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I. INTRODUÇÃO......................................................................................................................2
1.1. Objectivos........................................................................................................................2
2.1. Generalidades..................................................................................................................3
III. CONCLUSÕES..................................................................................................................11
A pesquisa sobre poder e autoridade tem sido uma apreensão apelante das ciências
sociais e da filosofia política. As relações que se estabelece entre uma pessoa e
sociedade em termos de preponderância e submissão estimulou dissertações e
investigações entre os mais conhecidos cismáticos das ciências sociais desde seu nasce
douro no século XIX até boa parte do século XX[ CITATION Pin101 \l 2057 ].
Todavia, contiver a autoridade e/ou serviço como poder interpessoal e seu exercício é
fundamental para a melhor compreensão na sociedade, na família e na igreja (Diniz &
Limongi-França, 2005). A sociedade, num contexto geral, necessita de disciplina, e para
que haja esta disciplina é preciso que tenha alguém que exercite o poder de mandar, e o
sujeito que aceita ser mandado (Costa, s/d).
1.1. Objectivos
2.1. Generalidades
De acordo Max Weber na obra clássica Economia e sociedade, citado por Pinheiro
(2010), ostentou sua teoria da preponderância e definiu o que é autoridade a partir de
três formas de expressão, sendo as seguintes: carismática, tradicional e legal. Ainda
Max Weber, definiu o poder como a possibilidade de obrigação da determinação a
outrem, enquanto autoridade sendo a possibilidade de deparar submissão.
Hannah Arendt, ainda citado por Pinheiro (2010), vira a óptica optimista de Weber e
enfatiza a insolvência da racionalidade do Estado burocrático legal face à emergência de
regimes totalitários, situando sua pesquisa sobre as noções de autoridade e poder, em
correlação com a liberdade.
Faria & Imasato (2007), afirmam que autoridade é de fundamental importância para a
sociedade porque pode garantir a sociedade o direito de exercer poder sobre ela,
pessoas, instituições e organizações. Esta característica se aplica a diferentes tipos de
sociedades. Ainda de acordo com Singhvi (1969), citado pelos autores acima citados, o
uso do poder sem autoridade é associado a termos problemáticos, tais como tirania,
autoritarismo ou abuso.
De modo geral, o poder é um tema de estudos e debate de várias áreas do
conhecimento, que apresentaram definições com perspectivas e abordagens diferentes
durante a “evolução” da conceituação (Ferreira et. all, s/d).
Segundo Diniz & Limongi-França (2005), o termo poder alcança bastantes significados,
mas a definição mais aceite pode ser de Hampton (1992), sendo definido como a
capacidade de exercer influência. Robbins (1999), citado pelos mesmos autores, Poder
refere-se à uma capacidade que A tem de influenciar o comportamento de B, de modo
que B haja de acordo com os desejos de A.
Ferreira et. all (s/d), cita as palavras de Richard A. Schermerhon, que relata aquilo que
percebe essência de uma conexão de poder, este escritor parte do pensamento de
simetria na correspondência entre duas pessoas, onde cada parte se coloca no mesmo
plano que a outra. Entre os aspectos de assimetria que formam bases de poder, o autor
destaca a atracção e a pressão ou incentivo.
Segundo Correa (1977), citado por Ferreira et. all (s/d), expõe distintas perspectivas das
abordagens feitas nas pesquisas sobre poder, entre eles a sociologia com interesse pelo
poder tal como se verifica nas macroestruturas sociais. Já a psicologia vê como um
fenómeno do ponto de vista indivíduo, pessoa e a administração se interessa em
conhecer o comportamento humano nas sociedades e as consequências das relações de
poder entre as pessoas.
Segundo Torres & Castro, (2009), citando os pensadores Aristóteles (2004) e Platão
(2006), afirma que estes, ao se referirem à autoridade, ligavam-na às relações
hierárquicas no âmbito privado (pais e filhos, maridos e esposas, chefes de família e
escravos). A autoridade se caracterizava como algo natural, como se algumas pessoas
nascessem destinadas a mandar e outras a obedecer.
Faria & Imasato (2007), apresenta a definição de Robert Dahl, que considera o poder
como habilidade para conseguir que outra pessoa faça alguma coisa que, de outra forma,
não seria feita. Ainda Faria & Imasato (2007), sustenta esta definição com duas
disposições dos teóricos em relação à definição de Dahl; aqueles que levam a discussão
a um estudo das condições do “aqui e agora”, sob as quais, uma pessoa, grupo ou
organização se tornam dependentes de outra; enquanto outros levam ao exame de forças
históricas que determinam o estágio da acção no qual as relações de forças actuais são
estabelecidas.
Em Psicologia Social, de acordo com Aguiar (1989), citado por Diniz & Limongi-
França (2005), o Poder social é tido como a habilidade potencial da pessoa de
influenciar uma ou mais pessoas para agir em determinada direcção ou para mudar a
direcção da acção. Nesse sentido, Poder social é a capacidade de exercer influência
interpessoal.
