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Minicurso prático focado em habilidade

Estratégias para a habilidade


essencial da criatividade

Prof. Virgílio Vasconcelos Vilela

PARA AQUISIÇÃO SOMENTE NO SITE MAPAS MENTAIS


Não há nada mais maravilhoso do que pensar em uma nova idéia.
Não há nada mais magnífico do que ver uma nova idéia dar certo.
Não há nada mais útil do uma nova idéia que serve aos seus propósitos.
Edward de Bono
O ser humano, segundo Aristóteles, é ato e potência, isto é, realidade e
possibilidade. Em parte somos e em parte podemos ser. Estamos abertos a novos e
originais desenvolvimentos.
Eugene Raudsepp
Já se demonstrou que, quanto mais criativas forem as experiências e as
atividades de uma pessoa, mais realizada ela se sentirá. A criatividade representa
uma forma direta, positiva e integrada de encarar a vida. Ela ajuda a pessoa a ser
mais do que é agora, ou a tornar-se mais do que seria se não exercesse sua
capacidade criativa plena.
Mauro Rodriguez Estrada
Uma sopa de primeira é mais criativa que uma pintura de segunda.
A. Maslow
Um abelha tem no cérebro 70 mil neurônios e vive em sociedade com papéis
definidos, trabalha cooperativamente, comunica-se e constrói colméias. Um ser
humano tem 100 bilhões de neurônios.
Sumário

Sobre este minicurso..................................................................................................... 4


Objetivos................................................................................................................... 4
Conteúdo................................................................................................................... 4
Recursos ................................................................................................................... 4
Metodologia e condução........................................................................................... 4
Sobre o autor................................................................................................................. 5
Sobre os direitos autorais.............................................................................................. 5
1) Inteligência, pensamento e criatividade................................................................ 6
Algumas idéias sobre idéias ..................................................................................... 6
Bases da geração de idéias........................................................................................ 7
Ciclo de realização e estratégias............................................................................... 9
Visão e estratégias .................................................................................................... 9
Capacidade e tempo................................................................................................ 11
Criatividade ............................................................................................................ 11
Você é criativo? ...................................................................................................... 13
Essência do nosso enfoque ..................................................................................... 13
2) As estratégias...................................................................................................... 14
Brainstorm .............................................................................................................. 14
Irradiação de idéias................................................................................................. 16
Estímulo Aleatório.................................................................................................. 18
3) Motivação para buscar idéias ............................................................................. 21
4) Essência .............................................................................................................. 25
5) Atividades complementares................................................................................ 25
6) Verificação de aprendizagem ............................................................................. 26
7) Enriquecimento................................................................................................... 27
8) Expandindo e aplicando a habilidade ................................................................. 28
9) Cuidados e limites .............................................................................................. 29
10) Referências bibliográficas .............................................................................. 30
11) Mapas mentais ................................................................................................ 30

FORMATADO EM TAMANHO A4
Maio/2003
COMO GERAR MUITAS IDÉIAS COM MAPAS MENTAIS – VIRGÍLIO VASCONCELOS VILELA 4

Sobre este minicurso


Objetivos
Objetivo essencial
Desenvolver a habilidade de gerar intencionalmente idéias diferentes das que
você normalmente teria em situações de problema, necessidade ou de busca por
atingir um objetivo, com o apoio de mapas mentais.
Objetivos de apoio
Desenvolver fluidez e liberdade de pensamento
Desenvolver ou expandir a crença, sustentada por experiências, na própria
capacidade de geração de idéias.

Conteúdo
São trabalhadas três estratégias ou roteiros distintos para se gerar idéias, de
forma individual e integrada: o brainstorm tradicional da criatividade, a Irradiação de
Idéias de Tony Buzan e o Estímulo Aleatório de Edward de Bono. Como apoio,
apresentamos explicações do porquê do funcionamento das estratégias e trabalhamos
também uma crença básica para que se tenha motivação para aplicar as estratégias.
Mapas mentais são usados tanto para apresentar o conteúdo de forma sintética
quanto nas atividades.

Recursos
Para fazer o curso, você vai precisar de:
- Conhecimentos básicos de elaboração de mapas mentais.
- Programa de mapas mentais. Você pode fazer os mapas mentais em papel,
mas sem a mesma produtividade.
- Vontade, intenção e/ou necessidade de aprender algo novo e útil.
- Disposição e tempo para fazer algo para concretizar o que quer.

Metodologia e condução
O que este curso tem de diferente?
Muitos treinamentos falham porque são baseados no paradigma do
conhecimento: no memorizar, no compreender, no saber. Alguns não fazem nem isso,
o propósito é apenas informar que algo existe. Mas o que realmente nos permite fazer
coisas são as habilidades, o que inclui as motoras, as perceptivas e as de
pensamento, que se combinam para formar suas competências e a sua capacidade
em geral. Até para adquirir e aplicar conhecimentos você precisa ter habilidades.
Nossos minicursos são focados em habilidades, o saber fazer para obter
resultados desejados. E cada minicurso tem apenas um resultado essencial, ou
objetivo educacional, permitindo a concentração do aprendiz. Isto é análogo a, em
uma cidade nova, a aprender um roteiro origem-destino de cada vez. À medida que se
aprende mais roteiros, o mapa mental da cidade vai se tornando mais completo e com
mais opções. A vantagem disso é que você sabe como fazer algo na cidade, ao invés
de ficar estudando o mapa sem ter um destino específico.
O que a metodologia deste curso tem de diferente?
Aprender é um efeito, uma conseqüência de algo que a gente faz. Assim, não se
tenta aprender, se faz coisas que produzam como resultado o aprendizado. Neste

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curso, assumimos a responsabilidade pelo seu aprendizado, proporcionando as


atividades que o conduzirão a aprender.
Como devo conduzir o curso?
Nosso curso foi moldado para que você aprenda simplesmente fazendo as
atividades. O que você tem a fazer portanto é ler o texto e executar as atividades na
seqüência em que são apresentadas. Você só precisará fazer escolhas a esse
respeito com relação às atividades complementares.
Esta figura aparece algumas vezes, e indica uma sugestão
para que você faça uma pausa e se desligue do treinamento, com o
propósito de permitir o aprendizado inconsciente, ou incubação, do
que trabalhou. Pense nisso como análogo à digestão. Caso queira
mais explicações, veja a seção Enriquecimento.

Sobre o autor
Editor e webmaster dos sites Possibilidades (www.possibilidades.com.br) e
Mapas Mentais (www.mapasmentais.com.br)
Mestre em Ciência da Computação pela UFMG
Master Practitioner/Trainer em Programação Neurolingüística pela SBPNL
Ex--professor universitário de introdução à informática e primeira linguagem de
programação
Autor de várias apostilas eletrônicas nas áreas de inteligência, informática e
ensino.

Sobre os direitos autorais


Esta obra tem direitos autorais reservados e não pode ser vendida, distribuída ou
utilizada para fins comerciais sem a autorização expressa do autor.
Para você que adquiriu esta obra, sugiro que faça com ela o mesmo que faria
com um livro.

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1) Inteligência, pensamento e criatividade


Algo que fazemos todo o tempo é ter experiências. E uma das coisas que mais
fazemos na vida é aprender com as experiências que temos. Isso não seria possível
se já não nascêssemos com alguma capacidade para ter experiências e aprender com
elas. Isso é análogo a um computador, que tem que nascer com algum software para
que possamos usá-lo e expandir seus recursos. No nosso caso, algumas capacidades
inatas são os sentidos e a percepção, o pensamento e o sentir. Aí começa nossa
inteligência: usando e combinando essas capacidades, adquirimos conhecimentos e
habilidades, como andar, usar a linguagem, fazer avaliações e tomar decisões, e
então usamos esse aprendizado para aprender mais e assim vamos crescendo como
indivíduos, como participantes de uma sociedade e como seres que habitam um meio
ambiente.
Descartes afirmou que pensamos, logo existimos, mas não só pensamos:
percebemos, agimos, sentimos, decidimos. Tudo isso faz parte da nossa inteligência.
Mas o foco que Descartes deu ao pensamento tem sua razão de ser: é pensando que
processamos o que percebemos, que elaboramos alternativas de ação e avaliamos as
coisas. Convém então conhecer melhor esse processo que executamos quase todo o
tempo.
O propósito desta seção é apenas situar o minicurso no contexto da sua
inteligência e dar algumas diretrizes, mesmo porque vamos falar de coisas que você
faz desde que nasceu e portanto já praticou bastante. Assim, você não precisa tentar
aprender nada desta seção, basta lê-la uma ou duas vezes.

