Você está na página 1de 106

Conceitos Básicos do SAGE

Conceitos Básicos do SAGE


Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia

0
Conceitos Básicos do SAGE

Definição

O SAGE é um sistema computacional que executa


funções de gerenciamento de energia em sistemas
elétricos de potência.

1
Conceitos Básicos do SAGE

Assuntos Abordados

 Histórico do SAGE
 A Evolução dos Centros de Controle
 Características Técnicas do SAGE
 Funcionalidades
 A Estrutura do SAGE

2
Conceitos Básicos do SAGE

Histórico

 O CEPEL sempre atuou na área de Supervisão e


Controle de Sistemas Elétricos:
– trabalhos conjuntos com empresas
– estudos
– desenvolvimento de software
– teses e artigos
– SPSC - Sistema Portável para Salas de Controle

3
Conceitos Básicos do SAGE

Histórico

 No início dos anos 90, o CEPEL decidiu reunir toda


esta experiência e iniciou um projeto de pesquisa
para desenvolver um sistema voltado diretamente
para o mercado brasileiro de supervisão e controle.
Este desenvolvimento gerou o produto SAGE.

 A integração com as empresas brasileiras foi


essencial para garantir a adequação do SAGE às
reais necessidades do mercado.

4
Conceitos Básicos do SAGE

A Evolução dos Centros de Controle e Energia Elétrica

 Os Centros de Controle informatizados dividem-se


em “duas gerações”, que diferenciam-se
principalmente pela infra-estrutura computacional.

5
Conceitos Básicos do SAGE
A Evolução dos Centros de Controle

 Anos 70 e início dos 80:


– uso de mainframes
– falta de padrões de mercado
– necessidade de usar a fundo os limitados recursos
computacionais, gerando profunda interligação entre HW e
SW

Os sistemas desenvolvidos constituíram um grande avanço e


permitiram a evolução da Supervisão e Controle.

6
Conceitos Básicos do SAGE
A Evolução dos Centros de Controle

 Problemas decorrentes da interligação entre HW e


SW e da rápida evolução da indústria de
Informática:
– obsolescência de HW, e dificuldades de manutenção
(peças, equipes etc);
– impossibilidade de evolução de HW e SW;
– falta de flexibilidade para acompanhar as transformações da
empresa e do mercado.

Sistemas obsoletos e de alto custo de manutenção.

7
Conceitos Básicos do SAGE
A Evolução dos Centros de Controle

 Final dos anos 80:


– substituição dos mainframes por redes de computadores
poderosos e baratos.
– surgimento de padrões de mercado:
C, UNIX, TCP-IP, X-Window etc.

Sistemas poderosos, expansíveis e de custo


relativamente baixo.

8
Conceitos Básicos do SAGE

Características Técnicas

 O SAGE adota a fundo as características da “nova geração”


de Centros de Controle:
 Portabilidade
– capacidade de implementação da
mesma funcionalidade em diferentes plataformas de
hardware

9
Conceitos Básicos do SAGE
Características Técnicas

 Expansibilidade
– capacidade de crescimento incremental de
hardware (upgrade, adição ou substituição
de máquinas) e de software (adição de
novas funcionalidades)

10
Conceitos Básicos do SAGE
Características Técnicas

 Modularidade
– as funções são implementadas em módulos
isolados, que podem ser inseridos, retirados ou
alterados sem interferência nos demais.

adição

eliminação
substituição

11
Conceitos Básicos do SAGE
Características Técnicas

 Interconectividade
– Capacidade de conexão de plataformas de
hardware distintas e de diferentes portes através
de uma rede padrão.

Rede de Difusão

12
Conceitos Básicos do SAGE
Características Técnicas

 Escalabilidade
– Capacidade de o mesmo software básico
suportar sistemas de diferentes portes

Centro Nacional

COS de Empresa
SAGE Centro Regional

Centro Local

13
Conceitos Básicos do SAGE
Características Técnicas

 Protocolo padrão de comunicação de rede (TCP-IP)


 Sistema operacional UNIX
 BD tempo-real distribuído usando formato XDR
 Acesso à base histórica por SQL
 Ampla biblioteca de protocolos de comunicação
com o processo
 Tecnologia full-graphics: X-Window e Motif
 Linguagens de programação (C, C++, Fortran e Java)
seguindo padrão ANSI

14
Conceitos Básicos do SAGE

Funcionalidades

 Processamento distribuído em redes com máquinas


heterogêneas.
 BD tempo-real distribuído, residente em memória e
tolerante a falhas.
 Gerência da configuração distribuída: ativação e
desativação de processos, atuação em caso de
falhas.

15
Conceitos Básicos do SAGE
Funcionalidades

 Recursos avançados de interação full-graphics e


manipulação de alarmes.

 Interface gráfica customizável e flexível.

 Interface gráfica com possibilidade de visualização e


interação em ambiente Windows, inclusive em postos de
trabalho remotos via Internet.

 Possibilidade de integração com a rede corporativa da


empresa.

16
Conceitos Básicos do SAGE
Funcionalidades

 Possibilidade de operação em paralelo com sistemas


existentes
 Pode ser usado em todos os níveis de supervisão e
controle da empresa.

 Funções avançadas de Análise de Redes


– diagnóstico
– aconselhamento

 Facilidades para integração de aplicações desenvolvidas


pela empresa ou já existentes.

17
Conceitos Básicos do SAGE

Arquitetura de um Centro SAGE

18
Conceitos Básicos do SAGE

Redes (1)

 Rede de Difusão (SAGE):


- Rede dedicada, responsável por manter a coerência da
Base Tempo Real (replicada e distribuída) e pela gerência
dos processos do SAGE.

