Brejo Grande Do Araguaia, PA - Relatório de Fiscalização

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 00900
MUNICIPIO DE BREJO GRANDE DO ARAGUAIA - PA
22º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos

Sorteio de Unidades Municipais
19/Julho/2006
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 00900
MUNICIPIO DE BREJO GRANDE DO ARAGUAIA - PA
Trata o presente Relatório dos resultados dos exames

realizados sobre as 032 Ações de Governo executados na base municipal
de BREJO GRANDE DO ARAGUAIA - PA em decorrência
do 22º Evento do Projeto de Fiscalização a partir de Sorteios
Públicos.
2. Os trabalhos foram realizados no período de 27Jul2006 a

22Set2006, e tiveram como objetivo analisar a aplicação dos recursos
federais no Município sob a responsabilidade de órgãos federais,
estaduais, municipais ou entidades legalmente habilitadas.
3. As Ações Governamentais que foram objeto das ações de

fiscalização estão apresentadas a seguir, por Ministério Supervisor,
discriminando, a quantidade de fiscalizações realizadas e os recursos
aproximados aplicados:
22000 MINIST. DA AGRICUL.,PECUARIA E ABASTECIMENTO

PROGRAMA:
APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO SETOR AGROPECUARIO
AÇÃO:
ESTIMULO A PRODUCAO AGROPECUARIA-PARA
Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 1
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”
22º Sorteio de Unidades Municipais – Brejo Grande do Araguaia - PA
QUANTIDADE DE O.S.: 2 VALOR: R$ 404.000,00
25000 MINISTERIO DA FAZENDA

PROGRAMA:
AGRICULTURA FAMILIAR - PRONAF
AÇÃO:
FINANCIAMENTO E EQUALIZACAO DE JUROS PARA A AGRICULTURA
FAMILIAR - PRONAF (LEI N: 8.427, DE 1992) - NACIONAL
26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

PROGRAMA:
BRASIL ALFABETIZADO E EDUCACAO DE JOVENS E ADULTOS
AÇÃO:
APOIO A AMPLIACAO DA OFERTA DE VAGAS DO ENSINO FUNDAMEN
TAL A JOVENS E ADULTOS - NACIONAL
PROGRAMA:
BRASIL ESCOLARIZADO
AÇÃO:
APOIO A ALIMENTACAO ESCOLAR NA EDUCACAO BASICA - NO EST
ADO DO PARA
AÇÃO:
CENSO ESCOLAR DA EDUCACAO BASICA - NACIONAL
QUANTIDADE DE O.S.: 1 VALOR: Não se aplica
PROGRAMA:
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AÇÃO:
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - N
A REGIAO NORTE
AÇÃO:
APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL - NAC
IONAL
PROGRAMA:
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MEDIO
AÇÃO:
EXPANSAO E MELHORIA DA REDE ESCOLAR ESTADUAL DO ENSINO
MEDIO
PROGRAMA:
TODA CRIANCA NA ESCOLA
AÇÃO:
FUNDO DE FORTALECIMENTO DA ESCOLA - FUNDESCOLA III-FUND
O DE FORTALECIME
PROGRAMA:
VALORIZACAO E FORMACAO DE PROFESSORES E TRABALHADORES DA EDU
AÇÃO:
COMPLEMENTACAO DA UNIAO AO FUNDO DE MANUTENCAO E DESENV
OLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZACAO DO MAG
ISTERIO (FUNDEF) - NO ESTADO DO PARA
QUANTIDADE DE O.S.: 1 VALOR: R$ 3.758.996,89
33000 MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL

PROGRAMA:
ARRECADACAO DE RECEITAS PREVIDENCIARIAS
AÇÃO:
AUDITORIA FISCAL DAS CONTRIBUICOES PREVIDENCIARIAS - NA
CIONAL
PROGRAMA:
PREVIDENCIA SOCIAL BASICA
AÇÃO:
PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS - AREA URBANA
36000 MINISTERIO DA SAUDE

PROGRAMA:
ASSISTENCIA FARMACEUTICA E INSUMOS ESTRATEGICOS
AÇÃO:
INCENTIVO FINANCEIRO A MUNICIPIOS HABILITADOS A PARTE V
ARIAVEL DO PISO DE ATENCAO BASICA - PAB PARA ASSISTENCI
A FARMACEUTICA BASICA - NO ESTADO DO PARA
PROGRAMA:
ATENCAO BASICA EM SAUDE
AÇÃO:
ATENDIMENTO ASSISTENCIAL BASICO NOS MUNICIPIOS BRASILEI
ROS - NO ESTADO DO PARA
AÇÃO:
ARIAVEL DO PISO DE ATENCAO BASICA - PAB PARA A SAUDE DA
FAMILIA
AÇÃO:
ESTRUTURACAO DA REDE DE SERVICOS DE ATENCAO BASICA DE S
AUDE - NACIONAL
PROGRAMA:
SANEAMENTO AMBIENTAL URBANO
AÇÃO:
IMPLANTACAO, AMPLIACAO OU MELHORIA DE SISTEMA PUBLICO D
E ABASTECIMENTO DE AGUA PARA A PREVENCAO E CONTROLE DE
AGRAVOS EM MUNICIPIOS DE ATE 30.000 HABITANTES - NACION
AL
PROGRAMA:
VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA E AMBIENTAL EM SAUDE
AÇÃO:
INCENTIVO FINANCEIRO AOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MU
NICIPIOS CERTIFICADOS PARA A EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE D
E DOENCAS
38000 MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO

PROGRAMA:
GESTAO DA POLITICA DE TRABALHO, EMPREGO E RENDA
AÇÃO:
GESTAO E ADMINISTRACAO DO PROGRAMA
41000 MINISTERIO DAS COMUNICACOES

PROGRAMA:
OFERTA DOS SERVICOS DE TELECOMUNICACOES
AÇÃO:
FISCALIZACAO DA PRESTACAO DOS SERVICOS DE TELECOMUNICAC
OES - NACIONAL
PROGRAMA:
UNIVERSALIZACAO DOS SERVICOS DE TELECOMUNICACOES
AÇÃO:
FISCALIZACAO DA UNIVERSALIZACAO DOS SERVICOS DE TELECOM
UNICACOES - NACIONAL
49000 MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO

PROGRAMA:
AÇÃO:
51000 MINISTERIO DO ESPORTE

PROGRAMA:
ESPORTE SOLIDARIO
AÇÃO:
IMPLANTACAO DE INFRA-ESTRUTURA ESPORTIVA EM COMUNIDADES
CARENTES-PARA
55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME
PROGRAMA:
ATENDIMENTO INTEGRAL A FAMILIA
AÇÃO:
ATENCAO INTEGRAL A FAMILIA
PROGRAMA:
ERRADICACAO DO TRABALHO INFANTIL
AÇÃO:
ATENDIMENTO A CRIANCA E AO ADOLESCENTE EM ACOES SOCIOED
UCATIVAS E DE CONVIVENCIA - NACIONAL
PROGRAMA:
GESTAO DA POLITICA DE SEGURANCA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
AÇÃO:
FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS E COMISSOES DE GESTAO COMPA
RTILHADA DA ASSISTENCIA SOCIAL - NACIONAL
PROGRAMA:
PROTECAO SOCIAL A INFANCIA, ADOLESCENCIA E JUVENTUDE
AÇÃO:
CONCESSAO DE BOLSA PARA JOVENS DE 15 A 17 ANOS EM SITUA
CAO DE VULNERABILIDADE E/OU RISCO SOCIAL - NACIONAL
AÇÃO:
SERVICOS DE PROTECAO SOCIOASSISTENCIAL A CRIANCA E AO A
DOLESCENTE - NACIONAL
PROGRAMA:
TRANSFERENCIA DE RENDA COM CONDICIONALIDADES
AÇÃO:
TRANSFERENCIA DE RENDA DIRETAMENTE AS FAMILIAS EM CONDI
CAO DE POBREZA E EXTREMA POBREZA (LEI N: 10.836, DE 200
4) - NACIONAL
56000 MINISTERIO DAS CIDADES

PROGRAMA:
INFRA-ESTRUTURA URBANA
AÇÃO:
IMPLANTACAO, AMPLIACAO OU MELHORIA DE OBRAS DE INFRA-ES
TRUTURA URBANA-CUSTODIA
AÇÃO:
ACOES DE REESTRUTURACAO URBANA, INTERLIGACAO DE AREAS U
RBANAS E DE ADEQUACAO DE VIAS-CAMACARI
PROGRAMA:
MORAR MELHOR
AÇÃO:
MELHORIA DAS CONDICOES DE HABITABILIDADE-BREJO GRANDE D
O ARAG
TOTAL DE O.S.: 39 VALOR TOTAL: R$ 7.668.911,47
4. Este relatório, destinado aos órgãos e entidades da

Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de
execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de
campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos
legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução.
5. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas,

quanto àqueles sob sua responsabilidade, já foram previamente
informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado em
20Set2005, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes,
adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas
públicas, bem como à apuração das responsabilidades.
6. Nesse sentido, os resultados das fiscalizações realizadas,

sempre que os trabalhos tenham evidenciado fatos relevantes que
indiquem impropriedades/irregularidades na aplicação dos recursos
federais examinados estão demonstrados a seguir, por Ministério:
SUMÁRIO DAS CONSTATAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

1.1.1 CONSTATAÇÃO:
ATENDIMENTO INTEMPESTIVO DE APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO À CGU.
PRORROGAÇÃO CONTRATUAL DE OBRA PARALISADA SEM RESPALDO TÉCNICO.
AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA
EXECUÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE.
OBRA PARALISADA E OBJETO EXECUTADO PARCIALMENTE.
25000 MINISTERIO DA FAZENDA

AUSÊNCIA DE COMPROVAÇAO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PROJETOS DO
PRONAF.

AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA NOTIFICAÇÃO AOS PARTIDOS POLÍTICOS,
SINDICATOS E ENTIDADES EMPRESARIAIS, SOBRE OS RECURSOS FEDERAIS
RECEBIDOS.
FUNDESCOLA: INEXISTÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO E OMISSÃO NO DEVER DE PRESTAR
CONTAS.
RECEBIDOS.
CONTAS.
Ausência de comprovação da notificação aos Partidos Políticos,
Sindicatos e Entidades Empresariais, sobre os recursos federais
recebidos.
FUNDESCOLA: inexistência de documentação e omissão no dever de prestar
contas.
AUSÊNCIA DE RECEBIMENTO DE ACERVO BIBLIOGRÁFICO.
FALTA DE UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS RECEBIDOS.
Falta de aplicação financeira dos recursos recebidos em 2005.
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DURANTE O ANO LETIVO DE
2005.
IMPROPRIEDADES NA FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS DE LICITAÇÃO E DE
INEXIGIBILIDADE.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO ENCAMINHAMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS AO
FNDE.
RECEBIDOS.
UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE MODALIDADE DE LICITAÇÃO CONFIGURANDO
FRACIONAMENTO DE COMPRAS.
Ausência de apresentação de documentação comprobatória de gastos.
IRREGULARIDADES NOS PROCESSOS DE AQUISIÇÃO DOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS.
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PNAE INCORRETA.
AUSÊNCIA DE NUTRICIONISTA PARA ATENDIMENTO CONSTANTE ÀS ESCOLAS.
FRACA ATUAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR.
Falta de merenda nas escolas.
Preparo da merenda em condições inadequadas.
Armazenagem inadequada dos alimentos.
DIVERGÊNCIA ENTRE O CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O NÚMERO DE
ALUNOS MATRICULADOS.
FALTA DE COMPROVAÇÃO DE GASTOS NO VALOR DE R$ R$ 737.147,96
FALTA DE APLICAÇÃO DO MÍNIMO DE 60% DOS RECURSOS NA REMUNERAÇÃO DO
MAGISTÉRIO
CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES SEM ATENDIMENTO DA LEGISLAÇÃO QUE REGE A
MATÉRIA
USO DOS RECURSOS DO FUNDEF PARA PAGAMENTO DE SALÁRIOS DE PESSOAS NÃO
LOTADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL PÚBLICO
PAGAMENTO DE SALÁRIOS A PARENTES DA SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO, SEM
CONTRAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
FALTA DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLHA DOS CONSELHEIROS DO
FUNDEF
REALIZAÇÃO DE DESPESA NÃO ELEGÍVEL PELO FUNDEF.
INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEF.
FALTA DE CERTIFICAÇÃO DO RECEBIMENTO DOS MATERIAIS E SERVIÇOS NOS
COMPROVANTES DE DESPESAS.
IMPROPRIEDADES NA FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS LICITATÓRIOS.
Não execução dos recursos no exercício de 2005.
Falta de prestação de contas do exercício de 2005.
EXISTÊNCIA DE INCONSISTÊNCIAS ENTRE O MOVIMENTO FINANCEIRO E A
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PNATE.
REALIZAÇÃO DE DESPESAS COM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES EM VALOR
SUPERIOR AO LIMITE PERMITIDO PELA LEGISLAÇÃO DO PNATE.
FALTA DE CERTIFICAÇÃO DO RECEBIMENTO DOS MATERIAIS E SERVIÇOS, NOS
COMPROVANTES DE DESPESAS DO EXERCÍCIO DE 2005.
AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DAS DESPESAS
RELATIVAS AO EXERCÍCIO DE 2006.
RECEBIDOS.

DIVERGÊNCIA ENTRE OS REGISTROS DO SISOBI E O LIVRO "C".
REGISTRO DE CPF INCORRETO.
FALTA DE RETENÇÃO E RECOLHIMENTO DO PERCENTUAL DE 11% POR PARTE DA
PREFEITURA.

SAQUE INDEVIDO DOS VALORES DE CONVÊNIO (R$ 150.000,00) E INEXECUÇÃO
TOTAL DE OBRAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.
RELATÓRIO IRREGULAR EXPEDIDO PELA FUNASA.
RECEBIDOS.
Documentação da PPI/VS apresentada de forma incompleta.
Falta de integralização da contrapartida.
Deficiência na execução da PPI/VS.
Ausência de Plano Municipal de Saúde e de Relatório de Gestão do
exercício de 2005.
Comprovação parcial das despesas realizadas com recursos do Programa.
Realização de despesas inelegíveis no montante de R$ 36.353,81.
Falta de atuação do Conselho Municipal de Saúde.
Indícios de licitações dirigidas.
Ineficiência e ineficácia na implantação do Programa Saúde da Família
no Município.
Ausência de realização de concurso público para contratação de médicos
e enfermeiros.
Ineficiência na implantação do Programa de Agentes Comunitários de
Saúde
IRREGULARIDADES NA EXECUÇÃO DA META NO PLANO DE TRABALHO DE CONVÊNIO.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE REGULARIDADE EM DESPESA DE CONVÊNIO PARA
COMPRA DE UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE
COMPRA DE UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE E NÃO COMPROVAÇÃO DA EXECUÇÃO DA META
PREVISTA NO PLANO DE TRABALHO
Deficiências no controle de entrada e saída dos medicamentos
constantes do almoxarifado.
Espaço inadequado e desorganização do almoxarifado.
Indícos de licitação dirigida.
Falta de medicamentos para o atendimento dos pacientes.
49000 MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO

Mutuário do PRONAF com operações em duas Instituições Financeiras
Exigência de reciprocidade bancária

RECEBIDOS.
OBRA PARALISADA.

Documentação do PETI apresentada de forma incompleta.
Pagamento de bolsas do PETI efetuado diretamente pela Prefeitura.
Falta de aplicação no mercado financeiro dos recursos não utilizados
do Programa.
Atraso no pagamento das bolsas do PETI.
Movimentação irregular dos recursos do Programa e falhas na
documentação comprobatória das despesas.
Ausência dos cadastros dos beneficiários do PETI.
Falta de controle adequado da freqüência escolar e na jornada
Ampliada.
Ausência de cursos de geração de renda para as famílias participantes
do PETI.
Inobservância das condicionalidades para inclusão no programa.
Irregularidades na execução da Jornada.
FALHAS NA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DAS DESPESAS EFETUADAS COM
RECURSOS DO PROGRAMA AGENTE JOVEM.
Ausência de documentação comprobatória de despesas.
do programa.
Instalações físicas inadequadas das creches.
Atuação deficitária do CMAS.
Falhas/Irregularidades no Plano Municipal de Assistência Social.
Cadastros dos beneficiários do programa Bolsa Família desatualizados.
Famílias beneficiárias com perfil inadequado ao programa.
Ausência de atuação efetiva do órgão de controle social.

Disponibilização parcial da documentação comprobatória da execução do
contrato de repasse.
Obra paralisada e objeto executado parcialmente.
DISPONIBILIZAÇÃO PARCIAL DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA
AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CONTRATO DE
REPASSE.
Disponibilização parcial da documentação comprobatória da
execução do contrato de repasse.
Ausência de apresentação da prestação de contas do contrato de
repasse.
7. DENTRE AS CONSTATAçõES REGISTRADAS, consideramos como de

maior relevância as seguintes:
PROBLEMAS GRAVES
ITENS: 3.1.4 3.4.10 3.5.1 3.5.2 3.5.4 3.5.5 3.5.8 3.6.3
ITENS: 4.2.1
ITENS: 5.1.1 5.3.10 5.3.11 5.3.12 5.3.2 5.3.5 5.3.8 5.3.9

5.4.2 5.4.4
ITENS: 8.2.4
PROBLEMAS ADMINISTRATIVOS
ITENS: 1.1.3 1.1.4
ITENS: 3.2.1 3.2.2 3.4.1 3.4.2 3.4.3 3.4.4 3.4.5 3.4.6 3.4.7
3.5.3 3.5.6 3.5.7 3.6.1 3.6.2
ITENS: 5.1.3 5.2.1 5.2.2 5.2.3 5.3.1 5.3.3 5.3.4 5.3.7 5.4.1
5.4.5
ITENS: 7.1.2
ITENS: 8.1.1 8.1.10 8.1.2 8.1.3 8.1.4 8.1.5 8.1.6 8.1.7 8.1.8
8.1.9 8.2.1 8.2.2 8.2.3 8.4.1 8.5.1 8.5.2 8.5.3
ITENS: 9.1.1 9.1.2 9.2.1 9.2.2 9.2.3 9.2.4
DETALHAMENTO DAS CONSTATAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO
1 - 22000 MINIST. DA AGRICUL.,PECUARIA E ABASTECIMENTO
1.1 - PROGRAMA
0806
APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO SETOR AGROPECUARIO
AÇÃO :
1494
OBJETIVO DA AÇÃO :
Apoio financeiro às Prefeituras Municipais, visando à implementação,
modernização, ampliação, racionalização e realocação da infra-estrutu-
ra necessária ao desenvolvimento da agricultura familiar no município.
ORDEM DE SERVIÇO : 181837
OBJETO FISCALIZAÇÃO:
Formalização dos contratos de repasse
Contratos de repasse formalizados de acordo com a legislação (IN/STN/
NR. 01/97 e Lei 8.666/93).
AGENTE EXECUTOR :
CEF/MA
ADMINISTRACAO DIRETA
QUALIF. DO INSTRUMENTO DE TRANSF.:
CONTRATO DE REPASSE
MONTANTE DE RECURSOS FINANCEIROS: R$ 202.000,00
ATENDIMENTO INTEMPESTIVO DE APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO À CGU.
FATO:
O Contrato de Repasse nº158.487-05/2003/MAPA/CAIXA (SIAFI nº491925), f
irmado em 18/12/2003, celebrado entre a União Federal(Ministério da Ag
ricultura, Pecuária e Abastecimento), por intermédio da Caixa Econômic
a Federal e a Prefeitura Municipal de Brejo Grande do Araguaia/PA, obj
etivou a execução de ações de apoio ao desenvolvimento do setor agrope
cuário, no valor de R$200.000,00 (Duzentos mil reais) e a título de co
ntrapartida o valor de R$2.000,00 (Dois mil reais), com vigência até 3
1/12/2004, sendo prorrogada até 30/09/2006 e com respectivo prazo para
Prestação de Contas até 30/11/2006.
Solicitamos a Caixa Econômica Federal disponibilizar para CGU-Regional
/PA a documentação pertinente ao Contrato de Repasse, por meio do Ofíc
io nº23079/2006/CGU-Regional/PA, de 25/07/2006, entretanto a mesma foi
entregue somente após a realização dos trabalhos de campo.
EVIDÊNCIA:
Ofício nº23079/2006/CGU-Regional/Pa.
MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

Não houve manifestação.
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
PRORROGAÇÃO CONTRATUAL DE OBRA PARALISADA SEM RESPALDO TÉCNICO.
FATO:
Em análise aos documentos encaminhados pela CAIXA, verificamos que o
Contrato de Repasse em tela, com vigência inicial de 18/12/2003 a
31/12/2004, vem sofrendo alterações desta vigência a pedido do
Município, apesar das obras se encontrarem paralisadas e não terem
sinais de retomada das obras, conforme verificação "in loco" da
equipe. Nos documentos repassados pela CAIXA não constam
justificativas apresentadas pelo Município que justifiquem a
paralisação da obra e a prorrogação, bem como não foram apresentadas
análises que justifiquem o aceite para as sucessivas prorrogações.
Ressaltamos que, em consulta efetuada no sítio da CAIXA, a última
fiscalização realizada foi em 10/08/2004, coincidindo com o Relatório
de Acompanhamento Ã RAE, de 12/08/2004, encaminhado onde consta que a
obra estava com ritmo dos serviços classificado como lento e um atraso
de 82 (oitenta e dois) dias na execução.
Desta forma, as prorrogações carecem de respaldo técnico para sua
efetivação.
EVIDÊNCIA:
Carta Reversal nº 0022/04, 596/04, 039/05-GIDUR/EN/BE, 0041/2006/0683-
Marabá-PA e RAE 7122.7122.069002/2004.01.01.01-001

Não se aplica.
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
1494
Apoio financeiro às Prefeituras Municipais, visando à implementação,
modernização, ampliação, racionalização e realocação da infra-estru-
tura necessária ao desenvolvimento da agricultura familiar no municí-
pio.
Execução/Acompanhamento do Contrato de Repasse
Contratos executados de acordo com a legislação e conforme plano de
trabalho.
AGENTE EXECUTOR :
PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO GRANDE DO ARAGUAIA
ORGAO PUBLICO DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
CONTRATO DE REPASSE
AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA
FATO:
O Contrato de Repasse nº158.487-05/2003/MAPA/CAIXA (SIAFI
nº491925), firmado em 18/12/2003, celebrado entre a União Federal
(Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), por intermédio
da Caixa Econômica Federal e a Prefeitura Municipal de Brejo Grande do
Araguaia/PA, objetivou a execução de ações de apoio ao desenvolvimento
do setor agropecuário, no valor de R$200.000,00 (Duzentos mil reais) e
a título de contrapartida o valor de R$2.000,00 (Dois mil reais), com
vigência até 31/12/2004, sendo prorrogada até 30/09/2006 e com
respectivo prazo para Prestação de Contas até 30/11/2006.
Solicitamos a Caixa Econômica Federal disponibilizar para CGU-
Regional/PA a documentação pertinente ao Contrato de Repasse, por meio
do Ofício nº23079/2006/CGU-Regional/PA, de 25/07/2006, entretanto a
mesma foi entregue somente após a realização dos trabalhos de campo.
Solicitamos para a Prefeitura a disponibilização da documentação
referente a execução do referido Contrato de Repasse (termo de
contrato e aditivos, plano de trabalho, projeto básico e executivo,
processos licitatórios, contratos e aditivos, documentação
comprobatória da despesa, extratos bancários e prestação de contas),
por meio da Solicitação de Fiscalização Prévia, de 26/07/2006 e
Solicitação de Fiscalização nº004/2006, de 01/08/2006. Em resposta o
Prefeito Municipal informou, através do ofício nº645/06-GP, de
01/08/06, que:
"Informo-lhe que não consta nos arquivos da prefeitura a
documentação original solicitada, tendo em vista que os referidos
contratos são da gestão anterior. O que temos em nosso poder são
cópias adquiridas na Caixa Econômica Federal, para que munidos de
informações possamos tomar todas as medidas possíveis para
ressarcimento ao Erário Público."
Salientamos, que a Prefeitura disponibilizou parcialmente cópias
de documentos sem autenticação, autuação, protocolo e numeração
seqüencial de páginas, fragilizando a análise dos mesmos em seus
aspectos legais, visto que sem a apresentação do processo original
devidamente montado e formalizado a fidedignidade do registro de seus
atos ficou comprometida, impossibilitando, desta feita, a devida
verificação relativa a legalidade da aplicação dos recursos do
Contrato em questão.
A inexistência dos documentos arquivados em boa ordem na
prefeitura, contraria o disposto no § 1º, Art. 30 da IN STN nº 01/1997
e as Cláusulas Décima Primeira e Décima Quarta do Contrato de Repasse
em análise.
O artigo 30, § 1º, da IN/STN nº 01/1997 determina que cabe ao
convenente manter arquivada a documentação comprobatória das despesas
realizadas, ficando a disposição dos órgãos de controle interno e
externo pelo prazo de cinco anos, contados da aprovação da prestação
de contas, desta forma não pode o ente alegar que tais documentos são
da gestão anterior para se eximir de apresentá-los a Equipe de
Fiscalização.
Ademais, a não apresentação dos documentos referentes a execução
do aludido Contrato de Repasse constitui omissão de dever funcional
nos termos do artigo 7º, inciso XVIII, c/c com o artigo 40, ambos da
IN/STN nº 01/1997, que assim especificam:
"Art. 7º O convênio conterá expressa e obrigatoriamente,
cláusulas estabelecendo:"
...........
"XVIII - o livre acesso de servidores do Sistema de Controle
Interno ao qual esteja subordinado o concedente, a qualquer tempo e
lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente
como instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou
auditoria."
"Art. 40. A inobservância do disposto nesta Instrução Normativa
constitui omissão de dever funcional e será punida na forma prevista
em lei."
Temos que tal atitude configura restrição aos trabalhos de
fiscalização, atentando contra o artigo 26, da Lei nº 10.180/2001 que
assim dispõe:
"Art. 26. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser
sonegado aos servidores dos Sistemas de Contabilidade Federal e de
Controle Interno do Poder Executivo Federal, no exercício das
atribuições inerentes às atividades de registros contábeis, de
auditoria, fiscalização e avaliação de gestão."
"§ 1º O agente público que, por ação ou omissão, causar embaraço,
constrangimento ou obstáculo à atuação de Sistema de Contabilidade
Federal e de Controle Interno, no desempenho de suas funções
administrativa, civil e penal."
Portanto, restou demonstrado que a ausência de apresentação da
documentação comprobatória da execução do Contrato de Repasse
impossibilitou a verificação da legalidade das despesas efetuadas para
execução do seu objeto.
EVIDÊNCIA:
Ofício nº23079/2006/CGU-Regional/PA, de 25/07/2006, Solicitação
Prévia de Fiscalização datada 26/07/2006, Solicitação de Fiscalização
nº04/2006, de 01/08/2006 e Ofício nº645/06-GP, de 01/08/06.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
OBRA PARALISADA E OBJETO EXECUTADO PARCIALMENTE.
FATO:
O Contrato de Repasse nº158.487-05/2003/MAPA/CAIXA (SIAFI
nº491925) tinha como finalidade a execução de recuperação e ampliação
de 17,5km de estrada vicinal (Vicinal do Brejão: Recuperação de 7km da
BR-230 até o Córrego Água Branca e Ampliação de 10,5km do Córrego Água
Branca até a Comunidade de Serrinha), a sua situação atual é de
adimplência, conforme consulta formulada no Sistema de Administração
Financeira do Governo Federal - SIAFI (Consulta Convênio), realizada
em 25/07/2006, tendo o prazo para Prestação de Contas até 29/11/2006.
Em consulta ao sítio da Caixa Econômica Federal (Acompanhamento
de Operações Contratadas), verificamos que houve a liberação de
recursos no valor de R$65.180,00(Sessenta e cinco mil reais), que a
obra está paralisada e sua execução foi parcialmente realizada
(32,59%).
Sobre a inspeção física realizada na estrada vicinal do Brejão,
verificamos o seguinte:
Em relação ao trecho de 7km (BR-230 até o Córrego Água Branca) a
sua execução foi realizada encontrando-se em estado razoável de
conservação.
Quanto ao trecho de 10,5 km (Córrego Água Branca até a Comunidade
de Serrinha) a sua ampliação não foi executada. Constatamos, também,
que não foram construídas as 2 (duas) pontes previstas no projeto
(obras de arte especiais - em madeira de madeira de lei com estaca
cravada com 32,00m de extensão - Córregos Água Branca e Meruila).
Todavia, no respectivo trecho foram construídas 6 (seis) linhas
de bueiros simples tubulares de concreto (BSTC) e 3 (três) linhas de
bueiros duplos tubulares de concreto (BDTC), entretanto como os
trabalhos não foram concluídos as mesmas e não foram utilizadas
efetivamente e se encontram em péssimas condições de conservação.
Ressaltamos, que atualmente a execução da obra está paralisada.
Constatamos, ainda, que o deslocamento no trecho não prolongado
da estrada vicinal do Brejão é extremamente difícil, situação agravada
no período de inverno na região, restando caracterizado que o problema
evidenciado foi a causa para o não atingimento do objetivo pretendido
pelo Programa, ou seja, possibilitar as condições de trafegabilidade
de veículos, da população e facilitar o escoamento da produção
agropecuária dos pequenos e micros produtores rurais.
EVIDÊNCIA:
Consulta ao sítio da Caixa Econômica Federal (Acompanhamento de
Operações Contratadas) e inspeção física na estrada vicinal do Brejão.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
2 - 25000 MINISTERIO DA FAZENDA
2.1 - PROGRAMA
0351
AÇÃO :
0281
Concessão de empréstimo destinando recursos do Tesouro Naciona
aos beneficiários enquadrados no Grupo investimentos do PRONAF que nã
contam com garantias reais exigidas pelas instituições financeiras
na concessão de crédito rural.
Equalização de taxas de juros destinando recursos do Tesour
Nacional para a cobertura do diferencial de taxas entre o custo d
captação de recursos, acrescidos dos custos administrativos e tributá
rios a que estão sujeitas as Instituições Financeiras Oficiais e o
Bancos Cooperativos, na suas operações ativas, e os encargos cobrado
do tomador final do crédito.
Os contratos firmados.
AGENTE EXECUTOR :
BANCO DO BRASIL SA
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
FUNDO A FUNDO OU CONCESSãO

AUSÊNCIA DE COMPROVAÇAO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE PROJETOS DO
PRONAF.
FATO:
Em análise aos dossiês das operações ao abrigo do PRONAF realizadas
pela agência do Banco do Brasil em São Domingos do Araguaia, sob a
qual a cidade de Brejo Grande do Araguaia está jurisdicionada,
verificamos que os projetos técnicos dos mutuários relativos as Notas
de Crédito Rural de nºs 21/00063-8 e 21/00064-6, não consideravam os
custos dos projetos, projetando um fluxo de caixa fictício,
distorcendo, desta forma, a capacidade de pagamento dos contratantes.
EVIDÊNCIA:
Notas de Crédito Rural nºs 21/00063-8 e 21/00064-6.