Algumas idéias sobre idéias


Uma das coisas que mais fazemos como seres inteligentes
e pensantes é ter idéias. Temos idéias para o que fazer e o que
não fazer. Idéias para ganhar dinheiro, para arrumar um
companheiro, para enfeitar aquela parede vazia. Idéias de onde
passar férias. Podemos dizer que a idéia é uma unidade
estrutural do pensamento. Se queremos algo, temos que ter
alguma idéia do que fazer para consegui-lo. Se resolvemos não
agir, mas esperar que aconteça, isso também é uma idéia. Temos idéias sobre como o
mundo é e está, sobre quem somos e como estamos, sobre quem as pessoas são e
onde e como estão, sobre o que acham da gente e tantas mais. Temos idéias sobre o
futuro do mundo, o nosso próprio, seja esperado e desejado, esperado e não
desejado, não esperado mas desejado e tantas outras possibilidades. Ao ler isto,
certamente você tem uma idéia de que pode ser de utilidade para você, mesmo se não
tiver ainda uma convicção. Também ao ler, pode ter idéias para usar o que está lendo.
Um dos fatos que todos nós sabemos é que nem
toda idéia que temos serve para alguma coisa. Ao
tentarmos resolver um problema, podemos ter uma idéia
que logo vemos que não vai funcionar, ou então que
achamos que vai, testamos e não funciona. Podemos
ter uma idéia inicial sobre uma pessoa que conhecemos
e descobrir depois que não era verdade. Podemos ter
uma idéia de que algo vai acontecer e não acontece. O
resultado disso é que toda idéia tem ser avaliada, seja
em termos de correção, verdade, utilidade, viabilidade,
custos, benefícios, vantagens, desvantagens e outras variações. Cada tipo de idéia
pode ter as avaliações apropriadas, conforme sua natureza. Se você tem uma idéia
para um objetivo que depende de você, como por exemplo plantar uma bananeira
(acrobática), é natural e necessário fazer uma avaliação, primeiro de possibilidade,

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depois da sua capacidade de fazê-lo. Se passar pela sua cabeça a idéia de você voar
sem aparelhos, talvez essa idéia não passe da fase de avaliação de possibilidade.
Assim, as coisas que realizamos como seres inteligentes e que não ocorrem por
acaso, reflexo ou hábito começam por termos uma ou mais idéias e avaliá-las. Mais
alguns exemplos para fixar estas idéias. Quem quer construir uma casa, primeiro
pensa nessa possibilidade, depois faz avaliações de viabilidade técnica e financeira,
necessidade e outras. Quem vai cozinhar não o consegue fazer enquanto não gerar
idéias sobre o que vai cozinhar e avaliar se são viáveis, seja pela disponibilidade de
recursos e ingredientes, seja pelo tempo disponível e também do próprio
conhecimento requerido. Você deve estar avaliando o que está lendo, em particular
porque é o começo: este material tem qualidade? Será que vai servir para mim? Será
fácil, difícil ou algo entre esses extremos? Você pode também estar avaliando: vou dar
conta, eu consigo?
Se idéias são assim tão onipresentes no nosso dia-a-dia, será muito útil
conhecer melhor como funciona esse processo, para podemos ter mais controle sobre
ele.

“Na escola, passei milhares de horas aprendendo matemática.


Milhares de horas aprendendo linguagem e literatura. Milhares de
horas em ciências, geografia e história. Então me perguntei: quantas
horas passei aprendendo como minha memória funciona? Quantas
horas passei aprendendo como meus olhos funcionam? Quantas
horas aprendendo como aprender? Quantas horas aprendendo
como o meu cérebro funciona? Quantas horas aprendendo sobre a
natureza do meu pensamento e como ele afeta meu corpo? E a
resposta foi: nenhuma, nenhuma, nenhuma, nenhuma.”
Tony Buzan
Citado em Revolucionando o Aprendizado, de Gordon Dryden
e Jeanette Vos.

Bases da geração de idéias


Como são geradas as idéias? Como vimos, pelo pensar. Mas o pensamento tem
níveis e dimensões. Podemos estar pensando em forma de imagens, seja imaginando
ou lembrando, ou de linguagem, como quando conversamos com nós mesmos.
Podemos estar pensando sobre o passado, sobre um acontecimento atual ou sobre
algo que queremos, algum objetivo.
Em um nível bastante elementar, pensar consiste em buscar as relações
(ligações, conexões, associações) entre as coisas que percebemos e distinguimos.
Todos fazemos isso todo o tempo, é uma capacidade inerente a ser humano.
Exemplos que evidenciam isso:
a) Quando encontramos uma pessoa, normalmente
verificamos se a roupa dela está combinando, ou pelo
menos sabemos quando não está combinando. Isto quer
dizer que avaliamos, de acordo com nossos padrões, se
as relações entre suas roupas e outros itens de vestuário
estão adequadas: a cor da camisa combina com a calça?
E os estilos? Tanto é assim que, se você vir alguém com
gravata e tênis, vai reparar (o que vai fazer com essa
distinção, isto é, se vai levar em conta para alguma coisa,
isto é outro assunto...).
b) Quando você vê um rosto novo e o acha semelhante a

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alguém que conhece, é porque buscou nas suas lembranças alguns rostos e
achou traços de semelhança suficientes com algum, seja no todo ou em parte.
c) Algumas pessoas, quando você diz algo, buscam experiências semelhantes
ocorridas consigo antes de resolver o que vai dizer ou fazer. Por exemplo,
alguém diz “Comprei a roupa dos meus sonhos”, e alguém responde: “Eu já
tenho a minha”.
Assim, se você apresentar duas ou mais imagens, duas ou mais palavras, duas
ou mais coisas à sua percepção, a tendência natural será a busca por relações, não
só de significado como também, possivelmente, de forma. Isto é uma capacidade inata
e não aprendida, todos já nascemos com ela e ela é fundamental para que possamos
viver e aprender. A forma como essa capacidade é conduzida é que é aprendida.
Assim, se você apresentar duas ou mais imagens, duas ou mais palavras, duas
ou mais coisas à sua percepção, a tendência natural será a busca por relações, não
só de significado como também, possivelmente, de forma. Isto é uma capacidade inata
e não aprendida, todos já nascemos com ela ela é fundamental para que possamos
viver e aprender. A forma como essa capacidade é conduzida é que é aprendida.
Você pode até ter achado que há um erro de edição no parágrafo
anterior, mas foi proposital, como uma demonstração do que estamos
falando: você imediatamente deve ter verificado não só a repetição de
algumas palavras, como possivelmente de todas elas e também sua
estrutura. E olhe que são 70 palavras. Isso é que é pensar rápido!
(Bem, para falar a verdade, introduzi uma pequena diferença em um dos
parágrafos, caso você queira brincar um pouco. Pista: é algo a menos no segundo)
Combinar duas idéias já deu origem a muitas criações. Por exemplo, a
combinação de dança e ginástica resultou na aeróbica (entre outras tantas
combinações no ambiente de academia). Hoje há uma tendência mundial de combinar
aparelhos comuns com informática: caneta-scanner, caneta-scanner-dicionário,
geladeira que acessa internet, celular-agenda-e-mais-um-tanto-de-coisas, e por aí vai.
Um caso particularmente curioso e recente foi um aparelho para acessar a internet no
banheiro, integrado a uma impressora cujo papel tem dupla finalidade...

A geração de idéias pode ser reflexa ou intencional. Quanto reflexa ou


automática, resulta do processamento natural de relações pela mente, e é tipicamente
inconsciente. Quando intencional, temos uma intenção consciente ou subconsciente
de buscar relações e associações, e agimos para isso. Por exemplo, se você acaba de
conhecer uma pessoa e ela lhe diz que adora macarronada, é natural que, se você
também gosta – ou não – , que se lembre disso sem fazer força. Outra possibilidade é
que você tenha a intenção de descobrir coisas em comum com a pessoa e aja para
isso, por exemplo fazendo perguntas: “Você gosta de viajar?”. “Que tipo de comida
você prefere?”. “Você gosta de massas?”.

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Como você vai ver, as chaves para a criatividade passam por usar a capacidade
de encontrar relações de forma intencional.
Atividade 1 – Buscando relações intencionalmente
Para as fotos abaixo:

a) Ache três semelhanças entre as pessoas.


b) Ache três diferenças entre as pessoas.
c) Ache 3 diferenças entre as fotos.
Atividade 2 – Relações em casa
Ache em sua casa algo que tenha sido resultado de uma combinação. Exemplos:
mesa e vidro, máquina de costura e motor elétrico, acesso à internet (telefone e
modem). Estruture sua busca por cômodo: sala, quarto 1, quarto 2.

Ciclo de realização e estratégias


Como vimos, temos muitas idéias, praticamente todo o tempo. Por outro lado,
podemos ficar tendo idéias e avaliando-as sem que isso resulte em algo de útil.
Podemos ficar eternamente tendo idéias brilhantes e maravilhosas sobre a casa que
queremos ter ou sobre o curso que vamos fazer e que vai mudar nossa vida, e nada
afinal acontecer. Assim, além de idealizar e avaliar idéias, precisamos tomar uma
decisão sobre o que vai acontecer. Se tivermos muitas idéias, a decisão também
envolve escolher entre elas; se tivermos só uma, a decisão é do tipo “sim/não”: fazer
ou não fazer, querer ou não querer, ir ou não ir.
Temos então três etapas-chave do processo de realização: a concepção do que
será feito e como será feito, a avaliação do que é concebido e a decisão de fazê-lo.
Note que essas etapas são essenciais, porque cada uma que faltar impede a
realização: sem uma idéia concebida, não sabemos o que fazer; não avaliar uma idéia
é um risco total; e não decidir é garantia de que nada vai acontecer.
Na dinâmica da vida, estamos tendo idéias, avaliando-as e decidindo o que fazer
em vários níveis, com graus variados de impacto. A um momento podemos estar com
sede e ir à cozinha (primeira idéia), buscar opções para saciar-se (outras idéias),
avaliar a melhor e finalmente decidir, sem grande impacto em outras áreas da vida.
Em outro momento, podemos estar decidindo se vamos nos casar ou não, se vamos
assumir uma dívida pelos próximos 5 anos ou qual profissão vamos abraçar, decisões
cujos efeitos podem se manifestar por anos e até décadas.
Essa visão da inteligência em três funções, conceber, avaliar e decidir, nos
inspira a possibilidade de expandirmos nossa inteligência atuando em cada uma:
expandir a capacidade de ter idéias, expandir a capacidade de avaliação, expandir a
capacidade de decisão.

