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Sumário
2. Contratos ............................................................................................... 06
4. Garantias ................................................................................................ 12
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Direito Empresarial
Introdução
Direito Comercial
Conjunto de normas que disciplinam relações relativas à profissão do comércio, envolvendo
comerciantes ou em que pelo menos uma das partes seja comerciante ou industrial.
Dentro do Direito Comercial está o Direito Empresarial. Este por sua vez reúne partes do
complexo de normas de outras áreas, como o aluguel comercial, legislação tributária, fiscal
trabalhista, societária, normas sobre marcas e patentes, código do consumidor, mercado de
capitais, Direito Falimentar etc.
O Novo Código Civil traz uma novidade jurídica: A figura do empresário. Descrevendo quem é
e quem não é empresário.
A existência dessa figura jurídica tem como consequência lógica um conjunto de direitos e
obrigações, dentro do regime jurídico. Diferenciado para quem é para quem não é
empresário.
Simplificando o empresário tem certos direitos e certas obrigações que o não empresário não
tem, e vice-versa.
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1. Abertura da Empresa
Início da Personalização das Sociedades.
A sociedade comercial adquire personalidade jurídica com o arquivamento de seus atos
constitutivos na Junta Comercial.
• Uma empresa tem de ser registrada quando inicia seus trabalhos e portar uma carteira de
identidade e um cadastro. A empresa precisa ser inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa
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Jurídica – CNPJ. E quando encerra suas atividades ou deixa de existir tem que ter em dia
todas as certidões negativas.
• Na busca por crédito também necessitam de uma série de procedimentos para cumprir e
um dos principais fatores para conseguir a liberação de um empréstimo é ter a documentação
da empresa em dia.
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2. Contratos
2.1 Definição e importância
É um instrumento jurídico.
Expressa um acordo de vontades entre pessoas físicas ou jurídicas é capaz de criar,
modificar ou extinguir direitos.
E por ser um instrumento jurídico, possui segurança jurídica, ou seja, possui cláusulas
subordinadas às normas inerentes ao seu objeto.
Deve, também, especificar o objeto do acordo, que pode ser um serviço, uma coisa móvel ou
imóvel, a entrega de algum valor, etc.
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Além disso, o vínculo que une os contratantes também deve ser detalhado.
b) Requisitos essenciais
De acordo com o Artigo 104 do Novo Código Civil, a validade do negocio jurídico requer:
I – Agente capaz;
II – Objeto lícito, possível, determinado ou terminável;
III – Forma prescrita ou não defesa em lei.
Capaz: É aquela pessoa que pode exercer pessoalmente seus direitos e responder por suas
obrigações.
2.4 Elaboração
As partes poderão sozinhas, formalizar o acordo, bastando observar as cláusulas mínimas e
detalhes especiais para o caso concreto.
Tal vínculo se impõe aos contratantes, que, em tese, só o podem desatar pela concordância
de todos os interessados.
O descumprimento do contrato por qualquer das partes, exceto nos casos permitidos sem lei,
sujeita o inadimplente à reparação das perdas e danos (CC. Art. 389). É a lei que torna
obrigatório o cumprimento do contrato e que também obriga aquele que livremente se
vinculou a manter sua promessa, procurando, desse modo, assegurar as relações assim
estabelecidas.
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• Acordo de fé
Antes de redigir o instrumento, as partes devem debater todas as cláusulas que formaram o
contato, para que nenhum contratante seja prejudicado.
Cláusulas
As cláusulas devem ser escritas da forma mais simples possível. De preferência sem
utilização de expressões em Latim, abreviaturas, em outras línguas, etc.
Ajuste escrito.
Para maior segurança jurídica das partes contratantes o contrato deve ser celebrado:
• Por escrito.
• Em português numa linguagem objetiva e claro.
• De forma concisa e contínua.
• Para que não se possam acrescentar outras estipulações nas entrelinhas.
• Quanto mais simples e claro for o texto, menores serão os problemas na hora de sua
interpretação.
Nos contratos que envolvam imóveis, é necessário que os respectivos cônjuges também
assinem.
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3. Títulos de Crédito
3.1 Conceito
Segundo o dicionário Aurélio, “Qualquer documento negociável, representativo de um certo
valor a receber, de uma dívida, ou do direito de receber uma mercadoria.”
Conforme César Vivante, Título de Crédito é o documento necessário para o exercício do
direito, literal e autônomo, nele mencionado.
3.2 Características
Apresentam dois atributos básicos:
Negociação
Uma vez que os títulos de credito podem circular por meio de endosso.
Executividade
São títulos executivos e extrajudiciais.
2) Carturalidade
Podemos extrair deste princípio da expressão “documento necessário” constante do conceito
de título de crédito fornecido por Vivante.
3) Autonomia
As obrigações presente nas oportunidades de crédito são independentes entre si.
Se uma dessas obrigações for levada de algum vício jurídico, tal fato não compromete a
validade e eficácia das demais constantes do título.
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3.3 Espécies
A classificação mais importante dos títulos de crédito
É feita quanto a sua circulação, da seguinte maneira:
- Títulos ao Portador
Que são aqueles que não expressam o nome da pessoa beneficiada.
Tem como característica a facilidade de circulação, pois se processa com a simples tradição.
- Títulos Nominativos
São os que possuem o nome do beneficiário.
Portanto, tem por característica o endosso em preto.
- Títulos à Ordem
São emitidos em favor de pessoa determinada, transferindo-se pelo endosso.
