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SEMANÁRIO
sexta-feira, 11 De agosto De 2017
aNo xV . N.º 786
DIRETOR: joÃo paULo pereira
O JORNAL DO TRIÂNGULO
preÇo: 1,00€ (iVa iNC)
O2 DESTAQUE
FICHA TÉCNICA COLABORADORES: gomes, Hugo rombeiro, tiago REDAÇÃO ASSINATURAS E IMPRESSÃO: EDITOR E - porte subsidiado
armando amaral, fernando silva, Laurénio tavares, PUBLICIDADE: gráfica "o telegrapho" PROPRIETÁRIO: estatuto editorial disponivel
DIRETOR: faria, jorge Costa pereira, Dejalme Vargas, josé Decq Centro associativo Manuel de iaiC - informação, animação em www.tribunadasilhas.pt
ricardo teixeira, Victor rui Mota. arriaga - rua Marcelino Lima DISTRIBUIÇÃO: Ctt e intercâmbio Cultural, CrL
9900-122 angústias Horta NipC: 512064652
joão paulo pereira Dores, antónio Caetano, TIRAGEM: 1.000 exemplares
Vanessa silva, Luís Botelho, PROJETO GRÁFICO: CONTATOS: esta publicação é apoiada pelo
REDAÇÃO: Devin gomes, Carlos ferreira, iaiC - informação, animação telefone: 292 292 145 REGISTO: nº 123 974 do REGISTO COMERCIAL: proMeDia - programa regional de
susana garcia (Cp5642), rui Martins, Cláudia Ávila e intercâmbio Cultural, CrL tribunadasilhas@gmail.com instituto de Comunicação social 00015/011017 (Horta) apoio à Comunicação social privada
11 DE AGOSTO DE 2017
ATUALIDADE O3
N
corrente ano de 2017.
o mesmo dia em que assisti- jogadores experientes, escolhidos a embarcação 1000 deu entrada
mos à abertura oficial da atempadamente com cuidado e no hotel flutuante da Horta, no
“Semana do Mar”, deu-se o pontapé rigor, capazes de colmatar as lacu- passado 31 de julho.
de saída de mais uma temporada do nas que tinha sentido nas últimas
desporto que move multidões. épocas e de lutar com aquele outro- Pedro Ribeiro
tribunadasilhas@gmail.com
Falamos naturalmente do futebol. de igual para igual, ombro a ombro,
Depois de uma pré-temporada semana após semana, até ao termo A Marina da Horta registou esta
muito morna, com alguns dissabo- dessa dura corrida. semana a entrada do iate 1000.º em
res pelo meio por parte do clube O sistema tático usado para este 2017. Trata-se de um veleiro de bandei-
titular do “Tetra”,e durante a qual campeonato, ensaiado na pré- ra polaca, com 13 metros de compri-
apenas uma das equipas candidatas época, já deu resultados positivos, mento, 4,20 m de boca e 20 toneladas
ao título mostrou ter reforços que com uma vitória na primeira apari- de deslocação bruta. A tripulação é com- teriormente seguido viagem para a Marina da Horta é o segundo porto da
posta por três tripulantes, polacos, que Marina de Velas, São Jorge. Europa e o quarto do mundo com maior
lhe poderão dar vantagem nesta ção pública oficial, mostrando a
se encontram a fazer um périplo por A sua escala na Horta permitiu que o movimento de embarcações de recreio
competição, eis que chegou final- coesão da equipa defensivamente, a principal porto de recreio náutico dos envolvidas em grandes navegações
várias das ilhas dos Açores. O iate
mente o dia por que todos ansia- interligação entre todos os setores e “Alexandra V” foi construído em 1984, Açores atingisse um milhar de iates oceânicas, sendo somente suplantada
vam: o início de mais um campeo- as boas soluções atacantes, e dando está equipado com dois mastros e tem registados apenas em sete dos doze por Gibraltar (Reino Unido), Trindade
nato. esperanças à “afición” que aguarda registo em Gdynia, uma cidade portuá- meses do ano corrente. (Trindade e Tobago) e Acapulco
Obviamente, tal como sucede em impaciente há alguns anos pelo ria da Polônia, situada na região da Comparativamente ao ano passado (México).
qualquer outra competição, o orga- lugar mais alto do pódio. Pomerânia, no litoral do Mar Báltico, de 2016, à altura do registo de entrada De referir ainda que o recorde de
nismo máximo desta modalidade Será, sem dúvida, uma luta muito um porto importante da grande baía de do veleiro polaco “Alexandra V”, a entrada de iates na Horta foi atingido
exigiu aos clubes o cumprimento de renhida entre estes dois principais Gdansk. Marina da Horta já registava mais 51 em 2009, registando as 1300 embarca-
A embarcação deu entrada na marina embarcações. ções, tendo nos últimos anos o número
rigorosos requisitos para a inscrição candidatos ao título até à última jor-
do Faial no passado dia 31 de julho, pro- De salientar que, segundo a revista de tripulantes registados sido superior a
“Cordas de Areia”
natos ganhou ao longo dos anos, outro candidato, desta vez, mudou o
mantêm a espinha dorsal da equipa, seu treinador, mas mantêm firme o
conseguindo segurar os seus princi- presidente, conhecedor como pou-
pais jogadores, apesar de vozes dis- cos destes meandros.
sonantes de alguns adeptos. Ainda há que atender aos que
Na verdade, quando tudo aponta- subiram de divisão. Menos expres- No passado dia 4 de agosto pelas TI
va e fazia crer que iria haver mudan- sivos mas que poderão tirar pontos 18h30, ana paula Martins goulart
ças significativas no xadrez da equi- a cada uma dessas equipas nos con- apresentou a sua mais recente
pa principal, apesar do secretismo frontos que se realizarão. obra “Cordas de areia”,
patente nas contratações, eis que o No final, a soma de todos os pon- no auditório da Biblioteca
seu responsável máximo decidiu tos conquistados, quer na sua casa, pública e arquivo regional joão
manter os jogadores que acredita quer na casa dos adversários, dita-
josé da graça.
