários dos diversos serviços e estabelecimentos
turísticos durante a estada do viajante.

Esse procedimento de aplicar questionários poderá ser organizado pelo Conselho


Municipal de Turismo, ser tabulado, discutido entre os integrantes e participantes do Comtur,
trazendo benefícios para todos os envolvidos, direta ou indiretamente, no processo de
organização e fomento da atividade turística local.

12. Marketing Turístico


É o conjunto de técnicas, estatísticas econômicas, sociológicas e psicológicas,
utilizadas para estudar e conquistar o mercado, mediante lançamento planejado dos produtos,
consistindo numa estratégia dos produtores para adequar seus recursos às novas oportunidades
que o mercado oferece.

A palavra marketing adquiriu seu sentido moderno nos Estados Unidos da América –
EUA, acompanhando e refletindo a evolução das técnicas comerciais daquele país. Existem
traduções possíveis em nosso idioma, como comercialização ou mercadologia.

Porém, possuem um tom passivo, não combinando com o dinamismo das tarefas de
marketing.

Ficamos com a definição da American Marketing Association, segundo a qual


marketing é a planificação e execução de um conjunto de atividades comerciais, que tem o
objetivo final de facilitar as trocas de bens e serviços em produtos e consumidores.

Segundo Andrade, O setor de propaganda e marketing, em geral existente apenas nas


agências de maior porte e naquelas dirigidas por empresários de melhor visão comercial, é
uma espécie de garantia de sucesso, pois elabora meios de trabalho com a imagem pública da
empresa e com as reais qualificações dos produtos que ela comercializa. Pesquisa a oferta e a
demanda, analisa os dados coletados, procura, em cada dado do mercado, os sinais capazes de
102

fornecer conhecimentos a respeito de diferentes causas motivacionais da demanda que, de


acordo com a capacidade da oferta, levam à decisão a respeito do orçamento de propaganda e
de publicidade e dos tipos de mídia a serem utilizadas.

Lançada a campanha, o setor segue todas as suas etapas, avaliando todos os resultados.
Por isso, é importante e, em hipótese alguma, deve ficar sob a orientação ou direção de
profissionais sem a devida formação nas áreas de turismo e de marketing, pois a mercadologia
turística difere essencialmente da comum, cujo sucesso se mede pelo volume de consumo e do
lucro.

O marketing é um fator essencial no desenvolvimento econômico e, na atualidade, é


possível afirmar que não pode existir um alto nível de atividade econômica sem um nível
correspondente de atividade de marketing. Como o turismo é uma atividade altamente
competitiva, o marketing é fator essencial para o sucesso dos negócios do setor.

12.1 Ações de Marketing desenvolvidas no Município de Tapiraí


A Prefeitura de Tapiraí desenvolve um trabalho de marketing satisfatório e
diversificado, com o intuito de divulgação e promoção do destino, propagando o turismo na
região e na cidade.

Conta com o Departamento de Turismo, com o Conselho Municipal de Turismo,


departamentos que desenvolvem trabalhos de pesquisa, divulgação, organização e
planejamento da atividade em conjunto com a comunidade, empresários, comerciantes,
visitantes e voluntários.

Disponibiliza informações detalhadas tanto em site específico do município, como em


redes sociais, entre outros endereços eletrônicos.

O Mapa Turístico de Tapiraí é bem elucidativo, informativo e educativo, conta com


interessantes e importantes informações para a orientação e mobilidade do turista na
localidade.

A comunicação de Tapiraí se dá por meio de jornal local, rádio local, para a


divulgação, informação e orientação da comunidade, visitantes e turistas.
103

O visitante e turista que se destina a Tapiraí conta com Centro de Informações


Turísticas, localizado próximo ao terminal rodoviário, local onde pode contar com
orientações, informações por intermédio de profissionais capacitados e treinados, bem como a
presença e acompanhamento de guias e monitores turísticos.

O município é bastante divulgado nos endereços eletrônicos, guias e roteiros turísticos,


feiras, jornal, televisão e conta com comentários e depoimentos na internet de visitantes,
turistas e apreciadores da região.

A iniciativa da Gestão Administrativa atual do prefeito, Sr. Araldo Todesco (PSB),


tem sido satisfatória em desenvolver o inventário da oferta turística e o plano de
desenvolvimento turístico local, para aprimorar serviços, equipamentos, estabelecimentos,
recursos humanos para divulgar e bem receber o turista.

O calendário de eventos é divulgado na mídia impressa e nas redes sociais,


objetivando a vinda de turistas para a localidade, bem como divulgar a imagem da cidade.

O marketing de Tapiraí está se desenvolvendo com sucesso e pode melhorar e


contemplar meios de comunicação e abrangência em nível nacional e internacional, vista a
presença de pesquisadores e observadores da fauna e flora disponibilizadas no ecossistema de
Mata Atlântica, predominante em Tapiraí.

O município de Tapiraí tem projetos em andamento, em implantação e em estudo para


ativar e dinamizar o marketing turístico da localidade, relevando os atrativos turísticos
naturais, principalmente fauna, flora e recursos hídricos.

13. Análise da Oferta Concorrente e/ou Complementar de Tapiraí

A proximidade com outros municípios como: Sete Barras, Juquiá, Miracatu, São
Miguel Arcanjo, Pilar do Sul, Piedade e Ibiúna, que também apresentam recursos naturais e
culturais, favorecem uma maior permanência do visitante na região, proporcionando, desta
forma, o desenvolvimento do turismo local.

Tem-se defendido, com forte empenho, que o turismo, sendo atividade extremamente
complexa, não pode ser desenvolvido a contento senão por agrupamento de esforços. A
realidade municipal brasileira mostra que, embora muitos municípios disponham de
potenciais turísticos, veem-se desarmados na condução de seu desenvolvimento, por absoluta
falta de recursos. Nesse caso, no que tange ao desenvolvimento e planejamento da atividade
104

turística, a ideia é trabalhar em conjunto, o que implica não só em dividir despesas, como em
superar fatores locais ou políticos. A ideia é trabalhar com roteiros complementares e
alternativos, aproveitando os atrativos e equipamentos turísticos existentes no município de
Tapiraí, em conjunto e complementação aos atrativos e equipamentos turísticos existentes nos
municípios circunvizinhos.

A importância da análise: Para que haja desenvolvimento turístico em uma


determinada localidade que não possua equipamentos turísticos suficientes para atrair um
número significativo de turistas, é necessário um levantamento da oferta que se encontra ao
redor dessa localidade, para que se possa elaborar roteiros turísticos considerando a oferta
complementar da região. Tapiraí é um exemplo claro dessa situação. Os municípios
circunvizinhos apresentam e oferecem atrativos naturais, atrativos culturais significativos,
interessantes e importantes, disponibilizam de infraestrutura hoteleira qualitativa e
quantitativamente satisfatórias, estabelecimentos de alimentos e bebidas, gastronomia,
artesanato e calendário de eventos, capazes de atrair e manter uma demanda turística
satisfatória e permanente.

Ao redor de Tapiraí encontram-se municípios ricos em atrativos naturais e culturais e,


agregados a eles, estão os turistas. Os equipamentos oferecidos pelas cidades atraem viajantes
de diferentes localidades e perfis.

Cachoeiras, trilhas, esportes de aventura, ecoturismo, datas comemorativas, artesanato,


pousadas, folclore são chamarizes para a captação de turistas para o desenvolvimento turístico
das cidades.

A parceria e a complementariedade com os municípios circunvizinhos justifica-se,


pois, se em parceria, as cidades limítrofes trabalharem para a captação de turistas, gerarem
maior fluxo de pessoas e lucro, será significante para o desenvolvimento da localidade, o
crescimento do turismo e grande probabilidade de futuros investimentos na área.

Sabendo o que há para oferecer aos visitantes, ficará mais fácil saber qual o perfil do
turista que recebe e no que as cidades podem, juntas, trabalhar para a melhoria da mesma e o
seu crescimento no mercado.

Assim, é possível saber como fazer para aumentar a permanência dos turistas na
localidade, desenvolvendo roteiros alternativos que envolvam outras cidades para a
exploração de novos e diferentes pontos turísticos. Dessa forma, há como manter o turista por
105

mais tempo na região, contribuindo para a geração de renda na localidade, visto a diversidade
de atrativos e equipamentos turísticos a serem usufruídos.

14. AVALIAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO DOS ATRATIVOS TURÍSTICOS DE


TAPIRAÍ.

Identificado e classificado o atrativo turístico, torna-se necessário avaliá-lo para


estabelecer seu valor e hierarquizá-lo para determinar a importância turística dentro do
contexto nacional.

Avaliação

É o processo que permite definir a importância atual e futura de um atrativo em


relação a outros de características homogêneas. Para avaliar é necessário reunir um conjunto
de fatores que permitam captar as qualidades e valores específicos que possuem cada atrativo,
em função de sua natureza e dos elementos que exerçam influência ou possam influenciar seu
aproveitamento turístico. A análise desses fatores deverá ser efetuada sob a ótica estritamente
turística.

Fatores de avaliação

Acesso

Avaliar o meio mais utilizado para se chegar ao atrativo, localizado fora e/ou na área
urbana e atribuir pontos de acordo com os parâmetros abaixo:

a) Rodoviário
- bom: 3 pontos
- regular: 2 pontos
- ruim: 1 ponto

b) Aéreo, Marítimo/Fluvial e Ferroviário

- existente: 3 pontos

- não existente: 1 ponto

A pontuação não é cumulativa.


106

c) Transporte: tipo mais utilizado e pontuar de acordo com os parâmetros abaixo:

- existência: 3 pontos.
- não existência: 1 ponto.
A pontuação não é cumulativa.

Equipamentos e Serviços Turísticos

Na avaliação devem ser incluídos todos os equipamentos e serviços turísticos


instalados no atrativo, que contribuem para a sua valorização e facilitam o uso e permanência
dos visitantes no local:

- bom: 3 pontos

- ruim: 1 ponto

Valor Intrínseco do Atrativo

É o valor em si do atrativo. Será obtido pela avaliação das características relevantes de


cada categoria, através de uma análise comparativa com outro atrativo da mesma categoria e
com categorias homogêneas, e com projeção em nível internacional e/ou nacional.

O seu valor irá variar de 0 a 4 pontos. Na avaliação do valor intrínseco, deve-se


considerar, além de suas características relevantes, o fator subjetivo do atrativo, para
qualificar a beleza, a paisagem, sua imagem no mercado, a demanda efetiva e potencial.

Hierarquização

É o processo que permite ordenar os atrativos de acordo com a sua importância


turística.

Critérios para a hierarquização do atrativo

a) Hierarquia IV: de 3,21 a 3,79 pontos. Atrativo turístico de excepcional valor e de


grande significado para o mercado turístico internacional, capaz, por si só, de motivar
importantes fluxos de visitantes, atuais ou potenciais, tanto internacionais como
nacionais.
b) Hierarquia III: de 2.42 a 3 pontos. Atrativo turístico muito importante, em nível
nacional, capaz de motivar um fluxo, atual ou potencial, de visitantes nacionais ou
internacionais, por si só ou em conjunto com outros atrativos contíguos.
107

c) Hierarquia II: de 1,63 a 2,21 pontos. Identifica atrativo com algum interesse, capaz
de estimular fluxos turísticos, regionais e locais, atuais ou potenciais, e de interessar
visitantes nacionais e internacionais que afluíram por outras motivações turísticas.
d) Hierarquia I: de 0,84 a 1,42 pontos. Identifica atrativo complementar a outro de
maior interesse, capaz de estimular fluxos turísticos locais.

A hierarquização se torna necessária a partir do momento que nos interessa saber com
qual público-alvo poderemos trabalhar em determinada localidade, ou seja, no plano de
desenvolvimento de uma localidade deveremos saber em qual hierarquia ela se encaixa,
para então podermos definir qual o tipo de turismo, o tipo e a quantidade de turistas que a
localidade poderá suportar, sem que haja danos.

De acordo com a hierarquia diagnosticada, poderá então ser feito um plano de


desenvolvimento com bases mais concretas em relação ao turismo sustentável da
localidade.

Conforme Beni, Mário Carlos (1998:359 e 360), no caso de Tapiraí podemos dividir a
avaliação e hierarquização dos atrativos turístico em 3 fatores de avaliação:

Acesso:

Rodoviário: 2 pontos
Aéreo, Marítimo, Fluvial: 0 ponto
Transporte: 2 pontos.
Equipamentos e Serviços Turísticos

3 pontos

Valor Intrínseco do Atrativo

3 pontos

O cálculo que define a soma total de pontos, ou a hierarquia de uma determinada


localidade se constitui da seguinte forma:

Soma de todos os pontos relacionados a acesso, equipamentos e serviços turísticos, e valor


intrínseco do atrativo (a pontuação não é cumulativa), dividido pelo total de itens pontuados.
108

No caso de Tapiraí, o cálculo totalizou:

Acesso: Rodoviário = 3 pontos

Aéreo, Marítimo, Fluvial = 0 ponto

Transporte = 2 pontos

Equipamentos e Serviços Turísticos = 3 pontos

Valor Intrínseco do Atrativo = 3 pontos

Resultado: 3 + 0 + 2 + 3 + 3 = 11 ÷ 5 = 2,2

Resultado da Avaliação e Hierarquização do Atrativo Tapiraí

Segundo as observações em campo, resultados das pesquisas realizadas junto aos


moradores, visitantes e trabalhadores de Tapiraí e com base nas considerações dos
pesquisadores é que se chegou ao resultado, conforme segue, ou seja, o atrativo Tapiraí
atingiu a pontuação de 2,22 pontos; conforme metodologia de Rushcmann, é de Hierarquia II.

Hierarquia II: Tapiraí = de 1,63 a 2,21 pontos. Identifica atrativo com algum interesse,
capaz de estimular fluxos turísticos, regionais e locais, atuais ou potenciais, e de interessar
visitantes nacionais e internacionais que afluíram por outras motivações turísticas.

15. ANÁLISE SWOT

A palavra SWOT, como substantivo, significa, na língua inglesa, trabalho árduo. Como
verbo, é o mesmo que esforçar-se nos estudos, ou ainda, “cavar”, no sentido de empenhada
investigação sobre um tema durante uma pesquisa. No planejamento, este termo demonstra
que a avaliação foi feita num plano presente e futuro, à medida que ele detecta os pontos
fortes e fracos da situação, ao mesmo tempo em que adverte para riscos projetados.

Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de ambiente ou cenário, é
usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Mas
podendo, devido à sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário.

Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica


da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou
um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford, nas décadas de 1960 e 1970, usando
dados da revista Fortune 500 (as 500 maiores empresas dos Estados Unidos).
109

Para montar uma análise SWOT de riscos (identificação de pontos fortes, pontos
fracos, ameaças e oportunidades), normalmente usamos uma simples planilha divida em
quatro grandes áreas:

(S) Strengths (Pontos Fortes, de origem interna);

(W) Weaknesses (Pontos Fracos, de origem interna);

(O) Opportunities (Oportunidades externas);

(T) Threats (Ameaças externas).

A análise SWOT pode servir para se avaliar uma empresa, um projeto, uma parte do
projeto, um produto, uma equipe, entre outros, etc. Para cada um destes itens, fazemos
perguntas similares a:

Pontos Fortes:

O que você (empresa, equipe, pessoa) faz bem?

Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?

O que outros (empresas, equipes, pessoas) acham que você faz bem?

Pontos Fracos:

No que você pode melhorar?

Onde você tem menos recursos que os outros?

O que outros acham que são suas fraquezas?

Ameaças:

Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem prejudicar?

O que seu concorrente anda fazendo?

Oportunidades

Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?

Que tendências e “modas” você pode aproveitar em seu favor?


