Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TAPIRAÍ – SP
2015
2
AGRADECIMENTOS
Ao Bacharel em Turismo, Marco Antônio Purves, pela parceria e inventariação turística local.
Ao Economista Antonio Felipe Issa, pelo acompanhamento nas visitas técnicas e pela revisão,
formatação e diagramação do documento.
A todos aqueles que, de forma direta ou indireta, contribuíram com informações e dados para
a constituição do referido documento.
3
SUMÁRIO
Introdução, 10
Objetivos, 12
Geral, 12
Específicos, 12
METODOLOGIA DESCRIÇÃO GERAL, 13
O Plano de Desenvolvimento Turístico Municipal, 18
O Turismo Sustentável, 18
Política de Desenvolvimento e Implantação do Turismo, 19
O Planejamento Turístico Municipal em Tapiraí, São Paulo, 21
PARTE I – CARACTERIZAÇÃO GERAL, 25
1. Delimitação da Área, 25
Localização e Limites, 26
2. Aspectos Históricos e Administração Geral, 27
2.1 Histórico, 27
2.2 Organização Política e Social (formal e informal), 29
3. Aspectos Socioeconômicos, 30
3.1 Demografia – Condições de Vida, 30
3.2 Economia, 30
3.3 Impostos: Municipais, Estaduais, Federais, 32
3.4 Ocupação e Uso do Solo, 33
3.5 Legislação, 33
3.6 Infraestrutura básica, 34
3.6.1 De Acesso, 34
3.6.2 Urbana, 37
Abastecimento de Água, 37
Rede de Esgoto,38
Destinação Final de Resíduos Sólidos, 38
Energia Elétrica, 39
Transporte Urbano, 39
Comunicação, 39
Saúde, 41
Segurança, 42
Educação, 43
Abastecimento de Gêneros, 45
Projetos Efetivados e em Andamento, 46
Indústria e Comércio – Equipamentos e Prestação de Serviços, 47
3.7 Planejamento: Plano Diretor; Plano Regional; Plano Municipal, 55
4
SIGLAS
UH : Unidade Habitacional.
6
ÍNDICE
1. MAPAS
Mapa n°. 01. Localização do Município de Tapiraí, 25
2. QUADROS
Quadro n°. 01 – Selos adquiridos pelo Município, 57
3. FOTOS
Foto n°. 01 – Igreja Matriz Santa Catarina, 60
4. ANEXOS
Anexo n°. 01 Modelo de Questionário para Avaliação da Demanda Turística.
APRESENTAÇÃO
O presente documento, denominado Plano de Desenvolvimento Turístico do
Município de Tapiraí, é o resultado de uma consultoria, solicitada pelo excelentíssimo
prefeito do município de Tapiraí, Senhor Araldo Todesco, no exercício de sua gestão,
elaborado pela Mestre em Hospitalidade e Turismo, professora Yara Silvia Marques de Melo
Issa e pelo bacharel em turismo, o Senhor Marco Antônio Purves.
INTRODUÇÃO
Faltam esclarecimentos quanto à sua inter-relação com outras áreas e os benefícios que
isso possa gerar, tais como: arrecadação de rendas, geração de divisas, oportunidades de
expansão de empregos, desenvolvimento social e cultural, sobretudo em localidades que
necessitem de uma solução rápida para minimizar e/ou sanar os problemas.
O fato é que o turismo se torna atividade fácil de ser desenvolvida quando no local já
existe um atrativo, seja ele natural, cultural ou artificial. Uma tendência mundial é a criação
de não-lugares para atrair a demanda turística em lugares pouco favorecidos naturalmente.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
O objetivo maior da elaboração desse documento foi a iniciativa em contribuir para com a
municipalidade com um inventário e estudo minucioso dos aspectos que envolvem e
oportunizam o desenvolvimento da atividade turística local. Documento esse que poderá
nortear as ações públicas e privadas no fomento da atividade envolvendo e comprometendo
todos os envolvidos na tarefa de melhorar, adequar, compartilhar, serviços, tarefas, obrigações
e usufruto.
Objetivos específicos
- identificar características nos aspectos naturais, tais como: topografia, clima, vegetação,
paisagem;
METODOLOGIA
Para a elaboração e finalização do Plano de Desenvolvimento Turístico no município
de Tapiraí, foi utilizado o esquema de trabalho denominado Roteiro Para Diagnóstico
Turístico de Localidades Receptoras, da Professora Doutora Doris Van de Meene Ruschmann,
escritora e consultora da área de turismo.
FPC B1 – Hospedagem.
FPC B2 – Gastronomia.
FPC B3 – Agenciamento.
FPC B4 – Transportes.
Dados secundários foram obtidos com a aplicação de entrevistas junto aos provedores
da oferta – equipamentos de alojamento, alimentação, difusão cultural e entretenimento.
Espera-se, porém, que o plano seja implantado ainda pela gestão atual.
16
Descrição Geral
Entretanto, o que se espera e almeja deste documento, que pretende expor alguns
caminhos possíveis para o desenvolvimento e manutenção da atividade turística na localidade,
é que venha contribuir com a melhoria, adequação, implantação e manutenção das diretrizes
propostas, e de que o turismo é uma atividade que requer constante e permanente avaliação e
controle, para que os problemas que acaso venham a ocorrer com a atividade turística possam
ser mitigados e até extintos, não comprometendo sua continuidade e aceitabilidade pela
comunidade local, e o principal e valioso patrimônio, ou seja, os recursos naturais.
17
Por ser uma atividade essencialmente social, todos em comunhão deverão seguir
normas, procedimentos e ter ciência e consciência dos direitos e obrigações que compete a
cada parte.
Deve-se ressaltar que o turismo não é a atividade econômica e social que resolverá
todos os problemas locais, mas sim um segmento da economia que, como os demais, poderá
oportunizar e proporcionar algumas melhorias em alguns aspectos, mas que não será o divisor
de águas para sanar fragilidades, tais como: geração de emprego em sua totalidade, o aumento
de divisas e renda serão proporcionais, não sanará todos as lacunas existentes, mas poderá
contribuir atenuando alguns fatores.
O turismo poderá contribuir, e contribui, apenas com uma parcela para a melhoria,
crescimento e desenvolvimento da localidade, mas não integralmente em todos os setores e
em todas as instâncias: física, econômica, política, cultural e social.
1. Descrição Geral
O Turismo Sustentável
- Existe um movimento físico dos turistas que, por definição, são os que se deslocam fora de
seu lugar de residência, de seu entorno habitual. 1
- O turismo compreende tanto a viagem até o destino como as atividades realizadas durante a
estada.
1
Entorno Habitual: Segundo a Organização Mundial do Turismo, “O entorno habitual de uma pessoa consiste em certa área
que circunda sua residência mais todos aqueles lugares que visita frequentemente.”
19
- Qualquer que seja o motivo da viagem, o turismo inclui os serviços e produtos criados para
satisfazer as necessidades dos turistas.
O turismo deve ser planejado de forma que seu desenvolvimento não gere sérios
impactos ambientais e socioculturais adversos, que a qualidade ambiental do destino seja
mantida ou melhorada no seu todo, que os níveis de satisfação dos turistas sejam garantidos e
que os benefícios do turismo sejam amplamente disseminados na sociedade.
A elaboração de políticas públicas é, antes de tudo, uma atividade política e essas são
influenciadas por características econômicas, sociais e culturais da sociedade, assim como
pelas estruturas formais dos governos e outros aspectos do sistema político.
Algumas vezes a Geomorfologia pode se constituir no atrativo em si, mas pode ter
influência na viabilização ou destruição de outros atrativos.
Cabe observar que a fauna e a flora constituem também atrativos de grande potencial e
sua destruição por uma exploração irracional é a mais fácil de ocorrer.
23
O patrimônio cultural composto pela sua arte, folclore, artesanato, música, religião,
crenças, usos e costumes, é a representação da organização social do homem junto ao seu
ambiente natural.
Tanto um quanto outro representam valioso recurso turístico quando bem valorizado e
preservado.
Outro conjunto refere-se aos recursos técnicos e científicos que atraem a curiosidade
de grupos turísticos profissionais ou o público em geral, tais como empreendimentos
agropecuários, de mineração, indústrias, portos, centros científicos e técnicos, parques
zoológicos e botânicos.
Além das atividades como feiras industriais e agrícolas, festas religiosas e toda uma
gama de formas de turismo de áreas urbanas, podemos apropriar de forma mais racional as
potencialidades turísticas da área rural do município, em roteiros compreendendo zonas de
produção como as vinícolas, de recursos naturais como cachoeiras, rios, lagos, estradas de
interesse paisagístico.
Uma das maiores dificuldades sentida pelos turistas refere-se a informações sobre que
ônibus utilizar para se chegar a cada ponto de visitação.
Assim, não basta um bom serviço de transportes coletivos, é preciso, também, um bom
sistema de informações ao usuário temporário.
1. Delimitação da Área
Mapa no. 1.
O município de Tapiraí compreende cerca de 80% (oitenta por cento) de seus 757
Km² tombados como unidade de conservação.
Municípios limítrofes: Piedade, Pilar do Sul, São Miguel Arcanjo, Juquiá, Sete Barras,
Ibiúna, Miracatu.
A área objeto de estudo deste documento compreende a área urbana de Tapiraí em sua
totalidade, levantamentos efetivados por meio de pesquisa de gabinete, que consiste em
documentos disponíveis em arquivo digital e visitas técnicas, pesquisa de campo realizada in
loco, além de áreas naturais para levantamento dos recursos naturais e atrativos turísticos.
27
Etimologia
“Tapiraí” é um termo com origem na língua tupi: significa “rio das andorinhas”,
através da junção dos termos taperá (andorinha e ‘Y (rio). Vale observar que o brasão do
município, que mostra uma anta ao lado de um rio, está etimologicamente incorreto. Embora a
anta seja o animal símbolo do município, o termo correto para “rio das antas” não seria
“tapirai”, mas “tapiri”, pois tapi’ira (anta) não tem sílaba final forte. Isto ocasiona o
desaparecimento da vogal final átona “a”, quando de sua fusão com o termo ‘Y (rio).
Antecedentes
No litoral sul do Estado de São Paulo, puderam conhecer o Vale do Ribeira. Em 1532
fundariam oficialmente o povoado de São Vicente, que já existia desde 1510, conhecendo
Cananéia em torno de 1531. Conheceram também a Ilha do Bom Abrigo e a Ilha do Cardoso.
Havia naquela época a extração de madeiras nobres, ouro e pedras preciosas.