serem capazes de revalidar o título, rão o vencedor deste campeonato,
Pedro Ribeiro
sem, contudo, deixar de mostrar que será certamente o mais disputa- tribunadasilhas@gmail.com
abertura para contratar um ou do, atrevo-me a dizer, das últimas
outro jogador para preencher lacu- décadas. Natural da ilha do Faial, a escritora
nas no plantel. A terminar, deixo duas referên- Ana Paula Goulart, lançou a segunda
obra da sua bibliografia, um ano após o
Neste defeso, assistiu-se ainda à cias importantes:uma para aquele
lançamento do seu primeiro livro “Nem
transferência mais cara, mas espe- jogador que ao serviço deste clube
Tudo no Mar é Água”, publicado em
rada, do jogador que, apesar da do “Tetra” já ganhou duas dezenas junho do ano passado. perceber, pois é o único que recachava a que “nunca como agora” lhe pareceu tão
idade, sempre defendeu as cores do de títulos. Um feito que o clube não O lançamento do livro teve lugar no cabeça da menina, é capaz de gostosa- oportuna, afirmou Victor Rui Dores um
clube com afinco e muita devoção. se cansou de elogiar e que mereceu Auditório da Biblioteca Pública e mente descodificar os mal-entendidos e dos responsáveis pela apresentação.
Será que o seu sucessor está à altu- um registo especial na sua história, Arquivo Regional João José da Graça, dar sentido as situações de non sense, Segundo o professor, a autora “ao
ra? Não se esperava a sua saída qual marca registada que agora se no passado dia 4 de agosto e contou com compreendendo a lógica de uma, e as regressar pela escrita à ilha, busca nela a
repentina, pelo que houve que pretende, e bem, para a nossa a apresentação de Adélia Goulart e de perplexidades dos outros.” harmonia e a unidade original, porque
recorrer nesta fase de transição a “Semana do Mar”. E outra para a Vítor Rui Dores. O livro “é uma invocação simbólica, na ilha está o encanto da infância e da
“Cordas de Areia” é um livro de em tom de parábola, encastoada em três adolescência, enquanto paraísos irreme-
um jogador, formado no clube, mas evidente vitalidade democrática e
encontros e de reencontros, onde “temos momentos distintos da narrativa princi- diavelmente perdidos”.
que agora se encontrava empresta- empenho de cidadania demonstra-
a nossa menina de volta”. Na apresenta- pal como se um devaneio se tratasse e De acordo com Dores a ilha é, para a
do a uma equipa sem quaisquer da por cada uma das listas concor- ção, Adélia Goulart, irmã da autora e termina com um voto do homem da baía autora, “o epicentro do seu imaginário” e
aspirações a grandes voos. rentes às eleições autárquicas de responsável pelas fotos de capa das duas dirigido aos vindouros, desejando-lhes para ele o fator diferenciador, é o facto
Será, sem dúvida,muito impor- outubro, que nos permite dizer com obras, refere que esta “continua a sua ali, melhor sorte do que a que teve”, fri- de o protagonismo estar na criança e nos
tante apreciar o seu comportamen- firmeza que cada vez mais, o cida- viagem salpicada de emoções fortes”, sou. seus pontos de vista e maneira de ser,
to dentro de campo. Para já, as irre- dão se interessa em ser parte ativa, um mote que remete para a anterior Victor Rui Dores, começou a sua fugindo à habitual colocação da criança
levantes mudanças permitiram a em ter voz, em tudo o que diga res- obra da autora. intervenção louvando a Biblioteca como a terceira pessoa.
conquista do 1.º troféu da época e peito à sociedade em que vive e se O leitor, caso tenha lido a primeira Pública e Arquivo Regional João José da Para o escritor e professor, este livro é
obra da autora, continuará a percorrer Graça, considerando-a como o “único um “lugar de confronto, denúncia, ver-
manter, ao longo desta semana, o integra.
as “Ilhas Caganitas”, navegando pela sítio do Faial que dialoga com a contem- dades ilusórias, renúncia às mascaras do
estado de graça. Qualquer semelhança entre o
“Terceira Ilha”, para depois se perder no poraneidade”, assim como otrabalho da quotidiano” e apresenta-se como uma
No outro clube que, nos últimos presente futebolístico e a realidade fundo de armários e esconderijos secre- companhia editorial, responsável pela “catarse” que “interpreta os aconteci-
anos, mais tem rivalizado com o política local é pura coincidência… tos, escondidos atrás dos grandes apara- edição desta obra, “Companhia das mentos à sua maneira, pelo pensamento
detentor do “Tetra”, o treinador ou talvez não. dores. Ilhas”. da criança, e questiona os mitos do pas-
decidiu agora apostar numa equipa João Paulo Pereira Adélia Goulart concluiu a sua apre- “Sair da ilha é a pior maneira de ficar sado e as mitologias do presente”, sus-
renovada, com jogadores jovens e jpp.diretor.tribunadasilhas@gmail.com sentação dizendo que o leitor, “por tudo nela”, uma frase do escritor Daniel Sá, tentou.
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O4 LOCAL Tribuna das Ilhas
Tatiana Meirinho
4Xcape e Yermad vencem a 29º edição da
Atlantis Cup- Regata da Autonomia
tribunadasilhas@gmail.com
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Tribuna das Ilhas AUTÁRQUICAS/REGIONAL O5
do Atlântico
dos Açores que trabalha para garan-
a associação de produtores de tir o desenvolvimento sustentável
atum dos açores, pão-do-Mar, das pescarias, proteger o meio mari-
tornou-se membro do nho e apoiar práticas de pesca res-
international pole & Line ponsáveis.
