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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO

BACHAREL EM ENFERMAGEM

TRABALHO REALIZADO SOBRE NOTIFICAÇÃO DO CURSO BACHAREL EM


ENFERMAGEM.

CURITIBA 2023
Aline Jhuli B. de Brito 2220720
Angela Regina Alagarte P. Dumon 2021587
Eliane Miranda Rocha 2018931
Emilly Lacerda 2021344
Ivani Batista 2127352
João Kleber Nogueira 2018809
Maria Eduarda Kuhl 2018810
Milenade Cassia Valaski 2020227
Yorhana Joaquim dos Santos 2019513

NOTIFICAÇÃO TRABALHO REALIZADO PARA A MATERIA DE SAUDE DA


CRIANÇA E ADOLESCENTE DO CURSO BACHAREL EM ENFERMAGEM.

Trabalho para a matéria de Saúde da


Criança e do Adolescente apresentado a
alunos do curso Bacharel em Enfermagem
da faculdade Unidombosco,

CURITIBA 2023
1. Introdução:

A notificação foi criada e desenvolvida com o intuito de proteger as crianças e adolescentes


de maus tratos. A partir de 1988 na atual Constituição Brasileira reconheceu que esses grupos
precisam de proteção do Estado. Por isso, é relevante saber notificar e identificar os tipos de
notificações, pois depende de cada caso. Com isso, entra o Conselho Tutelar que é
responsável por zelar e proteger os direitos desses grupos. Portanto, é essencial saber como e
o que os profissionais da área atuam em todos casos, como por exemplo, enfermeiros, pois
são responsáveis de identificar se houve ou não violência física para adotar as medidas
cabíveis pelas autoridades.

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Sumário

1. Introdução.............................................................................................................................1
2. O que é..................................................................................................................................2
3. Quando notificar...................................................................................................................3
4. Tipos de notificações.............................................................................................................4
5. Papel do conselho tutelar.......................................................................................................5
6. Após notificar a situação de violência, como o profissional de saúde procede?...................6
7. O Papel do Enfermeiro..........................................................................................................7
8. Artigo ECA (Estatuto da Criança e Adolescente).................................................................8
8. Conclusões.............................................................................................................................9
9. Referências...........................................................................................................................10
2. O que é

No Brasil, quando temos algum caso com suspeita ou confirmação de violência contra
crianças ou adolescentes, deve obrigatoriamente ser realizada a notificação compulsória para
o Conselho Tutelar. Essa ação foi definida a partir da criação do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), e está em seu artigo 13 (BRASIL 1990). Desta forma, a notificação é a
primeira ferramenta para se garantir o direito das crianças e dos adolescentes em casos de
suspeita ou confirmação de violência.

3. Quando notificar
No caso de crianças e adolescentes, o profissional de saúde é, por lei, obrigado a notificar ao
Conselho Tutelar quando há suspeita ou comprovação de um caso de violência. Essa
notificação é uma medida importante para a proteção da criança ou do adolescente.
A notificação é obrigatória e deve ser feita por profissional de saúde, professor ou responsável
por estabelecimento de saúde, de ensino fundamental, pré-escola ou creche, ou que estão
diretamente ligados ao atendimento de pessoas que foram vítimas de violência, às autoridades
competentes dos casos de maus-tratos contra crianças e adolescentes.
De acordo com Silva et al. (2006), as notificações devem ser realizadas quando o profissional
observar a situação de violência física ou sexual, tomar consciência de sua existência ou
levantar forte suspeita.
É entendida como infração administrativa, a ausência de notificação por esses profissionais,
quando há suspeita ou confirmação de maus tratos ou abuso de crianças e adolescentes,
estando sujeito a multa de três a vinte salários de referência (aplica-se o dobro em caso de
reincidência).
O art. 13 da LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, determina que: “Os casos de
suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente
comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras
providências legais”.
Todos os casos envolvendo criança ou adolescente devem ser notificados ao Conselho Tutelar
do local de moradia da vítima. Na falta deste, encaminhar para a Vara da Infância e
Juventude.

