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ORIENTAÇÕES GERAIS
1- FLAGRANTE
Se ocorrer flagrante da situação de abuso ou violência sexual, segundo o art. 301 do
CPC, qualquer pessoa pode prender quem se encontre em flagrante delito e/ou comunicar o fato
às autoridades policiais ou aos seus agentes (polícia civil, militar, etc.) que têm o dever legal de
efetuar a prisão em flagrante, sob pena de responder criminal e administrativamente pelo
descaso.
Em caso de denúncia anônima: esta pode ser feita por telefone para o disque 100, disque
125 ou disque 127. Esta será encaminhada para averiguação no Conselho Tutelar.
A Ficha de Notificação Compulsória, deve ser preenchida em duas vias, sendo uma
encaminhada ao Conselho Tutelar e outra a Secretaria Municipal de Saúde (Coordenação de
Epidemiologia). A notificação ao Conselho Tutelar atende ao primordial propósito de acionar a
rede de proteção social, a fim de cessar as formas de abuso e restituir direitos ameaçados ou
violados. Por sua vez, a notificação no âmbito do Setor de Saúde permite a análise
epidemiológica dos casos, fornecendo subsídios para a organização dos serviços e a formulação
de políticas públicas de saúde.
1-DELEGACIA DE POLÍCIA
Ao receber a notificação ou encaminhamento do caso de suspeita de violência sexual, a
Delegacia de Polícia efetua o registro e os procedimentos necessários para apuração das provas
cabíveis, instaurando um inquérito policial, podendo remeter a vítima para exame de corpo de
delito no setor médico legal do Posto Regional de Polícia Técnica Científica (PRPTC) se a
situação assim o exigir.
Havendo elementos considerados consistentes para responsabilização do agressor, o
inquérito é encaminhado para a Promotoria de Investigação Penal (PIP) para medidas judiciais
cabíveis, bem como para a Promotoria da Infância e Juventude, com vistas à promoção das
medidas protetivas necessárias às crianças e/ou adolescentes.