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Índice
Índice........................................................................................................................................ 1
1 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO..........................................................................................2
Porque surgiu a «Análise e Projecto de Sistemas de Informação»?.................................2
A importância da informação............................................................................................. 2
O que é a Análise e Projecto de Sistemas........................................................................3
Conceito de Sistema.......................................................................................................... 3
Teoria Geral de Sistemas.................................................................................................. 4
Os Processos da Análise de Sistemas..............................................................................5
Características de um Sistema de Informação..................................................................5
Fases que compõem a «Análise e Projecto de Sistemas»................................................6
Investigação Preliminar...................................................................................................... 6
Processos:......................................................................................................................... 7
Etapas:.............................................................................................................................. 7
Ferramentas de Análise de Sistemas..............................................................................10
2 - DIAGRAMAS DE FLUXO DE DADOS (DFD)...................................................................11
Conceitos, definições e simbologia..................................................................................11
Notação de um DFD........................................................................................................ 11
Regras para o Traçado de um DFD.................................................................................12
Exemplo de aplicação ..................................................................................................... 13
Traçado do DFD.............................................................................................................. 14
Diagrama de Contexto..................................................................................................... 14
Diagrama 0...................................................................................................................... 15
Diagrama 1...................................................................................................................... 15
Dicionário de Dados......................................................................................................... 16
Dicionário de Dados do DFD Geral.................................................................................16
3 - DEFINIÇÃO DO CONTEÚDO DOS DEPÓSITOS DE DADOS........................................20
Depósitos de Dados......................................................................................................... 20
NORMALIZAÇÃO DE TABELAS.....................................................................................22
Primeira Forma Normal (1FN)......................................................................................... 22
Segunda Forma Normal (2FN)........................................................................................ 22
Terceira Forma Normal (3FN)......................................................................................... 23
Modelo E-R Simplificado.................................................................................................. 24
4 - DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS......................................................................................26
Pseudocódigo estruturado / Português estruturado.........................................................26
Árvores e Tabelas de Decisão......................................................................................... 27
Análise e Projecto de Sistemas 2
1 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A importância da informação
Conceito de Sistema
Sistema:
Conjunto de partes que formam um todo
Conjunto de componentes que interagem para alcançar
um objectivo comum
Sistema de Informação:
Exemplos:
S.I. de Contabilidade
Sistema de controlo de stocks
Sistemas de apoio a vendas...
Análise e Projecto de Sistemas 4
10. O sistema, em geral, exibe equifinalidade; um dado estado final pode ser
obtido a partir de estados diferentes ou de pontos de partida diversos. Por
outras palavras, há muitas maneiras de alcançar os objectivos do
Análise e Projecto de Sistemas 5
Componentes:
1. Investigação Preliminar
Processos:
Recolha e interpretação detalhada dos factos, da apreensão dos
problemas e alternativas existentes;
Lista dos meios disponíveis e avaliação da sua performance;
Análise das fragilidades e erros do sistema (tempo, custo, trabalho,
etc.).
Etapas:
Diagramas de Relação de Entidades
Diagramas de Fluxo de Dados
Dicionários de Dados
Árvore de Decisão
Lista de requisitos
3. Projecto Físico
Processos:
Etapas:
Layouts
Ficheiros
Estrutura
Rotinas-Base
Fontes
Documentação
4. Implementação e Manutenção
Processos:
Instalação do novo sistema;
Ensino ao pessoal utilizador de como lidar com o novo sistema
e interpretá-lo;
Determinar a performance do sistema novo e compará-lo com
alternativas de outros sistemas que já foram construídos;
Análise de ganhos e perdas em relação ao sistema anterior;
Análise e Projecto de Sistemas 9
Etapas:
Instalação do Sistema
Formação do Pessoal
Performance
Análise de ganhos/Perdas
Manutenção
O Analista de Sistemas
Para levar a cabo uma Análise e projecto de um sistema, o analista deve ser
uma pessoa que procura trabalhar e refinar várias técnicas que lhe
possibilitam, como analista, cada vez mais, aperceber-se dos problemas e
das suas respectivas soluções.
a) Entrevistas e Questionários
Análise e Projecto de Sistemas 10
b) Revisão de Registos
Devem ser feitas revisões aos documentos, manuais e relatórios
existentes no sistema e determinados os detalhes e factos das
informações circulantes, no que diz respeito à sua forma, conteúdo e
quantidade.