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4. Tipos de notificações

As notificações podem ser encaminhadas ao Conselho Tutelar por telefone, por escrito ou na
sede do Conselho. Os líderes escolares também podem solicitar a presença de um conselheiro.
•Por Telefone: Os denunciantes podem fornecer informações simples de forma anônima:
nome da criança ou jovem, idade aproximada, nome e localização do responsável pela
violação. Como os consultores costumam gastar muito tempo localizando o endereço nesse
caso, é aconselhável solicitar um ponto de referência geográfico.
•Por meio de notificações compulsória:
Profissionais de hospitais, escolas e outras instituições devem sempre incluir nas notificações
informações como nome da criança ou jovem, idade aproximada e certidão de nascimento, se
disponível; matrícula na escola, se disponível; tipo de infração e endereço (Rua Nomes,
Bairros, Municípios, Quadras, Atribuições e Pontos de Referência).
•Visitando o conselho: o comunicador pode ir com a criança ou adolescente e registrar o que
acontece. O facilitador então adota as salvaguardas descritas no ECA.

5. Papel do conselho tutelar

O Conselho Tutelar é um órgão público responsável por zelar pelos direitos das crianças e dos
adolescentes. Sua atuação está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e tem
como principal objetivo proteger e garantir os direitos desses grupos vulneráveis. O Conselho
Tutelar é composto por cinco membros eleitos pela comunidade local para um mandato de
quatro anos, que podem ser reconduzidos a apenas uma vez. Em suas principais atribuições,
destacam-se:

- Atender e aconselhar pais ou responsáveis por crianças e adolescentes em situação de risco;


- Atender e proteger crianças e adolescentes em situação de violação de direitos, como
negligência, abuso sexual, violência física ou psicológica, exploração do trabalho infantil,
entre outros;

- Encaminhar crianças e adolescentes a serviços de saúde, assistência social, educação e


outros quando necessário;

- Representar a criança ou o adolescente perante as autoridades judiciárias em caso de


violação de seus direitos;

- Fiscalizar estabelecimentos que possam causar prejuízo aos direitos das crianças e
adolescentes, como bares, boates e casas de prostituição;

- Promover políticas públicas para a proteção e a promoção dos direitos das crianças e
adolescentes.

O Conselho Tutelar tem, portanto, um papel fundamental na defesa dos direitos das crianças e
adolescentes, atuando como uma ponte entre a sociedade e o Estado para garantir a proteção
desses grupos vulneráveis.

6. Após notificar a situação de violência, como o profissional de saúde procede?


 
A notificação deve ser preenchida em 2 vias: uma via fica na unidade notificadora e a outra
deve ser encaminhada ao setor municipal responsável pela Vigilância Epidemiológica ou
Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) para digitação e consolidação
dos dados.
No caso de crianças e adolescentes, uma comunicação do caso deve ser obrigatoriamente feita
ao Conselho Tutelar e autoridades competentes, conforme exigência do Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Nos demais casos, orienta-se a vítima registre um boletim de ocorrência, deixando a pessoa
com o livre arbítrio de decidir se o fará ou não. Deve-se traçar um plano terapêutico de acordo
com as necessidades da situação. Pode-se incluir a pessoa na rede de cuidado e proteção
social disponível no município.
Os fluxos de referência e contra referência devem estar configurados em rede, envolvendo os
serviços de saúde, assistência social, conselhos tutelares, e todos os serviços de complexidade
necessários. Propõe-se que a notificação represente um instrumento chave para a organização
da gestão e dos serviços de atendimento e proteção integral destinada as vítimas em situação
de violência.

7. O Papel do Enfermeiro

Conhecer, discutir e buscar a identificação dos fatores de risco para a criança e o


adolescente, para facilitar a definição de ações a serem desenvolvidas, com a
finalidade de intervir preventivamente ou confirmar um diagnóstico, visando à
adoção das medidas adequadas às diversas situações de violência intrafamiliar.
É de responsabilidade do enfermeiro a notificação dos casos suspeitos ou confirmados de
violência
infantil, identificação e detecção de violência infantil, educação da população quanto a
ideologia de proteção
a criança, intervenções em fatores de riscos para violência infantil
Dentre as atribuições do enfermeiro está a de educador, sendo, portanto, de extrema
importância que este capacite sua equipe, para o reconhecimento e enfrentamento de tipos de
violência sofridas pela criança e adolescente durante o atendimento.
No entanto, o acompanhamento do trabalho do Conselho Tutelar por parte dos profissionais
de saúde é imprescindível para a construção de uma parceria que permita compartilhar
responsabilidades sobre a decisão a ser tomada para o melhor encaminhamento dos casos
atendidos.