foundation (ipNLf), associação A Pão-do-Mar, sobre a sua adesão
sem fins lucrativos que tem o
à IPNLF, afirma, que “há mais de 20
compromisso de desenvolver e
apoiar as pescarias de anos, que a Pão-do-Mar tem vindo a
salto-e-vara e linha de mão bem representar os interesses das nossas
como as cadeias de fábricas de conservas locais, para
abastecimento responsáveis garantir que elas estão devidamente
representadas e que os meios de
Fundada em 1984, a Pão-do-Mar, subsistência e os valores culturais
tornou-se o mais recente membro das comunidades ligadas a elas estão
as listas da candidatura do ps/faial tes. Segundo o candidato, houve “Os políticos não se experimen- do IPNLF. Esta associação represen- protegidos. Abraçamos a oportuni-
encabeçada por josé Leonardo “um aumento do número de ele- tam, os políticos têm de ter credibi- ta fábricas locais de conservas de dade de trabalhar com a IPNLF para
silva, à Câmara Municipal, mentos em relação há quatro anos, o lidade, têm que mostrar trabalho”, atum, nomeadamente a Santa internacionalizar as pescarias e os
foi entregue esta semana no que demonstra a vontade que as defendeu José Leonardo Silva. Catarina, Cofaco, Corretora e Pesca pescadores dos Açores “.
pessoas têm de dar um contributo Neste passo formal de entrega de tum nas ilhas açorianas de São Adam Baske, o Diretor de Política
tribunal da Horta.
para a ilha”. listas, o candidato demonstrou estar Jorge, Pico, São Miguel e Terceira, e de Divulgação do IPNLF, salientou
o acto contou com a presença
A importância do envolvimento de focado num bom clima a nível de respetivamente. Entre os seus mem- que, “estamos extremamente felizes
de vários militantes que integram as
novas pessoas neste projeto para a plano político, adiantando esperar bros, a Pão-do-Mar facilita uma cul- em receber a Pão-do-Mar, nossa pri-
listas cocorrentes à assembleia ilha do Faial foi realçada por José “que estas eleições decorram num meira associação de produtores,
tura de cooperação e solidariedade e
Municipal e juntas de freguesia. Leonardo Silva e segundo o candida- clima que há de respeito uns pelos suporta o uso de equipamento e tec- para a nossa crescente rede de
to decorre de um “projeto que come- outros” e que “não se use perfis falsos nologia avançada, bem como proce- Membros. Durante este ano passa-
Adriana Alves çou há quatro anos num período de para se estar a acusar os outros e dimentos eficazes para garantir os do, continuámos a reforçar o nosso
tribunadasilhas@gmail.com grande dificuldade, em que nós sou- denegrir a imagem seja de quem for”. melhores padrões de qualidade e compromisso com a pesca de atum-
bemos dar a volta à situação”. Na ocasião, José Leonardo segurança pelas fábricas de conser- com salto-e-vara e linha de mão dos
O PS entregou esta segunda feira, O candidato socialista destaca a demonstrou o seu agrado pelo Açores e esta parceria destaca a cres-
vas. Os membros procuram atum
dia 7 de agosto, no Tribunal da ambição e dedicação que se fizeram número de presentes e manifestou- cente colaboração com as partes
capturado com estas artes de pesca
Horta, a lista, encabeçada por José sentir durante o mandato 2013- se “confiante no futuro dos faialen- interessadas locais para reforçar e
já que os produtos são de grande
Leonardo Silva, para as eleições de 1 2017, afirmando “estar feliz e con- ses, no conjunto de candidatos que promover a pesca do atum altamen-
qualidade para forneceremos mer-
de outubro. fiante com o trabalho realizado e pensaram quer para a Assembleia te seletiva das ilhas”, disse.
cados da Europa e Estados Unidos.
A candidatura de José Leonardo com as propostas que vão apresen- Municipal, com o Hélder Silva, quer “A pesca de atum dos Açores com
Estas fábricas de conservas também
Silva à Câmara Municipal da Horta tar”. “O que nós colocarmos no para as Juntas de Freguesia” e acre- salto-e-vara e linha de mão é parte
fornecem centenas de empregos
conta com cerca de 500 pessoas, nosso manifesto é para cumprir- dita “no compromisso e lealdade da fundamental da cultura e economia
para as populações locais, incluindo
entre elas militantes e independen- mos” realçou. candidatura apresentada”. g
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Tribuna das Ilhas OPINIÃO O8
1. MOBILIZAR OS CIDADÃOS
PARA A PARTICIPAÇÃO Eu, Acredito no Faial
CÍVICA E POLÍTICA
As diversas candidaturas às elei- 2. FÓRUM DE CIDADÃOS “Ensino Superior no Faial”, tendo que pretendam estudar no Faial.
ções autárquicas de 1 de outubro já O incremento da participação cívi- sido abordada a história do Sendo reconhecido que, ao nível
concluíram e entregaram formal- ca e política foi precisamente um dos Departamento de Oceanografia e das ciências do mar, o Faial oferece Carlos Ferreira
mente em tribunal as suas listas de objetivos da criação do Fórum de Pescas (DOP) da Universidade dos aos alunos um verdadeiro “laborató- Deputado
Para tomar o
candidatos. Cidadãos, um espaço de reflexão Açores e do ensino superior na ilha rio natural”, proporcionado pelo
A candidatura “Acreditar no Faial” independente no âmbito do qual as do Faial, as dificuldades atuais e nosso mar, e que as dificuldades de
é fundamental
Faial, acreditam nas capacidades dos rem as melhores propostas para o PRETENDAM ESTUDAR NO alunos de mestrado, dos cursos téc-
faialenses e acreditam que está na desenvolvimento desta ilha. FAIAL nicos superiores profissionais
aumentar a
hora de tomar nas nossas mãos o A apresentação pública dos resul- No final do debate, tive a oportuni- (CTeSP) e da licenciatura em ciências
futuro da nossa ilha. tados decorreu no dia 31 de julho, dade de apresentar uma medida que do mar.
Para isso, é essencial combater a
abstenção. Na prática, quem não
numa sessão que mereceu uma acen-
tuada afluência e que prolongou por
pretendo implementar na Câmara
Municipal da Horta, caso mereça a
O programa de bolsas de estudo
será um instrumento relevante para participação
vota também contribui para que
fique tudo na mesma, pois todos
muito mais tempo do que seria
expectável, o que dá boa nota do inte-
confiança dos faialenses: a criação de
um Programa de Bolsas de Estudo
trazer estudantes para o Faial,
aumentar progressivamente a vida
cívica e política
aqueles que estão em lugares de
nomeação política (e que nesta ilha
resse que suscitou.