110

Potencialidades e Fragilidades do município de Tapiraí, conforme resultado dos


levantamentos e pesquisas de gabinete, pesquisa de campo, levantamento de dados obtidos
por intermédio de depoimentos e reportagens em mídia eletrônica e impressa, bem como
observação direta; detectou-se o seguinte cenário:

Quadro no. 5 – Potencialidades e Fragilidades detectadas em Tapiraí

Aspectos Positivos - Potencialidades Aspectos Negativos – Fragilidades


Ambiente, natureza, paisagem. Manutenção das vias públicas. Limpeza
urbana e pavimentação de ruas e avenidas.
Áreas Naturais protegidas e conservadas. Sinalização urbana e turística.
Fauna e Flora. Acessibilidade para portadores de
necessidades especiais em
estabelecimentos e espaços públicos.
Tranquilidade e segurança. Escassez nos estabelecimentos de
alimentos e bebidas, tais como:
diversidade, produtos e ambiência física,
bem como limpeza.
Clima, ar puro. Calendário de eventos restrito.
Hospitalidade da comunidade. Capacitação e treinamento de mão-de-
obra qualificada para o turismo.
Localização, proximidade do principal Ambiência física, atendimento, produtos e
pólo emissor – São Paulo. serviços na rodoviária são escassos,
insatisfatórios.
Envolvimento e interesse do poder Divulgação do destino turístico Tapiraí
público no fomento do turismo local. em mídia impressa, televisiva e feiras.
Atrativos Naturais. Equipamento e mobiliário urbano.
Atrativos Culturais. Terrenos vazios sem manutenção.
Pousadas- quantidade e qualidade Conscientização quanto ao
satisfatórias. desenvolvimento da atividade turística.
Acessibilidade – transportes. Áreas estagnadas, desativadas, espaços
ociosos.
Existência de Instrumentos Legais para Divulgação do Artesanato.
manutenção e conservação dos recursos
naturais e culturais.
Conselho Municipal de Turismo, Mapa Comunicação entre os envolvidos no
Turístico, Guias e monitores. trade turístico.
Espaços para lazer e eventos. Manutenção e restauração do Patrimônio
Arquitetônico Urbano.
Fonte: resultados das pesquisas de gabinete, pesquisa de campo e entrevistas.
111

16. DIAGNÓSTICO

OPORTUNIDADES E RISCOS

Segundo Ruschmann, (1997;160),

O diagnóstico descreve a situação atual da destinação com base nos fatos, nas
estatísticas e no seu histórico, obtidos pelo inventário. Ele depende da
amplitude do estudo, do tipo do turismo e do local onde ocorre. O fator mais
importante do diagnóstico reside na apresentação de uma visão analítica do
fenômeno turístico na localidade, das variáveis que a determinam e das
relações mais importantes.

O município de Tapiraí apresenta uma paisagem e um aspecto natural privilegiado,


sem contar a tranquilidade, a segurança, o clima e o ar puro local que poucas cidades
proporcionam. A hospitalidade e a boa localização também são fatores diferenciais para, num
futuro próximo, atrair mais visitantes e turistas para a região.

O fato de o município dispor de recursos hídricos, belezas naturais como: mata, fauna,
flora, cachoeiras, são fatores relevantes para atrair uma demanda turística significativa, visto
que um dos principais problemas hoje enfrentados nas grandes cidades, além da poluição, é a
falta d’água.

Os indivíduos procuram, nos fins de semana e feriados prolongados, lugares que


proporcionem ambientes naturais para desfrute, descanso, recuperação física e psíquica, o
município de Tapiraí tem atributos que oportunizam esses anseios.

O artesanato local, já bem desenvolvido e oferecido aos visitantes e turistas, e o espaço


comunitário para a realização de eventos, são boas alternativas para ajudar na ampliação do
turismo na localidade.

O interesse das universidades em escolher o município para estudos em áreas


diferenciadas e diversificadas (turismo, agricultura, biologia, ecologia), contribuindo com a
elaboração de projetos, assessoria e consultoria, o interesse dos moradores, que julgam o
turismo muito importante para a atividade que exercem, a contribuição de profissionais e
guias turísticos locais para conduzirem grupos nas trilhas e nos principais atrativos turísticos
são excelentes aspectos para o desenvolvimento do turismo no município, pois a partir do
momento que moradores locais, turistas e profissionais da área têm interesses em comum, fica
mais simples e viável para o crescimento do turismo no município.
112

A iniciativa e vontade política dos gestores locais são atributos positivos e


significativos para o desenvolvimento e manutenção da atividade turística local; o que pode-
se perceber é que há interesse e ações advindas do órgão público local para o fomento da
atividade, intencionando o bem-estar da comunidade local e dos visitantes.

A localização de Tapiraí: próximo ao principal pólo emissor e de rodovias que


conduzem a outras localidades, mas que têm Tapiraí como passagem.

A disponibilidade de meios de hospedagem é capaz de absorver e atender demanda


significativa, quando da realização de eventos na localidade e nos feriados e férias, atendendo
a diversos públicos: crianças, jovens, adultos e idosos.

A ausência ou falta de manutenção de sinalização interna e externa, urbana e turística,


é um fator que pode dificultar muito na orientação, identificação, reconhecimento e
informação do município, assim como a falta de divulgação.

A falta de emprego e entretenimento incentiva muito a saída de jovens do município


para outras localidades e incentiva também a tendência dos jovens ao alcoolismo e ao
consumo de drogas, acarretando um problema social de grande relevância na região, incitando
no êxodo de mão-de-obra jovem do município para cidades vizinhas, assim como incentiva a
criminalidade na região.

A ausência de mobiliário urbano e/ou falta de manutenção tais como: cestos de lixo,
floreiras, pontos de ônibus, bancos na praça, placas de sinalização urbana e turística, varrição
de ruas, poda e corte de mato em terrenos baldios, induzem ao descaso, à falta de higiene, à
proliferação de insetos, ao acúmulo de resíduos, comprometendo a paisagem e o bem-estar
dos frequentadores e transeuntes.

A não conscientização da população local dos benefícios e malefícios advindos com a


prática da atividade turística local contribui para o não envolvimento e comprometimento da
população local para a organização e planejamento da atividade, que retribuirá com:
oportunidades de empregos, renda, serviços essenciais e entretenimento para todos os
envolvidos.

O município de Tapiraí tem condições de desenvolver a atividade turística, pois


apresenta: atrativos naturais, atrativos culturais, meios de hospedagem e prestação de serviços
113

satisfatórios para o turismo receptivo. Faz-se necessário lapidar, aprimorar e implantar alguns
acessórios e capacitar e treinar mão-de-obra local.

Ainda, fazer prevalecer os instrumentos legais que norteiam e protegem o uso e


ocupação do solo, os recursos naturais e culturais da localidade.

17. VOCAÇÃO TURÍSTICA DE TAPIRAI

O município de Tapiraí apresenta aspectos físicos, culturais, econômicos que apontam


vocação para a prática da atividade turística nos segmentos de ecoturismo e turismo rural.

A paisagem, a vegetação, fauna, flora, recursos hídricos, cultura local, oferecem aos
visitantes ricas experiências e vivências. O município já conta com certa organização para o
turismo receptivo, oferecendo guias locais treinados e capacitados, centro de informações
turísticas, proprietários de meios de hospedagem interessados e engajados no
desenvolvimento e prática do turismo na localidade, além do interesse e comprometimento do
poder público gestor.

O município demonstra possuir atributos que o categorizam como apto a desenvolver


o ecoturismo, já em prática em alguns atrativos, bem como o turismo em espaço rural.

O termo Ecoturismo foi introduzido no Brasil no final dos anos 80, seguindo a
tendência mundial de valorização do meio ambiente. A EMBRATUR – Instituto Brasileiro de
Turismo iniciou, em 1985, o Projeto “Turismo Ecológico”, criando dois anos depois a
Comissão Técnica Nacional Constituída conjuntamente com o IBAMA – Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, primeira iniciativa direcionada a
ordenar o segmento. Ainda na mesma década, foram autorizados os primeiros cursos de guia
especializados, mas foi com a Rio 92 que esse tipo de turismo ganhou visibilidade e
impulsionou um mercado com tendência de franco crescimento.

Em 1994, com a publicação das Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo
pela EMBRATUR e Ministério do Meio Ambiente, o “turismo ecológico” passou a
denominar-se e foi conceituado como: Ecoturismo é um segmento da atividade turística que
utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e
busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente,
promovendo o bem-estar das populações.
114

Dentre diversas interpretações e definições para Ecoturismo, a conceituação


estabelecida tem sido referência no País. Para melhor entendimento, são esclarecidos alguns
termos e expressões que a constituem;

Segmento da atividade turística: A segmentação do turismo, embora possa ser


definida por diferentes elementos e fatores, neste caso é definida a partir das características da
oferta, em função da motivação do turista, e em relação à atitude do prestador de serviços, da
comunidade receptora e do turista, sob os seguintes aspectos:

Utilização sustentável do patrimônio natural e cultural: A prática do Ecoturismo


pressupõe o uso sustentável dos atrativos turísticos. O conceito de sustentabilidade, embora de
difícil delimitação, refere-se ao “desenvolvimento capaz de atender às necessidades da
geração atual sem comprometer os recursos para a satisfação das gerações futuras.” Em uma
abordagem mais ampla, visa promover a harmonia dos seres humanos entre si e com a
natureza.

Utilizar o patrimônio natural e cultural de forma sustentável representa a promoção de


um turismo “ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como
ética e socialmente equitativo para as comunidades locais. Exige integração ao meio ambiente
natural, cultural e humano, respeitando a fragilidade que caracteriza muitas destinações
turísticas”.

Incentivo à conservação do patrimônio natural e cultural e busca de uma consciência


ambientalista pela interpretação do ambiente:

Esse tipo de turismo pressupõe atividades que promovam a reflexão e a integração


homem e ambiente, em uma inter-relação vivencial com o ecossistema, com os costumes e a
história local. Deve ser planejado e orientado visando o envolvimento do turista nas questões
relacionadas à conservação dos recursos que se constituem patrimônio.

Promoção do bem-estar das populações: A distribuição dos benefícios resultantes


das atividades ecoturísticas deve contemplar, principalmente, as comunidades receptivas, de
modo a torná-las protagonistas do processo de desenvolvimento da região.

O estabelecimento de um recorte conceitual, diante da amplitude de interações Meio


Ambiente e Turismo, é primordial para o direcionamento das políticas públicas integradas
entre os dois setores. A análise do que se compreende como Ecoturismo e seu
115

desenvolvimento teórico e prático, ao longo da última década, permite tecer considerações


fundamentais em aspectos que se referem à natureza da atividade turística, à sustentabilidade,
ao território e à motivação do turista.

Reconhece-se que o “ecoturismo tem liderado a introdução de práticas sustentáveis no


setor turístico”, mas é importante ressaltar a diferença entre Ecoturismo e Turismo
Sustentável. Sobre isso, conforme a Organização Mundial de Turismo – OMT e o Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente- PNUMA, referem-se ao Ecoturismo como um
segmento do turismo, enquanto os princípios que se almejam para o Turismo Sustentável são
aplicáveis e devem servir de premissa a todos os tipos de turismo em quaisquer destinos.

Sob esse enfoque, o Ecoturismo caracteriza-se pelo contato com ambientes naturais e
pela realização de atividades que possam proporcionar a vivência e o conhecimento da
natureza e pela proteção das áreas onde ocorre. Ou seja, assenta-se sobre o tripé:
interpretação, conservação e sustentabilidade.

Assim, o Ecoturismo pode ser entendido como as atividades turísticas baseadas na


relação sustentável com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação
ambiental.

Pelo exposto, observa-se que Tapiraí já desenvolve o ecoturismo na localidade e


imediações, usufruindo dos recursos naturais e culturais de forma sustentável e
proporcionando a participação e integração dos atores envolvidos no processo, ou seja:
comunidade local, poder público, empresários, voluntários.

O município de Tapiraí faz uso dos recursos naturais de forma branda, responsável e
possui atrativos naturais singulares e muito valorizados na atualidade, tal como os recursos
hídricos, a vegetação, a cultura e comportamento da comunidade local. Ainda, mantém e
preserva os recursos culturais, assim como incentiva a população na manutenção e
preservação dos costumes e hábitos locais e cumpre os instrumentos legais para a perpetuação
dos recursos disponíveis.

Turismo Rural: O turismo é uma atividade que sofre mudanças e inovações


constantes, em função de novas exigências da demanda e da contínua e acirrada
competitividade dos mercados. Em virtude dessa realidade, as empresas que têm seus ramos
de atividade relacionados ao setor vêm seguindo uma tendência de especialização no que diz
respeito à oferta de produtos cada vez mais segmentados, com a finalidade de atender às
116

necessidades de demandas específicas. Isso influi diretamente no aparecimento de novos tipos


de turismo, a exemplo do Turismo Rural, com a proposta de melhorar os rendimentos de
proprietários rurais e valorizar os modos de vida tradicionais, a ruralidade e o contato
harmonioso com o ambiente natural.

Embora a visitação a propriedades rurais seja uma prática antiga e comum no Brasil,
apenas há pouco mais de vinte anos passou a ser considerada uma atividade econômica e
caracterizada como Turismo Rural. Esse deslocamento para áreas rurais começou a ser
encarado com profissionalismo na década de 80, quando algumas propriedades em Santa
Catarina e no Rio Grande do Sul, devido às dificuldades do setor agropecuário, resolveram
diversificar suas atividades e passaram a receber turistas.

Desde então, esse segmento vem crescendo rapidamente pelo país com características
diferenciadas. Na maioria dos casos, ocorre de forma empírica e confunde-se em múltiplas
concepções, manifestações e definições, sendo denominado, também, de agroturismo,
ecoturismo, turismo de interior, turismo no espaço rural, alternativo, endógeno, verde,
campestre, agroecoturismo, ecoagroturismo. Essa profusão de entendimentos deve-se, em
grande parte, à ausência de ações capazes de ordenar, incentivar e oficializar o Turismo Rural
como um segmento turístico, fazendo com que a vasta diversidade cultural e geográfica do
País, ao invés de identificar cada lugar, tenda à descaracterização.

Por outro lado, são louváveis as muitas iniciativas em prol da atividade, sejam elas
promovidas por órgãos públicos ou privados, associações, instituições de ensino ou por
pessoas físicas, que vêm contribuindo significativamente para a geração de conhecimentos
das múltiplas possibilidades do Turismo Rural. Pode-se exemplificar o crescente número de
publicações técnicas e eventos científicos de qualidade sobre o assunto, os vários
empreendimentos de sucesso e as constantes inserções do tema na mídia.

A prática do Turismo Rural, no Brasil e em outros países, pode proporcionar alguns


benefícios como:

- a diversificação da economia regional, pelo estabelecimento de micro e pequenos negócios;

- a melhoria das condições de vida das famílias rurais;

- a interiorização do turismo;

- a difusão de conhecimentos e técnicas das ciências agrárias;


117

- a diversificação da oferta turística;

- a diminuição do êxodo rural;

- a promoção de intercâmbio cultural;

- a conservação dos recursos naturais;

- o reencontro dos cidadãos com suas origens rurais e com a natureza;

- a geração de novas oportunidades de trabalho;

- a melhoria da infraestrutura de transporte, comunicação e saneamento;

- a criação de receitas alternativas que valorizam as atividades rurais;

- a melhoria dos equipamentos e dos bens imóveis;

- a integração do campo com a cidade;

- a agregação de valor ao produto primário por meio da verticalização da produção;

- a promoção da imagem e revigoramento do interior;

- a integração das propriedades rurais e comunidade;

- a valorização das práticas rurais, tanto sociais quanto de trabalho;

- o resgate da auto estima do campesino.

A partir do final de 1990, esses aspectos positivos do Turismo Rural foram


amplamente difundidos no Brasil, fazendo com que um significativo número de
empreendedores investisse nesse segmento, muitas vezes de forma pouco profissional ou sem
o embasamento técnico necessário. Consequentemente, questões negativas de sua implantação
também começaram a se manifestar, relacionadas, de modo geral, à sobrecarga da estrutura
rural por um número elevado de visitantes e veículos, problemas legais, degradação ambiental
e descaracterização do meio e da própria atividade.

Com base no sucesso e nos problemas dessa atividade vivenciados nos últimos anos,
na experiência dos empreendedores, na evolução técnica, no debate acadêmico, na
organização social e na articulação política, essa tipologia turística busca sua consolidação.
118

Conceituação: O espaço não urbano, definido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística – IBGE como rural, abriga diversos empreendimentos que podem caracterizar
vários tipos e segmentos de turismo. Os pequenos aglomerados (sedes municipais, sedes
distritais, vilas, povoados) considerados urbanos pelo IBGE têm a economia vinculada direta
ou indiretamente à atividade agropecuária, inclusive as do setor secundário e terciário, entre
elas a turística.

Verifica-se que o centro de interesse do turista que se desloca para áreas rurais está no
conjunto constituído pela atividade produtiva, pela natureza e pelo modo de vida que diferem
da paisagem e do ritmo urbano.

Assim, entende-se Turismo no Espaço Rural como um recorte geográfico, onde o


Turismo Rural está inserido. Isto é, as muitas práticas turísticas que ocorrem no espaço rural
não são, necessariamente, Turismo Rural, e sim atividades de lazer, esportivas, ou ócio de
citadinos, que ocorrem alheias ao meio em que estão inseridas. Isto é, considera-se Turismo
no Espaço Rural ou em áreas rurais

Todas as atividades praticadas no meio não urbano, que consiste de


atividades de lazer no meio rural em várias modalidades definidas com base
na oferta; turismo rural, agroturismo, turismo ecológico ou ecoturismo,
turismo de aventura, turismo de negócios, turismo de saúde, turismo cultural,
turismo esportivo, atividades estas que se complementam ou não.
(GRAZIANO DA SILVA et al., 1998:14).

A conceituação de Turismo Rural fundamenta-se em aspectos que se referem ao


turismo, ao território, à base econômica, aos recursos naturais e culturais e à sociedade. Com
base nesses aspectos e nas contribuições dos parceiros e da área acadêmica em todo o País,
define-se Turismo Rural como o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio
rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços,
resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade.