Por volta de 1780, o ciclo do ouro havia terminado e várias famílias abandonaram a
região. Porém, desde o início do século XVII, as áreas alagadiças que eram utilizadas para o
plantio de arroz renderam o apogeu comercial para a região, especialmente para Iguape, de
onde a produção era exportada para a Europa. A cidade, de 1820 a 1900, teve seu apogeu com
cinco beneficiadoras (abastecendo navios toda semana), bancos e seis jornais.
que tiveram seu curso alterado com a construção de barreiras, já que possivelmente havia
garimpagem naquela área.
Celso Davi do Valle e Jose Kenitz Moreira do Valle formaram sociedade em 1932, e
fundaram a Colônia Juquiazinho, Moreira & Cia Ltda, com a finalidade de locar a estrada
Piedade a Juquiá, e construir o trecho Piedade – Patrimônio do Paranapiacaba.
Em 1938, foi inaugurada a capela e o distrito, que recebeu o nome de Santa Catarina,
pertencente ao município de Piedade. No ano de 1944, por imposição de Lei Federal que
proibia o nome do Estado para municípios, o nome de Santa Catarina não poderia
permanecer, então o nome foi mudado para Tapiraí.
Vereadores
Antonio Roque Júnior (PSDB)
Cesar Roberto de Araújo (PSB)
Dorival Teodoro Bento (PSB)
Joel Soares Ramos (PT)
Júlio Colombo (PMDB)
30
Secretaria Administrativa
Jorge Vieira Martins
Secretário Administrativo.
3. Aspectos socioeconômicos
3.2 Economia
Tapiraí já foi grande produtora de Chá, inclusive exportando o produto, mas com a
desativação da fábrica passou-se então ao cultivo do gengibre, que foi o produto que mais se
adaptou ao clima da cidade. Com a boa qualidade da produção do gengibre, este passou a ser
considerado um dos melhores do mundo, tanto na aparência como no conteúdo, e sua
produção está sendo quase que totalmente exportada.
O município de Tapiraí, hoje, tem uma base econômica ancorada na sua produção rural e
algumas indústrias de beneficiamento (madeira e óleo). O principal produto agrícola é o
gengibre, vindo em seguida a horticultura: jiló, maxixe, batata doce, inhame, cogumelo
medicinal. Produz para comercialização no Ceagesp de São Paulo, banana, cenoura, batata,
gengibre, repolho, beterraba, mandioquinha, tomate, alface, couve de Bruxelas, pimentão,
abobrinha e produção de mel.
O turismo vem crescendo em Tapiraí e tem, no verão, seu ápice de movimentação, quando
as trilhas ecológicas, aliadas às belas paisagens e muitas águas, principalmente sob a forma de
cachoeiras, atraem muitos visitantes.
Outro fator que está sendo explorado no município é o artesanato. Tapiraí apoia os
artesãos divulgando o produto e expondo-os em feiras de outras localidades.
Tapiraí conta com diversos bairros e um distrito, que apresentam importantes atividades
econômicas. Estando a 8 km da cidade, o Distrito do Turvo é muito importante para a
economia do município, pois as atividades agrícolas predominam e se concentram nas suas
proximidades, ajudando na renda local. Enquanto na sede e nos bairros, os comércios, as
indústrias (confecções, reciclagem, química, mineração de caulim e serrarias) e o turismo são
as principais atividades econômicas.
Turismo: cortada pela rodovia SP-79, que liga o interior do Estado de São Paulo ao litoral
sul do estado, ao Vale do Ribeira e à Região Sul do País, Tapiraí é passagem para muitos
turistas que, com frequência, atraídos por suas muitas cachoeiras ou pelos rios e riachos,
param nas pousadas existentes.
Associações e Sindicatos
Rua Paulo Cavalcante Magalhães, 181. Centro Tapiraí. Registrada em cartório, presta apoio e
assistência estrutural de serviços aos seus 35 associados.
TAPIRLUX
Prestação de Contas
Balanços
Relatórios
Responsabilidade Fiscal
RREO
RGG
In – 28 (TCU)
Relatórios
3.5 Legislação
Considerando que Tapiraí possui cerca de 80% (oitenta por cento) de seus 757 km²
recobertos de mata atlântica, recursos hídricos e flora exuberantes, destacamos as
principais normas que tangem o município, como seguem:
Lei no. 7.347, de 24/07/1985 – Ação Civil Pública.
Lei no. 7.802, de 11/07/1989 – Agrotóxico.
Lei no. 6.902, de 27/04/1981 – Área de Proteção Ambiental.
Lei no. 9.605, de 12/02/1998 – Crimes Ambientais.
34
3.6.1 De acesso
A Rodovia SP 079 passa por dentro da cidade de Tapiraí e segue até a cidade de
Juquiá. Em Juquiá encontra-se com a Rodovia BR 116 (Rodovia Régis Bittencourt),
35
importante acesso até a cidade de São Paulo. Também de Juquiá pode direcionar para o
litoral.
Para se chegar até São Paulo, pode-se também ir pela Rodovia Raposo Tavares, a
partir de Sorocaba, ou ainda, também de Sorocaba, pegar a Rodovia Castelo Branco (SP 280).
A cidade conta com um Terminal Rodoviário de onde partem ônibus para várias
cidades da região e até para grandes centros como a cidade de São Paulo e Iguape, no litoral.
A Empresa Danúbio Azul liga Tapiraí a São Paulo, passando por Piedade, Ibiúna,
Vargem Grande Paulista e Cotia. A viagem dura aproximadamente 3 horas e 45 minutos.
A Empresa Breda faz outra linha e liga Tapiraí às cidades de Iguape e Ilha Comprida,
também passando por várias cidades no caminho. Esta viagem dura algo em torno de 4 horas
devido à passagem pela serra para a descida em direção ao litoral. A estrada é muito sinuosa e
não tem acostamento, tornando-se desta maneira um pouco perigosa. A Empresa Breda ainda
liga Tapiraí a Piedade e Sorocaba.
No que diz respeito aos transportes, o município de Tapiraí conta com a empresa São
João, que atende à demanda local e regional, bem como a Ralip – Transporte Urbano, com
sede à Avenida Nadia Minikowish, 485. Centro: Telefone: (15) 3277-1313.
Para atender ao transporte local, o município conta com a empresa Ralip, que circula
em horários e locais, conforme tabela abaixo.
36
QUARESMAL E TURVO
GÓES
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA GÓES
05:30 06:20
10:30 11:10
17:30 18:20
RIO BONITO
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA RIO BONITO
10:00 11:00
17:30 18:30
MARIANOS
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA MARIANOS
10:15 11:00
17:30 18:30
CBA
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA CBA
08:30 Somente segunda-feira
10:20
17:30
Somente sexta-feira 19:30
37
RIO BONITO
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA RIO BONITO
10:00 11:00
17:30 18:30
PRINCESA ISABEL
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA PRINCESA ISABEL
10:00 11:10
17:30 19:10
MONOS
SAÍDA TAPIRAÍ SAÍDA MONOS
10:15 11:00
17:30 18:30
3.6.2 Urbana
Abastecimento de água
A zona urbana conta com algo em torno de 97% das casas abastecidas por água. A
zona rural, devido às dificuldades geradas pelas longas distâncias, não é abastecida pela
Sabesp, fazendo uso então de poços artesianos construídos particularmente nas propriedades.
O município conta com uma agência da Sabesp: Avenida Santa Catarina, 362.
Telefones: (15) 3277-1188 e 0800 055 0195.
Rede de Esgoto
A rede de esgoto, também controlada pela Sabesp, cobre na zona urbana 96% das
propriedades. Todo o esgoto coletado é tratado na ETA - Tapiraí e somente depois devolvido
para os rios, fazendo com que os mananciais da região não sejam contaminados pelo esgoto.
Na zona rural, não há coleta de esgoto e os proprietários acabam por fazer uso de
fossas. O tratamento de esgoto da região de Tapiraí é considerado um modelo para a região
do Vale do Ribeira. O esgoto não volta aos rios antes de ser tratado. Estima-se que, excluindo
as propriedades que não fazem uso do programa de esgoto, praticamente 100% do esgoto
captado pela Sabesp seja trabalhado antes de voltar ao ambiente, conforme reza na Lei
Municipal no. 1364/2001, que trata da obrigatoriedade de escoamento de esgoto a rede
coletora.
O Aterro Sanitário de Tapiraí é do tipo em valas, o que significa que todos os resíduos
sólidos domiciliares são depositados em valas abertas no solo.
A área de 6 (seis) alqueires tem 4 (quatro) alqueires para a área efetiva do aterro e 2
(dois) alqueires com zona de averbação (reserva le9pl0). Hoje, o aterro sanitário proporciona
ao município um IQR – Índice e Qualidade de Resíduos adequado, com nota 9.1 (nove ponto
um), em uma escala de 0 (zero) a 10 (dez).
39
Energia Elétrica
Estima-se que 98% (noventa e oito por cento) dos domicílios da zona urbana tem
energia elétrica.
A zona rural apresenta um índice de 60% (sessenta por cento) das propriedades com
energia elétrica. O município conta com uma agência da Elektro – Companhia de Energia
Elétrica: Avenida Santa Catarina, 408. Telefone: 0800 701 0102.
Transporte Urbano
No que diz respeito ao transporte público local, o município de Tapiraí conta com a
empresa São João que atende à demanda local e regional, bem como a Ralip – Transporte
Urbano, com sede à Avenida Nadia Minikowish, 485. Centro: Telefone: (15) 3277-1313, e a
Empresa de ônibus São João.
Para atender ao transporte local, o município conta com a empresa Ralip, que circula
em horários e locais, em horários essenciais à população local, conforme quadros acima
postados.
Comunicação
O sistema telefônico atende com uma torre de telefonia celular analógica e duas torres
de telefonia comum.
40
Existe uma rádio local comunitária em fase de regularização junto ao Ministério das
Comunicações.
A Serra Verde Rádio Emissão é identificada pelo Ministério das Comunicações como
PX2 G 6848 PX2 L 3676, com frequência de operação 27115/27485 Mhz AM/OC.
O Jornal Tribuna de Tapiraí atua no município desde 2000, atende à Rua José Gomes
Corrêa, 149. Centro de Tapiraí, de segunda-feira a sábado. Fone: 277-1450 e 9704-5248.
Saúde
-01 psicólogo;
-03 dentistas;
-01 enfermeiro padrão;
-01 técnico de enfermagem;
-02 auxiliares de enfermagem.
ESF Turvo
Segurança
Polícia Militar
Em caso de emergência maior, a instituição pode solicitar apoio da polícia militar de Piedade,
Votorantim e Ibiúna, bem como de outras bases da região.
EDUCAÇÃO
emeibenedito@bol.com.br
EE Bairro do Turvo
Posto Pedrão II
Av: Professor Nathan Chaves, 996.