Visão e estratégias
Quando você viaja a passeio, não o faz simplesmente por ir; você tem algumas
coisas em mente que pretende fazer lá: se for uma praia, pode ser tomar sol, jogar,

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conhecer pessoas, ir a parques, conhecer lugares próximos. Mas mesmo essas coisas
você não faz por fazer; no fundo, você está querendo descansar e relaxar, se divertir,
talvez uma adrenalina em um brinquedo de parque e todas aquelas coisas que dão
prazer.
De maneira geral, nossa motivação tem essa estrutura: queremos obter
resultados (ir à cidade) para atingir finalidades (ir à praia, conhecer pessoas) para
enfim conseguir os efeitos (descanso, diversão, prazer). Esses três aspectos
compõem a visão (figura).

Resultado Finalidades Efeitos

Cada vez que você decide fazer algo ou seguir por um certo caminho, você tem
uma visão de seu destino. Se você for convidado para uma festa, a primeira coisa que
vai fazer é construir um modelo mental da visão para que possa decidir. A festa é o
resultado; o que se faz na festa, como conversar, ouvir música, comer, beber, dançar
e paquerar, estão no nível das finalidades. E o que você vai obter ao conversar,
dançar e as outras coisas são os efeitos, como se divertir, descansar, relaxar e sentir
prazeres variados.
Quando você não tem uma visão ou ela está incompleta, em geral é difícil
decidir. Se alguém lhe pergunta, por exemplo, se quer aprender a jogar gamão e você
não sabe o que é esse jogo, talvez a primeira coisa que faça seja uma pergunta no
nível de resultado: "O que é gamão?". Uma vez que saiba o que é, e como já sabe
para que servem jogos, talvez pergunte no nível de efeitos: "E esse jogo é bom?" Se
não sabe o que é algo, para que serve e o que pode obter desse algo, não terá
referências para decidir.
E uma vez que tenha uma visão, para concretizá-la deve ter uma estratégia ou
plano de ação. Ir ao cinema e obter o resultado desejado de assistir o filme requer que
você vá até o local, compre o ingresso e vá ao cinema na hora certa. Sua estratégia
pode envolver também outros elementos, como convidar amigos, comprar pipoca,
balas refrigerantes ou combinações dessas possibilidades.

"Uma estrada deve sempre levar a outras ou ser retraçada,


exceto quando o viajante pretende enferrujar no final."
Tehyi Hsieh
Diplomata e educador chinês, nascido em 1884
A idéia essencial aqui é que a intenção de obter algum resultado para concretizar
uma visão é o motor da ação: quem não quer nada, não faz nada, apenas reage aos
acontecimentos.

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Capacidade e tempo
No contexto da nossa capacidade de conceber, avaliar e decidir realizar, duas
variáveis importantes estão relacionadas ao tempo.
Uma é o tempo de concretização de um resultado desejado: quanto tempo vou
gastar para fazer o almoço, para aprender aquele assunto, para chegar ao destino.
Outra variável é o tempo que levamos para processar idéias para obter um
determinado resultado cognitivo (pensar e decidir), que é o chamado tempo de
resposta. Essa variável está relacionada ao grau de maturidade das habilidades
cognitivas em questão e à situação. No caso das habilidades que temos maduras,
como falar, nosso tempo de resposta parece nem existir: concebemos, avaliamos e
escolhemos o que dizer tão rapidamente que nem nos damos conta (e nem
precisamos) de como o fizemos. Motoristas experientes têm respostas tão rápidas em
situações difíceis que por vezes eles mesmos mal acreditam no que fizeram. Mas
temos limites, e vez por outra não conseguimos definir o que dizer ou o que fazer, e
precisamos “pensar” a respeito.
Uma avaliação não muito precisa que muitas
pessoas fazem é, a partir de uma expectativa de tempo
de resposta ou de concretização, avaliar-se incapaz
quando não obtém o resultado (às vezes chamo isso de
“Princípio do Pato Donald”). Tipicamente a sensação de
capacidade é expandida somente pela ampliação das
expectativas relacionadas às variáveis temporais.
Einstein levou muitos anos para desenvolver sua teoria
da relatividade a partir da idéia inicial de imaginar-se
viajando em um feixe de luz. Ou seja, não ter uma idéia
não significa incapacidade de ter idéias, mas sim aponta
para estratégia inadequada, não-dedicação, imprecisão
da visão ou falta de conhecimentos sobre o tema,
podendo estar relacionado até às condições físicas da
pessoa e ao seu estado emocional.
Em síntese, uma pergunta mais útil do que “Sou capaz?”, diante de algo que se
quer, é “Como faço para conseguir e quanto tempo vou precisar para conseguir?”

Criatividade
O que é criar? Veja algumas definições, coletadas em livros diversos:
- Capacidade de elaborar teorias científicas, inventar instrumentos e/ou
aparelhos, ou produzir obras de arte;
- A capacidade de produzir coisas novas e valiosas;
- A capacidade de desestruturar a realidade e reestruturá-la de outras
maneiras;
- O ato de unir duas coisas que nunca haviam estado unidas e tirar daí uma
terceira coisa;
- Uma técnica de resolver problemas;
Ou seja, no sentido mais usado, criar em geral é tido como gerar idéias ou
produtos úteis e originais. Perguntamos: úteis para o quê? Originais para quem? Na
verdade, a utilidade e a originalidade de uma idéia podem ser avaliadas sob vários
pontos de vista e enfoques. Uma idéia pode ser útil para uma coisa e não para outra.
Uma idéia pode ser original para a pessoa, para um grupo, para uma sociedade ou
para todo o mundo. Algumas situações que podem ocorrer com relação às suas
idéias:

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- Você tem uma idéia que nunca teve antes mas que não serve para o que
você quer.
- Você tem uma idéia que já teve e que serve para algo que você quer.
- Você tem uma idéia que já teve e que é nova para o grupo em que você está.
- Você tem uma idéia que é original no mundo mas não serve para qualquer
finalidade sua nem de ninguém.
- Você tem uma idéia que é nova para você mas que já foi pensada e realizada
por alguém.
Conseqüentemente, há várias formas para se ser criativo, e um aspecto
importante, sem dúvida, é que a idéia seja útil para algo que você queira, seja o que
você quer algo pessoal, para um grupo em que você esteja ou para o mundo.
Mas parece que os definidores de criatividade enfocaram somente o aspecto
resultado. Aqui adotamos uma definição diferente e subjetiva de criatividade: uma
pessoa cria quando concebe em sua mente algo que nunca viu, ouviu ou sentiu antes.
Essa definição ignora o fato de a criação ser útil ou não para algum propósito ou para
resolver algum problema. Mas é importante distinguir esses dois tipos de criatividade;
ao primeiro chamamos criatividade pura, e ao segundo, criatividade aplicada.
A criatividade pura é um ato mental, que consiste em última análise da
capacidade de combinar sons e imagens de forma subjetivamente nova,
independentemente de qualquer conexão lógica com o mundo exterior. Essa definição
de criatividade desloca os aspectos novidade e originalidade, beleza, utilidade,
veracidade, viabilidade e implementação para um segundo momento; criar é um ato
pessoal e subjetivo, a criatividade pura vem antes da aplicada. Criações não têm
necessariamente que servir para alguma coisa, como solucionar um problema, dar
retorno financeiro, serem maravilhosas e belas, nada disso.
Já a criatividade aplicada consiste tipicamente em elaborar operações que
conduzem de uma situação a outra, seja de uma situação-problema para uma solução
ou, mais genericamente, elaborar comportamentos que modificam uma situação
percebida para uma desejada. A criatividade aplicada em geral está associada à
observação de regras, padrões e limites, como:
• construir frases com significado e
estrutura (sintaxe);
• construir melodias harmônicas e
rítmicas;
• observar preferências pessoais
(gostos, combinações).
• observar valores éticos e morais;
• seguir estilos (no caso de imagens,
impressionista, realista);
• usar recursos disponíveis.
Como você pode notar, a criatividade
aplicada depende de termos conhecimentos e
habilidades a respeito de um contexto de ação e Salvador Dali Museum
portanto é treinável.

