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Curso 92150 Aula 15 v1
Curso 92150 Aula 15 v1
Aula 15
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
Olá, pessoal. Apresentamos para vocês nesta aula as informações normativas acerca de
Instalações Hidrossanitárias: NBR 5626/98 – Instalações Hidráulicas Prediais; NBR 8160/99 –
Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução; NBR 9649/86 – Projeto de redes
coletoras de esgoto sanitário; e NBR 12208/92 – Projeto de estações elevatórias de esgoto
sanitário.
Vale a pena focar as partes negritadas.
Caso queiram treinar antes mesmo de adentrar à teoria, há os capítulos finais com as questões
apresentadas e o gabarito final.
Dicas adicionais são publicadas no Instagram: @profmarcuscampiteli
Bons estudos!
==be242==
1 – INTRODUÇÃO
Segue algumas definições da NBR 5626/98 – Instalações Hidráulicas Prediais.
Alimentador predial: Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de
uso doméstico.
Barrilete: Tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de distribuição,
quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser
considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à fonte
de abastecimento particular.
Camisa: Disposição construtiva na parede ou piso de um edifício, destinada a proteger e/ou
permitir livre movimentação à tubulação que passa no seu interior.
Coluna de distribuição: Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais.
Conexão cruzada: Qualquer ligação física através de peça, dispositivo ou outro arranjo que conecte
duas tubulações das quais uma conduz água potável e a outra água de qualidade desconhecida ou
não potável.
Através dessa ligação a água pode escoar de uma para outra tubulação, sendo o sentido de
escoamento dependente do diferencial de pressão entre as duas tubulações. A definição também
se aplica à ligação física que se estabelece entre a água contida em uma tubulação da instalação
predial de água fria e a água servida contida em um aparelho sanitário ou qualquer outro
recipiente que esteja sendo utilizado.
Fonte de abastecimento: Sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de água fria.
Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de fornecimento de água.
No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é a extremidade a jusante do
ramal predial.
Galeria de serviços: Espaço fechado, semelhante a um duto, mas de dimensões tais que permitam
o acesso de pessoas ao seu interior através de portas ou aberturas de visita. Nele são instalados
tubulações, componentes em geral e outros tipos de instalações.
Instalação elevatória: Sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de
água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente, para
abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de
abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso onde um equipamento é usado para elevar a
pressão em pontos de utilização localizados.
Nível de transbordamento: Nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório,
aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao componente,
o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor.
Ponto de utilização (da água): Extremidade a jusante do sub-ramal a partir de onde a água fria
passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a
montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se
destina.
Ramal: Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais.
Ramal predial: Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a
extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto onde
termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária.
Rede predial de distribuição: Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de
distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos
pontos de utilização.
Refluxo de água: Escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de qualquer
outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação destinada a
conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como outros tipos de
refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo de vasos
comunicantes.
Registro de fechamento: Componente instalado na tubulação e destinado a interromper a
passagem da água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente,
empregam-se registros de gaveta ou registros de esfera. Em ambos os casos, o registro deve
apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde está
instalado.
Registro de utilização: Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da
água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais.
Retrossifonagem: Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou
de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à
atmosférica.
Sub-ramal: Tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização.
Tipo de abastecimento: Forma como o abastecimento do ponto de utilização é efetuado. Pode ser
tanto direto, quando a água provém diretamente da fonte de abastecimento, como indireto,
quando a água provém de um reservatório existente no edifício.
Tubulação de aviso: Tubulação destinada a alertar os usuários que o nível da água no interior do
reservatório alcançou um nível superior ao máximo previsto. Deve ser dirigida para desaguar em
local habitualmente observável.
Tubulação de extravasão: Tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de
reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento.
Tubulação de limpeza: Tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório, para permitir sua
limpeza e manutenção.
1.1 – MATERIAIS
Adotam-se materiais metálicos (aço-carbono galvanizado, cobre, chumbo (não deve ser utilizado
nas instalações prediais de água fria), ferro fundido galvanizado (conexões), liga de cobre
(conexões), materiais plásticos (poliéster reforçado com fibra de vidro, polipropileno, PVC rígido),
cimento amianto ou fibrocimento (reservatórios), concreto (reservatórios).
1.2 – PROJETO
a) Alimentador predial
O alimentador predial deve ser dotado, na sua extremidade a jusante, de torneira de bóia ou outro
componente que cumpra a mesma função. Tendo em vista a facilidade de operação do
reservatório, recomenda-se que um registro de fechamento seja instalado fora dele, para permitir
sua manobra sem necessidade de remover a tampa.
O alimentador predial pode ser aparente, enterrado, embutido ou recoberto. No caso de ser
enterrado, deve-se observar uma distância mínima horizontal de 3,0 m de qualquer fonte
potencialmente poluidora, como fossas negras, sumidouros, valas de infiltração, etc. No caso de
ser instalado na mesma vala que tubulações enterradas de esgoto, o alimentador predial deve
apresentar sua geratriz inferior 30 cm acima da geratriz superior das tubulações de esgoto.
Quando enterrado, recomenda-se que o alimentador predial seja posicionado acima do nível do
lençol freático para diminuir o risco de contaminação da instalação predial de água fria em uma
circunstância acidental de não estanqueidade da tubulação e de pressão negativa no alimentador
predial.
b) Reservatórios
Em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado
total ou parcialmente, tendo em vista o risco de contaminação proveniente do solo, face à
permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da
estanqueidade.
Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser atendida, o reservatório deve ser executado
dentro de compartimento próprio, que permita operações de inspeção e manutenção, devendo
haver um afastamento, mínimo, de 60 cm entre as faces externas do reservatório (laterais, fundo e
cobertura) e as faces internas do compartimento.
O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade, ou bombeamento, sendo que,
neste caso, a bomba hidráulica deve ser instalada em poço adequado e dotada de sistema elétrico
que adverte em casos de falha no funcionamento na bomba.
O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 h de
consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio. No caso
de residência de pequeno tamanho, recomenda- se que a reserva mínima seja de 500 L.
Reservatórios de maior capacidade devem ser divididos em dois ou mais compartimentos para
permitir operações de manutenção sem que haja interrupção na distribuição de água. São
excetuadas desta exigência as residências unifamiliares isoladas.
Devem ser tomadas medidas no sentido de evitar os efeitos da formação do vórtice na entrada das
tubulações. Na entrada da tubulação de sucção, deve ser insta- lado um dispositivo de proteção
contra ingresso de eventuais objetos (crivo simples ou válvula de pé com crivo).
O posicionamento relativo entre entrada e saída de água deve evitar o risco de ocorrência de zonas
de estagnação dentro do reservatório. Assim, no caso de um reservatório muito comprido,
recomenda-se posicionar a entrada e a saída em lados opostos relativamente à dimensão
predominante. Nos reservatórios em que há reserva de água para outras finalidades, como é o
caso de reserva para combate a incêndios, deve haver especial cuidado com esta exigência.
A extremidade da tomada de água no reservatório deve ser elevada em relação ao fundo deste
reservatório para evitar a entrada de resíduos eventualmente existentes na rede predial de
distribuição. A altura dessa extremidade, em relação ao fundo do reservatório, deve ser
relacionada com o diâmetro da tubulação de tomada e com a forma de limpeza que será adotada
ao longo da vida do reservatório. Em reservatório de pequena capacidade (por exemplo: para
casas unifamiliares, pequenos edifícios comerciais, etc.) e de fundo plano e liso, recomenda-se
uma altura mínima de 2 cm. No caso específico de reservatório de fibrocimento (cimento-
amianto), a NBR 5649 dispõe que a tomada de água esteja 3 cm acima da região mais profunda do
reservatório.
Para facilitar as operações de manutenção, que exigem a interrupção da entrada de água no
reservatório, recomenda-se que seja instalado na tubulação de alimentação, externamente ao
reservatório, um registro de fechamento ou outro dispositivo ou componente que cumpra a
mesma função.
Considerando-se as faixas de pressão previstas na tubulação que abastece o reservatório,
recomenda- se que o nível máximo da superfície livre da água, no interior do reservatório, seja
situado abaixo do nível da geratriz inferior da tubulação de extravasão ou de aviso.
Em instalações prediais de água quente, onde o aquecimento é feito por aquecedor alimentado
por tubulação que se liga ao reservatório, independentemente das tubulações da rede predial de
distribuição, a tomada de água da tubulação que alimenta o aquecedor deve se posicionar em
nível acima das tomadas de água fria, como meio de evitar o risco de queimaduras na
eventualidade de falha no abastecimento.
Em todos os reservatórios devem ser instaladas tubulações que atendam às seguintes
necessidades:
a) aviso aos usuários de que a torneira de boia ou dispositivo de interrupção do abastecimento do
reservatório, apresenta falha, ocorrendo, como consequência, a elevação da superfície da água
acima do nível máximo previsto;
b) extravasão do volume de água em excesso do interior do reservatório, para impedir a ocorrência
de transbordamento ou a inutilização do dispositivo de prevenção ao refluxo previsto, devido à
falha na torneira de boia ou no dispositivo de interrupção do abastecimento;
c) limpeza do reservatório, para permitir o seu esvaziamento completo, sempre que necessário.
As tubulações de aviso, extravasão e limpeza devem ser construídas de material rígido e resistente
à corrosão. Tubos flexíveis (como mangueiras) não devem ser utilizados, mesmo em trechos de
tubulação. Os trechos horizontais devem ter declividade adequada para desempenho eficiente de
sua função e o completo escoamento da água do seu interior.
A superfície do fundo do reservatório deve ter uma ligeira declividade no sentido da entrada da
tubulação de limpeza, de modo a facilitar o escoamento da água e a remoção de detritos
remanescentes. Na tubulação de limpeza, em posição de fácil acesso e operação, deve haver um
registro de fechamento. A descarga da água da tubulação de limpeza deve se dar em local que não
provoque transtornos às atividades dos usuários.
Toda a tubulação de aviso deve descarregar imediatamente após a água alcançar o nível de
extravasão no reservatório. A água deve ser descarregada em local facilmente observável. Em
nenhum caso a tubulação de aviso pode ter diâmetro interno menor que 19 mm.
Quando uma tubulação de extravasão for usada no reservatório, seu diâmetro interno deve ser
dimensionado de forma a escoar o volume de água em excesso. Em reservatório de pequena
capacidade (por exemplo: para casas unifamiliares, pequenos edifícios comerciais, etc.),
recomenda-se que o diâmetro da tubulação de extravasão seja maior que o da tubulação de
alimentação.