 Rede Operativa (Comunicação de Dados):


- Rede utilizada para comunicação do SAGE com RTUs,
PLCs, IEDs, etc, e com outros sistemas SCADA/EMS, etc.

19
Conceitos Básicos do SAGE

Redes (2)

 Rede de Histórico:
- Rede responsável pelo acesso ao Banco de Dados
Histórico do Sistema Elétrico.

 Rede Corporativa
- Rede administrativa da empresa.

20
Conceitos Básicos do SAGE

Servidores SAGE (1)

 Servidores SCADA:
- Executam processos dos Subsistemas de Suporte
Computacional (SSC) e de Comunicação de Dados (SCD)
e processos (Visores) do Subsistema de Interface Gráfica
(SIG).

 Servidores de Aplicativos EMS:


- Executam processos dos Subsistemas de Análise de
Rede (SAR), de Controle de Geração (SCG), de Inteligência
Artificial (SIA) e de Treinamento e Simulação (SIM) e
processos (Visores) do Subsistema de Interface Gráfica
(SIG).

21
Conceitos Básicos do SAGE

Servidores SAGE (2)

 Servidores de IHM (Nós IHM):


- Executam processos do Subsistema de Suporte
Computacional (SSC) e processos (Visores) do
Subsistema de Interface Gráfica (SIG).

 Servidores de Desenvolvimento:
- Executam processos dos vários subsistemas do SAGE e
processos (Visores) do Subsistema de Interface Gráfica
(SIG).

22
Conceitos Básicos do SAGE

Outros Servidores

 Servidores de Base Histórica:


- Executam programas Gerenciadores de Bancos de
Dados Relacionais (Oracle, Informix, PostgreSQL, etc).

 Servidores OTS:
- Executam programas do EPRI-OTS (Operator Training
Simulator).

 IDS – Intrusion Detection System:


- Executam programas de segurança de acesso às redes.

23
Conceitos Básicos do SAGE

Consoles SAGE (1)

 “Consoles Locais” do SAGE – Rede de Difusão:


- Próprios Servidores SCADA e EMS.
- Servidores de IHM.
Base Tempo Real presente em todos os Nós da Rede.

Console Local (1) Console Local (N)


Servidor de IHM Servidor de IHM
Servidores SCADA SAGE

...

Rede de Difusão

24
Conceitos Básicos do SAGE

Consoles SAGE (2)

 “Consoles Remotas” do SAGE – Rede Operativa - WAN:


- SAGE Remoto (Base Independente – Outro SCADA).
Comunicação através de protocolos do SCADA (101, 104, DNP,
ICCP, etc) – Roteamento de Controle.
SAGE SCADA Remoto
SAGE SCADA Local
“Console Remota”
Dado
Controle Roteamento
Controle

Aquisição Distribuição

Controle
Rede Operativa

RTU, PLC, IED, etc. Aquisição


Rede Operativa
Terminal Server Roteador

WAN
Roteador 25
Conceitos Básicos do SAGE

Consoles Locais / Remotas (1)

 Consoles com Servidor X (S.O. Windows ou Unix-like):


- Microcomputadores conectados à Rede Operativa / WAN
que utilizam o sistema X-Window (Servidor X) para
operação do SAGE.

 Consoles Cliente Exceed On Demand:


- Microcomputadores conectados à Rede Operativa / WAN
que utilizam Cliente Exceed On Demand (Software
proprietário do Open Text Connectivity Solutions Group –
Hummingbird Connectivity).

26
Conceitos Básicos do SAGE

Consoles Locais / Remotas (2)

 Servidor SCADA/IHM de Consoles Remotas:


- SAGE SCADA comunicando através de ICCP ou ADS
com o SAGE a ser operado (SICCP ou ADS_LOC).
- Executa o Servidor Exceed On Demand.

27
Conceitos Básicos do SAGE

Servidor e Cliente
Exceed on Demand

Servidores SCADA SAGE


(ADS_Loc ou SICCP)

Console Remota Exceed On


Demand - Versão Cliente

Rede
de
Difusão

Rede Corporativa Rede Operativa

WAN

Servidor SCADA/IHM de
Roteadores Roteadores
Consoles Remotas

Servidor Exceed On Demand +


SAGE (ADS ou ICCP)

28
Conceitos Básicos do SAGE

Estrutura

Sistema Básico Sistema de Aplicação

S subsistema de S subsistema de
I interface A análise de
G gráfica R redes

S subsistema de S subsistema de
T tratamento da C controle de
I informaç
nformação G geraç
eração

S subsist. aquisiç
aquisição e S subsistema de
C comunicaç
omunicação de I inteligência
D dados A artificial

S subsistema de S subsistema de
S suporte I treinamento e
C computacional M simula
simulaç
ulação

29
Conceitos Básicos do SAGE

SSC – Subsistema de Suporte Computacional


 Implementa a BD Tempo Real mantendo a coerência entre as cópias,
inclusive em ambientes heterogêneos;
 Monitora a situação dos processos do SAGE;
 Controla a ativação, recuperação e finalização dos processos que compõem
o SAGE;
 Mantém a coerência de arquivos nas diferentes máquinas da rede;
 Trata alarmes (sobreposição, filtragem, organização em listas) e eventos do
sistema (registro em arquivo).