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Você é criativo?
Com esse enfoque mais abrangente e completo para a criatividade, podemos
responder com mais precisão às perguntas: você é criativo? Será a capacidade de
criar um dom inato? Se for, e você não o tiver, está condenado a morrer assim?
Pelo que vimos, se você imagina sua cabeça fora do corpo, e o faz de uma forma
que nunca fez antes (não é uma lembrança), você está criando. Estará também
criando nas seguintes situações:
• Combinar letras para inventar uma palavra;
• Combinar duas ou mais imagens para formar uma nova (imagine um
jacaré comendo um tomate);
• Segmentar uma imagem em formas novas ou de uma forma nova
(imagine um triângulo azul e separe-o em lados e interior);

• Distorcer uma imagem (imagine seus olhos inchando e saindo das órbitas
oculares);
• Ver uma imagem sob outra perspectiva, um diferente "ângulo de câmera"
(veja seus olhos inchando de frente e depois de lado);
• Combinar algumas notas musicais para formar uma melodia nunca antes
ouvida;
• Combinar palavras para formar uma nova frase.
• Imaginar a si mesmo executando comportamentos novos.
Podemos concluir que, uma vez que todos nós, humanos, temos a capacidade
de processar imagens e sons de formas variadas na mente, todos nós temos a
capacidade da criatividade pura. Você é criativo por definição, por construção. E
quanto às criatividades aplicadas, temos aquelas para as quais nos preparamos, em
termos de conhecimentos e habilidades. Um exemplo de criatividade aplicada muito
desenvolvida na nossa cultura é a lingüística; todos praticamos desde criancinhas a
combinação de palavras, usando regras, para atingir objetivos do tipo comunicar idéias
e influenciar pessoas para conseguir o que queremos.
Sendo potencialmente criativos, talvez as únicas coisas que nos impeçam de
criar mais sejam não acreditar nessa possibilidade ou simplesmente não ter um motivo
para fazer isso. Ou desejo. Ou não saber como.

Essência do nosso enfoque


Veja agora como nosso curso se enquadra e se encaixa nas idéias acima.
- Dentro do ciclo de realização, nosso foco é em geral na concepção e
especificamente na geração de idéias.
- Vamos usar a capacidade inata de achar relações e associações de forma
intencional, isto é, uma idéia é um resultado que se quer obter, e vamos
conseguir isso com estratégias apropriadas. Ao invés de esperar os frutos
caírem, vamos sacudir a árvore.

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- Na cadeia resultado/finalidades/efeitos da inteligência, esse resultado, idéia,


deve servir a alguma finalidade. Essa finalidade é sua, é um objetivo seu; se
você não tiver pelo menos um, certamente não vai se dar ao trabalho nem
precisa aprender o que será ensinado.
Existem várias estratégias para se gerar idéias, velhas conhecidas dos
publicitários e outros profissionais, mas não tão difundidas. Selecionamos três para
nosso minicurso, que serão trabalhadas de maneira a torná-las habilidades em um
limiar de aprendizagem suficiente para que você obtenha resultados e efetivamente
isso faça diferenças na sua vida. Como aprender é assim: tem um início mas não um
fim, não há limites para amadurecimentos e enriquecimentos posteriores; isso vai
depender de você.

2) As estratégias
Uma estratégia é um roteiro estruturado e passo-a-passo que uma vez aprendido
e amadurecido vai se tornar uma habilidade. Vamos ver três delas para gerar idéias,
inicialmente em separado, depois integradas.

Brainstorm
O espírito do brainstorm é essencialmente deixar fluir sem avaliação: palavras,
idéias, movimentos e outras possibilidades. Pode-se fazê-lo falado, escrito ou gravado,
individualmente ou em grupo e até com seu corpo. Para ter uma experiência rápida, se
ainda não a tem, experimente o seguinte:
a) Levante uma das mãos e faça movimentos aleatórios com a mão, isto é, a
partir do pulso.
b) Mantenha a mão na posição e faça movimentos aleatórios com os dedos.
c) Agora combine os dois e faça movimentos aleatórios com o pulso e os
dedos.
Você acabou de fazer um brainstorm com uma parte do corpo.
Na criatividade, fazer um brainstorm é deixar livre o fluxo de idéias e extrair
algumas boas: da quantidade extrair qualidade.
Os mapas mentais são bastante apropriados para se fazer um brainstorm,
porque é muito fácil registrar as idéias e depois filtrá-las, editando-as, excluindo-as ou
finalmente aproveitando alguma. Os melhores programas já o prevêem em sua
estrutura. O MindMapper, por exemplo, insere um tópico mediante simples digitação.
Você escreve uma idéia e tecla Enter sucessivamente. No MindMan Personal você
tecla Insert antes, o que também é bem rápido.
A estratégia é simples (veja em seguida um mapa mental com a síntese dos
passos):
1) Defina o tema
Pode ser um problema, um relacionamento, um objetivo, um projeto, um
acontecimento. Em geral é algo relevante para você e sobre o qual você quer
fazer algo.
2) Crie um mapa mental
Abra o seu programa de mapas mentais, crie um novo e ponha o tema como
título.
3) Defina o tempo
Defina um tempo-limite (1 ou 2 minutos)

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4) Deixe fluir
Registre tudo que lhe vier à mente no mapa mental, com liberdade e fluidez. Não
se incomode com formatação ou disposição de tópicos no mapa mental.
Nesta etapa, você pode ter uma certeza: virão idéias de todo tipo: completas ou
não, tolas ou inteligentes, aproveitáveis ou não. Minha prática indica que
gradualmente os resultados vão ficando mais focados no tema, isto é, quanto mais
você faz o brainstorm, melhor o rendimento.
Como podemos ter hábitos e reflexos de avaliação, se você notar que avaliou
(como “Essa foi boa!”, “Ih, essa não tem nada a ver.”), faça como em uma
apresentação de dança: se alguém erra o passo, parar e discutir o erro é pior, o
melhor a fazer é simplesmente retomar novamente o passo e seguir em frente. Caso
contrário, você vai estar avaliando a avaliação... A prática também vai aumentando a
fluidez.
5) Faça a filtragem
Selecione o que for útil e jogue o resto fora.

O que é melhor no brainstorm é realmente a prática de postergar a avaliação das


idéias para um momento posterior e permitir o livre fluxo de idéias. Afinal, quem está
avaliando, julgando, criticando, não está produzindo objetivos, definindo estratégias ou
tomando decisões, e sim aplicando critérios.
Problema?
1) Tema
Melhoria?

2) Mapa mental

3) Tempo 1-3 min

Brainstorm
Registre o que lhe vier a mente

Mais prática, mais foco


4) Fluir
Se julgar, prossiga

Infinitas possibilidades

5) Filtre

Nas atividades abaixo você vai ver outras ações que apóiam o brainstorm, como
aquecimentos.

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COMO GERAR MUITAS IDÉIAS COM MAPAS MENTAIS – VIRGÍLIO VASCONCELOS VILELA 16

Atividade 3 – Prazeres
Faça um brainstorm com o tema “Minhas fontes de prazer”. Busque uma atitude
de liberdade e não-julgamento: o objetivo desta atividade é apenas praticar isso.
O resultado final será uma lista de coisas que lhe proporcionam prazer, seja
sensorial, como comidas e bebidas, sejam subjetivas, como avançar, vencer, superar
um obstáculo, por aí.
Antes de começar, e como aquecimento, faça antes por um minuto um
brainstorm de movimentos com cada mão e depois com as duas juntas.
Atividade 4 – Férias!
a) Como aquecimento, pegue uma folha de papel e faça rabiscos aleatórios por
30 segundos.
b) Crie um mapa mental chamado “Lugares para passar férias”.
c) Insira no mapa mental tudo que lhe vier à cabeça por 1 minuto sobre o tema
central. Se a idéia tiver muitos elementos, use palavras-chave.
d) Faça uma avaliação preliminar, excluindo os lugares para os quais você não
iria.
e) Para os que sobraram, identifique e registre coisas de interesse de cada
local, como familiares, praia, diversões, amigos específicos.
f) Filtre novamente, deixando os lugares para os quais você iria.
g) Finalmente, ordene os lugares pelo critério de viabilidade econômica, isto é,
no topo da lista o de menor custo e no final o que vai custar mais
(estimativas, a menos que você queira fazer algo mais detalhado).
Atividade 5 – Sons
Ache um lugar acusticamente seguro e experimente emitir com a boca sons
variados e aleatórios, em seqüência aleatória. Não exagere, você corre o risco de
entrar em alfa!

Irradiação de idéias
Pense em uma palavra, digamos, “amor”. Pense em algo relacionado a amor:
paixão, flores, coração. Agora escolha uma destas e faça o mesmo, por exemplo, para
paixão. O que se pode pensar relacionado a paixão? Prazer, angústia, atração, medo?
Novamente, escolha outra, como medo. O que você pode pensar associado a medo?
Altura, temor, palpitação, tremor.
Você já deve ter notado o padrão: a partir de uma idéia, vamos buscando outras
idéias relacionadas àquela, depois às outras e assim por diante. Isto é chamado de
Irradiação de Idéias, porque as idéias se irradiam a partir de uma idéia central. A
técnica é do livro The Mind Map Book, de Tony Buzan.
Veja que a experiência de brainstorm é útil aqui, pela prática da liberdade de
deixar fluir as idéias.
Veja mais detalhes e alternativas nas atividades abaixo.