c) Observação
«Ver para crer!». Observar os processos e operações do sistema em
funcionamento permite aos analista uma constatação dos factos que
realmente acontecem em primeira mão. As perguntas e as dúvidas de
um analista podem ser mais fácil e rapidamente esclarecidas através
desta técnica.
f) Dicionário de Dados
Análise e Projecto de Sistemas 11
Notação de um DFD
1. Entidade externa
E1
Cliente
E1 E1 E1
2. Fluxo de Dados
Dados Cliente
3. Processo
Análise e Projecto de Sistemas 13
- P1 -
Obter Vendas
Mensais
4. Depósito de dados
D1 Clientes
Armazena os dados
Tem um nome
Recebe ou envia pelo menos um fluxo de dados
Pode ser um ficheiro ou uma Base de Dados
Rever o Diagrama
Convenções de expansão
Exemplo de aplicação:
Análise da Organização
Entidades: Cliente
Hotel
Traçado do DFD
E1
D1 Hoteis
Cliente
-0-
E2
Hotel
Diagrama de Nível 1
Análise e Projecto de Sistemas 16
D1 Hoteis
I2 - dados do
Hotel
E1
- P1 -
I1 - Pedido
Cliente
Escolher a Disponibilidade dos
Estância e o I3 -Dados do quarto D2
Quartos
Quarto
O2 - Dados do
Quarto
O1 - Pormenores Actualizados
do Quarto
- P2 -
O3 - Pormenores do Cliente E2
I4 - Dados do
Cliente Confirmar os e do Quarto
Clientes D3 Pormenores Hotel
Diagrama de Nível 2
- 1.1 - - P1.2 -
E1
I2 - Dados
I1 - Pedido Validar O1.1 - Pedido Validado Verificar do Hotel
Pedido Estância D1 Hoteis
Cliente
O1.2 - Lista de
I1.1 - Elementos do Hoteis
Cliente
Clientes D3 - P1.3 -
O1.3 - Pormenores do
Quarto Seleccionar Disponibilidade dos
I4 - I3 -Dados do quarto D2
Quarto Quartos
Dados
do
Cliente
O2 - Dados do
- P2.1 - Quarto
Actualizados
Calcular
Pagamento
- P2.2 -
E2
O2.1 -pormenores da O3 - Pormenores do Cliente
Marcação e Facturação Confirmar e do Quarto
Marcação Hotel
Dicionário de Dados
É uma lista onde é incluída uma descrição de todos os elementos representados num DFD:
Fluxos de Dados, Depósito de Dados, Processos e Entidades.
Análise e Projecto de Sistemas 17
Depósitos de Dados
D1 Hotéis - I2
D2 Disponibilidade de O2 I3
Quartos
D3 Clientes - I4
Entidades
Fluxos de Dados
Fluxos de Dados
Fluxos de Dados
Fluxos de Dados
Fluxos de Dados
Assim, teremos:
Depósitos de Dados
D1 - HOTÉIS
Nome do Hotel
Localização
Telefone
Para além dos dados que foram armazenados nos respectivos Depósitos de
Dados, existem outros que deverão ser armazenados, correndo o risco de se
perderem, se tal não ocorrer. Assim:
D4 - Pedido do Cliente
Nome
Morada
Nacionalidade
Nº B.I.
Nº Contribuinte
Local
Nome do Hotel
Nº Quarto
Tipo de Quarto
Nº Pessoas
Data Início
Nº Noites
D5 - Factura
Análise e Projecto de Sistemas 23
Nº Factura
Data Factura
Nome
Morada
Nº Contribuinte
Nome do Hotel
Nº do Quarto
Nº Noites
Preço Diário
Total a Pagar
Disponibilidade dos Quartos (Nome do Hotel, Nº Quarto, Local, Tipo de Quarto, Preço, Nº
Pessoas, Data Início, Data Fim)
Factura (Nº Factura, Data Factura, Nome, Morada, Nº Contribuinte, Nome do Hotel, Nº do
Quarto, Nº Noites, Preço Diário, Total a Pagar)
NORMALIZAÇÃO DE TABELAS
Para que uma tabela se encontre na 1FN, todos os seus atributos devem
ser elementares.
Para que uma tabela se encontre na 2FN, todos os atributos que não são
chave devem depender na totalidade da chave primária. Por conseguinte,
a 2FN só se aplica quando tivermos chaves compostas.