30
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

Módulos do SSC
 Multicast Confiável MCAST
- Difusão de mensagens na rede

 Gerente de Memória Compartilhada


DistribuídaGMCD Aplicaç
Aplicações
– Implementa a base de dados em tempo real
através de MCDs GCD RECUP

– Controla o acesso às MCDs GMCD RARQ

 Gerente de Controle Distribuído GCD MCAST


– Controle de processos
– Ativação e desativação de módulos do SO. - TCP/IP
SAGE
– Tolerância a falhas

31
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

 Replicação de Arquivos -
mantém réplicas coerentes de
Aplicaç
Aplicações
arquivos entre diferentes
GCD RECUP máquinas,

GMCD RARQ
 Recuperação de Arquivos -
equaliza arquivos (SOE, alarmes e
MCAST dados históricos) de máquinas que
estiveram fora de operação.
SO. - TCP/IP

32
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

MCAST

 Multicast x Broadcast
P1

 Difusão Confiável P2
– Atomicidade
P3
– Ordenação

P1
 Gerência de Grupos
– Nomes únicos P2
– Configuração de Grupos
P3

33
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

MCAST MCAST MCAST

SO. - TCP/IP SO. - TCP/IP SO. - TCP/IP

 Configuração da Arquitetura (arquivos Sites_xxx, detecção de falhas)

 Eventos: recepção de mensagem, falha de nó, alterações no grupo,


etc.

 Eventos não são observados no mesmo instante.

34
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

GMCD

 Implementa a base de dados de tempo-real através de MCDs


 Replicação seletiva:
BD ON-LINE
existe um cópia local de
cada MCD utilizada no nó
 Coerência entre as cópias
GMCD GMCD GMCD
 Tolerância a falhas
 Leituras locais eficientes
 Representação interna conforme sistema local
 Representação externa independente de máquina - XDR

35
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

MCDs

 Definição: MCDs são regiões de memória


distribuídas pelos nós da rede e que se comportam
como uma área única compartilhada.

 Estrutura
Fisicamente uma seqüência de bytes.
Logicamente tem estrutura definida na base referência.

36
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

Serviço de Notificação Assíncrona

 Sinalização assíncrona opcional


– clientes do SSC
– alterações em áreas de memória de interesse

37
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

GCD - Gerente de Controle Distribuído


 Monitoração e controle (ativação/desativação) dos módulos de
software na rede de difusão confiável;
 Recuperação de falhas a partir das redundâncias existentes
no sistema;
 Processos controlados previamente cadastrados na base fonte
 A distribuição dos processos depende do estado dos nós da
rede e a migração dos processos em caso de falha também.

38
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

 A falha de um nó é detectada pelo GCD ou através de um


aviso enviado pelo GMCD ou através da monitoração interna
do próprio GCD das demais instâncias dele nos outros nós.

 Os processos gerenciados pelo GCD têm que ativar um


watchdog de software a cada N segundos, se e conforme
configurado.

39
Conceitos Básicos do SAGE
SSC

ALR - Serviço de Alarmes e Eventos


O ALR é responsável pela manutenção das listas e arquivos de
alarmes e eventos do SAGE e pelo acionamento do sinal sonoro.

 Usa as primitivas do RARQ para atualizar os arquivos de


extensões: .alr, .sde e .aud.
 Usa as primitivas do GMCD para, a partir de uma lista de
eventos, atualizar e gerenciar as listas (filas) de alarmes (MAP).

40
Conceitos Básicos do SAGE

SCD – Subsistema de Comunicação e


Distribuição
 Pré-processamento de dados em tempo real para sinalização
de alarmes e eventos ;

 Comunicação de dados com outros centros de controle,


unidades terminais remotas (UTR), controladores lógicos
programáveis (CLPs) e dispositivos eletrônicos inteligentes
(IEDs);

 Estruturado em níveis segundo o modelo OSI/ISO;

41
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

 Uso da filosofia de gateways de comunicação nas funções


diretamente envolvidas na comunicação com outros
equipamentos e centros de controle;

 Placas de comunicação inteligentes microprocessadas,


servidores de terminais e roteadores;

 Implementação nativa de protocolos de comunicação


padronizados e desenvolvimento de protocolos proprietários.

42
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Arquitetura de Comunicação no SAGE

Rede de Difusão das MCDs

Gateway
SCD

NOH1 NOH2 NOH3 NOH4


..
.

UDD UDD

UTRs
CLPs
Centros de Controle

43
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Arquitetura de Comunicação no SAGE

NOH
MCDs

PDS PTS PDD PTD


CGS PAS PAD

SAC SDD
Aquisiç
Aquisição
Controle Distribuição Lógico
Roteamento

Conversores de Protocolo

PDF Físico
Controle CGF PAF Aquisição e
PTF Distribuição

44
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Transportadores de Protocolo
MLX25 Transportador de Multiligações em Protocolo X25/X75
MLTCP Transportador de Multiligações em Protocolo TCP/IP

DNPF3 Transportador em Frames FT3 modo balanceado do DNP


IECF3 Transportador em Frames FT3 do IEC/60870-5
CXTCP Transportador de Conexões Virtuais UTR em TCP/IP
CXX25 Transportador de Conexões Virtuais UTR em X25
CXA32 Transportador de Conexões Virtuais UTR em Frames Assíncronos 32 bits

IECF1 Transportador Balanceado/Não Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870-5


CX328 Transportador em Frames ANSI X3.28
UDPF3 Transportador em Frames FT3-DNP do IEC/60870 sobre TCP
TCPF1 Transportador Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TCP
CXTT3 Transportador em Frames FT3 do IEC/60870 sobre TTY
CXTT1 Transportador Não Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TTY
CXTTD Transportador em Frames FT3-DNP do IEC/60870 sobre TTY
YMBUS Transporte de Frames ModBus em Enlaces TTY/TCP-IP