Indagamos o Gerente do Banco do Brasil acerca do fato, por meio da
Solicitação de Fiscalização nº 01, de 01.08.06, obtendo como resposta
a correspondência n° 025/2006, como transcrevemos abaixo:
"A análise de viabilidade dos projetos é feita primeiramente pela
empresa de assistência técnica; já providenciamos o acerto dos
referidos dados, que ocorreram devido a falha na impressão da
planilha, mas informamos que os referidos projetos possuem plena
viabilidade"
ANÁLISE DA EQUIPE:
Este fato constitui-se em irregularidade prevista no Manual de
Crédito Rural-MCR, Seção I, item 25, pelo qual o mutuário do Pronaf,
pode ter acesso aos créditos dos programas de investimento conduzidos
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou a outros
créditos de investimento rural, desde que o projeto técnico:
a)demonstre a capacidade produtiva representada por terra, mão-de-
obra familiar e acompanhamento técnico;
b) comprove a capacidade de pagamento, bem como que o limite de
endividamento é compatível com as condições financeiras estabelecidas
para a operação pretendida no programa de investimento;
c) apresente as garantias exigidas pelo agente financeiro.
3 - 26000 MINISTERIO DA EDUCACAO
3.1 - PROGRAMA
0040
TODA CRIANCA NA ESCOLA
AÇÃO :
5079
O DE FORTALECIME
MELHORAR O DESEMPENHO DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS MICRORREGIOES DAS CAPI
TAIS DA REGIAO NORDESTE E NAS MICRORREGIOES DOS ESTADOS DAS REGIOES
NORTE E CENTRO-OESTE, AMPLIANDO O ACESSO E A PERMANENCIA DAS CRIANCAS
EM IDADE ESCOLAR NAS SERIES CORRESPONDENTES, MELHORAR A QUALIDADE DA
ESCOLA E DOS RESULTADOS EDUCACIONAIS E APRIMORAR A GESTAO DAS MESMAS.
PME-2003
AQUISICAO DE BENS E SERVICOS PREVISTOS NO PROJETO DE MELHORIA DA ESCO-
LA/PME E CONSTANTES DO PLANO DE TRABALHO DO CONVENIO/PTA E DO PLANO DE
DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA/PDE.
AGENTE EXECUTOR :
CONVÊNIO SIAFI 486225
RECEBIDOS.
FATO:
A Prefeitura Municipal de Brejo Grande do Araguaia não apresentou
o comprovante da notificação aos partidos políticos, sindicatos de
trabalhadores e entidades empresariais, sobre o recebimento de
recursos para o FUNDESCOLA. Dessa forma, ficamos impossibilitados de
atestar o cumprimento da Lei n.° 9.452, de 20 de março de 1997, que
trata da notificação da liberação e recebimento de recursos federais
para os Municípios, em especial em seu art. 2°. Em entrevista com
os vereadores locais, fomos informados de que a Câmara não recebe tais
informações do Poder Executivo municipal.
EVIDÊNCIA:
Reposta à Solicitação de Fiscalização. Ausência de documentos.
Entrevista com vereadores da municipalidade.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
CONTAS.
FATO:
A documentação relativa ao convênio de número 486225, no valor de
R$ 15.000,00 e cujo objeto é a expansão do processo administrativo-
pedagógico bem como aquisição de bens duráveis para a escola, não se
encontra nos arquivos da Prefeitura; assim, não foram disponibilizados
os elementos necessários para análise de sua execução, tais como: os
extratos bancários, as notas fiscais, o processo licitatório ou o
processo de dispensa de licitação, nem os eventuais contratos
firmados, nem planilhas de orçamento e nem eventuais relatórios de
vistoria e fiscalização. Também não se tem qualquer notícia a respeito
da prestação de contas desse convênio, que deveria ter ocorrido até
02.04.05. A inexistência de todos esses documentos na Prefeitura, e
arquivados em boa ordem, contraria frontalmente o disposto no § 1.º do
art. 30 da IN/STN de número 01, de 15 de janeiro de 1997. Temos que
tal atitude também configura restrição aos trabalhos de fiscalização,
nos termos do art. 26, da Lei n.º 10.180/01.
Conforme consulta SIAFI, houve liberação de recursos nos valores
de R$ 6.300,00 e de R$ 4.200,00, ambas em 29.05.04.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Cícero, que
deveria
ser diretamente beneficiada com 44% do valor do convênio, não se tem
ciência deste, sequer apresentam-se evidências de aquisição de bens ou
serviços relativos ao projeto de melhoria da escola.
Em virtude das férias escolares, não foi localizado nenhum
representante do "Conselho Escolar da EMEF Padre Cícero" (CNPJ n.º
05110520/0001-70), cuja função era receber e aplicar os valores, por
meio da movimentação da conta bancária do convênio, sob
responsabilidade do portador do CPF de número 365190812-72.
Foram solicitadas, por meio de Ofício n.º 25307/2006/CGU-
Regional/PA, ao gerente do setor público do Banco do Brasil no Estado
do Pará, as cópias dos extratos bancários mensais, do período de maio
de 2004 a junho de 2006. Não houve retorno.
EVIDÊNCIA:
Inexistência de documentação, conforme respostas da Prefeitura a
solicitações de auditoria e fiscalização e ausência de resposta ao
Ofício de número 25307/2006/CGU-Regional/PA, de 09.08.06, dirigido ao
gerente do setor público do Banco do Brasil no Estado do Pará.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
5079
O DE FORTALECIME
PME-2003
AGENTE EXECUTOR :
RECEBIDOS.
FATO:
para os Municípios, em especial em seu art. 2°. Em entrevista com os
vereadores locais, fomos informados de que a Câmara não recebe tais
EVIDÊNCIA:

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
CONTAS.
FATO:
de R$ 6.300,00 e de R$ 4.200,00, ambas em 29.05.04.
Na Escola Estadual de Ensino Fundamental 25 de Julho, que deveria
ser diretamente beneficiada com 29,33% do valor do convênio, não se
tem ciência deste, sequer apresentam-se evidências de aquisição de
bens ou serviços relativos ao projeto de melhoria da escola.
representante da "Associação de Pais e Mestres Boa União" (CNPJ n.º
02700387/0001-14), cuja função era receber e aplicar os valores, por
meio da movimentação da conta bancária do convênio, sob
responsabilidade do portador do CPF de número 647500432-49.
EVIDÊNCIA:
Informações prestadas na escola. Fotografias. Inexistência de
documentação, conforme respostas da Prefeitura a solicitações de
auditoria e fiscalização e ausência de resposta ao Ofício de número
25307/2006/CGU-Regional/PA, de 09.08.06, dirigido ao gerente do setor
público do Banco do Brasil no Estado do Pará.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
5079
O DE FORTALECIME
PME-2003
AGENTE EXECUTOR :

Ausência de comprovação da notificação aos Partidos Políticos,
Sindicatos e Entidades Empresariais, sobre os recursos federais
recebidos.
FATO:
para os Municípios, em especial em seu art. 2°. Em entrevista com os
vereadores locais, fomos informados de que a Câmara não recebe tais
EVIDÊNCIA:

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FUNDESCOLA: inexistência de documentação e omissão no dever de prestar
contas.
FATO:
de R$ 6.300,00 e de R$ 4.200,00, ambas em 29.05.04.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Joventina, que deveria
ser diretamente beneficiada com 29,33% do valor do convênio, não se
tem ciência deste, sequer apresentam-se evidências de aquisição de
bens ou serviços relativos ao projeto de melhoria da escola.
representante da "Associação de Pais e Mestres de Ensino Fundamental
Joventina e Pequeno Príncipe" (CNPJ n.º 04579800/0001-60), cuja função
era receber e aplicar os valores, por meio da movimentação da conta
bancária do convênio, sob responsabilidade do portador do CPF de
número 973470271-81.
EVIDÊNCIA:
Informações prestadas na escola. Fotografias. Inexistência de
documentação, conforme respostas da Prefeitura a solicitações de
auditoria e fiscalização e ausência de resposta ao Ofício de número
25307/2006/CGU-Regional/PA, de 09.08.06, dirigido ao gerente do setor
público do Banco do Brasil no Estado do Pará.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
3.2 - PROGRAMA
0045
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MEDIO
AÇÃO :
1327
EXPANSAO E MELHORIA DA REDE ESCOLAR ESTADUAL DO ENSINO
MEDIO
Apoiar projetos estaduais de expansão e melhoria da qualidade do aten-
dimento da rede escolar pública estadual de ensino médio, de forma a
garantir o atendimento integral aos egressos do ensino fundamental.
Os planos de trabalho elaborados pelos estados, para expansão e melho-
ria da qualidade do atendimento do ensino médio, devem focar os muni-
cípios selecionados pelo Projeto Alvorada e manter coerencia com as
políticas recomendadas pela Secretaria de Educação Básica - SEB/MEC.
São itens financiáveis do projeto ações voltadas para o fortalecimento
institucional dos órgãos gestores da rede pública estadual de ensino
médio; expansão do atendimento pela construção ou pela ampliação de
escolas ou por formas alternativas; melhoria da rede física segundo
padrão mínimo de qualidade assumido pela Secretaria deEducação; apoio
a projetos escolares mediante repasse de recursos diretamente às esco-
las, além de ações para formar e valorizar profissionais de educação.
AGENTE EXECUTOR :
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCACAO A
ORGAO PUBLICO DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL OU DO DF
AUSÊNCIA DE RECEBIMENTO DE ACERVO BIBLIOGRÁFICO.
FATO:
Nas visitas realizadas às escolas, verificamos que na Escola Estadual
José Martins Ferreira, localizada na Vila São Raimundo, zona rural do
Município de Brejo Grande do Araguaia, não foram recebidos os
materiais referentes ao acervo bibliográfico, relativo ao Convênio nº
042/2001, correspondente à parcela de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais),
cujo estágio de execução consta como "executado".
EVIDÊNCIA:
Entrevistas e inspeção física.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FALTA DE UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS RECEBIDOS.
FATO:
Verificamos que as escolas "José Martins Ferreira" e "Professor Lício
Solheiro", atendidas por meio do convênio nº 042/2001, não estão
utilizando os materiais recebidos. Abaixo identificamos os materiais:
Escola José Martins Ferreira:
01 bebedouro, 02 ar condicionados de 18.000 BTUs, 04 estantes com 10
prateleiras, 01 quadro de avisos em madeira com feltro verde e 03
estantes em aço com 06 prateleiras.
Escola Lício Solheiro:
Ar condicionados de 10.000 e 18.000 BTUs, armários com 02 portas, mesa
para reunião, televisor de 20", vídeo cassete, etc.
Verificamos, ainda, que por estarem em reforma há algum tempo, ambas
as escolas não estão em funcionamento em seus respectivos prédios,
sendo esse o principal motivo para a não utilização dos materiais
objeto do Convênio. Constatamos, ainda, que na Escola José Martins
Ferreira, os materiais estão armazenado na casa onde ficam hospedados
os professores.
EVIDÊNCIA:
Inspeção "in loco" e entrevistas com responsáveis das escolas.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.

3.3 - PROGRAMA
1060
BRASIL ALFABETIZADO E EDUCACAO DE JOVENS E ADULTOS
AÇÃO :
0081
APOIO A AMPLIACAO DA OFERTA DE VAGAS DO ENSINO FUNDAMEN
TAL A JOVENS E ADULTOS - NACIONAL
Propiciar o atendimento, nas escolas estaduais e municipais de Ensino
Fundamental, de jovens e adultos matriculados na modalidade "supletivo
presencial com avaliação no processo", por meio da ampliação da oferta
de vagas e do ensino de qualidade, resgatando para a escola essa cli -
entela que foi, involuntariamente, excluída da educação fundamental e
assegurando o aprendizado do alunado.
Professores contratados temporariamente, e professores do quadro perma
nente da educação de jovens e adultos formados por meio dos programas
de formação continuada de docentes, aquisição, impressão ou produção
de livro didático adequado à educação de jovens e adultos, aquisição
de material escolar para o aluno e para o professor, remuneração aos
profissionais do magistério e merenda escolar exclusiva aos alunos
freqüentes ao Programa Fazendo Escola.
AGENTE EXECUTOR :
Falta de aplicação financeira dos recursos recebidos em 2005.
FATO:
A Prefeitura não efetuou a aplicação financeira dos recursos recebidos
e dos respectivos saldos bancários, durante o período de 24 de junho a
03 de novembro de 2005. Com isso, ao longo de 91 dias (úteis) a
Prefeitura deixou de obter rendimentos financeiros que seriam
revestidos à própria conta do Programa Fazendo Escola, possibilitando
uma ampliação do alcance do atendimento dos objetivos do mesmo.
Demonstramos a seguir os valores das disponibilidades financeiras da
conta do Fazendo Escola que deixaram de ser aplicadas:
DATA DO CRÉDITO/DÉBITO VALOR (R$) SALDO ACUMULADO (R$)
24/06/2005 - CRED 23.062,50 23.062,50
05/08/2005 - CRED 15.375,00 38.437,50
02/09/2005 - CRED 15.375,00 53.812,50
08/09/2005 - DEB 3,50 53.809,00
21/09/2005 - DEB 5.535,00 48.274,00
26/09/2005 - DEB 2.111,25 46.162,75
30/09/2005 - CRED 7.687,50 53.850,25
03/10/2005 - CRED 7.687,50 61.537,75
27/10/2005 - DEB 13.446,00 48.091,75
01/11/2005 - CRED 7.687,50 55.779,25
03/11/2005 - DEB 55.779,25 (transferência p/ aplicação)
A aplicação financeira dos recursos recebidos é normativo de
cumprimento obrigatório, conforme os termos do inciso V do art. 4° da
Resolução/CD/FNDE n° 25, de 16 de junho de 2005, in verbis:
"V - a aplicação financeira dos recursos recebidos à conta do Fazendo
Escola deverá ser feita, obrigatoriamente, em caderneta de poupança,
se sua previsão de uso for igual ou superior a 01 (um) mês; e se
inferior a 01 (um) mês, serão, obrigatoriamente, aplicados em fundo de
aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto,
lastreada em título de dívida pública federal, caso seja mais
rentável."
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários da conta n° 13319-1, da Agência 1305-6 do Banco do
Brasil.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
DISTRIBUIÇÃO IRREGULAR DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DURANTE O ANO LETIVO DE
2005.
FATO:
Em entrevista com alunos, professores e coordenadoras do PEJA,
verificamos que no exercício de 2005 a distribuição de merenda escolar
aos alunos beneficiados pelo Programa Fazendo Escola, foi realizada de
forma assistemática e descontinuada, não havendo uma regularidade no
fornecimento de alimentação escolar aos alunos, tanto em termos de
periodicidade como de quantidade/qualidade.
Conforme demonstrado na prestação de contas do PEJA, foram feitas as
seguintes aquisições de gêneros alimentícios:
1 - NF 187, de 27/10/2005 - Bruno Dutra-ME, no valor de R$ 13.446,00;
2 - NF 1068, de 08/11/2005 - F. Souza e Ribeiro Ltda, valor de R$
1.635,00;
3 - NF 189, de 29/11/2005 - Bruno Dutra-ME, valor de R$ 172,80.
Entretanto, além da descontinuidade/irregularidade do
fornecimento, não existe um controle específico de entrega dos gêneros
alimentícios para o Programa Fazendo Escola, visto que os alimentos
foram consumidos tanto por alunos desse Programa como por alunos do
ensino fundamental regular, conforme informado pelos entrevistados.
EVIDÊNCIA:
Entrevistas com alunos, professores, diretores de escolas e
coordenadores do Programa.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
IMPROPRIEDADES NA FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS DE LICITAÇÃO E DE
INEXIGIBILIDADE.
FATO:
Verificamos a ocorrência de impropriedades na formalização dos
processos de licitação e de inexigibilidade, representado afronta aos
princípios e normas contidos na Lei n° 8.666/1993.
1) Processo de Inexigibilidade n° 026/2005, relativo à aquisição de
livros didáticos para o Programa Fazendo Escola:
a) Processo não numerado e não rubricado em todas as suas folhas,
dando ao mesmo aspecto de informalidade, contrariando o disposto no
parágrafo único do art. 4° da 8.666/1993, que determina:
"O procedimento licitatório previsto nesta Lei caracteriza ato
administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da
Administração Pública".
b) Fundamentação legal indevida: Consta nos autos que a
inexigibilidade teve como fundamentação legal o inciso II do Art. 25 e
o parágrafo único do Art. 26 da Lei n° 8.666/1993, aqui reproduzidos:
"Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição, em especial:
(...)
II - para contratação de serviços técnicos enumerados no Art. 13 desta
Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade
e divulgação."
"Art. 26. (...)
Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de
retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber,
com os seguintes elementos:
(...)
II - razão da escolha do fornecedor ou executante."
Nota da fiscalização: Aquisição de livros não é serviço técnico de
natureza singular, não constando portanto da listagem contida no Art.
13 da Lei de Licitações.
c) Parecer Jurídico desprovido de validade legal, pois não está
assinado e tampouco sua autoria está identificada;
d) Inconsistência entre as datas contidas nos diversos documentos
constantes do processo, com indícios que o mesmo foi "montado", senão
vejamos:
1.Processo de Inexigibilidade de Licitação, contendo fundamentação
legal, justificativa da contratação, razão da escolha do fornecedor,
justificativa do preço e declaração de inexigibilidade, datado de 09
de dezembro de 2005;
2.Proposta de preços, datada de 19 de dezembro de 2005, posterior,
portanto, ao documento que contém a razão da escolha do fornecedor e
da justificativa do preço;
3.Termo de Ratificação de Inexigibilidade, Extrato de
Inexigibilidade de Licitação, Contrato e Extrato de Contrato, todos
com data de 19 de dezembro de 2005, mesma data da apresentação da
proposta de preço por parte do fornecedor.
e) Contrato não revestido das formalidades legais previstas na Lei n°
8.666/1993: não consta no contrato o nome do representante do
fornecedor dos livros, conforme preceitua o Art. 61 da mencionada Lei,
que determina:
"Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus
representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o
número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a
sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às claúsulas
contratuais."
2) Processo Licitatório CONVITE n° 18/2005, relativo à aquisição de
gêneros alimentícios destinados à merenda escolar, contendo as
seguintes impropriedades:
Administração Pública".
b) Pareceres Jurídicos da análise do Edital e dos demais atos do
procedimento licitatório são desprovidos de validade legal, pois não
estão assinados e tampouco suas autorias estão identificadas;
c) Imprecisão na identificação do objeto da licitação, contrariando
dispositivo contido no inciso I do art. 40 da lei n° 8.666/1993. O
Edital do Convite n° 18/2005 traz como objeto "aquisição de gêneros
alimentícios", não especificando qual é o tipo do gênero e qual a
quantidade a ser adquirida. Como o Edital não traz nenhum anexo que
complemente as informações acerca do objeto da contratação, fica
prejudicado também o atendimento do dispositivo contido no inciso VII
do mesmo artigo, que dispõe sobre o "critério para julgamento, com
disposições claras e parâmetros objetivos". Da maneira como se
apresenta o Edital, o julgamento das propostas foi efetuado de forma
totalmente subjetiva, face à ausência de critérios objetivos para tal.
d) Propostas desprovidas de aspectos formais, pois foram apresentadas
no formato manuscrito, contrariando o próprio Edital, que em sua
cláusula 6.2 determina que o preenchimento da proposta deverá ser
datilografado (digitado ou impresso por processo mecânico ou
eletrônico). Além dessa impropriedade, as propostas apresentadas estão
em desacordo com outras exigências do instrumento convocatório, pois
não contêm data e prazo de validade, além de não fazerem nenhuma
referência em seus envelopes ao Edital do Convite n° 18/2005, conforme
consta na cláusula 6.1 deste;
e) Realização do Convite sem a observância do mínimo de três propostas
válidas, e sem que tenha havido a repetição do certame, conforme
ditames da legislação. Verificamos que apenas duas propostas foram
apresentadas e consideradas pela Comissão de Licitação, a saber: a) F.
Souza & Ribeiro Ltda.; b) Bruno Dutra - ME.
f) Habilitação do fornecedor Bruno Dutra - ME, mesmo não tendo este
apresentado a Certidão Negativa de Débito com a Previdência Social,
conforme exigência do Edital e previsão legal contida na Lei n°
8.666/1993.
EVIDÊNCIA:
Processo de Inexigibilidade N° 026/2005 e Convite N° 18/2005.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO ENCAMINHAMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS AO
FNDE.
FATO:
A Prefeitura Municipal de Brejo Grande do Araguaia não apresentou à
nossa equipe o comprovante de encaminhamento da prestação de contas do
Fazendo Escola, relativo ao exercício de 2005, conforme requisitado
por intermédio da Solicitação de Fiscalização n° 02, de 31 de julho de
2006.
Dessa forma, ficamos impossibilitados de atestar o cumprimento do art.
10, § 3° da Resolução/CD/FNDE n° 25, de 16 de junho de 2005, que
dispõe:
"O CACS-FUNDEF, após análise dos Anexos I e II desta Resolução,
emitirá parecer conclusivo - Anexo III desta Resolução - acerca da
prestação de contas e apresentará ao FNDE, até o dia 31 de março do
mesmo ano, os Anexos I, II e III desta Resolução, acompanhados do
extrato bancário da conta única e específica do Programa."
Convém ressaltar que o não atendimento de nossa solicitação implica no
descumprimento do disposto no art. 26, da Lei n° 10.180/2001, abaixo
transcrito, in verbis:
"Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado aos
servidores dos Sistemas de Contabilidade Federal e de Controle Interno
do Poder Executivo Federal, no exercício das atribuições inerentes às
atividades de registros contábeis, de autitorias, fiscalização (grifo
nosso) e avaliação de gestão."
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização N° 02, de 31 de julho de 2006.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
RECEBIDOS.
FATO:
à o comprovante da notificação aos partidos políticos, sindicatos de
recursos para o Programa Fazendo Escola, conforme requisitado por
intermédio da Solicitação de Fiscalização n° 02, de 31 de julho de
2006.
Dessa forma, ficamos impossibilitados de atestar o cumprimento da
Lei n° 9.452, de 20 de março de 1997, que trata da notificação da
liberação e recebimento de recursos federais para os Municípios, em
especial o seu art. 2°.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização N° 02, de 31 de Julho de 2006.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
3.4 - PROGRAMA
1061
BRASIL ESCOLARIZADO
AÇÃO :
0513
APOIO A ALIMENTACAO ESCOLAR NA EDUCACAO BASICA - NO EST
ADO DO PARA
Garantir a oferta da alimentação escolar, de forma a suprir, no míni-
mo, 15% das necessidades nutricionais dos alunos matriculados em esta-
belecimentos públicos nos Estados, Municípios e Distrito Federal, nos
estabelecimentos mantidos pela União e excepcionalmente, nas entidades
filantrópicas, com a oferta de, no mínimo uma refeição diária, durante
o período de permanência na escola. Essa ação busca a melhoria da ca-
pacidade de aprendizagem, a formação de bons hábitos alimentares.
- Aquisição, armazenagem e distribuição dos gêneros alimentícios pela
Prefeitura Municipal/SEDUC/EscolasExecutoras/Empresas Terceirizadas;
- Recebimento e armazenagem dos gêneros, elaboração da merenda, e a o-
ferta da refeição aos alunos, pelas escolas e empresas terceirizadas;
- Atuação do Conselho de Alimentação Escolar - CAE.
AGENTE EXECUTOR :
UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE MODALIDADE DE LICITAÇÃO CONFIGURANDO
FRACIONAMENTO DE COMPRAS.
FATO:
Para a aquisição dos gêneros alimentícios destinados às escolas do
Município, no período de 01/01/2005 a 31/12/2005, a Prefeitura
Municipal realizou, de acordo com a documentação disponibilizada, os
certames licitatórios na modalidade Convite e dispensas de licitação,
conforme demonstrado a seguir:
Convites:
Nº Data Empresas Vencedoras CNPJ Valor(R$)
08/2005 30/05/2005 Supermercado Dutra 04499788/0001-83 17.736,80
12/2005 12/07/2005 Supermercado Dutra 04499788/0001-83 33.580,60
16/2005 28/09/2005 F.Souza & Ribeiro 83838177/0001-99 9.139,60

