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I – IDENTIFICAÇÃO DO DENUNCIANTE:
II – DENUNCIADO:
7. Cargo (s) ou emprego (s) ocupado (s): DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
SUPLEMENTAR-ANS
l. DOS FATOS
10. Todo gestor público que ocupa um cargo deve agir de acordo com as competências
que lhe foram atribuídas e observando os limites impostos pela Constituição para
perseguir os objetivos e finalidades inerentes às competências do cargo que ocupa, além
de observar as normas éticas que regem sua conduta.
11. No âmbito do Governo Federal, os servidores que ocupam os cargos mais elevados
da administração são regidos pelo Código de Conduta da Alta Administração que, em seu
art. 3º, dispõe:
Parágrafo único. Os padrões éticos de que trata este artigo são exigidos
da autoridade pública na relação entre suas atividades públicas e privadas,
de modo a prevenir eventuais conflitos de interesses.”
12. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, Decreto nº 1.171, de 1994, é dever fundamental de qualquer servidor
público ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa
para o bem comum.
13. Definitivamente, ao faltar com a verdade sobre o momento em que a ANS tomou
conhecimento das ilegalidades praticadas pela Prevent Senior, o Diretor-Presidente do
órgão violou gravemente os diplomas mencionados.
14. Ao negligenciar a apuração das referidas ilegalidades, o DIRETOR-PRESIDENTE
DA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR-ANS, PAULO ROBERTO
REBELLO FILHO colocou em risco a vida da população e atentou contra a própria
existência da agência, contrariando os princípios da probidade, moralidade e legalidade,
inerentes à conduta de qualquer gestor público, conforme consagrado no art. 37 da nossa
Constituição Federal.
15. Diante da gravidade da referida conduta, torna-se imprescindível que o
comportamento da autoridade mencionada seja investigado, de maneira a resguardar a
observância das normas éticas que regem o comportamento dos servidores públicos
federais, sob pena de comprometer a confiança e a credibilidade perante a população de
agência de tamanha relevância.
IVAN VALENTE
DEPUTADO FEDERAL PSOL/SP