A tubulação de aviso deve ser conectada à tubulação de extravasão em seu trecho horizontal e em
ponto situado a montante da eventual interligação com a tubulação de limpeza, para que o aviso
não possa escoar água suja e com partículas em suspensão provenientes da limpeza do
reservatório, evitando-se, desta forma, o entupimento da tubulação de aviso (geralmente de
diâmetro nominal reduzido como DN 20), bem como o despejo de sujeira prejudicial aos
ambientes próprios para o deságue de aviso.
c) Instalação Elevatória
Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas com uma leve declividade, tendo
em vista reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior. Pela mesma razão, elas devem
ser instaladas livres de calços e guias que possam provocar ondulações localizadas.
Onde possível, a tubulação deve ser instalada com declive em relação ao fluxo da água, com o
ponto mais alto na saída da rede de distribuição do reservatório elevado. Onde inevitável a
instalação de trechos em aclive, em relação ao fluxo, os pontos mais altos devem ser,
preferencialmente, nas peças de utilização ou providos de dispositivos próprios para a eliminação
do ar (ventosas ou outros meios), instalados em local apropriado.
Para possibilitar a manutenção de qualquer parte da rede predial de distribuição, dentro de um
nível de conforto previamente estabelecido e considerados os custos de implantação e operação
da instalação predial de água fria, deve ser prevista a instalação de registros de fechamento, ou de
Nos pontos de suprimento de reservatórios, a vazão de projeto pode ser determinada dividindo-se
a capacidade do reservatório pelo tempo de enchimento. No caso de edifícios com pequenos
reservatórios individualizados, como é o caso de residências unifamiliares, o tempo de enchimento
deve ser menor do que 1 h. No caso de grandes reservatórios, o tempo de enchimento pode ser de
até 6 h, dependendo do tipo de edifício.
As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho
de tubulação, não atinja valores superiores a 3 m/s.
Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização deve ser
estabelecida de modo a garantir a vazão de projeto indicada na tabela acima e o bom
funcionamento da peça de utilização e de aparelho sanitário. Em qualquer caso, a pressão não
deve ser inferior a 10 kPa, com exceção do ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser
menor do que este valor, até um mínimo de 5 kPa, e do ponto da válvula de descarga para bacia
sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 kPa.
Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas
(com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa.
Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da
rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa.
A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no
dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem o
valor de 200 kPa.
2.1 – INTRODUÇÃO
O sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e conduzir os despejos provenientes
do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado.
O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema predial
de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas.
A NBR 8160 adota as seguintes definições:
Altura do fecho hídrico: Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o ponto
mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos ou ramos de
entrada e saída desse dispositivo.
Barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto, destinada
a receber dois ou mais tubos ventiladores.
Caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija elevação
mecânica.
Caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos
contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que
estes componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.
Caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção,
mudanças de declividade e/ou direção das tubulações.
Caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de esgoto
sanitário.
Caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação
secundária de esgoto.
Coletor predial: Trecho de tubulação compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal
de esgoto ou de descarga, ou caixa de inspeção geral e o coletor público ou sistema particular.
Coletor público: Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores
prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento.
Coluna de ventilação: Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares e
cuja extremidade superior é aberta à atmosfera, ou ligada a tubo ventilador primário ou a barrilete
de ventilação.
Curva de raio longo: Conexão em forma de curva cujo raio médio de curvatura é maior ou igual a
duas vezes o diâmetro interno da peça.
Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no
sentido oposto ao deslocamento do esgoto.
Diâmetro nominal (DN): Simples número que serve como designação para projeto e para
classificar, em dimensões, os elementos das tubulações, e que corresponde, aproximadamente, ao
diâmetro interno da tubulação em milímetros.
Dispositivo de inspeção: Peça ou recipiente para inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações.
Fator de falha: Probabilidade de que o número esperado de aparelhos sanitários, em uso
simultâneo, seja ultrapassado.
Fecho hídrico: Camada líquida, de nível constante, que em um desconector veda a passagem dos
gases.
Instalação primária de esgoto: Conjunto de tubulações e dispositivos onde têm acesso gases
provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
Instalação secundária de esgoto: Conjunto de tubulações e dispositivos onde não têm acesso os
gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de tratamento.
Ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a
receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro.
Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a
receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro.
Ramal de descarga: Tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários.
Ramal de esgoto: Tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente
ou a partir de um desconector.
Ramal de ventilação: Tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal
de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador
primário.
Sifão: Desconector destinado a receber efluentes do sistema predial de esgoto sanitário.
Subsistema de ventilação: Conjunto de tubulações ou dispositivos destinados a encaminhar os
gases para a atmosfera e evitar que os mesmos se encaminhem para os ambientes sanitários. Pode
ser dividido em ventilação primária e secundária.
Subcoletor: Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou ramais de esgoto.
Tubo de queda: Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e
ramais de descarga.
Tubo ventilador: Tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de
esgoto e vice-versa ou a circulação de ar no interior do mesmo, com a finalidade de proteger o
fecho hídrico dos desconectores e encaminhar os gases para atmosfera.
Tubo ventilador de alívio: Tubo ventilador ligando o tubo de queda ou ramal de esgoto ou de
descarga à coluna de ventilação.
Tubo ventilador de circuito: Tubo ventilador secundário ligado a um ramal de esgoto e servindo a
um grupo de aparelhos sem ventilação individual.
Tubulação de ventilação primária: Prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a
ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio.
Tubulação de ventilação secundária: Conjunto de tubos e conexões com a finalidade de promover
a ventilação secundária do sistema predial de esgoto sanitário.
