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O que é aprendizagem?
“Aprendizagem é uma mudança relativamente permanente no comportamento,
resultante da experiência” (Kimble, 1961).
Os psicólogos usam o termo “aprendizagem” num sentido mais amplo do que o usado
na linguagem popular.
O que é aprendido não é necessariamente “correto” ou adaptativo (aprendemos tanto
os maus como os bons hábitos).
Não é necessariamente consciente ou deliberado.
Não envolve necessariamente qualquer ato manifesto (pode-se aprender atitudes e
emoções, assim como aprendemos conhecimentos e habilidades).
Coisas simples como dirigir, lembrar de férias agradáveis, acreditar na democracia e
antipatizar com o chefe são resultados de aprendizagem.
Conhecimento e aptidões
específicos
Aprendizado
Modificações (atitudes, emoções,
comportamentos)
Todas as leis afirmam uma relação entre uma variável dependente (VD) e uma ou mais
variáveis independentes (VI).
VD: é aquela a respeito da qual podemos fazer uma predição
VI: é aquela que usamos para fazer a predição
Lei Qualitativa: envolve simplesmente a presença ou ausência de algo (cor vermelha no
céu à tarde indica bom tempo e a cor vermelha no céu da manhã indica mau tempo)
Lei Quantitativa: graus da varável independente relacionam-se com gruas da variável
dependente (recompensa maior resulta num nível mais elevado de desempenho)
Contribuições de Watson
Problemas:
Hereditariedade:
Princípios de aprendizagem:
Contribuições de Guthrie
A última ação que ocorre é a que ocorrerá na próxima vez (semelhante ao princípio da
recenticidade). Guthrie não usa o termo frequência. Para ele, é um vínculo tudo ou
nada.
Estímulos Mantenedores
Punição: não é castigo, mas sim mudança na maneira como o indivíduo responde a
determinados estímulos.
Esquecimento: envolve aprender a fazer alguma outra coisa, pois a resposta anterior
não produz mais modificações na situação.
Thorndike
O conceito de “reforço”
• Estado de coisas satisfatório: tudo que o animal faz para manter ou renovar e
nada faz para remover ou evitar.
• Estado de coisas irritante: tudo que o animal faz para por fim e nada faz para
manter ou renovar.
Neal Miller
Respostas objetivas passiveis de mensuração. São comportamentos operantes do
Skinner.
Semelhança com Thorndike: a remoção desse estímulo age como fator de satisfação.
Imitação: consiste em fazer com que outro organismo faz ao invés de tentar várias
respostas. O organismo usa os indícios de outro organismo para modelar seu
comportamento e pode ou não ser recompensado por isso. Nessa forma de
aprendizagem também podemos identificar os processos de discriminação e
generalização.
Medo e Neurose: impulso aprendido (medo aprendido, segundo Miller).
Experimento da Caixa de Miller (rato numa caixa com dois compartimentos claro e
escuro, rato leva choque em algumas situações).
Hull
1. Variáveis Independentes: aquelas que usamos para fazer a predição. Podem ser
manipuladas pelo experimentador.
Ex.: privação, estimulação dolorosa, magnitude da recompensa, número de
ensaios de treinamento reforçado, trabalho
2. Variáveis Intervenientes: estabelecem conexão entre as variáveis. Estados
hipotéticos do organismo, não observáveis, mas diretamente controlados pelas
variáveis independentes (força do hábito e impulso).
3. Idem ^
4. Variáveis Dependentes: aquelas a respeito das quais podemos fazer uma
predição. Que se pode observar e registrar.
Ex.: amplitude ou tamanho da resposta, velocidade da resposta, número total da
resposta, latência da resposta, resistência à extinção.
Contribuições de Wertheimer
As gestalts ocorrem tanto na física como na psicologia (ex.: phi fenômeno, melodia,
redemoinho).
Contribuições de Tolman
Tentativa de dar à teoria cognitiva uma conexão estreita entre estímulos externos e
aprendizagem, assim como fazia a teoria conexionista.
Escola objetiva, com preocupação pela exata mensuração do comportamento e por sua
confiança na possibilidade de aperfeiçoamento do homem.
Behaviorismo Intencional
• Aprendizagem Latente: não é aparente no desempenho no momento, mas
aparece quando há um motivo para fazê-lo.
• Aprendizagem da Localização da Recompensa: uma vez que o sujeito
aprende onde está localizada uma recompensa, frequentemente esta localização
pode ser atingida por outros meios que não os originalmente empregados.