Atividades turísticas no meio rural: As atividades turísticas no meio rural são


constituídas pela oferta de serviços, equipamentos e produtos de:

- hospedagem;

- alimentação;

- recepção à visitação em propriedades rurais;

- recreação, entretenimento e atividades pedagógicas vinculadas ao contexto rural;


119

- outras atividades complementares às acima listadas, desde que praticadas no meio rural, que
existam em função do turismo ou que se constituam no motivo da visitação.

O município de Tapiraí poderá desenvolver o Turismo em Espaço Rural, nas


propriedades produtoras de: hortifrutigranjeiros, nas plantações de alcachofras, caqui e outros
produtos na localidade e demais municípios do entorno que fazem divisa com Tapiraí.

Entretanto, esses estabelecimentos devem estabelecer diretrizes e ações para a


exploração do Turismo em Espaço Rural, para que não resulte em malefícios para os
envolvidos: produtores, comunidade local, proprietários e, fundamentalmente, o meio
ambiente.

18. PROGNÓSTICO

O prognóstico prevê e projeta o comportamento esperado para o fenômeno turístico no


caso de não haver interferência sobre o seu desenvolvimento atual, seja ele favorável ou não.
O prognóstico refere-se ao cenário futuro do desenvolvimento da atividade turística,
considerando as fragilidades e potencialidades apresentadas nos aspectos: físico, cultural,
político, econômico e social da localidade.

O município de Tapiraí apresenta atrativos naturais e culturais, singelos, interessantes


e de valor histórico relevante e significativo. O município é conhecido como local padrão no
que diz respeito à qualidade de vida, ao cumprimento dos instrumentos legais para
manutenção e preservação do patrimônio natural e cultural existente. Oportuniza a quem
reside e a quem visita bem-estar, boa acessibilidade, infraestrutura turística para atender o
visitante, e em processo de ampliação e aprimoramento.

Se Tapiraí disponibiliza de recursos naturais e culturais, equipamentos turísticos,


equipamentos hoteleiros e extra hoteleiros, estabelecimentos de alimentos e bebidas,
hospitalidade e acolhida pelos órgãos competentes e pela comunidade local, acredita-se que o
fomento e continuidade da prática da atividade turística continuará sendo exercida e
desenvolvida, com qualidade e supostamente como ditam determinados autores de forma
branda, harmoniosa e sustentável: contemplando os aspectos físicos, culturais, econômicos e
sociais.
120

Esses quesitos que Tapiraí apresenta atualmente devem ser mantidos, para que num
futuro próximo ou longínquo possa perpetuar e oferecer aos visitantes bem-estar, acolhida e
qualidade de vida aos autóctones e residentes.

Tapiraí deve atentar-se e não deixar levar apenas para a ótica e o caminho do turismo
na questão econômica; deve priorizar a atividade turística nos fatores sociais e culturais,
mantendo a memória de um povo, a manutenção e preservação dos atrativos naturais e
culturais, oportunizando empregabilidade, bem-estar social e equidade.

O turismo às vezes é tido como “o santo milagroso de todos os males”, mas Tapiraí
deve continuar percebendo e tendo o turismo apenas como uma parcela de contribuição para a
economia local.

Se forem mantidas as ações que até então têm sido desenvolvidas pelos órgãos
gestores municipais, iniciativa privada e comunidade, o destino Tapiraí continuará a usufruir
de qualidade de vida e o visitante e turista um destino a mais a ser contemplado.

Na atualidade, a sociedade brasileira passa por uma mudança complexa nos contextos
físico, econômico, cultural e social. Diante da crise hídrica, do desemprego, da falta de
expectativa, os indivíduos tendem a cortar gastos em orçamentos familiares e individuais.

Estando Tapiraí em localização próxima ao principal pólo emissor, ou seja, São Paulo,
supõe-se que a população dos principais centros urbanos procurem lugares próximos e que
oportunizem recursos naturais para o lazer, contemplação, reposição das energias dispendidas
no cotidiano caótico das grandes cidades.

O contato com a natureza, com a simplicidade, com recursos hídricos disponíveis nas
cachoeiras, o contato com a paisagem bucólica, o ar puro, a vegetação, entre outras atividades
esportivas, lúdicas, culturais será o grande trunfo de Tapiraí, além de outras atratividades
como a questão, religiosa, cultural, oferecida pela comunidade local.

Reflexões quanto à implantação e continuidade da atividade turística no município de


Tapiraí.

Acredita-se, atualmente, segundo os princípios que regem o desenvolvimento do turismo


sustentável, que o turismo não é necessariamente desejável ou viável em todas as localidades.
Dessa forma, após o estudo minucioso do município, procurar-se-á responder às 09 questões
121

seguintes, no sentido de identificar a possibilidade ou não do desenvolvimento responsável do


turismo no município de Tapiraí:

1. A região apresenta potencialidades para o turismo?

Sim, o município e a região (municípios vizinhos) apresentam potencialidades para o


turismo: recursos naturais, vegetação, recursos hídricos, eventos, recursos culturais, interesse
dos munícipes no desenvolvimento da atividade, oferta de meios de hospedagem que atendem
à demanda real e à demanda potencial, guias turísticos, monitores e empresários envolvidos
com a atividade turística.

2. Qual é a importância do turismo para a economia da região?

Oportunizar vagas de trabalho, em distintas ocupações de forma direta ou indireta,


contribuindo para com a economia local, geração de empregos temporários ou fixos, geração
de rendas por meio de impostos, taxas, comércio.

3. A comunidade tem noção do que seja uma atividade turística?

Sim, de acordo com pesquisas realizadas junto à comunidade local, esta tem noção do que
seja a atividade turística e de que forma poderá contribuir e usufruir dos benefícios advindos
com a prática da atividade turística na localidade. Entretanto, faz-se necessária a
conscientização, por meio de palestras, encontros, cursos de como salvaguardar os
patrimônios naturais e culturais da localidade, ou seja, da “matéria-prima” a ser “explorada”,
de que forma cada um poderá contribuir e “colher os frutos”, e ser beneficiado.

4. A população aceita o desenvolvimento do turismo no município?

Sim, conforme os resultados das pesquisas realizadas em dois momentos distintos:


(documento de 2002 e questionários aplicados em novembro de 2014), 93% dos entrevistados
informaram que aceitam e acreditam em retorno econômico financeiro com a prática da
atividade turística, além de contribuir para com a melhoria da cidade: infraestrutura básica, de
acesso, transportes, acessibilidade e mobilidade, entre outros.

5. Existe mão-de-obra?
122

Nesse quesito, observa-se que treinamentos e capacitação de mão-de-obra específica para


o turismo se fazem necessárias e poderão ser feitas por meio de parcerias com Instituições de
Ensino Superior e profissionais da área, para treinar e capacitar os interessados em diversas
funções e cargos no setor do turismo. Por outro lado, observa-se que o município dispõe de
monitores, guias, condutores, devidamente treinados e capacitados para acompanhamento em
caminhadas, visitações aos atrativos naturais no município de Tapiraí.

Entretanto, nos estabelecimentos de hospedagem e alimentos e bebidas faz-se fundamental


o treinamento, a capacitação e orientação em diversas frentes de trabalho, ocupações e cargos.
Faz-se necessário treinar pessoal para o receptivo: guias, monitores, área de alimentos e
bebidas, hospedagem, informação turística.

6. É possível treinar essa mão-de-obra?

Sim, com certeza, é possível treinar essa mão-de-obra; havendo interesse e empatia dos
munícipes, essa mão-de-obra poderá ser treinada e capacitada, usufruindo de cursos pagos ou
gratuitos oferecidos em sites, instituições de ensino e, como mencionado anteriormente,
parcerias com Instituições de Ensino Superior, de professores voluntários, de profissionais da
área que possam ministrar palestras, cursos, orientações, atividades.

7. Os investimentos necessários para melhorar a infraestrutura turística se justificam em


detrimento de outros?

De nada adiantará se preocupar e investir no e com o turismo se as necessidades básicas e


prioritárias da comunidade não forem sanadas. Partindo do pressuposto de que tudo que é
da municipalidade o turismo fará usufruto, desta forma, as questões inerentes a saúde,
educação, saneamento básico, mobilidade, acessibilidade, lazer, empregabilidade são
prioritários para a comunidade local, com extensão aos visitantes e turistas.

Faz-se necessário “arrumar a casa” para atender às prioridades dos munícipes, para então
receber “os de fora”; acolher antes o nativo para que esse acolha e recepcione os visitantes
e turistas, com a casa arrumada. O turismo dependerá da organização e planejamento da
cidade para que possa se efetivar.

8. O desenvolvimento do turismo no município pode competir com os municípios que


apresentam os mesmos atributos?
123

Não diríamos competir, mas sim, estabelecer parcerias, investir em planejamento,


capacitação, divulgação, acessibilidade. Criar a necessidade, curiosidade e vontade do
indivíduo, do turista, conhecer, visitar e retornar ao município de Tapiraí, sendo instigado
pelas: belezas naturais, atrativos culturais, receptividade, eventos, prestação de serviços com
qualidade e segurança, dada à proximidade da cidade de São Paulo, e Tapiraí oferecendo
atrativos naturais e atividades ligadas à natureza.

Divulgar o “destino” em empresas, escolas, grupos diversos em jornais, revistas, televisão.


Instigar a vontade e curiosidade em conhecer um local contrastante dos grandes centros
urbanos, onde poderá usufruir de ar puro, água, cachoeiras, corredeiras, vegetação,
gastronomia, eventos, atividades culturais e lúdicas.

9. O município tem condições de promover medidas de proteção dos seus potenciais


natural, histórico e cultural?

Sim. Por meio de estudos efetivados em todas as áreas da localidade, constata-se que o
município de Tapiraí segue e tem documentos legais que promovem a proteção dos seus
potenciais naturais, histórico e cultural.

Entretanto, faz-se necessário constantemente reforçar a informação e orientação aos


munícipes empreendedores, visitantes, turistas, da fiscalização e cumprimento dos
instrumentos legais em benefício de todos os atores envolvidos.

Segundo a Organização Mundial do Turismo – OMT, o diagnóstico socioeconômico de


um plano turístico deve levar em consideração uma série de fatores que se inter-relacionam,
ou seja, não deve apoiar-se exclusivamente nos aspectos turísticos pertinentes à área
econômica. Ele deve ter abrangência social para a população local e para os visitantes.

Sendo assim, orienta-se que, inicialmente, há de se considerarem os seguintes fatores:

Geração de empregos: a implantação de equipamentos turísticos que não geram empregos


localmente não deve ser prioritária. Essa geração deve ser analisada direta e indiretamente.
Pode-se tomar como exemplo as atividades desenvolvidas por um hotel, onde grande número
de pessoas é empregado na sua operação direta (gerente, camareira, recepcionista, garçom,
etc.) e de forma indireta no consumo que esse equipamento vai demandar dos vários serviços
e produtores locais (serviços de manutenção de equipamentos, fornecimento de bebidas e
produtos alimentícios para a preparação das refeições dos hóspedes, entre outros).
124

Geração de renda: O turista é consumidor de produtos e serviços locais que serão


beneficiados com o incremento do fluxo, se esse consumo se der no local da produção
turística.

Infraestrutura urbana: É outra questão a ser abordada, pois muitas vezes o fluxo turístico
sazonal obriga a pesados investimentos em saneamento, abastecimento, transporte,
comunicação, serviços de saúde, segurança e fiscalização, entre outros, que permanecem
ociosos na maior parte do ano. Assim, o custo dessa infraestrutura excedente recai,
injustamente, sobre os ombros da população local.

Investimentos privados: É necessário analisar os investimentos privados que serão atraídos


para o setor turístico local, a fim de verificar se compensam a demanda de serviços públicos
que tais empreendimentos exigem. Dessa maneira, a eventual adoção de uma política de
redução ou isenção de impostos deve ser criteriosamente analisada, em termos de custo e
benefícios sociais, para evitar que as receitas locais sejam menores que as despesas.

Abastecimento: O incremento de fluxos turísticos cria uma série de novas demandas de


produtos e serviços que, à medida que são oferecidos localmente, ampliam a geração de renda
e emprego na região. Mas se esse incremento obriga a importação dos produtos e serviços, os
benefícios para a comunidade local podem não ser vantajosos.

Os nove questionamentos atribuem maior legitimidade ao processo, tendo em vista


que, muitas vezes, o desenvolvimento turístico de uma região é induzido sem a certeza dos
benefícios que eles podem trazer ao meio ambiente e à população.

É necessário que os empreendedores e organizadores públicos ou privados disponham


de recursos financeiros. Sem dinheiro nada se realiza nas áreas industriais, comerciais e
prestação de serviços.

Os administradores municipais e os proprietários de áreas de interesse turístico, na


grande maioria dos casos, não dispõem de numerário suficiente para cobrir as despesas de
manutenção fiscalização do uso dos atrativos existentes nas trilhas e roteiros. Em
consequência, no correr do tempo, esse potencial acaba por se degradar lentamente, deixando,
afinal, de gerar os benefícios esperados.

No intuito de possibilitar a compatibilização da continuidade da atividade turística, os


recursos financeiros complementares poderão ser obtidos por meio da cobrança de ingressos
125

(taxa de entrada), venda de artigos regionais e lembranças do evento, aluguel de equipamentos


necessários ao desfrute do atrativo (binóculos, vestimenta especial, vara para pescar, entre
outros). Esse procedimento pode ser viável, tendo em vista a forma de organização do espaço
em trilhas e roteiros, que possibilita a delimitação da área a ser utilizada, direciona o fluxo de
visitantes e facilita a fiscalização.

Deve-se observar e pensar que, em comunidades menores, descobertas por sua


atratividade, somente os proprietários de hotéis, restaurantes, estabelecimentos comerciais e
prestadores de serviços estão sendo contemplados com os recursos financeiros proveniente
dos visitantes.

Os detentores de áreas com incidência de potencial turístico significativo (cachoeiras,


rios, lagos, grutas e florestas), responsáveis pela presença da demanda, na maioria das vezes,
não compartilham dos lucros, mas sim dos prejuízos de terem suas propriedades invadidas e
desrespeitadas pelos turistas ávidos pelo contato com a natureza.

Dessa forma, faz sentido a cobrança de taxas simbólicas cobradas pelos proprietários
para manutenção, investimento e preservação dos atrativos, ou uma taxa municipal a ser
cobrada e controlada pelo órgão gestor que investirá em melhorias nos atrativos.

19. DIRETRIZES BÁSICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

Para a implantação das diretrizes, ações e elaboração de propostas e programas do


presente documento, adotou-se o estabelecimento de prazos e prioridades da autora e
consultora Profa. Dra. Doris Van de Meene Ruschmann.

Prazos

Conforme RUSCHMANN, (1998:91/93). O planejamento de localidades turísticas


exige uma série de adoções e decisões que só serão bem-sucedidas se empreendidas dentro
de um processo metodológico. Nem todas as decisões e propostas para o desenvolvimento
têm o mesmo impacto ou a mesma importância, imediato ou futuro e, por isso, convencionou-
se distinguir sua aplicabilidade em diferentes prazos: ou seja, longo prazo, médio prazo e
curto prazo.”
126

O planejamento turístico em longo prazo estende-se a partir da atualidade até o final


da capacidade potencial de um empreendimento ou ação, visando ao desenvolvimento de
novos produtos.

Geralmente, a duração do planejamento em longo prazo é estipulada em 20 anos, mas


esse prazo pode tanto estender-se como ser abreviado, de acordo com os objetivos propostos.

O horizonte do planejamento em médio prazo costuma ser fixado em cinco anos para
as destinações turísticas que se deseja recolocar adequadamente, e também para núcleos
novos.

O planejamento turístico em curto prazo constitui a fase inicial da hierarquia na


implantação de equipamentos e no desenvolvimento de atividades em núcleos receptores.

Geralmente, são “ajustes” e soluções que podem ser implantados no espaço de tempo
de um ano, correspondem a soluções para necessidades imediatas e visam viabilizar o
funcionamento adequado de serviços e equipamentos turísticos. Na maioria das vezes, ocorre
em empresas particulares e seu efeito é pequeno na oferta total de uma localidade.

As soluções em curto prazo podem relacionar-se às ações de treinamento de recursos


humanos de nível básico, limpeza de fachadas de prédios, ajardinamento de ruas que, apesar
do seu pequeno impacto imediato, se forme continuada nos anos seguintes, terão efeito
positivo no conjunto da oferta.

Ainda, um plano não se fixa em um único objetivo. O desenvolvimento turístico pode


objetivar ao mesmo tempo gerar novos empregos, ampliar as receitas e preservar o patrimônio
turístico. Assim, é conveniente fixar as prioridades dos objetivos e metas, a fim de orientar
posteriormente os principais instrumentos e recursos econômicos comprometidos no processo
de planejamento.

Após elaborado o diagnóstico, o objetivo inicial definido na imagem desejada deverá


ser revisto e detalhado.