Unidade de Hunter de contribuição (UHC): Fator numérico que representa a contribuição
considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário.
Ventilação primária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o
qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de ventilação primária.
Ventilação secundária: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas,
ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação de ventilação secundária.
2.2 – DESCONECTORES
Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores. Os desconectores podem
atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de uma mesma unidade autônoma.
Podem ser utilizadas caixas sifonadas para a coleta dos despejos de conjuntos de aparelhos
sanitários, tais como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma,
assim como as águas provenientes de lavagem de pisos, devendo as mesmas, neste caso, ser
providas de grelhas.
As caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter tampas cegas e não podem
receber contribuições de outros aparelhos sanitários, mesmo providos de desconector próprio.
Podem ser utilizadas caixas sifonadas para coleta de águas provenientes apenas de lavagem de
pisos, desde que os despejos das caixas sifonadas sejam encaminhados para rede coletora
adequada à natureza desses despejos.
Os despejos provenientes de máquinas de lavar roupas ou tanques situados em pavimentos
sobrepostos podem ser descarregados em tubos de queda exclusivos, com caixa sifonada especial
instalada no seu final.
Deve ser assegurada a manutenção do fecho hídrico dos desconectores mediante as solicitações
impostas pelo ambiente (evaporação, tiragem térmica e ação do vento, variações de pressão no
ambiente) e pelo uso propriamente dito (sucção e sobrepressão).
Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um único alinhamento. Quando
necessários, os desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°,
de preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°.
Para os edifícios de dois ou mais andares, nos tubos de queda que recebam efluentes de aparelhos
sanitários tais como pias, tanques, máquinas de lavar e outros similares, onde são utilizados
detergentes que provoquem a formação de espuma, devem ser adotadas soluções no sentido de
evitar o retorno de espuma para os ambientes sanitários, tais como:
a) não efetuar ligações de tubulações de esgoto ou de ventilação nas regiões de ocorrência de
sobrepressão;
b) efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que atenuem a
sobrepressão, ou seja, curva de 90° de raio longo ou duas curvas de 45°; ou
c) instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma.
São considerados zonas de sobrepressão (ver figura abaixo):
a) o trecho, de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante do desvio para
horizontal;
b) o trecho de comprimento igual a 10 diâmetros, imediatamente a jusante do mesmo desvio;
c) o trecho horizontal de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante do
próximo desvio;
Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha e máquinas de lavar louças,
providos de ventilação primária, os quais devem descarregar em uma caixa de gordura coletiva.
As variações de diâmetro dos subcoletores e coletor predial devem ser feitas mediante o emprego
de dispositivos de inspeção ou de peças especiais de ampliação.
Quando as tubulações forem aparentes, as interligações de ramais de descarga, ramais de esgoto e
subcoletores devem ser feitas através de junções a 45°, com dispositivos de inspeção nos trechos
adjacentes; quando as tubulações forem enterradas, devem ser feitas através de caixa de inspeção
ou poço de visita.
a) Caixas de gordura
As bombas devem ser de construção especial, à prova de obstruções por águas servidas, massas e
líquidos viscosos.
O funcionamento das bombas deve ser automático e alternado, comandado por chaves
magnéticas conjugadas com chaves de boia, devendo essa instalação ser equipada com dispositivo
de alarme para sinalizar a ocorrência de falhas mecânicas.
A tubulação de recalque deve ser ligada à rede de esgoto (coletor ou caixa de inspeção) de tal
forma que seja impossível o refluxo do esgoto sanitário à caixa coletora.
A extremidade aberta do tubo ventilador primário ou coluna de ventilação deve estar situada
acima da cobertura do edifício a uma distância mínima que impossibilite o encaminhamento à
mesma das águas pluviais provenientes do telhado ou laje impermeabilizada.
A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação, conforme mostrado
na figura abaixo:
a) não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de ventilação, salvo
se elevada pelo menos 1,00 m das vergas dos respectivos vãos;
b) deve situar-se a uma altura mínima igual a 2,00 m acima da cobertura, no caso de laje utilizada
para outros fins além de cobertura; caso contrário, esta altura deve ser no mínimo igual a 0,30 m;
c) deve ser devidamente protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que
possam danificá-la;
d) deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das
águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação.
O projeto do subsistema de ventilação deve ser feito de modo a impedir o acesso de esgoto
sanitário ao interior do mesmo.
O tubo ventilador primário e a coluna de ventilação devem ser verticais e, sempre que possível,
instalados em uma única prumada; quando necessárias, as mudanças de direção devem ser feitas
mediante curvas de ângulo central não superior a 90°, e com um aclive mínimo de 1%.
Nos desvios de tubo de queda que formem um ângulo maior que 45° com a vertical, deve ser
prevista ventilação de acordo com uma das seguintes alternativas:
a) considerar o tubo de queda como dois tubos independentes, um acima e outro abaixo do
desvio; ou
b) fazer com que a coluna de ventilação acompanhe o desvio do tubo de queda, conectando o tubo
de queda à coluna de ventilação, através de tubos ventiladores de alívio, acima e abaixo do desvio.