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3.4 Exercícios práticos
A. Quanto à classificação dos TÍTULOS DE CRÉDITO, relacione as colunas:
Carturalidade
Autonomia
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4. Garantias
4.1 Conceito e importância
O Direito real de garantia:
O devedor insolente respondia correspondia com a própria pessoa pelo pagamento de suas
dívidas.
O Direito de aquisição:
Contato pelo qual uma pessoa se obriga a venda a outra bem imóvel, outorgando-lhes a
escritura após o cumprimento das obrigações.
Os requisitos são:
Ausência de cláusula de arrependimento.
Outorga e inscrição no Registro de Imóveis.
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4.2 Espécies/Tipos de garantias
Pessoal:
Um terceiro, alheio à relação obrigacional se responsabiliza pela dívida, caso o devedor
principal deixe de cumprir a obrigação.
Real
O próprio devedor destina o seu patrimônio para assegurar o cumprimento da obrigação
contraída.
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5. Falência e Concordata
5.1 Definição
A nova Lei de Falências e Recuperação de Empresas (Lei 11101/05 ), passou a vigorar a
partir de junho de 2005, seu principal objetivo inovador é preservar a empresa em estado de
crise econômico-financeiro.
5.2 Ocorrência
Pressupostos caracterizadores do estado falimentar:
a) A falência atinge o empresário e a sociedade empresária. No entanto, a falência não
atinge as empresas públicas, sociedades economista, instituições financeiras, públicas ou
privadas, cooperativa de crédito, administrador de consorcio, entidade de previdência
complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade
seguradora, sociedade de capitalizações e produtor estruturais (que não estejam
organizados como empresário ou empresa).
b) Insolvência devedor:
Quando o devedor torna-se impontual (não paga no vencimento suas obrigações), ocorre
execução frustrada (o devedor executado não paga a dívida líquida ou não o nomeia bens à
penhora) e pratica atos de falência, tais como:
Liquidação antecipada de dívidas e fraudes para não parar suas obrigações, negócios
simulado ou alienação com intuito de fraude o credor, quando notificado pelo credor não
deixar bens reservado para a quitação da obrigação, simulação de venda do estabelecimento
comercial, fraude em garantias reais para prejudicar credor e abandono, ocultação e fuga
(previsto no artigo 94, III, da Lei 11101/05).
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5.3 Diferenças
Autofalência
O empresário que julgue não atender aos requisitos para a recuperação judicial deverá
requerer sua falência.
Falência
Legitimidade passiva – a falência é um instituto privativo de devedores empresários,
sociedades empresárias ou apenas empresários individuais, independentemente de serem
registrados em Junta Comercial.
Legitimidade ativa
a) O próprio devedor empresário (autofalência)
b) Qualquer credor, se empresário, tem que provar sua regularidade.
c) O Cônjuge sobrevivente.
d) Os herdeiros do devedor.
e) O inventariante.
f) Os Sócios ou acionistas da sociedade.
g) O credor não domiciliado no Brasil, desde que preste caução.
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6. Direito do Consumidor
Órgãos de defesa
Código de Defesa do Consumidor
III – prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;
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IX – incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação
de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e
municipais;
X – (Vetado).
XI – (Vetado).
XII – (Vetado).
Formas de atendimento:
Pessoal;
Telefone;
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Denuncia online.
Documentos necessários:
- Documentos Pessoais;
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Quando denunciar para a fiscalização:
- Preços diferenciados em supermercado entre a gôndola e a caixa de registro.
- Mercadorias financiadas sem explicitar o número de prestações, valor total à vista, valor
total à prazo e valor dos juros cobrados;
- Propaganda Enganosa;
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- Prazos para reclamação;
Prazo para o consumidor reclamar do vício do produto ou serviço é de:
90 (noventa) dias para produto ou serviço durável.
Exemplo: eletrodoméstico e prótese dentária.
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6.2 Direitos e deveres das empresas
As entidades empregadoras têm deveres para com os seus trabalhadores e usufruem de
direitos, a partir do momento em que o contrato de trabalho de trabalho entra em vigor e até
ao seu termo.
Precaver situações de risco e garantir a segurança dos trabalhadores, bem como indenizá-los
dos prejuízos resultantes de acidentes ou docentes causados pelo trabalho.
O autor deseja, portanto, provocar o restabelecimento de seu patrimônio que foi atingido por
ato, fato ou omissão imputável ao réu.
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Como exemplo, podemos mencionar a ação de indenização por danos materiais em acidente
de trafego, prevista no art. 275 do Código de Processo Civil.
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7. Direito Individual do Trabalho
7.1 Conceituação
No Brasil, a exemplo do resto do mundo, no início de seu desenvolvimento a economia foi
movida pelo trabalho escravo, até no final do século XIX, em que, através da Lei 3.353
(conhecida como lei Aurea), foi abolida a escravatura.
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Como nascimento da sociedade industrial e o trabalho assalariado, com reflexos de causas
econômicas, políticas, jurídicas e sociais, surge o Direito do Trabalho.
Direito do Trabalho
É o ramo da ciência do Direito que tem por finalidade o estudo das normas, princípios e
outros instrumentos existentes para proteger e assegurar direitos tanto para o trabalhador
quanto para o empregador.
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Direito Coletivo do Trabalho
Consiste no estudo dos sindicatos, forma de solução de conflitos coletivos de trabalho.
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Fontes formais
São as fontes derivadas da vontade do estado e as fontes provenientes da vontade dos
próprios agentes sociais.
a) Constituição Federal
Dita os princípios básicos e os direitos fundamentais do trabalhador.
b) Leis
Que são as normas emanadas do Poder Legislativo para regular conduta e impor sanções.