Tel: (15) 3277-1268 / (15) 3244-1160.
Borracharia do Gaúcho
Av: Professor Nathan Chaves, 996.
Tel: (15) 99669-9146.
Centro Automotivo Dezoito (serviço de guincho 24hs/ mecânica/ elétrica/ vistorias).
Borracharia Trevo
Rua: Nove de Julho, 20.
Chaveiro
Pedro
Rua: Nádia Minkowish, 1310.
Tel: (15) 99632-0197
ESF Turvo
Av: José Garcia de Salles, 964. Distrito do Rio Turvo.
-01 médico;
Banco Bradesco
Av: Professor Nathan Chaves, 171.
Tel: (15) 3277-1182
Detran/ Denatran
Rua: Raul Leite Magalhães, 645.
Tel: (15) 3277-1813
Quitanda
Rua: Raul Leite Magalhães, 247.
Tel: (15) 3277-1216
Lucy Modas
Av: Professor Nathan Chaves, 301.
Tel: (15) 99674-6898
49
Óticas Infinity
Av: Professor Nathan Chaves, 291.
Tel: (15) 3277-1736
Kalcenter Móveis
Av: Professor Nathan Chaves, 199.
Tel: (15) 3277-1251
La Belle Modas
Av: Professor Nathan Chaves, 92.
Tel: (15) 99830-1672
Bilico Móveis
Av: Professor Nathan Chaves, 70.
Tel: (15) 3277-1448
50
Eurocred
Av: Professor Nathan Chaves, 76.
Locadora
Av: Professor Nathan Chaves, 65.
Bazar Tatiane
Av: Professor Nathan Chaves, 51.
Tel: (15) 3277-1541
Bazar Sônia
Av: Professor Nathan Chaves, 48.
Tel: (15) 99651-7761
Imóveis Figueiredo
Av: Professor Nathan Chaves, 99.
Tel: (15) 3277-1140
Bilico Imóveis
Av: Professor Nathan Chaves, 12.
Tel: (15) 3277-1448
51
Luiz Cabelereiro
Rua: Ariovaldo Maguetta, 30.
Tel: (15) 99614-1351
Despachante Raymundo
Rua: Ariovaldo Maguetta, 16.
Tel: (15) 99767-1518
Cartório
Av: Santa Catarina, 200.
Tel: (15) 3277-1218
Agrolara
Av: Santa Catarina, 201.
Master DVD
Av: Santa Catarina, 180.
Tel: (15) 3277-1427
Bazar Carol
Rua: Joaquim dos Reis, 187.
Sabesp
Av: Santa Catarina, 362.
Tel: (15) 3277-1188 / 0800 055 0195
GW (contabilidade)
Av: Santa Catarina, 419.
Tel: (15) 3277-1724/ (15) 3277-1273
Garage Boutique
Rua: Adolpho Nimtz, 225.
Vidraçaria Marrocheli
Rua: Adolpho Nimtz, 225 (fundos).
Tel: (15) 99710-4400 / (15) 98149-2997
Bazar Tizl
Av: Anthemo Victório Pilan, 379.
Tel: (15) 3277-5306
Borracharia
Av: Anthemo Victório Pilan, 482.
Mercadinho Abreuluc
Av: Anthemo Victório Pilan, 425.
Tel: (15) 3277-5406
Locadora Talise
Av: José Garcia de Sales, 66.
Tel: (15) 3277-5274
O Plano Diretor deverá ser feito de maneira simples, com base no conhecimento do
Município e na consideração das peculiaridades do homem, da sociedade e da natureza. O
homem, segundo sua história, valores e costumes. A sociedade, conforme a sua organização e
56
O município de Tapiraí conta ainda com a Lei de Uso e Ocupação do Solo, cujo
instrumento se preocupa com as relações internas do Município, como, por exemplo, a
densidade maior de algumas áreas para compensar a de outras menores – para preservar áreas
de interesse ambiental, por exemplo – ou, ainda, a forma pela qual as edificações devem
ocupar os lotes, resguardando direitos de vizinhança, etc., com o Código de Obras, que regula
as diversas construções a serem executadas no Município, buscando garantir condições
mínimas de higiene, saúde e segurança para aqueles que as usam e também para seus
vizinhos, com o Código de Posturas Municipal, instituído pelo Decreto no. 092/77 de 29 de
dezembro de 1977, “Institui o Código de Posturas do Município de Tapiraí e dá outras
Providências.” que regula a utilização de espaços públicos ou aqueles de uso coletivo, ou seja,
estabelece regras de comportamento para a vida do homem em sociedade.
Diversas ações vêm sendo desenvolvidas no município, quer seja pela iniciativa
privada, quer seja por parte do poder público. Algumas parcerias têm surtido resultados
benéficos, a fim de orientar, assessorar e incrementar as iniciativas locais.
O município conta também com diversas Instituições de Apoio Turístico, tais como:
Tap Way Aventura: desenvolve esportes de aventura como rapel, trekking e boia-cross
junto às estruturas hoteleiras do Município e trilhas na mata;
Sport Adventure: oferece esportes de aventura como rafting, trekking, boia-cross, escalada e
paredão entre outros; na mata e em rios da região.
Conselho Municipal de Turismo – COMTUR: Criado pela Lei n°. 1292, de 22/08/2000, e o
Decreto n°. 017/2013 de 19 de março de 2013 “Dispõe sobre a nova composição do Conselho
Municipal de Turismo – COMTUR”.
1. Condições naturais
1.1 Geologia, solos, vegetação, recursos hídricos.
Tapiraí está situado na Região Metropolitana de Sorocaba. No entanto, por possuir grande
parte do território banhado por rios da bacia do Ribeira de Iguape, Tapiraí também pertence à
Região do Vale do Ribeira. Estando a 65 km da cidade de Sorocaba e a 92 km de Registro. O
município ocupa uma área de 755,100 km².
Localizado nos contrafortes da Serra do Mar, seu relevo é montanhoso com declives e
vales em “V”, terrenos de boa drenagem, com vegetação natural (floresta tropical úmida de
encosta, e floresta subtropical de altitudes). A altitude da sede é de 920 metros, mas em
alguns pontos do município, a altitude pode passar dos 1000 metros.
São nessas partes mais altas onde se localizam os mirantes, que proporcionam uma bela
vista panorâmica da mata atlântica local e da Serra do Mar.
A característica mais importante de Tapiraí é sua enorme área de Mata Atlântica, tendo
80% do território tombado como Área de Proteção Ambiental – APA e declarada Reserva de
Biosfera em 1992. Vizinha à Reserva da Juréia e ao Parque Estadual Carlos Botelho (Sete
Barras, São Miguel Arcanjo, Tapiraí e Capão Bonito), a mata tapiraiense preserva muitos
animais raros, inclusive pássaros que já atraíram muitos observadores no município.
Durante o verão, os dias são bastante quentes e as noites amenas. Já no inverno, o frio é
rigoroso, sendo comum em alguns dias a temperatura mínima chegar próxima a 0°C,
ocorrendo formação de geadas.
2. Recursos Culturais
O levantamento dos recursos culturais, num primeiro momento, foi realizado por meio de
pesquisa de gabinete, que consiste em levantamento de dados disponíveis em: livros, revistas,
sites, jornais, folhetos, mapas turísticos, trabalhos e projetos já desenvolvidos na localidade e,
posteriormente, levantamento por meio de pesquisa de campo, visitação aos locais, realizado
pelo Bacharel em Turismo Marco Antonio Purves, no período de novembro de 2014 a junho
de 2015.
Monjolo Ribeirão da Anta, Antiga Câmara Municipal, Fonte D’água Cabeça da Anta, Casa
Centenária. Não foram encontrados dados disponíveis em sites ou no município inerentes aos
respectivos atrativos.
Estrada Municipal TRP 356 a 5 km do centro. (Acesso pela Rodovia SP79 – km 105.)
61
Casa do Artesão
Sino da Paz.
Tapiraí terá, em breve, dois elementos que vão reforçar a importância da nossa terra
e ajudar a divulgar o nome da nossa cidade em todo o mundo.
Um deles é o templo budista, que será construído no bairro rural da Figueira, na
estrada Fazenda Velha, em meio à Mata Atlântica. O outro é o Sino da Paz, o único
62
no Brasil e o terceiro do mundo, que será instalado pelos próprios budistas no templo
a ser erguido até 2015. Atualmente existe, em tamanho original (1,85 m de altura por
90cm de diâmetro) apenas dois sinos da Paz. Um está instalado na sede da ONU
(Organização das Nações Unidas), em Nova York (EUA), e o outro no Memorial da
Paz em Hiroshima, no Japão.
A cidade de Hiroshima foi atingida por uma bomba atômica despejada pelos Estados
Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. O Sino é uma homenagem às vítimas da
guerra e um pedido de paz mundial. “Nós, que estamos trabalhando muito para
recolocar Tapiraí na rota do turismo, ficamos extremamente felizes ao saber que os
budistas escolheram nosso município para construir um templo e para instalar um
símbolo (Sino da Paz) dessa magnitude. O templo e o sino são importantíssimos para
elevar a nossa autoestima e para ajudar a divulgar o nome da nossa cidade por todo
o mundo,” diz o prefeito Araldo Todesco.
A construção do templo começa em breve e em 2015 o local deverá abrigar um
Encontro Mundial de Budistas. O Sino da Paz, no entanto, deverá soar ainda neste
ano de 2014.
Sr. João: Bairro do Rio Bonito - confecciona vassouras de bambu no bairro do Rio Bonito.
Sr. Silvestre: do Bairro do Turvo, pinta folhas de palmeira com motivos ecológicos, além de
peças em madeira.
63
Kenji: pinta telas em óleo, com paisagens naturais de Tapiraí, no Bairro do Chá;
Sr. Francisco: recolhe raízes e galhos caídos na mata, limpa e enverniza peças com perfis
parecidos com imagens conhecidas, como animais, ou peças abstratas que servem para
ornamentar, no centro.
Junko Matsuda: confecciona cestas de jornais, quando as folhas são entrelaçadas e depois
envernizadas, parecendo com material rústico, como cipó.
Lojas de Artesanatos
Avenida 7 de Setembro.
66
Bairro do Chá
Restaurante Flor do Vale: Destaca-se a chuleta pelo tamanho e tempero, também os pratos
japoneses, feijoada e prato comercial.
Casa de Doces Sweet’n Simple: Doces caseiros, licores e pães especialidade em doce de
gengibre (cristalizado e achocolatado).
Luiz Carlos Silva: Doces, licores e condimentos a base de gengibre; mel e própolis.