ALTUS Transporte de Frames ALTUS AL-1000 em enlaces TTY/TCP-IP


CXTB1 Transportador Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TTY

45
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

SPTDS Transportador de Multiligações em Linhas Seriais Assíncronas


YMLAB Transportador de Frames do Protocolo MicroLab sobre TTY
CX104 Transporte TCP-IP do IEC/60870-5-104
PCTR Transportador de Multiligações em Datagramas UDP
MMST Transportador de Multilicacoes em Conexoes MMS / TCP-IP
CXTU1 Transporte Balanceado Bidirecional Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre UDP
CXTY1 Transporte Balanceado Bidirecional Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TTY
CA32Y Transportador de Conexões UTR em Frames Assíncronos 32 Bits sobre TTY
TMBUS Transporte de Frames Open-MODBUS TCP/IP
YHDLC Transporte de Frames Assíncronos HDLC sobre TCP/IP
IEC1S Transp. Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 para Terminal Server
IEC2S Transp. Não Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 para Terminal Server
IEC3S Transportador em Frames FT3-DNP do IEC/60870 para Terminal Server
SMBUS Transporte de Frames MODBUS para Terminal Server
A32S Transportador em Frames Assíncronos 32 Bits para Terminal Server
SMLAB Transportador de Frames do Protocolo Microlab para Terminal Server
SHDLC Transporte de Frames Assíncronos HDLC para Terminal Server
TSNMP Transporte de SNMP

46
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Conversores de Protocolo
Centro de Controle Lógica
ou
Física SAGE
Conversor de Protocolo
UTR

CNVA - Conversor SINSC Modo Mestre (CNO) CNVI - Conversor SNMP (GSNMP)

CNVB - Conversor CONITEL C3x00 (C32) CNVJ - Conversor ModBus (MODB)

CNVC - Conversor SINSC Modo Escravo (COS) CNVK - Conversor ALTUS AL-1000 (ALTS)

CNVD - Conversor Nulo Protocolo SAC (CNUL) CNVL- Conversor MicroLab (MLAB)

CNVE - Conversor REDAC-70 Westinghouse (RDAC) CNVM - Conversor IEC/60870-5-104 (I104)

CNVF- Conversor L&N IEC/60870-5 (LN57) CNVN - Conversor TASE2/ICCP-MMS (ICCP)

CNVG - Conversor IEC/60870-5-101 (I101) CNVO - Conversor IEC/61850 (I61850)

CNVH - Conversor DNP 3.0 (DNP3) CNVP – Conversor Microlab-HLDC (MLHD)

47
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Diagrama Geral
Gerenciador de Memórias Compartilhadas Distribuídas – GMCD
(Gerente da Base de Dados Distribuída do Sistema em Tempo Real)
do SCD

Serviço de Aquisição e Controle Serviço de Distribuição de Dados e Eventos


SAC SDD

ICCP SINSC IEC 61850 IEC 104 DNP3.0 IEEE 37-118 IEC101 MODBUS C3200 RDAC SNMP ALTUS MLAB LN57 MLHD

MMS

Application Level
TSNMP TCPx
Transport/Link Level

IECxD MLX25 X25D CX328 A32D IECTY YHDLC

TCP/IP Interface ( Socket) Device Driver Interface (DDI) TTY Interface (TERMIO)

HSD CEP CYC CYY CYYS

Roteador TCP / IP Placas de Comunicação Inteligentes Servidores de Terminais Com

48
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

VisorLog
Dados p/
Tendência VisorAlarmes
12
11 VisorTendências

HIST VisorTelas Janelas

10

MCD's via GMCD MCAST

9 6
3 5 7 8 13

SDD CALC SAC ALR SERV/Cargbh

3
2 4 GCD

Lógicos

Conversores
de Protocolo Sim-tr Para todos os módulos

14

Transportadores
de Protocolo Ethernet
Cenários
1 Físicos de Simulação
UTRs
CLPs
Centros

49
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Legenda
1 Varredura 6 Cálculos 11 Dados para Tendência
2 Parâmetros e Estatísticas 7 Eventos 12 Difusão
3 Aquisição 8 Alarmes 13 Exportação
4 Controle 9 Distribuição 14 Simulação
5 Pedidos 10 Tendência

GCD Gerência de Controle Distribuído


MCAST Serviço de Multicast Confiável ( ISIS )
GMCD Gerência de Acesso à Memória Compartilhada Distribuída
ALR Processador de Alarmes
SAC Serviço de Aquisição e Controle
SDD Serviço de Distribuição de Dados e Eventos
CALC Processador de Cálculos
SERV Servidor para Exportação de Dados
SIM-TR Simulador de Conversor de Protocolos
HIST -Armazenador de Dados de Tendência

50
Conceitos Básicos do SAGE

Cálculo e Filtro

 Cálculo:
– Operação sobre Pontos Lógicos com Ponto Lógico como
resultado (Ponto Calculado).
– Processo de Cálculo (calc) responsável pela operação.

 Filtro:
– Operação sobre Pontos Físicos com Ponto Lógico como
resultado (Ponto de Resultado de Filtro).
– Processos Conversores de Protocolo (i101, i104, dnp, etc)
responsáveis pela operação.

51
Conceitos Básicos do SAGE

Cálculo

 Cálculo Estático – Configurado na Base Fonte:


– Interpretado – Parcelas e Fórmula na Base Fonte –
Linguagem LUA (PUC-Rio).
– Compilado – Parcelas e Tipo de Cálculo na Base Fonte.
Fórmula implementada no arquivo calculos.c
(em $SAGE/calculos/$BASE) – Linguagem C.

 Cálculo Dinâmico – Definido no Visor de Cálculos:


– Número fixo de cálculos dinâmicos criados na Base
Referência (240 por tipo – analógico, digital e totalizado).