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) principal diploma legal na esfera laboral, dita as
regras das relações do processo trabalhista.
c) Decretos executivos
Normas regulamentadoras de lei expedidas pelo Presidente da República.
d) Portarias
Editadas pelo Ministério do Trabalho, expedindo instruções práticas sobre aplicação de
determinado direito (resoluções, instruções normativas e normas de serviço).
e) Sentenças normativas
É editada pelo judiciário trabalhista ao julgar dissídio coletivo de determinada categoria
econômica.
f)Tratados internacionais
São as convenções e recomendações da OIT.
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g) Doutrina
É o posicionamento dos juristas especializados em determinado ramo do direito.
h) Regulamento da empresa
Fixa condições de trabalho.
I) Costume
Aplicação reiterada de determinada regra social ou só deve ser uniforme, contínuo e geral.
j) Contrato de trabalho
Estipulam direitos e deveres do empregado e do empregador.
I – Emprego
Ocupação, aplicação.
II - Relação de emprego
É a relação, estável, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. é
uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de
outros, de forma subordinada, pessoal, não eventual e onerosa.
III - Empregador
“Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos
da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.” (art. 2.,
CLT).
IV - Empregado
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“Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência dele e mediante salários” (art. 3., CLT).
Esses serviços podem ser de natureza técnica, intelectual ou manual, integrantes das mais
diversas categorias profissionais ou diferenciadas.
V - Contrato de Trabalho
É o acordo com ajustes de vontades, em que uma parte se compromete a prestar,
pessoalmente, serviço subordinados, não eventuais e remunerados a outra parte.
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VI - Jornada de Trabalho
A jornada normal de trabalho será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá
prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, sua duração
deverá ser de até 8 horas diárias, e 44 semanais.
Para os empregados que trabalhe em turnos ininterruptos de revezamento, a jornada deverá
ser de 6 horas.
Em caso de turnos que se sucedem, substituindo-se sempre no mesmo ponto de trabalho,
salvo negociação coletiva.
Redução legal da jornada:
Poderá ser feita pelas partes, de comum acordo, por convenção coletiva e pela lei.
Extraordinário ou Suplementar
Que ultrapassamos limites normais.
Limitada
Quando há termo final para sua prestação.
Ilimitada
Quando a lei não fixa um termo final.
Contínua
Quando ocorrida, sem intervalos.
Descontínua
Sem intervalos.
Intermitente
Quando com sucessivas paralisações.
Quanto ao período
Diurna entre 5 e 22 horas.
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Noturna
Entre 22 horas de um dia e 5 horas do outro.
Mista
Quando transcorre no período diurno e noturno.
Em revezamento
Semanal ou quinzenal, quando num período há trabalho de dia, em outro à noite.
Quanto a Profissão
Há jornada da geral, de todo empregado, e jornadas especiais para ferroviários, médicos,
telefonistas, etc.
Quanto à remuneração
A jornada é com ou sem acréscimo salarial.
Estas últimas não são previstas pela legislação brasileira, porém a lei não impede que sejam
praticadas.
São jornadas em que os empregados não tem horário fixo para iniciar ou terminar o trabalho;
Horas Extras
São aquelas que ultrapassam a jornada fixada por lei, convenção coletiva, sentenças
normativas ou contrato individual de trabalho.
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Intervalos:
Há intervalos especiais além dos gerais e intervalos inter jornadas e intrajornadas, entre duas
jornadas deve haver um intervalo mínimo de 11 horas.
A lei obriga intervalo de 15 minutos quando o trabalho é prestado por mais de 4 horas se até
6 horas.
Será de 1 a 2 horas nas jornadas excedentes de 6 horas; eles não são computados na
duração da jornada, salvo alguns especiais.
Paga pelo empregador, em princípio, o período deve ser de 24 horas consecutivas, que
deverão coincidir preferencialmente, no todo ou em parte, como domingo.
Trabalho Noturno
É o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.
Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá acréscimo
de, pelo menos, 20% sobre a hora diurna.
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Remuneração
É todo o provento legal e habitualmente auferido pelo empregado em virtude do contrato de
trabalho, se pago pelo empregador, seja pago por terceiro. Pode-se dizer que a remuneração
é composta pelo salário direto, o salário indireto e a remuneração variável onde melhor se
situa a participação nos lucros ou resultados.
Outros valores que compõem a remuneração são:
Abono/Adicionais/Comissões/Prêmios/13º Salário.
VIII – Férias
Direito anualmente concedido, de um período de descanso remunerado, com duração
prevista em Lei.
Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado ter
á direito a férias, na seguinte proporção:
• 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes;
• 24 dias corridos, quando não houver tido de 06 a 14 faltas.
•
MULTA ART.479º
CÓDIGO
AVISO PRÉVIO
Como calcular?
13º SALÁRIO
ADICIONAL
FÉRIAS 1/3
FGTS 8% SAQUE
MOTIVO
FÉRIAS
FGTS
CLT
Dispensa sem Justa
Recebe Recebe Não Recebe Recebe Recebe Recebe Recebe Recebe Não Recebe I1
Causa
Contrato de Experiência
Recebe Não Recebe Não Recebe Recebe Recebe Recebe Recebe Não Recebe Não Recebe I3
no Prazo
Contrato de Experiência
Recebe Não Recebe4 Não Recebe Recebe Recebe Recebe Recebe Recebe Não Recebe I1
antes do prazo
Dispensa com justa causa Recebe Não Recebe Não Recebe Não Recebe Não Recebe Não Recebe Depositado3 Não Recebe Não Recebe H
Pedido de demissão Recebe Paga1 Não Recebe Recebe5 Recebe Recebe Depositado3 Não Recebe Não Recebe J
Falecimento empregado Recebe Não Recebe Não Recebe Não Recebe Não Recebe Recebe Recebe Não Recebe Não Recebe S
Falecimento empregador Recebe Não Recebe Não Recebe Recebe Recebe Recebe Recebe Recebe Não Recebe S
Aposentadoria empregado Recebe Não Recebe Não Recebe Não Recebe Não Recebe Recebe Recebe Não Recebe Não Recebe U1 ou U2
1. É devido pelo empregado ou empregador, por aquele se não cumprir e por este se não deixar cumprir.