São os recursos que estão distribuídos no espaço geográfico e que constituem aquilo que
se convencionou chamar de paisagem, identificados ou qualificados como de valor para uso
turístico. O município de Tapiraí, dada a sua geografia, geologia e geomorfologia,
proporciona diversos recursos naturais que, se devidamente organizados e planejados, se
constituem e se constituirão em atrativos a serem contemplados e de usufruto da comunidade
local, visitantes, turistas, estudiosos e pesquisadores.
67
Cachoeiras.
Cachoeira do Limoeiro
Localizado no bairro do Limoeiro. A cachoeira possui várias quedas d’água, sendo que, na
principal, existe ainda uma gruta e uma piscina natural. Acesso fácil.
Cachoeira do Chá
Cachoeira do Cerelo
Localizada no Bairro do Cerelo. A cachoeira possui várias quedas d’água pequenas, formando
uma piscina natural. Acesso difícil com guia.
Cachoeira do Macuco
Localizada próximo à estrada CBA, no rio do Cedro. A cachoeira possui uma queda de
aproximadamente 40m. Acesso difícil com guia.
Cachoeira da Dengosa
Localizada na estrada da CBA, a cachoeira possui uma queda pequena. Acesso: difícil com
Guia.
Cachoeira de Dezembro
Localizada no bairro da Anta, oferece passeio de barco, pesca e camping, só é possível chegar
até esta cachoeira através de barco. Acesso com guia e barco.
Cachoeira da Gruta
Localizada no bairro Belchior, a cachoeira possui uma queda que desagua dentro da gruta. A
cachoeira possui este nome por estar localizada no seu interior. Acesso difícil com guia.
Cachoeira do Belchior
Localizada no bairro Belchior. A cachoeira possui duas quedas em paredão de 15m de altura.
Acesso fácil com guia.
68
Cachoeira do Tombo
Localizada na Pousada Salve Floresta. A cachoeira possui trilhas bem conservadas. Acesso
fácil com guia da pousada.
Cachoeira do Juquiazinho
Cachoeira do Alecrim
Localizada na Pousada Salve Floresta. A cachoeira possui um percurso misto entre floresta
primária e secundária, estrada velha e trilhas. Acesso fácil com guia da pousada.
Localizada no município de Tapiraí, porém dentro do Parque do Zizo, o qual tem sua entrada
pela cidade de São Miguel Arcanjo. Acesso difícil com guia do parque.
Com uma trilha de difícil acesso, tendo que atravessar o rio para chegar até as suas quedas.
Acesso difícil com guia.
Mirantes
Mirante do Canelau
Mirante do Alecrim
Mirante do Chaparral
Parque Piraquara
Localizado na área central de Tapiraí. Espaço de lazer, trilhas ecológicas, passeio de caiaque,
pedalinho, tirolesa, escalada e pesca. Aberto aos sábados e domingos, (modalidade rural), das
9h às 18h. Contato: (15) 99633-8654.
4. Eventos e Festas
Quadro no. 3. Calendário de Eventos.
Evento Época
Aniversário de Tapiraí 19 de Fevereiro
Carnaval Fevereiro
Domingo na Praça De abril a dezembro
Festa do Gengibre Julho
Independência do Brasil – Desfile Cívico Setembro
Movimento Evangélico Outubro
Festa Santa Catarina Novembro
Natal na Praça Dezembro
Fonte: Mapa Turístico de Tapiraí.
Festa do Gengibre
As apresentações musicais ficam por conta dos cantores de nível nacional e regional,
além da banda marcial municipal e apresentação de Taiko (instrumentos japoneses de
percussão), uma tradição da colônia japonesa que tem forte presença em Tapiraí.
70
Tapiraí já foi grande produtora de chá, até exportando o produto, mas, com a desativação
da fábrica, o gengibre foi o produto que mais se adaptou ao clima da cidade.
5. Meios de Hospedagem
Uma empresa hoteleira pode ser entendida como sendo uma organização que, mediante o
pagamento de diárias, oferece alojamento à clientela indiscriminada.
Fazenda Cachoeiras
Responsável: Sérgio Roberto Cardoso M.E. Início das atividades: em setembro de 2004.
Localização: Estrada da Saudade, sem número. Bairro da Saudade. Telefone: (11) 97478-
0050 ou (11) 2421-5890. www.pousadarecantodospinheiros.com.br e-mail:
pousadarecantodospinheiros@uol.com.br. UH: 4. Leitos: 10. Trilhas para observação, piscina.
Pousada Luxemburgo
UH: 08
Hotel do Bigode
Início das atividades: fevereiro de 2010. Localização: Rua Ariovaldo Maguetta, no. 7. Centro.
Em frente à Igreja Matriz. Telefone: (15) 99601-0624. UH: 10. Possui: TV, centro de
convenções, lavanderia, internet, café da manhã.
Hotel Avenida
Localização: no Centro da Cidade. Telefone: (15) 3277-3196. Leitos: 20. UH: 8. Quarto
simples, sala de vídeo, roupa de banho e cama.
Sal da Terra
Localização: Avenida Presidente Castelo Branco, 3.000; 2 km do Centro.
Telefone: (15) 3277-1787
Restaurante, day camping, trilhas, boia-cross, passeios ecológicos, monitores. Escola
aberta/Laboratório e Chalés (em projeto).
Localização: TPR, Km 2.70. Bairro do Cedro (Próximo ao Bairro do Chá). Acesso: pela Rod.
SP 79. Km 164,5 e seguindo pela Estrada Municipal TPR 222. Telefone: (15) 3277-1289.
Leitos: 25. UH: 5. Chalés e alojamentos, restaurante com comida caseira, piscina natural,
trilhas de médio e longo percurso e uma pequena área de camping. Possui uma pequena usina
de produção de energia elétrica, que é usada até os dias de hoje. Seu nome destaca a grande
quantidade de tucanos que habitam aquela localidade.
73
Pousada do Professor
Localização: Estrada Municipal TPR 356-07 km do Centro. Acesso: pela Rodovia SP 79 – km
150. Telefone: (15) 3377-8191 e (11) 3681-2019. Leitos: 14. UH: 4. Restaurante e
churrasqueira, trilhas para crianças e adultos, lagos com caiaque, sauna e piscina.
www.pousadadoprofessor.com.br evaldo@pousadadoprofessor.com.br. (11) 99683-5762.
Hotel do Júlio
Localização: Estrada Municipal TPR 284 – 8 km do Centro. Acesso pela Avenida Nádia
Mincovshi. Telefone: (15) 3277-1873. Leitos: 16. UH:5. Chalés e quartos, lago para pesca,
trilhas, barco, cavalos. Possui ainda estufa, sala de TV na sede.
Lanchonete Talita
Localização: Av. Professor Natan Chaves, 60. Centro. Características: lanches, bebidas,
doces, etc. Aberto 24 horas.
75
Kioske Lanches
Localização: Avenida Professor Natan Chaves, 1.375. Fone: (15) 3277-1421. Características:
lanches, refrigerante, artesanato e plantas.
Padaria do Turvo
Localização: Rua Jorge Antunes da Silva, 45. Bairro do Turvo. Fone: (15) 3277-5100.
Lanchonete Glasser
Localização: Av. Anthemo Victório Pilan, 300. Distrito do Rio Turvo. Fone: (15) 3277-5195.
Padaria Paraíso
Localização: Avenida José Garcia de Salles, 66. Fone: (15) 3277-5380.
Rancho da Pamonha
Rodovia 79. Km 166,5. Bairro Rossi. Telefone: (15) 3377-7271.
Características: venda de pamonhas e congêneres.
Parque Piraquara.
Comércio de alimentos, lanchonete, parque temático.
Responsável: Edison Rolim Garcia. Rua Adolfo Nimitz, 730. Centro. Fone: 99633-8654.
Edisonr.garcia@gmail.com. Características: possui piscina, miniarvorismo, campo de futebol,
lazer, esporte e aventura.
Pizzaria do Sérgio
Avenida Santa Catarina, 555. Próximo ao Paço Municipal – Rodoviária. Centro.
77
Bar da De
Proprietária: Belmira Tigre dos Santos.
Estrada do Chá, sem número. Próximo à Cachoeira do Chá. Bairro do Cedro. Fone: 3277-
1617 (Leno) ou 3277-1297 (Romilson).
Parada da Onça
Responsável: Iracema Maria. Avenida Professor Natan Chaves, 792. Centro. Fone: 99747-
0122. Entrada da cidade. Servir almoço é a principal atividade do estabelecimento.
Bar do Lelo
Rua 21 de Abril, no. 451. Vila Nádia. Fone: 99747-4982.
Bar Curillus
Rua Orivaldo Magueta, 775. Centro. curillusbar@hotmail.com Fone: 99689-8260
Churrascaria, pizzaria, cervejaria.
Bar do Zelão
Maria Catarina Ribeiro M.E
Rua Avelino Antonio Vieira. Bairro: Quaresmal. Fone: 3277-5327 – Próximo ao mercado
Paraíso. Funciona um mercado no estabelecimento junto ao bar.
Bar do Mineiro
Rua Junior Mesquita Filho, 32. Vila Nádia. Fone: 99742-8138
Máquina de som, bilhar, cachaçaria, cervejaria.
Bar Talita
Humberto Jose Esturba.
Avenida Natan Chaves, 60. Centro. Fone: (15) 3277-1451. tapirai@16.com.br
Cervejaria, cafeteria, sanduicheria, lanches e salgados.
78
Bar do Gelão.
Angelo de Oliveira Bateia.
Rodovia Padre Guilherme Hovel. Fone: 99757-7571.
Cachaçaria, cervejaria, snack bar.
Guaxupé Pastelaria
Ney – Wagner Gesiel Nimtz Ventura.
Rodovia Ariovaldo Magueta, 45. Centro. Fone: (15) 99671-2645
Bar do Bigode.
Dorvalino Marques de Campos.
Avenida Natan Chaves, 96. Centro. Fone: 99733-6243
Cachaçaria, cervejaria, cafetaria.
Cantinho da Tapioca
Obedes Rodrigues da Silva Cunha.
Rodovia Ariovaldo Magueta, no. 6. Centro. Fone: (15) 99960-4158
Restaurante do Tutu
Avenida Prof. Nathan Chaves, no. 210. Centro. Refeições à la carte e self-service de culinária
caseira.
Restaurante do Zeca.
Antonio Motta Pedro.
Avenida Castelo Branco, 525. Centro. Fone: 99624-0526.
Comida Caseira, marmitex, feijoada, salgados, lanches e porções.
Pastelaria.
Felipe Ferreira de Souza
Rua Joaquim dos Reis, 20. Centro. Pastel, lanches naturais.
Bar do Japonês.
Marcos Matayoshi Aoki M. E.