Trata-se, portanto, de detalhar quais serão os objetivos a serem atingidos. Além da


determinação dos objetivos, é importante definir metas a serem alcançadas.

Um planejamento que tenha seus objetivos fixados, mas que não tenha metas a serem
atingidas geralmente não possui uma avaliação de sua implantação bem feita.
127

O objetivo é o que se pretende alcançar; a meta é o objetivo quantificado e com prazos


estabelecidos.

Um plano não se fixa em um único objetivo. O desenvolvimento turístico pode


objetivar ao mesmo tempo gerar novos empregos, ampliar as receitas, preservar o patrimônio
turístico, etc. Assim, é conveniente fixar as prioridades dos objetivos e metas, a fim de
orientar posteriormente os principais instrumentos e recursos econômicos comprometidos no
processo de planejamento.

Quanto à priorização dos objetivos, classificam-se em: sem prioridade, prioridade


máxima, prioridade média e prioridade mínima.

DIRETRIZES

Diretriz, linha de ação e atividades.

Num primeiro momento, serão propostas diretrizes consideradas emergenciais com


base nas fragilidades detectadas no município de Tapiraí.

A prática da atividade turística depende essencialmente da organização, manutenção,


planejamento de espaços, atividades, equipamentos e funcionalidade para que possa cumprir
seu papel, sua missão e suas responsabilidades junto à comunidade local, visitantes, turistas e
demais atores envolvidos nesse processo.

Diretrizes

Comunicação:

Aprimorar, investir, fortalecer os processos e meios de comunicação, tanto interno


como externo. Interno: entre os diversos departamentos, divisões e diretorias do órgão gestor
municipal. Entre os empresários locais, comunidade. Externo: divulgar, propagar a imagem e
o destino turístico Tapiraí, junto à mídia impressa, televisiva, redes sociais.
128

Manutenção das vias públicas e espaços públicos.

Implantar, realizar manutenção e fiscalização em avenidas, ruas, calçadas, mobiliário


urbano e equipamento urbano. O equipamento urbano consiste em estabelecimentos que
atendem às necessidades essenciais da população tais como: hospitais, clínicas, ginásios de
esportes, mercados, pontes, viadutos, rodoviária, parques urbanos, praças, escolas, entre
outros, o mobiliário urbano é constituído de fiação elétrica, sinalização urbana e turística,
parada de ônibus, cabines telefônicas, bancos de praças, lixeiras, passeios, guias, calçadas.

Revitalização e reutilização de áreas estagnadas:

Reformar, utilizar áreas estagnadas para usos de entretenimento e lazer para a


população local, visitantes e turistas. Novos usos de prédios, habitações, terrenos,
propriedades que encontram-se paradas, sem uso, sem ocupação, quer seja particular quer seja
pública. Aproveitar como centros culturais, lúdicos, lanchonetes, lojas, entre outros.

Sinalização urbana e sinalização turística

Implantar, reparar, fazer manutenção da sinalização urbana e sinalização turística nos


diversos espaços de circulação, deslocamento: ruas, avenidas, estabelecimentos, rodoviária,
atrativos naturais e atrativos culturais, bem como demais estabelecimentos públicos ou
privados.

Rodoviária:

Reformar, pintar, implantar móveis, tais como: bancos, cadeiras, mesas, painel
informativo com tabela de horários e preços dos ônibus, divulgação de eventos, informações,
orientações, pontos de taxis, reformar a lanchonete e oferecer diversidade de produtos de
alimentos e bebidas. Reformar e implantar melhorias nos sanitários da rodoviária.

Estabelecimentos de Alimentos e Bebidas

Melhorar, implantar, aprimorar, fiscalizar estabelecimentos de alimentos e bebidas


quanto à limpeza, higiene, manipulação e comercialização de alimentos. Diversificar
cardápios, divulgar e determinar horários de atendimento, tipos de serviços oferecidos.
129

Centro de Informações Turísticas

Disponibilizar folhetos, guia, mapa turístico, informações gerais quanto aos meios de
hospedagem, estabelecimentos de alimentos e bebidas, hospitais, farmácias, pronto socorro,
serviços de comunicação: jornal local, internet, painel com mapa turístico para orientação.
Estagiários e profissionais da área de turismo para orientação e agendamento e
acompanhamento de grupos ou visitantes aos atrativos locais.

Calendário de Eventos

Ampliar, organizar, divulgar eventos do município. Expandir o calendário anual de


eventos. Planejar eventos em datas fixas e móveis para atrair a demanda turística potencial,
instigar novos visitantes e uma permanência maior no destino Tapiraí.

Conscientização da população local quanto aos aspectos positivos e negativos da prática


da atividade turística, bem como a forma de participação.

Estabelecer parcerias com Instituições de Ensino e profissionais da área de: Turismo,


Hotelaria, Gastronomia, Administração, Educação Física, Educação, Guias e monitores
turísticos, para ministrar cursos, palestras, atividades de: informação, orientação, instrução,
educação para atuar no receptivo.

Espaços para lazer e realização de eventos

Equipar, instalar, implantar acessórios, equipamentos, melhorias, nas praças, parques,


ginásios de esportes, quadras, para que sejam aproveitados em atividades plurais, múltiplas,
oferecendo lazer e entretenimento para a população local, extensiva aos turistas, tais como:
shows de música, dança, teatro, cinema ao ar livre, festivais, gincanas, torneios e
competições, skate, patins, bicicleta, feira de artesanato e gastronomia, entre outras atividades.
130

20. PROPOSIÇÕES E AÇÕES

1. Comunicação
O que fazer? Estabelecer encontros, reuniões entre os empresários, comerciantes,
representantes da comunidade, membros do Conselho Municipal e
Turismo, periodicamente para elencar, discutir, traçar sugestões e
soluções. Compartilhar ideias, atividades, informações, aprimoramento
onde todos serão beneficiados. Estabelecer um veículo para a
comunicação: digital, jornal, telefone, comunicado, a ser circulado e
divulgado por todos os envolvidos, de forma eficaz e rápida.
Por que O turismo e todo o processo que o efetiva requer a interação e
fazer? participação de todos os envolvidos em plena sintonia. Evita-se falta
de informação e orientação entre os envolvidos direta e
indiretamente, evitando problemas pela ausência de informação,
orientação, esclarecimento, cumprimento de atividades, horários,
tarefas. Legitima a qualidade, a seriedade e o compromisso
estabelecido entre as partes envolvidas.
Quem? Todos os departamentos do órgão gestor público, empresários,
comerciantes, representantes da comunidade e do Conselho
Municipal de Turismo, estudantes, organizações não governamentais,
professores, diretores de escolas, entre outros envolvidos.
Como? Com o apoio de um profissional ou voluntário que estabeleça e se
responsabilize pela veiculação das informações, dados, notícias, que
poderá ser intermediada por veículos e meios diversos tais como:
ofícios, comunicados, telefonemas, impressos a serem inclusive
enviados por meio digital, internet, e-mails, veículos rápidos, custos
mínimos e de rápida repercussão e envio. Ainda dependendo do tipo
de comunicado, fazer uso do jornal local.
Onde? No município em todas as áreas, departamentos envolvidos com o
turismo de forma direta ou indireta. A comunicação deverá abranger
os municípios circunvizinhos, ou seja, que fazem divisa com Tapiraí.
Quando? A questão de implantar e melhorar a comunicação entre os
envolvidos com o turismo, é viável em ser executada, implantada, a
curto prazo, com prioridade máxima.
131

Quanto? Dependendo do veículo a ser utilizado para a efetivação da


comunicação, os custos serão mínimos, tais como: internet, telefone,
cartas, ofícios e ou publicações em panfletos, jornais a serem fixados
em murais ou enviados por correio eletrônico. Considera-se exequível
quanto ao custo.
Viabilidade: A proposição quanto à implantação e melhoria na comunicação é
técnica, viável tecnicamente, visto que disponibiliza-se de equipamentos,
financeira, instrumentos para a implantação da comunicação (jornal local,
operacional. internet, telefones, correios), financeira, pois os custos são mínimos e
o retorno é eficaz, imediato e operacional, pois há metodologias,
guias, livros, manuais que orientam quanto ao uso e propagação.
Benefícios A comunicação e a informação, quando elaboradas e propagadas de
forma clara e em tempo hábil, trazem benefícios a todos os
envolvidos, evitando prejuízos, perdas: físicas, econômicas, sociais.

Ainda, a comunicação poderá ser realizada por meio de reuniões do Conselho Municipal de
Turismo, para discutir, trocar ideias, experiências, vivências, estabelecer parcerias. Comunicar
eventos, os envolvidos, participantes para a devida organização, planejamento de atividades a
serem desenvolvidas por cada empresa, estabelecimentos diversos e profissionais envolvidos.

Observou-se que, quando da realização de alguns eventos, os proprietários dos meios de


hospedagem não são informados. Faz-se necessária a articulação entre todos os envolvidos do
trade turístico, para que todos possam ser beneficiados e para que a atividade turística se
efetive satisfatoriamente.
132

2. Manutenção das vias públicas e espaços públicos.

O que fazer? A prefeitura local, mais especificamente o departamento de obras,


poderá realizar um levantamento, por meio de fotografias, das áreas
que requerem manutenção, reparos ou implantação de equipamentos,
tais como lixeiras, placas de orientação, gradis nos espaços públicos.
Por que A manutenção das vias públicas se faz fundamental para oportunizar
fazer? segurança, bem-estar, acessibilidade e contribui para a melhoria e
embelezamento da paisagem e condições favoráveis de higiene e saúde.
Quem? A iniciativa em elaborar o levantamento seria do poder público
municipal; entretanto, a tarefa em investir e fazer a devida
manutenção também é incumbência da comunidade: moradores,
comerciantes e visitantes. Os proprietários de residências e
estabelecimentos comerciais são responsáveis pela varrição da
calçada, guia, e a devida pavimentação atendendo, à legislação
vigente quanto à manutenção das áreas de passeio.
Como? Efetuar levantamento fotográfico, catalogar, comunicar os
proprietários para que a manutenção seja efetivada e implantar
fiscalização. A prefeitura, mais especificamente o departamento de
obras, será responsável pela efetivação das tarefas, manutenção,
reparos, implantações necessárias.
Onde? Em todas as áreas, avenidas, ruas, praças, parques urbanos, espaços
públicos do município de Tapiraí, como foi observado nas pesquisas
de campo e visitas técnicas.
Quando? Esta ação poderá ser implantada em curto prazo, com prioridade
máxima, considerando que a limpeza e manutenção do patrimônio
urbano são fundamentais para o cotidiano dos munícipes, bem como
dos visitantes.
Quanto? Crê-se que a prefeitura local disponibilize de recursos financeiros e
humanos para a execução da proposta. Contando ainda com a
população local, a qual também é responsável pela manutenção do
patrimônio urbano.
Viabilidade: A proposta é viável e exequível, visto que há pessoal, equipamentos e
técnica, técnicas para: impermeabilização, asfalto, varrição, coleta de resíduos
financeira, sólidos, manutenção da fiação elétrica, limpeza de terrenos, guias,
operacional. bueiros, entre outros. O que deverá ser feito periodicamente pelos
funcionários da prefeitura, bem como os proprietários de residências
e estabelecimentos comerciais.
Benefícios Qualidade de vida, bem-estar, melhoria da paisagem, segurança e
embelezamento.
133

3. Revitalização e reutilização de áreas e propriedades estagnadas

O que fazer? Contatar, por meio de ofícios, os proprietários de terrenos vazios,


estabelecimentos degradados e /ou abandonados, para que terceirizem
ou otimizem os espaços. Espaços esses que poderão ser utilizados
para atividade de lazer, comércio, centros culturais, lojas de
souvenires e artigos para esportes praticados nas áreas naturais do
município, lanchonetes, sorveterias, docerias.
Por que Dinamiza a economia local, poderá oferecer vagas de trabalho, gera
fazer? arrecadação de impostos sobre circulação de mercadorias e serviços,
retorno de capital para os proprietários, valoriza o imóvel e a
localidade, atende às necessidades de moradores e visitantes.
Quem? O órgão gestor competente, proprietários e a comunidade local no
que concerne à manutenção e divulgação.
Como? Entrar em contato com os proprietários quando de áreas particulares,
e discutir a possibilidade de implantação de atividades comerciais ou
educativas nos espaços ociosos.
Onde? No município de Tapiraí, tanto na área urbana como na área rural.
Principalmente nas avenidas principais e espaço onde funcionava a
carvoaria, hoje desativado e abandonado.
Quando? Médio prazo, com prioridade média.
Quanto? Os proprietários e ou arrendatários ou terceirizados investirão e em
pouco tempo terão retorno advindos da comercialização de produtos
e prestação de serviços, poderão inclusive buscas linhas de crédito em
estabelecimentos bancários, entre outras instituições.
Viabilidade: A proposta considera-se exequível nos aspectos: técnico, financeiro e
técnica, operacional, pois há espaços ociosos, possibilidades de linhas de
financeira, financiamento ou em investimento, há condições de treinar e
operacional. empregar jovens estudantes ou formados da população local,
contribuindo para que permaneçam no município. A venda de
produtos e serviços nesses estabelecimentos surgirá do consumo da
própria comunidade, dos visitantes, turistas entre outros.
Benefícios Para a população local, oportunizando trabalho, renda, aos visitantes
e turistas que adquirirão serviços e produtos, para o órgão gestor
público, que terá aumento nas receitas e geração de impostos
municipais.
134

Por exemplo, a área estagnada conforme figuras abaixo:

Fotos no. 5 e no. 6 - Áreas Estagnadas.

Por: Yara Melo Issa, 2014.

Fotos no. 7 e no. 8 – Áreas estagnadas.

Por: Yara Melo Issa, 2014.

Poderia ser utilizada, arrendada para comercialização de produtos hortifrutigranjeiros,


advindos da produção do município de Tapiraí e municípios vizinhos. Uma feira livre com
produtos a serem vendidos à comunidade local, bem como seria um atrativo para os visitantes
adquirirem produtos da região.

Outra alternativa seria o aproveitamento para comercialização de compotas, doces


caseiros, licores, artesanato, produtos e acessórios de esportes para os visitantes e turistas.
Centros de convivência, exposições de fotos da fauna e flora, palestras referentes aos atrativos
turísticos para os visitantes, referente à cultura, geografia local. Ainda, local de encontro para
grupos de atividades em trilhas, cachoeiras, passeio ciclístico entre outros, além de ser
utilizado para cursos, atividades de lazer, oficinas de artesanato.
135

4. Implantar e aprimorar sinalização urbana e sinalização turística


O que fazer? Efetuar levantamento das localidades que se façam necessárias a
implantação e/ou manutenção de sinalização urbana e turística.
Por que Para que possa ser proporcionado: orientação, informação, instrução,
fazer? segurança, localização.
Quem? Atividade a ser desenvolvida pelo órgão gestor competente, buscando
parcerias junto aos comerciantes, empresários, comunidade local.
Como? Investir parte da verba da prefeitura para implantação de placas,
sinalização, obedecendo a critérios estabelecidos, além de buscar
patrocínio juntos aos comerciantes e proprietários locais.
Onde? Na área central, atrativos, trilhas, praças, parques, ruas, museus,
órgãos públicos.
Quando? Prioridade média, em curto prazo.
Quanto? O custo para implantação de placas de sinalização poderá ser saldado
com verba do departamento de obras da prefeitura, além de parceria
com empresas que poderão subsidiar custos e manutenção.
Viabilidade: A implantação da proposta é viável, pois há metodologia específica e
técnica, legislação que norteia e orienta o processo de sinalização, há
financeira, materiais e equipamentos que são resistentes às intempéries e há
operacional. pessoal específico para que se possam confeccionar as placas.
Benefícios. Segurança, qualidade, orientação, informação, otimização de tempo e
ao mesmo tempo divulgação quando se trata de sinalização turística,
indicando os atrativos naturais, culturais, meios de hospedagem,
estabelecimentos de alimentos e bebidas, parques, praças, eventos
entre outros.

Na área urbana de Tapiraí se faz necessária a implantação e manutenção da sinalização


urbana e turística em alguns espaços; entretanto, nos principais atrativos naturais observa-se
que há sinalização condizente com a legislação e padronização vigente.

Conforme orientações do Instituto Brasileiro de Turismo, a sinalização turística é um


ponto importante na política de incentivo ao turismo. A pé, de carro, em transportes coletivos
ou especiais, o visitante deve ter condições de identificar, através da sinalização, a existência
de uma praia, cachoeira, monumento, museu, restaurante, por exemplo.
136

Deve-se estabelecer a estratégia para a sinalização, a diferenciação da sinalização


turística, a localização ideal das placas e os sinais que indicam a existência de prédios,
monumentos, praias, cachoeiras, reservas florestais, áreas para a prática esportiva, montanhas e
parques, entre outros, além das medidas e dos modelos de placas para áreas urbanas e rodovias.

A sinalização deve transmitir imediatamente a existência de pontos turísticos a quem


nada conhece do local ou região. Nesse sentido, é fundamental que o projeto estabeleça uma
rota para o visitante, tanto em áreas urbanas quanto em rodovias, quanto em áreas naturais.