O fórum congregou 18 trabalhos
para alunos que pretendam estudar
no Faial.
académica na ilha e dinamizar toda a
atividade económica e social que lhe
no Faial”.
são muitos), votam certamente com sobre temas de elevada pertinência Este programa pretende comple- está associada. dos Açores no Faial.
o objetivo de manter os “seus” luga- para a nossa ilha, incluindo acessibi- mentar as bolsas atualmente atribuí- Com esta mesma visão, entende- Se governarmos o município, a
res. lidades e transportes, qualificação da das pela câmara municipal e diversas mos que a autarquia deverá assumir câmara apontará o caminho e estabe-
Para tomar o futuro desta ilha nas oferta turística, património cultural, outras entidades, que apoiam generi- um papel central no combate ao lecerá as parcerias necessárias à cria-
nossas mãos, é fundamental aumen- entre outros. camente alunos locais que vão estu- esvaziamento do Departamento de ção de vida académica no Faial, com
tar a participação cívica e política no Na sessão do dia 31, foi escolhido dar para fora da ilha, e distingue-se Oceanografia e Pescas e na consoli- visão, estratégia e uma atitude dife-
Faial. para apresentação e debate o tema por se destinar diretamente a alunos dação da presença da Universidade rente. g
Hugo Rombeiro
maioria mas sim por uma minoria. que nos vão representar durante os É verdade. Mas não pelos rendi- sentir a terra como os nossos ante-
Esta democracia representativa fica próximos quatro anos. mentos que poderei vir a arrecadar passados o fizeram, para que a har-
anos, que se
Nada disto passa impune perante os de 2016, de ver aprovadas 27% das tidárias. ções.
números reveladores da abstenção. suas propostas apresentadas e dis- O PAN Faial vai, portanto, sozi- Que estejam na política pelo que
urnas. Partidos
menores, sobrando apenas o razoá- para mim e todos nós: apresentou balanço do seu peso político. truir a nossa sociedade.
vel. 35 projectos-lei, se quisermos com- Eu escolhi o partido Pessoas- Existe um ditado antigo - “O
apresentarem
que o povo quer ouvir, mas sem atual. é “genuíno” e autêntico, caracterís- sobre mim. Quem me conhece sabe
apresentarem soluções concretas. O PAN assume-se como uma ticas que nunca vão caber num que adoro a natureza, sabe que
soluções concretas.
N
Nos últimos três meses assisti, força nacional, mas não é de agora, pequeno cartão. gosto de política, sabe que poderia
por várias vezes, ataques à candida- com a eleição do deputado André Dedico-me há mais de cinco anos ter melhor futuro num partido dos
tura do PAN Faial. São orgãos de Silva para a AR, embora isso nos à agricultura biológica, acredito nas grandes mas essa não foi a minha
o nosso país e na nossa comunicação social que ignoram a tenha impulsionado e inspirado e, energias renováveis, acredito num escolha, porque sempre estive na
Região Autónoma vivemos candidatura que represento e agora para os mais distraídos, é a segunda programa de esterilização, no con- política pelo que defendo não pelo
numa democracia repre- são os artigos de opinião com ata- vez que o PAN se candidata às trolo de populações de animais que poderia obter dela.
sentativa. Temos alguns membros, ques pessoais, sem conteúdo e com autárquicas, já se candidatou às errantes e quero terminar com o Aplausos e assobios g
que em algumas forças partidárias desconhecimento grave do nosso Europeias e às Eleições legislativas abate no canil. Acredito que a edu- nfaial@pan.com.pt
I
conseguindo juntar as tradicionais restaurantes locais e nacionais, continente é, sem sombra de dúvi- mente eleitoralistas. É necessário
provas náuticas, espetáculos de Feira de Artesanato, Expomar e da, a sua diversidade e a sua carac- dignificar as nossas culturas, apos-
Miguel Ferreira bandas filarmónicas, grupos folcló- Festa do Livro. terística de juntar os faialenses e tando no que é nosso todo o ano e
niciou-se no passado domingo ricos e de cantares, bandas e artistas A Semana do Mar não é, nem muitos outros que nos visitam, num todos os anos, não apenas em anos
mais uma edição da Semana do conhecidos do grande público bem pode ser, um festival de verão ape- ambiente familiar e de proximida- em que há eleições porque ser aço-
Mar, desta feita a sua 42ª edi- como a tenda eletrónica que tem nas e só direcionado para os mais de. riano e ser faialense é sê-lo todos os
ção. Trata-se de um, se não mesmo vindo a ser uma aposta ano após jovens, caso isso aconteça perderá Contudo, tem-se vindo a perder dias e todos os anos. g
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Tribuna das Ilhas OPINIÃO O9
REFLEXÕES CRÓNICAS
Esclarecimentos sobre a obra do Largo do Relógio
A
ram o assunto nas redes sociais não sidade de tal intervenção ter uma auto- 20 de Julho (5ª feira) – ofício da impacto sobre o património arqueológi-
Tiago Simões Silva sabem do que falam. Que me conste, as rização da DRAC, garantiu-me pessoal- DRAC à CMH solicitando a suspensão co”, “De modo a evitar futuras situações
intervenção realizada pela referências ao interesse arqueológico mente que se trataria de uma pequena da obra (dando assim cumprimento ao semelhantes ou com efetivo caráter [sic]
Câmara Municipal da Horta nas redes sociais partiram todas de mim intervenção e que nada mais seria feito; disposto no Decreto Legislativo destrutivo no potencial arqueológico da
(CMH) no chamado Largo do (directa ou indirectamente) e, como já Abril – de volta ao Faial, constatei Regional nº 27/2004/A, que prevê as cidade da Horta”, incluindo a criação de
Relógio (LR) resultou ao longo dos últi- referi, foram precedidas de informação que realmente o parque tinha sido uma acções a tomar em caso de obras em uma Carta de Risco Arqueológico e de
mos dois meses numa série de contesta- (pessoal e escrita) à CMH, cujos respon- pequena intervenção, não invasiva; local de interesse arqueológico); um gabinete municipal de arqueologia
ções e discussões no espaço público, sáveis estavam informados acerca das Maio – é anunciada a construção do 21 de Julho (6ª feira) – ordem do para acompanhar estes processos. Ou
derivadas da forma impensada com que obrigações legais que a obra implicava e, polidesportivo; Sr. Presidente da CMH para a suspen- seja, a intervenção no Relógio já foi
ocorreu e da sua extrema impertinência mesmo assim, a CMH fez tábua rasa e 25 de Maio – enviei à CMH da são da obra; tarde, mas importa tirar lições para o
(a todos os níveis). Da minha parte, continuou. Alguma dúvida haja em rela- Horta a primeira mensagem acerca do 22 de Julho (sábado) – visita de futuro e garantir que algo deste género
enquanto cidadão e estudante de ção à veracidade e pertinência técnica e assunto, relembrando a obrigatoriedade um arqueólogo da DRAC ao LR e reu- não volte a acontecer.