52
Conceitos Básicos do SAGE

Filtro (1)

 Filtro Simples:
– Parcelas (Pontos Físicos) participam apenas de um único
Filtro gerando um Ponto Lógico.
– Aplicação Exemplo:

(Pontos Digitais Físicos) (Ponto Digital Lógico)

Estado Aberto Chave A


Filtro Estado da Chave A
Estado Fechado Chave A
(Aberto ou Fechado)

53
Conceitos Básicos do SAGE

Filtro (2)

 Filtro Composto:
– Parcelas (Pontos Físicos) participam de vários Filtros
gerando vários Pontos Lógicos.
– Aplicação Exemplo:

(Pontos Digitais Físicos) (Ponto Digital Lógico)


Estado Chave A
Origem 1 Estado Válido da Chave A
Filtro
Estado Chave A (Origem 1 ou 2)
Origem 2

54
Conceitos Básicos do SAGE

Ajustes de Limites por Patamares de Carga

 Função de ajuste automático de limites operativos de medidas analógicas por


monitoração de patamares de carga.

 Função executada pelo próprio Serviço de Aquisição e Controle - SAC, pode


ser ativada ou desativada pelo operador.

 Ajuste de limites para tensão (kV) ou para equipamentos (AMP, MW, MVAR e
MVA).

 Regras de mudança de Patamar em ordem de prioridade:

– Imposição manual pelo operador


– Período
– Medida monitorada (somente válida para ajuste de limites de tensão)

55
Conceitos Básicos do SAGE
Ajustes de Limites por Patamares de Carga

 Os patamares de carga são:


Mínima/Leve/Média/Pesada/Máxima ou Diurno/Noturno

Máxima LSU

Diurno Pesada LSA

Noturno Média LIA


Leve LIU
Mínima

 O período de tempo define o carregamento do sistema.

 Os Limites de Advertência e Urgência do ponto analógico de


referência definem o carregamento do sistema.

56
Conceitos Básicos do SAGE
Ajustes de Limites por Patamares de Carga

57
Conceitos Básicos do SAGE
Ajustes de Limites por Patamares de Carga

58
Conceitos Básicos do SAGE
Ajustes de Limites por Patamares de Carga

59
Conceitos Básicos do SAGE
Ajustes de Limites por Patamares de Carga

60
Conceitos Básicos do SAGE

Protocolo SNMP

• O protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol) permite a


monitoração de equipamentos e sistemas em uma rede que segue
padrões Internet.
• Agente: Coleta dados e transmite informações ao gerente.
• Gerente: Requisita informação ao agente e envia comandos.
• MIB (Management Information Base): base estruturada das informações
gerenciais.
• Objetos referenciados por um identificador numérico estruturado único, o
OID (Object Identifier) concedidos pelo IANA. Exemplo:1.3.6.1.2.1.1.6.0

request
Gerente Agente
response

cliente servidor
61
Conceitos Básicos do SAGE

Módulo SNMP do SAGE

• O módulo de monitoração de redes e sistemas de supervisão via


SNMP foi disponibilizado para os usuários do SAGE em
Dezembro de 2007.

• O SAGE passou a ser um sistema gerenciável e também capaz


de gerenciar hardware e software em sua rede através do
protocolo SNMP.

• Objetivos: facilitar a administração e a manutenção das redes de


supervisão e controle do sistema elétrico, aumentando a
disponibilidade delas.

62
Conceitos Básicos do SAGE

Módulo SNMP do SAGE - Agente

 O SAGE é um sistema gerenciável por aplicações SNMP


(agentes sagesnmp e snmpdg, subagente monitor).
 MIB disponibilizada pelo CEPEL.
 OIDs próprios da MIB-SAGE.
 iso.org.dod.internet.private.enterprises.cepel.sage
 (1.3.6.1.4.1.26011.1).
 A MIB contém informações sobre NOHs, sobre
comunicações, processos, sincronização (NTP), variáveis
de ambiente, status do SAGE etc.
 Permite a execução remota de scripts.

63
Conceitos Básicos do SAGE

Módulo SNMP do SAGE - Implementação

GERENTE
SAGE SNMP 3

5 AGENTE SNMP

MIB-SAGE MIB-X MIB-Y TRANSPORTADORES

GERENTE
SNMP
4 1
GCD
MCAST

1
MONITOR SISTEMA
OPERACIONAL

BDTR

COLETA DE 4 REQUISIÇÃO CONSULTA 5 RESPOSTA


1 2 ARMAZENAMENTO 3
DADOS SNMP DE DADOS SNMP

64
Conceitos Básicos do SAGE
Módulo SNMP do SAGE - Implementação

 O SAGE tem capacidade para monitorar equipamentos por SNMP


(conversor gsnmp e transportador tsnmp).
 Informações de hardware e sistema operacional, estatísticas de
comunicação, falhas de equipamento, etc, disponíveis na base de dados
de tempo-real do SAGE podendo ser utilizadas em telas, alarmes e
distribuídas para níveis hierárquicos superiores.
 Execução de controles remotos através do SNMP para disparar a
execução de scripts, permitindo, por exemplo, gerenciar processos do
SAGE, bem como reiniciar equipamentos como terminal servers e
switches.
 Ferramentas de geração automática da base fonte com configuração de
pontos a gerenciar via SNMP (gerabasesnmp).

65
Conceitos Básicos do SAGE

Conversor de Protocolo SNMP

2
GERENTE SAGE SNMP
conversor SAC

gsnmp
CONVERSOR DE
PROTOCOLO

BDTR
AGENTE
AGENTE SNMP
SNMP MÓDULO ...
SAGE

DADOS
1 SNMP 2 CALCULADOS ARMAZENAMENTO
3
e DE PONTO
DADOS EM
PONTO LÓGICO

66
Conceitos Básicos do SAGE

Módulo SNMP do SAGE - Aplicações

 Aumento da mantenabilidade do sistema.


 Possibilidade de criação de centros de monitoramento e manutenção
remotos do sistema completo de automação de uma empresa, utilizando
o SAGE como gerente SNMP.
 Utilização das médias e índices de disponibilidade e/ou continuidade
gerados pelo módulo SAGE SNMP para avaliar o desempenho de
hardware e software e na investigação de falhas.
 Alimentação de um banco de dados para geração de relatórios
estatísticos e históricos de desempenho para estudos e análises
posteriores.
 Acesso às informações do sistema computacional bem como a
possibilidade de intervenções de emergência independentemente do
sistema SCADA.