Ltda.
21/2005 02/12/2005 F.Souza & Ribeiro 83838177/0001-99 7.674,20
Ltda.
TOTAL 68.131,20
Dispensas de Licitação:
Nº NE/Data Fornecedores CNPJ/CPF Valor/R$
0306005/03.06.2005 Maria de Lourdes Sousa 800003391-72 2.155,00

Dias
2107001/21.07.2005 Maria de Lourdes Sousa 800003391-72 2.156,20
Dias
2109014/21.09.2005 Supermercado Dutra 04499788/0001-83 7.079,30
2911048/29.11.2005 Supermercado Dutra 04499788/0001-83 1.586.80
TOTAL 86.290,10
Fracionamento
Verificamos que o montante orçado para execução do PNAE no exercício

de 2005, no Município de Brejo Grande do Araguaia, atingiu o valor de
R$ 165.204,00 (cento e sessenta e cinco mil e duzentos e quatro reais)
liberados em 08 (oito) parcelas. No entanto, pelos comprovantes
apresentados, bem como os respectivos extratos bancários da conta
específica, verificamos que o montante executado foi na ordem de R$
159.027,75, considerando as relações apresentadas anteriormente (R$
154.421,30) acrescidas de aquisições efetuadas por aditamento às
licitações realizadas, no total de R$ 4.606,45.
Uma vez que o montante previsto e executado extrapolou o valor de R$
80.000,00, que é o limite para a modalidade Convite, conforme
estabelecem os artigos 22 e 23, da Lei 8.666/93, entendemos que
ocorreu fracionamento de compras, com isso evitando a abertura de
certame na modalidade adequada, no caso a Tomada de Preços. Além dos
dispositivos anteriormente citados remetemos ao Acórdão TCU nº
127/2003 que assim dispõe: "(...) quando da utilização dos recursos
federais advindos do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE,

planeje as compras dos produtos da merenda escolar, mediante prévio
processo licitatório, com previsão de execução parcelada do objeto, ou
seja, entrega das mercadorias em lotes parciais nos locais, datas e
quantidades mais convenientes à Prefeitura, abstendo-se de realizar
vários convites e/ou compras diretas, com dispensa de licitação, para
objetos idênticos ou semelhantes, de conformidade com os arts. 15,
inciso IV e § 7º, inciso II, 22 e 23 da Lei n. 8.666/1993, evitando o
fracionamento de despesa, a não ser que a modalidade de licitação
escolhida permita, comprovadamente, o melhor aproveitamento dos
recursos disponíveis no mercado e a ampliação da competitividade sem
perda da economia de escala, nos termos do § 1º do art. 23 da lei
acima referida".
Verificamos, ainda, que o Ordenador de Despesas efetuou as compras de
R$ 35.312,80 e R$ 38.000,00 por dispensa de licitação, uma vez que não
foram disponibilizados os pertinentes processos à equipe de
fiscalização, configurando flagrante desobediência ao artigo 24,
inciso II da Lei Federal nº 8.666/93, por extrapolar o limite máximo
para dispensa.
Dessa forma, em comprometimento à aplicação planejada dos recursos
públicos, entendemos que a Administração Pública Municipal deixou de
aplicar a modalidade licitatória compatível com os dispositivos legais
vigentes.
EVIDÊNCIA:
Processos licitatórios e dispensas de licitação acima
relacionados e respectivos documentos comprobatórios de despesas.
Notas Fiscais diversas constantes das pastas de documentos do PNAE.
Notas de Empenho, Notas Financeiras e extratos bancários, documentos
contábeis objetos de aplicação dos recursos do PNAE, referente ao
exercício 2005.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Ausência de apresentação de documentação comprobatória de gastos.
FATO:
Em análise ao extrato bancário da conta nº 6.672-2, agência 4.116-5 do
Banco do Brasil S.A., correspondente à movimentação bancária dos
recursos do PNAE do Município de Brejo Grande do Araguaia, verificamos
que a Prefeitura efetuou os pagamentos a seguir relacionados, cuja
documentação comprobatória dos gastos efetuados não foram
disponibilizados à equipe de fiscalização, fato que restringe a normal
consecução dos trabalhos fiscalizatórios, em desobediência ao artigo
26 da Lei nº 10.180/2001, a saber:

Data Documento Valor/R$
01.08.2005 CHEQUE Nº 850133 90,89
23.01.2006 CHEQUE Nº 850147 769,20
31.03.2006 CHEQUE Nº 10.517,00
03.04.2006 CHEQUE Nº 850140 4.983,00
02.06.2006 CHEQUE Nº 850151 9.900,00
14.06.2006 CHEQUE Nº 850152 2.139,34
TOTAL 28.399,43
const05
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
IRREGULARIDADES NOS PROCESSOS DE AQUISIÇÃO DOS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS.
FATO:
Em análise aos documentos comprobatórios de aquisição dos
produtos alimentícios, verificamos as inconsistências/ irregularidades
abaixo discriminadas:
1) Não consta nos documentos comprobatórios de despesas a
identificação do PNAE, em detrimento ao contido no artigo 21 da
Resolução FNDE/CD/Nº 038/2004, de 23/08/2004;
2) Inexistência de pesquisa de preços, para verificação da
conformidade e compatibilidade dos preços praticados, havendo
inobservância ao inciso IV do art. 43 da Lei nº 8.666/93 e Decisões do
TCU (Acórdão TCU nº101/98-P, DOU 07/08/1998; Decisão TCU nº548/97-1,
DOU 12/12/1997);
3) Não existe a previsão nos editais de licitação, como também não há
comprovação por parte dos fornecedores de alimentação, da ficha
técnica com laudo de laboratório qualificado e/ou laudo de inspeção
sanitária dos produtos, que garanta a qualidade dos alimentos
oferecidos/adquiridos para os alunos, conforme determina o §2º do art.
11 da Resolução nº 035/2003, de 01/10/2003, atual Resolução nº 038, de
23.08.2004.

EVIDÊNCIA:
Processos licitatórios, Notas Fiscais e demais comprovantes de
despesas executadas pela Prefeitura Municipal no exercício de 2005.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PNAE INCORRETA.
FATO:
Consoante documentação disponibilizada pela Secretaria Municipal
de Educação, representada pelo Demonstrativo Sintético Anual de
Execução Físico-financeira datado de 12/04/2006, verificamos que a
prestação de contas junto ao FNDE relativa ao exercício de 2005, não
condiz com os valores registrados nos extratos bancários e nos
comprovantes dos gastos executados pela Prefeitura Municipal.
Assim, no Demonstrativo consta a aplicação de recursos no total
de R$165.204,00 (cento e sessenta e cinco mil e duzentos e quatro
reais), enquanto que no extrato bancário o montante atingiu R
$159.027,75 (cento e cinqüenta e nove mil, vinte e sete reais e
setenta e cinco centavos), deduzidas as tarifas bancárias no valor de
R$ 14,40 (quatorze reais e quarenta centavos) que não são passíveis de
cobertura pelo Programa, sendo que não foi disponibilizado comprovante
de despesa no valor de R$ 90,89 (noventa reais e oitenta e nove
centavos).
Não foi apresentada conciliação bancária e o saldo bancário no
final do exercício registrou R$ 6.356,96 (seis mil trezentos e
cinqüenta e seis reais e noventa e seis centavos), que seria objeto de
reprogramação, e não R$ 195,11 (cento e noventa e cinco reais e onze
centavos) como apresentado no Demonstrativo Sintético.
O anexo ao Demonstrativo Sintético que comporta o Parecer
Conclusivo do Conselho de Alimentação Escolar não foi disponibilizado,
em seu lugar foi apresentado outro anexo que corresponde ao parecer
relativo à execução do PNAT.
EVIDÊNCIA:
Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-financeira,
extratos bancários, comprovantes de despesas da merenda escolar.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AUSÊNCIA DE NUTRICIONISTA PARA ATENDIMENTO CONSTANTE ÀS ESCOLAS.

FATO:
Apesar das informações de que o Município de Brejo Grande do
Araguaia possui nutricionista para o PNAE, verificamos que a mesma não
reside no Município, indo esporadicamente e quando solicitada. A
comunidade escolar informa que não houve visita da profissional às
escolas, pelo menos no período em análise (exercício de 2005 a
junho/2006), evidenciando que a mesma não tem conhecimento das
condições de preparo e armazenamento dos alimentos das unidades
escolares.
De acordo com informações da Secretária de Educação a nutricionista
elabora o cardápio que é utilizado pelas escolas. Registramos que foi
apresentado à equipe o cardápio elaborado pela nutricionista.
Contudo, a ausência constante de uma nutricionista prejudica o
acompanhamento das condições de higiene na manipulação dos alimentos.
EVIDÊNCIA:
Entrevistas com servidores da Secretaria de Educação, escolas e
Conselho de Alimentação Escolar.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FRACA ATUAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR.
FATO:
O Conselho de Alimentação Escolar do Município de Brejo Grande do
Araguaia foi criado pela Lei Municipal nº 523/2001, de 29/03/2001 e
encontra-se formalmente instalado, sendo seus membros atuais nomeados
por meio do Decreto Municipal nº 010/2005, de 22/02/2005, tendo sido
identificadas as seguintes situações na atuação do CAE no Município de
Brejo Grande do Araguaia:
1) Consoante as visitas realizadas nas escolas da zona rural,
verificamos que a atuação do Conselho é praticamente inexistente,
inclusive tendo escolas que desconhecem as ações e atribuições do CAE,
fato que evidencia o desempenho inadequado para as atribuições a seu
cargo;
2) O CAE do Município de Brejo Grande do Araguaia não dispõe de infra-
estrutura necessária ao desenvolvimento regular das suas ações,
conforme dispõe a alínea I do artigo 9 da Resolução/FNDE/CD nº
38/2004. As reuniões do Conselho se dão na Secretaria Municipal de
Educação, além de que os documentos pertencentes ao Conselho, a
exemplo de livro de Atas de outros, são guardados na Secretaria
Municipal de Educação sob a tutela daquela Secretaria e não de seus
membros;
3) Em análise ao livro de atas constatamos que as reuniões não estão
sendo realizadas em uma periodicidade definida, sendo que não foi
disponibilizado regimento interno do CAE para verificação dessa
periodicidade. No exercício de 2005 foram realizadas somente 03 (três)
reuniões, nos meses de fevereiro e março, e no exercício de 2006 foram
realizadas também 03 (três) reuniões até o momento, nos meses de
fevereiro, abril e junho.
4) Identificamos ainda as seguintes situações praticadas pelo Conselho
Municipal de Alimentação Escolar de Brejo Grande do Araguaia:
-não atuação em processos de licitação dos alimentos a serem
adquiridos;
-não atuação na divulgação dos recursos financeiros do PNAE
recebido pela Entidade executora (Prefeitura Municipal);
-aprovação da prestação de contas do PNAE junto ao FNDE, referente
ao exercício de 2005, confeccionada de forma errônea;
-falta de fiscalização ou fraca fiscalização aos alimentos
armazenados nas escolas, tendo em vista a constatação do armazenamento
de produtos impróprios para consumo (validade expirada).
EVIDÊNCIA:
Verificação em 08 escolas do Município, na Secretaria de Educação
e entrevistas.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Falta de merenda nas escolas.
FATO:
Conforme as entrevistas com responsáveis e professores das escolas, a
comunidade aponta a falta de merenda escolar num período médio de 3 a
5 dias no mês, sendo que chegou a ocorrer até 15 dias de falta em
algumas escolas. Esse período mais prolongado é observado no início do
ano letivo. Normalmente ocorre a falta entre uma remessa e outra,
evidenciando que o alimento entregue nas escolas para consumo no
período de 20 (vinte) dias letivos é insuficiente para atendimento
integral no período previsto.
Registramos que no momento das visitações às escolas não foram
disponibilizadas todas as guias de recebimento dos produtos, relativas
aos períodos analisados (exercício de 2005 e janeiro a junho/2006).
EVIDÊNCIA:
Entrevistas, observação "in loco" e fotos. Foram visitadas 08 (oito)
escolas da rede municipal de ensino, sendo 06 (seis) da zona rural e
02 (duas) da zona urbana, sendo constatadas

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Preparo da merenda em condições inadequadas.
FATO:
Das visitas realizadas nas escolas constatamos que maior parte delas
apresenta local e condições de preparo inadequados para a merenda
escolar. Temos como exemplo a inexistência de instalações hidráulicas
e água potável e ambientes em precárias condições de higiene, conforme
evidenciado nas fotos a seguir:
Foto 01: Ambiente do preparo da Foto 02: Espaço do preparo da

merenda da EMEF São Raimundo. merenda na EMEF São José.
Foto 03: Ambiente do preparo da

merenda da EMEF Nossa Senhora da
Penha, com piso inadequado.
foto1
EVIDÊNCIA:
Visita a 08 (oito) escolas da rede municipal de ensino, sendo
06 (seis) da zona rural e 02 (duas) da zona urbana.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.

Armazenagem inadequada dos alimentos.
FATO:
Verificamos que os alimentos são armazenados em locais impróprios,
alguns sujeotos a incidência de insetos e ratos. Constatamos, também,
a existência de produtos alimentícios armazenados junto com materiais
de limpeza. Foram encontrados alimentos com validade vencida e,
portanto, impróprios para consumo, a exemplo de milho branco, canela
em pó, macarrão, feijão, mortadela e creme vegetal.
Foto 01: Armazenamento de Foto 02: Alimentos armazenados

alimentos na EMEF Brejo Grande com outros produtos na EMEF Ana
do Araguaia. Nery.
Foto 03: Detalhe de alimento Foto 04: Detalhe de alimento

vencido na EMEF Brejo Grande do vencido na EMEF Ana Nery (zona
Araguaia (zona urbana). urbana).
foto2
EVIDÊNCIA:
Visita a 08 (oito) escolas da rede municipal de ensino, sendo
06 (seis) da zona rural e 02 (duas) da zona urbana.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
4014
CENSO ESCOLAR DA EDUCACAO BASICA - NACIONAL
Realizar, anualmente, em parceria com as Secretarias de Educação dos
Estados e do Distrito Federal, por escola, a coleta de informações
estatístico-educacionais referentes a matrículas e docência, para
subsidiar o planejamento e a gestão da Educação nas esferas
governamentais.
Levantamento detalhado das escolas e do aluno da educação infantil, do
ensino fundamental e do ensino médio.
AGENTE EXECUTOR :
MONTANTE DE RECURSOS FINANCEIROS: Não se aplica
DIVERGÊNCIA ENTRE O CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O NÚMERO DE
ALUNOS MATRICULADOS.
FATO:
Visando averiguar a exatidão dos dados constantes do Censo
Escolar 2005, procedemos fiscalização nas escolas: EMEF Ana Nery, EMEF
Brejo Grande do Araguaia, EMEF Pe. Cícero, EEEF 25 de Julho, EMEF José
Henrique, EMEF Joventina, EMEF NSra. da Penha, EMEF São José, EMEF São
Raimundo e EMEF Sorriso da Criança, tendo sido constatado o seguinte:
A EMEF Ana Nery apresenta no censo 252 alunos no ensino
fundamental, porém, conforme diários de classe das turmas, só foram
encontrados 210. Todas as fichas de matrícula destes alunos foram
disponibilizadas. Superestimação de 42 alunos, o que representa 20% do
total.
A EMEF Brejo Grande do Araguaia apresenta no censo 585 alunos no
ensino fundamental, porém, conforme diários de classe das turmas, só
foram encontrados 516. Todas as fichas de matrícula destes alunos
foram disponibilizadas. Superestimação de 69 alunos, o que representa
13,37% do total.
A única escola em que a fiscalização in loco não foi possível,
devido a exigüidade do tempo e a localização (zona rural), fora a EMEF
Pe. Cícero. Pelos dados obtidos do censo esta escola deveria ter 25
alunos no ensino infantil, 46 no fundamental e 11 no EJA (total de
82). Pela análise dos diários de classe (disponibilizados na
Secretaria Municipal de Educação) só havia 38 alunos no ensino
fundamental e sete no EJA. Não foi possível apurar-se o número de
alunos no ensino infantil, assim como não foi possível verificar-se a
disponibilidade das fichas de matrícula (tendo em vista que estas se
localizavam na escola e não na Secretaria de Educação). Constata-se
apenas no ensino fundamental e no EJA superestimação de 12 alunos, o
que representa 26,66%.
Na EEEF 25 de Julho o número de alunos encontrado não diverge do
número informado no censo. Lá tem 34 alunos no ensino infantil e 72 no
ensino fundamental. Todas as fichas de matrícula foram
disponibilizadas.
A EMEF José Henrique apresenta no censo 12 alunos no ensino
infantil, 11 no fundamental, e 11 no EJA (total de 34), porém conforme
diários de classe das turmas, só foram encontrados oito alunos no
ensino infantil, quatro no fundamental e sete no EJA. A escola está
desativada e nenhuma ficha de matrícula foi disponibilizada.
Superestimação de 15 alunos, o que representa 78,94% do total.
A EMEF Joventina apresenta no censo 11 alunos no ensino infantil,
92 no fundamental e 15 no EJA (total de 118), porém, conforme diários
de classe das turmas, só foram encontrados 79 alunos freqüentando o
ensino fundamental. De uma amostra de 12 alunos do fundamental, não
foram disponibilizadas as fichas de matrícula de três (ou seja, 25%).
Não é possível apurar-se os dados referentes ao ensino infantil, pois
não há controle de presença destes alunos. Já, no EJA os diários de
classe apontam a freqüência de 35 alunos, porém cerca de 50% não
possuem ficha de matrícula disponível. Constata-se no ensino
fundamental superestimação de 13 alunos, o que representa 16,45%. E no
EJA subestimação de 20 alunos, 133,33%.
A EMEF NSra. da Penha apresenta no censo 25 alunos no ensino
infantil, 111 no fundamental e nenhum no EJA (total de 136). Porém,
conforme diários de classe das turmas, só foram encontrados 80 alunos
no ensino fundamental, e 21 no EJA. Todas as fichas de matrícula
destes alunos foram disponibilizadas. Não há controle de presença dos
alunos do ensino infantil. Superestimação de 31 alunos no ensino
fundamental, o que representa 38,75%. E subestimação de 100% dos
alunos do EJA.
Na EMEF São José deveriam estar estudando, conforme consta no
censo, 15 alunos no ensino infantil e 50 no fundamental (total de 65),
porém, conforme diários de classe das turmas, só foram encontrados 33
alunos no fundamental. Todas as fichas de matrícula destes alunos
foram disponibilizadas. Não há controle de presença dos alunos do
ensino infantil. Superestimação de 17 alunos do fundamental, o que
representa 51,51%.
A EMEF São Raimundo apresenta no censo 12 alunos no ensino
fundamental, porém, conforme diários de classe das turmas, só foram
encontrados nove. Todas as fichas de matrícula destes alunos foram
disponibilizadas. Superestimação de três alunos, o que representa
33,33% do total.
A EMEF Sorriso da Criança apresenta no censo 25 alunos no ensino
fundamental e 19 no EJA (total de 44), porém, conforme diários de
classe das turmas, só foram encontrados 10 no fundamental e 10 no EJA.
Todas as fichas de matrícula destes alunos foram disponibilizadas.
Superestimação de 24 alunos, o que representa 120% do total.
Em síntese, desconsiderando-se os casos em que não há controle de
freqüência, tem-se que, na educação infantil, de 46 alunos informados
pelo censo, só foram encontrados 42, 9,52% a menos; no ensino
fundamental, de 1.256 alunos informados pelo censo, só foram
encontrados 1.051, 19,50% a menos; e no EJA, ao invés de 56 alunos,
conforme informado pelo censo, foram encontrados 80, 42,85% a mais.
Os dados estão sintetizados na tabela a seguir:

Ed. Infantil Ed. Fundam. Eja
Escola
Censo Diário Dif Censo Diário Dif Censo Diário Dif
1 ANA NERY - - - 252 210 42 - - -
2 BREJO G. DO ARAGUAIA - - - 585 516 69 - - -
3 PADRE CÍCERO 25 Não In- - 46 38 08 11 07 04

formado
4 25 DE JULHO 34 34 0 72 72 00 - - -
5 JOSÉ HENRIQUE 12 08 04 11 04 07 11 07 04
6 JOVENTINA 11 Não In- - 92 79 13 15 35 20

formado
7 NOSSA SRA. DA PENHA 25 Não In- - 111 80 31 - 21 21

formado
8 SÃO JOSÉ 15 Não In- - 50 33 17 - - -

formado
9 SÃO RAIMUNDO - - - 12 09 03 - - -
10 SORRISO DA CRIANÇA - - - 25 10 15 19 10 09
Tabela Resumo Censo
EVIDÊNCIA:
Levantamento realizado pela Prefeitura do número de alunos na
municipalidade, diários de classe e fichas de matrícula dos alunos,
contendo certidão de nascimento destes, ou documento equivalente.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
3.5 - PROGRAMA
1072
VALORIZACAO E FORMACAO DE PROFESSORES E TRABALHADORES DA EDU
AÇÃO :
0304
COMPLEMENTACAO DA UNIAO AO FUNDO DE MANUTENCAO E DESENV
OLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZACAO DO MAG
ISTERIO (FUNDEF) - NO ESTADO DO PARA
Assegurar a remuneração condigna do magistério, a universalização, a
manutenção e o desenvolvimento do Ensino Fundamental Público.
Aquisição de bens e serviços, em conformidade com os percentuais esta-
belecidos em Lei(no mínimo 60% para salários de professores e até 40%
para manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental); e atuação do
Conselho de Acompanhamento e Controle Social.
AGENTE EXECUTOR :
MONTANTE DE RECURSOS FINANCEIROS: R$ 3.758.996,89
FALTA DE COMPROVAÇÃO DE GASTOS NO VALOR DE R$ R$ 737.147,96
FATO:
A PM de Brejo Grande do Araguaia movimenta os recursos do FUNDEF nas
seguintes contas:
1) Conta corrente nº 58.021-X -Banco do Brasil -Agência São Domingos
do Araguaia- -onde são depositados os recursos do Fundo.
2) Conta Corrente nº 9.488-9 - denominada FUNDEF 40%-utilizada para
pagamento de todas as despesas, exceto folhas de pagamento
3) Conta nº 17.378-9- Ag. Marabá do Banco do Estado do Pará-
utilizada para pagamento dos salários dos professores e servidores da
área de Educação.
Embora o escopo de nossos exames abrangesse os recursos recebidos
do FUNDEF nos exercícios de 2005 e 2006, a Prefeitura disponibilizou
somente as prestações de contas de 2005 . Em relação ao exercício de
2006, foram disponibilizados extratos bancários e folhas de pagamento
até março de 2006 e comprovantes de despesas relativos a esse
período. Em vista disso, só foi possível analisar de modo mais
detalhado as contas de 2005.
Cotejando os saques efetuados nas contas recebedoras de recursos do
FUNDEF com os documentos de despesa apresentados, verificamos que não
foram comprovados gastos referentes aos seguintes cheques:
Exercício 2005:
Conta nº 58.021-X Agência BB 1305-6:
DATA CHEQUE VALOR

16/2/2005 850299 545,45
5/5/2005 850313 998,80
5/5/2005 850314 525,40
6/5/2005 850315 504,60
6/5/2005 850316 942,23
30/5/2005 850319 600,18
27/6/2005 850361 40.000,00
5/8/2005 850335 3.925,63

DATA CHEQUE VALOR
22/8/2005 850341 4.597,40
22/8/2005 850342 574,74
22/8/2005 850343 3.938,75
22/8/2005 850344 4.615,54
22/8/2005 850346 499,76
22/8/2005 850347 766,28
22/8/2005 850348 574,74
22/8/2005 850349 499,76
06/09/2005 850362 84.034,50
21/9/2005 850365 6.123,08
21/9/2005 850366 1.099,18
10/10/2005 850368 550,00
19/10/2005 850371 327,56
26/10/2005 850376 4.597,40
26/10/2005 850377 574,74
26/12/2005 850393 16.580,02
27/12/2005 850389 4.276,56
28/12/2005 850395 50.000,00
TOTAL 232.272,30
tabela01
Conta 9.488-9 Ag. 1305-6:
DATA CHEQUE VALOR

12/09/2005 850939 50.442,11
4/10/2005 850980 12.213,90
11/10/2005 850925 1.130,00
11/10/2005 850964 670,82
13/10/2005 850971 157,23
20/10/2005 850985 1.800,00
1/11/2005 851033 375,97
7/11/2005 850962 184,80
7/11/2005 851025 184,80
7/11/2005 850990 262,05
8/11/2005 851040 2.539,35
10/11/2005 851043 50.552,74
11/11/2005 850926 1.130,00
26/12/2005 851128 42.964,07
26/12/2005 851140 1.500,00
TOTAL 166.107,84
tabela02
Conta BEP 17.378-9- Ag. Marabá

Mês Trans Contas
Competência Pagto FUNDEF BB Folha 40% Folha 60% TOTAL Tarifas
jan/05 fev/05 85.000,00 33.973,52 44.277,87 78.251,39 725,00
fev/05 mar/05 81.448,57 34.139,70 48.091,87 82.231,57 712,00
mar/05 abr/05 85.842,32 42.468,20 43.404,11 85.872,31 698,00
abr/05 mai/05 83.221,71 43.466,77 39.744,94 83.211,71 679,00
mai/05 jun/05 121.170,00 46.436,18 48.363,23 94.799,41 908,00
jun/05 jul/05 165.150,58 54.217,75 60.947,39 115.165,14 1.072,00
jul/05 ago/05 143.733,94 51.253,24 83.856,19 135.109,43 1.242,00
set/05 out/05 226.593,26 50.062,69 87.565,87 137.628,56 1.266,00
out/05 nov/05 88.846,13 49.393,74 87.534,75 136.928,49 1.302,00
nov/05 dez/05 395.298,39 47.005,43 94.168,69 141.174,03 3.106,00
13%salário dez/05 42.735,67 56.768,94 99.504,61 0,00
TOTAL 1.476.304,90 495.152,89 694.723,85 1.189.876,65 11.710,00
Tabela03
Observação: Não foi apresentado o extrato bancário da conta referente

ao mês de setembro/2005.
Resumo:
Recursos FUNDEF repassados...................1.476.304,90 (exceto
set/05)
Total salários pagos em 2005.................1.189.876,65
Tarifas bancárias.............................. 11.710,00
Diferença..................................... 274.718,25
Saldo em conta de aplicação: R$ 0,00
Exercício 2006:
DATA CHEQUE VALOR

5/1/2006 850387 311,34
5/1/2006 850388 530,54
17/1/2006 850392 309,78
20/1/2006 850400 50.380,03
24/1/2006 850402 591,22
26/1/2005 850319 600,18
TOTAL 52.723,09
tabela04
Conta BEP 17.378-9- Ag. Marabá

Obs: A análise restringiu-se aos meses de janeiro a março de 2006,
posto que foram entregues as folhas de pagamento até esse período.
A partir de janeiro de 2006, as folhas de pagamento enviadas ao Banco
e entregues à Equipe de Auditoria não estão mais divididas entre 40%e
60%.
Competência Mês Pagto Transf.FUNDEF FOLHA TOTAL Tarifas Banco