Notificações de suspeitas ou confirmações da violência foram estabelecidas como


compulsórias e devem ser reportadas ao Conselho Tutelar, conforme o Artigo nº13 do ECA.
A notificação também pode ser realizada junto a outras instituições, que devem atuar
articuladas ao Conselho Tutelar, como as Delegacias de Proteção da Criança e do Adolescente
e o Ministério Público
Artigo 245 do ECA:
Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de
ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de
que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança
ou adolescente:

O Conselho Tutelar pode notificar a família quando recebe ou constata uma denúncia (artigo
136, inciso VII do ECA).
Notificar.

A seguir, apresenta-se uma proposta de modelo da ficha de notificação.

FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA, SUSPEITA OU COMPROVAÇÃO


DE MAUS-TRATOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
(Considera-se criança, a pessoa de até 12 anos de idade incompletos e adolescente aquela
entre
12 e 18 anos de idade – Lei 8.069, de 13/7/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente)

I - IDENTIFICAÇÃO DO ATENDIMENTO

Data do atendimento: _____/_____/_____


Unidade: ______________________________________________________ ___
____________________
Endereço da unidade:
____________________________________________________________________
Telefones.:
___________________________________________________________________________
__
Profissionais envolvidos no atendimento (incluir categoria profissional):
___________________________________________________________________________
___________
___________________________________________________________________________
___________

I I - IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA/ADOLESCENTE

Nome:
___________________________________________________________________________
_____
DN: _____/_____/_____
Idade: ____________________ Sexo: __________ Registro na unidade:
_______________________
Filiação:
___________________________________________________________________________
____

Responsável(is) Legal(is):
___________________________________________________________________________
___________

Acompanhante:
_________________________________________________________________________
Grau de Relacionamento:
__________________________________________________________________
Endereço:
___________________________________________________________________________
__
Tel. p/contato:
__________________________________________________________________________
Referência para localização:
___________________________________________________________________________
___________

III - CARACTERIZAÇÃO DOS MAUS-TRATOS/VIOLÊNCIA (Tipos e prováveis


agressores)

Maus-tratos identificados/Causador(es) provável(is) dos maus-tratos:

Abuso Sexual Mãe ( ) Pai ( ) Desconhecido ( ) Outros ( )_______


Abuso Psicológico Mãe ( ) Pai ( ) Desconhecido ( ) Outros ( )_______
Negligência Mãe ( ) Pai ( ) Desconhecido ( ) Outros ( )_______
Abandono Mãe ( ) Pai ( ) Desconhecido ( ) Outros ( )_______
Outras síndromes especificadas de maus-tratos
_________________________________________________
Síndrome não especificada de maus-tratos
_____________________________________________________

Descrição sumária do ocorrido:


___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________.
IV - DADOS DO ATENDIMENTO (Incluir observações da anamnese e exame físico que
surgiram a
partir da caracterização de maus-tratos)
___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________

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____________
___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________
_______________________________________
V - CONDUTA, ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E DESTINO DADO AO
PACIENTE
___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________
___________________________________________________________________________
____________
_______________________________________

Ficha encaminhada ao CONSELHO TUTELAR da CR ________ em _____/_____/_____

ATENÇÃO:
ver instrutivo atrás da ficha

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Assinatura e carimbo da Direção

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8. Artigo ECA (Estatuto da Criança e Adolescente)

NOTIFICAÇÃO DOS MAUS TRATOS: UMA ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO A