Assim, para Diniz & Limongi-França (2005), com base nas definições acima
apresentadas, pode-se dizer que o Poder esta inserido em dois grupos fundamentais:
Ainda para os autores acima citados, O poder só provieste em uma relação de dois
elementos ou grupos. A relação de poder é sempre formada por uma díade (dois
elementos), aquele que tem poder (o influente) e o outro sobre quem ele tem poder (o
influenciável).
Dentro da sociedade, deter o poder não é o inclusivamente que ter autoridade. O poder é
visto como a competência de impor ou compelir alguém a fazer sua vontade, por razão
de sua orientação ou vigor, mesmo que a pessoa optasse em não o fazer, enquanto, a
autoridade é vista como a aptidão de conduzir as pessoas a fazerem de boa firmeza o
que quer, por razão de sua preponderância pessoal (Faria & Imasato, 2007; Pinheiro,
2010).
Para [ CITATION AlF07 \l 2057 ], a autoridade de uma sociedade se auxilia em bases sociais
de autenticidade. Ou seja, a autoridade em uma sociedade se apoia em uma base mais
ampla, que pode ser vista de natureza institucional, legal ou de costumes.
Nesse sentido Pereira (s/d), aponta que, na sociedade actual a autoridade é aliada à ideia
de arbitrariedade, de imposição e barbaridade, porém, debater autoridade requere o
reconhecimento do seu carácter dialéctico e, portanto, oposto, semelhante cita alguns
autores da teoria crítica da sociedade.
Horkheimer (2008), entende que a relação de autoridade, é obediência assente, que pode
expressar tanto uma posição de arbitrariedade, se a dependência dos sujeitos a uma
obstinação afasta contra-arresta as suas próprias conveniências, quanto ainda pode
significar o atendimento ao interesse real e consciente de indivíduos e grupos. Dessa
forma, a autoridade como elemento constitutivo das relações sociais pode fundamentar
tanto a submissão cega e servil quanto a disciplina do trabalho necessária em uma
sociedade em ascensão.
Pratta & Santos (2007), defende que família tem ultrapassado por inumeráveis
mudanças nos últimos anos, sendo, portanto, susceptível de diversos tipos de
combinações na actualidade. Ementes, as ocupações principais executadas pela
fundação familiar no decorrer do processo de desenvolvimento psicológico de seus
membros permanecem as mesmas.
Enquanto isso, Adorno e Horkheimer (1956), citados por Pratta & Santos (2007),
anteviram que a família se expõe como uma área favorecida de socialização da pessoa, a
família não só depende da realidade social, em suas sucessivas concretizações
históricas, mas também está socialmente mediatizada, mesmo em sua estrutura mais
íntima.
Vários pensadores afirmam que a autoridade familiar como poder tem como
característica comum bem definida, em que nada é imposto, nem o parente deverá
pensar que é detentor da verdade, deve apenas estar presente para reflectir em conjunto
com os descendentes. Sublinha a ideia de que, para o efeito, não se trata de um carisma
ou de uma questão de talento, mas sim de uma atitude[ CITATION Pra07 \l 2057 ].
Em algumas famílias, a autoridade assim como o poder, são vistos como proibições.
Contudo, a proibição é verbalizada, imposta, enquanto a autoridade e o poder são algo
natural. Portanto, o acto de proibir está mais associado ao autoritarismo, sendo que,
quanto mais sólida for a autoridade do educador, menos necessidade haverá de formular
proibições, caso contrário, a criança revelar-se-á tendencialmente propensa a provocar
uma autoridade imposta[ CITATION Persd \l 2057 ].
Sudbrack (2001), diz que na aparência sistémica a família pode ser descrevida a partir
da natureza das afinidades instituídas entre os seus constituintes, isto é, a forma como
interagem entre si e como se encontram vinculados nos diferentes papéis e subsistemas,
pois o sistema familiar é constituído por múltiplos subsistemas, como, mãe - criança, pai
- criança, mãe – pai -criança, os quais instituem relações irrepetíveis, sendo que cada
um destes influencia e é influenciado pelos outros subsistemas presentes.
No que concerne às relações instituídas dentro do âmbito familiar, pode-se dizer que, a
família está estruturada por relações de naturezas distintas (Romanelli, 2002), Nesse
contexto, Scabini (1992) alteia que a família, integrando-se como uma estrutura
complexa de ligações entre os membros que a formam, tem por objectivo organizar,
produzir e dar forma a essas ligações.
Nee (1972), diz que, Deus detém o desígnio de exteriorizar sua autoridade ao mundo
através da igreja. A autoridade de Deus pode ser percebida na disposição dos distintos
membros do corpo de Cristo. Deus emprega seu poder maior para manutenir sua
autoridade; por isso a coisa mais difícil de enfrentar é a sua autoridade. Nós que somos
tão cheios de justiça própria e ainda assim tão cegos, precisamos, uma vez em nossa
vida, ter um encontro com a autoridade de Deus para sermos quebrantados até à
submissão e assim começar a aprender a obedecer a essa autoridade. Antes que um
homem se sujeite à autoridade delegada por Deus, é preciso que reconheça a autoridade
inerente a Deus.