Dez/05 Jan/06 145.949,23 106.394,41 1.348,00
Jan/06 Jan/06 106.395,25 113.740,68 896,00
Fev/06 Mar/06 152.396,12 149.411,23 1.344,00
Mar/06 Abr/06 127.625,46 146.625,46 1.280,00
TOTAL 532.366,06 516.171,78 4.868,00
tabela05
Resumo:
Recursos FUNDEF repassados...................532.366,06
Total salários pagos em 2005.................516.171,78
Tarifas bancárias............................ 4.868,00
Diferença.....................................11.326,28
Total não comprovado nas três contas: ....R$ 737.147,96
Ressaltamos, ainda, que as despesas com tarifas bancárias não são
autorizadas no âmbito do FUNDEF.
EVIDÊNCIA:
Prestação de Contas 2005. Extratos Bancários e Comprovantes de
Despesas Exercícios 2005 e 2006.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FALTA DE APLICAÇÃO DO MÍNIMO DE 60% DOS RECURSOS NA REMUNERAÇÃO DO
MAGISTÉRIO
FATO:
A Prefeitura Municipal de Brejo Grande do Araguaia recebeu, nos
exercícios de 2005 e 2006, na conta 58.021-X - Ag. São Domingos do
Araguaia, os seguintes créditos do FUNDEF:
FUNDEF: Repasses para o Município de Brejo Grande do Araguaia - Pará

(Fonte: STN)
2005 2006
Mês 40% 60% TOTAL 40% 60% TOTAL
Jan 81.763,61 122.645,42 204.409,03 74.371,34 111.557,00 185.928,34

Fev 97.894,01 146.841,02 244.735,03 66.868,48 100.302,73 167.171,21
Mar 92.636,82 138.955,23 231.592,05 56.002,32 84.003,49 140.005,81
Abr 77.215,29 115.822,93 193.038,22 60.257,44 90.386,15 150.643,59
Mai 92.992,06 139.488,08 232.480,14 58.021,89 87.032,84 145.054,73
Jun 95.329,57 142.994,36 238.323,93 68.427,89 102.641,84 171.069,73
Jul 98.592,40 147.888,60 246.481,00 0,00 0,00 0,00
Ago 72.919,58 109.379,36 182.298,94 0,00 0,00 0,00
Set 80.314,76 120.472,14 200.786,90 0,00 0,00 0,00
Out 86.241,08 129.361,61 215.602,69 0,00 0,00 0,00
Nov 85.636,39 128.454,59 214.090,98 0,00 0,00 0,00

FUNDEF: Repasses para o Município de Brejo Grande do Araguaia - Pará
(Fonte: STN)
2005 2006
Mês 40% 60% TOTAL 40% 60% TOTAL
Dez 158.113,83 237.170,74 395.284,57 0,00 0,00 0,00

Total 1.119.649,39 1.679.474,09 2.799.123,48 383.949,36 575.924,05 959.873,41
TOTAL GERAL 3.758.996,89
Comparando as folhas de pagamento dos professores, apresentadas pela

Prefeitura (exercício 2005), com os valores mínimos mensais a serem
aplicados na remuneração do magistério fundamental fica evidenciado
que o município não atendeu a legislação do FUNDEF pois não destinou o
mínimo de 60% dos recursos recebidos na remuneração do magistério em
efetivo exercício no Ensino Fundamental público:
Exercício 2005
Competência Mês Pagto 60%Recursos Folha 60%
jan/05 fev/05 122.645,42 44.277,87
fev/05 mar/05 146.841,02 48.091,87
mar/05 abr/05 138.955,23 43.404,11
abr/05 mai/05 115.822,93 39.744,94
mai/05 jun/05 139.488,08 48.363,23
jun/05 jul/05 142.994,36 60.947,39
jul/05 ago/05 147.888,60 83.856,19
ago/05 set/05 109.379,36 84.171,27
set/05 out/05 120.472,14 87.565,87
out/05 nov/05 129.361,61 87.534,75
nov/05 dez/05 128.454,59 94.168,69
13%salário dez/05 --------- 56.768,94
dez/05 Jan/05 237.170,74 106.394,41
TOTAL 1.679.474,09 885.289,53
FolhaPagamento
Os valores acima listados correspondem ao salário líquido percebido

pelos professores, estando incluídas as parcelas relativas a férias,
gratificações, etc. Esse total somado às parcelas relativas a INSS,
IRRF, FUNPREV, descontos sindicais e de plano de saúde totaliza
aproximadamente R$1.000.000,00, o que corresponde ao salário bruto
pago aos professores.
Segundo informações da Secretaria de Educação do Município e dos
professores, em dezembro de 2005 foi pago um abono de R$ 1.300,00 a
cada professor, entretanto como não foram disponibilizados documentos
comprobatórios desse pagamento não consideramos esse dado no cômputo
dos valores despendidos com a remuneração do magistério fundamental.
Dessa forma, a PM de Brejo Grande do Araguaia desviou de
finalidade aproximadamente R$ 600.000,00 de recursos do FUNDEF 60%
(exercício 2006), que deveriam ter sido destinados à remuneração do
magistério fundamental.
Exercício 2006:
No exercício de 2006, os valores repassados pelo FUNDEF decresceram em
função do CENSO 2005, como conseqüência os valores destinados a
remuneração dos professores em 2006 está próximo do mínimo de 60%
previsto em Lei.
EVIDÊNCIA:
Folhas de pagamento dos professores, Extratos bancários.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES SEM ATENDIMENTO DA LEGISLAÇÃO QUE REGE A
MATÉRIA
FATO:
O município de Brejo Grande do Araguaia possui 23 escolas de ensino
fundamental,todas municipais, sendo 03 na área urbana e 20 na zona
rural. Para atender a demanda, conta com um efetivo reduzido de
professores em seu corpo funcional, apesar de dispor de um Plano de
Carreira e Remuneração do Magistério Público Municipal, aprovado pela
Lei nº 620/2003 de 17/02/2003.
Quadro de professores do município- janeiro 2005:
Professores Quantitativo
Professor Efetivo 038
Prof. Municipalizados 020
Prof. Temporários 06
Total 64
tabela08
Durante o primeiro semestre de 2005, esse quadro permaneceu estável

sendo alocados servidores do quadro administrativo em sala de aula,
conforme comprovam as folhas de controle de freqüência. A partir de
junho/2005, a Prefeitura passou a contratar professores de modo
informal, "credenciando-os" para ministrar aulas nas Escolas do
município. Os professores "credenciados" (assim denominados pela
Secretaria de Educação) são escolhidos sem processo seletivo e não
possuem vínculo formal com a Prefeitura, já que não há a celebração
de contrato de trabalho.
No final de 2005 havia 94 professores "credenciados" atuando no
município, remunerados com recursos do FUNDEF.
No exercício de 2006, os professores credenciados continuam a
atuar em sala de aula.

Quadro Comparativo:
Mês julho/05
Prof. “Credenciados” 83
TOTAL 144
Mês Dezembro/05
Prof. “Credenciados” 94
TOTAL 154
tabela09
Embora a legislação do FUNDEF permita o pagamento de professores

contratados com os recursos do Fundo, em Brejo Grande do Araguaia a
contratação dos professores não obedeceu as exigências legais para
contratação temporária de docentes, por essa razão os pagamentos
efetuados a esses professores são irregulares.
EVIDÊNCIA:
Folhas de Pagamento/ Listas de Controle de freqüência disponibilizadas
à equipe.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
USO DOS RECURSOS DO FUNDEF PARA PAGAMENTO DE SALÁRIOS DE PESSOAS NÃO
LOTADAS NO ENSINO FUNDAMENTAL PÚBLICO
FATO:
1) Pagamento de salários de pessoas estranhas ao quadro de
servidores da Secretaria de Educação:
Comparando as pastas de controle dos servidores da Secretaria de
Educação do município com as folhas de pagamentos, verificamos o
pagamento de salário a pessoas cujos nomes não constam desses
controles:
Exercício 2005:

NOME TOTAL
Eva Costa Santos 4.201,22
Eva Costa Santos 4.445,84
Georgina José Barros 2.563,74
Inácia Alves de Araújo 4.450,87
João Alves de Araújo 5.829,76
Leonide Antônio de Souza 4.438,01
Maria José Oliveira Gomes 3.875,49
Maria Rita de Andrade 1.169,22
Noeme Pereira dos Santos 2.128,03
Raimundo Alves dos Santos 5.660,56
Luiz Araújo 1.332,04
Total em 2005 40.094,78
tabela10
2) Pagamento de salários a servidores e professores não lotados na

educação fundamental.
Constatamos o pagamento de salários a servidores e professores lotados
nas escolas de Educação Infantil 'FELICIDADE DE BRITO" e "MARIA DE
NAZARÉ", na Escola de Ensino Médio "LÍCIO SOLHEIRO" , na "CASA DA
CULTURA" e no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil-PETI.
Não foi possível calcular o valor exato desses gastos irregulares no
período de janeiro/05 a junho/06 em virtude da alta rotatividade dos
servidores, da precariedade dos controles de freqüência e do fato da
Prefeitura ter disponibilizado a folha de pagamento líquida. Em vista
disso, tomamos como referência as folhas de pagamento de janeiro/05,
agosto/2005 e de março de 2006 para mensurar os valores pagos
indevidamente com os recursos do FUNDEF, no período de janeiro/05 a
março/06, fazendo a média desses salários e multiplicando por 16
meses (jan/05 a mar/06):
EMEI MARIA DE NAZARÉ JANEIRO/05 AGOSTO/05 MARÇO/06

Deusélia Marques Vieira 291,19 377,46 419,92
Zoete Souza Nascimento 311,19 420,00 365,49
Ana Lúcia Silva Marinho 0,00 346,31 333,82
Maria do Carmo Santos Silva 0,00 367,58 355,09
Maria de Lourdes Souza Dias 0,00 346,31 322,28
Maria de Fátima Marinho Silva 0,00 388,85 376,36
TOTAL 602,38 1.869,05 2.172,96
Média= 1.548,13 X 16 meses =24.770,08
CASA DA CULTURA JANEIRO/05 AGOSTO/05 MARÇO/06

Cristina Lino da Silva 291,20 734,42 707,65
Laurinda Jerônimo Lopes 251,19 251,19 280,41
TOTAL 542,39 985,61 988,06
Média= 838,68 X 16 meses =13.418,88
PETI JANEIRO/05 AGOSTO/05 MARÇO/06

Raimunda dos Santos Silva 545,45 545,45 1917,15
Altamira Ângela de Andrade 391,81 406,17 393,06
Railda dos Santos Brito 0,00 388,85 376,36
PETI JANEIRO/05 AGOSTO/05 MARÇO/06
Eunice Silva Araújo 0,00 367,58 355,09
Maria de Jesus do Nascimento 859,95 554,10 828,48
Saldanha Pereira de Sousa 0,00 388,85 376,36
Ivonete Maria dos Santos Silva 0,00 367,58 355,09
Eronita Ribeiro da Silva 0,00 346,31 333,82
TOTAL 1.797,21 2.819,44 4.935,41
Média = 3.184,02 x 16 meses 50.944,32
EEEM Lício Solheiro JANEIRO/05 AGOSTO/05 MARÇO/06

Maria Custódia Costa Duarte 271,20 271,20 280,41
Sebastiana Conceição Silva 286,39 288,93 316,95
Eládio Lima de Souza 260,11 453,59 360,63
Raimundo Nonato Viana Santos 295,35 284,19 339,36
TOTAL 1113,05 1297,91 1297,35
Média = 1.236,10 X 16 meses =19.777,60
c) Pagamento de salário à Secretária de Educação:
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO JANEIRO/05 AGOSTO/05 MARÇO/06

Maria da Conceição Barros Costa 1.038,63 1.179,21 1.151,75
Média= 1.123,20 X 16 meses =17.971,20
tabela11
Constatamos o pagamento de salário à Sra. Maria da Conceição

Barros da Costa, que, embora seja professora municipalizada, exerce
atualmente a função de Secretaria de Educação do Município.
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO JANEIRO/05 AGOSTO/05 MARÇO/06
Maria da Conceição Barros Costa 1.038,63 1.179,21 1.151,75
Média= 1.123,20 X 16 meses=17.971,20
Total aproximado do valor pago indevidamente no período de janeiro/05
a março/06= R$ 126.882,08.
Todos esses pagamentos são irregulares, já que a legislação do
FUNDEF permite a remuneração apenas de servidores de apoio e de
professores lotados no ensino fundamental.
EVIDÊNCIA:
Folhas de pagamento janeiro/05 a março/06. Folhas de controle de
frequência dos professores e dos servidores da Secretaria de Educação.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
PAGAMENTO DE SALÁRIOS A PARENTES DA SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO, SEM
CONTRAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

FATO:
Durante os trabalhos de campo recebemos denúncia listando, dentre
outras possíveis irregularidades, o pagamento de salários a duas
filhas da Secretária de Educação do Município, sem contraprestação de
serviço.
Segundo a denúncia, as contratadas moram na cidade de Marabá e não
prestam serviço no município.
Constatamos a pertinência da informação, pois constam nas folhas
de pagamento de salários, na listagem dos "professores credenciados",
a Sra. Elida Catiúcia Barros da Costa, lotada na Secretaria de
Educação na função de Assessora a partir de junho/2005, e a Sra.
Márcia Valéria Barros da Costa, que consta na folha do pessoal de
Apoio "Temporário" a partir de agosto/2005 e na lista dos professores
do PETI. Entretanto, dois assessores da Secretaria de Educação e
membros do Conselho do FUNDEF disseram desconhecer a Sra. Élida
Catiúcia. A Sra.Márcia Valéria não consta na relação dos professores
do PETI apresentada pela Secretaria de Assistência Social à Equipe que
fiscalizou aquele Programa.
Valores pagos indevidamente (junho/2005 a março/2006):
Elida Catiúcia Barros da Costa............................R$ 6.086,06
Márcia Valéria Barros da Costa............................R$ 5.465,70
EVIDÊNCIA:
Folhas de Pagamento dos meses de junho/05 a março/06. Denúncia
formulada por meio do Ofício nº 052/2006. Testemunho de membros da
comunidade.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FALTA DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLHA DOS CONSELHEIROS DO
FUNDEF
FATO:
O Conselho Municipal do FUNDEF do município de Brejo Grande do
Araguaia foi criado por meio da Lei nº 007/97, de 13/06/97.
O Decreto nº 27/2005-GP, de 17/05/2005, nomeou os membros do
Conselho do FUNDEF que cumprirão um mandato de 03 anos, conforme
previsto no Regime interno.
Em reunião com o Conselho fomos informados que os membros foram
indicados pelo Prefeito e que teria havido uma reunião com os
professores, servidores e pais de alunos para comunicar e referendar a
indicação. A Ata da Assembléia Geral de renovação do Conselho
Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEF, realizada em
21/04/2005,registra que participaram da Assembléia os funcionários da
Secretaria Municipal de Educação, Professores e diretores das Escolas
Públicas, pais de alunos e servidores das Escolas, que escolheram os
representantes no Conselho, entretanto a Ata está assinada por apenas
10 (dez) pessoas.
Durante encontro com os professores nenhum dos mais de 50 professores
presentes sabia quem eram os representantes dos professores no
Conselho do FUNDEF, sendo que alguns dos presentes desconheciam a
existência desse instrumento de controle social, evidenciando que não
houve participação da comunidade na indicação e escolha dos
conselheiros.
Portanto, o processo de escolha dos membros do Conselho não está
em consonância com o Artigo 2º-Parágrafo 1º- da Lei nº007/97, que
dispõe:
"1º- Os membros do Conselho serão indicados por seus pares ao Prefeito
que os designará para exercer suas funções."
EVIDÊNCIA:
Número limitado de assinaturas na Ata da Assembléia Geral que escolheu
os conselheiros. Falta de comprovação de que a Assembléia Geral foi
amplamente divulgada para a Sociedade. Depoimentos dos professores.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
REALIZAÇÃO DE DESPESA NÃO ELEGÍVEL PELO FUNDEF.
FATO:
Analisando os comprovantes de despesas efetuadas com recursos do
FUNDEF dos exercícios de 2005 e 2006 (até junho), verificamos a
realização de pagamentos com gastos que não constituem despesas
voltadas exclusivamente para a manutenção e desenvolvimento do ensino
fundamental, contrariando o disposto na legislação que normatiza o
programa:
a) Contas de energia elétrica de prédios não vinculados ao ensino
fundamental:
1. Creche F. de Brito: contas de abril (R$ 70,84) e julho/2005 (R
$ 49,10);
2. Creche Maria de Nazaré: contas de abril (R$ 13,21), junho (R$
30,05) e julho/2005 (R$ 12,45);
3. Casa de Apoio Municipal: contas de maio/2005 (R$ 210,58),
julho/2005 (R$ 253,53) e fevereiro/2006 (R$ 225,35);
4. Casa da Cultura Municipal: contas de janeiro (R$ 14,15) e
fevereiro/2006 (R$ 14,17);
5. Centro Profissionalizante: conta de fevereiro/2006 (R$
483,33).
Total da despesa deste item: R$ 1.376,76.
b) Despesas com compras de gêneros alimentícios e refeições:
1.Recibo s/n, no valor de R$ 146,75 e datado de 18/05/2005, em nome
de José Pereira da Silva: fornecimento de pães para o Centro
Profissionalizante do Município;
de Maria Meces Mourão: fornecimento de alimentação para professores no
encontro pedagógico;
3.Nota Fiscal n° 001004, de F. Souza & Ribeiro Ltda., emitida em
13/07/2005, no valor de R$ 510,35: compra de gêneros alimentícios;
4.Nota Fiscal n° 000263, de M.A. Souza Maranhão, emitida em
24/09/2005, no valor de R$ 392,00: despesas com alimentação;
5.Nota Fiscal n° 001000, de Gonçalo Campos da Silva (Hotel
Central), emitida em 31/01/2006, no valor de R$ 352,82: despesas com
alimentação.
Total da despesa deste item: R$ 1.459,13
c) Despesas com festividades e eventos:
Pedro Vieira de Sousa: serviços de som na divulgação de eventos da
Secretaria Municipal de Educação;
de Ilário Emanoel Carvalho da Silva: gravação de 20 CD's para as
festas juninas da Secretaria de Educação;
de João de Araújo Silva: serviço de som nas festas juninas de Santa
Rita;
de Deirã Pereira de Melo: serviço de limpeza de quadra para realização
de festa junina;
5.Recibo s/n, no valor de R$ 2.000,00 e datado de 18/07/2005, em
nome de Domingos Cosmo da Silva: serviços de som em 9 (nove) noites
durante as festas juninas;
de Antonio Araújo da Silva: serviços de som em 2 (duas) noites durante
as festas juninas de Posto Fiscal e São Raimundo;
Pedro Vieira de Sousa: serviços de som na divulgação de eventos da
Secretaria Municipal de Educação;
de Wesley Torres Araújo: serviços com fotografias das festas juninas
realizadas no período de 27 a 29/07/2005 (grifo nosso);
Pedro Vieira de Sousa: serviços de som na divulgação de eventos
realizados nas escolas de ensino fundamental no mês de dezembro/2005;
10. Recibo s/n, no valor de R$ 50,01 e datado de 11/01/2006, em nome
de Jussimar de Jesus Santos: confecção de fotografias das festividades
de final de ano na EMEF Brejo Grande do Araguaia;
11. Recibo s/n, no valor de R$ 250,69 e datado de 21/02/2006, em
nome de Jessé Jardim Martins: serviços de som durante a noite
cultural, no mês de janeiro de 2006.
d) Despesas com combustíveis:
1.Nota Fiscal n° 000148, de Auto Posto Coimbra Ltda., emitida em
03/02/05: compra de 380 litros de gasolina, no valor de R$ 980,40;
08/04/05: compra de 535 litros de gasolina, no valor de R$ 1.380,30;
15/07/05: compra de 500 litros de gasolina, no valor de R$ 1.310,00;
10/04/06: compra de 400 litros de gasolina, no valor de R$ 1.140,00.
Ressaltamos que na relação dos veículos da Prefeitura que são
utilizados no transporte escolar constam apenas micro-ônibus, que
utilizam o óleo diesel como combustível.
e) Outros gastos não caracterizados como de aplicação exclusiva no
ensino fundamental:
de Maria Raimunda César Souza: salário de assessora educacional;
de Rosinete Landim Sousa: salário de professora lotada na SEMEC;
de Cláudio Roberto Lira de Souza: frete de transporte de servidores;
de Jair Alves da Silva: serviços prestados, sem especificação do
objeto, local, período, etc;
5.Bilhete sem especificação, em nome de META Transportes Aéreos,
datado de 22/04/2005, no valor de R$ 564,80: passagem aérea;
6.Nota Fiscal n° 000952, de Gonçalo C. Silva (Hotel Central),
emitida em 24/09/2005, no valor de R$ 315,50: pagamento de hospedagem
e alimentação de autoridades;
7.Nota Fiscal n° 104, de Rocha Magazine Ltda. (LEOLAR MAGAZINE),
emitida em 19/05/2005, no valor de R$ 118,70: revelação de
fotografias;
de Creiton Rodrigues Costa: serviços de lavagem de veículos;
de Kenio Santana Medeiros: locação de um veículo para a SEMEC (não
especifica período e nem o objetivo);
10. Nota Fiscal n° 626, de Pró Câmera Auto Service Ltda., emitida em
01/07/2005, no valor de R$ 380,00: serviços de manutenção de uma
filmadora SONY CDD-TRV58;
11. Recibo s/n, no valor de R$ 1.000,00 e datado de 15/07/2005, em
nome de Vilson Sebastião de Lima Abadia: serviços de frete de um
caminhão para a Secretaria de Obras;
12. Recibo s/n, no valor de R$ 1.500,00 e datado de 15/08/2005, em
nome de Vilson Sebastião de Lima Abadia: serviços de frete de um
caminhão para a Secretaria de Obras;
13. Recibo s/n, no valor de R$ 262,05 e datado de 22/02/2006, em
nome de Maria de Jesus Duarte do Nascimento: serviços de
recadastramento da bolsa escola dos alunos do ensino fundamental;
14. Nota Fiscal n° 192, de DISALPA Comércio e Distribuidora Ltda.,
emitida em 15/12/2005, no valor de R$ 700,00: locação de um grupo
motor gerador, sem identificar o objetivo e o período da locação;
15. Nota Fiscal n° 200, de DISALPA Comércio e Distribuidora Ltda.,
emitida em 10/01/2006, no valor de R$ 700,00: locação de um grupo
motor gerador, sem identificar o objetivo e o período da locação.
TOTAL GERAL DOS GASTOS NÃO ELEGÍVEIS: R$ 20.492,16 (vinte mil,
quatrocentos e noventa e dois reais e dezesseis centavos).
EVIDÊNCIA:
Comprovantes de despesas (notas fiscais, recibos) e extratos
bancários dos exercícios de 2005 e 2006 (até junho) da conta do FUNDEF
40 %.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEF.
FATO:
Na análise documental procedida nos comprovantes de gastos do FUNDEF,
parcela dos 40 %, detectamos indícios de aplicação indevida dos
recursos em despesas não vinculadas às atividades educacionais:
a) Locação de barco: foi pago a Helder da Silva, através do cheque n°
850786, o valor de R$ 2.246,57, pela locação de um barco para
transporte de alunos do ensino fundamental. O recibo, sem número e
datado de 23 de maio de 2005, não está atestado, não menciona qual o
trajeto/percurso utilizado e nem a que período se refere a locação.
Além dessas impropriedades, há também o fato de que na relação dos
proprietários de barcos que prestam serviços para a Prefeitura não
consta o nome de Helder da Silva;
b) Prestação de Serviço na EMEF Pequeno Príncipe: pago através do
cheque 850803, o recibo datado de 22/06/2005, no valor de R$ 209,64 e
tendo como favorecido Maria Cândido de Oliveira, não especifica qual o
tipo de serviço realizado na referida escola. Informações obtidas
junto à comunidade local indicam que a escola encontra-se desativada
desde o começo do ano de 2005. Em visita à escola, nossa equipe
constatou o estado de abandono em que se encontra a mesma;
c) Locação de veículo: refere-se ao pagamento da Nota Fiscal n° 029,
no valor de R$ 716,95 e paga com o cheque 850029. Trata-se da locação
de um Corsa Sedan, no período de 08 a 13 de agosto de 2005, serviço
contratado junto à Locadora Alvorada, de Marabá. Na referida NF estão
inclusos os valores referentes a despesa com combustível, lavagem do
veículo e quilometragem excedente de cerca de 411 Km. A locadora
está situada em um município distante mais de 100 Km da sede do
município ora fiscalizado, e não existem evidências de que o veículo
tenha sido locado para realizar ações do FUNDEF;
d) Frete de veículos durante o período das férias escolares:
verificamos que foram pagos R$ 2.357,73 para Helder da Silva e R$
2.357,73 para Cláudio Roberto Lira de Souza, através dos cheques
850025 e 850026, respectivamente, pela prestação de serviços com
transportes de alunos durante o mês de julho de 2005, mês em que se
promovem as férias escolares. Os recibos, datados de 18/07/2005, não
estão atestados e não há evidências de que os serviços foram de fato
realizados;
e) Despesas com refeições: foi pago em 07/07/2005 para a Peixaria
Beira Rio, localizada no município de Araguatins, no estado de
Tocantins, R$ 90,00 pelo fornecimento de refeições. Na NF n° 5023 não
consta a quantidade de refeições e nem o motivo do fornecimento, além
do fato de que o restaurante fica localizado em outro estado da
federação;
f) Despesas com refeições: foram pagos para a Churrascaria e Choperia
Ponta da Picanha, localizada no município de Marabá, nos dias
25/01/2006 (cheque 851155) e 24/02/2006 (cheque 851213) os valores de
R$ 675,00 e R$ 980,00 - respectivamente - pelo fornecimento de
refeições. Nas Notas Fiscais n° 000302 e 000317, emitidas em
03/01/2006 e 02/02/2006, respectivamente, não consta a quantidade de
refeições e nem o motivo do fornecimento, além do fato de que a
Peixaria fica localizada em município, distante mais de 100 Km da sede
do município de Brejo Grande do Araguaia;
g) Locação de veículo: refere-se ao pagamento da Nota Fiscal n° 081,
no valor de R$ 2.400,00 e paga com o cheque 851215. Trata-se da
locação de um Corsa, no período de 03/01 a 03/02/2006, serviço
contratado junto à Locadora Alvorada, de Marabá. A nota de empenho n°
0302009 foi emitida no dia 03/02/2006, posterior, portanto, à
realização da despesa, configurando infração aos princípios da
contabilidade pública. Além dessa irregularidade, na referida nota de
empenho consta no campo "especificação da despesa" a informação
"SERVIÇOS COM FRETE NO TRANSPORTE DE SERVIDORES". A locadora dista
mais de 100 Km da sede de Brejo Grande do Araguaia, e outro fato que
chama a atenção sobre a impropriedade da despesa é que ela foi
realizada em janeiro, mês de férias escolares;
h) Despesas com combustíveis: refere-se ao pagamento para o Posto São
Bento Ltda., localizado no município de Marabá, do valor de R$ 980,00
pelo fornecimento de combustíveis (189,92 litros de gasolina e 62,295
litros de álcool). Na NF n° 014460, emitida em 20/02/2006, não consta
qual veículo foi o beneficiário do abastecimento, além do fato de que
o Posto fica localizado em cidade distante mais de 100 Km da sede do
município de Brejo Grande do Araguaia.
EVIDÊNCIA:
Comprovantes de despesas (notas fiscais, recibos) e extratos
bancários dos exercícios de 2005 e 2006 (até junho) da conta do FUNDEF
40 %.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FALTA DE CERTIFICAÇÃO DO RECEBIMENTO DOS MATERIAIS E SERVIÇOS NOS
COMPROVANTES DE DESPESAS.
FATO:
No exame da documentação comprobatória das despesas, constatamos que,
de forma generalizada, notas fiscais, faturas e recibos pagos nos
exercícios de 2005 e 2006 (até junho) não foram atestados, não
havendo, portanto, a certificação do recebimento dos materiais e a da
prestação dos serviços realizados para a Secretaria de Educação, à
conta do FUNDEF. Dessa forma, a Prefeitura não atendeu aos requisitos
necessários para a regular liquidação da despesa e seu posterior
pagamento, contrariando a determinação constante no artigo 63 da Lei
n° 4.320/1964, que dispõe:
"Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do
direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos
comprobatório do respectivo crédito."
Em face da constatação ter sido detectada de maneira generalizada, na
maioria dos documentos fiscais do exercício de 2005 e em praticamente
todos os documentos de 2006, não listamos aqui os comprovantes de
despesas que contêm essa impropriedade.
EVIDÊNCIA:
Exame das notas fiscais, recibos e faturas relativas ao FUNDEF 40%.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
IMPROPRIEDADES NA FORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS LICITATÓRIOS.
FATO:
Verificamos a ocorrência de impropriedades na formalização dos
processos de licitação, representado afronta aos princípios e normas
contidos na Lei n° 8.666/1993.
1) Processo Licitatório n° 10/2005 - CONVITE n° 01/2005, relativo à
locação de veículos para o transporte de alunos do ensino fundamental:
Administração Pública."
b) Ausência de pareceres jurídicos da análise do Edital, da minuta do
contrato e dos demais atos do procedimento licitatório;
c) Propostas desprovidas de aspectos formais, pois foram apresentadas
não contêm prazo de validade e não existe no processo evidência de que
tenham sido entregues em envelopes lacrados, conforme consta na
cláusula 6.1 do instrumento convocatório.
2) Processo Licitatório n° 68/2005 - CONVITE n° 15.1/2005, relativo à
locação de veículos para o transporte de alunos do ensino fundamental:
Administração Pública."
b) Ausência de pareceres jurídicos da análise do Edital, da minuta do
contrato e dos demais atos do procedimento licitatório;
c) Propostas desprovidas de aspectos formais, pois foram apresentadas
não contêm prazo de validade e não existe no processo evidência de que
tenham sido entregues em envelopes lacrados, conforme consta na
cláusula 6.1 do instrumento convocatório.
EVIDÊNCIA:
Exame dos processos Convite N° 01/2005 e Convite N° 15/2005.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
3.6 - PROGRAMA
1376
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AÇÃO :
0515
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - N
A REGIAO NORTE
Garantir recursos para possibilitar às escolas condições mínimas
de funcionamento para manter o aluno do Ensino Fundamental, buscando a
participação da sociedade e autonomia gerencial dos recursos, culminan
do na melhoria das condições físicas e pedagógicas das unidades educa-
cionais.
- Aquisição de materiais de consumo e permanente pela Unidade Executo-
ra Própria - UEx, necessários ao funcionamento da escola e de serviços
para manutenção, conservação e pequenos reparos na unidade escolar.
AGENTE EXECUTOR :
Não execução dos recursos no exercício de 2005.
FATO:
Consoante análise documental, verificamos que os recursos do PDDE
foram transferidos e creditados em conta corrente das unidades
executoras do Município de Brejo Grande do Araguaia em 06.12.2005,
totalizando R$49.278,20 (quarenta e nove mil, duzentos e setenta e
oito reais e vinte centavos), distribuídos entre 13 Entidades
Executoras, inclusive a Prefeitura Municipal, que recebeu o valor de R
$ 1.262,40, conforme demonstrativos bancários das Unidades Executoras,
porém, não tendo ocorrido a execução dos recursos no exercício de
2005.
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Falta de prestação de contas do exercício de 2005.
FATO:
Verificamos que não foi efetuada a prestação de contas dos recursos
recebidos, junto ao FNDE, referente ao exercício em análise, cujo
prazo fatal seria 28/02/2006, ainda que não tenham sido executados.
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários e entrevistas.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
0969
APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL - NAC
IONAL
Garantir a oferta de transporte escolar aos alunos do ensino públi-
co, residentes em área rural, por meio de assistência financeira, em
caráter suplementar, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municí-
pios, de modo a garantir-lhes o acesso e a permanência na escola.
- Aquisição, Prefeitura Municipal/SEDUC, de combustível para os veícu-
los escolares e de serviços contratados junto a terceiros para o trans
porte dos alunos; Pagamento de despesas com impostos e taxas, peças e
serviços mecânicos.
- Atuação do Conselho de Acompanhamento e Controle Social.
- Existência e atuação da Equipe Coordenadora do PNATE.
AGENTE EXECUTOR :
EXISTÊNCIA DE INCONSISTÊNCIAS ENTRE O MOVIMENTO FINANCEIRO E A
PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PNATE.
FATO:
Constatamos a existência de inconsistências entre o movimento
financeiro demonstrado pelos extratos bancários da conta 13318-3 da
agência BB 1305-6 (PNATE) e a documentação comprobatória, anexada à
prestação de contas do exercício de 2005 e demonstrada no Anexo I
dessa prestação, conforme demonstrado abaixo:
1) Saque sem comprovação documental: No extrato de dezembro/2005,
consta no dia 6 o débito no valor de R$ 1.680,00 (um mil, seiscentos e
oitenta reais), relativo ao pagamento do cheque n° 850038, sem que
exista na prestação de contas a documentação comprobatória dessa
despesa;
2) Comprovante de despesa sem a existência de saque/pagamento
bancário: A Prefeitura apresenta como comprovante de despesa o recibo
no valor líquido de R$ 1.333,80 (um mil, trezentos e trinta e três
reais, oitenta centavos), datado de 18/08/2005, em nome de Valmir
Carneiro Farias, sem que no extrato bancário conste saque ou pagamento
no referido valor. Outra impropriedade detectada nesse documento
comprobatório é que o recibo refere-se ao pagamento de locação de um
barco utilizado para transportar alunos para a Vila São Raimundo,
porém o processo de pagamento e a respectiva nota de empenho (n°
1808033) indica que o valor refere-se a locação de barco para
travessia de banhista para a praia de São Raimundo, tipo de despesa
não vinculada ao PNATE.
O resultado dessas inconsistências implica em uma diferença de R$
346,20 trezentos e quarenta e seis reais e vinte centavos) entre a
prestação de contas e os extratos bancários, conforme resumo abaixo:
1 - Total de saques/débitos efetuados na conta bancária: R$ 29.665,69
2 - Total de despesas relacionadas na prestação de contas: R$
29.319,49
3 - Diferença final (1-2): R$ 346,50
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários da conta N° 13.318-3, da agência 1.305-6 do Banco
do Brasil.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
REALIZAÇÃO DE DESPESAS COM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES EM VALOR
SUPERIOR AO LIMITE PERMITIDO PELA LEGISLAÇÃO DO PNATE.
FATO:
A Prefeitura de Brejo Grande do Araguaia gastou em 2005 R$ 8.540,00 na
aquisição de combustíveis e lubrificantes, sendo R$ R$ 4.500,00 em
setembro e R$ 4.040,00 em dezembro, conforme comprovantes anexados na
prestação de contas. Esses valores são superiores aos repasses
recebidos relativos aos meses citados e representam 25,5 % (vinte e
cinco vírgula cinco por cento) do total dos recursos recebidos pela
Prefeitura durante o exercício em análise, que foi de R$ 33.440,00.
A realização de despesas com combustíveis e lubrificantes está
limitada ao percentual de vinte por cento do valor de cada uma das
parcelas repassadas para o programa, conforme dispõe o art. 6°, I, c,
da Resolução/CD/FNDE n° 05, de 22 de abril de 2005:
"As despesas com combustíveis e lubrificantes não poderão exceder a
vinte por cento do valor de cada uma das parcelas de que trata o
inciso I do art. 4°."
EVIDÊNCIA:
Prestação de Contas do PNATE e exame da documentação comprobatória
(notas fiscais).