• Mapa Cognitivo: variáveis intervenientes, designa as cognições que são
aprendidas em diversas situações.
• Aprendizagem da Direção da Meta: Tolman, Ritchie & Kalish (1946).
• Expectativa Signo-Significado: expectativa que o indivíduo tem que o
mundo está organizado de determinadas maneiras, certas coisas conduzem a
outras.
Signo = expectativas = estímulos.
Significado (Gestalt) = esses sinais dependem de um contexto.
• Vetores de Desempenho Pragmático: tendência de ir a diversos lugares ou
realizar outras respostas sobre o ambiente.
• Vetores de Desempenho de Identificação: tendência de observar as
coisas, exploração do ambiente com observação.
Jean Piaget
Contribuições
Variável Interveniente
Estruturas cognitivas são padrões de ação física ou mental que são subjacentes a atos
específicos de inteligência e correspondem aos estágios do desenvolvimento infantil.
De acordo com Piaget, existem quatro estruturas cognitivas primárias (isto é, estágios
de desenvolvimento): sensório-motor, pré-operacional, operações concretas e
operações formais.
Principais Postulados
1. Estágio Sensório-Motor
Início do Estágio: a criança não pode solucionar problemas através do
pensamento e não tem ciência de que os objetos e pessoas são separados dela
própria.
Fim do Estágio: a criança pode estabelecer objetivos e alcança-los através de
comportamentos. Considera os objetos e as pessoas como separados dela
própria.
2. Estágio Pré-Operacional
Início do Estágio: a criança está enganada pela sua percepção, que repele os
fatos. A criança não raciocina sobre transformações, não pode conservar.
Fim do Estágio: a criança raciocina baseada em informações factuais. A criança
pode reverter o pensamento, raciocina sobre transformações e pode conservar.
3. Estágio de Operações Concretas
Início do Estágio: a criança pode solucionar problemas lógicos através da
manipulação de objetos concretos mas não pode raciocinar sobre hipótese ou
problemas abstratos com muitas variáveis.
Fim do Estágio: pode solucionar problemas lógicos sem a ajuda de objetos
concretos e pode raciocinar sobre problemas abstratos e hipotéticos.
> A criança diferencia ela própria dos outros
> Demonstra conservação (a quantidade continua a mesma)
> Raciocínio dedutivo
> Transformação
< Mas não pode pensar abstratamente ou hipotetizar
4. Estágio das Operações Formais
Habilidade para lidar com o abstrato e o hipotético
Formulação e teste de hipóteses
Separação e controle de variáveis
Pensamento proporcional
Pensamento combinatório
Seligman
Contribuições
Leis da Aprendizagem
• Condicionamento Clássico
Ratos associam o mal estar ao gosto mas não à luz, choque ou som.
1. Pressão à barra → sacarina
2. Radiação
3. Vômitos
4. Aversão à sacarina
• Condicionamento Operante
Caixa problema de Thorndike
• Aprendizagem de Esquiva
Ratos aprendem a se esquivar de choques facilmente se a R operante for saltar
ou correr, mas não quando a resposta é pressionar uma barra
Pombos não aprendem a bicar um disco para se esquivar de choques elétricos
Respostas de defesa específicas da espécie (Bolles)
1. Linguagem:
A linguagem não requer treinamento cuidadoso ou padronização para a
aquisição.
Crianças de surdos fazem tanto barulho e tem a mesma sequência e a idade de
início do balbucio, da mesma maneira que crianças de pais que ouvem bem.
Portanto associar sons a significados parece ser preparado para os humanos.
2. Autonomia Funcional de Motivos:
Pessoas, objetos e estímulos para situações sexuais mantem fortemente
propriedades motivadoras mesmo depois que o desejo sexual já terminou.
Medo adquirido — as propriedades dos S que foram associados ao medo inato
mantem as propriedades motivadoras mesmo após a aquisição da R de esquiva.
Bolles
Contribuições
— estímulos aversivos eliciam respostas inatas fortes (ex.: congelamento, fuga para área
escura, luta)
— respostas típicas de espécies são aprendidas rapidamente como respostas de esquiva
— punição originalmente pensada por ser responsável pela seleção da resposta de
esquiva
“Os operantes não são arbitrários na aprendizagem de esquiva, sua seleção é a mais
importante das considerações”.