2. U1 Aposentadoria sem continuidade de vínculo empregatício e U2 Aposentadoria com continuidade de vínculo empregatício.
3. O valor é depositado na CEF e fica vinculado na conta de FGTS.
4. Súmula 163 do TST “Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art. 481, da
CLT”. Não é pacífico tal entendimento entre os doutrinadores, razão pela qual se faz menção do não recebimento.
5. Súmula 261 do TST "O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias
proporcionais".
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8. Rotinas de Admissão
8.1 Passos a serem seguidos na Admissão
O empregado ao ser admitido deve passar por uma rotina especial junto à empresa. Essa
rotina visa atender as normas legais existentes, bem como as normas internas da empresa,
propiciando o ingresso desse empregado com sucesso.
Quando a rotina é mal realizada ou não é cumprida, coloca o empregador e o empregado em
situação de risco, podendo gerar multas ou ainda anulação de atos.
Dessa forma é importante seguir alguns passos dos deveres a serem cumpridos, dos
documentos a serem preenchidos e das obrigações legais a serem realizadas.
FLUXOGRAMA ADMISSIONAL
Convocar para
Iniciar
Solicitar Exame
Médico Admissional
Se Inapto Se Apto
Palestra de
Integração
Comunicar ao candidato
da impossibilidade de Instruir sobre a data de
ser admitido pagamento, horário de
trabalho e regulamento da
empresa
Apresentar os nomes
dos principais sócios
Incluir no sistema de
benefícios
Obter assinatura do
empregador na
documentação Elaborar Documentação de
Admissão
Entregar as vias do
empregado Obter assinatura do
empregador do na
documentação
Construir o Dossiê
Arquivar em pasta
com o nome do
empregado Cadastrar no sistema de
folha de pagamento
Incluir no sistema de
beneficios a) Ficha ou Livro de Registro
b) Contrato de Trabalho
c) Preencher CTPS
d) Recibo de Devolução CTPS
Elaborar documentação de e) Opção de Vale Transporte
admissão f) Acordo de Prorrogação de Horas
g) Declaração de IRRF
h) Ficha Salário Família
i) Termo de Responsabilidade
j) Outros
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8.2 Documentos Necessários
Foto 3 x 4
Solicita-se para colar no livro ou ficha de registro de empregado.
Importante!
A admissão como empregado é limitada a idade mínima de 16 anos, sendo proibido contratar
como empregado menor que este limite.
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8.3 Folha de Pagamento
A empresa é obrigada a elaborar mensalmente a folha de pagamento da remuneração paga
devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, devendo manter em cada
estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamento (art. 225 do Decreto
3048/1999).
Discriminação
Na folha de pagamento, deverão estar discriminados:
• O nome do segurado: empregado, trabalhador avulso, autônomo e equiparado, empresário,
e demais pessoas físicas sem vínculo empregatício.
• Cargo, função ou serviços prestados.
• Parcelas integrantes da remuneração.
• Parcelas não integrante da remuneração (diárias, ajuda de custo, etc.).
• O nome das seguradas em gozo de salário-maternidade.
• Os descontos legais.
• A indicação do número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado
ou trabalhador avulso.
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c) geralmente 5,80% de contribuição variável de Outras Entidades (Terceiros), destinada às
entidades SENAI, SESC, SESI, etc., onde o INSS se incumbe de arrecadar e repassar.
O grau de risco que cada empresa está enquadrada é determinado pelo Código de Atividade
Econômica constante no Cartão do CNPJ, em tabela divulgada pelo Ministério do Trabalho,
de acordo com a média apurada nos registros dos Acidentes de Trabalho.
Neste sentido, as alíquotas do RAT poderão ser reduzidas em até 50% ou majoradas em até
100% em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferida
pelo FAP.
Não há tabela divulgada do FAP, dessa forma, cada empresa deve acessar o sítio da
Previdência Social e verificar qual a sua alíquota de majoração.
Para efeito desse trabalho, para apuração dos encargos sociais (Tabela “A”), vamos adotar o
percentual de 2%, sem considerar a alíquota FAP de majoração. Lembramos que cada
empresa deve levar em consideração o seu próprio enquadramento e alíquota.
Para apuração dos encargos sociais (Tabela “A”), será considerada uma alíquota de 5,8%
para as empresas em geral.
Lembramos mais uma vez que cada empresa deve levar em consideração o seu próprio
enquadramento e alíquota.
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Salientamos que o depósito na conta vinculada do FGTS é obrigatório também nos casos de
interrupção do contrato de trabalho previsto em lei, tais como:
a) auxílio-doença de até15 dias;
b) durante todo período de afastamento por acidente de trabalho;
c) licença-maternidade;
d) licença-paternidade.