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FALTA DE CERTIFICAÇÃO DO RECEBIMENTO DOS MATERIAIS E SERVIÇOS, NOS
COMPROVANTES DE DESPESAS DO EXERCÍCIO DE 2005.
FATO:
No exame da documentação comprobatória das despesas, constatamos que
as notas fiscais, faturas e recibos pagas no ano de 2005 não foram
atestadas, não havendo, portanto, a certificação do recebimento dos
materiais e a da prestação dos serviços realizados para a Secretaria
de Educação, à conta do PNATE. Dessa forma, a Prefeitura não atendeu
aos requisitos necessários para a regular liquidação da despesa e seu
posterior pagamento, contrariando a determinação constante no artigo
63 da Lei n° 4.320/1964, que dispõe:
"Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do
direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos
comprobatório do respectivo crédito."
EVIDÊNCIA:
Notas fiscais, recibos e faturas constantes na Prestação de Contas do
PNATE.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DAS DESPESAS
RELATIVAS AO EXERCÍCIO DE 2006.
FATO:
A Prefeitura Municipal de Brejo Grande do Araguaia não disponibilizou
a documentação comprobatória das despesas efetuadas por conta do
Programa PNATE, relativamente ao período de janeiro a junho de 2006,
conforme nossa Solicitação de Fiscalização (Prévia), de 26 de julho de
2006.
Vale ressaltar que o não atendimento de nossa solicitação implica no
descumprimento do disposto no art. 26, da Lei n° 10.180/2001, abaixo
transcrito, in verbis:
"Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado aos
servidores dos Sistemas de Contabilidade Federal e de Controle Interno
do Poder Executivo Federal, no exercício das atribuições inerentes às
atividades de registros contábeis, de autitorias, fiscalização (grifo
nosso) e avaliação de gestão."
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização (Prévia) de 26 de julho de 2006.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
RECEBIDOS.
FATO:
recursos para o PNATE, conforme requisitado por intermédio da
Solicitação de Fiscalização n° 02, de 31 de julho de 2006.
Dessa forma, ficamos impossibilitados de atestar o cumprimento da
Lei n° 9.452, de 20 de março de 1997, que trata da notificação da
liberação e recebimento de recursos federais para os Municípios, em
especial o seu art. 2°.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização (Prévia) de 26 de julho de 2006.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
4 - 33000 MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL
4.1 - PROGRAMA
0083
PREVIDENCIA SOCIAL BASICA
AÇÃO :
0132
PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS - AREA URBANA
Garantir o reconhecimento e o pagamento de direitos previdenciários
previstos em lei.
Confronto entre as informações de óbitos registrados no livro "C" com
as informações do Sistema de Óbitos-SISOBI.
AGENTE EXECUTOR :
CARTORIO DO UNICO OFICIO FONSECA COSTA DE BREJO GRANDE
SERVICO NOTARIAL E REGISTRAL (CARTORIO)
DIVERGÊNCIA ENTRE OS REGISTROS DO SISOBI E O LIVRO "C".
FATO:
Na correlação efetuada entre as informações constantes da Relação
de Registro de Óbitos do Município de Brejo Grande do Araguaia, a
partir do Sistema INSS/SISOBE e o livro "C" (livro de lançamento de
óbitos) do cartório Fonseca Costa, verificamos a existência de óbitos
que não constam na base do SISOBI, relacionados a seguir:
Nº Ter. Nome do Falecido Dt Óbito Lanç.Reg
167 Adolfo Pereira dos Santos 16mai05 16mai05
168 Ismael Elesbão Rodrigues 24jul05 27jul05
171 Anuciato Barbosa 01jan06 02jan06
174 Dionísia Pimentel do Carmo 05mai06 05mai06
175 Otacília Alves dos Santos 06mai06 07mai06
176 Antônio Pires Teixeira 13mai06 14mai06
Ressaltamos que os falecidos listados acima não eram indigentes e
que três deles recebiam e/ou recebem benefícios do INSS (Anuciato
Barbosa, Antônio Pires Teixeira e Feliciano Cardoso Morais).
Em entrevista mantida com o responsável pelo cartório, fomos
informados que os registros de óbitos são gravados em disquete e
encaminhados através de carta simples ao INSS e para controle é
efetuada anotação do encaminhamento no protocolo do cartório.
Relacionamos a seguir as anotações sobre os encaminhamentos ocorridos
em 2006:
Mês de Ref. Data de Enc. Nº Registro
Janeiro 09/03/06 0825/06
Março 10/04/06 0834/06
Maio 29/06/06 0852/06
O envio do disquete, efetuado através de carta simples, não
permite certificar o recebimento pelo INSS. As anotações referentes
aos meses de janeiro e maio/2006 evidenciam que o cartório não vem
atentando para prazo previsto no art. 68, da Lei 8.212/1991, que
determina o prazo de até o dia 10 de cada mês para o encaminhamento do
registro dos óbitos ocorridos no mês imediatamente anterior.
EVIDÊNCIA:
Relação de Registro de Óbito constante do Sistema SISOBI
(atualizada até maio/06); Livro "C" e livro de protocolo.
Não se aplica.
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
REGISTRO DE CPF INCORRETO.
FATO:
Em consulta ao Sistema CPF, visando verificar a data de
nascimento de falecidos que não constavam no Livro "C", verificamos
que o CPF anotado do falecido Anuciato Barbosa estava invalido e era
totalmente diferente do registrado na base de dados da Receita
Federal, conforme a seguir:
Nome do Falecido CPF Livro "c" CPF Correto
Anuciato Barbosa 861.252.032-68 188.168.271-49
EVIDÊNCIA:
Relação de Registro de Óbito constante do Sistema SISOBI (atualizada
até maio/06); Livro "C" e consulta ao Sistema CPF.

Não se aplica.
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
4.2 - PROGRAMA
0084
ARRECADACAO DE RECEITAS PREVIDENCIARIAS
AÇÃO :
2570
AUDITORIA FISCAL DAS CONTRIBUICOES PREVIDENCIARIAS - NA
CIONAL
Aumentar a arrecadação da Previdência Social, mediante ação eficaz de
fiscalização e cobrança de créditos previdenciários.
Verificação da retenção e recolhimento da Contribuição Previdenciária
em favor da Previdência Social nos contratos de serviços executados
mediante cessão de mão-de-obra firmados pela prefeitura.
AGENTE EXECUTOR :
FALTA DE RETENÇÃO E RECOLHIMENTO DO PERCENTUAL DE 11% POR PARTE DA
PREFEITURA.
FATO:
Nos exames efetuados as notas fiscais de serviços disponibilizada
pela Prefeitura das empresas prestadoras de serviços abrangidos pela
IN MPS/SRP Nº 3, de 14/07/2005, verificamos que não vem ocorrendo a
retenção e o conseqüente recolhimento do percentual de 11%, referente
ao desconto do INSS, contrariando o prescrito nos artigos 140 e 156 da
mesma IN e art.31 da Lei 8.212/1991.
Em resposta a Solicitação de Fiscalização Nº 07/2006, fomos
informados que o recolhimento será efetuado quando do pagamento da
última parcela a empresa, o que contraria o art.156 da IN MPS/SRP Nº
3/2005, que assim estabelece:
"Art. 156. A importância retida deverá ser recolhida pela empresa
contratante até o dia dois do mês seguinte ao da emissão da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, prorrogando-
se este prazo para o primeiro dia útil subseqüente quando não houver
expediente bancário neste dia, informando, no campo identificador do
documento de arrecadação, o CNPJ do estabelecimento da empresa
contratada e, no campo nome ou denominação social, a denominação
social desta, seguida da denominação social da empresa contratante."
Ressaltamos, ainda, que as empresas não estão procedendo o
destaque do referido percentual nas notas fiscais emitidas,
contrariando o §1º do art.31 da Lei 8.212/91.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização nº 07/2006, Ofício nº 654/06-GP,
notas fiscais das empresas Santos Melo & Cia Ltda nº 509 e ARTEMIL -
Construção e Comércio Ltda nº 367 e 372.

Não se aplica.
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
5 - 36000 MINISTERIO DA SAUDE
5.1 - PROGRAMA
0122
SANEAMENTO AMBIENTAL URBANO
AÇÃO :
3861
IMPLANTACAO, AMPLIACAO OU MELHORIA DE SISTEMA PUBLICO D
E ABASTECIMENTO DE AGUA PARA A PREVENCAO E CONTROLE DE
AGRAVOS EM MUNICIPIOS DE ATE 30.000 HABITANTES - NACION
AL
Financiar a implantação e/ou a ampliação e/ou a melhoria de
sistemas públicos de abastecimento de água, contemplando a elaboração
de planos diretores e projetos, a realização de obras, incluindo
ligação domiciliar, rede de distribuição e estação de tratamento,
e ações voltadas para a sustentabilidade dos mesmos.
Sistemas públicos de abastecimento de água, conforme plano de
trabalho do convênio.
AGENTE EXECUTOR :
SAQUE INDEVIDO DOS VALORES DE CONVÊNIO (R$ 150.000,00) E INEXECUÇÃO
TOTAL DE OBRAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA.
FATO:
Convênio de número 391100, celebrado em 20.12.99 e publicado em
29.12.99, em que é concedente a Fundação Nacional de Saúde e
convenente a Prefeitura Municipal de Brejo Grande do Araguaia, cujo
objeto são obras no sistema público de abastecimento de água, conforme
plano de trabalho, no valor de R$ 150.000,00, sendo o convenente
isento de contrapartida - houve saque indevido dos recursos e a obra
restou totalmente inexecutada.
Estava prevista a implantação de sistemas simplificados de
abastecimento de água, além de melhorias nos sistemas já existentes,
em três localidades: sede do Município, Vila Santa Rita e Vila São
Raimundo.
Na sede havia previsão para, além de outros feitos: (1) a
perfuração de dois poços tubulares de 120,00 metros cada; (2) a
colocação de uma bomba submersa de 15 HP de potência; (3) a realização
de um reservatório em fibra de vidro com capacidade para 20 metros
cúbicos e um elevado em madeira de lei com 6,0 metros de altura e (4)
a construção de um abrigo para o quadro de comando.
Em Vila Santa Rita, entre outros feitos, deveria ter sido
executada (1) a perfuração de um poço tubular com profundidade de 60
metros, (2) a colocação de uma bomba submersa de 8,0 CV, monofásica,
(3) a realização de um reservatório em fibra de vidro com capacidade
para 20 metros cúbicos e um elevado em madeira de lei com 6,0 metros
de altura e (4) a construção de um abrigo para o quadro de comando.
Na Vila São Raimundo deveria ter sido (1) substituída a tubulação
e as conexões do sistema existente e (2) criada uma cerca de
fechamento de 80,00 metros, além da (3) construção de uma calçada de
proteção de 8,00 metros quadrados, entre outras realizações.
No entanto, na sede do Município, em que pese a perfuração de
dois poços tubulares, por volta do ano 2000, todos os poços ali
existentes têm profundidade aproximada de apenas 15 metros, conforme
informa a comunidade local e os servidores da municipalidade
responsáveis pelo abastecimento de água. Não foi colocada nenhuma
bomba nova submersa de 15 HP de potência, nem realizado o reservatório
em fibra de vidro com capacidade para 20 metros cúbicos, nem o elevado
em madeira de lei com 6,0 metros de altura e nem foi construído o
abrigo para o quadro de comando, restando lá só o previamente
existente, que data de aproximadamente 1990.
Em Vila Santa Rita existe um poço tubular que foi perfurado,
conforme confirmação da comunidade local, por volta do ano 2000, porém
é impossível auferir-se sua profundidade, assim como não foi
encontrado indício nenhum de relação desta perfuração com o objeto do
convênio. O poço jamais foi posto em funcionamento, não foi colocada a
bomba submersa de 8,0 CV, monofásica, nem realizado o reservatório em
fibra de vidro com capacidade para 20 metros cúbicos e um elevado em
madeira de lei com 6,0 metros de altura e nem foi construído o abrigo
para o quadro de comando.
Na Vila São Raimundo não há sinal nenhum de obra relativa ao
convênio em questão, toda a estrutura lá existente data da década de
1990.
Houve saque total dos valores do convênio entre junho e dezembro
de 2000, em contrariedade com o que estabelece o art. 20 da IN n.º 01
da STN, de 15 de janeiro de 1997, que determina pagamento por meio de
cheque nominativo. Conforme nota fiscal, cuja cópia foi fornecida pela
FUNASA, o pagamento do serviço foi feito à empresa de CNPJ de número
83.302.554/0001-70, no valor de R$ 149.475,75, em 15 de junho de 2000.
Destaca-se que da conta corrente do convênio houve saque no dia 15 de
junho, no valor de R$ 50.000,00; no dia 10 de novembro, no valor de R
$ 72.290,00; no dia 28 de novembro, no valor de R$ 15.740,00 e no dia
07 de dezembro, no valor de R$ 11.445,75. Nota-se que todos esses
saques são posteriores à data da nota fiscal, a exceção do primeiro.
No Município, em que pese requerimento formal por parte da equipe
de auditoria e fiscalização, não foram encontrados os documentos
necessários para análise da execução do convênio. Não foram
disponibilizados o processo licitatório, e todas as suas peças
integrantes, nem os contratos firmados, nem o orçamento proposto pela
empresa vencedora, nem as notas fiscais e nem os relatórios de medição
ou laudos de vistoria de fiscalização da obra. Assim, a análise da
equipe de auditoria e fiscalização recaiu apenas sobre cópias de peças
avulsas, sem autenticação, autuação, protocolo e sem numeração
seqüencial de páginas, fato que prejudica a comprovação da legalidade
dos procedimentos. A inexistência de todos esses documentos, e
arquivados em boa ordem, na Prefeitura contraria o disposto no § 1.º
do art. 30 da IN/STN de número 01, de 15 de janeiro de 1997. Temos que
Em que pese a falta de informações originais, da análise
de cópias de peças avulsas do processo licitatório, já se
pode concluir pela existência de duas graves irregularidades:
Teriam participado do certame as seguintes empresas: Construtora
Camilo Emp. Ltda., França Construções e RV Construções e
Empreendimentos Ltda. Foi julgada vencedora a última, por oferecer
melhor proposta (R$ 149.475,75) mesmo sem ter apresentado planilha
orçamentária. No entanto, este mesmo valor foi pago a outra empresa:
Perpoços Perfurações de Poços Artesianos, que sequer participou da
Licitação.

Foto01Sede
Foto02Sede
Foto01SantaRita

Foto02SantaRita
Foto03SantaRita

Foto01SaoRaimundo
Foto02SaoRaimundo

Foto03SaoRaimundo
Foto04SaoRaimundo

EVIDÊNCIA:
Documentação fornecida pela FUNASA: (1) cópia do plano de
trabalho, (2) cópia da nota fiscal série A, n.º 201, de 15.06.00, no
valor de R$ 149.475,05, da empresa de CNPJ de n.º 83.302.554/0001-70,
(3) cópias dos estratos bancários da conta corrente do convênio, n.º
9.863-9, da agência 0565-7, do Banco do Brasil.
Cópias avulsas de peças do procedimento licitatório, Carta
Convite n.º 025/2000. Fotografias realizadas na vistoria in loco e
depoimentos da comunidade local e dos responsáveis pelo abastecimento
de água na municipalidade.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
RELATÓRIO IRREGULAR EXPEDIDO PELA FUNASA.
FATO:
Da vistoria in loco da execução das obras no sistema público de
abastecimento de água de Brejo Grande do Araguaia - objeto conveniado
por este Município com a FUNASA, sob o número 391100, no valor de R$
150.000,00 e datado de 20.12.99 -, verifica-se inexecução total do
plano de trabalho do convênio, apesar disso, o parecer técnico da
Seção de Acompanhamento e Análise de Prestação de Contas afirma que a
obra foi 100% executada. Não apresenta porém relatório fotográfico.
Afirma que o objeto pactuado no convênio foi atendido, e que seguiu o
plano de trabalho apresentado. Além, que os materiais utilizados são
de boa qualidade, assim como os serviços prestados. No entanto, nos
locais descritos no plano de trabalho não há obra nenhuma que
apresente qualquer relação com o convênio em tela.
Ressaltamos que não foram apresentados pela FUNASA os relatórios
de visita técnica, seja prévia, seja de acompanhamento "in loco".
Evidenciando que essas não foram realizadas.
EVIDÊNCIA:
Documentação fornecida pela FUNASA: (1) cópia do plano de trabalho,
(2) cópia da nota fiscal série A, n.º 201, de 15.06.00, no valor de R
$ 149.475,05, da empresa de CNPJ de n.º 83.302.554/0001-70, (3) cópias
dos estratos bancários da conta corrente do convênio, n.º 9.863-9, da
agência 0565-7, do Banco do Brasil e (4) parecer técnico, datado de
24.05.02, da Seção de Acompanhamento e Análise de Prestação de Contas
da FUNASA.
Fotografias realizadas na vistoria in loco e depoimentos da comunidade
local e dos responsáveis pelo abastecimento de água na municipalidade.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
RECEBIDOS.
FATO:
à nossa equipe o comprovante da notificação aos partidos políticos,
sindicatos de trabalhadores e entidades empresariais, sobre o
recebimento de recursos para o convênio de número 391100. Dessa forma,
ficamos impossibilitados de atestar o cumprimento da Lei n.° 9.452, de
20 de março de 1997, que trata da notificação da liberação e
recebimento de recursos federais para os Municípios, em especial em
seu art. 2°.
Em entrevista com os vereadores locais, fomos informados de que a
Câmara não recebe tais informações do Poder Executivo municipal.
EVIDÊNCIA:
Reposta à Solicitação de Fiscalização. Ausência de
documentos. Entrevista com vereadores da municipalidade.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
5.2 - PROGRAMA
1203
VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA E AMBIENTAL EM SAUDE
AÇÃO :
0829
INCENTIVO FINANCEIRO AOS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MU
NICIPIOS CERTIFICADOS PARA A EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE D
E DOENCAS
Promover ações de notificação, investigação, vigilância ambiental,
controle de doenças, imunizações, sistemas de informação, supervisão,
educação em saúde, comunicação e mobilização social na área de epide-
miologia e controle de doenças.
Execução das diversas ações do programa, pactuadas na Programação Pac-
tuada Integrada de Vigilância em Saúde - PPI/VS.
AGENTE EXECUTOR :
B.G.DO ARAGUAIA
ADMINISTRACAO DIRETA MUNICIPAL

Documentação da PPI/VS apresentada de forma incompleta.
FATO:
A análise da documentação da Programação Pactuada Integrada de
Vigilância em Saúde - PPI/VS ficou prejudicada, uma vez que a
Prefeitura de Brejo Grande do Araguaia não disponibilizou os extratos
bancários da conta específica do Programa referente ao exercício de
2006 e aos meses de janeiro, abril, maio, junho, julho e agosto de
2005, requisitados por meio da Solicitação de Fiscalização Prévia, de
26/07/2006.
Salientamos que a falta de apresentação da documentação solicitada
fere o disposto no art. 26 da Lei n.º 10.180/2001, transcrito abaixo:
"Art. 26. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado
aos servidores dos Sistemas de Contabilidade Federal e de Controle
Interno do Poder Executivo Federal, no exercício das atribuições
inerentes às atividades de registros contábeis, de auditoria,
fiscalização e avaliação de gestão."
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização Prévia e ausência dos extratos bancários
da conta específica da PPI/VS.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Falta de integralização da contrapartida.
FATO:
Em análise aos extratos bancários da conta específica do Programa,
parcialmente disponibilizados, verificamos que a contrapartida devida
pelo Município, que conforme a Portaria n.º 1.767/GM, de 25/08/2004,
corresponde ao valor de R$ 7.693,63, não está sendo depositada na
conta corrente do Programa. Salientamos, ainda, que não foi fornecida
a documentação comprobatória dos gastos efetuados a título de
contrapartida.
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários dos meses de fevereiro, março, setembro, outubro,
novembro e dezembro/2005.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.