CRIANÇAS E ADOLESCENTES
O dever de toda a família dar prioridade a criança e ao adolescente ao direito à vida, à saúde,
ao lazer, à cultura, à dignidade, e principalmente om respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária, sem discriminação e exploração, violência, crueldade e opressão, para
a organização social esses princípios gerais constitucionais dos direitos de criança e
adolescentes. Sêda, 1996 pg. 55
O artigo 227 da Constituição, citado acima, contém a síntese dos compromissos assumidos
pelo povo brasileiro ao assinar a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança. Ao
assinaram este documento se comprometeram a adotar para construir um estado social em que
direitos das crianças e adolescentes sejam respeitados.
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA -, lei federal 8.069 de 13 de julho de 1990, o
regulamento o artigo 227 da Constituição, se baseia na Doutrina da Proteção Integral.
Segundo Sêda (1996), com a concepção dá a dimensão civil e da política, a cidadania
apresenta uma só pessoa ter atendidas suas necessidades básicas sempre que elas forem
ameaçadas ou violadas” (p.16). A primeira pessoa, exerce o direito de não ser ameaçada nos
direitos humanos fundamentais. A autoridade da liberdade, de direitos e deveres de todos: de
pais, filhos, cidadãos em geral e servidores públicos.
O ECA institui também os Conselhos Tutelares, direitos da criança e do adolescente, cujos
membros são eleitos pelos cidadãos locais para mandatos de três anos
Os conselheiros têm como atribuições:
Aplicar medidas de proteção à família, à saúde e à educação, incluir as crianças e aos
adolescentes em programas de apoio social, educativo e financeiro,
Os artigos 13 e 245 (anexo I) do ECA estabelecem a obrigatoriedade os profissionais de
saúde notificarem os Conselhos Tutelares as situações suspeitas ou confirmadas de maus
tratos, dentro da lei é importante que para garantir a proteção das crianças e adolescentes, com
responsabilidade e proteção, notificar e ter uma grande responsabilidade pela proteção da
criança e do adolescente, com os Conselhos Tutelares é muito importante para os serviços de

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saúde, fortalecer as notificações aos Conselhos Tutelares, a Secretaria Municipal de Saúde do


Rio de Janeiro – SMS/RJ implantou em 1996 uma ficha que foi disseminada pelo Ministério
da Saúde pelas Unidades de Saúde em todo território nacional. Os profissionais da saúde, a
SMS/RJ promoveu, treinamentos, e as situações de maus tratos nas unidades da rede
municipal de saúde. Nas unidades para a violência doméstica é a mais frequente. A
Notificação junto com o ECA, são necessários para este procedimento; O preparo emocional
do profissional falta para a identificação dos maus tratos, dos sinais de alerta, o medo por
parte da família e o agressor, e das comunidades O profissional vai expor a família e a
situação da criança ou adolescente. O profissional quem conversar, sem saber como proceder
e sem ter para onde referir. O medo de perder a confiança da família, e nas situações em que
há carências de recursos comunitários, o atendimento, acaba sendo a única possibilidade de
acompanhamento; os conselheiros tutelares geram alguns desdobramentos do caso, os
profissionais em uma atuação na Saúde com limitações e que a parceria com os Conselhos
Tutelares, para cada notificação de abordagem do caso.

Possibilidades da Notificação:

O Conselho Tutelar tem o envolvimento para dar suporte e a identificação de outras crianças
e adolescentes que podem estar sendo abusados na mesma família, tem uma prevenção, para
as crianças quanto para a família, como: creche, escola, emprego, grupos de auto ajuda
(NA,AA), bolsa de alimentos, projeto de acessos à moradia. Auxilia as orientações médicas
(não aplicação de vacinas, interrupção de tratamentos de doenças graves, não realização de
cirurgias, alta à revelia, entre outros). A análise dos casos notificados tem possibilitado à
SMS/RJ mapear algumas das necessidades dos serviços de saúde e orientar a definição de
estratégias de atuação através da própria SMS ou do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente, a qualificação da atenção a crianças e adolescentes. Em junho de
1999 a Secretaria de Estado de Saúde através da resolução 1354, publicada no D.O. de
14/7/99, tornou obrigatória a notificação de maus tratos em todo do Estado do Rio de Janeiro
também à própria SES. Deve ser preenchida uma ficha e enviada a SMS de cada município,
para posterior repasse à SES. Segundo orientação da SES, as Secretarias Municipais, a
exemplo da SMS/RJ, poderão desenvolver suas próprias fichas desde que contenham as
informações da ficha da SES. O ECA tem uma resolução da SES incluem os pediatras que
atendem e possam ampliar as notificações em consultórios e clínicas particulares.