67
Conceitos Básicos do SAGE

ADS

 O ADS - Aquisição de Dados de Sistemas Externos.


 Funciona no SAGE como um conversor de protocolo para
comunicação com outros sistemas ou com um outro SAGE,
aquisitando os dados analógicos e digitais e executando
controles supervisórios.
 Amplamente utilizado na migração de sistemas antigos para o
SAGE, também para a disponibilização de plataformas de Tempo
Real para fins corporativos e para disponibilização de dados reais
para ambientes de simulação e testes de bases de dados e
aplicativos, sem interferência no sistema e riscos operacionais.

68
Conceitos Básicos do SAGE
ADS

Tempo-real Rede Corporativa / Plataforma de Teste

ADS

ads_loc ads_loc ads

Servidor TCP-IP Cliente

69
Conceitos Básicos do SAGE

ADS - Processos

 Cliente x Servidor;

 Processos:
– ads (cliente);
– ads_loc (servidor ads SAGE) e
– Processo servidor específico.

70
Conceitos Básicos do SAGE

ADS - Arquivos

 Arquivos disponibilizados ao servidor pelo hist em $ARQS;


 cl.ref e cl.dat para informações de pontos digitais;
 pa.ref e pa.dat para informações de pontos analógicos;
 Arquivos .ref contém a lista de pontos da base de dados do SAGE de
Tempo-Real. Enviados para o cliente sempre que ele entra no ar com
uma nova base de dados. Usado como referência para leitura dos
valores listados nos arquivos .dat.
 Arquivos com extensão .dat contém os valores de Tempo-Real dos
pontos listados nos arquivos de referência (.ref) enviados
periodicamente para o cliente.

71
Conceitos Básicos do SAGE
ADS - Arquivos

 Pontos Digitais:

$ARQS/cl.dat

 Pontos Analógicos:

$ARQS/pa.dat

72
Conceitos Básicos do SAGE

73
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Entidades do Subsistema de Comunicação de Dados

Entidades da Comunicação de Dados e Entidades do Suporte Computacional

RDC - Rede de Difusão Confiável

NOH - Estação Servidora da Rede


de Difusão Confiável

GSD - Gateway do Subsistema de


Comunicação de Dados

UTR - Equipamento de Aquisição e


Controle

MUL - Multiligação com Centro de


Controle

74
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Entidades do Subsistema de Comunicação de Dados

Entidades da Comunicação de Dados

CXU - Conexão com


Equipamentos de Aquisição e
Controle

ENU - Enlace com


Equipamentos de Aquisição e
Controle

CNF -Configuração de Aquisição


Controle e Distribuição

75
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Entidades do Subsistema de Comunicação de Dados

Entidades da Comunicação de Dados

ENM - Enlace de Multiligação


(Ligação Simples)
CNM - Canal Lógico de
Multiligação

P1 - Processador de Aquisição Digital


P2 - Processador de Aquisição Analógica
.
.
.
Pn - Processador de Intercâmbio de Cópias de Tela

76
Conceitos Básicos do SAGE
SCD

Entidades do Subsistema de Comunicação de Dados

Entidades do Serviço de Aquisição e Controle e Entidades do Serviço de Distribuição de Dados e Eventos

LIA - Ligação de Aquisição e Controle


Entidades Físicas - Entidades Lógicas
TAC - Terminal de Aquisição e Controle
LID - Ligação de Distribuição
TDD - Terminal de Distribuição

PDF - Ponto Digital Físico


PAF - Ponto Analógico Físico
PTF - Ponto Totalizado Físico
CGF - Controle Genérico Físico

SAC - Serviço de Aquisição e Controle


PDS - Ponto Digital do SAC
PAS - Ponto Analógico do SAC
PTS - Ponto Totalizado do SAC
CGS - Controle Genérico do SAC

SDD - Serviço Distribuição de Dados


PDD - Ponto Digital de Distribuição
PAD - Ponto Analógico de Distribuição
PTD - Ponto Totalizado de Distribuição

77
Conceitos Básicos do SAGE

Redundância
Gateways

 De Servidores SCADA (Gateways de Comunicação):

- Nó Primário / Nó Secundário – Hot Standby.


- Nó Primário gerencia as comunicações com RTUs, PLCs,IEDs, etc.
- Failover automático na falha do Nó Primário.
- Failover automático executado pelo SAC (Serviço de Aquisição e Controle) quando
todas as ligações se tornam inoperantes no Nó Primário (TMP_FAIL_GSD).
- Failover Manual (através de controle lógico ou do gerente SNMP).

Servidores SCADA

Nó Primário Nó Secundário

RTU, PLC, IED, Centro Terminal Server Rede


Remoto, etc. de
Difusão

Rede Operativa

78
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Enlaces
 De Enlaces de Comunicação:

- Enlace Principal e Enlace Reserva para cada ligação de dados com um


equipamento ou centro remoto.
- Cada Enlace está associado a uma linha de uma placa (real ou virtual).
- Placa e Linha Reais – Placa Física associada – Cyclades (protocolos
seriais – 101, DNP, etc).
- Placa e Linha Virtuais – Terminal Server (protocolos seriais – 101, DNP,
etc) ou Sistema Remoto – IEDs, Centros Remotos, etc (protocolos sobre
TCP/IP – 104, ICCP, 61850, etc).

79
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Enlaces
 De Enlaces de Comunicação:

- Placa e Linha Virtuais – Identificam em /etc/hosts o IP associado ao


respectivo enlace (TCP/IP) ou em $SAGE/config/$BASE/sys/tsr.conf a
porta do Terminal Server (Serial).