Deficiência na execução da PPI/VS.
FATO:
As metas estipuladas na PPI/VS - 2005 para o Município de Brejo Grande
do Araguaia não foram atingidas em sua integralidade, conforme
informações retiradas do demonstrativo de execução apresentado pela
Prefeitura do Município:
Município de Brejo Grande do Araguaia

PPI/VS – 2005
Ação Meta pactuada Meta alcançada
Vacinar com vacina Tríplice viral 202 180
Vacinar com vacina Tetravalente 181 166
Inspecionar os pontos estratégicos 96 86
das áreas urbanas
Vacinar contra febre amarela 190 169
Vacinar contra formas graves de 171 149
tuberculose (BCG)
Vacinar contra Hepatite B 181 144
Realizar campanha anual contra a 451 433
influenza (gripe)
Relatório de análise da situação de 4 2
saúde (Informe de Saúde)
Execução da PPI/2005
Ressaltamos que não foram apresentados relatórios referentes à

avaliação do atingimento das metas estabelecidas, incluindo
justificativas técnicas para as variações apresentadas.
Relativamente aos equipamentos utilizados pelo Departamento de Endemia
para o desempenho das ações do Programa, verificamos que os mesmos são
inadequados, tendo em vista que o Município conta com apenas um
veículo cedido pela FUNASA para a execução das ações de vigilância em
saúde, sendo que no exercício de 2005 o gasto com a manutenção do
mesmo foi de R$ 12.782,29. Além disso, pela análise da documentação
apresentada, verificamos que durante a campanha de vacinação em 2005
foi necessário realizar frete de veículo para o desenvolvimento da
atividade. Saliente-se, ainda, que o Departamento de Endemia do
Município possui apenas um microscópio em funcionamento para a
execução das as ações do Programa.
EVIDÊNCIA:
PPI do exercício de 2005, demonstrativo de execução das metas do
Programa e entrevista com os agentes de saúde.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
5.3 - PROGRAMA
1214
ATENCAO BASICA EM SAUDE
AÇÃO :
0587
ATENDIMENTO ASSISTENCIAL BASICO NOS MUNICIPIOS BRASILEI
ROS - NO ESTADO DO PARA
Ampliar o acesso da população rural e urbana à atenção básica, por
meio da transferência de recursos federais, com base em um valor
per capita, para a prestação da assistência básica, de caráter
individual ou coletivo, para a prevenção de agravos, tratamento
e reabilitação, levando em consideração as disparidades regionais.
Habilitação dos municípios para o recebimento dos recursos do
Piso de Atenção Básica; Repasse de recursos financeiros do Fundo
Nacional de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde ou,
excepcionalmente, para os Fundos Estaduais de Saúde.
AGENTE EXECUTOR :
B.G.DO ARAGUAIA
Ausência de Plano Municipal de Saúde e de Relatório de Gestão do
exercício de 2005.
FATO:
Em entrevista com a secretária de Saúde do Município de Brejo Grande
do Araguaia, fomos informados que o Plano Municipal de Saúde do
Município, que deveria ter vigência a partir deste ano, ainda
encontra-se em elaboração, devendo posteriormente ainda ser aprovado
pelo Conselho Municipal de Saúde-CMS.
Esta impropriedade contraria o III do artigo 4º da Lei nº 8.142/90,
que estabelece que para receberem recursos, os municípios devem
contar, entre outros, com Plano Municipal de Saúde aprovado pelo CMS.
Caso não atendam os requisitos listados naquele artigo, os recursos
repassados pelo Ministério da Saúde deverão ser administrados pelo
Estado.
Quanto ao Relatório de Gestão referente ao exercício de 2005, a
secretária não deu maiores informações sobre a ausência do referido
relatório.
EVIDÊNCIA:
Ausência de apresentação dos documentos e entrevista com a Secretária
de Saúde.


ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FATO:
Em análise a Prestação de Contas do Programa PAB FIXO, relativo ao
período de janeiro de 2005 a junho de 2006, verificamos na conta
corrente que movimenta os recursos do programa, de nº 9.779-9, agência
1.305-6, do Banco do Brasil, a existência de pagamentos sem a
correspondente documentação comprobatória das despesas, conforme
quadro a seguir:
Data Nº Cheque Valor-R$

10/05/2005 850039 1.024,00
11/05/2005 850037 4.209,00
20/05/2005 850031 450,00
30/05/2005 850033 80,00
17/06/2005 850105 1.506,28
20/07/2005 850111 1.682,27
03/08/2005 850114 995,00
23/08/2005 850119 616,60
16/09/2005 850122 2.750,00
21/10/2005 850131 2.978,00
29/12/2005 850143 2.498,38
13/01/2006 850144 1.418,52
16/03/2006 850154 1.000,00
27/03/2006 850159 3.000,00
05/05/2006 850145 3.852,38
27/06/2006 850176 4.200,00
Total 32.260,43
tabela 01
EVIDÊNCIA:
Extrato bancário do programa e cópia dos comprovantes de despesas
apresentados pela prefeitura.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Realização de despesas inelegíveis no montante de R$ 36.353,81.
FATO:
Ao analisarmos os documentos comprobatórios das despesas incorridas no
período de janeiro de 2005 a junho de 2006, constatamos a realização
de despesas que não se coadunam com o objeto do programa em análise,
contrariando o disposto na Portaria 3.925/98 e Decisão do Tribunal de
Contas da União nº 600/00.
As referidas despesas correspondem a:
Objeto Valor
Aquisição de gêneros alimentícios, materiais de limpeza e de 25.290,51
copa/cozinha e fornecimento de xerox, para a manutenção da
Secretaria Municipal de Saúde.
Pagamento para alimentação de servidores em viagem (*) 11.063,30
Total 36.353,81
Tabela 02
(*) Desse valor, R$ 10.162,30 foram gastos na Churrascaria Ponto da

Picanha Ltda, localizada em Marabá, a qual apresentou notas fiscais
com descrições genéricas ("fornecimento de refeições"), sem
discriminar a quantidade fornecida e o nome das pessoas beneficiárias.
EVIDÊNCIA:
Comprovantes de despesas.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Falta de atuação do Conselho Municipal de Saúde.
FATO:
Embora o conselho Municipal de Saúde tenha sido criado formalmente,
porém não constatamos nenhuma documentação comprovando sua atuação
na fiscalização e acompanhamento do programa no município.
Por meio do Decreto nº 011/2005, de 03/02/2005, o Prefeito indicou os
representantes para compor o Conselho para o biênio 2005 a 2006
informando, ainda naquele normativo, que não havia sido encontrado
nenhum documento que comprovasse a atuação regular do conselho nos
anos anteriores.
EVIDÊNCIA:
Ausência de atas ou outra documentação que comprove a atuação do
Conselho e entrevista com a Secretária de Saúde.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.

Indícios de licitações dirigidas.
FATO:
Em análise aos Processos Licitatórios realizados pela Prefeitura
Municipal de Brejo Grande do Araguaia, destinados a aquisição de
medicamentos e material hospitalar com recursos do Programa PAB-FIXO
no exercício de 2005, de nºs 07/2005, 07.1/2005, 13.3/2005 e
14.5/2005, todos sob a modalidade convite, verificamos alguns indícios
de que as licitações foram dirigidas. A seguir listamos uma descrição
resumida dos processos e, em seguida, as observações decorrentes do
exame na documentação apresentada pela prefeitura, em conjunto com os
sistemas CNPJ e CPF:
1-Carta Convite N° 07/2005, no valor de R$ 8.046,50,com 37 itens,
destinado a aquisição de material hospitalar, com os seguintes
Participantes:
a.JRL PARRIÃO, CNPJ 04.340.683/0001-87, localizada na rua 05 de
abril, nº 1335, Imperatriz-MA(VENCEDORA);
b.MJ DOS S MARCOLINO, CNPJ 03.706.080/0001-93, localizada na Rua
Rio Grande do Norte,nº 56, Imperatriz-MA;
c.FABIANO PERERIRA DA SILVA, CNPJ 03.079.492/0001-40, localizada na
Rua Luiz Domingues, Nº 440, Imperatriz-MA.
2-Carta Convite N° 07.1/2005, no valor de R$ 31.518,29,com 56 itens,
destinado a aquisição de medicamentos, com os seguintes Participantes:
a.WS DE SOUZA, CNPJ 05.128.509/0001-38, localizada na Rua Magalhães
Barata, s/nº, Palestina-PA(VENCEDORA);
b.JRL PARRIÃO, CNPJ 04.340.683/0001-87, localizada na rua 05 de
abril, nº 1335, Imperatriz-MA;
c.FABIANO PERERIRA DA SILVA, CNPJ 03.079.492/0001-40, localizada na
Rua Luiz Domingues, Nº 440, Imperatriz-MA.
3-Carta Convite N° 13.3/2005, no valor de R$ 12.841,50,com 42 itens,
destinado a aquisição de medicamentos, com os seguintes participantes:
a.WS DE SOUZA, CNPJ 05.128.509/0001-38, localizada na Rua Magalhães
Barata, s/nº, Palestina-PA(VENCEDORA);
b.JRL PARRIÃO, CNPJ 04.340.683/0001-87, localizada na rua 05 de
abril, nº 1335, Imperatriz-MA;
c.R MARTINS DA SILVA, CNPJ 06.057.479/0001-89, localizada na Rua
Bernardo Sayão, nº 614-A, Santa Maria do Pará-PA.
4-Carta Convite N° 14.5/2005, no valor de R$ 13.705,80, com 68 itens,
destinado a aquisição de material hospitalar, com os seguintes
participantes:
a.JRL PARRIÃO, CNPJ 04.340.683/0001-87, localizada na rua 05 de
abril, nº 1335, Imperatriz-MA(VENCEDORA);
b.MJ DOS S MARCOLINO, CNPJ 03.706.080/0001-93, localizada na Rua
Rio Grande do Norte,nº 56, Imperatriz-MA;
c.LSN OLIVEIRA COMÉRCIO, CNPJ 02.409.778/0001-84, localizada na Rua
Fortunato Bandeira nº 1782, Imperatriz-MA.
Examinando a documentação apresentada pela Prefeitura, as seguintes
situações chamaram nossa atenção, configurando-se em indícios de que
as licitações tiveram o objetivo de favorecer as empresas vencedoras:
Ausência de parecer da assessoria jurídica nos autos dos
processos;
Semelhança dos carimbos de identificação das empresas licitantes
constantes nas propostas apresentadas;
As empresas vencedoras ofertaram os menores preços em todos os
itens, e apresentaram margem mínima de preços sobre as demais
concorrentes;
Os sócios das empresas MJ dos S Marcolino e Fabiano Pereira da
Silva, ambos participantes de 02 licitações, respectivamente a Sra
Maria José dos Santos Marcolino e o Sr Fabiano Silva, residem no mesmo
endereço, a Rua Urbano Santos, nº 400, no bairro de Juçara, na cidade
de Imperatriz, Maranhão;
A empresa JR Parrião foi convidada para todas as quatro
licitações, sendo vencedora em dois certames.
EVIDÊNCIA:
Processos licitatórios convites Nº 07/2005, 7.1/2005, 13.3/2005 e
14.5/2005

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
0589
FAMILIA
Estimular a implantação de equipes de saúde da família, agentes comuni
tários de saúde e equipes de saúde bucal nos municípios, visando à reo
rientação das práticas assistenciais básicas, com ênfase nas ações de
prevenção de doenças e na promoção da saúde.
Implantação, composição e funcionamento das Equipes do PSF, além da ve
rificação da infra-estrutura das Unidades Básicas de Saúde onde os a-
tendimentos são prestados.
AGENTE EXECUTOR :
FATO:
Em análise a Prestação de Contas do Programa Saúde da Família,
relativa ao período de janeiro de 2005 a junho de 2006, verificamos
na conta corrente que movimenta os recursos do programa, de nº 9.810-
8, agência 1.305-6, do Banco do Brasil, a existência de pagamentos sem
a correspondente documentação comprobatória das despesas, conforme
quadro a seguir:
Data Valor-R$ Nº do Cheque

26/08/2005 2.300,13 850129
26/08/2005 1.635,38 850130
26/10/2005 2.510,18 Saque
10/05/2006 5.000,13 850180
Total 11.445,82
Tabela 01
EVIDÊNCIA:
apresentados pela prefeitura

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Ineficiência e ineficácia na implantação do Programa Saúde da Família
no Município.
FATO:
Verificamos que o programa PSF no município de Brejo Grande do
Araguaia não está sendo eficaz, pois, segundo informações prestadas
pela própria Secretária Municipal de Saúde, havia uma meta prevista no
Plano Municipal de Saúde-PMS referente ao exercício de 2005, de serem
implantadas três equipes do PSF no município, no entanto só foi
implantada uma equipe na zona urbana, em Unidade Básica de Saúde que
não atende exclusivamente as ações de atenção básica, servindo também
para o atendimento de ocorrências de média e alta complexidade.
Não foi possível checar as informações relativas as metas previstas no
PMS, uma vez que o documento não foi disponibilizado à equipe de
fiscalização.
Quanto à execução do PSF no município, observamos que o Programa
também não está gerido de forma eficiente pela prefeitura, pois
observamos diversos obstáculos na realização de seus dos trabalhos,
conforme abaixo:
1.As equipes atendem principalmente as demandas espontâneas da
comunidade, descaracterizando o objetivo do programa;
2.Por meio de consulta as folhas de ponto dos funcionários da
equipe do PSF, verificamos a ausência constante dos profissionais, no
decorrer de cada mês, sem que haja uma justificativa para a falta. No
mês de julho, todos os funcionários tiveram recesso de duas semanas;
3.Descumprimento de carga horária pela médica da Unidade, que está
realizando uma carga horária de apenas 06 horas diárias( segunda-feira
a sexta-feira das 8:00 às 10:30 e 13:00 às 16:00 h), em desacordo com
o contrato assinado de prestação de serviços, junto a SEMSA. A
funcionária alega que, por ter sido contratada recentemente, ainda
está residindo em Marabá, mas irá providenciar sua mudança para o
município;
4.Falta de medicamentos básicos na Unidade, reclamados pelos
entrevistados que encontravam-se na fila para atendimento no momento
de nossa visita à UBS;
5.Inadequação da Unidade Básica de Saúde, pois verificamos alguns
problemas de infra-estrutura que prejudicam o seu bom funcionamento,
como a falta de sala de cuidados básicos, a inexistência de veículos
próprios para locomoção dos profissionais, a ausência de água potável
de forma intermitente na Unidade. No dia de nossa visita, a UBS
encontrava-se há dois dias sem o fornecimento de água.
EVIDÊNCIA:
Visita "in loco" a Unidade básica de saúde, entrevistas com
beneficiários e com integrantes da equipe do PSF.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Ausência de realização de concurso público para contratação de médicos
e enfermeiros.
FATO:
Verificamos que a prefeitura municipal de Brejo Grande do Araguaia
contratou médicos e enfermeira para trabalhar no Programa Saúde da
Família sem o devido concurso público, contrariando dispositivo da
Constituição Federal, que determina a realização de concurso público
de provas ou de provas e títulos nas três esferas de governo, conforme
a seguir:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
(...)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista
em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração;
Solicitada a apresentar os respectivos processos de contratação dos
referidos profissionais, a prefeitura apresentou cinco processos de
inexigibilidade de licitação, sendo 02 para contratação de enfermeira
para os exercícios de 2005 e 2006 e 03 para contratação de médicos nos
mesmos exercícios, com fundamento no inciso II do artigo 25 da Lei nº
8.666/93, que trata dos casos de inexigibilidade por notória
especialização.
Conforme Acórdão Tcu de nº 308/2005-Plenário, ao proceder a
contratação de serviços profissionais por meio de inexigibilidade,
financiadas com recursos públicos federais, o gestor deve cumprir a
determinação contida no art. 38, inciso II e parágrafo único da Lei de
Licitações, pelo qual devem ser juntados oportunamente ao processo os
pareceres técnicos ou jurídicos emitidos sobre a licitação, bem como
as minutas dos editais de licitação e dos contratos devem ser
previamente examinados e aprovados pela assessoria jurídica da
administração, o que não foi obedecido.
EVIDÊNCIA:
Comprovantes de pagamentos efetuados a pessoal contratado sem concurso
público.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
0589
FAMILIA - NACIONAL
Estimular a implantação de equipes de saúde da família, agentes comu
nitários de saúde e equipes de saúde bucal, nos municípios, visando a
reorientação das práticas assistenciais básicas, com ênfase nas ações
de prevenção de doenças e promoção da saúde.
Testar a existência e o funcionamento do programa por meio de entrevis
tas com população beneficiada com os agentes comunitários de saúde,
com o objetivo de aferir a efetividade do atendimento às famílias con-
forme os objetivos pacutados no Plano Municipal de Saúde.
AGENTE EXECUTOR :
Ineficiência na implantação do Programa de Agentes Comunitários de
Saúde
FATO:
Quanto à execução do programa de Agentes Comunitários de Saúde no
município, observamos que o Programa não está sendo gerido de forma
eficiente pela prefeitura, pois observamos diversos obstáculos na
realização de seus dos trabalhos, conforme abaixo:
1.Não há registro em ata de reunião do Conselho Municipal de Saúde
para aprovação da implantação do programa no Município, bem como os
dados do Sistema de Atenção Básica não estão sendo apresentados aos
conselheiros;
2.Por meio de entrevista com a Secretária de saúde do Município,
verificamos que a enfermeira que atua na supervisão do programa não
está comparecendo ao trabalho, alegando problemas de saúde;
Por meio de entrevistas com a população local, em número de 10
pessoas, verificamos que o atendimento à população não está sendo
efetivo, pois dos domicílios por nós visitados, em 20% deles formos
informados que os agentes comunitários nunca haviam passado e em 40%
deles, embora tivessem passado, o responsável pela residência
classificou o atendimento recebido como muito ruim.
EVIDÊNCIA:
Entrevistas com a população local

Não houve manifestação
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica
AÇÃO :
8581
AUDE - NACIONAL
Financiamento para a adequação e ampliação da rede de serviços de a-
tenção básica de saúde; apoio técnico e financiamento para melhoria a-
dequação da rede de serviços caracterizada como de primeira referência
para a atenção básica.
Aquisição de Unidade Móvel de Saúde.
AGENTE EXECUTOR :
IRREGULARIDADES NA EXECUÇÃO DA META NO PLANO DE TRABALHO DE CONVÊNIO.
FATO:
A fiscalização do convênio siafi n.º 432171, cujo objeto é a
aquisição de uma unidade móvel de saúde equipada com gabinete médico e
odontológico, ficou prejudicada, sendo a verificação realizada a
partir de vistoria "in loco" e cópia da prestação de contas
encaminhada pelo Escritório de Representação do Ministério da Saúde no
Pará.
O veículo apresentado como objeto do convênio é um VW, tipo
ônibus, ano 1995, de placas LBF-1634 (Rio de Janeiro), encontra-se em
estado de uso precário: funciona apenas a parte odontológica, onde há
atendimento ao público. O veículo não tem condições de
trafegabilidade. Destaca-se a identificação em ambos lados do Deputado
Renildo Leal, responsável pela Emenda n.º
3493/2001, que deu origem ao convênio, ferindo assim os princípios da
impessoalidade e da finalidade. Além disso, não foi encontrado o CRLV
do veículo, ressaltamos que em consulta ao site dos DETRAN's do Pará e
do Rio de Janeiro, o sistema acusou que o veículo não se encontra na
base de dados, evidenciando que o veículo não foi transferido para o
dôminio da municipalidade.
Foto 01: Lateral Foto 02: Traseira
Foto 03: Ambulatório Odontológico Foto 04: Ambul. Odontológico
Foto 05: Gabinete Médico Foto 06: Gabinete Médico
tabela01

EVIDÊNCIA:
Plano de trabalho, fornecido pelo Ministério da Saúde.
Fotografias. Ausência de documentos, conforme resposta à solicitação
de fiscalização.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
COMPRA DE UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE
FATO:
A análise do convênio de número 432171, celebrado em 28.12.01,
cujo objeto é a aquisição de uma unidade móvel de saúde equipada com
gabinete médico e odontológico no valor de R$ 96.000,00 restou
prejudicada. No Município, em que pese requerimento formal por parte
da equipe de fiscalização, não foram disponibilizados o processo
licitatório, e todas as suas peças integrantes, nem os contratos
firmados, nem o orçamento proposto pela empresa vencedora, nem as
notas fiscais e nem os relatórios de medição ou laudos de vistoria de
fiscalização da execução da despesa.
A inexistência de todos esses documentos, e arquivados em boa
ordem, na Prefeitura contraria o disposto no § 1.º do art. 30 da
IN/STN de número 01, de 15 de janeiro de 1997. Temos que tal atitude
também configura restrição aos trabalhos de fiscalização, nos termos
do art. 26, da Lei n.º 10.180/01. A análise da equipe de fiscalização
recaiu apenas sobre a vistoria "in loco" e cópias de algumas peças
avulsas, sem autenticação, autuação, protocolo e sem numeração
seqüencial de páginas.
EVIDÊNCIA:
de fiscalização.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
8581
AUDE - NACIONAL
Financiamento para a adequação e ampliação da rede de serviços de a-
tenção básica de saúde; apoio técnico e financiamento para melhoria a-
dequação da rede de serviços caracterizada como de primeira referência
para a atenção básica.
Aquisição de Unidade Móvel de Saúde.
AGENTE EXECUTOR :
COMPRA DE UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE E NÃO COMPROVAÇÃO DA EXECUÇÃO DA META
PREVISTA NO PLANO DE TRABALHO
FATO:
A análise do convênio de número 509630, cujo objeto é a aquisição
de uma unidade móvel de saúde no valor de R$ 79.488,00 resta
prejudicada. No Município, em que pese requerimento formal por parte
da equipe de auditoria e fiscalização, não foram disponibilizados o
processo licitatório, e todas as suas peças integrantes, nem os
contratos firmados, nem o orçamento proposto pela empresa vencedora,
nem as notas fiscais e nem os relatórios de medição ou laudos de
vistoria de fiscalização da execução da despesa. A inexistência de
todos esses documentos, e arquivados em boa ordem, na Prefeitura
contraria o disposto no § 1.º do art. 30 da IN/STN de número 01, de 15
de janeiro de 1997. Temos que tal atitude também configura restrição
aos trabalhos de fiscalização, nos termos do art. 26, da Lei n.º
10.180/01.
Tem-se apenas que, com base no plano de trabalho, fornecido pelo
Ministério da Saúde, a unidade deveria estar equipada, entre outras
coisas: com suporte para soro; instalação de rede de oxigênio com
cilindro; válvula; manômetro e régua com dupla saída; oxigênio com
régua tripla; manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para
oxigenação; cilindro de oxigênio portátil com válvula; maleta de
urgência contendo: estetoscópio adulto e infantil, ressuscitador
adulto e infantil, cânulas orofaríngeas de tamanhos variados, entre
outros; maleta de parto contendo: clamps umbilicais, prancha curta e
longa para imobilização da coluna, talas para imobilização de membros
e conjunto de colares cervicais, colete imobilizador dorsal;
cobertores; coletes refletivos para a tripulação; lanterna de mão;
óculos, máscaras e aventais de proteção, além de maletas com
medicações a serem definidas em protocolos. No entanto, nada disso se
encontra atualmente no veículo informado pela administração municipal
como objeto do convênio.
O veículo é um Fiat Ducato de placas JUV6521, e Chassi de número
93W231F2151021111, encontra-se em desuso no Hospital Municipal, não
possui a inscrição "Ambulância" com letras espelhadas na dianteira,
não há adesivo de identificação da procedência dos recursos para
aquisição, bem como não foi encontrado o CRLV.

Foto 01: Frontal Foto 02: Lateral
Foto 03: Vista Interna Foto 04: Vista Interna

Tabela01
Tabela01
EVIDÊNCIA:
de fiscalização.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
5.4 - PROGRAMA
1293
ASSISTENCIA FARMACEUTICA E INSUMOS ESTRATEGICOS
AÇÃO :
0593
ARIAVEL DO PISO DE ATENCAO BASICA - PAB PARA ASSISTENCI
A FARMACEUTICA BASICA - NO ESTADO DO PARA
Conhecer toda a sistemática de aquisição e distribuição dos medicamen-
tos básicos e avaliar a coerência da aquisição e da distribuição com a
programação pactuada na CIB, bem como a execução do Programa nas Uni-
dades de Saúde.
Aquisição dos medicamentos básicos conforme PEAF
AGENTE EXECUTOR :
B.G.DO ARAGUAIA
Deficiências no controle de entrada e saída dos medicamentos
constantes do almoxarifado.
FATO:
Na inspeção realizada "in loco" no Almoxarifado da Secretaria de
Saúde do Município, verificamos que os controles de entrada e saída de
medicamentos e as fichas de prateleira encontravam-se desorganizadas e
desatualizadas, não sendo possível realizar o levantamento do
quantitativo de medicamentos básicos distribuídos às Unidades Básicas
de Saúde-UBS's do município nos últimos 12 meses, prejudicando também
a comparação com as informações coletadas nas UBS's.
Em entrevista com a Secretária Municipal de Saúde do município, fomos
informados que a responsável pelo almoxarifado estava de licença
prêmio há 04 meses e retornaria no dia 03/08/306. Nesse período, não
foi designado formalmente um substituto, permanecendo sem controle no
almoxarifado nesse período.
EVIDÊNCIA:
Inspeção "in loco" e entrevista com a Secretária Municipal de
Saúde.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
FATO:
Em análise a Prestação de Contas do Programa Farmácia Básica, relativa
ao período de janeiro de 2005 a junho de 2006, verificamos na conta
corrente que movimenta os recursos do programa, de nº 9.815-9, agência
1.305-6, do Banco do Brasil, a existência de pagamentos sem a
correspondente documentação comprobatória das despesas, conforme
quadro a seguir:
Data Valor-R$ Nº do Cheque

29/12/2005 6.368,44 850026
29/12/2005 630,00 850027
Total 6.998,44
Tabela 2
EVIDÊNCIA:
apresentados pela prefeitura

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Espaço inadequado e desorganização do almoxarifado.
FATO:
Por ocasião da inspeção "in loco" realizada no Almoxarifado da
Secretaria de Saúde do Município, verificamos que os medicamentos
estavam arrumados de forma desorganizada no almoxarifado e o espaço
disponível é insuficiente para armazenar adequadamente todos os
medicamentos. Em decorrência desse problema, encontramos diversas
caixas de medicamentos, recebidas do Governo do Estado há cerca de um
mês a título de sua contrapartida no programa, empilhadas do lado de
fora do almoxarifado, apresentando riscos de exposição à intempérie e
a furtos.
EVIDÊNCIA:
Inspeção "in loco".