Em prédios de um só pavimento, deve existir pelo menos um tubo ventilador, ligado diretamente a
uma caixa de inspeção ou em junção ao coletor predial, subcoletor ou ramal de descarga de uma
bacia sanitária e prolongado até acima da cobertura desse prédio, devendo-se prever a ligação de
todos os desconectores a um elemento ventilado, respeitando-se as distâncias máximas indicadas
na tabela a seguir:
Nos prédios cujo sistema predial de esgoto sanitário já possua pelo menos um tubo ventilador
primário de DN 100, fica dispensado o prolongamento dos demais tubos de queda até a cobertura,
desde que estejam preenchidas as seguintes condições:
a) o comprimento não exceda 1/4 da altura total do prédio, medida na vertical do referido tubo;
b) não receba mais de 36 unidades de Hunter de contribuição;
c) tenha a coluna de ventilação prolongada até acima da cobertura ou em conexão com outra
existente.
Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, de modo que
qualquer líquido que porventura nela venha a ingressar possa escoar totalmente por gravidade
para dentro do ramal de descarga ou de esgoto em que o ventilador tenha origem.
Toda coluna de ventilação deve ter:
a) diâmetro uniforme;
b) a extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em ponto situado abaixo
da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou neste ramal de esgoto ou de descarga;
c) a extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um tubo ventilador
primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais elevado aparelho
sanitário por ele servido.
Quando não for conveniente o prolongamento de cada tubo ventilador até acima da cobertura,
pode ser usado um barrilete de ventilação, a ser executado com aclive mínimo de 1% até o trecho
prolongado.
As ligações da coluna de ventilação aos demais componentes do sistema de ventilação ou do
sistema de esgoto sanitário devem ser feitas com conexões apropriadas, como a seguir:
a) quando feita em uma tubulação vertical, a ligação deve ser executada por meio de junção a 45°;
ou
b) quando feita em uma tubulação horizontal, deve ser executada acima do eixo da tubulação,
elevando- se o tubo ventilador de uma distância de até 0,15 m, ou mais, acima do nível de
transbordamento da água do mais elevado dos aparelhos sanitários por ele ventilados, antes de
ligar-se a outro tubo ventilador, respeitando-se o que segue:
- a ligação ao tubo horizontal deve ser feita por meio de tê 90° ou junção 45° com a derivação
instalada em ângulo, de preferência, entre 45° e 90° em relação ao tubo de esgoto, conforme
indicado na figura a seguir;
- quando não houver espaço vertical para a solução apresentada acima, podem ser adotados
ângulos menores, com o tubo ventilador ligado somente por junção 45° ao respectivo ramal de
esgoto e com seu trecho inicial instalado em aclive mínimo de 2%;
- a distância entre o ponto de inserção do ramal de ventilação ao tubo de esgoto e a conexão de
mudança do trecho horizontal para a vertical deve ser a mais curta possível;
- a distância entre a saída do aparelho sanitário e a inserção do ramal de ventilação deve ser igual a
no mínimo duas vezes o diâmetro do ramal de descarga.
Quando não for possível ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária ligada diretamente ao tubo
de queda (para a distância máxima, conforme a tabela acima, o tubo de queda deve ser ventilado
imediatamente abaixo da ligação do ramal da bacia sanitária, conforme a figura a seguir.
É dispensada a ventilação do ramal de descarga de uma bacia sanitária ligada através de ramal
exclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de 2,40 m, desde que esse tubo de queda
Bacias sanitárias instaladas em bateria, devem ser ventiladas por um tubo ventilador de circuito
ligando a coluna de ventilação ao ramal de esgoto na região entre a última e a penúltima bacia
sanitária, conforme indicado na figura seguinte.
Deve ser previsto um tubo ventilador suplementar a cada grupo de no máximo oito bacias
sanitárias, contadas a partir da mais próxima ao tubo de queda.
Quando o ramal de esgoto servir a mais de três bacias sanitárias e houver aparelhos em andares
superiores descarregando no tubo de queda, é necessária a instalação de tubo ventilador
suplementar, ligando o tubo ventilador de circuito ao ramal de esgoto na região entre o tubo de
queda e a primeira bacia sanitária.
2.9 – DIMENSIONAMENTO
a) Desconectores
Para os ramais de descarga, devem ser adotados no mínimo os diâmetros apresentados na tabela a
seguir.
Para os aparelhos não relacionados na tabela acima, devem ser estimadas as UHC correspondentes
e o dimensionamento deve ser feito com os valores indicados na tabela a seguir.
c) Tubos de queda
Os tubos de queda podem ser dimensionados pela somatória das UHC, conforme valores indicados
na tabela a seguir.
O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pela somatória das UHC conforme
os valores da tabela acima. O coletor predial deve ter diâmetro nominal mínimo DN 100.
No dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em prédios residenciais, deve ser
considerado apenas o aparelho de maior descarga de cada banheiro para a somatória do número
de unidades de Hunter de contribuição.
Nos demais casos, devem ser considerados todos os aparelhos contribuintes para o cálculo do
número de UHC.
e) Caixas de gordura
b) para a coleta de duas cozinhas, pode ser usada a caixa de gordura simples ou a caixa de gordura
dupla;
c) para a coleta de três até 12 cozinhas, deve ser usada a caixa de gordura dupla;
d) para a coleta de mais de 12 cozinhas, ou ainda, para cozinhas de restaurantes, escolas, hospitais,
quartéis, etc., devem ser previstas caixas de gordura especiais.
As caixas de gordura devem ser divididas em duas câmaras, uma receptora e outra vertedoura,
separadas por um septo não removível.