História (e bom conhecedor desde há científica de tudo o que eu disse basta ler legal de uma autorização da nião com o Vice-Presidente da CMH Por último, a título pessoal (mas não
anos da importância histórica do LR) o relatório técnico da Direcção Regional tutela,remetendo em anexo a Lei de “para a contratualização de medidas de posso deixar de o fazer, até porque não
chamei a atenção sobretudo para o seu da Cultura (DRAC) sobre o assunto, que Bases do Património; minimização do impacto sobre o patri- sou o único a senti-lo), quero deixar
interesse arqueológico, tanto junto da não só corrobora tudo o que foi dito 26 de Maio – publiquei aqui um mónio cultural arqueológico”; registado que me sinto envergonhado,
CMH como escrevendo publicamente como cita largamente o texto que fiz artigo chamando a atenção para o caso, 24 de Julho (2ª feira) – relatório enquanto faialense, pela atitude inquali-
neste mesmo periódico e em comentá- sobre o assunto (o qual, modéstia à que terminou com “Da minha parte fico técnico da DRAC confirma o interesse ficável com que a CMH (entenda-se,
rios nas redes sociais. A obra continua e parte, é referido como “muito bem fun- disponível para colaborar, com a CMH arqueológico do local, mas propõe a alguns dos seus responsáveis) lidou com
será terminada, e não tenho dúvidas que damentado”, ou seja, quem o escreveu ou com quem quiser saber mais, e até lá continuação da obra, dado o seu estado este (e outros) processo(s) e que
será esquecida em breve, ficando a sabe bem do que está a falar). Para o verei o que se pode fazer.” (desde então avançado e o reduzido impacto no patri- enquanto jovem (dos que os actores
“embelezar” o local durante as próximas esclarecimento rigoroso da questão, que fui contactado por vários cidadãos, mónio arqueológico lá existente; políticos dizem querer envolver), técni-
décadas e eventualmente sendo apenas entendo deve ser público e ficar aqui órgãos de comunicação social e respon- 24 de Julho – ofício do Sr. Director co (dos que dizem ouvir e reconhecer) e
evocada como arma de arremesso em registado preto no branco, deixo abaixo sáveis políticos a pedir informações, que Regional autorizando a continuação da cidadão (dos que dizem representar)
alguma discussão política de interesse uma breve cronologia que regista todo o sempre disponibilizei); obra. sinto-me pessoalmente desrespeitado.
estritamente partidário. processo e fico, como sempre, disponí- 29 de Maio – após alguma insistên- Posto isto, é importante frisar o E se a CMH quiser demonstrar o respei-
Não obstante a obra continuar e vel para qualquer esclarecimento a cia na semana anterior, recebi uma res- seguinte: to que deve aos cidadãos do município,
caminhar para o esquecimento no espa- quem mo pedir (ao contrário da CMH, posta da CMH, porém insatisfatória e que o seu primeiro representante reco-
ço da discussão cívica, é importante dei- que há meses recebe mensagens minhas pouco rigorosa, pelo que continuei a 1. A CMH estava desde o início nheça a indelicadeza das suas afirma-
xar público e bem esclarecido o que ali sobre este e vários assuntos e até hoje insistir; (entenda-se, antes até da obra ser anun- ções (acerca das pessoas que não sabem
aconteceu e as suas implicações e conse- nunca obtive qualquer resposta aceitá- 29 de Maio – dado o anterior, ciada) na posse da informação de que do que falam), assim como o parecer
quências (que as houve). Podia aqui vel; aliás, tive, de um vereador, a pedir- comuniquei à DRAC a situação e fui esta ou qualquer intervenção no LR técnico da DRAC (por adição também
referir o facto de esta obra não ter sido me informações sobre esta obra, pois, informado que já tinham conhecimento requereria (por obrigação legal) um posto em causa nessas afirmações), e
aparentemente discutida sequer em segundo me referiu, eu estaria mais do sucedido; estudo de impacto e consequente auto- que venha por isso pedir publicamente
reunião da Vereação, o seu total desen- informado sobre o assunto que alguns 30 de Maio – enviei à DRAC e à rização da DRAC; desculpa aos faialenses.
quadramento urbanístico, a óbvia falta membros da própria vereação, que só CMH um documento com o enquadra- 2. Pareceres e pedidos de esclareci-
de planeamento, a “pressa” com que foi sabiam o que veio na comunicação mento histórico e provas do interesse mento foram ignorados e a obra conti- cham.tss@gmail.com
feita ou mesmo o conflito que represen- social!). arqueológico (fotos da intervenção de nuou;
ta em relação ao monumento histórico 2010 e de alguns achados); 3. Uma falha de comunicação fez com Leia-se: José Luís Neto, Relatório da avaliaçaõ de
pré-existente (que é uma das imagens CRONOLOGIA: 9 de Junho – fui informado pela que a informação à DRAC só fosse for- eventual destruiçaõ de património arqueológico em
de marca da cidade), mas vários cida- (Março e Abril 2010 – intervenção no DRAC que o processo aguardava deci- malizada mais de um mês depois (quase obras no Largo D. Luís I, Torre do Relógio, Horta,
dãos e técnicos chamaram a atenção LR deixa à vista vestígios arqueológicos, são; no final da intervenção), caso contrário DRAC, 24.07.2017
para essas questões e por isso cingir- muitos dos quais destruídos nessa cir- início de Julho – dado o avançar a obra teria sido suspensa para avalia- Veja-se: Tiago Simões da Silva, José Luís Neto e
me-ei ao interesse arqueológico. cunstância; na altura registei o evoluir contínuo da obra pedi novo esclareci- ção logo no início; Luís Borges, “Igreja do Santíssimo Salvador e Torre
Primeiro, porque este, por si só, consti- da obra, o que serviu de fundamentação mento à DRAC e informaram-me que 4. O parecer da DRAC confirma toda do Relógio”, in Carta Arqueológica dos Açores, dis-
tuía razão para a não realização da obra ao referido documento que escrevi em não tinham ainda agido porque não a informação já conhecida e acrescenta ponível em <http://www.culturacores.azores.gov.pt
(que tinha obrigatoriamente de ser Maio passado); havia uma participação formal; outra (inclusive identificando e datando /paa/ca/> (consultado a 01.08.2017).