Nâo houve manifestação.
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Indícos de licitação dirigida.
FATO:
Em análise ao Processo Licitatório nº 07/2006, no valor de R$
20.641,16, destinado à aquisição de medicamentos para o programa
farmácia básica, verificamos alguns indícios de que a licitação foi
dirigida, pelos seguintes motivos:
1-Carta Convite N° 07/2005, do qual teriam participado as seguintes
empresas:
a.COMERCIAL NOVO HORIZONTE LTDA, CNPJ 02.975.620/0001-71,
localizada na Simplício Moreira, nº 1660, Imperatriz-MA(VENCEDORA);
b.COMERCIAL TJT LTDA, CNPJ 03.561.471/0001-67, localizada na Pará,
nº 481, Imperatriz-MA;
c.LSN OLIVEIRA, CNPJ 02.409.778/0001-84, localizada na Rua
Fortunato Bandeira, nº 1732, Imperatriz-MA.
Examinando a documentação apresentada pela Prefeitura e, em consulta
aos sistemas CNPJ e CPF, as seguintes situações chamaram nossa
atenção, configurando-se em indícios de que a licitação teve o
objetivo de favorecer a empresa vencedora.
Ausência de parecer da assessoria jurídica nos autos do processo;
Semelhança dos carimbos de identificação das empresas licitantes
constantes nas propostas apresentadas;
Das três empresas convidadas, duas são controladas por pessoas
que apresentam algum grau de parentesco, como podemos verificar pelo
sobrenome dos sócios: A empresa Comercial Novo Horizonte ltda,
vencedora da licitação, tem como sócios a Senhora Eliane Alencar do O
Loiola e seu filho, Jian Luc Alencar do O Loiola e a empresa Comercial
TJT ltda, pertence ao Sr Edmundo do O Loiola e a Sra Thyese Moreira do
O Loiola;
O objeto da licitação previa a aquisição de 44 itens de
medicamentos e, em todos eles, a empresa Comercial Novo Horizonte Ltda
foi a vencedora, apresentando margem mínima de preços sobre as demais
concorrentes.
EVIDÊNCIA:
Processo licitatório convite 07/2006.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Falta de medicamentos para o atendimento dos pacientes.
FATO:
Por ocasião da visita realizada "in loco" nas Unidades de Saúde do
município, entrevistamos diversos usuários que se encontravam nas
filas de atendimento nos postos de Saúde localizados tanto na zona
rural ( São Raimundo, castanhal, Itamerim e Santa Rita) quanto na zona
urbana (Posto central de atendimento do programa saúde da família), e
constatamos que os medicamentos disponíveis não estão atendendo a toda
a demanda,sendo que na zona rural 100% dos usuários entrevistados
disseram que sempre faltam medicamentos. O caso mais grave foi
observado no posto de saúde da vila São Raimundo, encontrando-se
fechado para reforma do telhado há cerca de quatro meses, deixando a
comunidade sem atendimento básico por todo esse período.
Na zona urbana, embora a situação tenha se apresentado menos grave,
verificamos também que o programa não está atendendo o seu objetivo,
pois dos setes usuários entrevistados no posto visitado, apenas um
informou que sempre recebe os medicamentos quando necessita, enquanto
que os demais pacientes disseram que às vezes não são atendidos com os
medicamentos receitados.
EVIDÊNCIA:
Entrevistas com usuários e inspeção "in loco".

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
6 - 49000 MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO
6.1 - PROGRAMA
0351
AÇÃO :
0281
É uma linha de apoio financeiro aos assentados, cooperativas e agricul
tores familiares, visando ao desenvolvimento de suas atividades produ-
tivas, por meio de investimento e custeio rural.
Objetos definidos nos contratos de financiamento.
AGENTE EXECUTOR :
SAF/MDA
ADMINISTRACAO DIRETA
Mutuário do PRONAF com operações em duas Instituições Financeiras
FATO:
Entre as operações constantes da amostra enviada para realizarmos
inspeção "in loco" só foi possível visitarmos a propriedade do Sr.
Eder Vieira Marcelo, pois as demais estão situadas em local cuja
ponte de acesso havia sido danificada alguns dias antes, ficando
aquela região isolada do resto do município, fato confirmado por
diversas pessoas que encontramos no caminho, tornando inviável a
visita aqueles projetos.
Dessa forma, visitamos a propriedade do Sr. Eder Vieira Marcelo,
Operação nº 2100143, no valor de R$ 14.067,16, destinado ao
desenvolvimento da pecuária leiteira, para os seguintes itens:
- Construção de um quilometro de cerca: R$ 3.295,00
- Construção de um reservatório d'água: R$ 2.400,00
- Aquisição de dez matrizes mestiças: R$ 6.000,00
- Aquisição de um reprodutor mestiço: R$ 1.200,00
- Assistência técnica: R$ 1.172,16
- Total: R$ 14.067,16
Ao indagarmos o mutuário acerca de seu financiamento, este nos
apresentou a documentação de outra operação, contratada junto ao Banco
da Amazônia também com recursos do PRONAF C, FIR nº 340473401, no
valor de R$ 7.443,45, destinada a mesma finalidade da operação mantida
no Banco do Brasil, contratada em 30/11/2004.
EVIDÊNCIA:
Notas de Crédito Rural nº 21/00143-X, do Banco do Brasil e FIR
340473401, do BASA, além de entrevista com o mutuário.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Exigência de reciprocidade bancária
FATO:
Nos dossiês dos financiamentos do Programa PRONAF analisados no Banco
do Brasil, verificamos que ao realizar os cadastros dos clientes, o
banco está adotando como praxe, para os mutuários do Pronaf D, abrir
contas correntes com utilização de cheque especial e cartão de crédito
do banco, além de disponibilizar linha de crédito CDC automático.
Verificamos, ainda, em todos os dossiês analisados, a existência de
documento da instituição financeira, assinado pelos mutuários, em que
o cliente isenta o banco de qualquer responsabilidade perante o
Governo Federal, Ministério da Agricultura, Incra e outros órgãos em
relação à autorização concedida para realizar a abertura da conta com
os referidos produtos oferecidos pelo banco.
Indagamos a Gerência do Banco do Brasil acerca do fato, por meio
da Solicitação de Fiscalização nº 01, de 01.08.06, obtendo como
resposta a correspondência n° 025/2006.
EVIDÊNCIA:
Notas de Crédito Rural nºs 21/00063-8, 21/00064-6, 21/00065-4,
21/00215-0, 21/00076-X, 21/00077-8, 21/00075-1, 21/00143-X, 21/00148-0
e 21/00145-6, do Banco do Brasil.

por meio da Solicitação de Fiscalização nº 01, de 01.08.06, obtendo
como resposta a correspondência n° 025/2006, com o seguinte teor:
"Em momento algum vinvulamos a liberação do crédito a aquisição de
produtos do banco, que o pode ser constatado no cadastro dos mutuários
e também pessoalmente junto a eles, pois todos possuem somente a conta
governamental com uso do cartão magnético de débito, abertos conforme
as normas do banco, sem nenhum custo adicional, pois são contas
específicas para programsa governamentais, criadas para atender a este
público que está tendo a sua inclusão social através dos programas do
PRONAF. A referida autorização foi acolhida para que o cliente possa
ter acessos a bancarização, se isto for de seu interesse."
ANÁLISE DA EQUIPE:
Segundo o MCR, no capítulo que trata do programa Pronaf, item 13, a
exigência de qualquer forma de reciprocidade bancária na concessão de
crédito sujeita a instituição financeira e os seus administradores às
sanções previstas na legislação e regulamentação em vigor.
7 - 51000 MINISTERIO DO ESPORTE
7.1 - PROGRAMA
0180
ESPORTE SOLIDARIO
AÇÃO :
5450
IMPLANTACAO DE INFRA-ESTRUTURA ESPORTIVA EM COMUNIDADES
CARENTES-PARA
Tem como objetivo a implantação de infra-estrutura esportiva em comu-
nidades carentes (construção de quadras, ginásios, dentre outras ins-
talações e espaços esportivos) como forma de contribuir para a inser-
ção social e de fomento às práticas esportivas, com vistas a propiciar
maior integração social e melhorar a qualidade de vida de pessoas ca-
rentes.
Construção e ampliação de centros
AGENTE EXECUTOR :
CONTRATO DE REPASSE
RECEBIDOS.
FATO:
recursos para o convênio de número 438583. Dessa forma, ficamos
impossibilitados de atestar o cumprimento da Lei n.° 9.452, de 20 de
março de 1997, que trata da notificação da liberação e recebimento de
recursos federais para os Municípios, em especial em seu art. 2°.
Em entrevista com os vereadores locais, fomos informados de que a
Câmara não recebe tais informações do Poder Executivo municipal.

EVIDÊNCIA:

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
OBRA PARALISADA.
FATO:
O convênio de número 438583, celebrado em 31.12.01, no valor
total de R$ 153.000,00, e que tem por objeto a implantação de infra-
estrutura esportiva, teve sua execução precedida de procedimento
licitatório, Tomada de Preço n.º 04/2002, cuja ata de julgamento, de
08.04.02, dá como vencedora a empresa CMC Construtora, por ter
apresentado proposta de menor preço (R$ 152.500,00). Após, houve
homologação e adjudicação. A obra foi iniciada tendo como parâmetro a
planilha orçamentária apresentada por esta licitante, que, por sua
vez, está de acordo com o plano de trabalho do convênio.
Destaca-se que a documentação referente à licitação supracitada
não foi disponibilizada pela Prefeitura, a análise da equipe de
auditoria e fiscalização recaiu apenas sobre cópias de peças avulsas,
sem autenticação, autuação, protocolo e sem numeração seqüencial de
páginas, fato que prejudica a comprovação da legalidade deste
procedimento.
Prefeitura contraria o disposto no § 1.º do art. 30 da IN/STN de
número 01, de 15 de janeiro de 1997. Temos que tal atitude também
configura restrição aos trabalhos de fiscalização, nos termos do art.
26, da Lei n.º 10.180/01.
Conforme cópia da planilha orçamentária da licitante vencedora,
havia previsão para gastos de R$ 4.220,44 em serviços gerais inerentes
à obra, de R$ 5.300,40 para movimentação de terra, de R$ 19.568,04 com
fundação, de R$ 18.244,80 de cobertura e de R$ 22.347,12 para
pavimentação, todos estes gastos totalmente realizados, conforme
relatório de acompanhamento de empreendimento, expedido em 29.12.04,
pela Caixa Econômica Federal.
Porém, seguindo mesmo relatório, só foi gasto 80% do que estava
previsto para estrutura (de um total de R$ 47.702,16) e 41,85% do que
estava previsto como diversos (de um total de R$ 11.108,28). Ademais,
não foi gasto nada do que estava previsto para fechamento (R$
12.440,76), pintura (R$ 5.808,00) e instalação (R$ 5.760,00).
Resultando em 73,76% de obra realizada, ou seja, faltando ainda pouco
mais de um quarto do total para conclusão.
Da vistoria in loco, verifica-se que após o relatório expedido
pela Caixa Econômica Federal (em dezembro de 2004) nada mais até a
presente data fora construído, e a obra continua paralisada. Falta
ainda realizar a instalação elétrica, erguer as paredes em alvenaria
para fazer o fechamento, pintar, além de finalizar a estrutura e
concluir itens classificados na planilha orçamentária como diversos.
O prazo de validade do convênio está prorrogado até 29.12.06 e há
verba para finalizá-la no valor de R$ 57.982,36, conforme extrato
bancário de 01.03.06 da Caixa Econômica Federal. Não existe motivo de
mérito administrativo, ou de impossibilidade de fato, para a
inexecução parcial da obra.
FotoQuadra01
FotoQuadra01.doc
FotoQuadra02
FotoQuadra02.doc
EVIDÊNCIA:
Contrato de repasse n.º 133.229-47/2001/MET/CAIXA; projeto básico
para construção da obra; cópias avulsas de peças do procedimento
licitatório, Tomada de Preço n.º 04/2002; relatório de acompanhamento
de empreendimento da Caixa Econômica Federal, expedido em 29.12.04;
extrato bancário de 01.03.06 da Caixa Econômica Federal, conta de n.º
006.00000410.7, da agência 0683; vistoria in loco e fotografias.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
8 - 55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME
8.1 - PROGRAMA
0068
ERRADICACAO DO TRABALHO INFANTIL
AÇÃO :
2060
ATENDIMENTO A CRIANCA E AO ADOLESCENTE EM ACOES SOCIOED
UCATIVAS E DE CONVIVENCIA - NACIONAL
Garantir proteção à criança e ao adolescente com idade de 7 a 15 anos
que tiverem seu direito ao não trabalho violado. A proteção ocorrerá
através da garantia de permanência na escola, fortalecendo seu
processo de aprendizagem por meio da participação em atividades
sócio-educativas e de convivência comunitária, que contribuirão
para a ampliação do seu universo cultural e social e também por meio
do pagamento da bolsa Criança Cidadã.
Atuação do gestor municipal no tocante a aplicação/destinação dos
recursos recebidos pelo município, o atendimento das metas
pactuadas e os controle internos existentes.
Execução da Jornada Escolar Ampliada no tocante às atividades
desenvolvidas e controle internos existentes, e ainda, a existência e
atuação da Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil-
CMETI.
AGENTE EXECUTOR :
Documentação do PETI apresentada de forma incompleta.
FATO:
A análise da documentação do Programa de Erradicação do Trabalho
Infantil - PETI ficou prejudicada uma vez que a Prefeitura não
disponibilizou a documentação de execução do Programa referente ao
exercício de 2006 (documentos de gasto, prestação de contas e extratos
bancários da conta específica do Programa), caracterizando restrição
aos trabalhos e ferindo o disposto art. 26 da Lei n.º 10.180/2001.
Ressaltamos que a disponibilização da documentação referente ao
exercício de 2006 foi requisitada por meio da Solicitação de
Fiscalização Prévia, e reiterada por meio da Solicitação de
Fiscalização n.º 001/2006.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização Prévia, Solicitação de Fiscalização n.º
001/2006 e ausência da documentação referente ao exercício de 2006.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Pagamento de bolsas do PETI efetuado diretamente pela Prefeitura.
FATO:
Verificamos que as bolsas do PETI estão sendo pagas em espécie pela
Prefeitura do Município de Brejo Grande do Araguaia diretamente para
as famílias participante do Programa que não possuem o cartão
referente ao Bolsa Família.
EVIDÊNCIA:
Recibos constantes nos documentos de gasto do Programa no exercício de
2005 e entrevista com as famílias dos beneficiários do Programa.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
do Programa.
FATO:
Em análise aos extratos bancários referentes ao exercício de 2005 da
conta corrente n.º 14.737-0 (PETI Jornada) e da conta corrente n.º
14.735-4 (PETI Bolsa), verificamos que a Prefeitura não procedeu à
aplicação financeira dos recursos não utilizados do Programa até o mês
de novembro de 2005, conforme demonstrado abaixo:
Conta corrente n.º 14.737-0

Data Documento Entrada Saída Saldo
27/01/2005 0,00
16/03/2005 OB 481063000105 2.000,00
16/03/2005 OB 481063000275 2.000,00 4.000,00
16/04/2005 OB 859793000239 2.000,00 6.000,00
04/05/2005 Cheque 850009 106,27 5.893,73
05/05/2005 Cheque 850001 1.800,00
05/05/2005 Cheque 850002 778,00 3.315,73
11/05/2005 OB 1116790000162 2.000,00
11/05/2005 Cheque 850003 1.183,70 4.132,03
25/05/2005 Cheque 850005 1.200,00
25/05/2005 Cheque 850004 1.300,00 1.632,03
10/06/2005 OB 1508423000165 2.000,00 3.629,03
17/06/2005 Cheque 850013 1.200,00 2.429,03
18/07/2005 Cheque 850014 300,00 2.126,03
20/07/2005 OB 1992656000243 2.000,00 4.126,03
29/07/2005 Cheque 850015 61,49 4.064,54
12/08/2005 Cheque 850016 400,00
12/08/2005 Cheque 850017 290,00 3.374,54
01/09/2005 OB 2539008000236 2.000,00 5.374,54
21/09/2005 OB 2793891000079 2.000,00 7.374,54
22/09/2005 Cheque 850018 1.400,00 5.974,54
26/10/2005 Cheque 850020 2.000,00 3.974,54
28/10/2005 Cheque 850019 250,00 3.724,54
03/11/2005 Aplicação 3.724,54
Financeira
Extrato bancário

27/01/2005 0,00
16/03/2005 OB 481063000017 975,00
16/03/2005 OB 481063000194 1.100,00 2.075,00
19/04/2005 OB 859793000115 1.100,00 3.175,00
05/05/2005 Cheque 850002 3.175,00 0,00
11/05/2005 OB 1116790000042 1.100,00 1.100,00
25/05/2005 Cheque 850003 1.100,00 0,00
10/06/2005 OB 1508423000050 1.100,00 1.100,08
20/07/2005 OB 1992656000126 1.500,00 2.647,01
01/08/2005 Cheque 850006 2.500,00 147,01
01/09/2005 OB 2539008000117 1.550,00 1.697,01
26/09/2005 OB 2850671000078 1.550,00 3.247,01
28/09/2005 Cheque 850007 3.225,00 22,01
17/11/2005 OB 3528714000080 1.550,00 1.572,01
18/11/2005 OB 3533657000080 1.550,00 3.122,01
22/11/2005 Aplicação 3.122,01 0,00
Financeira
Extrato
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários referentes ao exercício de 2005 da conta corrente
n.º 14.737-0 e da conta corrente n.º 14.735-4.

Não houve justificativa do Gestor.
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Atraso no pagamento das bolsas do PETI.
FATO:
Da análise procedida nos extratos bancários da conta específica do
Programa, verificamos que está havendo atraso entre a data de crédito
da ordem bancária e a efetiva utilização dos recursos nos pagamentos
das bolsas, conforme evidenciado na tabela abaixo:

Data da OB Valor da Data de Valor do Data dos Mês de
OB (R$) saque do saque (R$) recibos ref. das
valor das assinados bolsas
bolsas pelas famílias
16/03/2005 975,00 05/05/05 3.175,00 05/05/2005 JAN/FEV e
16/03/2005 1.100,00 (Cheque MAR/2005
19/04/2005 1.100,00 850002)
11/05/2005 1.100,00 25/05/05 1.100,00 25/05/2005 ABR/2005
(Cheque
850003)
10/06/2005 1.100,00 01/08/05 2.500,00 03/08/2005 MAI e
(Cheque JUN/2005
20/07/2005 1.500,00
850006)
01/09/2005 1.550,00 28/09/05 3.225,00 29/09/2005 JUL e
(Cheque AGO/2005
26/09/2005 1.550,00
850007)
17/11/2005 1.550,00 13/12/05 3.125,00 13/12/2005 SET e
(Cheque OUT/2005
18/11/2005 1.550,00
850009)
09/12/2005 1.550,00 29/12/05 1.550,00 29/12/2005 NOV/2005
(Cheque
850011)
29/12/2005 1.550,00 * * * *
Movimentação da conta do Programa
* Não foram fornecidos os extratos bancários e os recibos de 2006.

Em entrevista realizada com as famílias participantes do
Programa, fomos informados que o pagamento da bolsa do PETI ocorre com
atraso de até três meses.
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários e entrevista com as famílias dos beneficiários do
Programa.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Movimentação irregular dos recursos do Programa e falhas na
documentação comprobatória das despesas.

FATO:
Por meio do Cheque n.º 850018 foi efetuada a retirada de 1.400,00 da
Conta n.º 14737-0 (PETI Jornada), em 22/09/2005. Entretanto, em
análise à documentação das despesas do Programa, constatou-se que o
referido cheque foi utilizado para o pagamento de despesas no valor de
R$ 600,00, conforme verificado na Ordem de Pagamento n.º 2209017, de
22/09/2005, e no recibo datado de 22/09/2005, no valor de R$ 600,00,
restando, portanto, a comprovação quanto ao valor de R$ 800,00.
Embora não constasse na documentação de execução das despesas do PETI
as cópias dos cheques pagos, pela análise dos extratos bancários
verificamos que a movimentação dos recursos mantidos na conta
específica do Programa não está sendo efetuada por meio de cheque
nominativo ao credor, tendo em vista que um mesmo cheque é utilizado
para o pagamento de mais de um credor, contrariando o disposto no
artigo 19 da Portaria/MDS n.º 736 de 15/12/2004.
Quanto aos documentos de suporte aos pagamentos efetuados com os
recursos do PETI, verificou-se que nos mesmos não consta a
identificação da origem dos recursos e nem o atesto do recebimento do
material ou prestação do serviço, contrariando o disposto no art. 62
da Lei n.º 4.320/64.
EVIDÊNCIA:
Extrato bancário da conta n.º 14737-0 e documentação de execução do
Programa.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Ausência dos cadastros dos beneficiários do PETI.
FATO:
Por meio da Solicitação de Fiscalização Prévia, a Prefeitura Municipal
de Brejo Grande do Araguaia foi instada a apresentar os cadastros das
crianças/adolescentes beneficiários do PETI. A Prefeitura, entretanto,
só possuía arquivado o cadastro de 19 (dezenove) dos atuais
beneficiários do Programa.
Verificou-se, ainda, que os cadastros existentes não estavam
identificados e assinados pelo responsável pela coleta dos dados, e
que em apenas 14 (quatorze) deles estavam anexadas as certidões de
nascimento dos beneficiários.
Cabe salientar que a ausência de arquivamento do cadastro dos
beneficiários do PETI impossibilitou que fosse verificado se os
critérios de seleção das crianças/adolescentes estão de acordo com as
normas do Programa.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização Prévia, ausência dos cadastros dos
beneficiários do PETI e inspeção "in loco" na Secretaria de
Assistência Social do Município (localizada no Centro
Profissionalizante do Araguaia).

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Falta de controle adequado da freqüência escolar e na jornada
Ampliada.
FATO:
Por meio da Solicitação de Fiscalização n.º 001/2006, a Prefeitura de
Brejo Grande do Araguaia foi instada a apresentar as freqüências na
escola e na jornada ampliada das crianças/adolescentes atendidos pelo
Programa PETI. Entretanto, quanto à freqüência na escola, foi
apresentado apenas o rendimento escolar das crianças que estudam na
escola E. F. XV de Novembro, não havendo registro do controle dos
beneficiários que estudam em outras escolas do Município. Com relação
ao controle de freqüência da jornada ampliada, verificamos que
faltavam os controles dos meses de janeiro, junho e julho de 2006.
Verificamos, ainda, que a Secretaria Municipal de Assistência Social
não efetua a consolidação e tabulação dos dados retirados do
rendimento escolar com os dados constantes nas cadernetas de
freqüência dos monitores da jornada ampliada, dificultando um controle
mais eficaz e resposta mais rápida de informações sobre a execução do
Programa.
Em análise aos controles de freqüência do exercício de 2006 que
foram disponibilizados pela Prefeitura (meses de fevereiro, março,
abril e maio), foi verificado que a meta de atendimento de 100 (cem)
crianças/adolescentes estipulada para o Município não está sendo
cumprida, conforme discriminado na tabela abaixo:
Mês Turma (por Quantidade de Total de alunos

monitor)* alunos na turma atendidos no mês
Fevereiro/2006 Railda 24 91
Alessandra 23
Eronita 25
Altamira 19
Março/2006 Railda 24 90
Alessandra 22
Eronita 25
Altamira 19
Abril/2006 Railda 24 95
Alessandra 22
Eronita 25
Altamira 24
Maio/2006 Railda 23 96
Alessandra 27
Eronita 25
Maria 21

Frequência de 2006
* A jornada ampliada é executada no Centro Profissionalizante do

Araguaia em quatro turmas
diárias.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização Prévia e inspeção "in loco" na Secretaria
de Assistência Social do Município, e folhas de freqüência dos
monitores da jornada ampliada referente aos meses de fevereiro, março,
abril e maio/2006 .