- Exemplo de entrada em /etc/hosts:


“ipP host_<protocolo>_<placa_virtual_P>_<linha_virtual_P>”
“ipR host_<protocolo>_<placa_virtual_R>_<linha_virtual_R>”
Servidor SCADA

Enlace Principal Enlace Reserva

RTU, PLC, IED, Centro


Remoto, etc. 80
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Redes (1)

 De Rede de Difusão:
- Bonding – Um único IP Lógico mapeado em dois IPs
Físicos (norma IEEE 802.1AX – Link Aggregation).

Servidores SCADA

Gerência por MCAST ou Bonding Rede de Difusão

81
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Redes (2)
 De Rede Operativa (Comunicação):
- Bonding – Enlace Principal e Enlace Reserva (/etc/hosts).
- Enlace Principal e Enlace Principal Backup (host_...b)/Enlace Reserva e
Enlace Reserva Backup (host_...b) – 4 IPs.
Sistema Remoto
“Enlace Principal” => Nó Remoto Principal
“Enlace Reserva => Nó Remoto Reserva
Nó Principal Nó Reserva
Servidores SCADA

Rede Principal
Rede Operativa
Rede Backup (b)

Roteadores Rede Principal


Rede Operativa
Rede Backup (b)

WAN

Roteadores 82
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Equipamentos (1)
• De Equipamentos (RTUs, PLCs, etc):
- Protocolos 101, 104, DNP.
- Dois equipamentos associados à mesma Ligação SCADA
(Conectados simultaneamente aos Enlaces Principal e Reserva).
Servidor SCADA

Nível Enlace Enlace Principal Enlace Reserva Nível Enlace Ativo - Monitoração
e ou
Nível Aplicação Ativos Nível Enlace Inativo:
101 - WDT_IDLE1[B] ou WDT_IDLE2 [NB]
RTU Principal
104 -WDT_IDLE4 (T)
DNP - WDT_IDLE [S] ou WDT_IDLE3 [T]
RTU Reserva

B – Balanceado NB – Não Balanceado


S – Serial T- TCP/IP

83
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Equipamentos (2)
 De Equipamentos (RTUs, PLCs, etc):
- Protocolos 101, 104, DNP.
- Dois equipamentos associados à mesma Ligação SCADA (Um
conectado ao Enlace Principal e outro ao Enlace Reserva) –
“Descarregar” lista de SOE / Monitoração.
Servidor SCADA

Nível Enlace Enlace Principal Enlace Reserva Nível Enlace


e e
Nível Aplicação Ativos Nível Aplicação Ativos

RTU Principal Função Secundária Ativa


(Em CXU: SFAIL e NFAIL = 0)
RTU Reserva

84
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Equipamentos (3)
 De Equipamentos (RTUs, PLCs, etc):
- Protocolos 101, 104, DNP, Conitel, Redac, Modbus.
- Dois equipamentos associados a Ligações SCADA diferentes –
mesmos dados aquisitados (Recobrimento por Filtro Composto).

Servidor SCADA

Nível Enlace Ligação SCADA 1 Ligação SCADA 2 Nível Enlace


e e
Nível Aplicação Ativos Nível Aplicação Ativos

RTU 1 RTU 2
Enlace Enlace Enlace Enlace
Principal Reserva Principal Reserva

85
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Equipamentos (4)
 De Equipamentos (IEDs):
- Protocolo IEC 61850 (Inexistência de Filtro).
- Dois IEDs, cada um com seus próprios dados (Proteção) e com um
conjunto dados comuns (Controle) – Recobrimento através de três Ligações
SCADA.
Servidor SCADA

Ligação SCADA 1 – Proteção 1 Ligação SCADA 2 – Proteção 2

Proteção 1 Controle Controle Proteção 2


Ligação SCADA 3
Controle

IED 1 IED 2

86
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Equipamentos (5)
 De Equipamentos (Terminal Servers - TS):
– Rede Operativa sem Redundância:

Servidores SCADA

Rede Operativa

Terminal Server

Enlace Principal Enlace Reserva

87
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Equipamentos (6)

 De Equipamentos (Terminal Servers - TS):


– Rede Operativa Redundante – Um TS em cada rede:
Servidores SCADA

Rede Principal
Rede Operativa
Rede Backup (b)

Terminal Server

Enlaces Principal Enlaces Principal


e Reserva e Reserva
Backup (b)

88
Conceitos Básicos do SAGE
Redundância

Equipamentos (7)
 De Equipamentos (Terminal Servers):
– Rede Operativa Redundante – Dois TS em cada rede:

Servidores SCADA

Rede Principal
Rede Operativa
Rede Backup (b)

Terminal Server Terminal Server

Enlace Principal Enlace Reserva Enlace Principal Enlace Reserva


Backup (b) Backup (b)

89
Conceitos Básicos do SAGE

STI – Subsistema de Tratamento de Informações

Realiza o tratamento das informações necessárias à criação das


Bases de Dados;
 Definição e manutenção de vários arquivos de interface com o
Subsistema de Suporte Computacional;

 Definição e manutenção das variáveis e commons (FORTRAN);

 Definição e manutenção da base de dados Histórica.