Tabela “A”
Contribuição à Previdência Social (INSS) 20%
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) 8%
Salário-Educação 2,5%
SENAC/SESC 1,5%
SENAI/SESI 1%
SEBRAE 0,6%
INCRA 0,2%
Risco de Acidente do Trabalho (RAT) 2%
TOTAL 35,80%
Para se chegar a esse número é necessário determinar o número de dias não trabalhados no
ano, ou seja, de férias, descanso semanal remunerado (DSR), feriados e de faltas abonadas
legalmente.
Considerando 365 dias do ano, menos 52 domingos, 25 dias de férias (veja letra “b” a seguir),
e, em média, 12 dias entre feriados e dias santificados além, do feriado estadual, temos:
b) Férias
As férias foram calculadas à base de 25 dias, embora o direito do empregado corresponda a
30 dias, posto que, no período de 30 dias de gozo há, em média, 4 domingos e 1 feriado
intercalados.
Férias: 25 / 276 = 0,0905 x 100 = 9,05%
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Para o cálculo do 1/3 Constitucional sobre as férias, deve ser considerado os 30 dias de
férias:
30 / 276 = 0,1086 / 3 = 0,0362 x 100 = 3,62%
Férias + 1/3 constitucional = 9,05 + 3,62% = 12,67%
c) Feriados
Para o cálculo dos feriados (7 nacionais, 1 estadual e 4 municipais), temos:
Total de feriados no ano = 12 = 12 / 276 = 0,0434 x 100 = 4,34%
Nota:
Lembramos que os dias em que se comemora o Carnaval não se encontram discriminados
entre os feriados oficiais, exceto para o Estado do Rio de Janeiro que, a terça-feira é feriado
(Lei nº 5.243/08).
d) Aviso Prévio
Vamos considerar neste exemplo que em média a rotatividade de funcionários seja de 1 ano
e que o Aviso-Prévio seja Indenizado, onde teremos o seguinte:
30 dias / 276 = 0,1086 x 100 = 10,86%
e) 13º Salário
Considerando que o valor do 13º salário corresponde a 30 dias de trabalho e, que o ano de
365 dias, tem 276 dias úteis, temos como encargo dessa verba:
30 / 276 = 0,1086 x 100 = 10,86%
g) Licença-Paternidade
Pela legislação todo funcionário tem o direito de ausentar-se do serviço por cinco dias quando
do nascimento de filho.
Para este item também utilizaremos dados estatísticos do IBGE, onde em média nascem
filhos de 1,5% dos trabalhadores no período de um ano. Dessa forma, poderá ser adotado o
seguinte cálculo:
5 dias de licença-paternidade ÷ 30 dias/mês = 0,17
0,17 x 0,015 x 100 = 0,02%.
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Com isto formamos a tabela B:
TABELA “B”
09 - Repouso Semanal Remunerado 23,19%
10 – Férias + 1/3 Constitucional 12,67%
11 – Feriados 4,34%
12 - Aviso Prévio Indenizado 10,86%
13 - 13º Salário 10,86%
14 - Auxílio-Doença - 15 dias 1,90%
15 - Licença-paternidade 0,02%
Total 63,84%
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8.7 Resumo dos encargos sociais sobre a Folha de Pagamento das empresas NÃO optantes
e optantes pelo SIMPLES Nacional
Resumo dos Encargos Sociais do Empregador
TABELA “A”
01 – INSS 20%
02 - SENAC/SESC 1,50%
03 - SENAI/SESI 1%
04 – SEBRAE 0,60%
05 – INCRA 0,20%
06 - Salário-Educação 2,50%
07 – RAT 2%
08 – FGTS 8%
Total 35,80%
TABELA “B”
09 - Repouso Semanal Remunerado 23,19%
10 – Férias + 1/3 Constitucional 12,67%
11 – Feriados 4,34%
12 - Aviso Prévio Indenizado 10,86%
13 - Auxílio Doença - 15 dias 1,90%
14 - 13º Salário 10,86%
15 - Licença-paternidade 0,02%
Total 63,84%
TABELA “C”
16 - Multa rescisória de 40% do FGTS nas dispensas sem justa 2,10%
causa
17 - Adicional 10% referente a Lei Complementar nº 110/01 1,31%
Total 3,41%
Incidências da Tabela (“A” sobre a Tabela “B”) + a soma das Tabelas “A” + “B” + “C”
(0,3580 x 0,6384) = (22,85%) + 35,80% + 63,84% + 3,41% =
Total dos Encargos = 125,90%
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8.8 Resumo dos encargos sociais sobre a Folha de Pagamento das empresas OPTANTES
pelo SIMPLES Nacional enquadradas nos Anexos I, II e III
Resumo dos Encargos Sociais do Empregador, Optante pelo SIMPLES Nacional.
TABELA “A”
01 – INSS -
02 - SESI/SESC -
03 - SENAI/SENAC -
04 – SEBRAE -
05 – INCRA -
06 - Salário-Educação -
07 - Risco Acidente Trabalho (RAT) -
08 – FGTS 8%
Total 8%
TABELA “B”
09 - Repouso Semanal Remunerado 23,19%
10 – Férias 12,67%
11 – Feriados 4,34%
12 - Aviso Prévio Indenizado 10,86%
13 - Auxílio-Doença – 15 dias 1,90%
14 - 13º Salário 10,86%
15 - Licença-paternidade 0,02%
Total 63,84%
TABELA “C”
16 - Multa rescisória de 40% do FGTS nas dispensas sem justa causa 2,10%
17 - Adicional 10% referente a Lei Complementar n° 110/01 1,31%
Total 3,41%
Incidências da Tabela (“A” sobre a Tabela “B”) + a soma das Tabelas “A” + “B” + “C”
(0,08 x 0,6384) = (5,11%) + 8,0% + 63,84% + 3,41% =
Total dos Encargos = 80,36%
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9. Análise dos Direitos na Folha de Pagamento e na Rescisão contratual
A legislação trabalhista não estabelece quando ou em quais condições a rescisão
complementar deve ser paga ao empregado. O que podemos encontrar, normalmente, é uma
ou outra decisão jurisprudencial a respeito.