Quadra de Areia
Anexa ao Estádio Municipal Anthelmo Victório Pilan. Rua Sadaji Sato. Centro de Tapiraí.
Pista de Skate
Anexa ao Estádio Municipal Anthemo Victorio Pilan. Rua Sadaji Sato – Centro de Tapirai.
Parque Infantil Nova Conquista Alegria e Lazer e quadra de areia.
Jardim Nova Conquista. Tapiraí.
Parque Infantil Alegria e Lazer da Praça
Praça Joaquim Egydio Regis. Praça Central. Rua Raul Leite de Magalhães.
Conselho Municipal de Esportes. O Conselho foi criado pelo Decreto no. 064/2001,
alterado pelo Decreto no. 038 de abril de 2002. É composto de representantes da Prefeitura e
de esportistas de diferentes modalidades do município, de forma a atender aos interesses da
população tapiraiense. Tem como finalidade participar de eventos regionais, planejar,
organizar e apoiar a realização de eventos esportivos no município. O Conselho contribui com
o calendário municipal de eventos e também, anualmente, participa de jogos regionais do
Estado de São Paulo.
81
Avenida Professor Natan Chaves, 210. Centro. O Escalas pertence à prefeitura, recepcionando
eventos como shows, teatros, formaturas. Possui palco, sanitários e capacidade aproximada
para 700 pessoas. Foi criado pelo Decreto Municipal no. 031/2001.
Propriedade particular que funciona todos os dias a partir das 07h00. Possui piscina,
banheiros, quiosques para churrasco.
Terminal Turístico de Tapiraí, Avenida Santa Catarina, 287. Centro Tapiraí. Telefone: (15)
3277.1233. www.tapirai.sp.gov.br.
82
Quadro no. 4 Guias locais, nos atrativos turísticos - Monitores turísticos – Contatos
NOME CONTATO
Alexandre Custódio Vieira (15) 3277-5129 ou 9 9629-7393
alexandrecustodiov@hotmail.com
Elizete Pires de Godoi Rodrigues (15) 99726-8603 elizeterodrigues@gmail.com
Larissa Daiane Santos de Proença (15) 99669-5162 laa_dayane@hotmail.com
Pamela Veronese (15) 99796-9100 pamela.veronese@gmail.com
Paulinho Americano (15) 99649-9960
Lorival Alves de Oliveira (15) 99653-8159
Lucas Furquim Gonçalves (15) 99627-7895
Osmidir Alves Rodrigues (15) 99616-6515 - 99724-8167
Tiago da Silva (15)3277-1547 - 99770-2529
Fonte: Site do município.
83
Serviços de Taxi
O município conta com um ponto de taxi e relação dos profissionais habilitados e
disponíveis para o serviço de transportes de passageiros.
Émerson
Tel: (15) 99618-6473/ Tel: (15) 98177-9240
Roger
Tel: (15) 99633-9768
Jenílson
Tel: (15) 99654-7488
Fátima
Tel: (15) 99789-6321
Gilmar
Tel: (15) 99774-3686
Gustão
Tel: (15) 99796-3061
Roney
Tel: (15) 99614-2361
Zaqueu
Tel: (15) 99737-0636
A formação e aperfeiçoamento dos recursos humanos para o turismo não é uma função
exclusiva do poder público. No entanto, é fundamental seu papel de executor de alguns
programas. Assim, a formação de guias e recepcionistas locais, bem como o aperfeiçoamento
de motoristas de taxi, guias, monitores, devem ser feitos pelo poder público municipal.
Nesse sentido, a gestão pública municipal cumpre seu papel de indutor e incentivador
na capacitação de Recursos Humanos para o Turismo em diversos cursos, modalidades e
formações.
Artigo 6o Esta Deliberação Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União”.
Assinaturas de:
Caio Luiz Cibella de Carvalho – Presidente
Bismarck Costa Lima Pinheiro Maia – Diretor de Economia e Fomento
Edson José Fernandes Ferreira – Diretor de Administração e Finanças
Roston Luiz Nascimento – Diretor de Marketing.
87
Para capacitar, treinar e formar os recursos humanos para o turismo, além de palestras
nas escolas municipais ministradas por convidados especialistas do setor o município pode
contar com as diversas instituições de ensino no município de Sorocaba, conforme relação.
- Anhanguera Educacional;
- União das Instituições Educacionais de São Paulo (UNIESP), entre outras escolas.
a) fazer a ligação entre a comunidade local e o poder executivo, tanto trazendo para a
Prefeitura as reivindicações da população, como apresentando à mesma os planos do
órgão municipal de turismo, para debate e apreciação;
b) contribuir com o poder executivo na elaboração e na implantação do plano municipal
de desenvolvimento turístico;
c) promover gestões junto à iniciativa local para montagem de campanhas promocionais
cooperativas;
d) colaborar com o órgão Municipal de Turismo na elaboração de um calendário
municipal de eventos;
e) promover gestões para captação de novos investimentos para o setor turístico local;
f) contribuir para a promoção de campanhas de conscientização da comunidade para o
fenômeno;
g) contribuir para a promoção de campanhas de defesa do patrimônio turístico local;
Para sua constituição, propõe-se a nomeação de seus membros por parte do Exmo. Sr.
Prefeito Municipal, com mandato mínimo de um ano.
DE 19 DE MARÇO DE 2013
DECRETA
90
b) Chefe de Gabinete:
Titular: Lidia Keiko Kunitake Sevaybriker;
Suplente: Nelson Alexandre Ayres Pedroso.
c) Diretoria de Esportes:
Titular: Agostinho de Moura Júnior;
Suplente: Humberto Pereira da Silva;
d) Diretoria de Educação:
Titular: Margareth Erika Toyama Kniggendorf;
Suplente: Célia Regina Magueta;
e) Diretoria de Finanças:
Titular: Luciane Aparecida de Almeida;
Suplente: Cristiane Mayumi Kitano;
e) Alberto Figueiredo;
f) Sonia Roma;
g) Evaldo Carlos Pereira;
h) Marco (Pousada dos Tucanos);
i) Luiz Antonio da Silva (Tribo de Luna);
j) Alessandro Furlani (Jornalista);
k) Antonio Ricardo Lopes (Tribo das Estrelas);
l) José Carlos da Silva (Tribo das Estrelas);
m) Edilson Rolim Garcia (Festway);
n) Maria dos Santos;
o) Wagner Gabriel Nimtz Ventura (Pastelaria Guaxupé);
p) José Antonio de Almeida (Dezoito);
q) Elizabeth Ferreira França (Professora);
r) Isabel Maria Fraga Perucio (Vibrejo do Quim);
Artigo 2° - Fica eleito como Presidente do COMTUR o sr. José Luiz Perucio, nos termos do
§ 2°, do art. 1°, da Lei n°1.737/2009.
Artigo 3° - Fica nomeado o sr. Jeffer de Oliveira, como Secretário Executivo, nos termos da
alínea “E”, do art. 4°, da Lei n° 1.737/2009.
Artigo 4° - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário, em especial o Decreto n°024/2005, de 20 de abril de 2005.
ARALDO TODESCO
Prefeito Municipal
Por se tratar de fenômeno social, os estudos que envolvem a atividade turística devem
avaliar também a percepção dos moradores, considerando-se uma visão, aceitação e
receptividade, bem como suas expectativas em relação a essa atividade.
A entrevista junto à comunidade local teve por objetivo averiguar qual a formação,
informação que os autóctones têm no que se refere à atividade turística no município de
Tapiraí, instigando os residentes a contribuírem de forma direta e indireta para que a atividade
transcorra e se desenvolva de forma branda e sustentável, repercutindo favoravelmente para o
bem-estar, qualidade de vida dos habitantes e preservação das características dos nativos,
patrimônio, cultura e economia local.
93
1) Sexo:
Masculino 60%
Feminino 40%
2) Estado Civil:
Casado 46%
Solteiro 41%
Divorciado 4%
Viúvo 6%
União Estável 3%
94
3) Faixa Etária:
De 15 a 20 anos 11%
De 21 a 30 anos 19%
De 31 a 40 anos 23%
De 41 a 50 anos 12%
De 51 a 60 anos 15%
Mais de 60 anos 20%
4) Grau de Escolaridade:
Primeiro Grau 64%
Segundo Grau 35%
Superior 1%
Pós- Graduação 0%
5) Profissão:
Comércio 7%
Funcionário Público Ativo 8%
Prestador de Serviços 53%
Autônomo ou Liberal 1%
Agricultura 7%
Inativos* 24%
*Segundo a Organização Mundial de Turismo são considerados como inativos os
estudantes e aposentados.
6) Renda Familiar:
Até 5 salários mínimos 98%
Entre 5 e 10 salários mínimos 2%
Entre 10 e 20 salários mínimos 0%
Acima de 20 salários mínimos 0%
Salário mínimo vigente em novembro de 2014 = R$ 724,00 (Setecentos e Vinte e
Quatro Reais).
8) Religião
Católica 44%
Protestante 4%
Evangélica 36%
Outra ou não possui 16%
14) Acontecem mudanças no município nos períodos em que os turistas estão presentes?
Sim 66%
Não 34%
96
15) Quais os lugares da sua cidade que você indicaria para um turista visitar?
Atrativos Naturais 86%
Atrativos Culturais 6%
Gastronomia 2%
Festas e Eventos 3%
Outros 3%
16) Você vê a possibilidade de algum ganho financeiro com a prática do turismo em sua
cidade?
Sim 54%
Não 46%
Quando indagados quais os lugares da cidade indicariam para o turista conhecer, 86%
(oitenta e seis por cento) informou que são os atrativos naturais.
Dos cento e quarenta entrevistados, 99% (noventa e nove) por cento, ou seja, a
maioria, informou e afirmou que Tapiraí é uma boa cidade para se viver, considerando o
clima, tranquilidade, recursos naturais e culturais, hospitalidade.
Assim, em certos casos, para o planejador mais vale buscar as informações necessárias
ao conhecimento da demanda junto aos hoteleiros, agentes de viagem, transportadores, etc.,
do que montar pesquisas complexas e custosas de resultados limitados no espaço e no tempo.
A demanda efetiva é aquela que já ocorre naturalmente, dentro dos esquemas atuais de
oferta e promoção turística.
A demanda potencial é aquela que ainda não ocorre efetivamente, mas poderá vir
ocorrer, se um ou mais fatores impeditivos forem eliminados.
Esses fatores impeditivos podem ser representados por vários aspectos tais como:
- dificuldade de acesso;
Assim, pode-se falar em turismo local, feito pelos próprios moradores do município,
ou das cidades circunvizinhas, turismo regional, estadual, nacional e internacional.