90
Conceitos Básicos do SAGE
STI

Modelos de Dados e Bases de Dados

Fonte Tempo-Real Não-Tempo-Real

Base Fonte Base Base


Referência Histórica

Base
Tempo Real

91
Conceitos Básicos do SAGE
STI

Modelo de Dados Fonte


 Orientado para o usuário
 Descreve as características do sistema elétrico, de
telemedição e do sistema de suporte computacional do SAGE

– Residente em disco
– Organização relacional
– Utilizada em ambiente Off-Line
Base Fonte
– Interface SQL e ODBC
– Preenchida pelo usuário
– Gerenciada pelo STI

92
Conceitos Básicos do SAGE
STI

Modelo de Dados Tempo-Real

 Orientado para os programas de aplicação

Base Base
Tempo Real Referência

– Residente em memória
– Organizada por MCD – Residente em disco
– Utilizada em ambiente On-Line – Organizada por MCD
– Distribuída na rede – Utilizada em ambiente Off-Line
– Replicada na rede – Possui uma cópia na rede
– Cada cópia possui a representação interna do nó onde estiver – Armazenada em formato XDR
residente
– Preenchida por uma lógica específica
– Preenchida a partir da Base Referência, através de conversão
XDR -> Formato interno do nó – Gerenciada pelo STI

– Gerenciada pelo SSC

93
Conceitos Básicos do SAGE
STI

Modelo de Dados Não-Tempo-Real

 Orientado para os programas de aplicação em ambiente Off-Line

– Residente em disco
– Organização relacional
– Utilizada em ambiente Off-Line
Base – Interface SQL e ODBC
Histórica
– Preenchida por um processo do STI que faz a
interface entre os ambientes On-line e Off-Line
– Gerenciada pelo STI

94
Conceitos Básicos do SAGE
STI

Principais Características

 Banco de Dados Relacional com interface SQL


 Geração da Base de Dados on-line em formato XDR
 Segurança de acesso
 Integridade de dados
 Capacidade de exportação de arquivos
 Carregamento de dados de forma interativa
 Manutenção das Bases de Dados com interface gráfica
 Base de Dados Histórica com interface SQL
 Interface com a rede de gestão corporativa

95
Conceitos Básicos do SAGE

SIG - Subsistema de Interface Gráfica

96
Conceitos Básicos do SAGE
SIG

 Controle da interação do operador com o sistema


computacional.
 Controle de acesso.
 Recursos full-graphics: zoom, panning,
descongestionamento, menus, múltiplas janelas etc.
 Facilidades de customização.
 Grande flexibilidade de desenvolvimento de telas.

97
Conceitos Básicos do SAGE
SIG

 Editor Gráfico SigDraw


– desenho de unifilares, tabulares, diagramas de subestações,
mapas, índices etc.
– facilidades especiais de desenho de telas para o setor
elétrico.
– interação simples, com aprendizado rápido.
– as telas podem ser desenvolvidas e atualizadas pela própria
empresa.

 Ligador
– relaciona os nomes dos pontos nas telas às suas posições na
BD tempo-real.

98
Conceitos Básicos do SAGE

SAR - Subsistema de Análise de Redes

 Utiliza software desenvolvido no CEPEL.

 O Modo Tempo-Real está integrado à BD tempo-real e à interface


gráfica do SAGE.

 O Modo Estudo foi disponibilizado a partir da integração do


programa Anarede ao Sistema SAGE. Neste ambiente de estudo, os
programas estão integrados diretamente à interface gráfica nativa do
SAGE.

99
Conceitos Básicos do SAGE

 Utiliza software desenvolvido no CEPEL.


 Implementa funções avançadas de análise de redes para operação do
sistema elétrico.
 Incorporação gradual de aplicações, conforme as necessidades do cliente.
 Modo Tempo-Real:
− Configurador de Rede, Estimador de Estado, Análise de
Contingências, Controle de Emergência.
− Integrado à BD tempo-real e à interface gráfica do SAGE.
 Modo Estudo:
− Fluxo de Potência Convencional, Análise de Contingências, Fluxo de
Potência Ótimo.
− Utiliza a mesma interface gráfica do modo tempo real.

100
Conceitos Básicos do SAGE

SCG – Subsistema de Controle de Geração

 CAG – Controle Automático de Geração

 ProgInter – Programação de Intercâmbios

 SCG_monres – Monitoração de Reservas e Desvios de


Geração

 SCG_CargaPDP – Carga do Programa Diário de Produção

101
Conceitos Básicos do SAGE

SIA - Subsistema de Inteligência Artificial


 Criado para atender às aplicações baseadas em Inteligência
Computacional;
 Módulo principal:
SAGE – EXPERT (servidor de Sistemas Especialistas)
– É uma plataforma para uso de Sistemas Especialistas integrada ao SAGE;
– Servidor multitarefa para processamento de regras de Sistemas
Especialistas;
– Permite o desenvolvimento de novos aplicativos clientes;
– Aplicativos clientes existentes:
 SISPRO (Sistema de Processamento de Alarmes)
 RECOMP (Auxílio à Recomposição de Sistemas Elétricos).

102
Conceitos Básicos do SAGE

SIM - Subsistema de Treinamento e Simulação

 Disponibiliza um ambiente de simulação de sistemas elétricos


para utilização no treinamento de operadores de sistema;

 Este ambiente é denominado Simulop, o qual utiliza como


"motor" de simulação o simulador EPRI-OTS;

 No Simulop a integração do EPRI-OTS com o SAGE utiliza


tecnologia CIM - Common Information Model, modelo de dados
padronizado pela norma IEC-61970.

103
Conceitos Básicos do SAGE

Arquitetura Geral do Simulop

Ambiente SAGE
SAGE
Aquisição Treinados
Cadastro de Rede e Controles

BASE
SAGE
Protocolo
Comunicação

Filtro Estático Filtro Dinâmico

Ambiente do
Simulador
OTS
Tecnologia
CIM
BASE
CIM

Instrutor

104
Conceitos Básicos do SAGE

SAGEBox

Sistema desenvolvido pelo CEPEL com as seguintes características:

 Funções: gateway, concentrador ou conversor de protocolos

 Hardware: SEL-1102

 Sistema operacional: Linux

105

Você também pode gostar