A rescisão complementar é uma diferença de um ou mais direitos trabalhistas que deve ser
pago ao empregado, após a efetivação de sua rescisão contratual.
Ainda que o empregado já tenha sido demitido ou tenha pedido demissão, a rescisão
complementar será devida se no tempo da rescisão, novos direitos ou direitos já devidos, não
foram pagos no ato da rescisão de contrato de trabalho.
Relação de trabalho
Quando o empregado, pela própria relação de trabalho, possui direitos trabalhistas que não
foram pagos no ato da rescisão, como horas extras, adicionais, comissões entre outros.
Se a empresa reajustar o salário dos empregados de forma coletiva, por sua própria
deliberação, os empregados demitidos naquele mês também terão direito a correção salarial.
Este entendimento está consubstanciado no § 6º do art. 487 da CLT, o qual estabelece que o
reajuste salarial coletivo, concedido no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-
aviso o da despedida.
Como o referido dispositivo legal não menciona se o direito decorre do reajuste por força da
convenção ou da liberalidade da empresa, em qualquer das situações, o empregado terá
direito à receber a diferença decorrente da correção salarial.
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Assim, o empregado terá direito à rescisão complementar quando, no mês de reajuste
salarial, for demitido ou pedir demissão e, por algum motivo, a rescisão contratual não foi
efetivada já com o salário reajustado.
O empregado demitido no mês que antecede à data-base e que cumpre o aviso prévio terá
direito ao reajuste salarial somente sobre os dias efetivamente trabalhados dentro do mês da
data-base.
A empresa, ao apurar as diferenças que devem ser pagas ao empregado, deve se ater a
todos os detalhes para que todas as diferenças sejam pagas, preferencialmente, de uma
única vez.
O empregado poderá ter direito a uma ou mais rescisões complementares referentes a uma
mesma competência ou a competências distintas.
O cálculo dos proventos deverá ser feito com base nas novas informações como o novo
salário, novo número de horas extras (se for o caso), novo valor de comissões, novo
percentual de horas extras (caso a convenção tenha estabelecido percentual diferente),
enfim, basear-se nas novas informações para se apurar o valor dos proventos.
Num primeiro momento podemos pensar que de qualquer forma os valores dos descontos
serão os mesmos, ou seja, considerando os valores integrais ou apenas as diferenças
apuradas, os descontos serão idênticos.
Na prática são várias as possibilidades que podem gerar uma rescisão complementar.
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10. Formas de Cessação do Contrato de Trabalho
10.1 Alteração, suspensão e término do contrato
Qualquer alteração contratual, conforme art. 468 da CLT, deve observar os seguintes
requisitos:
a) Mútuo consentimento (concordância) das partes;
b) Que da alteração o empregado não sofra nenhum prejuízo, direta ou indiretamente, não só
pecuniários, mas de qualquer natureza (como benefícios, jornada de trabalho, vantagens,
saúde e segurança e etc.) anteriormente garantidos. Portanto, qualquer alteração em
desconformidade com os requisitos acima não produzirão qualquer efeito no contrato de
trabalho.
Existem dois tipos de suspensão; tem-se a suspensão total, que é a suspensão propriamente
dita, ou seja, quando as duas obrigações principais (pagar salário e prestar o serviço), não
são exigíveis reciprocamente; e temos também a suspensão parcial, que é quando o
empregado não trabalha, mas faz jus ao salário.
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Período Experimental
A CLT (art. 443) inclui o contrato de experiência como uma das modalidades do gênero dos
contratos a prazo, com a redação do decreto lei nº 229, de 1967. Fixou também o prazo
máximo de duração de 90 dias (art. 445, parágrafo único).
Dispensa do Empregado
É a ruptura do contrato de trabalho por ato unilateral e imediato do empregador,
independente da vontade do empregado.
Na teoria classifica-se:
a) Quanto à causa
Dispensa com e sem justa causa, aquela subdividindo-se em dispensa com causa justa ou
sem causa justa.
b) Quanto à forma
Em dispensa informal e formal, esta dividindo-se em dispensa com procedimento ou sem
procedimento.
c) Quanto ao controle
Em dispensa sem e com controle, e este será administrativo, judicial ou profissional.
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estabilidade especial. A dispensa imotivada será, nesses casos, nula, comportando a
reintegração do trabalhador no emprego.
Quando o empregado é despedido sem justa causa os seus direitos assegurados por lei
incluem:
a) FGTS.
b) 40% do FGTS, que tem natureza constitucional indenizatória.
c) Aviso prévio.
d) Remuneração das férias proporcionais.
e) 13º salário proporcional.
f) Indenização pelo tempo anterior ao enquadramento do empregador no FGTS, se
existente.
Estabilidade no emprego
Há duas acepções da palavra estabilidade.
Primeira, a de estabilidade do emprego fruto de uma política geral que se caracteriza pelo
conjunto de medidas do governo destinadas a fazer com que não falte trabalho na sociedade.
Este só poderá despedir o empregado havendo justa causa. Terminada a situação em que se
encontrava o empregado, geradora da proteção, cessa a garantia, cabendo a dispensa
mesmo imotivada, antes proibida.
Aviso Prévio
É a denuncia do contrato por prazo indeterminado, objetivando fixar o seu termo final. É a
notificação antecipada de vida à parte contrária por quem rescindir o contrato individual de
trabalho.