Por outro, lado, há uma demanda potencial a ser explorada em Tapiraí, buscando
novos públicos, tais como: academias de ginástica, que frequentemente organizam passeios e
atividades junto aos ambientes naturais, escolas particulares do ensino fundamental, ensino
médio e Universidades, para estudos, observação, contemplação em diversas áreas, tais como:
Biologia, Sociologia, Turismo, Gastronomia, Hotelaria, Arquitetos, Administradores,
História, entre outras formações.
A palavra marketing adquiriu seu sentido moderno nos Estados Unidos da América –
EUA, acompanhando e refletindo a evolução das técnicas comerciais daquele país. Existem
traduções possíveis em nosso idioma, como comercialização ou mercadologia.
Porém, possuem um tom passivo, não combinando com o dinamismo das tarefas de
marketing.
Lançada a campanha, o setor segue todas as suas etapas, avaliando todos os resultados.
Por isso, é importante e, em hipótese alguma, deve ficar sob a orientação ou direção de
profissionais sem a devida formação nas áreas de turismo e de marketing, pois a mercadologia
turística difere essencialmente da comum, cujo sucesso se mede pelo volume de consumo e do
lucro.
A proximidade com outros municípios como: Sete Barras, Juquiá, Miracatu, São
Miguel Arcanjo, Pilar do Sul, Piedade e Ibiúna, que também apresentam recursos naturais e
culturais, favorecem uma maior permanência do visitante na região, proporcionando, desta
forma, o desenvolvimento do turismo local.
Tem-se defendido, com forte empenho, que o turismo, sendo atividade extremamente
complexa, não pode ser desenvolvido a contento senão por agrupamento de esforços. A
realidade municipal brasileira mostra que, embora muitos municípios disponham de
potenciais turísticos, veem-se desarmados na condução de seu desenvolvimento, por absoluta
falta de recursos. Nesse caso, no que tange ao desenvolvimento e planejamento da atividade
104
turística, a ideia é trabalhar em conjunto, o que implica não só em dividir despesas, como em
superar fatores locais ou políticos. A ideia é trabalhar com roteiros complementares e
alternativos, aproveitando os atrativos e equipamentos turísticos existentes no município de
Tapiraí, em conjunto e complementação aos atrativos e equipamentos turísticos existentes nos
municípios circunvizinhos.
Sabendo o que há para oferecer aos visitantes, ficará mais fácil saber qual o perfil do
turista que recebe e no que as cidades podem, juntas, trabalhar para a melhoria da mesma e o
seu crescimento no mercado.
Assim, é possível saber como fazer para aumentar a permanência dos turistas na
localidade, desenvolvendo roteiros alternativos que envolvam outras cidades para a
exploração de novos e diferentes pontos turísticos. Dessa forma, há como manter o turista por
105
mais tempo na região, contribuindo para a geração de renda na localidade, visto a diversidade
de atrativos e equipamentos turísticos a serem usufruídos.
Avaliação
Fatores de avaliação
Acesso
Avaliar o meio mais utilizado para se chegar ao atrativo, localizado fora e/ou na área
urbana e atribuir pontos de acordo com os parâmetros abaixo:
a) Rodoviário
- bom: 3 pontos
- regular: 2 pontos
- ruim: 1 ponto
- existente: 3 pontos
- existência: 3 pontos.
- não existência: 1 ponto.
A pontuação não é cumulativa.
- bom: 3 pontos
- ruim: 1 ponto
Hierarquização
c) Hierarquia II: de 1,63 a 2,21 pontos. Identifica atrativo com algum interesse, capaz
de estimular fluxos turísticos, regionais e locais, atuais ou potenciais, e de interessar
visitantes nacionais e internacionais que afluíram por outras motivações turísticas.
d) Hierarquia I: de 0,84 a 1,42 pontos. Identifica atrativo complementar a outro de
maior interesse, capaz de estimular fluxos turísticos locais.
A hierarquização se torna necessária a partir do momento que nos interessa saber com
qual público-alvo poderemos trabalhar em determinada localidade, ou seja, no plano de
desenvolvimento de uma localidade deveremos saber em qual hierarquia ela se encaixa,
para então podermos definir qual o tipo de turismo, o tipo e a quantidade de turistas que a
localidade poderá suportar, sem que haja danos.
Conforme Beni, Mário Carlos (1998:359 e 360), no caso de Tapiraí podemos dividir a
avaliação e hierarquização dos atrativos turístico em 3 fatores de avaliação:
Acesso:
Rodoviário: 2 pontos
Aéreo, Marítimo, Fluvial: 0 ponto
Transporte: 2 pontos.
Equipamentos e Serviços Turísticos
3 pontos
3 pontos
Transporte = 2 pontos
Resultado: 3 + 0 + 2 + 3 + 3 = 11 ÷ 5 = 2,2
Hierarquia II: Tapiraí = de 1,63 a 2,21 pontos. Identifica atrativo com algum interesse,
capaz de estimular fluxos turísticos, regionais e locais, atuais ou potenciais, e de interessar
visitantes nacionais e internacionais que afluíram por outras motivações turísticas.
A palavra SWOT, como substantivo, significa, na língua inglesa, trabalho árduo. Como
verbo, é o mesmo que esforçar-se nos estudos, ou ainda, “cavar”, no sentido de empenhada
investigação sobre um tema durante uma pesquisa. No planejamento, este termo demonstra
que a avaliação foi feita num plano presente e futuro, à medida que ele detecta os pontos
fortes e fracos da situação, ao mesmo tempo em que adverte para riscos projetados.
Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de ambiente ou cenário, é
usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Mas
podendo, devido à sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário.
Para montar uma análise SWOT de riscos (identificação de pontos fortes, pontos
fracos, ameaças e oportunidades), normalmente usamos uma simples planilha divida em
quatro grandes áreas:
A análise SWOT pode servir para se avaliar uma empresa, um projeto, uma parte do
projeto, um produto, uma equipe, entre outros, etc. Para cada um destes itens, fazemos
perguntas similares a:
Pontos Fortes:
O que outros (empresas, equipes, pessoas) acham que você faz bem?
Pontos Fracos:
Ameaças:
Oportunidades
16. DIAGNÓSTICO
OPORTUNIDADES E RISCOS
O diagnóstico descreve a situação atual da destinação com base nos fatos, nas
estatísticas e no seu histórico, obtidos pelo inventário. Ele depende da
amplitude do estudo, do tipo do turismo e do local onde ocorre. O fator mais
importante do diagnóstico reside na apresentação de uma visão analítica do
fenômeno turístico na localidade, das variáveis que a determinam e das
relações mais importantes.
O fato de o município dispor de recursos hídricos, belezas naturais como: mata, fauna,
flora, cachoeiras, são fatores relevantes para atrair uma demanda turística significativa, visto
que um dos principais problemas hoje enfrentados nas grandes cidades, além da poluição, é a
falta d’água.
A ausência de mobiliário urbano e/ou falta de manutenção tais como: cestos de lixo,
floreiras, pontos de ônibus, bancos na praça, placas de sinalização urbana e turística, varrição
de ruas, poda e corte de mato em terrenos baldios, induzem ao descaso, à falta de higiene, à
proliferação de insetos, ao acúmulo de resíduos, comprometendo a paisagem e o bem-estar
dos frequentadores e transeuntes.
satisfatórios para o turismo receptivo. Faz-se necessário lapidar, aprimorar e implantar alguns
acessórios e capacitar e treinar mão-de-obra local.
A paisagem, a vegetação, fauna, flora, recursos hídricos, cultura local, oferecem aos
visitantes ricas experiências e vivências. O município já conta com certa organização para o
turismo receptivo, oferecendo guias locais treinados e capacitados, centro de informações
turísticas, proprietários de meios de hospedagem interessados e engajados no
desenvolvimento e prática do turismo na localidade, além do interesse e comprometimento do
poder público gestor.
O termo Ecoturismo foi introduzido no Brasil no final dos anos 80, seguindo a
tendência mundial de valorização do meio ambiente. A EMBRATUR – Instituto Brasileiro de
Turismo iniciou, em 1985, o Projeto “Turismo Ecológico”, criando dois anos depois a
Comissão Técnica Nacional Constituída conjuntamente com o IBAMA – Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, primeira iniciativa direcionada a
ordenar o segmento. Ainda na mesma década, foram autorizados os primeiros cursos de guia
especializados, mas foi com a Rio 92 que esse tipo de turismo ganhou visibilidade e
impulsionou um mercado com tendência de franco crescimento.
Em 1994, com a publicação das Diretrizes para uma Política Nacional de Ecoturismo
pela EMBRATUR e Ministério do Meio Ambiente, o “turismo ecológico” passou a
denominar-se e foi conceituado como: Ecoturismo é um segmento da atividade turística que
utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e
busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente,
promovendo o bem-estar das populações.
114
Sob esse enfoque, o Ecoturismo caracteriza-se pelo contato com ambientes naturais e
pela realização de atividades que possam proporcionar a vivência e o conhecimento da
natureza e pela proteção das áreas onde ocorre. Ou seja, assenta-se sobre o tripé:
interpretação, conservação e sustentabilidade.
O município de Tapiraí faz uso dos recursos naturais de forma branda, responsável e
possui atrativos naturais singulares e muito valorizados na atualidade, tal como os recursos
hídricos, a vegetação, a cultura e comportamento da comunidade local. Ainda, mantém e
preserva os recursos culturais, assim como incentiva a população na manutenção e
preservação dos costumes e hábitos locais e cumpre os instrumentos legais para a perpetuação
dos recursos disponíveis.
Embora a visitação a propriedades rurais seja uma prática antiga e comum no Brasil,
apenas há pouco mais de vinte anos passou a ser considerada uma atividade econômica e
caracterizada como Turismo Rural. Esse deslocamento para áreas rurais começou a ser
encarado com profissionalismo na década de 80, quando algumas propriedades em Santa
Catarina e no Rio Grande do Sul, devido às dificuldades do setor agropecuário, resolveram
diversificar suas atividades e passaram a receber turistas.
Desde então, esse segmento vem crescendo rapidamente pelo país com características
diferenciadas. Na maioria dos casos, ocorre de forma empírica e confunde-se em múltiplas
concepções, manifestações e definições, sendo denominado, também, de agroturismo,
ecoturismo, turismo de interior, turismo no espaço rural, alternativo, endógeno, verde,
campestre, agroecoturismo, ecoagroturismo. Essa profusão de entendimentos deve-se, em
grande parte, à ausência de ações capazes de ordenar, incentivar e oficializar o Turismo Rural
como um segmento turístico, fazendo com que a vasta diversidade cultural e geográfica do
País, ao invés de identificar cada lugar, tenda à descaracterização.