As caixas de gordura podem ser dos seguintes tipos:
a) pequena (CGP), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas:
- diâmetro interno: 0,30 m;
- parte submersa do septo: 0,20 m;
- capacidade de retenção: 18 L;
- diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 75;
b) simples (CGS), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas:
- diâmetro interno: 0,40 m;
- parte submersa do septo: 0,20 m;
- capacidade de retenção: 31 L;
- diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 75;
c) dupla (CGD), cilíndrica, com as seguintes dimensões mínimas:
- diâmetro interno: 0,60 m;
- parte submersa do septo: 0,35 m
- capacidade de retenção: 120 L;
- diâmetro nominal da tubulação de saída: DN 100;
d) especial (CGE), prismática de base retangular, com as seguintes características:
- distância mínima entre o septo e a saída: 0,20 m;
- volume da câmara de retenção de gordura obtido pela fórmula: V = 2 N + 20, onde: N é o
número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para a caixa de gordura no turno em
que existe maior afluxo; V é o volume, em litros;
- altura molhada: 0,60 m;
- parte submersa do septo: 0,40 m;
- diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: DN 100.
f) Caixas de passagem
As caixas de passagem devem ter as seguintes características:
- quando cilíndricas, ter diâmetro mínimo igual a 0,15 m e, quando prismáticas de base poligonal,
permitir na base a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual a 0,15 m;
- ser providas de tampa cega, quando previstas em instalações de esgoto primário;
- ter altura mínima igual a 0,10 m;
- ter tubulação de saída dimensionada pela tabela de dimensionamento de ramais de esgoto,
sendo o diâmetro mínimo igual a DN 50.
g) Dispositivos de inspeção
As caixas de inspeção devem ter:
- profundidade máxima de 1,00 m;
- forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno mínimo de 0,60 m, ou
cilíndrica com diâmetro mínimo igual a 0,60 m;
- tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação;
- fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de depósitos.
Os poços de visita devem ter:
- profundidade maior que 1,00 m;
- forma prismática de base quadrada ou retangular, com dimensão mínima de 1,10 m, ou
cilíndrica com um diâmetro interno mínimo de 1,10 m;
- degraus que permitam o acesso ao seu interior;
- tampa removível que garanta perfeita vedação;
- fundo constituído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação de sedimentos;
- duas partes, quando a profundidade total for igual ou inferior a 1,80 m, sendo a parte inferior
formada pela câmara de trabalho (balão) de altura mínima de 1,50 m, e a parte superior formada
pela câmara de acesso, ou chaminé de acesso, com diâmetro interno mínimo de 0,60 m.
h) Instalação de recalque
No caso de recebimento de efluentes de bacias sanitárias, deve ser considerado o atendimento aos
seguintes aspectos:
- a caixa coletora deve possuir uma profundidade mínima igual a 0,90 m, a contar do nível da
geratriz inferior da tubulação afluente mais baixa; o fundo deve ser suficientemente inclinado,
para impedir a deposição de materiais sólidos quando caixa for esvaziada completamente;
- a caixa coletora deve ser ventilada por um tubo ventilador, preferencialmente independente de
qualquer outra ventilação utilizada no edifício;
- devem ser instalados pelo menos dois grupos motobomba, para funcionamento alternado.
Estas bombas devem permitir a passagem de esferas com diâmetro de 0,06 m e o diâmetro
nominal mínimo da tubulação de recalque deve ser DN 75.
Caso a caixa coletora não receba efluentes de bacias sanitárias, devem ser considerados os
seguintes aspectos:
- a profundidade mínima deve ser igual a 0,60 m;
- as bombas a serem utilizadas devem permitir a passagem de esferas de 0,018 m e o diâmetro
nominal mínimo da tubulação de recalque deve ser DN 40.
As tubulações de sucção devem ser previstas de modo a se ter uma para cada bomba e possuir
diâmetro nominal uniforme e nunca inferior ao das tubulações de recalque.
As tubulações de recalque devem atingir um nível superior ao do logradouro, de maneira que
impossibilite o refluxo do esgoto, devendo ser providas de dispositivos para este fim.
O volume útil da caixa coletora pode ser determinado através da seguinte expressão:
Onde:
Vu é o volume compreendido entre o nível máximo e o nível mínimo de operação da caixa
(faixa de operação da bomba), em m3;
Q é a capacidade da bomba determinada em função da vazão afluente de esgoto à caixa
coletora, em m3/min;
t é o intervalo de tempo entre duas partidas consecutivas do motor, em minutos.
Recomenda-se que o intervalo entre duas partidas consecutivas do motor não seja inferior a 10
min, no sentido de se preservar os equipamentos eletromecânicos de frequentes esforços de
partida.
Recomenda-se que a capacidade da bomba seja considerada como sendo, no mínimo, igual a duas
vezes a vazão afluente de esgoto sanitário.
O volume total é obtido pelo volume útil somado àqueles ocupados pelas bombas (se forem do
tipo submersível), tubulações e acessórios da instalação que se encontrem no interior da caixa
coletora
O tempo de detenção do esgoto na caixa coletora pode ser determinado a partir da seguinte
equação:
d = Vt/q
Onde:
d é o tempo de detenção do esgoto na caixa coletora, em minutos;
Vt é o volume total da caixa coletora, em m3;
q é a vazão média de esgoto afluente, em m3/min.
O tempo de detenção do esgoto na caixa não deve ultrapassar 30 min, para que não haja
comprometimento das condições de aerobiose do esgoto.
- tubo ventilador de circuito: diâmetro nominal não inferior aos limites determinados na tabela 2
da NBR 8160;
- tubo ventilador complementar: diâmetro nominal não inferior à metade do diâmetro do ramal de
esgoto a que estiver ligado;
- coluna de ventilação: diâmetro nominal de acordo com as indicações da tabela 2 da NBR 8160.
Inclui-se no comprimento da coluna de ventilação, o trecho do tubo ventilador primário entre o
ponto de inserção da coluna e a extremidade aberta do tubo ventilador;
- barrilete de ventilação: diâmetro nominal de cada trecho de acordo com a tabela 2 da NBR 8160,
sendo que o número de UHC de cada trecho é a soma das unidades de todos os tubos de queda
Tubo de queda: Dispositivo instalado no poço de visita (PV), ligando um coletor afluente ao fundo
do poço.
Coeficiente de retorno: Relação média entre os volumes de esgoto produzido e de água
efetivamente consumida.
- cálculo hidráulico;
- aspectos construtivos;
- definição dos tubos, materiais e respectivas quantidades;
- especificações de serviços;
- orçamentos;
- aspectos de operação e manutenção;
- desenhos.
Para todos os trechos da rede devem ser estimadas as vazões inicial e final (Q i e Qf).
Inexistindo dados pesquisados e comprovados, com validade estatística, recomenda-se como o
menor valor de vazão 1,5 L/s em qualquer trecho.
Os diâmetros a empregar devem ser os previstos nas normas e especificações brasileiras relativas
aos diversos materiais, o menor não sendo inferior a DN 100.
A declividade de cada trecho da rede coletora não deve ser inferior à mínima admissível e nem
superior à máxima calculada segundo o critério dos parágrafos seguintes.
Cada trecho deve ser verificado pelo critério de tensão trativa média de valor mínimo σ t = 1,0 Pa,
calculada para vazão inicial (Qi), para coeficiente de Manning n = 0,013. A declividade mínima que
satisfaz essa condição pode ser determinada pela expressão aproximada: Iomín. = 0,0055.Qi - 0,47,
sendo Iomín. em m/m e Qi em L/s.
Para coeficiente de Manning diferente de 0,013, os valores de tensão trativa média e declividade
mínima a adotar devem ser justificados.
A máxima declividade admissível é aquela para a qual se tenha velocidade final = 5 m/s.
Quando a velocidade final é superior à velocidade crítica, a maior lâmina admissível deve ser 50%
do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do trecho; a velocidade crítica é definida por:
vc = 6 (g.RH)1/2 ,onde g = aceleração da gravidade e RH = raio hidráulico.
As lâminas d’água devem ser sempre calculadas admitindo o escoamento em regime uniforme e
permanente, sendo o seu valor máximo, para vazão final (Q f), ≤ a 75% do diâmetro do coletor.
Sempre que a cota do nível d’água na saída de qualquer PV ou TIL está acima de qualquer das
cotas dos níveis d’água de entrada, deve ser verificada a influência do remanso no trecho de
montante.
Devem ser construídos poços de visita (PV) em todos os pontos singulares da rede coletora, tais
como no início de coletores, nas mudanças de direção, de declividade, de diâmetro e de material,
na reunião de coletores e onde há degraus.
Garantidas as condições de acesso de equipamento para limpeza do trecho a jusante, pode ser
usada caixa de passagem (CP) em substituição a poço de visita (PV), nas mudanças de direção,
declividade, material e diâmetro, quando possível a supressão de degrau.
As caixas de passagem (CP) podem ser substituídas por conexões nas mudanças de direção e
declividade, quando as deflexões coincidem com as dessas peças.
As posições das caixas de passagem (CP) e das conexões utilizadas devem ser obrigatoriamente
cadastradas.
Terminal de limpeza (TL) pode ser usado em substituição a poço de visita (PV) no início de
coletores.
Tubo de inspeção e limpeza (TIL) pode ser usado em substituição a poço de visita (PV), nos casos
previstos acima e nos seguintes casos:
a) na reunião de até dois trechos ao coletor (três entradas e uma saída);
b) nos pontos com degrau de altura inferior a 0,50 m;
c) a jusante de ligações prediais cujas contribuições podem acarretar problema de
manutenção.
O Poço de Visita (PV) deve ser obrigatoriamente usado nos seguintes casos:
a) na reunião de mais de dois trechos ao coletor;
b) na reunião que exige colocação de tubo de queda;
c) nas extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas;
d) nos casos previstos anteriormente quando a profundidade for maior ou igual a 3,00 m.
O Tubo de Queda deve ser colocado quando o coletor afluente apresentar degrau com altura
maior ou igual a 0,50 m.
As dimensões dos poços de visita (PV) devem se ater aos seguintes limites:
a) tampão: diâmetro mínimo de 0,60m;
b) câmara: dimensão mínima em planta de 0,80 m.
A distância entre PV, TIL ou TL consecutivos deve ser limitada pelo alcance dos equipamentos de
desobstrução.
O fundo de PV, TIL e CP deve ser constituído de calhas destinadas a guiar os fluxos afluentes em
direção à saída. Lateralmente, as calhas devem ter altura coincidindo com a geratriz superior do
tubo de saída.
O recobrimento não deve ser inferior a 0,90 m para coletor assentado no leito da via de tráfego, ou
a 0,65 m para coletor assentado no passeio. Recobrimento menor deve ser justificado.