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FGTS - Fundo de Garantia por tempo de Serviço
Denomina-se fundo de garantia por tempo de serviço um sistema de depósitos efetuados
pelo empregado em conta bancária do empregador, sob a gestão da Caixa Econômica
Federal, e com um conselho curador, para utilização pelo trabalhador em hipóteses previstas
em lei. O valor depositado é calculado sobre os salários e no percentual de 8% mensais.
O sistema misto é o resultado da combinação dos dois critérios anteriores. A lei, além de
enumerar as hipóteses de justa causa, é também genérica, permitindo que seja considerado
como tal um fato mesmo não contido na descrição legal. “Art. 482 Constituem justa causa
para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador”.
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11. Legislação Tributária
11.1 Importância
Nas relações de Direito Tributário, o Estado atua como sujeito passivo da relação jurídica.
Por intermédio da Atividade Financeira.
Receita
Refere-se é entrada definitiva por meio dos recursos patrimoniais.
b) Derivada
Auferida por meio do poder de império ou poder coercitivo.
Ex.: tributos, penalidades e pena de perdimento.
Gestão
Corresponde à administração e conservação do patrimônio público.
Despesa
Consiste no emprego dos recursos patrimoniais para a realização dos objetivos visados pelo
Estado.
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11.2 Aspectos relevantes para a empresa
No Brasil a elevada carga tributária vem exigindo das empresas a realização de estudos
tributários para a redução desse ônus, sem que, para isso, elas deixem de atender as suas
obrigações legais, e o planejamento tributário tem contribuído para a redução da carga
tributária e, consequentemente, para a economia de recursos, que, posteriormente, são
aplicados na geração de novos recursos para a empresa.
Porém, o planejamento tributário que busca apenas a redução de impostos pode acabar
virando um problema, uma obsessão para a empresa, pois não se pode sacrificar o
crescimento da mesma só para pagar menos tributos. Muitas empresas, com isso, distorcem
o seu faturamento para forçar um enquadramento no sistema simplificado (Simples Nacional),
acarretando, com isso, muitas vezes, a estagnação da empresa, pois a mesma poderá
enfrentar dificuldades na hora da capitalização dos recursos.
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12. Tributos
12.1. Características
Tributo: o Estado, assim como as empresas, necessita gerar receitas para financiar suas
despesas.
Diferentemente das sociedades empresariais, o Estado pode partilhar esse ônus com todos
os contribuintes, exigindo compulsoriamente uma prestação em dinheiro (pecuniária), a título
de tributo, definido em lei. Ou seja, o tributo é uma prestação pecuniária que deve ser exigida
por lei, para custeio das despesas coletivas.
Define tributo como “toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nelas se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada”.
Artigo 3º CNT, tributo não é pena, portanto, o ato deve ser lícito. Em regra, multa nunca é
tributo.
Excepcionalmente, o tratamento jurídico da multa é o mesmo do tributo.
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Tratamento jurídico do Tributo = notificação para execução fiscal.
- Instituído em lei;
- Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada (logo, não tempo de
discricionário).
Fato Gerador
- Fato que cria uma obrigação tributária.
Instantâneo
Ocorre numa única unidade de tempo.
Exemplo:
Imposto de Importação e Exportação, quando passa na alfândega já nasceu a obrigação
tributária.
- Continuado
Situação permanente.
A obrigação tributária ocorre com a mudança do exercício financeiro.
Exemplo: IPTU, IPVA, ...
- Complexivo
Começa num determinado tempo e segue até outra unidade de tempo onde irá se
aperfeiçoar. IR que começa no dia 1º de Janeiro até 31 de Dezembro.
Capacidade Tributária
- Artigo 126 CTN.
- A aptidão de uma pessoa para participar da relação jurídica tributária na qualidade de
sujeito passivo da obrigação, aptidão esta a qual não há restrições.
12.3 Classificação
13.3.1 Quanto às ordens jurídicas podem ser:
a) Federais (art. 153 e 154)
b) Estaduais (art. 155)
c) Municipais (art. 156) e
d) Distritais.
Quanto ao fato estar ou não vinculado à atuação estatal a CF, art. 145, classifica em:
a) Imposto.
b) Taxa
c) Contribuição de melhoria.
12.4 Espécies
Alguns autores afirmam existir apenas três primeiras espécies de tributos, contudo trataremos
de cinco.
São as seguintes espécies de tributos:
1) Imposto
2) Taxa
3) Contribuições Especiais
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4) Empréstimo Compulsória
5) Contribuições de Melhoria
12.4.1 Imposto
Prestação pecuniária, direta ou indireta, que o Estado e órgãos fazendários exigem de cada
particular, pessoa física ou jurídica com capacidade contributiva, para ocorrer às despesas da
administração, sem se obrigarem à contra prestação de serviço especificado ou determinado.
12.4.2 Taxa
Forma de contribuição que os indivíduos pagam com a remuneração de serviços especiais
que o Estado lhes presta diretamente ou pela utilização normal de coisa do seu domínio
patrimonial; tributo especial que se opõe a imposto.
12.5. Imunidade
Conceito
Imunidade é uma proteção que a Constituição Federal confere aos contribuintes. É uma
hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada.
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A imunidade só atinge a obrigação principal, permanecendo assim as obrigações acessórias.
Imunidades genéricas
As imunidades genéricas destinam-se a todos os impostos.
- Imunidade recíproca às pessoas políticas (art. 150, VI, “a” da CF).