Por outro lado, são louváveis as muitas iniciativas em prol da atividade, sejam elas
promovidas por órgãos públicos ou privados, associações, instituições de ensino ou por
pessoas físicas, que vêm contribuindo significativamente para a geração de conhecimentos
das múltiplas possibilidades do Turismo Rural. Pode-se exemplificar o crescente número de
publicações técnicas e eventos científicos de qualidade sobre o assunto, os vários
empreendimentos de sucesso e as constantes inserções do tema na mídia.
- a interiorização do turismo;
Com base no sucesso e nos problemas dessa atividade vivenciados nos últimos anos,
na experiência dos empreendedores, na evolução técnica, no debate acadêmico, na
organização social e na articulação política, essa tipologia turística busca sua consolidação.
118
Verifica-se que o centro de interesse do turista que se desloca para áreas rurais está no
conjunto constituído pela atividade produtiva, pela natureza e pelo modo de vida que diferem
da paisagem e do ritmo urbano.
- hospedagem;
- alimentação;
- outras atividades complementares às acima listadas, desde que praticadas no meio rural, que
existam em função do turismo ou que se constituam no motivo da visitação.
18. PROGNÓSTICO
Esses quesitos que Tapiraí apresenta atualmente devem ser mantidos, para que num
futuro próximo ou longínquo possa perpetuar e oferecer aos visitantes bem-estar, acolhida e
qualidade de vida aos autóctones e residentes.
Tapiraí deve atentar-se e não deixar levar apenas para a ótica e o caminho do turismo
na questão econômica; deve priorizar a atividade turística nos fatores sociais e culturais,
mantendo a memória de um povo, a manutenção e preservação dos atrativos naturais e
culturais, oportunizando empregabilidade, bem-estar social e equidade.
O turismo às vezes é tido como “o santo milagroso de todos os males”, mas Tapiraí
deve continuar percebendo e tendo o turismo apenas como uma parcela de contribuição para a
economia local.
Se forem mantidas as ações que até então têm sido desenvolvidas pelos órgãos
gestores municipais, iniciativa privada e comunidade, o destino Tapiraí continuará a usufruir
de qualidade de vida e o visitante e turista um destino a mais a ser contemplado.
Na atualidade, a sociedade brasileira passa por uma mudança complexa nos contextos
físico, econômico, cultural e social. Diante da crise hídrica, do desemprego, da falta de
expectativa, os indivíduos tendem a cortar gastos em orçamentos familiares e individuais.
Estando Tapiraí em localização próxima ao principal pólo emissor, ou seja, São Paulo,
supõe-se que a população dos principais centros urbanos procurem lugares próximos e que
oportunizem recursos naturais para o lazer, contemplação, reposição das energias dispendidas
no cotidiano caótico das grandes cidades.
O contato com a natureza, com a simplicidade, com recursos hídricos disponíveis nas
cachoeiras, o contato com a paisagem bucólica, o ar puro, a vegetação, entre outras atividades
esportivas, lúdicas, culturais será o grande trunfo de Tapiraí, além de outras atratividades
como a questão, religiosa, cultural, oferecida pela comunidade local.
Sim, de acordo com pesquisas realizadas junto à comunidade local, esta tem noção do que
seja a atividade turística e de que forma poderá contribuir e usufruir dos benefícios advindos
com a prática da atividade turística na localidade. Entretanto, faz-se necessária a
conscientização, por meio de palestras, encontros, cursos de como salvaguardar os
patrimônios naturais e culturais da localidade, ou seja, da “matéria-prima” a ser “explorada”,
de que forma cada um poderá contribuir e “colher os frutos”, e ser beneficiado.
5. Existe mão-de-obra?
122
Sim, com certeza, é possível treinar essa mão-de-obra; havendo interesse e empatia dos
munícipes, essa mão-de-obra poderá ser treinada e capacitada, usufruindo de cursos pagos ou
gratuitos oferecidos em sites, instituições de ensino e, como mencionado anteriormente,
parcerias com Instituições de Ensino Superior, de professores voluntários, de profissionais da
área que possam ministrar palestras, cursos, orientações, atividades.
Faz-se necessário “arrumar a casa” para atender às prioridades dos munícipes, para então
receber “os de fora”; acolher antes o nativo para que esse acolha e recepcione os visitantes
e turistas, com a casa arrumada. O turismo dependerá da organização e planejamento da
cidade para que possa se efetivar.
Sim. Por meio de estudos efetivados em todas as áreas da localidade, constata-se que o
município de Tapiraí segue e tem documentos legais que promovem a proteção dos seus
potenciais naturais, histórico e cultural.
Infraestrutura urbana: É outra questão a ser abordada, pois muitas vezes o fluxo turístico
sazonal obriga a pesados investimentos em saneamento, abastecimento, transporte,
comunicação, serviços de saúde, segurança e fiscalização, entre outros, que permanecem
ociosos na maior parte do ano. Assim, o custo dessa infraestrutura excedente recai,
injustamente, sobre os ombros da população local.
Dessa forma, faz sentido a cobrança de taxas simbólicas cobradas pelos proprietários
para manutenção, investimento e preservação dos atrativos, ou uma taxa municipal a ser
cobrada e controlada pelo órgão gestor que investirá em melhorias nos atrativos.
Prazos
O horizonte do planejamento em médio prazo costuma ser fixado em cinco anos para
as destinações turísticas que se deseja recolocar adequadamente, e também para núcleos
novos.
Geralmente, são “ajustes” e soluções que podem ser implantados no espaço de tempo
de um ano, correspondem a soluções para necessidades imediatas e visam viabilizar o
funcionamento adequado de serviços e equipamentos turísticos. Na maioria das vezes, ocorre
em empresas particulares e seu efeito é pequeno na oferta total de uma localidade.
Um planejamento que tenha seus objetivos fixados, mas que não tenha metas a serem
atingidas geralmente não possui uma avaliação de sua implantação bem feita.
127
DIRETRIZES
Diretrizes
Comunicação:
Rodoviária:
Reformar, pintar, implantar móveis, tais como: bancos, cadeiras, mesas, painel
informativo com tabela de horários e preços dos ônibus, divulgação de eventos, informações,
orientações, pontos de taxis, reformar a lanchonete e oferecer diversidade de produtos de
alimentos e bebidas. Reformar e implantar melhorias nos sanitários da rodoviária.
Disponibilizar folhetos, guia, mapa turístico, informações gerais quanto aos meios de
hospedagem, estabelecimentos de alimentos e bebidas, hospitais, farmácias, pronto socorro,
serviços de comunicação: jornal local, internet, painel com mapa turístico para orientação.
Estagiários e profissionais da área de turismo para orientação e agendamento e
acompanhamento de grupos ou visitantes aos atrativos locais.
Calendário de Eventos
1. Comunicação
O que fazer? Estabelecer encontros, reuniões entre os empresários, comerciantes,
representantes da comunidade, membros do Conselho Municipal e
Turismo, periodicamente para elencar, discutir, traçar sugestões e
soluções. Compartilhar ideias, atividades, informações, aprimoramento
onde todos serão beneficiados. Estabelecer um veículo para a
comunicação: digital, jornal, telefone, comunicado, a ser circulado e
divulgado por todos os envolvidos, de forma eficaz e rápida.
Por que O turismo e todo o processo que o efetiva requer a interação e
fazer? participação de todos os envolvidos em plena sintonia. Evita-se falta
de informação e orientação entre os envolvidos direta e
indiretamente, evitando problemas pela ausência de informação,
orientação, esclarecimento, cumprimento de atividades, horários,
tarefas. Legitima a qualidade, a seriedade e o compromisso
estabelecido entre as partes envolvidas.
Quem? Todos os departamentos do órgão gestor público, empresários,
comerciantes, representantes da comunidade e do Conselho
Municipal de Turismo, estudantes, organizações não governamentais,
professores, diretores de escolas, entre outros envolvidos.
Como? Com o apoio de um profissional ou voluntário que estabeleça e se
responsabilize pela veiculação das informações, dados, notícias, que
poderá ser intermediada por veículos e meios diversos tais como:
ofícios, comunicados, telefonemas, impressos a serem inclusive
enviados por meio digital, internet, e-mails, veículos rápidos, custos
mínimos e de rápida repercussão e envio. Ainda dependendo do tipo
de comunicado, fazer uso do jornal local.
Onde? No município em todas as áreas, departamentos envolvidos com o
turismo de forma direta ou indireta. A comunicação deverá abranger
os municípios circunvizinhos, ou seja, que fazem divisa com Tapiraí.
Quando? A questão de implantar e melhorar a comunicação entre os
envolvidos com o turismo, é viável em ser executada, implantada, a
curto prazo, com prioridade máxima.
131
Ainda, a comunicação poderá ser realizada por meio de reuniões do Conselho Municipal de
Turismo, para discutir, trocar ideias, experiências, vivências, estabelecer parcerias. Comunicar
eventos, os envolvidos, participantes para a devida organização, planejamento de atividades a
serem desenvolvidas por cada empresa, estabelecimentos diversos e profissionais envolvidos.
A sinalização deve ser visível de dia e à noite. Deve ter dimensões compatíveis com a
velocidade em estradas e vias urbanas, e deve estar colocada de modo a conduzir o visitante
ao local desejado.
A fim de diferenciar a sinalização turística das demais, não basta utilizar placas
específicas. É necessário, também, que os postes de suporte tenham uma cor diferente da dos
outros, para que o turista identifique, mesmo à distância, quando ainda não puder ler a
informação.
A altura das placas deve permitir uma boa leitura. Convém, entretanto, que elas
estejam protegidas de eventuais depredações.
A distribuição de placas ao longo das rodovias é, sem dúvida, mais simples, pois
implica basicamente na indicação de entrada e saída para o atrativo turístico.
Nas cidades, o acesso a pontos turísticos nem sempre é muito fácil para os visitantes,
estejam eles a pé, de carro ou utilizando transportes coletivos. Para não confundir o visitante
com numerosas informações, a sinalização deve ser simples, para conduzi-lo inicialmente ao
centro da cidade.
137
A partir daí, a sinalização pode indicar rotas para pontos turísticos próximos ao centro
ou na periferia. O mesmo cuidado deve ser observado na colocação de placas que facilitem o
retorno do visitante ao centro da cidade. Prefeituras, Secretarias de Turismo, prédios públicos
e órgãos de informação turística também devem ser sinalizados.
As placas devem ser colocadas em locais de visibilidade, e com uma distância que
indique claramente o caminho a ser percorrido pelo visitante, esteja ele a pé ou motorizado. A
fim de estabelecer uma padronização para todo o território nacional, segue-se a regra geral de
se colocar as placas do lado direito, no sentido do trânsito, pois é justamente aí que o
motorista tem o hábito de procurá-las.