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Problema?
1) Tema
Melhoria?

2) Mapa mental

Faça um círculo ou nuvem


3) Tópico central
Irradiação no centro com o tema
de Idéias
Registre N palavras flua como no brainstorm
ou expressões
4) Irradiação relacionadas ao tema infinitas possibilidades

Escolha uma das novas e a irradie

5) Filtre

Atividade 6 – Passos da estratégia


a) Abra um mapa mental com o título “Música”.
b) Crie 5 tópicos principais contendo palavras ou idéias relacionadas ao título.
Deixe um tópico em branco para indicar para você que sempre existirá
alguma outra idéia a ser descoberta.
c) Pense em algo relacionado a música. Puxe uma linha do círculo central e
registre a idéia.
d) Para cada tópico principal, ache pelo menos 5 idéias relacionadas.
e) Faça o mesmo para os demais subtópicos.
f) Pergunte-se: haverá algum limite para tal mapa mental?
Atividade 7 – O que você sabe
Escolha um assunto que você domina: algo do seu trabalho, uma pessoa que
você conhece bem, algo que pratique regularmente.
Em um mapa mental, aplique os passos da estratégia de irradiação de idéias
para esse tema.
Atividade 8 – Fontes de prazer
a) Registre alguns tipos de fontes de prazer sensorial, como “Comidas”,
“Bebidas”, “Guloseimas”. Se quiser, busque inspiração no resultado do
brainstorm de fontes de prazer.
b) Aplique a estratégia de Irradiação de Idéias para cada tópico. Para
“Guloseimas”, por exemplo, pode ser picolé e sorvete.
c) Irradie idéias para cada tópico, sendo um pouco mais específico: picolé de
creme, sorvete de flocos.
d) Finalmente, para cada item, lembre-se de pelo menos uma experiência
específica em que usufruiu o prazer em questão.

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Talvez você tenha notado que o exercício contém uma estratégia para lembrança
de fontes e experiências de prazer. Se você às vezes esquece de algumas,
experimente enriquecer sua lista com um item a cada dia; você vai se surpreender
com a quantidade que vai encontrar.

Estímulo Aleatório
Esta técnica explora ainda mais nossa capacidade inata de processar relações
entre tudo e qualquer coisas, com a vantagem de ser mais direcionada e portanto
proporcionar resultados quase sempre mais rapidamente. Com ela, ao invés de
ficarmos sentados esperando a maçã cair, sacudimos a árvore.
(A propósito, se você leu a parte inicial, certamente notou a semelhança desta
última frase com outra do início)
A estratégia consiste em escolher uma palavra relacionada ao que queremos e
depois escolher aleatoriamente uma outra, ligando-as com a palavra po e observando
as conexões que surgem. A palavra po vem de possibilidade, hipótese, suposição. A
idéia do estímulo aleatório é a provocação e a busca de novas e diferentes linhas de
pensamento. Ela foi desenvolvida por Edward de Bono, autor de vários livros e cursos
sobre pensamento e criatividade (www.edwdebono.com).
Teste o princípio de funcionamento: observe as palavras-estímulo abaixo por
alguns segundos e veja o que é sugerido por sua combinação (não é preciso tentar
nada, apenas observe as palavras e espere):
a) Clipe – nariz
b) Dança – boneca
c) Dicionário – imagem
d) Caneta – projétil
e) Baralho – castelo – vento
Para aplicar a técnica, siga os seguintes passos:
1) Foco - Escolha uma palavra ou expressão que represente a situação-alvo ou
uma direção: "aprender", "emprego", "esposa".
2) Mapa mental – crie um mapa mental para o foco.
3) Estímulo aleatório - Providencie uma palavra aleatória (um substantivo).
Não a escolha você mesmo, já que queremos evitar os padrões de
pensamento existentes. A palavra pode ser sorteada das seguintes maneiras:
a) Use um dicionário. Pense em um número de página (por exemplo, 1347
no Aurélio) e uma posição nessa página (por exemplo, 9). Abra o
dicionário na página 1347 e procure a nona palavra. Se ela não for um
substantivo, continue até achar um.
b) Feche os olhos e coloque a ponta do dedo sobre uma página de um
jornal, revista ou livro. Escolha a palavra mais próxima do dedo.
c) Pegue o mapa mental com 60 palavras no final deste e um relógio. Olhe
para o ponteiro de segundos do relógio, registre o número em que ele
estiver passando e procure a palavra correspondente no mapa mental.

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Na minha experiência, quanto mais concreto o estímulo (palavras que


representam o que se pode ver, ouvir, pegar), melhor a provocação. Com estímulos
mais abstratos (“estrutura”, “essência”, “paz”), o resultado não é tão bom, embora isso
não seja uma regra, a regra é que qualquer palavra pode lhe provocar boas idéias.
4) Provocação - Ligue as duas palavras pela palavra po: "desemprego PO
programa", "disciplina PO exame". Registre as idéias provocadas.
5) Filtragem – Avalie as idéias.
1) Tema

2) Mapa mental

Escolha página e posição


Dicionário
Procure a palavra correspondente

Abra e aponte
Publicação
Estímulo 3) Estímulo Peque o substantivo mais próximo

Aleatório Olhe o ponteiro de


Lista de 60 palavras segundos de um relógio

Substantivo concreto pode ser melhor

Una o tema e o estímulo com o conector PO


4) Provocação
Identifique as idéias provocadas

5) Filtre

Um exemplo do criador da técnica: cigarro po flor conduziu à idéia de colocar


sementes de flores nos filtros dos cigarros, para que quando um cigarro seja jogado
fora em um jardim ou em um parque dele nasçam flores. Veja mais exemplos nas
atividades.
Veja como os princípios do brainstorm estão também presentes aqui: a pós-
avaliação e a fluidez.
Atividade 9 - Leitura: Casos de aplicação
Veja alguns resultados de aplicação da técnica do estímulo aleatório.
Aplicação para restaurante
Tive a oportunidade de mostrar para um amigo como usar a técnica do estímulo
aleatório. Ele é chefe de cozinha e estava iniciando um trabalho como consultor de um
restaurante, uma galeteria.
Na falta de um dicionário no local, peguei uma revista qualquer, ele a abriu e
apontou uma palavra: “maturidade”. A primeira idéia provocada por esse estímulo foi
introduzir um novo e diferenciado produto, o galeto maturado, em analogia à picanha
maturada (a questão de o que seria e como produzir um tal galeto era um passo

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posterior). Surgiram também idéias relacionadas à investigação da maturidade do


corpo de garçons e da gerência para subsidiar treinamentos.
O segundo estímulo, provido da mesma forma, foi uma foto de mulher. A idéia
sugerida foi dar um desconto para mulheres, que em média comem menos do que os
homens, para atrair tanto mulheres quanto homens. Isso era imediatamente viável,
porque o restaurante cobra por pessoa.
Estacionamento de carros
- A provocação é estacionar carro po areia. Que idéias ela estimula?
- A areia faz os carros andarem devagar - talvez haja nisso uma idéia.
- Areia sugere praias. As pessoas se arranjam nas praias. Talvez devamos
deixar que elas organizem no estacionamento de carros.
- Para mim, areia significa um monte de grãozinhos. Isto sugere um sistema de
"pontos" para o acesso ao estacionamento. Necessidade do carro, idade, recompensa
e assim por diante.
- Os carros deixam trilhas na areia. Que tal fazer "sulcos" profundos, de forma
que as pessoas tenham que seguir os caminhos predeterminados e não cortem
caminho no estacionamento?
- Gosto da idéia do sistema de pontos. Se você não usar o estacionamento por
algum tempo, ganhará mais pontos. Todos podem começar com um certo número de
pontos, os quais são deduzidos quando o estacionamento é usado. Assim, ele será
usado ocasionalmente e quando for realmente necessário.
- Não foi isso que eu quis dizer com o sistema de pontos.
- Eu sei. Mas é uma idéia provocada pela sua.
[de Bono, 1997, pág. 220]
Casos variados na cozinha
Estávamos em família, na cozinha (cozinhas com mesa são ótimas, não?), e
surgiu uma oportunidade de demonstrar a técnica do estímulo aleatório, aliás, duas. O
primeiro caso era a comercialização de uma máquina de granular minério; o
responsável estava sem idéias. Pegamos uma revista qualquer ali
por perto e foi sorteada a palavra “garfo”. A primeira idéia que
surgiu foi a de estabelecer relacionamentos com pessoas-chave
por meio de jantares. Uma pessoa chegou a pensar que o garfo,
pelo seu formato, sugeria a elaboração de alternativas variadas
para a comercialização, isto é, a busca por várias estratégias.
No mesmo ambiente, aplicamos a técnica para uma fábrica de queijos, sendo a
direção o aumento da renda. A primeira palavra foi um verbo; resolvemos tentar
aproveitá-lo, mesmo não sendo um substantivo: “cortar”. Pensou-se inicialmente em
cortar despesas. Alguém sugeriu cortar medos. Para esse tema, um segundo estímulo
pareceu um tanto óbvio: “treinamento”. Treinamento para empregados, treinamento
gerencial. Tudo isso aconteceu em poucos minutos.
Atividade 10 – Amolando o cachorro
Suponha que você quer brincar com um cachorro bem manso e paciente, e quer
bolar idéias para amolar o bicho. Descubra as idéias que lhe são provocadas, para
esse propósito, pelos estímulos indicados abaixo. Represente as idéias tendo cada
palavra ou expressão como um tópico principal.
Barbante
Prego