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Ausência de cursos de geração de renda para as famílias participantes
do PETI.
FATO:
A Prefeitura de Brejo Grande do Araguaia não apresentou documentação
que comprovasse a efetiva realização dos cursos de capacitação das
famílias participantes do PETI, fornecendo apenas um documento que
registra a reunião efetuada em 21/06/2006 com os responsáveis pelas
crianças atendidas pelo Programa, na qual é informado que ocorreria no
dia 24/07/06 um curso de confecção de bijuterias e acessórios
femininos, não havendo, entretanto, qualquer documento comprovando a
efetiva realização do referido curso.
Ressalte-se que em entrevista efetuada com as famílias participantes
do Programa, foi indagado sobre os cursos de capacitação oferecidos
pela Prefeitura, sendo informado pelas mesmas o desconhecimento ou
participação em tais cursos. Apenas 1 (uma) família relatou ter
participado de uma palestra realizada pela Prefeitura.
Salientamos que é atribuição da Secretaria Municipal de Assistência
Social o desenvolvimento de ações sócioeducativas junto às famílias,
garantindo-lhes o acesso prioritário a programas e projetos de
qualificação profissional e de geração de trabalho e renda, além de
acompanhar e avaliar a participação das famílias no Programa, nos
termos do item 6.4 da Portaria n.º 458/2001 do MPAS.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização n.º 01/2006, entrevista efetuada com as
famílias participantes do Programa e ausência de comprovação da
realização de cursos.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Inobservância das condicionalidades para inclusão no programa.
FATO:
Em entrevista realizada com as famílias beneficiárias do PETI, duas
relataram que os seus filhos não trabalhavam antes de ingressar no
Programa, estando tal situação em desacordo com a condicionalidade do
Programa. Saliente-se, ainda, que duas outras famílias relataram que
seus filhos continuam trabalhando mesmo depois de ingressarem no
Programa.
EVIDÊNCIA:
Entrevista com os beneficiários do Programa.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Irregularidades na execução da Jornada.
FATO:
Em entrevista realizada com os monitores do Programa e consoante
informações extraídas das cadernetas de freqüência dos mesmos,
verificamos que a jornada ampliada está sendo executada de segunda a
quinta-feira, sem a realização da mesma na sexta-feira, contrariando
as disposições contidas no manual de orientações do Programa.
EVIDÊNCIA:
Cadernetas de freqüência dos monitores e entrevista realizada com os
mesmos.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
8.2 - PROGRAMA
0070
PROTECAO SOCIAL A INFANCIA, ADOLESCENCIA E JUVENTUDE
AÇÃO :
0886
CONCESSAO DE BOLSA PARA JOVENS DE 15 A 17 ANOS EM SITUA
CAO DE VULNERABILIDADE E/OU RISCO SOCIAL - NACIONAL
Garantir meios para que o jovem em situação de vulnerabilidade e
risco social possa ser inserido em atividades que promovam sua
cidadania, visando sua permanência no sistema educacional e sua
iniciação no mercado de trabalho, e ainda, contribuir para a
promoção da convivência familiar e comunitária, mediante a
ampliação do universo informacional para o exercício nas comunidades.
pactuadas por meio das entidades e os controles internos existentes.
Atuação das entidades, quanto ao atendimento das metas pactuadas,
qualidade das instalações e do atendimento prestados aos
beneficiários.
AGENTE EXECUTOR :
FALHAS NA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DAS DESPESAS EFETUADAS COM
RECURSOS DO PROGRAMA AGENTE JOVEM.
FATO:
Foi solicitada, por meio, da SF-Prévia, de 26 de julho de 2006, a
apresentação de documentos que compõem a prestação de contas: extratos
bancários e comprovantes de despesas do programa, relativos ao período
de 02 de janeiro de 2005 a 25 de julho de 2006.
A Prefeitura apresentou somente cópias da documentação referente ao
exercício de 2005, ainda assim incompleta, conforme a seguir:
Movimentação da conta 14.738-9 - PM BREJO GRANDE ARAG-BASE - A conta
se refere às ações educativas; - Apresentadas cópias dos extratos de
conta-corrente de 2005 sem a movimentação do mês de junho; e - A
documentação referente às despesas não foi apresentada. Movimentação
da conta 14.739-7 - PM BREJO GRANDE ARAG-BRAJ - A conta se refere ao
pagamento das bolsas; - Apresentadas cópias dos extratos e recibos
referentes ao
ano de 2005.
O fato contraria o disposto na Instrução Normativa n° 1, de 15 de
janeiro de 1997:
......................................................................
...
"Art. 30. As despesas serão comprovadas mediante documentos originais
fiscais ou equivalentes, devendo as faturas, recibos, notas fiscais e
quaisquer outros documentos comprobatórios serem emitidos em nome do
convenente ou do executor, se for o caso, devidamente identificados
com referência ao título e número do convênio.
§ 1º Os documentos referidos neste artigo serão mantidos em arquivo em
boa ordem, no próprio local em que forem contabilizados, à disposição
dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de 5 (cinco)
anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do
gestor, do órgão ou entidade concedente, relativa ao exercício da
concessão."
Contraria também o disposto na Lei 10.180/2001:
"Art. 26. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado
aos servidores dos Sistemas de Contabilidade Federal e de Controle
Interno do Poder Executivo Federal, no exercício das atribuições
inerentes às atividades de registros contábeis, de auditoria,
fiscalização e avaliação de gestão.
§ 1o O agente público que, por ação ou omissão, causar embaraço,
constrangimento ou obstáculo à atuação dos Sistemas de Contabilidade
institucionais, ficará sujeito à pena de responsabilidade
Em análise as cópias da documentação apresentada verificamos as
seguintes impropriedades:
-Não constam as cópias dos cheques, pelo que deixamos de comprovar
se a movimentação financeira é feita por cheque nominativo ao credor,
conforme preceitua o art. 19 da Portaria/MDS nº 736, de 15/12/2004.
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários e cópias dos recibos apresentados pela Prefeitura.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
2556
SERVICOS DE PROTECAO SOCIOASSISTENCIAL A CRIANCA E AO A
DOLESCENTE - NACIONAL
Assegurar o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 5 anos, e
das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos em situação de pobreza
e de risco social, valorizando a convivência social e familiar.
pactuadas por meio das entidades e os controle internos existentes.
Atuação das entidades, no tocante ao atendimento das metas pactuadas,
qualidade das instalações e do atendimento prestados aos
beneficiários.
AGENTE EXECUTOR :
Ausência de documentação comprobatória de despesas.
FATO:
Por intermédio da Solicitação Prévia, de 26 de julho de 2006, foi
solicitada a apresentação de documentos relativos à execução
financeira do Programa referente ao período de 02 de janeiro de 2005 a
25 de julho de 2006.
A Prefeitura apresentou somente cópias da documentação referente ao
exercício de 2005, não apresentando nenhum documento do exercício de
2006. De acordo com os extratos bancários e documentos de despesas
apresentados, constatamos a existência de débitos na conta corrente
não suportados por comprovantes de despesas, conforme a seguir
relacionados:
.
Movimentação da conta 14.713-3 - PM BREJO GRANDE ARAG-BINF (PAC-CRECHE)
Data Histórico Documento Débito

Ações Socioeducativas - Programa
05/05/05 Cheque 850001 1.840,00 Semear
09/05/05 Cheque 850002 230,00 Serviço de Recarga
16/05/05 Cheque 850003 225,00 Pão Francês
19/05/05 Cheque 850004 162,00 Material de Limpeza

Ações Socioeducativas - Programa
25/05/05 Cheque 850005 1.840,00 Semear
Cheque 850006 185,00 Serviço de Recarga
27/05/05 Cheque 850007 10.000,00 * *
Cheque 850008 10.000,00 * *
08/09/05 Cheque 850082 25.000,00 *
03/10/05 Cheque 850029 7.221,47 Gêneros Alimentícios
04/10/05 Cheque 850030 3.800,00 *
17/11/05 Cheque 850021 712,80 Material Didático
23/11/05 Cheque 880022 3.998,90 Material Didático
28/11/05 Cheque 880023 2.466,28 *

07/12/05 Cheque 880024 524,10Serviços monitora Programa Semear
Cheque 880027 5.000,00Gêneros Alimentícios
8.852 lit de leite in natura para
19/12/05 Cheque 850025 3.158,73 creches rural
26/12/05 Cheque 850033 383,08*
29/12/05 Cheque 880028 9.998,00Material Didático
Total 86.745,36
* Despesas não comprovadas.
** Despesas não comprovadas, objeto de item específico.
TabelaCreche01

EVIDÊNCIA:
Extratos bancários e cópias das notas fiscais apresentadas pela
Prefeitura.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
do programa.
FATO:
Verificamos por meio de análise dos extratos bancários da conta
corrente nº 14.713-3, Agência nº 1305-6, do Banco do Brasil e
comprovantes de despesas, disponibilizados a esta equipe, que a
Prefeitura não procedeu aplicação financeira dos recursos não
utilizados do programa no período de 18 de março de 2005 a 18 de
outubro de 2005, conforme quadro abaixo:
Movimento da conta 14.713-3 - PM BREJO GRANDE ARAG-BINF (PAC-

CRECHE)
Data Histórico Documento Débito Crédito Saldo

Saldo Anterior -
18/03/05 Ordem Bancária 7.898,20 7.898,20
Ordem Bancária 7.898,20 15.796,40
15/04/05 Ordem Bancária 7.898,20 23.694,60
05/05/05 Cheque 850001 1.840,00 21.854,60
09/05/05 Cheque 850002 230,00 21.624,60
10/05/05 Ordem Bancária 7.898,20 29.522,80
16/05/05 Cheque 850003 225,00 29.297,80
19/05/05 Cheque 850004 162,00 29.135,80
25/05/05 Cheque 850005 1.840,00 27.295,80
Cheque 850006 185,00 27.110,80
Tarifa 3,00 27.107,80
27/05/05 Cheque 850007 10.000,00 17.107,80
Cheque 850008 10.000,00 7.107,80
13/06/05 Ordem Bancária 7.898,20 15.006,00
30/06/05 Tarifa 3,00 15.003,00
19/07/05 Ordem Bancária 7.898,20 22.901,20
31/08/05 Ordem Bancária 7.898,20 30.799,40
08/09/05 Cheque 850082 25.000,00 5.799,40
16/09/05 Ordem Bancária 7.898,20 13.697,60
03/10/05 Cheque 850029 7.221,47 6.476,13
04/10/05 Cheque 850030 3.800,00 2.676,13
18/10/05 Ordem Bancária 7.898,20 10.574,33

Tabela02
O fato contraria o disposto no parágrafo único do Art. 19 da Portaria

nº 736 de 15/12/2004, do Ministério do desenvolvimento Social e
Combate a Fome, abaixo transcrito:
"Art. 19 - Os recursos de que tratam esta Portaria devem ser mantidos
em contas específicas para cada programa, podendo ser movimentados
somente mediante cheque nominativo ao credor ou Ordem Bancária".
"Parágrafo Único - Os recursos transferidos, enquanto não utilizados
na sua finalidade, devem ser obrigatoriamente aplicados em caderneta
de poupança ou em fundo de curto prazo."
EVIDÊNCIA:
Extratos bancários da conta corrente nº 14.713-3, Agência nº
1305-6, do Banco do Brasil.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Instalações físicas inadequadas das creches.
FATO:
Durante o período de realização da fiscalização, de 31 de julho a 04
de agosto de 2006, não houve atividades nas creches do município, pois
os professores e demais funcionários encontravam-se em treinamento. O
fato prejudicou os trabalhos de verificação "in loco" das condições de
atendimento às crianças.
No entanto observamos que as instalações físicas em termos de espaço
interno, conservação e mobiliários são inadequados em algumas creches,
onde são encontradas instalações sanitárias em condições precárias,
infiltrações nas paredes, ausência de brinquedos de pátio, etc.
EVIDÊNCIA:
Verificação "in loco".

A Prefeitura não se manifestou.
ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
8.3 - PROGRAMA
1006
GESTAO DA POLITICA DE SEGURANCA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
AÇÃO :
8249
FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS E COMISSOES DE GESTAO COMPA
RTILHADA DA ASSISTENCIA SOCIAL - NACIONAL
Estimular, qualificar e fortalecer o exercício do controle social
preconizado na Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, por meio
dos conselhos e comissões de gestão compartilhada de Assistência
Social.
Existência e atuação dos conselhos e comissões de gestão
compartilhada da assistência social.
AGENTE EXECUTOR :
Atuação deficitária do CMAS.
FATO:
O Conselho Municipal de Assistência Social de Brejo Grande do Araguaia
foi criado pela Lei Municipal n.º 365/96, e seus membros atuais foram
nomeados pelo Decreto Municipal n.º 014/2004, de 03/12/2004.
Em reunião com o Presidente do referido Conselho, fomos informados que
o Conselho fiscaliza os programas assistenciais executados no
Município, entretanto, não foi apresentado Relatórios de Fiscalização
ou qualquer outro documento que comprovasse a atuação fiscalizadora do
Conselho.
Pela leitura das Atas das reuniões do Conselho, realizadas no
exercício de 2005, verificou-se que não há nenhum relato a respeito de
supervisões ou fiscalizações realizadas pelo Conselho para o
acompanhamento dos programas assistenciais. Saliente-se que em 2005
houve uma reunião extraordinária do CMAS e quatro reuniões ordinárias.
EVIDÊNCIA:
Livro de Atas do CMAS, entrevista com o Presidente do Conselho e
ausência de relatórios de fiscalizações do CMAS.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
8.4 - PROGRAMA
1093
ATENDIMENTO INTEGRAL A FAMILIA
AÇÃO :
4915
ATENCAO INTEGRAL A FAMILIA
Contribuir para a efetivação da Assistência Social como política públi
ca garantidora de direitos de cidadania e promotora de desenvolvimento
social,na perspectiva da prevenção e superação das desigualdades e ex-
clusão social, tendo a família como unidade de atenção.
Atuação do gestor municipal no tocante ao cumprimento das condicionali
dades previstas pela NOB-Norma Operacional Básica da Assistência So-
cial com relacao ao níveis de gestao dos recursos assistenciais.
AGENTE EXECUTOR :
Falhas/Irregularidades no Plano Municipal de Assistência Social.
FATO:
Por meio da Solicitação de Fiscalização n.º 001/2006 foi solicitado
que a Prefeitura apresentasse o Plano Municipal de Assistência Social,
bem como a Ata do CMAS que aprovou o referido Plano. Em resposta, foi
apresentado o Plano Plurianual para o período de 2006 a 2009,
entretanto, o mesmo não continha os programas abrangidos na área da
assistência social, as metas estipuladas e as fontes de recursos.
Verificamos, ainda, que foi apresentado como ata da reunião do CMAS
que aprovou o Plano Municipal de Assistência Social, a Ata da reunião
extraordinária do dia 26/02/2005. Entretanto, constatamos que tal Ata
trata da aprovação do Plano de Ação e do Plano de Monitoramento e
Avaliação, não havendo qualquer referência ao Plano Plurianual de
Assistência Social.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização n.º 01/2006 e documentação apresentada
pela Prefeitura.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
8.5 - PROGRAMA
1335
TRANSFERENCIA DE RENDA COM CONDICIONALIDADES
AÇÃO :
006O
TRANSFERENCIA DE RENDA DIRETAMENTE AS FAMILIAS EM CONDI
CAO DE POBREZA E EXTREMA POBREZA (LEI N: 10.836, DE 200
4) - NACIONAL
Melhorar as condições socioeconomicas das famílias pobres e extrema-
mente pobres, por meio da transferência de renda condicionada ao cum-
primento, por parte dos beneficiários do programa, de agenda de com-
promissos na área da saúde e da segurança alimentar, bem como à fre-
qüência escolar das crianças de 6 a 15 anos.
Verificar os seguintes itens:
- processo de monitoramento do cadastro e do cumprimento das_condicio-
nalidades pelas famílias;
- operacionalização do Programa pelo agente operador Caixa_conforme
previsão contratual;
- controle social existente e atuante; e
- famílias cadastradas e atendidas conforme regras do Programa.
AGENTE EXECUTOR :
Cadastros dos beneficiários do programa Bolsa Família desatualizados.
FATO:
Constatamos, por meio de consultas aos gestores do Programa e de
visitas realizadas as famílias relacionadas na Ordem de Serviço, que
os cadastros das famílias atendidas pelo Programa encontram-se
desatualizados. Sete das vinte e sete famílias constantes da amostra 1
não foram localizadas, mesmo contando com a ajuda de servidores da
Secretaria de Assistência Social, face a mudança de endereço, de
município e até mesmo de Estado e também devido a endereços
incompletos o que dificultou a localização das famílias beneficiárias.
O fato contraria os artigos 14, 17 e 18 do Decreto 5209/2004 e Decreto
3877/2001.
EVIDÊNCIA:
O fato foi evidenciado pela ausência de localização de cerca de 26%
das
famílias constantes da amostra.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Famílias beneficiárias com perfil inadequado ao programa.
FATO:
Em visita às famílias beneficiárias, verificamos que algumas
apresentam sinais de renda per capita superior à estabelecida no
Programa, como: proprietários de comércio e servidores municipais,
como, por exemplo, os portadores do NIS nº 164175418822, 16417549322,
16426450430 e 20970838918.
EVIDÊNCIA:
Portadores do NIS nº 164175418822, 16417549322, 16426450430 e
20970838918.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
Ausência de atuação efetiva do órgão de controle social.
FATO:
De acordo com informações obtidas junto aos membros, aos gestores do
Programa e visitas aos beneficiários, verificamos que o órgão de
controle social, apesar de formalmente constituído pelo Decreto nº
039/2005-GP, de 26 de agosto de 2005, não tem atuação efetiva dentro
de suas atribuições, inclusive não realizando reuniões.
EVIDÊNCIA:
Consulta aos membros do órgão de controle, com os gestores do Programa
e visitas aos beneficiários.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
9 - 56000 MINISTERIO DAS CIDADES
9.1 - PROGRAMA
0128
MORAR MELHOR
AÇÃO :
3958
MELHORIA DAS CONDICOES DE HABITABILIDADE-BREJO GRANDE D
O ARAG
Melhoria das Condições de Habitabilidade
Implantação abastecimento de água
AGENTE EXECUTOR :
CONTRATO DE REPASSE

Disponibilização parcial da documentação comprobatória da execução do
contrato de repasse.
FATO:
O Contrato de Repasse nº127.933-55/2001/SEDU/CAIXA (SIAFI
(Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República-
SEDU/PR), por intermédio da Caixa Econômica Federal e
a Prefeitura Municipal de Brejo Grande do Araguaia/PA, objetivou a
execução de ações relativas ao Programa Morar Melhor (Produção de
moradias), no valor de R$100.000,00 (Cem mil reais) e a título de
contrapartida o valor de R$15.843,25 (Quinze mil, oitocentos e
quarenta e três reais e vinte e cinco centavos), alterado em
06/08/2002 para R$70.027,05 (Setenta mil, vinte e sete reais e cinco
centavos), com vigência até 30/06/2002, sendo prorrogada até
29/12/2006 e respectivo prazo para Prestação de Contas até 27/02/2007.
Solicitamos a Caixa Econômica Federal disponibilizar para esta
CGU- Regional/PA a documentação pertinente ao Contrato de Repasse, por
meio do Ofício nº23079/2006/CGU-Regional/PA, de 25/07/2006, entretanto
a mesma foi entregue somente após a realização dos trabalhos de campo.
Salientamos, que a Prefeitura disponibilizou parcialmente cópias
de documentos sem a devida autuação, protocolo e numeração
e as Cláusulas Décima e Décima Segunda do Contrato de Repasse em
análise.
Fiscalização.
...........
auditoria."
em lei."
assim dispõe:
EVIDÊNCIA:

01/08/06, que:
ANÁLISE DA EQUIPE:
A justificativa apresentada não elide a impropriedade, tendo em vista
que o Gestor não apresentou a documentação original e tampouco as suas
respectivas cópias carimbadas com a descrição confere com original,
prejudicando a análise. Também não houve por parte do atual Gestor
providências visando a cobrança da referida documentação.
Obra paralisada e objeto executado parcialmente.
FATO:
nº440853) tinha como finalidade a construção de 25 unidades
habitacionais (em alvenaria c/ 38,00 m2 de área construída com sala,
cozinha, banheiro e 2 quartos), a sua situação atual é de adimplência,
conforme consulta formulada no Sistema de Administração Financeira do
Governo Federal - SIAFI (Consulta Convênio), realizada em 25/07/2006,
tendo o prazo para Prestação de Contas até 27/02/2007.
Em consulta ao sítio da Caixa Econômica Federal (Acompanhamento
de Operações Contratadas), verificamos que houve a liberação de
recursos no valor total de R$93.300,00(Noventa e três mil e trezentos
reais), que a obra está paralisada e sua execução foi parcialmente
realizada (93,98%).
Realizamos inspeções físicas em 20 casas e constatamos que em
todas a obra está paralisada e sua execução foi parcialmente
realizada, tendo em vista que não houve a conclusão dos serviços de
colocação azulejo, instalação hidráulica e sanitária nos banheiros e
construção de fossa séptica, para as unidades a seguir:
Beneficiário Endereço
Antônia de Jesus Morais de Sousa Av. Goiás, nº271
Claricinda Chaves de Araújo Tv. Presidente Figueiredo, s/n
Cosma Diniz dos Santos Rua Governador Valadares, nº126
Deusa Luciana Silva Rua Presidente Dutra, s/n
Domingas Gomes da Silva Tv. Moacir Fernandes, nº165
Eurico Dias de Barros Tv. Dom Pedro s/n
Gelciania Lopes da Silva Rua José Firminio/Estevam Rodrigues, nº523
Iracema Silva Rua Presidente Dutra, nº461
José Bonifácio Av. Goiás, nº56
José Conceição da Silva Av. Goiás, nº240
Leide Pereira da Silva Tv. Estevam Rodrigues/Tocantins, s/n
Maria Felipe da Silva Leite Rua Presidente Dutra, nº451
Maria Madalena Machado Av. Goiás, s/n
Maria Mercês Mourão Tv. Serafim, s/n
Marinete dos Santos Rua Presidente Dutra, nº340
Raimunda Lopes da Silva Rua José Firminio, nº523
Raimundo Nonato Barros da Silva Rua Jacob Eloy de Souza, nº341
Raimundo Pereira de Oliveira Rua Presidente Dutra, nº450
Rosita Ferreira Barros Rua Governador Valadares, nº194
Terezinha Maria de Jesus Rua Conselheiro Silvio Santos, s/n
Beneficiários.doc
EVIDÊNCIA:
Consulta ao sítio da Caixa Econômica Federal (Acompanhamento de
Operações Contratadas) e inspeções físicas em 20 unidades
habitacionais.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
9.2 - PROGRAMA
0805
INFRA-ESTRUTURA URBANA
AÇÃO :
1920
IMPLANTACAO, AMPLIACAO OU MELHORIA DE OBRAS DE INFRA-ES
TRUTURA URBANA-CUSTODIA
Ações de reestruturação urbana, interligação de áreas urbanas e de
adequação de vias
Infra-estrutura e serviços
AGENTE EXECUTOR :
CONTRATO DE REPASSE
DISPONIBILIZAÇÃO PARCIAL DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DA
FATO:
(Secretaria de Desenvolvimento urbano da Presidência da República -
execução de ações relativas ao Programa Pró-Infra (Implantação,
ampliação ou melhoria de obras de infra-estrutura urbana), no valor de
R$275.000,00 (Duzentos e setenta e cinco mil reais) e a título de
contrapartida o valor de R$5.500,00 (Cinco mil e quinhentos reais),
com vigência até 31/12/2002, sendo prorrogada até 30/04/2005.
CGU-
Salientamos, que a Prefeitura disponibilizou parcialmente
cópias
de documentos sem a sua devida autuação, protocolo e numeração
análise.
Fiscalização.
...........
auditoria."
em lei."
assim dispõe:
EVIDÊNCIA:

01/08/06, que:
ANÁLISE DA EQUIPE:
AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CONTRATO DE
REPASSE.
FATO:
Em relação a prestação de contas do Contrato de Repasse
nº142.083-86/2002/SEDU/CAIXA (SIAFI nº463002), que tinha como prazo
máximo de apresentação à CEF a data de 30/06/2005, não realizamos a
sua análise, tendo em vista a ausência de
apresentação da mesma.
Verificamos que a situação atual do Contrato de Repasse é de
inadimplência, conforme consulta formulada no SIAFI/CONCONV, conforme
detalhamento a seguir:
Sistema de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI
(Consulta Convênio): Consulta realizada em 25/07/2006 - Prazo para
Prestação de Contas: 30/06/2005, Situação do Contrato: Inadimplência e
Motivo: Não apresentação da prestação de contas.
Salientamos, que a não apresentação da prestação de contas final
do total dos recursos recebidos contraria o disposto no Art. 28 da IN
STN nº 01/1997 e a Cláusula Décima Primeira do Contrato de Repasse em
análise, impossibilitando o Órgão Descentralizador do recurso de
realizar a aferição da legalidade dos atos praticados e a comprovação
do efetivo cumprimento do Contrato em questão.
Ressaltamos, ainda, que a Caixa Econômica Federal notificou a
Prefeitura em 05/04/2006, para que no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar de seu recebimento, realizasse a apresentação da prestação de
contas final do total dos recursos contratados.
Em que pese a irregularidade acima demonstrada, verificamos que
objeto do contrato de Repasse foi concluído totalmente (execução de
obras de pavimentação asfáltica tipo CBUQ em vias localizadas no
núcleo urbano do município), conforme consulta ao sítio da Caixa
Econômica Federal (Acompanhamento de Operações Contratadas) e inspeção
física.
EVIDÊNCIA:
Notificação da Prefeitura em 05/04/2006, Consulta no Sistema de
Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI de 25/07/2006.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.
AÇÃO :
1951
ACOES DE REESTRUTURACAO URBANA, INTERLIGACAO DE AREAS U
RBANAS E DE ADEQUACAO DE VIAS-CAMACARI
Ações de reestruturação urbana, interligação de áreas urbanas e de
adequação de vias
Drenagem e pavimentação em blocos de concreto
AGENTE EXECUTOR :
CONTRATO DE REPASSE
Disponibilização parcial da documentação comprobatória da
execução do contrato de repasse.
FATO:
(Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República-
execução de ações relativas ao Programa Pró-Infra (Urbanização de
áreas degradadas, insalubres ou em situação de risco), no valor de R
$100.000,00 (Cem mil reais) e a título de contrapartida o valor de R
$2.000,00 (Dois mil reais), com vigência até 30/06/2002, sendo
prorrogada até 30/04/2005.
CGU-
Salientamos, que a Prefeitura disponibilizou parcialmente
cópias
de documentos sem a sua devida autuação, protocolo e numeração
análise.
Fiscalização.
"Art. 7º O convênio conterá expressa e obrigatoriamente, cláusulas
estabelecendo:"
...........
auditoria."
em lei."
assim dispõe:
EVIDÊNCIA:

Em resposta o Prefeito Municipal informou, através do ofício nº645/06-
GP, de 01/08/06, que:
ANÁLISE DA EQUIPE:
Ausência de apresentação da prestação de contas do contrato de
repasse.
FATO:
Em relação a prestação de contas do Contrato de Repasse
nº120.438-07/2001/SEDU/CAIXA (SIAFI nº441681), que tinha como prazo
máximo de apresentação à CEF a data de 30/06/2005, não realizamos a
sua análise, tendo em vista a ausência de
apresentação da mesma.
Verificamos que a situação atual do Contrato de Repasse é de
inadimplência, conforme consulta formulada no SIAFI/CONCONV, conforme
detalhamento a seguir:
Sistema de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI
(Consulta Convênio): Consulta realizada em 25/07/2006 - Prazo para
Prestação de Contas: 29/06/2005, Situação do Contrato: Inadimplência e
Motivo: Não apresentação da prestação de contas.
Salientamos, que a não apresentação da prestação de contas final
do total dos recursos recebidos contraria o disposto no Art. 28 da IN
STN nº 01/1997 e a Cláusula Décima Primeira do Contrato de Repasse em
análise, impossibilitando o Órgão Descentralizador do recurso de
realizar a aferição da legalidade dos atos praticados e a comprovação
do efetivo cumprimento do Contrato em questão.
Em que pese a irregularidade acima demonstrada, verificamos que
objeto do contrato de Repasse foi concluído totalmente (Drenagem e
pavimentação em blocos de concreto em vias localizadas no núcleo
urbano do município), conforme consulta ao sítio da Caixa Econômica
Federal (Acompanhamento de Operações Contratadas) e inspeção física.
EVIDÊNCIA:
Consulta no Sistema de Administração Financeira do Governo
Federal - SIAFI de 25/07/2006 e inspeção física do objeto do Contrato
de Repasse.

ANÁLISE DA EQUIPE:
Não se aplica.


Brejo Grande Do Araguaia, PA - Relatório de Fiscalização

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 00900

MUNICIPIO DE BREJO GRANDE DO ARAGUAIA - PA

22º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 00900

MUNICIPIO DE BREJO GRANDE DO ARAGUAIA - PA

Trata o presente Relatório dos resultados dos exames

2. Os trabalhos foram realizados no período de 27Jul2006 a

3. As Ações Governamentais que foram objeto das ações de

22000 MINIST. DA AGRICUL.,PECUARIA E ABASTECIMENTO

25000 MINISTERIO DA FAZENDA

26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

33000 MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL

36000 MINISTERIO DA SAUDE

38000 MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO

41000 MINISTERIO DAS COMUNICACOES

49000 MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO

51000 MINISTERIO DO ESPORTE

56000 MINISTERIO DAS CIDADES

TOTAL DE O.S.: 39 VALOR TOTAL: R$ 7.668.911,47

4. Este relatório, destinado aos órgãos e entidades da

5. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas,

6. Nesse sentido, os resultados das fiscalizações realizadas,

SUMÁRIO DAS CONSTATAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

22000 MINIST. DA AGRICUL.,PECUARIA E ABASTECIMENTO

25000 MINISTERIO DA FAZENDA

26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

33000 MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL

36000 MINISTERIO DA SAUDE

49000 MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRARIO

51000 MINISTERIO DO ESPORTE

55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME

56000 MINISTERIO DAS CIDADES

7. DENTRE AS CONSTATAçõES REGISTRADAS, consideramos como de

26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

ITENS: 3.1.4 3.4.10 3.5.1 3.5.2 3.5.4 3.5.5 3.5.8 3.6.3

33000 MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL

ITENS: 5.1.1 5.3.10 5.3.11 5.3.12 5.3.2 5.3.5 5.3.8 5.3.9

55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME

22000 MINIST. DA AGRICUL.,PECUARIA E ABASTECIMENTO

ITENS: 1.1.3 1.1.4

26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

36000 MINISTERIO DA SAUDE

51000 MINISTERIO DO ESPORTE

55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME

56000 MINISTERIO DAS CIDADES

ITENS: 9.1.1 9.1.2 9.2.1 9.2.2 9.2.3 9.2.4

DETALHAMENTO DAS CONSTATAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

1 - 22000 MINIST. DA AGRICUL.,PECUARIA E ABASTECIMENTO

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

2 - 25000 MINISTERIO DA FAZENDA

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 17

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

3 - 26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR:

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 22

MANIFESTAÇÃO DO AGENTE EXECUTOR: