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Vª QUINZENA COM

CONSELHO

CONSELHO TUTELAR
GESTÃO DMDS
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS
SAÚDE MENTAL - CAPS IJ
FINALIZANDO AS
ATRIBUIÇÕES

10ª ATRIBUIÇÃO
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Representar, em nome da pessoa e da família, contra a
violação dos direitos previstos no artigo 220, § 3º,
inciso II, da Constituição Federal (art. 136, X, ECA):
Art. 220. (...) § 3º Compete à lei federal: (....) II - estabelecer
os meios legais que garantam à pessoa e à família a
possibilidade de se defenderem de programas ou
programações de rádio e televisão que contrariem o disposto
no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e
serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
Dessa forma, diante de casos de veiculação de programas de
rádio e televisão que violem as regras citadas, compete ao
Conselho Tutelar, em nome da pessoa ou da família que se
sentir desrespeitada, representar à autoridade judiciária para
aplicação de sanção administrativa pela infração praticada.
11ª ATRIBUIÇÃO
Representar ao Ministério Público, para efeito de
ações de perda ou suspensão do poder familiar, após
esgotadas as possibilidades de manutenção da
criança ou do adolescente junto à família natural.

Ao encaminhar a representação ao Ministério Público, o


Conselho Tutelar deverá fazer descrição detalhada dos
fatos, das medidas adotadas pelo Conselho, dos motivos
que fundamentam o pedido de destituição/suspensão do
poder familiar, bem como apresentar provas e
documentos para a propositura da ação judicial.
12ª ATRIBUIÇÃO
Promover e incentivar, na comunidade e nos grupos
profissionais, ações de divulgação e treinamento para
o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em
crianças e adolescentes (art. 136, XII, ECA):

Nesse contexto, caberá ao Conselho Tutelar promover e


incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais (ex:
nas escolas, nas associações de bairros, nos conselhos
profissionais, etc), ações de divulgação e treinamento para
o reconhecimento de sintomas de maus tratos em crianças
e adolescentes.
13ª ATRIBUIÇÃO

Fiscalização das entidades de atendimento:


Para a fiscalização dessas entidades, é imprescindível que os conselheiros
tutelares conheçam, em primeiro lugar, os seus parâmetros de
funcionamento, a fim de que possam avaliar se o serviço vem sendo
prestado dentro dos padrões, em termos de infraestrutura material, de
recursos humanos, de documentação e de metodologia de atendimento.
Em relação às exigências de funcionamento, o Estatuto da Criança e do
Adolescente prevê algumas normas gerais, em seus arts. 90 a 94.


Porém, mais do que isso, é importante o conhecimento das Resoluções
dos Conselhos de Direitos, no que diz respeito a esse funcionamento.
Assim, por exemplo, as entidades de acolhimento devem trabalhar de
acordo com a previsão da Resolução Conjunta CONANDA/CNAS nº
01/2009.
13ª ATRIBUIÇÃO
O art. 191 do ECA também confere ao Conselho Tutelar a
possibilidade de dirigir diretamente ao Poder Judiciário
representação contendo irregularidades contra as entidades
de atendimento. Sendo esse o caso, a petição do Conselho
Tutelar deverá conter o resumo dos fatos, as irregularidades
detectadas e a documentação necessária para comprovação
das alegações, tais como relatórios de inspeção e fotos da
entidade.

Também se mostra importante a comprovação de que a


representação em relação à entidade é fruto da vontade do
colegiado dos conselheiros, o que pode ser comprovado
mediante a ata da assembleia que deliberou sobre o assunto.
14ª ATRIBUIÇÃO
Aplicação de medidas aos pais, aos integrantes da família
ampliada, aos responsáveis, aos agentes públicos
executores de medidas socioeducativas ou qualquer
pessoa encarregada de cuidar de crianças e de
adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que
utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou
degradante como formas de correção, disciplina,
educação ou por qualquer outro pretexto:
14ª ATRIBUIÇÃO
Caberá ao Conselho Tutelar aplicar medidas às seguintes pessoas, caso
utilizem contra crianças e adolescentes de castigo físico ou tratamento
cruel ou degradante:

Aos pais,

Aos integrantes da família ampliada ou extensa, tipificada no art. 25 do ECA como


sendo aqueles parentes próximos com quem a criança e o adolescente convive e
mantém vínculos de afinidade e afetividade (ex: avós, tios, padrinhos, etc);

Aos responsáveis legais (guardião, tutor, etc);

Aos agentes públicos executores de medidas socioeducativas (ex: funcionários das


unidades de internação e semiliberdade);

Qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e adolescentes, tratá-los,


educá-los ou protegê-los (ex: babá, professores, etc).
14ª ATRIBUIÇÃO
Castigo físico é ação de natureza disciplinar ou
punitiva aplicada com o uso da força física sobre
a criança ou o adolescente que resulte em
sofrimento físico ou lesão.

Por outro lado, tratamento cruel ou degradante


seria a conduta ou forma cruel de tratamento
em relação à criança ou ao adolescente que a
humilhe, ridicularize ou ameace gravemente
(art. 18-A do ECA).
14ª ATRIBUIÇÃO
Caso constatado pelo Conselho Tutelar a prática de castigos físicos
ou de tratamento degradante e cruel contra crianças e
adolescentes, por qualquer das pessoas previstas na lei, caberá ao
órgão a aplicação das medidas especificadas na lei, quais sejam:

I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário


de proteção à família;
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;

V - advertência.
As crianças, quando bem
cuidadas, são uma semente de
paz e esperança.

O que se faz agora com as


crianças é o que elas farão depois
com a sociedade!
GRATIDÃO!
Josimara Diniz machado – Diretora Municipal de Desenvolvimento Social.

Vera Izabel Mayrink Guedes - Chefe de Departamento da Proteção Social Especial.

Lucas de Oliveira Santarosa – Chefe de Departamento de Vigilância Socioassistencial.

 desenvsocial@lagoasanta.mg.gov.br

Vª QUINZENA COM CONSELHO

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