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Caixa
Clipe
Computador desktop
Gelo em cubos
Espelho
Atividade 11 - Paquera
Gere idéias para se estabelecer um contato inicial visando uma paquera, a partir
dos seguintes estímulos:
Guardanapo
Tropeção
Barbante
Clipe
Atividade 12 – Mais prazeres
Pegue o mapa mental da atividade de irradiação de prazeres, da seção anterior,
e, usando estímulos aleatórios, expanda a lista com pelo menos mais 5 itens.
Atividade 13 - Caixa de “maldades”
Uma turma pretende dar de presente para um amigo uma caixa contendo
objetivos inconvenientes, insinuantes e maldosos, como uma foto “editada” com um
dizer engraçado. Gere uma lista de pelo menos 7 objetos que essa caixa
possivelmente pode conter.
Atividade 14 – Lista de 60 palavras
Faça um mapa mental com sua própria lista de 60 palavras para uso com a
técnica do Estímulo Aleatório.
Atividade 15 - Ativação de experiências esquecidas
Certas vivências ficam esquecidas até que algum estímulo ative algo
relacionado. Em um mapa mental, use a técnica do estímulo aleatório para ativação de
experiências esquecidas, com os seguintes propósitos:
a) Experiências quaisquer.
b) Experiências de superar obstáculos.

3) Motivação para buscar idéias


Por que você usaria alguma técnica para gerar idéias diferentes? Será que há
mesmo algo diferente para ser visto, notado ou feito? Na verdade, o processo de
buscar uma idéia diferente começa antes de se ter uma estratégia, começa na crença
na possibilidade de haver algo diferente para ser visto, notado ou feito. Mas grande
parte do nosso condicionamento é para buscar padrões, o que significa buscar o que é
igual ou semelhante. Então, não vamos pressupor que essa busca será natural e
espontânea; pelo contrário, vamos torná-la assim.

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Como fazer isso? A melhor maneira que conheço é fazer uma afirmação e
conduzi-lo a comprová-la, não por lógica, mas por meio de experiências que a
sustentem. Isso é o que vamos fazer agora.

Princípio das Infinitas Possibilidades


Em qualquer situação, há sempre algo diferente a ser percebido ou feito

Isso equivale a dizer que, se buscarmos algo diferente, vamos com certeza
encontrá-lo. Antes que você tenha tempo de questionar esse princípio, vamos às
atividades, depois fazemos mais comentários.
Atividade 16 – Já viu tudo?
Pegue uma capa de revista, como de notícias ou variedades.
a) Olhe para a capa, do jeito que quiser.
b) Agora olhe para a mesma capa, procurando por algo que você não notou
antes.
c) Continue fazendo isso para essa capa.
d) Quando achar que não há nada mais novo para você, escolha algo
específico na capa, como uma construção, pessoa ou objeto, e procure nele
algo que não tinha visto antes.
e) Quando achar que já viu tudo, vire a revista de cabeça para baixo e repita.
f) Quando achar que já viu tudo, coloque a capa, na posição quase horizontal,
na altura dos seus olhos.
g) Quando achar que já viu tudo que há para ver, procure por espaços
negativos, que são os vazios, os espaços entre as coisas. Por exemplo, o
espaço negativo entre dois dedos de sua mão é o espaço entre eles. Um
espaço negativo é algo que não é.
Atividade 17 – Já viu tudo ao redor?
O exercício é semelhante, mas agora com algo a que você está acostumado.
a) Dê uma olhada no ambiente ao seu redor, buscando coisas que não tinha
notado ainda.
b) Quando achar que não há mais nada novo, procure por reflexos de luz, de
tamanhos variados
c) Agora procure por tons de cores que não tinha notado.
d) Procure por formas e arestas que nunca havia reparado.
e) Verifique se em algum lugar na parede há algo que você não tinha notado,
talvez uma mancha ou risco.
Atividade 18 – Buscando opções
Escolha uma situação problemática, sua, de alguém ou do mundo. Use as
estratégias que aprendeu para elaborar opções comportamentais para a situação.

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Atividade 19 – Buscando mais opções


Depois que achar que esgotou suas possibilidades na atividade anterior, veja o
mapa mental abaixo e aplique as estratégias para algumas das linhas de ação. Por
exemplo, há pelo menos 3 linhas de ação básicas, que conduzem a rumos diferentes:
• Ignorar ou ficar indiferente. Nesta linha não temos qualquer intenção com
relacionada à situação, e simplesmente continuamos o que estamos
fazendo ou vamos fazer alguma outra coisa. Situações nesta linha seriam
cruzar com desconhecidos no shopping ou na rua e notar a sensação do
contato de um dos cotovelos em seu apoio.
• apenas observar (o que pode ser feito do seu ponto de vista, do de
alguém envolvido na situação ou de um posição neutra). Situações nesta
linha poderiam ser observar uma discussão entre duas pessoas na qual
não temos nenhum interesse, olhar uma paisagem ou fazer alguns tipos
de meditação.
• fazer alguma coisa. Nesta linha temos intenção e motivação para agir. O
conceito de ação aqui é amplo, podendo ser uma ação física ou cognitiva,
como tentar compreender, avaliar ou efetivamente buscar mudar o curso
dos acontecimentos.
E quando achar que não há mais nada a ser encontrado, deixe o assunto
“repousar” por um dia e então busque mais possibilidades.

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sem intenção
esquecer, ficar indiferente, ir fazer outra coisa
Para o momento
Ignorar Para sempre
continuar
Efeitos
fazer alguma (outra) coisa

Pessoal
Ponto de vista Envolvidos
Neutro
Observar O Observador
Intenção é observar
Meditação

Fatos
Enriquecer compreensão Causas
Motivos
Linhas conseqüências?
de ação Aspecto
custos?
benefícios?
...?
perigo?
Avaliar urgente?
Enfoque normal?
caro?
...?
Fazer Referência de avaliação
Apenas estar presente
O quê
Não-verbal
Como
Comunicar
O quê
Verbal
Como
Influenciar Por que fazer
Motivação
a situação Lutar
Atitude Cuidar
Agir
Ensinar
O que fazer
Comportamentos
Quando

O mais importante
Note que, de um ponto de vista prático, se o princípio é verdade ou não, isso não
é tão relevante. O mais importante é que ele nos inspira e direciona para buscar. Em
algumas situações, não haverá tempo para buscar idéias ou as que temos estarão
boas o bastante. O aspecto crítico aqui é que, se e quando quisermos ou precisarmos,
sabemos que o diferente está lá, apenas esperando que o encontremos. Se vamos
buscá-lo ou não, essa é outra escolha.

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4) Essência
Uma das formas de se criar é gerar muitas idéias e então filtrá-las, selecionando
as melhores para o que queremos. As idéias estão nas nossas experiências, podendo
vir diretamente delas ou de combinações de experiências, feitas pela nossa
capacidade inata e semi-automática de perceber relações.
Existem estratégias e roteiros de ação que nos permitem acessar e combinar
nossas experiências para intencionalmente gerar idéias. Algumas delas são o
brainstorm, a irradiação de idéias e o estímulo aleatório, produtivas por si e mais ainda
quando combinadas.
A motivação para aplicar estratégias de idéias vem da crença de que elas
existem e estão acessíveis para nós. Em cada situação existem infinitas possibilidades
de percepção, pensamento e ação.
Mapas mentais constituem uma ótima e produtiva estrutura de apoio à execução
das estratégias de geração, organização e filtragem de idéias.

5) Atividades complementares
Atividade 20 - Criança sem imaginação
Uma criança está em sua casa reclamando de que não tem nada pra fazer.
Indique para ela as sugestões que lhe vierem espontaneamente. Quando não tiver
mais nenhuma, descubra mais 10. Depois bole 3 maneiras de conduzi-la a gerar suas
próprias idéias para o que fazer.
Atividade 21 – Limites da TEA
Você vai tentar demonstrar que a técnica do estímulo aleatório não funciona
sempre e tem algum limite. Para isso, veja se consegue fazer o seguinte:
a) Bolar uma piada de loura.
b) Achar caminhos para a paz mundial. Experimente perspectivas de tempo
diferentes: 5 anos, 20 anos, amanhã.
c) Achar algo bom na pessoa mais chata que você conhece.
Atividade 22 – Estímulos “difíceis”?
Será que existem estímulos “difíceis” para a técnica do estímulo aleatório?
Escolha uma situação real ou fictícia e experimente usar a técnica com os seguintes
estímulos:
a) Cabaíba (indivíduo de tribo do MT).
b) Glisseta (lugar geométrico de um ponto de uma curva plana que desliza em
seu plano, sujeita a determinadas condições).
c) Obrageiro (extrator de madeira).
d) Pundonor (sentimento de dignidade; brio, honra, decoro);
Atividade 23 – PIP
Pegue um objeto comum, como uma caneta, copo, qualquer coisa do cotidiano, e
observe-o pela “lente perceptiva” do Princípio das Infinitas Possibilidades, de que
existem muitas formas de perceber o objeto.
Depois aplique o aspecto comportamental do princípio e veja se ele lhe inspira
ações diferentes do objeto. Mantenha acessível a atitude de liberdade do brainstorm.