Disponibilidade dos Quartos (Nome do Hotel, Nº Quarto, Data Início, Data Fim)
2. Pedido do Cliente
Pedido do Cliente (Nome, Nome do Hotel, Nº Quarto, Nº Pessoas, Data Início, Nº Noites)
Análise e Projecto de Sistemas 25
Para que uma tabela se encontre na 3FN, todos os atributos que não são
chave não podem depender de outro atributo que também não seja
chave.
Factura (Nº Factura, Data Factura, Nome, Nome do Hotel, Nº do Quarto, Nº Noites, Preço Diário)
Utilização de Códigos
não podemos ter a certeza que não existam 2 clientes com o nome
António Silva.
A solução será colocar um código que passará a ser a nova Chave
Primária.
Exemplo:
Técnica:
Na tabela em que o campo comum é uma Chave Externa, a relação será do tipo N.
Notação:
Disponibilidade dos Quartos (Nome do Hotel, Nº Quarto, Data Início, Data Fim)
Pedido do Cliente (Nº Reserva, CodCliente, Nome do Hotel, Nº Quarto, Nº Pessoas, Data
Início, Nº Noites)
Factura (Nº Factura, Data Factura, CodCliente, Nome do Hotel, Nº do Quarto, Nº Noites,
Preço Diário)
Disponibilidade
TiposQuartos Hotéis
dos Quartos
Quartos Factura
Pedido do
Clientes Nacio nalidades
Cliente
Análise e Projecto de Sistemas 28
Acções primitivas
- Informam de algo que deve ser feito e não quando deve ser feito
- São afirmações imperativas, com base em verbos fortes
- Os objectos de afirmação devem ser retirados do dicionário de dados do
DFD
Estruturas:
Total = 0
Repete
Ler_Quarto_Seguinte
Se Tipo_Quarto = “Executivo”
Total = Total + 12 000
Senão
Total = Total + 8 000
Até Todos_Os_Quartos_Processados ou Total > Limite_De_crédito
Análise e Projecto de Sistemas 29
Exemplos serão:
. Somar A e B a menos que A seja menor que B onde, nesse caso, subtrair A de B.
Pseudocódigo:
Se A < B
Então
B-A
Senão
A+B
Se condição_1
Então
acção_1
Senão
acção_2
Exemplo:
Ambiguidade E/OU
“Clientes que comprem mais de 5 000 contos por ano e possuam um bom histórico de pagamentos,
ou que estejam connosco há mais de 20 anos, devem receber um tratamento prioritário.”
P: Será suficiente gerar mais de 5 000 contos por ano, para receber um tratamento
prioritário?
R: Não, porque existe na frase “e possuam um bom histórico de pagamentos”
Mas se lermos “mais de 5 000 mil contos por ano” e “bom histórico de
pagamentos” ou “connosco há mais de 20 anos”, é óbvio que sim.
No nosso exemplo:
ÁRVORE DE DECISÃO
TABELA DE DECISÃO
e as seguintes acções:
A1 - Tratamento prioritário
A2 - Tratamento normal
Análise e Projecto de Sistemas 32
C1 S S S S N N N N
C2 S S N N S S N N
C3 S N S N S N S N
A1 X X X
A2 X X X X X
Noção de Indiferença
Vamos verificar se alguma das colunas pode ser eliminada, obtendo, desta
forma uma lógica de programação mais simples.
Técnica
C1 S S S N N N N
C2 S N N S S N N
C3 -- S N S N S N
A1 X X
A2 X X X X X
C1 S S S N N N
C2 S N N S N N
C3 -- S N -- S N
A1 X X
A2 X X X X
C1 S S S N N
C2 S N N S N
C3 -- S N -- --
A1 X X
A2 X X X
C1 S S S N
C2 S N N --
C3 -- S N --
A1 X X
A2 X X
SE C1 e C2
ENTÃO Tratamento=“PRIORITÁRIO”
SENÃO SE C1 e não C2 e C3
ENTÃO Tratamento=“PRIORITÁRIO”
SENÃO SE C1 e não C2 e não C3
ENTÃO Tratamento=“NORMAL”
SENÃO SE não C1
ENTÃO Tratamento=“NORMAL”
TABELA DE ENTRADA MISTA
Exemplo:
Crédito Aprovado N S S S
Quantidade Encomendada -- 0-24 25-55 >55
Desconto -- 0 5 10
Aceita Encomenda X X X
Rejeita Encomenda X