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7. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A área, destinada ao novo aterro sanitário de São Carlos está situada a oeste da
malha urbana do município, com acesso dado pela rodovia Luiz Augusto de Oliveira,
SP - 215, próximo às divisas com os municípios de Ribeirão Bonito e Ibaté.
Esta área ocupa a borda leste Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos
da Bacia Tietê/Jacaré (UGHRI-13) nas Coordenadas Geodésicas: Lat. 22° 02’ 47,32” S
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Aterro sanitário para disposição final de resíduos sólidos domiciliares do município de São Carlos/SP
Estudo de impacto Ambiental – EIA
ÁREA DO FUTURO
ATERRO SANITÁRIO
KM - 162
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Tabela 7.1 - Descrição dos objetivos e conteúdos das Pranchas de desenho elaboradas para o
aterro sanitário de São Carlos/SP.
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Toda a área que abrigará o aterro sanitário deverá ser cercada para definir,
principalmente, seus limites físicos e impedir o acesso de animais domésticos e pessoas
estranhas à área de operação. Essa cerca será confeccionada em tela de # 20 mm para
reter materiais leves, carreados pela ação do vento e fixada em estacas de concreto pré-
moldado, tipo alambrado, envolvido por um sistema de “cinturão vegetal” com Sansão
do Campo (Mimosa caesalpineafolia), plantados com espaçamento de 50 cm entre as
mudas, seguido, por pelo menos, duas fileiras desencontradas de vegetação de maior
porte como Eucalyptus citriodora, com espaçamento de 2,0 m. Esse sistema de
“cinturão vegetal” visa reter poeiras, formadas durante a operação do aterro, bem como
reduzir o impacto visual e a propagação de odores e ruídos nas áreas vizinhas ao aterro.
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Tabela 7.2 – Volume de solo escavado, previsto para a implantação do aterro sanitário
I 43.844
II 53.985
III 57.813
IV 53.642
V 65.883
VI 64.882
VII 61.639
VIII 54.318
IX 55.571
Total 525.077
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Tabela 7.3 – Volume projetado (bruto e útil) dos patamares de resíduos e o volume do material
de cobertura.
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Quadro 7.1 – Quantidade mensal, em toneladas, de resíduos domiciliares dispostos no aterro sanitário, no
período de 2004 a 2007.
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Com base nos dados dos Quadros 1 e 2, pode-se observar uma significativa
variação nas quantidades mensais, que refletem no aumento anual de 3,06% de 2004
para 2005, 6,31% de 2005 para 2006 e 1,78% de 2006 para 2007. Assim, pode-se
aventar uma tendência da redução da taxa de disposição de resíduos nos anos
subseqüentes, como ocorreu de 2006 para 2007, provavelmente devido ao avanço do
programa de coleta seletiva. Porém, para a estimativa das quantidades dispostas nos
próximos 20 anos, utilizou-se a média das 3 taxas, ou seja 3,72% ao ano. Deve-se
destacar que o crescimento populacional para o período foi de 2%, demonstrando que a
aplicação da taxa de variação anual engloba não apenas o crescimento populacional,
mas também inclui o aumento da geração per capita de resíduos.
A tabela 7.4, a seguir, apresenta a projeção das quantidades de resíduos
domiciliares que serão dispostas anualmente no novo aterro sanitário e o volume
necessário, considerando uma taxa de compactação de 0,7 t/m³.
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Tabela 7.4 – Estimativa da massa de resíduos a ser disposta no aterro, por ano.
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Patamar de
Vida Útil
Resíduo
Dia Ano
I 373 1,04
II 676 1,88
II 803 2,23
IV 1.002 2,78
V 1.065 2,96
VI 1.180 3,28
IX 743 2,06
Total 7.981 22
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Vidro 1,6%
Rejeitos 21,6%
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O município de São Carlos gera atualmente uma média de 160 t/d de resíduos
sólidos domiciliares, conforme dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Serviços
Públicos.
Em 2008, o município gerou 58.448,49 toneladas de resíduos sólidos
domiciliares, desse total, 22.262,35 toneladas foram dispostas no aterro atual e o volume
restante, 36.186,14 toneladas, foi encaminhado a um aterro particular, o aterro sanitário
de Guatapará (CGR). O transbordo para Guatapará foi necessário, pois o aterro
encontrava-se com sua capacidade máxima esgotada e a nova célula, hoje em operação,
encontrava-se em fase de construção.
Os períodos de pico da geração de resíduos ocorrem nos meses de janeiro e
dezembro, a exemplo das demais cidades brasileiras, em decorrência das festividades da
época. Durante a semana, os dias mais críticos são as segundas e terças-feiras, em
função dos finais de semana e da ausência do serviço de coleta aos domingos (PMSC,
2007).
As Tabelas 7.7 e 7.8, mostradas a seguir, apresentam a geração de resíduos
sólidos no município de São Carlos, nos anos de 2008 e 2009, respectivamente.
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Tabela 7.7 - Geração e destinação final de resíduos sólidos do município de São Carlos no ano
de 2008.
Tabela 7.8 - Geração e destinação final de resíduos sólidos do município de São Carlos no ano
de 2009 (até o mês de maio).
Quantidade (t)
Mês / 2009 Operação do Transbordo p/
Residencial Particular
Aterro Guatapará
Janeiro 4993,50 617,94 5611,44 -
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