autorizada pelo Governo Regional), 11 e 14 de Julho (3ª e 6ª feira) – vários dos achados feitos no LR), mas Em defesa da Língua Portuguesa, o autor deste
segundo, por me ter sentido pessoal- 2017: dois cidadãos informam formalmente o autoriza a continuação da obra devido texto não adopta o "Acordo Ortográfico" de 1990,
mente visado na intervenção feita pelo Março – depois de anunciada a colo- Sr. Director Regional acerca do sucedi- ao seu estado muito avançado; devido a este ser inconsistente, incoerente e incons-
Sr. Presidente da CMH na reunião cação de um parque infantil no local, o do (dando assim início ao processo for- 5. O mesmo parecer (e isto é funda- titucional (para além de comprovadamente promo-
camarária que discutiu o assunto, na Sr. Presidente da CMH, informado mal); reenviei o documento que tinha mental) termina com quatro propostas ver a iliteracia em publicações oficiais e privadas, na
qual afirmou que as pessoas que referi- sobre o interesse arqueológico e a neces- feito em final de Maio; para “Medidas de minimização de imprensa e na população em geral). g
E
Luís Fernandes ainda não controla. entulho que o governo queria despejar,
tribunadasilhas@gmail.com Diz o presidente em funções que “o matando assim uma das mais valias
dinheiro dos açorianos não é para faialenses. Sr. Presidente, sei que não
m parte sinto-me culpado de o investir no prolongamento da pista do vai responder a esta carta aberta, para
ter motivado a tomar o lugar de aeroporto do Faial” (!) quando, esse mais saída da imigração pois, não o faz
Carlos César (almoço na Casa mesmo dinheiro, serviu para adornar a centenas talvez milhares que todos os
Abril em Portugal - Toronto) já lá vão as portas da cidade de Ponta Delgada e dias lhe chegam às mãos e que, como
uns bons anos. Lembra-se que convi- o respectivo porto para navios de cru- servidor dos cidadãos, tem o dever,
dou a comunicação social local e ape- zeiro! obrigação e força de portaria de o fazer!
nas apareceram dois elementos ? Hoje, A sede do Clube Naval da Horta, não A terminar, só gostaria de lhe colocar
penso que os faltosos talvez soubessem sofre melhoramentos porque o uma questão. O porquê da sua animo-
algo mais, do que os que marcaram Governo está, há anos, a negociar o sidade para com o povo da minha terra,
presença! imóvel! Nem dá para uma mão de cal sem contudo pensar que poderá ter
Devo parabenizá-los por isso. Na ou, para colocar em marcha outras acti- havido algum desamor estudantil. Será
altura, talvez ingénuamente, pensava vidades que, se fosse em S. Miguel, há que houve?
que um presidente de Governo de uma muito teriam sido implementadas! O Lembre-se que os Açores, não são
Região tão dispersa geograficamente, Sr. Presidente só agora é que viu que a propriedade dos governos muito
fosse aquele elo de união entre todos os SATA está com problemas de frota? O menos do partido socialista! Ou, esta-
residentes, bem como da diáspora. assunto já rola há muito tempo e o seu mos perante um caso muito sério de
Presentemente, concluo que me enga- governo poderá ser chamado - oxalá “apartheid” sócio-político que a popu-
nei redondamente. As provas estão à que não - a ser parte de um processo lação tem de combater, para bem da
vista e cansadas de circular, através da em caso de acidente! O porto da Horta, liberdade e dos direitos iguais de trata-
chamada “social media” que felizmente precisa de obras mas, não aquelas de mento?!! g
11 DE AGOSTO DE 2017
OPINIÃO 1O
T
ermina esta semana, nesta ram que a Festa deveria ter este ou ção de Grupos de Trabalho, divididos vários formatos (spot rádio e vídeos),
nossa cidade da Horta, o maior aquele figurino, esta ou aquela locali- em 3 áreas chave, Marketing e e diariamente nas redes sociais e site
festival náutico que se realiza zação, este ou aquele artista, este ou Comunicação, Animação e Cultura, e próprio. Aposta em criação de mer-
aquele restaurante, esta ou aquela ati- Infraestruturas e Montagens, com- chandising para reforçar a imagem da Luís Botelho
no país, integrado na 42 edição da vidade, tendo obviamente todos direi- postas por 4 ou mais elementos, e que Semana do Mar, no ano de 2017 com numa única noite foram vendidas
Semana do Mar neste ano de 2017, a to à sua opinião. contribuíram, com as suas ideias para a inovação das T-shirts para crianças e cerca de 600 canecas metálicas.