Antes de tudo, a sinalização turística deve chamar a atenção do visitante. Os sinais


indicativos das placas devem ser claros, não permitindo outro tipo de interpretação além da
informação que se deseja transmitir. É fundamental, ainda, que ela se diferencie da
sinalização existente nas cidades ou nas estradas.

A sinalização deve ser visível de dia e à noite. Deve ter dimensões compatíveis com a
velocidade em estradas e vias urbanas, e deve estar colocada de modo a conduzir o visitante
ao local desejado.

A fim de diferenciar a sinalização turística das demais, não basta utilizar placas
específicas. É necessário, também, que os postes de suporte tenham uma cor diferente da dos
outros, para que o turista identifique, mesmo à distância, quando ainda não puder ler a
informação.

O material empregado na confecção das placas deve ser resistente às condições


ambientais. A sinalização turística deve se enquadrar na paisagem sem agredir o ambiente
(em lugares rústicos, seria conveniente o uso de placas de madeira).

A altura das placas deve permitir uma boa leitura. Convém, entretanto, que elas
estejam protegidas de eventuais depredações.

A distribuição de placas ao longo das rodovias é, sem dúvida, mais simples, pois
implica basicamente na indicação de entrada e saída para o atrativo turístico.

Nas cidades, o acesso a pontos turísticos nem sempre é muito fácil para os visitantes,
estejam eles a pé, de carro ou utilizando transportes coletivos. Para não confundir o visitante
com numerosas informações, a sinalização deve ser simples, para conduzi-lo inicialmente ao
centro da cidade.
137

A partir daí, a sinalização pode indicar rotas para pontos turísticos próximos ao centro
ou na periferia. O mesmo cuidado deve ser observado na colocação de placas que facilitem o
retorno do visitante ao centro da cidade. Prefeituras, Secretarias de Turismo, prédios públicos
e órgãos de informação turística também devem ser sinalizados.

As placas devem ser colocadas em locais de visibilidade, e com uma distância que
indique claramente o caminho a ser percorrido pelo visitante, esteja ele a pé ou motorizado. A
fim de estabelecer uma padronização para todo o território nacional, segue-se a regra geral de
se colocar as placas do lado direito, no sentido do trânsito, pois é justamente aí que o
motorista tem o hábito de procurá-las.

Em faixas múltiplas, convém usar a sinalização do lado esquerdo ou nos canteiros


centrais, para facilitar a visão dos motoristas da pista do meio. A placa suspensa só é utilizada
pelos departamentos de trânsito para estabelecer faixas seletivas.

A escolha do tipo e da quantidade de pontos turísticos a serem indicados ficará a critério


exclusivo da autoridade local e de sua política de turismo. A fim de esclarecer possíveis
dúvidas, convém entrar em contato com os órgãos especializados estaduais e federais.

A eficiência das placas depende principalmente da colocação correta, da legibilidade,


da compreensão do símbolo por todos e da clareza da mensagem transmitida.

A sinalização turística deverá seguir normas técnicas estabelecidas pelo Regulamento


do Código Nacional de Trânsito.

O município de Tapiraí apresenta sinalização condizente com a regulamentação


(conforme imagens abaixo); entretanto, precisa fazer manutenção da sinalização urbana.

Fotos nos. 9 e no. 10 – Sinalização Turística em trilhas.

Por: Yara Melo Issa, 2014.


138

5. Manutenção da rodoviária, manutenção das instalações e prestação de


serviços.
O que fazer? Faz-se necessário: pintura, pavimentação, jardinagem, instalação de
peças nos sanitários, limpeza, quadro ou painel com informações e
orientações ao usuário quanto a preços e horários dos ônibus, bem
como melhoria das instalações da lanchonete, quanto à limpeza,
higiene e diversidade de alimentos e bebidas. Implantar mais bancos
de espera, televisão para entretenimento.
Por que Na estação rodoviária o usuário depende de serviços para higiene,
fazer? necessidades primárias, informação, orientação, áreas para descanso e
espera. É um dos primeiros contatos com a localidade; logo, deve ser
acolhedor e atender às necessidades.
Quem? Prefeitura local, em parcerias, convênios e patrocínios de empresas
diversas, que poderão fazer uso do espaço para propaganda, além de
atender às necessidades do viajante; estes terão lucro com os
investimentos. Revistaria, lanchonete. A comunidade local também
deverá contribuir para a manutenção e conservação do espaço.
Como? Parcerias, convênios, patrocínios.
Onde? Em todas as dependências da rodoviária. Lanchonete, pátio,
sanitários.
Quando? Em curto prazo, com prioridade máxima.
Quanto? Verbas da prefeitura em parceria com patrocinadores.
Viabilidade: Há possibilidades de melhorias, visto que há equipamentos, materiais,
técnica, mão de obra e verbas para a implantação de melhorias na rodoviária.
financeira,
operacional.
Benefícios. População local, visitantes, turistas, usuários, geração de renda.

A rodoviária precisa oferecer melhores condições aos seus usuários. Não só de


frequência de ônibus, mas de suas dependências, pois se encontra em estado precário quanto à
manutenção do prédio e dos serviços de apoio (sanitários, lanchonetes, espaço de espera),
conforme imagens abaixo.
139

Fotos nos. 11 e no. 12. Terminal Rodoviário e Terminal Turístico de Tapiraí.

Por: Yara Melo Issa, 2014.


140

6. Manutenção e reformas em estabelecimentos de Alimentos e Bebidas


O que fazer? Reunir, dialogar e demonstrar aos proprietários dos estabelecimentos
de alimentos e bebidas a importância do turismo para arrecadação de
lucros, mas enfatizando a necessidade da ambiência física do
estabelecimento. Orientar quanto à limpeza, higiene e manipulação
dos alimentos, elaborar reformas e manutenção elétrica, hidráulica,
pintura, mobiliário, decoração, diversidade e opções de cardápios,
bem como horário de atendimento.
Por que Os estabelecimentos de alimentos e bebidas do município são
fazer? escassos em questão de higiene, ambiência e limpeza, além da
ausência de manutenção do imóvel e do mobiliário.
Quem? A prefeitura, mais especificamente o departamento de saúde,
estabelecer parcerias com instituições de ensino ou profissionais da
área da saúde, alimentos e bebidas, gastronomia e saúde coletiva para
ministrarem palestras, cursos, atividades aos proprietários e
funcionários.
Como? Buscar profissionais da área, estagiários de universidades, bem como
professores ou profissionais da área para ministrarem cursos e
palestras. Essas atividades poderão e ou deverão ser desenvolvidas
nos próprios estabelecimentos de alimentos e bebidas da localidade,
fazendo uso das instalações para a atividade e para demonstração do
real e do ideal. Os cursos e palestras poderão ocorrer de forma
contínua em horários alternativos para que todos os envolvidos
possam participar.
Onde? Em todos os estabelecimentos que necessitem de adaptações,
reformas e manutenção, quer seja na área urbana, quer seja nos
estabelecimentos de meios de hospedagem.
Quando? Em curto prazo, com prioridade média.
Quanto? Os proprietários devem se organizar para ter um capital de giro para
investir em melhorias, adequações, adaptações, reformas e
ampliações. Ainda poderão buscar linhas de crédito e financiamento
junto aos estabelecimentos bancários ou parcerias, permutas junto a
empresas da área de alimentos. Para angariar montante a serem
investidos nessas adaptações, os proprietários poderão diversificar as
atividades no estabelecimento oferecendo eventos para a população,
141

tais como: almoço com música, encontros no final da tarde com


atividades lúdicas: declamação de versos, leituras, jogos. Aproveitar
também as festividades do mês e organizar cardápio e atividades
para: dia dos pais, dia das mães, dia da secretária, dia das crianças,
dia do professor, gastronomia de festa junina, e aproveitar os
produtos da época para elaborar cardápios alternativos.
Viabilidade: Essa proposta é exequível, partindo do pressuposto de que existem
técnica, recursos humanos nas universidades, bem como profissionais da área
financeira, que poderão contribuir com a elaboração de cartilhas, folhetos,
operacional. ministrar pequenos cursos e palestrar para orientar, alertar e treinar
funcionários e proprietários.
Benefícios. O retorno é certo com a qualidade nos produtos, na prestação de
serviços, notadas e desfrutadas pelos moradores, visitantes e turistas.

Dentre os principais problemas encontrados, um está relacionado com os sanitários,


que nem sempre estão limpos e adequados; alguns, inclusive, são utilizados como depósito de
materiais; outros mostram a falta de cuidado na decoração dos ambientes, fator importante
para torna-los mais agradáveis. Poucos oferecem cozinha especializada ou atividades
complementares.

Os funcionários, em sua maioria, não são treinados ou capacitados através de cursos


de culinária ou de garçons. O aprendizado acontece, geralmente, no próprio local de trabalho.

Pode-se aumentar a presença de turistas nos municípios através da criação de festivais


gastronômicos ligados aos temas locais, em um mesmo período, criando assim um festival
regional multitemático, estabelecendo parcerias com os municípios vizinhos que também
oferecem e apresentam, gastronomia e estabelecimentos de alimentos e bebidas.

Com esse festival, os turistas poderiam visitar mais de um município e degustar o que
de especial cada lugar possui. No caso de Tapiraí, a Festa do Gengibre.

Para isso, é preciso estimular os munícipes a procurarem em suas histórias, receitas de


avós que possam ser transformadas em pratos diferenciados ou usar nos pratos elementos
produzidos na região (gengibre, alcachofra, caqui, cogumelo, entre outros).
142

7. Implantação de um Centro de Informações Turísticas

O que fazer? Construção de um quiosque para instalar o Centro de Informações


Turísticas – CIT.
Por que Para suprir os visitantes, turistas e até a comunidade local de
fazer? informações, orientações, divulgações. Propagação dos atrativos
turísticos e serviços turísticos locais.
Quem? Secretaria de Turismo local, em parceria com empresários e
comerciantes local.
Como? O CIT poderá ser construído de material de alvenaria com floreiras,
mesas, cadeiras, disponibilizar mapas turísticos, folders dos meios de
hospedagem, restaurantes, atrativos, artesanatos. O atendimento
poderá ser realizado por estudantes da área de turismo e hotelaria, em
cumprimento da carga horária de estágio exigida nas instituições de
ensino superior e ensino técnico, bem como treinar e capacitar jovens
da comunidade local para atendimento e orientações.
Onde? O Centro de Informações Turísticas poderá ser instalado na praça
próxima ao Terminal Rodoviário.
Quando? Em curto prazo, com prioridade média.
Quanto? A prefeitura poderá procurar parceria com marcenarias e marceneiros
para obtenção de material e mão-de-obra e buscar patrocínio junto a
empresas e comerciantes locais e/ou regionais.
Viabilidade: A proposta é exequível, considerando que existe conhecimento de
técnica, marceneiros para a construção, material disponível em lojas de
financeira, material de construção, bem como a atuação de estagiários na área
operacional. para atender aos usuários e jovens que terão interesse em fazer
plantões no CIT.
Benefícios. População local, que terá orientações e informações quanto a locais e
atividades de entretenimento e lazer local, visitantes, turistas e os
comerciantes, que terão seus estabelecimentos divulgados.

É conveniente que o visitante, ao chegar ao destino escolhido, possa se informar e se


situar quanto aos atrativos turísticos existentes, serviços oferecidos e disponíveis no
município de Tapiraí.

O Centro de Informações Turísticas aos visitantes poderia ser alocado na praça onde
encontra-se o Terminal Rodoviário de Tapiraí, onde o acesso é facilitado, por ser a principal
porta de entrada do município, ou na avenida principal. No recinto seriam disponibilizados
143

mapas, folders e folhetos com dados e informações, como: meios de hospedagem,


alimentação, áreas para lazer e entretenimento, artesanato, trilhas, cachoeiras, venda de
souvenires, produtos locais, entre outros.

O Centro de Informações Turísticas poderá ser construído em madeira envernizada ou


alvenaria, de formato octogonal, contando com projeto paisagístico, floreiras, gramado,
esculturas em madeira.

Poderia ser subsidiado por parcerias junto à Prefeitura e empresas privadas, que
financiariam o material de construção, em troca de propaganda no material publicado para os
visitantes e turistas; caberia ainda a participação da população local quanto à mão-de-obra
para a construção do “quiosque” e trabalhar no atendimento aos visitantes.

A implantação do “quiosque”, Centro de Informações Turísticas, poderia ser


implantado em curto prazo, com prioridade média.

Os benefícios advindos com a implantação desse Centro, além de atender aos


visitantes e turistas, tornaria o turismo local mais profissional e promoveria a mão-de-obra da
população de Tapiraí e entorno.

Algumas sugestões:

Fotos nos, 13 e 14 Sugestão de Centro de Informações Turísticas.

Fotos nos, 15 e 16 – Sugestão de Centro de Informações Turísticas.

Fonte: google imagens.


144

8. Calendário de Eventos

O que fazer? Ampliar o calendário de eventos, desenvolvendo atividades


diversificadas em cada mês do ano, em datas fixas e móveis.
Por que Instiga a demanda turística, é uma forma de divulgar o município,
fazer? atrai visitantes e turistas regionais, nacionais, dinamiza a economia
local.
Quem? Secretaria de Turismo, Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer, o
Conselho Municipal de Turismo, comerciantes, proprietários dos
meios de hospedagem, estudantes e a comunidade local.
Como? Desenvolvendo atividades, criando eventos temáticos para cada mês
do ano, conforme será sugerido ao menos um evento mensal, para a
comunidade, extensivo aos visitantes e turistas.
Onde? Nos diversos espaços disponíveis no município. Praça Central, nos
próprios meios de hospedagem, restaurantes, trilhas, cachoeiras,
igreja e ruas da cidade.
Quando? A elaboração e implantação de um novo calendário de eventos
poderá ser desenvolvido e executado em médio prazo, com prioridade
média.
Quanto? Verbas da prefeitura destinadas à educação, esportes e lazer, bem
como parceria com os comerciantes, empresários e patrocínios locais,
regionais ou de empresas externas ao município.
Viabilidade: É possível, visto que há diversas atividades, diversos eventos que não
técnica, dependerão apenas da organização e recursos financeiros da gestão
financeira, pública local. Os próprios residentes, comerciantes e empresários
operacional. poderão organizar, dinamizar, divulgar e executar festas que atendam
às necessidades e expectativas da população local, bem como para os
visitantes e turistas. O artesanato, a gastronomia, os atrativos, os
artistas, profissionais locais poderão viabilizar diversos eventos
esportivos, lúdicos e culturais.
Benefícios. Dinamiza a economia local, gera renda, empregabilidade, diversão,
lazer e divulgação do município.
145

A realização de eventos numa determinada localidade poderá contribuir de forma


significativa para a preservação da cultura local, valorização dos hábitos, costumes, tradições,
bem como atrair visitantes de regiões circunvizinhas e de outras localidades, além de incluir a
participação da comunidade, valorizando o conhecimento e mão-de-obra absorvida para a
realização dos eventos.

Eventos em datas móveis poderiam ser incentivados com a realização de campeonatos


nas modalidades de futebol, vôlei, corrida, bicicleta, skate, entre outros, envolvendo a
participação dos municípios vizinhos, a iniciativa pública, privada (para patrocínios) e a
população.

Poderiam ainda ser desenvolvidas feiras que explorassem a gastronomia local,


apresentação, degustação, comercialização de doces, compotas, pratos típicos da região; com
êxito nesse evento, poderia ainda ser elaborado um campeonato gastronômico entre os
municípios e as regiões mais próximas, com a participação da mídia impressa e televisiva,
para cobertura do evento e premiação ao vencedor, estimulando, assim, a valorização da
cultura local e a divulgação do município.

Essa proposta poderá ser viabilizada em médio prazo, com prioridade média, contando
com o envolvimento e participação do comércio local, empresas de refrigerantes, artigos
esportivos, a Prefeitura local, munícipes e universitários nas áreas de Educação Física,
Turismo, Gastronomia e Hotelaria.

O município poderia ainda promover um evento ou um campeonato de fotografia,


explorando a beleza cênica, paisagem do município; tal evento atrairia fotógrafos amadores e
profissionais, revistas, jornais que, de certa forma, contribuiriam para com a divulgação do
município.
146

Sugestões de eventos a serem desenvolvidos durante os meses do ano em Tapiraí.

Janeiro

Mês de férias, verão. Os estabelecimentos de meios de hospedagem poderão junto a


agências de viagens e turismo organizarem acampamento de férias, organizar, planejar o
acampamento e divulgar nas escolas particulares, pois nem sempre os pais estão em férias
também e os estudantes continuam frequentando a escola com programas diferenciados. O
acampamento com estudantes poderá ser efetivado nos meios de hospedagem e passeios aos
atrativos turísticos farão parte da programação.