Com esse festival, os turistas poderiam visitar mais de um município e degustar o que
de especial cada lugar possui. No caso de Tapiraí, a Festa do Gengibre.
O Centro de Informações Turísticas aos visitantes poderia ser alocado na praça onde
encontra-se o Terminal Rodoviário de Tapiraí, onde o acesso é facilitado, por ser a principal
porta de entrada do município, ou na avenida principal. No recinto seriam disponibilizados
143
Poderia ser subsidiado por parcerias junto à Prefeitura e empresas privadas, que
financiariam o material de construção, em troca de propaganda no material publicado para os
visitantes e turistas; caberia ainda a participação da população local quanto à mão-de-obra
para a construção do “quiosque” e trabalhar no atendimento aos visitantes.
Algumas sugestões:
8. Calendário de Eventos
Essa proposta poderá ser viabilizada em médio prazo, com prioridade média, contando
com o envolvimento e participação do comércio local, empresas de refrigerantes, artigos
esportivos, a Prefeitura local, munícipes e universitários nas áreas de Educação Física,
Turismo, Gastronomia e Hotelaria.
Janeiro
Esse público fará usufruto dos meios de hospedagem, alimentos e bebidas, artesanatos,
souvenires, além de consumir outros produtos locais.
Fevereiro
Ainda poderá ser promovido um concurso de fantasias, a ser realizado nos feriados de
carnaval.
Março
Contatar academias de ginástica em São Paulo para que, nos finais de semana,
treinamentos e condicionamento físico sejam realizados em espaços abertos. Os usuários de
academias fariam uma jornada esportiva nas trilhas, cachoeiras da Tapiraí, com hospedagem
148
Abril
Maio
Junho
organizar e planejar autênticas festas juninas: na praça central, nos meios de hospedagem,
barracas, jogos, fogueira, gincanas, procissão, rezas, venda de produtos religiosos poderão
fazer parte da festa.
Julho
Poderá ser organizado e planejado festival de inverno com: música, teatro, recitais,
projeção de filmes em telão na praça, apresentação de fanfarras, bandas, grupos musicais.
Esses festivais aconteceriam nos finais de semana na praça central, e durante a semana em
espaços fechados, tais como: pousadas, restaurantes, salas de aula das escolas, envolvendo
todos os dias do mês de julho. Simultaneamente, poderiam ser oferecido pratos e guloseimas
com produtos da época, caldos, sopas, pratos feitos com gengibre, doces e chocolates,
iguarias a serem comercializadas em barracas na praça central, nos estabelecimentos de
alimentos e bebidas e nos cardápios de almoço, lanche e jantar dos meios de hospedagem.
151
Agosto
Setembro
Neste mês poderia ser realizada uma atividade junto às escolas; os estudantes,
visitantes e turistas poderiam praticar o plantio de mudas de árvores na cidade, para melhoria
da arborização urbana, grupos poderiam realizar ajardinamento, poda em áreas públicas e
desativadas, contribuindo para com o embelezamento da paisagem e bem estar. Agrônomos,
biólogos, paisagistas, jardineiros, em parceria com as divisões da prefeitura local, seriam os
152
Ainda no mês de setembro, poderia ser realizado evento que oferecesse palestras,
exposições de filmes, declamações, enaltecendo e em memória, referente a nativos e
migrantes, personagens e profissionais que contribuíram e contribuem com a cultura local e o
desenvolvimento da cidade e da comunidade. Atividade esta que seria organizada e realizada
pela Divisão de Turismo e Cultura, com apoio dos comerciantes e empresários locais e
patrocínio de Universidades.
Outubro
Neste mês, poderiam ser realizadas atividades tais como: gincanas, dança, pintura, que
retratassem a questão da criança, palestras, quanto ao cuidado, educação, diversão para
crianças, exposição e troca de brinquedos.
Patrocínios poderão ser angariados junto às indústrias alimentícias, que terão seu
logotipo e marcas divulgados e propagados nos respectivos eventos.
Ainda, nessa época, no final do mês poderão ser desenvolvidas atividades do folclore
brasileiro objetivando ensinar, educar, divulgar por meio de apresentações de filmes, peças
teatrais, leituras, exposições de fotos, produtos, grupos musicais, contadores de história. A
cultura e o folclore brasileiro ao longo do tempo não tem tido a valorização e lugar que
merece.
153
Novembro
O evento poderá ter apresentações e exposições por uma semana, cada dia da semana
será representado por uma nação, oferecendo atividades culturais, gastronômicas e de
interatividade de cada nação. Esse evento poderá ser divulgado em jornal local, regional, nas
escolas, empresas, clubes, e associações da circunvizinhança.
Mês que antecede as comemorações e festas natalinas, poderão ser oferecidos cursos
de enfeites de natal, artigos decorativos para mesa de natal, culinária (cursos de panetone,
chocolates, bolos natalinos), a produção poderá se exposta em um bazar de natal, bazar este
que poderá ser realizado em espaço aberto, com barracas padronizadas e com inscrições na
prefeitura local para os interessados em expor sua produção.
Nos fins de semana, no coreto da praça principal, poderá ter apresentação de corais
natalinos, feira de produtos natalinos com artigos religiosos, decorativos. Essa atividade
154
poderá ser efetivada com parceira das divisões específicas da área de lazer, eventos, cultura,
da prefeitura local, do Conselho Municipal de Turismo, professores e estudantes da rede
municipal e estadual, moradores, religiosos e voluntários.
Dezembro
Ainda poderá ser organizada distribuição de brinquedos com uma noite de pré-natal.
Os brinquedos poderão ser adquiridos ao longo do ano junto às Instituições de Ensino
Superior - muitas instituições de ensino solicitam aos alunos matriculados um brinquedo para
menina e um brinquedo para menino.
O evento poderá ser divulgado na região para atrair visitantes e turistas de outros
municípios vizinhos, bem como os proprietários de segundas-residências em Ibiúna, Piedade
e adjacências.
No último dia do mês, atividades com fogos, músicas para comemorar o réveillon, as
pousadas poderão organizar ceias de réveillon e elaborar “pacotes” com tudo incluso para
atrair visitantes e turistas que desejam festejar o fim de ano em lugar tranquilo, com ar puro,
junto à natureza.
156
Faz-se necessária a eliminação de resíduos sólidos nas imediações das vias de acesso e
espaços de circulação, ilhas, praças, calçadas, canteiros, terrenos vazios, desocupados, entre
outros, conforme figuras abaixo:
Organizar palestras, fazendo uso dos espaços ociosos como praças, igrejas, escolas,
clubes, sala de eventos dos meios de hospedagem, entre outros disponíveis e acessíveis na
localidade.
165
Tal medida poderá ser implantada em curto prazo, com prioridade máxima.
- Iniciar plantio de mudas nas ruas da cidade, com a participação de escolares, comunidade
local, apoiados pelos técnicos das prefeituras. Essa atividade poderá ser feita como a
realização de um evento no mês de setembro, e a manutenção poderá ser feita pela própria
comunidade e comerciantes em geral, durante o ano todo, adotando e se responsabilizando em
parte pela manutenção de parte do espaço (praça, rua, calçada).
- Promover obras de restauro nos principais monumentos da arquitetura civil e religiosa que
não apresentarem as condições necessárias.
- Preparar material promocional. É importante observar que mapas ilustrados, guias, roteiros,
folhetos e cartões postais são elementos básicos em esquemas promocionais. As publicidades
mais bem-sucedidas são as consideradas apropriadas às necessidades específicas do visitante.
Geralmente o que é comprometedor são os textos maçantes sem interesse e carentes de
criatividade, além dos que criam falsas expectativas ao leitor. Ressalte-se, também, que os
visitantes de atrações turísticas sempre esperam ver a qualidade, a organização e o dinamismo
das produções promocionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atividade turística pode ser inserida e continuada no município de Tapiraí que, como
analisado, possui grandes e representativas áreas verdes e recursos hídricos, promissor
potencial ecoturístico, o qual tem um papel fundamental na conservação e preservação das
áreas naturais.
Observou-se que somente potencial não basta, é preciso planejar o turismo, organizá-
lo em todas suas facetas e serviços prestados.
A união de esforços de todos os setores, tanto público como privado, é essencial para
planejar todas as áreas de que o turismo faz e fará uso, inventariando a oferta de atrativos e
serviços, elaborando planos e projetos para cada uma das áreas específicas do trade turístico,
monitorando e fiscalizando as ações constantemente.
Falhas encontradas podem ser sanadas, a falta de recursos pode ser resolvida com
parcerias e patrocínios, a falta de conhecimento ou de atualização pode ser revertida com
treinamentos, palestras ou cursos técnicos; porém, a falta de visão do que e de como as coisas
estão acontecendo no mundo globalizado e de rápidas transformações, leva ao retrocesso.
Na atualidade, cada vez mais são exigidas posturas voltadas para a preservação
cultural e ambiental, fartamente fornecido pela generosa “mãe natureza”, como ar puro e
água, ameaçados de extinção. Qualquer plano de desenvolvimento precisa levar estes fatores
em consideração, ao propor soluções sustentáveis de desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Joaquim Anécio; RIEDL, Mário. (Orgs.) Turismo Rural: Ecologia, Lazer e
Desenvolvimento. Bauru, SP: Edusc, 2000.
ANDRADE, José Vicente. Fundamentos e Dimensões do Turismo. São Paulo: Ática, 2002.
BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: Senac, 1998.
FIGUEIREDO, Comendador Alberto. Não Discuta a Razão, Ache a Solução. Suzano, SP:
Mirambava Editora, 2012.
SILVA, Maria da Glória Lanci da. Cidades Turísticas: Identidades e Cenários de Lazer.
São Paulo: Aleph, 2004.
YÁZIGI, Eduardo. Turismo: Uma Esperança Condicional. 2ªed. São Paulo: Global, 1999.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
GLOSSÁRIO
Boia-Cross: o boia-cross é a prática de descer corredeiras classe II (leves) em grandes boias
redondas. A atividade inclui brincadeiras no rio e é acompanhada por canoístas profissionais
que garantem a segurança dos participantes.
Rio 92: Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD) que, por ser realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992, passou a ser
conhecida por Rio 92 e Eco 92.
ANEXOS
Anexo no. 1 – Questionário da Demanda Turística.
Anexo no. 2 – Certificado de Bacharel em Turismo Marco Antonio
Purves.
Anexos do no. 3 ao 20 – Certificados da Professora Mestre Yara
Silvia Marques de Melo Issa.
177
FICHA TÉCNICA
Araldo Todesco
Prefeito Municipal
José Pires
Vice-Prefeito
Tiago da Silva
Monitor Ambiental
Consultora