maior festa não religiosa da ilha do Em 2014, fruto de um “movimento” uma melhor Semana do Mar, tendo venda dos produtos em quiosque Implementação da tenda eletrónica,
Faial, e provavelmente da Região. surgido após um “debate facebookia- esse contributo sido demonstrado em específico. Promoção da segurança ou espaço after hours, integrando a
Ao longo destes 42 anos muitos no” durante a Semana do Mar de pequenas e grandes alterações que infantil com a criação de pulseiras de juventude na Festa. Rejuvenes-cimen-
foram os que deram o seu contributo 2013, foram organizadas 3 Tertúlias, voltaram a colocar a Semana do Mar identificação e o seu entretenimento to do Festival Internacional de
para que a festa tivesse sempre o dando livre expressão a todos quantos no Cartaz Regional dos eventos de com a disponibilização de individuais Folclore, eleição da Rainha da
melhor cartaz possível, fosse nas ativi- quiseram participar, tendo correspon- Verão dos Açores, evitando a tentação com jogos e atividades relacionadas Semana do Mar, Valorização da Feira
dades culturais e artísticas, fosse no dido à chamada cerca de 100 pessoas, de aniquilar a unicidade deste evento, com o mar. Permissão de acampar na Gastronómica através da apresenta-
desenvolvimento das atividades náu- correspondendo a 0,66% da popula- em detrimento da sua transformação zona do parque da Alagoa, alteração ção de restaurantes de outras localida-
ticas e recreativas. Um desses elemen- ção faialense. em um mero festival de verão. da iluminação na zona da avenida, des.
tos, foi novamente este ano homena- O resultado desse trabalho, tradu- Muitas outras sugestões foram fei- simbolizando as velas dos nossos visi- Apresentação de novos desportos e
geado pelo Município da Horta, a títu- ziu-se num relatório final que foi tas, umas mais consistentes, outras tantes. Criação, através de um concur- atividades na Praia de Porto Pim, ação
lo póstumo, por entre de entre várias apresentado publicamente, e entregue apenas meras constatações. De entre so de ideias, de novas estruturas para desenvolvida pela Ajifa, entre muitas
coisas, pelo seu contributo na organi- ao Município da Horta, e que fazia as pequenas e grandes alterações o Largo do Infante, dignificando desta e muitas ações ou atividades que
zação da 1ª regata que deu origem uma análise aos momentos públicos apresentadas de 2014 para cá, cujo forma um espaço nobre da nossa foram desenvolvidas ao longo dos
posteriormente a esta grande Festa, de debate e transmissão radiofónica, adjetivo caberá a cada um de nós, per- festa. Valorização do Festival Náutico últimos dois anos, e que não cabem
falo obviamente de João Carlos Fraga, através da Rádio Antena 9, apresenta- mitam-me que destaque os seguintes: Internacional, ampliação e criação de nesta crónica.
com quem tive o prazer de trabalhar va um conjunto de sugestões, dividi- a apresentação no início do ano do novas estruturas para a zona das É certo que não foi possível mudar
na Direção de Regional de Turismo, das por temas, e terminava com uma cartaz do Festival, e a sua divulgação Tascas, reforço das instalações sanitá- tudo o que se pretendia, anular todos
numa altura em que estes visitantes Síntese Conclusiva. nas nossas comunidades de emigran- rias através da aquisição de contentor os constrangimentos da festa, virar a
eram por nós designados de “aventu- De entre as sugestões apresentadas tes, permitindo a programação de sanitário. Após mais de 18 anos de festa de cabeça para baixo, mas é mais
reiros”, e aprender muito sobre a a primeira passava pela entrada de quantos nos desejem visitar, e feliz- ausência, voltaram a marcar presença, que certo que muito foi feito, por
importância das regatas e sobretudo elementos da sociedade, independen- mente tem sido em número muito sig- para alegria das nossas crianças e ado- Faialenses e para os Faialenses, em
perceber por que razão éramos, e temente da já existente comissão de nificativo. Criação de imagem própria lescentes, os carrocéis de feiras. prol da sua festa, da sua cidade, da sua
somos, tão apreciados pelos tais aven- festas englobar um vasto conjunto de do evento, programação e divulgação Melhoria das zonas de apoio às tascas, Ilha e da sua Região, e que a Semana
tureiros, hoje mais conhecidos como parceiros nas áreas da cultura, des- por palcos e festival náutico, realçan- embelezamento e maior dispersão dos do Mar teve uma nova face nestes últi-
Iatistas. porto, economia, artesanato, seguran- do a importância de cada área da festa contentores de recolha de resíduos, mos 4 anos.
Muitos foram também, ao longo ça, entre muitos outros. Essa entrada promovendo-a pelas ilhas do criação de campanhas ambientais,
destes 42 anos, aqueles que entende- de elementos foi feita através da cria- Triângulo através de publicidade em criação do dia sem Plásticos, onde VIVA A NOVA FACE DA
Crónicas de Bruxelas
apenas a minha perceção pessoal. lizado ganhou amplamente este mento, nada… dos. Porém, sem cair num excesso
Passeemos um pouco por desafio. Entre as perdas contam-se Escrevo estas linhas pouco depois de ingenuidade, considero que é
Bruxelas para ver o que aqui se os ataques aos direitos civis e à pri- de mais um alerta terrorista para a pelo optimismo, pelo rigor, pela
Frederico Cardigos passa. vacidade, o Brexit e a inacreditável zona de Bruxelas. Todos sabemos sabedoria, pela curiosidade, pela
Todos os dias, ao entrar e ao sair eleição do novo Presidente norte- que o perigo está latente e, há pou- tolerância e pela alegria que conse-
1 - EM BRUXELAS, TUDO do trabalho, faço questão de cum- americano, mas o bem irá prevale- cas semanas atrás, houve um ataque guiremos alterar o futuro para
BEM! primentar os soldados com que me cer. É apenas uma questão de felizmente frustrado precisamente muito melhor.
Ao ler uma entrevista a uma pes- cruzo, que estão escalados para pro- tempo. pelos soldados de Bruxelas. Estes Por fim. Num qualquer parque do
soa que está a fazer um trabalho teger as Instituições Europeias. A Voltemos aos soldados. Poucos soldados-de-paz impediram mais centro de Bruxelas olho para o lado
relevante em Bruxelas, deparei-me calma paira e o bom tempo do final dias depois do choque inicial, pas- um drama. Obrigado. A presença e vejo dois soldados (andam quase
com a opinião de que as pessoas de tarde conduz-nos à simpatia e sou a haver uma enorme curiosida- dos militares aconchega-nos, dá- sempre aos pares). Perto deles, um
nesta cidade, ao verem os militares placidez. de em relação aos militares que pas- nos segurança e serena um pouco homem aborda uma mulher com
nas ruas, “sentem que estão em Claro que nem sempre foi assim. saram a povoar Bruxelas. A toda mais o coração desta União uma conversa tão previsível e melo-
guerra”. Não podia estar mais em Nos dias a seguir aos ataques de esta curiosidade, os soldados res- Europeia confusa e meio perdida. sa quanto explícita e consequente.