A Secretaria de Turismo e o Conselho Municipal de Turismo poderão estabelecer


parcerias com agências de turismo convencional e ecoturismo nos grandes pólos emissores,
para que estas vendam pacotes com atividades turísticas nas cachoeiras, caminhadas,
observação de pássaros, cursos de identificação de árvores, entre outras atividades de
educação ambiental.

Esse público fará usufruto dos meios de hospedagem, alimentos e bebidas, artesanatos,
souvenires, além de consumir outros produtos locais.

Ainda, para a população local, poderão ser desenvolvidas atividades de lazer e


entretenimento em espaços abertos ou fechados, tais como: gincanas, passeios, dança, música,
na praça central e em espaços das escolas.

Professores, guias e monitores turísticos poderão organizar e coordenar as atividades


bem como a programação.

O comércio local e os empresários poderão colaborar com materiais, divulgação, e


disponibilidade do espaço para atividades e alimentação.

Fevereiro

Ainda época de verão e as universidades ainda estão em férias. Mês de carnaval.


Organizar e divulgar o carnaval. Incentivar a população local, bem como os municípios
vizinhos, a organizarem blocos de carnaval para desfile nos dias de carnaval, estimular um
concurso de músicas, que poderão ser de autoria da população local e realizar um festival de
músicas carnavalescas e blocos.
147

Os vencedores desfilarão nos dias de carnaval. O evento poderá ser divulgado em


âmbito regional e nacional, com apoio das agências de viagens e turismo, jornais, escolas,
empresas, clubes.

Os meios de hospedagem poderão participar na divulgação do evento em seus


respectivos sites e enviar comunicado aos hóspedes que já visitaram o meio de hospedagem.

Ainda poderá ser promovido um concurso de fantasias, a ser realizado nos feriados de
carnaval.

O evento poderá contar com a colaboração e patrocínio de empresas de alimentos e


bebidas, confecções, adereços, entre outros.

Março

Início do ano letivo e período em que começam as programações em escolas e


empresas.

A Secretaria de Turismo, o Conselho Municipal de Turismo, a Secretaria de Esportes,


Lazer e a Secretaria de Cultura poderão organizar junto a escolas e Universidades atividades
educativas que envolvam: estudo do meio, palestras e atividades (passeios, caminhadas) que
contemplem a educação ambiental e o meio ambiente, gincanas, cursos.

Professores, estagiários, profissionais, organizações não governamentais poderão ser


parceiras na tarefa de organizar e ministrar: cursos, atividades, palestras.

A Secretaria de Turismo e o Conselho Municipal de Turismo teriam a incumbência de


organizar o evento, definir, locais, datas, parcerias.

As inscrições seriam organizadas e coordenadas pela Secretaria de Turismo, inscrições


estas que poderão ser feitas no Posto de Informações Turísticas.

Ainda, divulgar os meios de hospedagem junto a empresas que desenvolvam


atividades com funcionários fora do ambiente laboral.

Contatar academias de ginástica em São Paulo para que, nos finais de semana,
treinamentos e condicionamento físico sejam realizados em espaços abertos. Os usuários de
academias fariam uma jornada esportiva nas trilhas, cachoeiras da Tapiraí, com hospedagem
148

nos estabelecimentos de Tapiraí que oferecem infraestrutura satisfatória para a realização


desse evento.

Abril

Desenvolver atividades educativas referentes às datas comemorativas no mês de abril,


barracas, exposições, teatro, cinema, danças, demonstrações, com os temas: Dia do Índio,
descobrimento do Brasil, envolvendo história, religião, gastronomia, agricultura, artesanato
local, atividades estas que poderão ser desenvolvidas em espaços abertos, em praças, parques
e estabelecimentos fechados, salões dos meios de hospedagem, Secretaria de Cultura,
Terminal Rodoviário.

O evento deverá ser divulgado junto a escolas, agências de viagens, empresas,


academias da região e de São Paulo.

Parcerias e patrocínios poderão ser alcançados junto ao comércio, empresas,


voluntários, organizações não governamentais.

Maio

Organizar e planejar um concurso de fotografias. Convidar agências de publicidade e


propaganda, fotógrafos profissionais, estudantes de fotografia, amadores, curiosos para
participarem do concurso. O tema seria o já atribuído a Tapiraí, conforme consta em uma das
placas de sinalização turística, “Tapiraí A Menina dos Olhos da Mata Atlântica.” Por: Maria
Aparecida do Nascimento. Comtur – Tapiraí.
149

Foto no. 17 – Placa com epígrafe em homenagem a Tapiraí

Fonte: Por Yara Melo Issa, 2014.

O evento poderá ser planejado e organizado com o envolvimento e comprometimento


da Secretaria de Educação, Secretaria de Turismo, Secretaria de Comunicação, instituições
particulares, empresários locais e externos em geral para patrocínio e colaboração. O
regulamento poderá ser elaborado pelo departamento de Assessoria de Imprensa e
comunicação local.

As apresentações e premiações seriam feitas em espaço público, praça central com


apresentação de imagens em telão e poderia também na mesma oportunidade realizar jantar
dançante para comemoração dos premiados, com a cobertura da mídia local, regional,
nacional para divulgação do resultado do evento e da cidade de Tapiraí.

Parceria junto a empresas ligadas à produção de imagens poderiam ser parceiras, no


que diz respeito ao valor ou tipo de prêmio a ser atribuído aos três vencedores;
respectivamente: primeiro, segundo e terceiro lugar.

Junho

Mês de início de inverno, festas juninas e julinas. O município de Tapiraí apresenta


espaços característicos e compatíveis para a realização de autênticas festas juninas.
Oportunidade em que os habitantes dos grandes centros urbanos terão para contemplar uma
festa junina em ambientes rústicos, naturais e compatíveis com as atividades oferecidas nessa
época.

Os proprietários de meios de hospedagem, de alimentos e bebidas, agricultores,


comerciantes, junto à Secretaria de Turismo e o Conselho Municipal de Turismo poderão
150

organizar e planejar autênticas festas juninas: na praça central, nos meios de hospedagem,
barracas, jogos, fogueira, gincanas, procissão, rezas, venda de produtos religiosos poderão
fazer parte da festa.

A arrecadação será em favor dos organizadores, que repassarão uma


parcela/porcentagem ao órgão público. O acesso será livre; entretanto, os jogos, comidas,
bebidas, artigos religiosos serão pagos pelo público.

Nesta oportunidade, poderá ser realizado um concurso de culinária junina, caipira, ou


seja, o melhor prato feito com pinhão, a melhor canjica, o melhor curau, o melhor cuscuz.
Poderão também organizar bingos, adquirindo prendas junto ao comércio, estabelecimentos
diversos, não só da localidade, mas também de outros municípios. Divulgar o evento em
redes sociais, jornais, emissoras, escolas, empresas, entre outros.

Julho

Mês de férias, novamente pousadas junto às empresas de eventos e agências de


viagens e turismo poderiam organizar outro acampamento de férias, com atividades
diferenciadas do acampamento de verão. Organizar gincanas, atividades esportivas e lúdicas
em espaços mais fechados, de acordo com o clima da época. Fazer parcerias com agências
que atuam na área de acampamento de férias e acampamento escolar para organização e
divulgação do evento. No final de semana poderá ser organizado um almoço para os pais dos
jovens em acampamento, feito pelos próprios jovens.

Poderá ser organizado e planejado festival de inverno com: música, teatro, recitais,
projeção de filmes em telão na praça, apresentação de fanfarras, bandas, grupos musicais.
Esses festivais aconteceriam nos finais de semana na praça central, e durante a semana em
espaços fechados, tais como: pousadas, restaurantes, salas de aula das escolas, envolvendo
todos os dias do mês de julho. Simultaneamente, poderiam ser oferecido pratos e guloseimas
com produtos da época, caldos, sopas, pratos feitos com gengibre, doces e chocolates,
iguarias a serem comercializadas em barracas na praça central, nos estabelecimentos de
alimentos e bebidas e nos cardápios de almoço, lanche e jantar dos meios de hospedagem.
151

O Festival de Inverno poderá contar com interessados e artistas, músicos, do


município de Tapiraí e entorno especificamente, e também convidar e acolher profissionais de
outras localidades.

Agosto

Neste mês, com apoio e organização da Divisão de Esportes e Lazer, Divisão de


Turismo e Cultura, em parcerias com empresas em geral, comércio local, poderiam ser
organizadas atividades esportivas, campeonatos , encontro de ciclistas, atividades a serem
desenvolvidas por adeptos de esportes (futebol, peteca, ciclismo, trilhas, entre outros).
Divulgar as modalidades, datas, lugares e regulamentos em mídia impressa, buscar parcerias
com agências, monitores e guias turísticos e profissionais na área de educação física.
Contatar escolas, academias, clubes de modalidades esportivas para participação no evento.

A Divisão de Esportes e Lazer e Divisão de Turismo e Cultura seriam os


organizadores quanto ao calendário, atividades, organização dos espaços; os monitores, guias,
professores de educação física acompanhariam os grupos e eventos. Parcerias com empresas
de alimentos e bebidas, academias, poderiam patrocinar parte do evento.

Setembro

Primavera, mês das flores. Poderia ser organizada exposição de flores,


comercialização de mudas de árvores frutíferas, compotas, doces, iguarias com produtos da
região a serem comercializados em barracas adornadas e com temas da primavera e produtos
locais, os expositores poderiam estar caracterizados com vestimentas referentes à primavera,
agricultores, entre outros. Ainda, poderiam ser oferecidos cursos e atividades de paisagismo,
jardinagem, cultivo de plantas, exposição de orquídeas e plantas endêmicas.

Neste mês poderia ser realizada uma atividade junto às escolas; os estudantes,
visitantes e turistas poderiam praticar o plantio de mudas de árvores na cidade, para melhoria
da arborização urbana, grupos poderiam realizar ajardinamento, poda em áreas públicas e
desativadas, contribuindo para com o embelezamento da paisagem e bem estar. Agrônomos,
biólogos, paisagistas, jardineiros, em parceria com as divisões da prefeitura local, seriam os
152

organizadores do evento, com patrocínio de empresas na área de fertilizantes, supermercados,


agricultores.

Ainda no mês de setembro, poderia ser realizado evento que oferecesse palestras,
exposições de filmes, declamações, enaltecendo e em memória, referente a nativos e
migrantes, personagens e profissionais que contribuíram e contribuem com a cultura local e o
desenvolvimento da cidade e da comunidade. Atividade esta que seria organizada e realizada
pela Divisão de Turismo e Cultura, com apoio dos comerciantes e empresários locais e
patrocínio de Universidades.

Outubro

Neste mês, poderiam ser realizadas atividades tais como: gincanas, dança, pintura, que
retratassem a questão da criança, palestras, quanto ao cuidado, educação, diversão para
crianças, exposição e troca de brinquedos.

Organizar a festa do chocolate ou do sorvete, barracas na praça, cursos de culinária


utilizando produtos locais. Os estabelecimentos de alimentos e bebidas poderão organizar o
ambiente e oferecê-los para os cursos e degustação, que terão ingresso com valor simbólico
para cobertura dos gastos.

Os interessados nos cursos e degustação deverão fazer inscrição com antecedência,


para que se possa dimensionar local, espaço, ingredientes, palestrantes, tempo dos cursos,
execução dos pratos e iguarias, elaboração dos certificados.

Patrocínios poderão ser angariados junto às indústrias alimentícias, que terão seu
logotipo e marcas divulgados e propagados nos respectivos eventos.

Palestras poderão ser realizadas, com parcerias e, como voluntários, os profissionais


formados em Nutrição, gastronomia, culinaristas, pediatras, entre outros.

A mídia poderá realizar cobertura do evento para propagação do evento e da cidade.

Ainda, nessa época, no final do mês poderão ser desenvolvidas atividades do folclore
brasileiro objetivando ensinar, educar, divulgar por meio de apresentações de filmes, peças
teatrais, leituras, exposições de fotos, produtos, grupos musicais, contadores de história. A
cultura e o folclore brasileiro ao longo do tempo não tem tido a valorização e lugar que
merece.
153

Considera-se necessário levar ao conhecimento das crianças e jovens a importância da


manutenção e perpetuação da memória, da história e do folclore. Atividades de exposição,
palestras, poderão ser desenvolvidas nos estabelecimentos hoteleiros, salas das secretarias,
praça pública, com participação da comunidade local, visitantes, turistas regionais, nacionais.

Divulgar o evento com antecedência junto às agências de viagens e turismo, escolas,


academias, livrarias, entre outros, por meio de cartazes, panfletos, nas redes sociais, comércio,
indústria, escolas.

Novembro

No mês de novembro, a Prefeitura, com apoio dos diversos departamentos e ou


divisões de: cultura, lazer, esporte, turismo, educação, poderá organizar, como encerramento
das atividades letivas, a Festa das Nações. As escolas, com apoio dos professores, estudantes,
comerciantes, empresários, poderão organizar barracas com produtos comestíveis, louças,
roupas, que representem uma nacionalidade específica. Poderão ser expostos e
comercializados diversos produtos.

Os estudantes e professores poderão organizar cartazes, mini palestras e apresentações


sobre as diversas nações que, de forma direta ou indireta, contribuíram para com a formação
da cultura de Tapiraí. As atividades serão em comemoração e memória dos antecedentes da
população: portugueses, italianos, japoneses, entre outros.

O evento poderá ter apresentações e exposições por uma semana, cada dia da semana
será representado por uma nação, oferecendo atividades culturais, gastronômicas e de
interatividade de cada nação. Esse evento poderá ser divulgado em jornal local, regional, nas
escolas, empresas, clubes, e associações da circunvizinhança.

Mês que antecede as comemorações e festas natalinas, poderão ser oferecidos cursos
de enfeites de natal, artigos decorativos para mesa de natal, culinária (cursos de panetone,
chocolates, bolos natalinos), a produção poderá se exposta em um bazar de natal, bazar este
que poderá ser realizado em espaço aberto, com barracas padronizadas e com inscrições na
prefeitura local para os interessados em expor sua produção.

Nos fins de semana, no coreto da praça principal, poderá ter apresentação de corais
natalinos, feira de produtos natalinos com artigos religiosos, decorativos. Essa atividade
154

poderá ser efetivada com parceira das divisões específicas da área de lazer, eventos, cultura,
da prefeitura local, do Conselho Municipal de Turismo, professores e estudantes da rede
municipal e estadual, moradores, religiosos e voluntários.

O patrocínio poderá ser angariado com os empresários locais ou empresas que


deverão ser contadas por uma equipe de representação com munícipes de Tapiraí, conseguir
patrocínios junto a papelarias, bazares, comércio de confecções, entre outras.

Dezembro

Elaboração de presépio no Coreto da Praça, ou outro ambiente em que a população


tenha acesso para contemplação. A prefeitura, em convênio e parceria com empresas, poderá
construir a árvore natalina da cidade na praça central.

Ao anoitecer, atividades poderão ser desenvolvidas na praça, tais como, apresentação


de corais, encenações, filmes natalinos com projeção em telão, barracas para aquisição de
iguarias natalinas e presentes, lembranças de Natal.

Ainda poderá ser organizada distribuição de brinquedos com uma noite de pré-natal.
Os brinquedos poderão ser adquiridos ao longo do ano junto às Instituições de Ensino
Superior - muitas instituições de ensino solicitam aos alunos matriculados um brinquedo para
menina e um brinquedo para menino.

Os brinquedos são normalmente arrecadados em grande quantidade, pois todos os


cursos geralmente desenvolvem essa atividade, para serem cedidos a crianças carentes. Dessa
forma, a Prefeitura poderá fazer contato e parceria com Instituições de Ensino Superior que
tenham essa iniciativa junto aos alunos e distribuindo para as crianças na pré-festa de Natal.

O evento poderá ser divulgado na região para atrair visitantes e turistas de outros
municípios vizinhos, bem como os proprietários de segundas-residências em Ibiúna, Piedade
e adjacências.

Os meios de hospedagem poderiam convidar confeiteiros, doceiros, quituteiros para


ministrarem cursos de iguarias natalinas em suas pousadas. Poderia ser realizado um pacote
que incluísse a estada, refeição, atividades, cursos para casais, famílias, jovens e crianças.
155

Os interessados desfrutariam de um fim de semana com todas as atividades e diversão


oferecidas nos meios de hospedagem e participariam dos cursos. A última atividade poderia
ser o jantar de encerramento preparado pelos participantes do curso e uma premiação para a
melhor iguaria.

Estas atividades ajudam a divulgar, dinamizar, unir os envolvidos e trazer benefícios


econômicos, culturais e sociais para a localidade.