- Imunidade do patrimônio, renda e serviços das Autarquias e Fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público (art. 150, §2º da CF).
- Imunidade do patrimônio, da renda e dos serviços dos templos de qualquer culto (art. 150,
VI, “b” da CF).
- Imunidade dos Partidos Políticos, Sindicatos dos empregados, Instituições assistências e
educacionais sem fins lucrativos (art. 150, VI, “c” da CF).
- Imunidade dos jornais, livros, periódicos e o papel destinado a sua impressão (art. 150, VI,
“d” da CF).
Imunidades específicas
A imunidade específica refere-se a um único imposto.
- Imunidade em relação ao IPI
- Imunidade em relação ao ITR
- Imunidade em relação ao ICMS
- Imunidade em relação ao ITBI
Outras imunidades
Imunidade em relação às contribuições sociais:
- A contribuição para a seguridade social não incidirá sobre aposentadoria e pensão
concedidas pelo regime geral de previdência de que trata o art. 201 (art. 195, II da CF).
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13. Crédito Tributário
13.1 Conceito
Conceito
Crédito tributário é a quantia devida a título de tributo. É o objeto da obrigação jurídica
tributária. “O crédito decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta” (art. 139
do CTN).
Lançamento
É o ato administrativo que torna líquido o crédito tributário. É o ato que consubstancia o
crédito tributário, declarando formal e solenemente quem é o contribuinte e quanto ele deve a
Fazenda Pública.
13.2. Espécies
Espécies de lançamento
Tal classificação leva em conta o grau de participação do fisco e do contribuinte para sua
efetivação.
- Lançamento misto ou por declaração: é aquele realizado pelo fisco em concurso com o
contribuinte.
Exemplo: IR; II; IE; ITCMD; ITBI.
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13.3. Suspensão, modificação e exclusão
Alteração do lançamento
O lançamento só pode ser alterado:
- Impugnação do sujeito passivo (art. 145, I do CTN).
- Recurso de ofício (art. 145, II do CTN).
- Iniciativa de ofício da autoridade administrativa nos casos previstos no art. 149 (art. 145, III
do CTN).
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- Transação (art. 156, IIII do CTN).
- Remissão (art. 156, IV do CTN).
- Prescrição e decadência (art. 156, V do CTN).
- Conversão do depósito em renda (art. 156, VI do CTN).
- Pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no art. 150,
§1º e 4º (art. 156, VII do CTN).
- Consignação em pagamento, nos termos do disposto no §2º do art. 164 (art. 156, VIII do
CTN).
- Dação em pagamento em bens imóveis, na forma e nas condições estabelecidas em lei (art.
156, XI do CTN).
Exemplo: O contribuinte pode dar o bem imóvel para pagar IPTU ou ITR.
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14. Responsabilidade Fiscal
14.1. Capacidade e responsabilidade
“A capacidade contributiva pode ser conceituada como sendo a capacidade, relativa ao
contribuinte, de arcar com o pagamento de tributos. Por outras palavras, é a capacidade
econômica do indivíduo de suportar o ônus tributário.” (Afonso Tavares Dantas Neto)
Através dela, todos os governantes passarão a obedecer a normas e limites para administrar
as finanças, prestando contas sobre quanto e como gastam os recursos da sociedade.
O objetivo da LRF é melhorar a administração das contas públicas no Brasil. Com ela, todos
os governantes passarão a ter compromisso com orçamento e com metas, que devem ser
apresentadas e aprovadas pelo respectivo Poder Legislativo.
A Lei fixa limites para despesas com pessoal, para dúvida pública e ainda determina que
sejam criadas metas para controlar receitas e despesas. Além disso, segundo a LRF,
nenhum governante pode criar uma nova despesa continuada, por mais de dois anos, sem
indicar sua fonte de receita ou sem reduzir outras despesas já existentes.
Isso faz com que o governante consiga sempre pagar despesas, sem comprometer o
orçamento ou orçamentos futuros.
Pela LRF ainda, são definidos mecanismos adicionais de controle das finanças públicas em
anos de eleição.
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15. Processos Tributários
16.1 Processo administrativo
Na Administração Pública o procedimento é geralmente livre ou discricionário, só se exigindo
formalismo quando determinado por lei. No âmbito federal o procedimento fiscal inicia-se pela
notificação de lançamento, pelo auto de infração ou pela apreensão de livros e mercadorias.
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15.2 Processo judicial
A Fazenda pode propor contra o contribuinte ou responsável as medidas judiciais, como, por
exemplo, execução fiscal, ação cautelar fiscal, arrestos, sequestro, etc.
Pela ação cautelar fiscal, prevista na Lei 8.397/92, a Fazenda pode obter a declaração de
impenhorabilidade dos bens do devedor, no limite do crédito tributário.
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16. Bibliografia
ROSS, Stephen. Princípios de Administração Financeira. São Paulo, Editora Atlas, 2000.
CHING, Hong, MA RQUES, Fernando, PRADO, Lucilene. Contabilidade e Finanças para não
Especialistas. São Paulo, Prentice Hall, 2003.
SANTOS, Adriana Karine Martins dos. Apostila de Direito. SENAI Sete Lagoas, 2011.
SANTOS, Adriana Karine Martins dos. Apostila de Direito Civil. SENAI Sete Lagoas, 2011.
SANTOS, Adriana Karine Martins dos. Apostila de Direito Tributário. SENAI Sete Lagoas,
2011.
Site: http://pme.serasaexperian.com.br/noticias/2010/09/30/cuidados-que-devem-ser-
tomados-na-hora-de-se-abrir-uma-empresa/,acessadoemabr/2013 .
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