Deus age a partir do seu trono, e o seu trono está estabelecido sobre a sua autoridade.
Todas as coisas são criadas pela autoridade de Deus e todas as leis físicas do universo
são mantidas através de sua autoridade. Por isso a Bíblia diz que Deus está "sustentando
todas as coisas pela palavra do seu poder", o que significa que todas as coisas são
mantidas pela palavra do poder de sua autoridade. Pois a autoridade divina representa o
próprio Deus enquanto o seu poder se expressa apenas pelos seus actos (Krievin, 1979).
Para que a autoridade se expresse é preciso que haja submissão. Se é preciso que haja
submissão, o ego precisa ficar excluído; mas de acordo com o ego, a submissão torna-se
impossível. Isto só se torna possível quando alguém vive no Espírito. É a mais alta
expressão da vontade de Deus[ CITATION Nee72 \l 2057 ].
2.5. Relação entre a Ética e a Gestão dos Recursos Florestais e Faunísticos
O conceito de ética tem significados diferentes. Quando se usa o termo “ética” no plural
– as éticas – podemos estar a falar das “normas e níveis de comportamento que as
pessoas adoptam para distinguir o que é bom ou mau, o que está certo ou errado”
(Banks e Nohr, 2008, citado por Capembe, 2016).
Outras explicações do conceito de ética são-nos dadas pela adaptação que Mercier
(2003) faz da obra de Wunenburger, onde estabelece uma distinção entre a ética
enquanto reflexão dos fundamentos da moral, aqui ética é definida como “a ciência do
comportamento, dos costumes; ética enquanto estudo teórico dos princípios que regem
as escolhas práticas” e ética enquanto um conceito particular a uma determinada
sociedade, sendo o “conjunto das regras de conduta partilhadas e típicas” dessa
sociedade, regra que têm por base a distinção daquilo que é “bom” e o que é “mau”
(Mercier, 2003).
Cerca de 40 milhões de ha em Moçambique são cobertos por floresta dos quais 26.9
milhões apresentam potencial para a produção madeireira (Marzoli, 2007). As áreas de
conservação, entre parques, reservas, coutadas de caça totalizam aproximadamente 10
milhões de hectares, cerca de 12% do território nacional. Para além de madeira para
indústria, as florestas fornecem materiais de construção, alimento, produtos medicinais
a maioria da população e são uma importante fonte de receitas para muitas famílias, que
vivem da venda de produtos florestais madeireiros e não madeireiros. Por exemplo, 30%
da proteína animal consumida no campo provém da fauna bravia, um número
considerável de habitações no país, tanto no campo como nas cidades, são construídas
de materiais não convencionais provenientes das matas nativas e, calcula-se que, 80%
da população utiliza a lenha e carvão para a produção de energia doméstica. O volume
de biomassa extraído para estes fins estima-se em cerca de 18 milhões de m³ por ano
(FAO, 2008).
Aliado a exploração e utilização dos recursos florestais, tem-se notado uma crescente
degradação destes como resultado de práticas antiéticas na sua utilização, criando um
ciclo de pobreza uma vez que a agricultura tem sido frequentemente feita através de
práticas com baixo uso de insumos, realização de queimadas descontroladas associadas
com o preparo de terras para agricultura, abate insustentável de árvores para produção
de carvão e exploração de madeira para obtenção de materiais de construção. A
melhoria na exploração e utilização dos recursos florestais e faunísticos requer a
intervenção de técnicos ligados ao sector.
Na actualidade, existe uma maior complexidade dos desafios éticos na gestão dos
recursos florestais e faunísticos, ainda que muitos dos problemas mais recorrentes já se
encontrem enquadrados legalmente.
O termo poder alcança bastantes significados, mas a definição mais aceite pode ser
definido como a capacidade de exercer influência. Falar da autoridade, olhamos às
relações hierárquicas no âmbito privado (pais e filhos, maridos e esposas, chefes de
família e escravos). A autoridade se caracterizava como algo natural, como se algumas
pessoas nascessem destinadas a mandar e outras a obedecer.
Dentro da sociedade, deter o poder não é o inclusivamente que ter autoridade. O poder é
visto como a competência de impor ou compelir alguém a fazer sua vontade, por razão
de sua orientação ou vigor, mesmo que a pessoa optasse em não o fazer, enquanto, a
autoridade é vista como a aptidão de conduzir as pessoas a fazerem de boa firmeza o
que quer, por razão de sua preponderância pessoal.
Vários pensadores afirmam que a autoridade familiar como poder tem como
característica comum bem definida, em que nada é imposto, nem o parente deverá
pensar que é detentor da verdade, deve apenas estar presente para reflectir em conjunto
com os descendentes.