desacordo. Paris e Bruxelas, a maioria das pes- pondiam com uma cortesialacónica, A pessoa que referi no início deste Olham-se com olhos grandes e bem
Nas memórias mais antigas que soas estavam assustadas com esta simpáticos, mas mantendo a distân- artigo é uma professora no bairro abertos por bonitos e suaves sorri-
tenho, incluem-se os dias a seguir nova realidade e tristes por aqueles cia necessária à missão. mais problemático, ou que disso sos. Ele conserta-lhe uma madeixa
ao 25 de Abril de 1974 em Lisboa. A que sofreram direta ou indireta- Apenas quem não se tenha detido tem fama, de Bruxelas, Molenbeek. do cabelo que o vento tinha empur-
capital de Portugal estava, literal- mente com a barbárie. No entanto, um minuto a ver as notícias na tele- Com o seu trabalho está, sem dúvi- rado para a sua face. Ela permite.
mente, pejada de soldados e, estes, apesar da dor não passar, o medo visão pode confundir o que se passa da, a ajudar a fazer diferença pela Continuam a conversar com os
significavam mudança, paz e liber- rapidamente foi substituído pela em Bruxelas com qualquer guerra. É positiva. No entanto, o excesso de olhos dele metidos dentro dos olhos
dade. Ficou gravado na minha curiosidade e pela resistência. A uma diferença abismal. Felizmente, dramatismo, numa situação que, dela e os dela perscrutando o cora-
memória. Para mim, soldados nas melhor forma de lutar contra os ter- nunca estive num teatro de guerra e claramente, não o tem, faz-me pen- ção dele…
ruas são, pura e simplesmente,a roristas é não sucumbir à tentação não quero estar! No entanto, nada sar nos oportunismos alarmistas Definitivamente, isto seria impos-
antítese da guerra. São esperança de do medo. Assim foi! Apesar de algu- pode estar mais distante do que se típicos da extrema direita. sível num qualquer teatro de guerra.
mudança. mas perdas, que com o tempo serão passa por aqui. Não há dramas, não Não! Temos de ser claros. Há pro-
Claro, tenho que admitir, esta é corrigidas, penso que o mundo civi- há tiros, não há gritos, não há sofri- blemas e eles têm que ser resolvi- Em Bruxelas, tudo bem! g
“
José Azevedo
11 DE AGOSTO DE 2017
Tribuna das Ilhas
INFORMAÇÃO 11
ELEITOS
NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA LIGA PORTUGUESA CONTRA O
CANCRO NOS AÇORES
O Núcleo Regional dos Açores (NRA) da Liga Portuguesa Contra o Cancro
(LPCC) elegeu, no passado dia 27 de julho, em Assembleia-Geral
Extraordinária, os novos Órgãos Sociais da instituição para o triénio
2016/2018, que ficou composto pelos seguintes elementos:
ASSEMBLEIA-GERAL
Presidente - Luís António Vieira de Brito de Azevedo;
Vice-presidente - Carlos Virgílio da Costa Lima Duarte
Primeiro-secretário - Manuel Fournier Costa
Segunda-secretária - Maria Beatriz Silveira Flores Brasil
A DIREÇÃO DO NRA
Presidente - Mónica Filipa Simões Martins
Secretário-geral - Bruno Manuel Aguiar Borges
Tesoureiro - Fernando Alberto Ornelas Martins
Vogal - Ana Catarina de Medeiros Pimentel
Vogal - Maria Cristina Azevedo Abrantes
Vogal - Rosa Eduarda Dias Azevedo
Vogal - Manuel Libério Amaral Raposo
Vogal - Maria Rosário Fátima SaenzdelCastillo Ruiz de Arcaute
Vogal - Manuel Humberto Dias da Silva
CONSELHO FISCAL
Presidente - Valter Miguel de Sousa Braga
Vogal - Paulo Francisco Leonardo Soares
Vogal - João Paulo Carreira Mendes
AGENDA
SUBIDA AO VULCÃO DOS CAPELINHOS
SEXTA, 11 DE AGOSTO, 09:00 – 12:30
Local: Vulcão dos Capelinhos
Percurso interpretativo do trilho pedestre do Vulcão dos Capelinhos,
para promoção do património geológico local. O circuito apresenta
uma extensão de 2,4km, de dificuldade média. Aconselha-se os par-
ticipantes a levar água e protetor solar.
Inscrições limitadas e gratuitas até 9 de agosto, através do Parque
Natural.
Organização: Parque Natural com a parceria da JF Castelo Branco e
Geoparque Açores
UTILIDADES
FARMÁCIAS
ATÉ 12 DE AGOSTO
Farmácia Lecoq 292 200 054
DE 13 A 19 AGOSTO
Farmácia Corrêa 292 292 968
TRANSPORTES - FAIAL
EMERGÊNCIAS -FAIAL
11 DE AGOSTO DE 2017
0,79 €
KG 7,99 €
KG 1,99 €
75 cl
0,99
1,5 LTS
€
1,69 €
Vinho
Branco Nestea
Melão Linguiça Serras de Manga Coca-Cola
PREÇOS VÁLIDOS ATÉ 16 AGOSTO Fayal Kompra Azeitão Ananás Clássica
SALVO RUPTURA DE STOCK. IVA INCLUÍDOÀ TAXA LEGAL EM VIGOR Pele de Sapo
Cooperati V
Cooperativ
Cooperat
Coopera
Cooper
Coope
Coop
Coo
Co
CooperativaVi
Vit
Viti
Vitiv
Vitivi
Vitivin
Vitiviní
Vitiviníc
Vitiviníco
Vitivinícol
Vitivinícolada
d Ilha
IlI do
Ilh d Pico
PPic - Pi
Pi Pic
Pico
Picow
Picowines
Picowi
P
Picowin
Picowine CRL
C
CR
Av. Padre Nunes da Rosa 29 | 9950-302 Madalena-Pico |Açores | Portugal
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