No último dia do mês, atividades com fogos, músicas para comemorar o réveillon, as
pousadas poderão organizar ceias de réveillon e elaborar “pacotes” com tudo incluso para
atrair visitantes e turistas que desejam festejar o fim de ano em lugar tranquilo, com ar puro,
junto à natureza.
156

9. Conscientização da população local


O que fazer? Oferecer cursos, palestras, treinamento e orientação para:
proprietários, funcionários, estudantes, professores, interessados em
geral, de acordo com o segmento de cada estabelecimento. Treinar,
capacitar guias, monitores, informantes do CTI e estabelecimentos do
comércio em geral, taxistas, motoristas de transportes coletivos.
Por que É importante a comunidade estar ciente dos benefícios e malefícios
fazer? advindos com a prática da atividade turística. Todos devidamente
orientados, treinados e capacitados poderão oferecer prestação de
serviços de qualidade, salvaguardar o patrimônio natural e o
patrimônio arquitetônico urbano, bem como a história e cultura local.
Quem? A iniciativa deve vir do órgão público competente, ou seja, a
Prefeitura, em comunhão com as Divisões de Educação, Esportes,
Lazer, Cultura e Turismo de Tapiraí.
Como? Buscar apoio e parcerias em universidades. Professores e alunos
formados ou em processo de formação poderão ministrar cursos,
palestras, atividades, treinamentos para os diversos segmentos e
ocupações no turismo, tais como: turismo receptivo, treinar guias,
monitores, informantes, recepcionistas, copeiros, camareiras,
governantas, cozinheiros, confeiteiros, garçons, entre outras
ocupações. As salas, salões, espaços dos meios de hospedagem,
restaurantes e escolas poderão ser ocupados para ministrar os cursos.
As apostilas poderão ser subsidiadas pelo comércio local ou pelos
proprietários dos estabelecimentos envolvidos e também com a
cobrança de uma taxa simbólica dos interessados inscritos.
Onde? O treinamento e capacitação se fazem necessários em todas as áreas,
principalmente as ocupações que atendem ao visitante e ao turista no
primeiro contato. Rodoviária, Centro de Informações Turísticas,
meios de hospedagem, restaurantes, serviços complementares:
farmácias, hospitais, clínicas, mecânicas, comércio em geral.
Quando? Em curto prazo, com prioridade máxima.
Quanto? Buscar parcerias e patrocínios junto às Instituições de Ensino
Superior que ofereçam cursos de Arquitetura, Turismo, Marketing,
157

Hotelaria, Gastronomia, Educação Física, Pedagogia, entre outros.


Faz parte do conteúdo programático dos diversos cursos oferecidos
nas Universidades a parceria com municipalidades para
desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e científicos que
contribuam com melhorias para a comunidade e sociedade como um
todo.
Viabilidade: A tarefa se considera exequível, visto a existência e disponibilidade
técnica, de recursos técnicos: materiais, métodos, equipamentos, pessoal
financeira, qualificado, é exequível do ponto de vista financeiro, pois não serão
operacional. necessárias verbas de grandes aportes para o desenvolvimento dos
treinamentos, podendo-se fazer parcerias e patrocínios.
Benefícios A comunidade terá oportunidade de treinamento e capacitação
profissional, podendo ser absorvida no mercado de trabalho nos
diversos estabelecimentos locais voltados para o visitante e turista.
Retorno de lucros e capital para os empresários, arrecadação de
impostos e verbas. Melhora no atendimento e demonstração de
controle de qualidade. Aumento do fluxo turístico com o retorno de
turistas e a visita pela primeira vez de outros turistas por indicação. A
comunidade se sentirá prestigiada e acolhida para desenvolver
atividades laborais voltadas para a prática da atividade turística.
158

10. Espaços para lazer e realização de eventos


O que fazer? A prefeitura local, mais especificamente o departamento de obras,
poderá realizar um levantamento dos espaços disponíveis para
realização de eventos e atividades de lazer. Verificar a necessidade de
instalação de equipamentos, estrutura física, equipamentos para
desenvolvimento de atividades múltiplas, quer seja em propriedade
pública ou particular. Essa iniciativa é fundamental para ter
informações de qual a dimensão da demanda que se pode atender em
eventos realizados no município e se a estrutura complementar de
abastecimento e serviços tem condições de atender.
Por que Para que se possa organizar, realizar, divulgar e efetivar diversos
fazer? eventos.
Quem? Prefeitura local, diversas divisões com apoio e participação da
iniciativa privada.
Como? Realizando levantamentos, mapas, reuniões.
Onde? Em todos os bairros do município. Levantamento da disponibilidade
e aproveitamento de espaços.
Quando? Em médio prazo, com prioridade média.
Quanto? Não requer investimento. Com meios de transporte da prefeitura local
e funcionários orientados e treinados para esse levantamento, que
seguirão uma metodologia proposta pela prefeitura.
Viabilidade: Exequível, pois se disponibiliza de meios de transportes,
técnica, funcionários, metodologia, materiais (escritório, computador,
financeira, máquina fotográfica, entre outros).
operacional.
Benefícios Otimiza os espaços, pois poderão ser utilizados para diversas e
plurais atividades, retorno para os proprietários, retorno de capital.
Para a população e turistas, orientação e disponibilização de espaços
para realização de diversas e diferentes atividades: educativas, de
lazer, de instrução, orientação e usufruto de todos.
159

11. Alternativa de Transporte na área rural e central


O que fazer? O munícipe, o visitante e o turista necessitam se locomover de forma
adequada até o município e internamente nas áreas urbana e rural.
Propõe-se a instalação de sistema de transporte adequado a cada área.
Criar alternativa pertinente ao tipo de área, considerando que os
meios de transportes não venham a interferir na dinâmica ambiental
do município.
Por que Para facilitar o transporte de pessoas, visitantes e turistas que nem
fazer? sempre farão uso de veículo próprio para acesso ao município, bem
como nas áreas naturais. Minimizará também o impacto nas áreas
naturais, não poluindo o ar, sonoridade, e descaracterizando os
espaços naturais, com implantação de pavimentação, inviável nesses
espaços.
Quem? Essa iniciativa caberia aos órgãos competentes locais, Secretaria de
Obras, Secretaria do Meio Ambiente, empresas particulares de
transportes, com apoio da população local, como, por exemplo, a
mão-de-obra.
Como? Em reuniões, organizar e discutir com as pessoas interessadas em se
envolver no projeto e efetivação. A própria prefeitura poderá
subsidiar o projeto, buscando parcerias com os proprietários de meios
de hospedagem que serão beneficiados com tal iniciativa. Poderiam
ser implantados, na área urbana, serviços de charretes em áreas
planas, jipes e vans em áreas montanhosas, trilhas a cavalo; na área
rural, vans e micro-ônibus (dependendo da demanda). Essas
alternativas propõem tornar o meio de transporte também um atrativo
turístico (charretes).
Onde? Nas áreas rurais, naturais e na área central de Tapiraí.
Quando? Em médio prazo, com prioridade média.
Quanto? Os custos provenientes para a implantação dessa ação poderiam advir
de abertura de concorrência pela prefeitura municipal, parcerias com
a iniciativa privada e pública, além dos munícipes que seriam
beneficiados com transportes alternativos (taxis, peruas escolares,
cavalos).
160

Viabilidade: A viabilidade é certa, há condições técnicas, financeira e operacional,


técnica, considerando a oferta existente de taxis, pessoas necessitando de
financeira, ocupação profissional. Esse procedimento viria a facilitar o acesso
operacional. aos atrativos - em determinados casos, sendo também um atrativo -,
evitando poluição sonora, do ar, ressaltando que problemas com
trânsito seriam evitados devido à diminuição de circulação de carros.
Benefícios Os benefícios advindos com a implantação da proposta seriam a
locomoção facilitada para os visitantes e moradores da área rural e
urbana, maior interação e agilidade entre as áreas e,
consequentemente, o aumento do número de visitantes pela facilidade
em visitar os atrativos do município. Cabe ainda considerar a geração
de ocupação e empregos formais e informais, tais como: motoristas,
condutores de charretes, condutores de cavalos, locação de cavalos.
Para a população local, visitantes, turistas e comerciantes locais.
161

12. Divulgação do Município – Plano de Marketing

O que fazer? Investir e elaborar um Plano de Marketing Turístico para o


município.
Por que Todo município que tenha como meta o crescimento da demanda
fazer? turística necessita de um plano de divulgação e de fixação, apresentar
sua imagem perante seus prováveis e potenciais consumidores, para
que assim possa aumentar a renda da população e do município.
Nota-se no município de Tapiraí a ausência de um plano desta
vertente, causando para a cidade e sua imagem (perante outras
regiões, principalmente do Estado de São Paulo) carência de
informações e divulgações, não motivando o interesse em relação à
cidade e aos seus municípios vizinhos.
Quem? Para tanto, vê-se a necessidade do aproveitamento de uma parte da
verba municipal para investir em propagandas em televisão, jornais e,
principalmente, atrair patrocinadores para a criação de eventos que
gerem uma repercussão na mídia. Pode-se citar, como exemplos,
eventos que gerem uma repercussão na mídia, como atividades em
ecoturismo, as festas anuais, tais como shows, festas diversas,
aniversário da cidade, encontros e agora a presença do Templo
Budista e do Sino da Paz.
Como? Para a execução dos planos acima citados, poder-se-ia contar com a
participação de produtores rurais locais, donos de médios
estabelecimentos e de recursos advindos da iniciativa privada, por
intermédio de patrocinadores que se identifiquem com os eventos que
ocorrem e ocorrerão no local, tais como empresas de esportes radicais
e acessórios, produtos rurais, entidades religiosas.
Onde? Divulgar os atrativos e o destino Tapiraí em revistas, jornais, escolas,
empresas e na mídia televisiva.
Quando? Esse plano poderá ser executado em médio prazo, com prioridade
máxima, sendo possível o começo de sua execução em um ano
(tempo necessário para a busca de patrocinadores e da própria
organização dos municípios envolvidos).
Quanto? O custo para tal projeto seria subsidiado, em grande parte, pela
162

iniciativa privada; porém, faz-se necessário um primeiro investimento


do município, para atrair tais empresas e poder oferecer as condições
para seus habitantes e que estes não venham a ser prejudicados com a
execução do projeto.
Viabilidade: É possível desenvolver um Plano de Marketing buscando parceira
técnica, junto às Universidades Públicas e Particulares, nos cursos de
financeira, Administração e Marketing, oportunidade em que professores
operacional. orientadores de Trabalhos de Conclusão de Curso e alunos
envolvidos possam desenvolver e criar um Plano de Marketing para o
município de Tapiraí. Poderão participar os alunos interessados em
desenvolver Projetos de Marketing para Destinos Turísticos,
recebendo um certificado da Prefeitura, cujo documento será de valor
para enaltecer o currículo acadêmico e profissional.
Benefícios O município sendo divulgado e estando bem preparado para acolher e
recepcionar visitantes e turistas e a mídia que estará no local, terão
benefícios de grande repercussão para a população, que terá sempre
uma rotatividade de turistas, proporcionando: geração de renda,
melhoria das condições do município.

Algumas agências de viagens e turismo (conforme quadro abaixo), em suas diversas


modalidades, poderão ser parceiras na divulgação dos atrativos do município, bem como
contribuir com a elaboração de roteiros e atividades turísticas no município de Tapiraí e
municípios vizinhos.
163

Quadro no. 6 – Relação de Agências de Ecoturismo para contato e parcerias.

1) www.pisa.tur.br Alameda dos Tupiniquins, 202. Planalto Paulista. (11) 5052-4085.


2) www.canoar.com Rua Caetés, 392. Casa 3. Perdizes. (11) 2856-5777 ou 4882-1382 e
9 9934-2903 finais de semana e feriados.
3) Cia Eco – Agência de Viagens e Turismo. Rua Sena Madureira, 515, Vila Mariana.
(11) 5571-2525.
4) Centro de Turismo e excursões: (11) 3667-8433.
5) Adventure club. www.adventureclube.com.br Rua Eça de Queiróz, 351. Vila
Mariana. (11) 5573-4142.
6) Freeway. www.freewayviagens.tur.br Rua Ágata, 74. Aclimação. (11) 5088-0999.
7) Venturas Viagens. www.venturas.com.br. Rua Minerva, 268. Perdizes. (11) 3879-
9494.
8) Seiva Tur Ecoturismo. Avenida Pires do Rio, 1.948. Jardim São Sebastião. (11) 2051-
6283.
9) Viagens Express. www.viagemexpress.com.br. Avenida Queiróz Filho, 1.700. Vila
27. Alto de Pinheiros. (11) 3646-0660.
10) Fast Turismo Viagens. www.fastturismo.com.br. Rua Alfredo Pujol, 1.447. Santana.
(11) 2950-6950 e (11) 2338-1703.
11) MFK – Turismo e Eventos. www.wfkturismo.com.br (11) 3207-6901 ou (11) 97257-
9492.
12) Floresta Paulistana. www.florestapaulistana.com.br (11) 5922-1835.
13) Graffit Viagens e Projetos Turísticos. www.graffit.com.br (11) 5549-9569.
14) Trilha do Peixe Ecoturismo e Aventura. www.trilhadopeixe.com.br Avenida
Boturussu, 666. Parque Boturussu. (11) 4107-0687.
15) Equipe Ecotur. Agenciaecotur.com.br Rua XV de Novembro, 569. Centro. (11) 4696-
1363 – (11) 4696-3244 – (11) 97204-6312.
16) Agência Receptivo e Viagens. www.abloc.org.br. Rua Haddock Lobo, 403. Cerqueira
César. (11) 3054-3100.
17) Eccopark Aventura e Ecoturismo. Socorro – São Paulo. www.eccopark.com.br
(11) 4427-4827 ou (11)9 7892-1854
Fonte: Internet, Junho de 2014.
164

13.Organizar e realizar a manutenção e coleta de resíduos sólidos nas vias públicas do


município.

Faz-se necessária a eliminação de resíduos sólidos nas imediações das vias de acesso e
espaços de circulação, ilhas, praças, calçadas, canteiros, terrenos vazios, desocupados, entre
outros, conforme figuras abaixo:

Fotos no. 18 e no. 19 – Manutenção de espaços e vias públicas.

Por: Yara Melo Issa, 214.

O destino e o acúmulo de resíduos sólidos em locais inapropriados, como é o caso,


trazem problemas de saúde, contaminação do solo, ar, água, proliferação de insetos e animais
prejudiciais à saúde, bem como contribui para com uma paisagem com aspecto de descaso,
descuido e falta de preocupação com o bem estar social.

Faz-se necessária a conscientização da comunidade e dos visitantes, por intermédio do


órgão público competente de cada município que se utiliza da via de acesso, desenvolverem
campanhas e medidas legais para que os usuários e transeuntes não cometam atos de jogarem
resíduos nas áreas públicas.

Se for o caso, poder-se-ia aumentar a frequência de coleta de lixo, criar postos de


reciclagem, inserir placas informativas, advertindo, inibindo e proibindo, educando e
orientando a população e demais usuários, tais como visitantes e turistas. Poder-se-ia criar
oficinas de artesanato que utilizem determinados materiais como matéria-prima, fazendo uso
de recicláveis para tais fins, como garrafas plásticas, latas, papelão, entre outros.

Organizar palestras, fazendo uso dos espaços ociosos como praças, igrejas, escolas,
clubes, sala de eventos dos meios de hospedagem, entre outros disponíveis e acessíveis na
localidade.
165

Distribuição de cartilhas ilustrativas e informativas nas escolas, projeção de filmes que


apontem os problemas ambientais advindos dos resíduos sólidos destinados em lugares não
apropriados.

Caberá tal iniciativa aos órgãos competentes, à Prefeitura, Secretaria do Meio


Ambiente, Sabesp, Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), Secretaria
do Verde e do Meio Ambiente, comércio e empresários local, comunidade, visitantes e
turistas.

Tal medida poderá ser implantada em curto prazo, com prioridade máxima.

Parcerias junto às Instituições de Ensino que ofereçam cursos de Gestão Ambiental,


Geografia, Educação Física, áreas da saúde, Biologia, Turismo, Hotelaria, Arquitetura,
Marketing, entre outros, existentes na região poderiam programar eventos no município de
Tapiraí, aproveitando os recursos humanos (professores e alunos) das Universidades para
treinarem, orientarem, instruírem, sensibilizarem e ministrarem palestras, cursos e oficinas
junto aos professores da rede pública do município, que seriam os multiplicadores dessa ideia.

Os benefícios advindos com tal procedimento levarão à conscientização da população


local, no aspecto de bem estar, saúde, higiene e limpeza, assim como melhoria na paisagem,
redução de doenças, eliminação do mau cheiro devido ao acúmulo de resíduos orgânicos,
evitando acidentes na estrada e contribuindo para com a melhoria da paisagem.