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Recomendações para favorecer a notificação dos casos:


Todos os profissionais devem conhecer o Estatuto da criança e do Adolescente procurar
conhecer os conselheiros e titulares da região, buscar conhecimento teórico sobre os maus
tratos, situações de risco e sinais de alerta; criar um vínculo com a família para melhorar os
casos suspeitos antes de notificar, divulgar o ECA, a notificação e a importância da
identificação dos maus tratos a todos os setores e especialidades que atendam crianças e
adolescentes. Emergência, Ambulatório, SPA, Enfermaria, Maternidade, Pediatria, Clínica
Médica, Odontologia, Ginecologia, Ortopedia, com o Conselho tutelar, antes que surjam
outros casos de maus tratos, para que ambos conheçam os limites e possibilidades de
abordagem dos casos, pela notificação e acompanhamentos , com serviços de referência da
comunidade, Todos os profissionais que lidam com crianças e adolescentes, tem a
responsabilidade da unidade de saúde , que atenderam à criança/adolescente, a
responsabilizar pela notificação, encaminhar a ficha de notificação ao Conselho Tutelar .
Quando os profissionais da unidade de saúde estiverem atendendo uma situação que deve ser
informado ao Conselho, em caso da família não volte para o atendimento ou a unidade
entenda a necessidade de envolvimento de outros recursos comunitários. Os Conselhos
Tutelares devem acompanhar os casos junto a com a notificação. Nos casos graves junto com
o Juizado da Infância e Juventude e a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude,
discussão de casos e reflexão sobre os valores e sentimentos dos próprios profissionais em
relação à violência. Os esforços de identificação e notificação das situações de maus tratos
poderá ter a implementação de políticas públicas que favoreçam a prevenção da violência e
garantam a proteção de nossas crianças e adolescentes.

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9. Conclusão
Concluímos que a notificação é super importante para além de proteger crianças e
adolescentes de maus tratos, com consequências psicológicas e/ou físicas, também para inibir
que as próximas gerações não venham a sofrer. Pois, todo e qualquer ser humano tem a
liberdade para ir e vir, porém os responsáveis por esses grupos, tem que ter a consciência que
é a educação por diálogo é a solução.
Importante ressaltar que o Sistema de Notificação se torna importante para solucionar vários
problemas que há na saúde pública. Levando em consideração que hoje na realidade do Brasil
temos pouco investimento, infraestrutura defasada e alto nível de pobreza da população, ou
seja, agrava ainda mais essa questão de maus tratos a crianças e adolescentes. Porém, com
novas políticas públicas e aumento de profissionais na área, se torna mais propício a diminuir
casos e casos desse problema a longo prazo.

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9. Referências
1. GARCIA, Joana; GOMES DA SILVA , Vanessa Miranda. A notificação compulsória
da violência contra crianças e adolescentes e seus desdobramentos via Conselho
Tutelar. In: A notificação compulsória da violência contra crianças e adolescentes
e seus desdobramentos via Conselho Tutelar. [S. l.], 26 maio 2023. Disponível em:
https://desidades.ufrj.br/featured_topic/a-notificacao-compulsoria-da-violencia-contra-
criancas-e-adolescentes-e-seus-desdobramentos-via-conselho-tutelar/. Acesso em: 26
maio 2023.
2. https://naobataeduque.org.br/sou-profissional/#:~:text=Como%20encaminhar%20as
%20notificações,a%20presença%20de%20um%20conselheiro
3. https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/anexos/conselho_tutelar.pdf
4. https://www.cevs.rs.gov.br/perguntas-e-respostas-594916b55269f
5. https://ceiias.org.br/semabusos/publicacoes/ceiias/
NOTIFICACAO_DOS_MAUS_TRATOS_UMA_ESTRATEGIA_DE_PROTECAO_
A_CRIANCAS_E_ADOLESCENTES.pdf

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