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Atividade 24 – Integrando
Experimente ver o que acontece fazendo o seguinte: a partir de uma estímulo
aleatório, faça uma irradiação de idéias com atitudes de brainstorm.
Atividade 25 - Descobrindo aplicações
Aplique o que aprendeu para descobrir situações cotidianas em que você poderia
aplicar essas habilidades, seja para você ou em situações envolvendo outras pessoas.

6) Verificação de aprendizagem
Atividade 26 – Compreensão
Quando você escuta ou lê algo que domina, sua compreensão flui naturalmente,
sem interrupções, quer o que você escuta ou lê seja informação ou ação, assim como
agora. Se o que você ouve é a descrição de uma ação, faz parte da compreensão
visualizar como executar a ação, caso você saiba como executá-la. Exemplos: “Você
poderia por um dedo na ponta do seu nariz?” e “Você poderia colocar um cotovelo no
olho?”. Um exemplo no nosso contexto: “Faça aí uma irradiação de idéias sobre
estratégias de criatividade”. As idéias podem até não vir imediatamente, mas a
estrutura das ações você domina, e isso indica que sabe o que fazer
Aqui usamos essa característica para avaliar a aprendizagem. O texto abaixo
contém elementos de compreensão e de ação. Se você o ler e compreender com
fluência, isto significa que sabe do que se está falando e também que sabe fazer o que
as palavras estão representando. Esse texto o obriga a fazer alguns malabarismos
mentais, com metáforas, generalizações, elementos novos e construções mais
complexas. Critério para sucesso na verificação: você passar bem pelo texto, sem
“branco“, “nó”, “vazio” ou “confusão” na compreensão. Se você não passar, o teste
continua valendo, pratique mais e volte aqui.
Lembre-se de que entender não é concordar; se o que se afirma corresponde ao
texto ou não, isso é secundário. Aí vai:

“A verdade é que é difícil saber se a Irradiação de Idéias é ou não melhor que o


Estímulo Aleatório, cada uma pode ser mais apropriada para uma dada situação. O
fato é que ambas podem ser combinadas entre si, uma primeiro ou a outra e vice-
versa, podendo ser até misturados em uma mesma estratégia, além de enriquecidos
com algumas atitudes do brainstorm e temperados com o Princípio das Infinitas
Possibilidades. Pensando bem, o PIP (podemos chamá-lo assim?) para mim parece
uma lente que colore os passos das estratégias de geração de idéias. Engraçado,
essas técnicas são três possibilidades para se gerar possibilidades. E eu sei MUITO
BEM para que vou usá-las!”

Observação (só leia após fazer o teste): Se você notou que a expressão “um
primeiro ou o outro e vice-versa”, no contexto da frase, diz a mesma coisa duas vezes,
meus parabéns, você foi muito além do que teria sido suficiente.
Atividade 27 – Opções
Ache uma situação difícil, sua ou de alguém, real ou fictícia. Pense nela e veja
que opções surgem em sua mente para as seguintes perguntas:
a) É impossível resolver a situação?
b) O que pode ser feito para você achar alternativas para lidar com a situação?

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Critério para avaliar esta verificação: lhe vêm à mente o princípio das infinitas
possibilidades e a alternativa de aplicar as estratégias de geração de idéias para
buscar algumas.

7) Enriquecimento
Há um princípio que de fato é um corolário do princípio das possibilidades
infinitas: nada está tão bom que não possa ser melhorado ainda mais. Aplicado ao
contexto da aprendizagem, ele nos indica que sempre se pode aprender algo a mais
sobre qualquer coisa. Nessa linha, seguem algumas sugestões para você explorar
mais e se enriquecer quanto à geração de idéias.
Incubação
Uma das etapas do processo de criatividade baseia-se no fato de que nossa
mente trabalha idéias mesmo que não estejamos conscientes dela e que não
estejamos buscando algo relacionado, em um dado momento. Uma evidência disso
são aquelas idéias que surgem de repente, por vezes em situações em que
preferiríamos que não aparecessem.
Essa etapa é chamada muito propriamente de incubação. Robert B. Dilts, autor
da PNL, referiu-se a esse processo como "gestação inconsciente". Paul McCartney
disse uma vez que acordava com as músicas soando na cabeça. O inventor Lowell
Noble usa a incubação como método de trabalho, alimentando a mente com
informações, permitindo sua "digestão" durante a noite ao dormir e apenas
aguardando os pensamentos que viriam na manhã seguinte. Há pessoas que andam
com uma caderneta para poder registrar as idéias inesperadas.
No meu caso particular, as idéias costumam vir quando estou dirigindo e tudo
está calmo lá fora. Também acordo quase todos os dias com boas idéias, e em alguns
casos sei que sonhei com algo em que estou trabalhando, em particular para os
assuntos mais "quentes", aqueles aos quais estive me dedicando. Uma situação
curiosa em que quase sempre vêm ótimas inspirações é quando estou passeando
com o cachorro. Não me pergunte o porquê...
Também um instrutor que tive tinha como regra passar por essa etapa. Ao
montar um treinamento para uma empresa, por exemplo, ele se certificava de que teria
tempo suficiente para planejar o treinamento e incubá-lo, aguardando as idéias
resultantes.
Um dos princípios da incubação é que, durante seu período, não se busca
conscientemente respostas ou idéias. Ela também sinaliza uma opção para aquelas
situações em que não se está avançando; uma boa opção pode ser não persistir, mas
sim deixar o que estamos fazendo de lado.
No entanto, a incubação não é mágica, embora eu não exclua a possibilidade de
ela o ser às vezes. Incubar em geral requer uma massa crítica mínima de
conhecimentos, experiências e dedicação para ser fértil. É como plantar: tem que
conhecer e preparar a terra, adubar, semear, regar e depois esperar os frutos,
cuidando de vez em quando. Uma das formas de fazer isso é aplicar as estratégias de
geração de idéias descritas neste minicurso.
Software de criatividade
Para quem lê inglês, o programa Brainstorming Toolbox pode ser uma boa
ferramenta de apoio à geração de idéias. Além de facilidades para o brainstorm, gera
estímulos aleatórios e tem outras técnicas. Confira em www.brainstorming.co.uk/
toolbox/brainstormingtoolbox.html.

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Site Possibilidades
Confira de vez em quando a seção Criatividade do site Possibilidades
(www.possibilidades.com.br).

8) Expandindo e aplicando a habilidade


Atividade 28 – Páginas matinais: que tal uma drenagem mental?
Providencie um caderno. A cada manhã, você deve
escrever três páginas com tudo o que lhe vier à cabeça.
Qualquer coisa! "Ah, meu Deus, que vontade de ficar na
cama! Ih, tenho que levar o carro pra consertar. Que
saco, ter que trabalhar! Pensando bem, até que tem
coisas boas por ali.. blá, blá, blá...".
Sugerida por Julia Cameron no Guia Prático Para a
Criatividade (Ediouro), esta prática pode ser vista de
várias formas: como uma drenagem mental, um jorro de
consciência, um exercício de liberdade interior. Ela
sugere e recomenda:
• Não existe uma forma errada de se escrever as páginas.
• As páginas não precisam ser uma obra literária.
• Nada é demasiado belo, tolo, estúpido ou estranho para ser incluído.
• Não crie expectativas de que as páginas serão inteligentes (embora às
vezes possam ser).
• As páginas matinais são inegociáveis: não omita, não economize, não se
importe com o seu estado de espírito nem com que seu Crítico interno
diga.
As páginas matinais são a principal ferramenta de recuperação criativa da
proposta da autora. Vale a pena aprofundar-se no tema.
(Do site Possibilidades)
Atividade 29 – Impossíveis
Leia a matéria abaixo e depois faça o que é pedido.
Desenvolvendo o Sonhador
A Rainha disse para Alice que havia dias em que ela pensava em até seis coisas
impossíveis antes do café da manhã! Este é um ótimo exercício de criatividade:
diariamente, pense (pelo menos três, vá lá) coisas que lhe pareçam impossíveis: você
voando ou atravessando paredes, o mundo sem guerras amanhã, todos os menores de
rua com moradia e assistência, extraterrestres com caras de artistas aterrissando com
presentes para todos, a Terra com duas Luas, ambas cheias, a Lua feita de queijo, você
reservando cinco minutos por dia para praticar isto... Dizem que uma mulher aplicou
esta técnica para bolar um presente para seu marido, e um dia ele chegou em casa e
encontrou-a seminua, embrulhada em papel celofane e lacinho de fita!
Os principais benefícios dessa prática são: maior liberdade de pensamento (o que
conduz a maior criatividade) e maior capacidade de construção mental, base dos
comportamentos e realizações e uma das principais características do Sonhador de
Disney. Pode também ser usada como "aquecimento" antes de uma atividade criativa.
Além disso, pode ser divertido: experimente fazer isto quando estiver mau-humorado!