Tal proposta é exequível financeiramente, tecnicamente e no quesito de recursos


humanos disponíveis, conforme mencionado que parcerias poderão ser firmadas junto a
diversas organizações e instituições.
166

14. Acessibilidade e Mobilidade Para Portadores de Necessidades Especiais


O que fazer? Implantar pisos, rampas, corrimãos, vagas para estacionamento,
sinalização, no solo, aérea e placas, aos portadores de necessidades
especiais (idosos, gestantes, carrinhos de bebê, cadeirantes, entre
outros)
Por que Os Portadores de Necessidades Especiais também são cidadãos e
fazer? visitantes e turistas que anseiam por lazer, diversão, mobilidade para
atividades laborais, estudantis, querem e precisam liberdade e
facilidade para locomoção. A ABNT emitiu, em setembro de 1994, a
NBR 9050, “Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a
edificações, espaços, mobiliário e equipamentos urbanos”, aplicável a
todos os tipos de edificações, e que deve ser observada nos projetos
de hotéis em todas as dependências e não apenas nos apartamentos.
Quem? Os proprietários, em seus respectivos estabelecimentos, o órgão
público gestor em áreas públicas.
Como? Elaborar levantamento em todos os estabelecimentos públicos e
comerciais, para informação das providências. Estabelecer como
prioridade e estipular prazo para a devida implantação e adequação.
Onde? Nos passeios, ruas, estabelecimentos públicos, comerciais, meios de
hospedagem, espaços de circulação, rodoviária, ilhas, praças.
Quando? Prioridade máxima, médio prazo.
Quanto? Cada proprietário deverá investir parte da arrecadação na implantação
e adequação das melhorias, o órgão gestor público também deverá
estipular uma verba para tal finalidade. Ainda, poder-se-á buscar
parcerias e patrocínios junto a empresas de transportes, entre outras
empresas de natureza múltipla.
Viabilidade A proposta é viável nos quesitos: técnico, financeiro e operacional,
técnica, pois há material, mão-de-obra e orientação adequada para a
financeira, implantação das adaptações para acessibilidade e mobilidade em
operacional. áreas urbanas, espaços comerciais, público e de circulação.
Benefícios Para o usuário, sentindo-se incluído, valorizado e acolhido, aos
proprietários dos estabelecimentos comerciais e públicos e a
comunidade como um todo.
167

OUTRAS AÇÕES POSSÍVEIS DE EXIQUIBILIDADE NO MUNICÍPIO DE TAPIRAÍ

- Incentivar os agricultores e proprietários de espaços em área rural a desenvolverem


atividades para receber visitantes e turistas. Realizar encontros para discussão e designação de
tarefas, junto ao Conselho Municipal de Turismo, Secretaria de Turismo, Proprietários de
chácaras, sítios, fazendas produtores.

- Aproveitar espaços ociosos para realizar semanalmente a comercialização de produtos


hortifrutigranjeiros além de compotas, pães, biscoitos, melado, mel, aguardente, licores,
verduras e legumes cultivados sem agrotóxicos, preferencialmente com produtos locais, em
barracas na praça principal e nos espaços comerciais,

- Iniciar plantio de mudas nas ruas da cidade, com a participação de escolares, comunidade
local, apoiados pelos técnicos das prefeituras. Essa atividade poderá ser feita como a
realização de um evento no mês de setembro, e a manutenção poderá ser feita pela própria
comunidade e comerciantes em geral, durante o ano todo, adotando e se responsabilizando em
parte pela manutenção de parte do espaço (praça, rua, calçada).

- Implantar um Museu da Memória de Tapiraí, solicitar à comunidade local que contribua


cedendo móveis, documentos, fotografias, roupas, objetos e utensílios antigos que retratem a
memória de famílias, de história da formação do município de Tapiraí. Essa atividade
envolverá a comunidade em geral, proporcionando a restauração e perpetuação da memória,
da história de Tapiraí, bem como de seus ilustres colaboradores no processo de
desenvolvimento e emancipação do município.

- Promover obras de restauro nos principais monumentos da arquitetura civil e religiosa que
não apresentarem as condições necessárias.

- Incentivar e apoiar as manifestações populares e gerenciar o calendário de eventos para que


esteja organizado de forma homogênea e regular durante o ano.

- Incentivar a produção caseira, tanto da culinária típica, como do artesanato.

- Motivar a iniciativa privada a investir em equipamentos e serviços turísticos no município.


Começar captando investidores no próprio município para, em seguida, buscar os recursos de
fora.
168

- Motivar os proprietários de equipamentos já existentes a promover obras de melhoramento


em seus estabelecimentos, visando atender de maneira apropriada aos seus clientes. Uma
atenção especial deve ser dada à limpeza e higiene das cozinhas e sanitários.

- Tornar a cidade visualmente interessante. A importância de logradouros públicos agradáveis


deve ser enfatizada, e o centro da cidade, reconhecido como área cultural e econômica, é um
ponto de vitalidade na área urbana. Sua conservação e revitalização devem ser promovidas e
estimuladas na população, comerciantes e empresários.

- Preparar material promocional. É importante observar que mapas ilustrados, guias, roteiros,
folhetos e cartões postais são elementos básicos em esquemas promocionais. As publicidades
mais bem-sucedidas são as consideradas apropriadas às necessidades específicas do visitante.
Geralmente o que é comprometedor são os textos maçantes sem interesse e carentes de
criatividade, além dos que criam falsas expectativas ao leitor. Ressalte-se, também, que os
visitantes de atrações turísticas sempre esperam ver a qualidade, a organização e o dinamismo
das produções promocionais.

- Promover o conhecimento do rico patrimônio natural e histórico existente no município


entre a população. Esse tipo de procedimento é feito a partir do incentivo da comunidade a
participar de palestras, conversas informais, projeção de slides e filmes, que tenham como
tema central as riquezas históricas, culturais e naturais do município. Essa promoção pode ser
realizada em espaços dos meios de hospedagem, salas de aula, entre outros.

- Conscientizar os turistas de seu potencial impacto e de suas responsabilidades


compartilhadas para com a sociedade local, educando-os antes da chegada, prestando
esclarecimentos prévios sobre seu comportamento em relação à comunidade a ser visitada,
informando-os sobre práticas e comportamentos nocivos aos atrativos naturais e culturais e,
até mesmo, incluindo Códigos de Conduta para Turistas na literatura, onde seja apropriado.

- Consultar e informar os residentes locais sobre as potenciais mudanças introduzidas pelo


crescimento do turismo e sobre os potenciais benefícios de um turismo não intrusivo,
assegurando o cumprimento da legislação e atentando para o tráfico ilegal de plantas, animais
silvestres, objetos históricos, a profanação de locais sagrados.
169

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atividade turística pode ser inserida e continuada no município de Tapiraí que, como
analisado, possui grandes e representativas áreas verdes e recursos hídricos, promissor
potencial ecoturístico, o qual tem um papel fundamental na conservação e preservação das
áreas naturais.

Observou-se que somente potencial não basta, é preciso planejar o turismo, organizá-
lo em todas suas facetas e serviços prestados.

Designou-se que o turismo é causador de impactos positivos nas áreas: econômica,


social, cultural, política e física, mas também contribui – se não planejado – com impactos
indesejáveis e negativos que geram degradação da atividade.

Um dos principais papéis do planejamento é justamente minimizar ou evitar os


impactos, pois não há como acabar, não alterar e causar impactos à medida que tal atividade
seja exercida, considerando ainda que o turismo ocupa, altera, transforma e modifica o
espaço, tornando-se, de alguma forma, impactante.

A união de esforços de todos os setores, tanto público como privado, é essencial para
planejar todas as áreas de que o turismo faz e fará uso, inventariando a oferta de atrativos e
serviços, elaborando planos e projetos para cada uma das áreas específicas do trade turístico,
monitorando e fiscalizando as ações constantemente.

O município de Tapiraí necessita de interesse, união de esforços, engajamento de


profissionais na área específica, planejamento, monitoramento, orientação e educação, para a
conscientização da iniciativa pública, privada, turistas e munícipes. Somente planejando é que
os objetivos serão alcançados.

Deve-se pensar no aspecto de que o turismo é um fenômeno que tem causado


inúmeros problemas ao ambiente físico, e que o município de Tapiraí não necessariamente
deverá passar por tal experiência.

De forma branda, consciente e responsável, o turismo aos poucos poderá contribuir


para o desenvolvimento econômico local, sem causar danos físicos, culturais e sociais à
comunidade, desde que haja o envolvimento e comprometimento do poder público, da
iniciativa privada e essencialmente dos visitantes e turistas, no que concerne ao
reconhecimento da cultura local.
170

Espera-se, ainda, com o desenvolvimento dos planos e projetos elaborados, fornecer


aos administradores e à comunidade local instrumentos capazes de resgatar a prática turística
benéfica, contribuindo, assim para o desenvolvimento econômico e social de todos e para a
conservação do meio ambiente, condições fundamentais para se alcançar uma melhor
qualidade de vida no município.

O Plano de Desenvolvimento Turístico do Município de Tapiraí foi idealizado para


gerar resultados positivos. A realização deste plano não depende exclusivamente da atuação
da Prefeitura; é necessária uma mobilização e envolvimento de todos os setores da população
e da produção, ocasionar a necessária reestruturação, implementação e manutenção de todas
as etapas previstas neste plano, organizadas de maneira a continuar proporcionando uma fonte
de renda ao município.

Falhas encontradas podem ser sanadas, a falta de recursos pode ser resolvida com
parcerias e patrocínios, a falta de conhecimento ou de atualização pode ser revertida com
treinamentos, palestras ou cursos técnicos; porém, a falta de visão do que e de como as coisas
estão acontecendo no mundo globalizado e de rápidas transformações, leva ao retrocesso.

Na atualidade, cada vez mais são exigidas posturas voltadas para a preservação
cultural e ambiental, fartamente fornecido pela generosa “mãe natureza”, como ar puro e
água, ameaçados de extinção. Qualquer plano de desenvolvimento precisa levar estes fatores
em consideração, ao propor soluções sustentáveis de desenvolvimento.

O município de Tapiraí, no que tange ao planejamento urbano, disponibilidade de


qualidade de vida, manutenção e conservação do Patrimônio Arquitetônico Urbano, bem
como do Patrimônio Ambiental, precisa aprimorar-se, com implantações, adequações e
manutenções em conformidade com os instrumentos legais, gerando o bem estar da população
nativa, extensiva aos visitantes e turistas.

A atividade turística na localidade já acontece e os resultados das pesquisas


anunciaram que se faz necessário planejamento e organização para que a atividade turística
não ocorra de forma espontânea, trazendo problemas plurais à localidade.

O Município de Tapiraí já apresenta características importantes para o turismo, quais


sejam: oferta de recursos naturais e culturais, hospitalidade da comunidade local, organização
de acessos, sinalização, acompanhamento às trilhas e cachoeiras e o interesse em desenvolver
um Plano Diretor de Desenvolvimento Turístico como iniciativa pública.
171

Nesse sentido, o Turismo em Tapiraí já é desenvolvido e, se houver efetivamente à


vontade da iniciativa pública, privada e dos munícipes, a atividade poderá contribuir
continuamente para a melhoria da qualidade de vida, o aumento de geração de empregos
diretos e indiretos, aumento da arrecadação de receitas e impostos, além do aumento da
demanda turística.

Entretanto, é necessário estar ciente de que o processo de planejamento é contínuo, ou


seja: planejar, implantar, monitorar, revisar, corrigir anomalias e novamente planejar.
172

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Joaquim Anécio; RIEDL, Mário. (Orgs.) Turismo Rural: Ecologia, Lazer e
Desenvolvimento. Bauru, SP: Edusc, 2000.

ANDRADE, José Vicente. Fundamentos e Dimensões do Turismo. São Paulo: Ática, 2002.

BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: Senac, 1998.

BISSOLI, Maria Angela Marques Ambrizi. Planejamento Turístico Municipal com


Suporte em Sistemas de Informação. 3ªed. São Paulo: Futura, 2002.

BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do Espaço Turístico. Tradução: Josely Vianna


Baptista. Bauru, SP: EDUSC, 2002.

CARVALHO, Antônio. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira, 2998.

CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. 7ªed. Caxias do Sul: EDUCS, 2000.

FIGUEIREDO, Comendador Alberto. Não Discuta a Razão, Ache a Solução. Suzano, SP:
Mirambava Editora, 2012.

GRAZIANO DA SILVA, José. et al. Turismo em Áreas Rurais: Suas Possibilidades e


Limitações no Brasil. In: Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável (Org.)
ALMEIDA, J.A. et al. Santa Maria: Centro Gráfico, 1998.

HALL, Michael C. Planejamento Turístico: Políticas, Processos e Relacionamentos. São


Paulo: Contexto, 2001.

IGNARRA, Luiz Renato. Planejamento Turístico Municipal: Um Modelo Brasileiro.


2ª.ed. São Paulo: CTI – Edições Técnicas, sem ano.

KOCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1997.

LINDBERG, Kreg; HAWKINS, Donald E. (Editores). 2ªed. Ecoturismo: Um Guia para


Planejamento e Gestão. São Paulo: Senac, 1999.

MAGALHÃES, Cláudia Freitas. Diretrizes para o Turismo Sustentável em Municípios.


São Paulo: Roca, 2002.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Administração Municipal para o Meio Ambiente:


Roteiro Básico. Brasília: MMA, 1993.

MINISTÉRIO DO TURISMO. Segmentação do Turismo: Marcos Conceituais. Cartilha,


sem ano.

MORAES, Cláudia Côrrea de Almeida, et al. (org.) Turismo no Alto-Médio Tietê:


potencialidades e infraestrutura. São Paulo: Sebrae, Salto, SP: Inder, 2000.
173

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. Introdução ao Turismo. Tradução: Dolores


Rodriguez Corner. São Paulo: Roca, 2001.

PETROCCHI, Mario. Turismo: Planejamento e Gestão. São Paulo: Futura, 1998.

PREFEITURA DE TAPIRAÍ. Mapa Turístico de Tapiraí.

RODRIGUES, Adyr Balastreri Rodrigues. (Org.) Turismo e Desenvolvimento Local. 2ªed.


São Paulo: Hucitec, 1999.

RUSCHMANN, Doris van de Meene. Turismo e Planejamento Sustentável: A Proteção


do Meio Ambiente. Campinas, SP: Papirus, 1997.

SILVA, Maria da Glória Lanci da. Cidades Turísticas: Identidades e Cenários de Lazer.
São Paulo: Aleph, 2004.

TYLER, Duncan, et al. (Orgs.) Gestão de Turismo Municipal: Teoria e Prática de


Planejamento Turístico nos Centros Urbanos. Tradução: Gleice Regina Guerra. 2ªed. São
Paulo: Futura, 2001

YÁZIGI, Eduardo. Turismo: Uma Esperança Condicional. 2ªed. São Paulo: Global, 1999.

______________. A Alma do Lugar: Turismo, Planejamento e Cotidiano. São Paulo:


Contexto, 2001.
174

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

www.budismo.com.br capturado em 21/08/2015 12h45

www. embratur.gov.br/ capturado em 08/06/2015 13h55

www.recantoaguasvivas.com.br capturado em 22/09/2014 16h15

www.tapirai.sp.gov.br capturado em 12/05/2015 15h25


175

GLOSSÁRIO
Boia-Cross: o boia-cross é a prática de descer corredeiras classe II (leves) em grandes boias
redondas. A atividade inclui brincadeiras no rio e é acompanhada por canoístas profissionais
que garantem a segurança dos participantes.

Ecoturismo: o ecoturismo, segundo a Embratur, é um segmento de atividade turística que


utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e
busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente,
promovendo o bem estar das populações envolvidas.

Patrimônio Natural: são formações físicas, biológicas ou geológicas consideradas


excepcionais, habitats animais e vegetais ameaçados, e áreas que tenham valor científico, de
conservação ou estético (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura – Unesco).

Patrimônio Cultural: A Constituição Federal define o que é patrimônio cultural brasileiro no


Capítulo III da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção II da Cultura, Art. 216. Constituem
patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, dos quais se incluem: I – as formas de
expressão; II – os modos de criar, fazer e viver; III – as criações científicas, artísticas e
tecnológicas; IV- as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às
manifestações artístico-culturais; V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,
paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

Rafting: é uma atividade praticada em botes com capacidade de 5 a 7 pessoas, no máximo,


sempre conduzidos por um guia profissional e canoístas para garantir a total segurança dos
praticantes.

Rio 92: Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD) que, por ser realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992, passou a ser
conhecida por Rio 92 e Eco 92.

Trekking: é a atividade de trilhas ou caminhadas, de mais de um dia de duração, por áreas


naturais com relevante beleza cênica.
176

ANEXOS
Anexo no. 1 – Questionário da Demanda Turística.
Anexo no. 2 – Certificado de Bacharel em Turismo Marco Antonio
Purves.
Anexos do no. 3 ao 20 – Certificados da Professora Mestre Yara
Silvia Marques de Melo Issa.
177

FICHA TÉCNICA
Araldo Todesco

Prefeito Municipal

José Pires

Vice-Prefeito

Ricardo Rodrigues da Silva

Diretor de Turismo e Cultura

Tiago da Silva

Monitor Ambiental

José Luiz Perucio

Presidente do Conselho Municipal de Turismo

Profa.Ms.Yara Silvia Marques de Melo Issa

Consultora

Marco Antônio Purves

Bacharel em Turismo - Apoio técnico operacional

Antonio Felipe Issa

Revisão, diagramação e formatação.

Você também pode gostar