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(Do site Possibilidades)


Aplique a técnica do estímulo aleatório para gerar coisas impossíveis,
registrando-as em um mapa mental. Estabeleça uma meta: 5 ou 10 de primeira ou, se
quiser testar limites, 50 em uma semana com 5 minutos por dia.
Atividade 30 – Roteiro publicitário
Suponha que você é redator de publicidade e deve gerar alguns roteiros para
propor ao cliente, um fabricante de brinquedos. As peças são comerciais de televisão
de 30 segundos. Você não precisa redigir tudo, basta bolar a essência de cada roteiro.
Atividade 31 – Roteiro de cinema
Suponha que você é um roteirista de cinema que deve escrever a continuação
de um filme focado em seres humanos mutantes. Seu próximo passo é escolher os
personagens com mutações, e sua estratégia passa por identificar possibilidades de
mutações e depois selecionar as que achar melhores, tudo com o apoio de um mapa
mental. Faça o seguinte:
a) Irradie de “Corpo humano” órgãos e partes do corpo: braço, olho, boca, etc.
b) Irradie de cada parte uma possível mutação: nascer sem, grande, pequeno.
Adote uma atitude de brainstorm.
c) Usando estímulos aleatórios, bole mais algumas mutações. Se vier
espontaneamente à sua mente alguma combinação de mutações ou um ser
mutante já formado, registre também.
d) Finalmente, escolha de 3 a 5 mutantes para serem usados no roteiro.
(Se você gostou da idéia e quer explorá-la, pode aplicar a técnica do estímulo
aleatório para bolar situações envolvendo cada mutante).
Atividade 32 – Objetivos de vida
Tendo como pano de fundo o Princípio das Infinitas Possibilidades, exercite sua
liberdade aplicando o que aprendeu para descobrir possíveis objetivos de vida. Não
leve em conta recursos necessários, custos, tempo ou se você tem capacidade ou não
no momento, essas avaliações ficam para um segundo ou terceiro momento.
Faça uma filtragem e priorize os restantes, sem considerar se vai buscá-los ou
não, esta é uma outra decisão.
Então, durma uma boa noite de sono e retorne à atividade. Veja se surgem
novas inspirações.

9) Cuidados e limites
Quando você se capacita a ter muitas idéias, podem acontecer coisas que não
são exatamente harmoniosas. Seguem algumas dicas da minha experiência.
- As idéias que você pode ter sobre um assunto são limitadas pelas informações,
conhecimentos e compreensões que tem desse assunto. Por exemplo,
experimente gerar idéias para “algoritmos preemptivos de sistemas operacionais”
ou “tecidos que não desbotam”. Ou seja, quanto mais rico for o modelo mental
que você tiver do que estiver enfocando, mais e melhores idéias virão.
- Você está conversando com alguém que está relatando um problema, e lhe vêm
logo várias idéias do que essa pessoa pode fazer. O cuidado aqui é notar que
nem todo mundo que fala de problemas está necessariamente buscando
soluções; às vezes a solução para a pessoa é o próprio falar. Por isso, antes de
dar uma idéia, pode ser conveniente, após ouvi-la, verificar se a pessoa está
receptiva, seja pelo que você conhece dela, seja por perguntar se ela está

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interessada. Se você achar que é realmente muito importante o que tem a dizer,
ainda pode tentar tornar a pessoa curiosa e receptiva. Formas de fazer isso
estão fora do nosso escopo.
- Quando você se dedicar a algum projeto ou objetivo, vai logo descobrir que
quanto mais idéias tem, mais terá, idéias nunca se esgotam, muito pelo contrário.
Isso pode conduzir a se ficar eternamente melhorando algo e o algo nunca fica
pronto. Na verdade, qualquer coisa pode ser melhorada, e convém termos algum
tipo de limite, se já não o tivermos vindo de fora: em vez de “perfeito”, “bom o
bastante para a finalidade e o público-alvo”, por exemplo. Uma boa estratégia é
fazer como os desenvolvedores de software, que fazem uma versão inicial e
depois vão melhorando. Fazer um produto intermediário é interessante pela
sensação de realização que proporciona, assim como fazer uma longa viagem
com vários pontos interessantes no meio do caminho.

10) Referências bibliográficas


CAMERON, Julia. Guia Prático para a Criatividade. Ediouro, 1996.
DE BONO, Edward. Criatividade Levada a Sério – Como Gerar Idéias Produtivas
através do Pensamento Lateral. Pioneira, 1994.
DUAILIBI, Roberto e SIMONSEN JR., Harry. Criatividade & Marketing. McGraw-
Hill, 1990.
ESTRADA, Mauro Rodriguez. Manual de Criatividade. Ibrasa, 1992.
RAUDSEPP, Eugene. Você é Criativo? Programa Divertido para Medir e
Expandir seu Potencial. Ediouro, 1982.

11) Mapas mentais


A seguir você encontra mapas mentais da primeira parte do curso, que
contextualiza o conteúdo, dos roteiros das estratégias e uma lista de palavras para a
técnica do estímulo aleatório.

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Sentidos
Capacidades inatas Sentir
Perceber relações e padrões
Experiência
Resolver problemas
Conhecimentos
Para quem? Produzir coisas Controle do corpo
Para qual finalidade? novas e valiosas Definições usuais 1) Inteligência
Percepção
Em relação a quê? Juntar duas coisas Linguagem
Para quem? de maneira original Aprendizado
Habilidades Processar percepções
Ato mental
4) Criatividade Pensar Elaborar alternativas
Combinar livremente sons, Pura
Avaliar
imagens e palavras
Decisão
Operações para conduzir Definição prática
de uma situação a outra
Regras, padrões e limites
Aplicada
É a unidade estrutural do pensamento
Treinável
Nós, outros Como é, foi, pode ser
e o mundo Como está, esteve e estará
Começa com uma ou mais idéias Temos sobre tudo O que fazer e não fazer
Resultado Geração O que queremos e não queremos
Finalidades Passado, presente e futuro
Visão de idéias:
Efeitos Conceber conforme a natureza da idéia
motor da ação contexto Avaliamos a qualidade Possível?
Estratégia Sou capaz?
2) Idéia
Útil? Processos Imagens
Certo? Entre percepções Sons
Avaliar Base: relações
Normal? Palavras
3) Realização e associações
Deu certo? Lembrança
Entre outras idéias
Curto, médio e longo prazos Decidir Geração Imaginação
3 possibilidades de expandir a inteligência Reflexa
Tempo de resposta Idéia é um resultado desejado
Variáveis temporais Formas
Tempo de concretização Intencional
Chave da criatividade
Errônea: incapaz se não conseguiu Avaliação
no tempo que esperava de capacidade
Como vou conseguir e
quanto tempo vou precisar? Concepção/geração de idéias
Foco
Capacidade inata de relacionar
5) Nosso minicurso Bases Estratégias apropriadas para
produzir o resultado IDÉIA
Finalidades são suas e benefícios decorrentes

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Aqueça antes
Gerais
Avalie depois

Problema?
1) Tema
Melhoria?

2) Mapa mental
3) Tempo 1-3 min

Brainstorm Registre o que lhe vier a mente

Mais prática, mais foco


4) Fluir
Se julgar, prossiga

Infinitas possibilidades

5) Filtre

Problema?
1) Tema
Melhoria?

2) Mapa mental

Geração Faça um círculo ou nuvem


3) Tópico central
Irradiação no centro com o tema
de idéias de Idéias Registre N palavras flua como no brainstorm
ou expressões
4) Irradiação relacionadas ao tema infinitas possibilidades

Escolha uma das novas e a irradie

5) Filtre

1) Tema
2) Mapa mental
Escolha página e posição
Dicionário
Procure a palavra correspondente

Abra e aponte
Publicação
Estímulo 3) Estímulo Peque o substantivo mais próximo

Aleatório Olhe o ponteiro de


Lista de 60 palavras segundos de um relógio

Substantivo concreto pode ser melhor

Una o tema e o estímulo com o conector PO


4) Provocação
Identifique as idéias provocadas

5) Filtre

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31.Programa 1.Caneta

32.Perda 2.Árvore

33.Estrutura 3.Pássaro

34.Brilho 4.Visão

35.Atenção 5.Garfo

36.Fila 6.Fita

37.Castelo 7.Ouvido

38.Corpo 8.Manteiga

39.Serenata 9.Explosão

40.Movimento 10.Sinal

41.Queda 11.Papel

42.Desenvolvimento 12.Impressão

43.Gentileza 13.Chute

44.Mãe 14.Vitória

45.Terra 15.Processo
Estímulo Aleatório:
46.Sujeira Lista de 60 palavras 16.Prata

47.Projeção 17.Instrumento

48.Nariz 18.Experiência

49.Espaço 19.Noite

50.Número 20.Ilustração

51.Emoção 21.Construção

52.Peça 22.Teclado

53.Bola 23.Virgem

54.Som 24.Interior

55.Fio 25.Energia

56.Membro 26.Morte

57.Fluxo 27.Rei

58.Dinheiro 28.Telefone

59.Faca 29.Cabelo

60.Documento 30.Rua

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