A rede coletora não deve ser aprofundada para atendimento de economia com cota de soleira
abaixo do nível da rua. Nos casos de atendimento considerado necessário, devem ser feitas
análises da conveniência do aprofundamento, considerados seus efeitos nos trechos subsequentes
e comparando-se com outras soluções.
4.1 - INTRODUÇÃO
O volume útil deve ser calculado considerando a vazão da maior bomba a instalar (quando operada
isoladamente) e o menor intervalo de tempo entre partidas consecutivas do seu motor de
acionamento, conforme recomendado pelo fabricante.
As dimensões e a forma do poço de sucção devem ser determinadas a partir do volume útil
calculado, respeitados os seguintes critérios:
a) não permitir a formação de vórtice;
b) não permitir descarga livre na entrada nem velocidade de aproximação superior a 0,60 m/s;
c) não permitir circulação que favoreça a tomada por uma ou mais bombas em prejuízo de outras;
d) não permitir depósitos no fundo ou nos cantos, adotando-se paramentos inclinados no sentido
das tomadas das bombas;
e) facilitar a instalação de tubulações e conjuntos elevatórios, bem como as condições de
operação, conforme recomendado pelo fabricante.
O tempo de detenção média deve ser o menor possível e, portanto, eventuais folgas nas
dimensões do poço de sucção devem ser eliminadas. O maior valor recomendado é de 30 min.
a) Vazão de recalque
b) Altura manométrica
c) NPSH disponível
Deve superar o NPSH requerido pelas bombas em todos os pontos de operação, nas diversas
situações possíveis.
d) Número de unidades
Devem ser previstos pelo menos dois conjuntos motor- bomba, cada um com capacidade para
recalcar a vazão máxima, sendo um deles reserva; no caso de mais de dois conjuntos, o reserva
instalado deve ter capacidade igual à do conjunto de maior vazão; quando são adotadas bombas
de rotação constante, recomenda-se que os conjuntos motor-bomba sejam iguais.
O canal afluente pode ser previsto, a montante do poço de sucção, para as seguintes finalidades:
- reunião de contribuições;
- regularização do fluxo;
- instalação de extravasor ou canal de desvio (“by-pass”);
- instalação de comportas ou “stop logs”;
a) Grade de barras
Deve ser de limpeza mecanizada quando a vazão afluente final é igual ou superior a 250 L/s ou
quando o volume de material a ser retido diariamente justificar este equipamento, levando-se em
conta também as dificuldades de operação relativas à localização da elevatória e à profundidade
do canal afluente. Quando a limpeza for mecanizada, recomenda-se a instalação de pelo menos
duas unidades; quando não existir esta possibilidade, deve ser construído canal de desvio (“by-
pass”), protegido por grade de limpeza manual de mesmo espaçamento entre barras. Quando
houver risco de danos ao equipamento de remoção, deve ser instalada a montante grade grossa de
limpeza manual.
As grades de barras, de acordo com o espaçamento entre barras, podem ser:
- grade grossa: 40 mm a 100 mm;
- grade média: 20 mm a 40 mm;
- grade fina: 10 mm a 20 mm.
No dimensionamento das grades de barras, os critérios a observar são:
- velocidade através da grade máxima de 1,20 m/s para vazão afluente final;
- inclinação em relação à horizontal:
- limpeza manual - de 45° a 60°;
- limpeza mecânica - de 60° a 90°;
podem ser encaminhadas ao poço de sucção, com a saída pelo menos 0,15 m acima do nível
máximo de extravasão do canal afluente.
Para a reposição de água em dispositivos de proteção contra transientes hidráulicos, lubrificação
de gaxetas ou selos hidráulicos, deve ser previsto sistema de água de serviço, não se
recomendando a utilização de esgoto.
5.1 – DEFINIÇÕES
- Perímetro molhado: linha que limita a seção molhada junto às paredes e ao fundo do condutor
ou calha.
- Período de retorno: número médio de anos em que, para a mesma Duração de precipitação, uma
determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.
- Ralo: caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a receber águas pluviais.
- Ralo hemisférico: ralo cuja grelha tem forma hemisférica.
- Ralo plano: ralo cuja grelha tem forma plana.
- Saída: orifício na calha, cobertura, terraço e similares, para onde as águas pluviais convergem.
- Seção molhada: área útil de escoamento em uma seção transversal de um condutor ou calha.
- Tempo de concentração: intervalo de tempo decorrido entre o início da chuva e o momento em
que toda a área de contribuição passa a contribuir para determinada seção transversal de um
condutor ou calha.
- Vazão de projeto: vazão de referência para o dimensionamento de condutores e calhas.
As águas pluviais não devem ser lançadas em redes de esgoto usadas apenas para águas
residuárias (despejos, líquidos domésticos ou industriais).
A instalação predial de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das
águas pluviais, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais.
Quando houver risco de penetração de gases, deve ser previsto dispositivo de proteção contra o
acesso destes gases ao interior da instalação.
a) Fatores meteorológicos
A determinação da intensidade pluviométrica “I”, para fins de projeto, deve ser feita a partir da
fixação de valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno. Tomam-se
como base dados pluviométricos locais.
O período de retorno deve ser fixado segundo as características da área a ser drenada,
obedecendo ao estabelecido a seguir:
- T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados;
- T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços;
- T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa ser
tolerado.
A duração de precipitação deve ser fixada em t = 5min.
Se forem conhecidos, com precisão, valores de tempo de concentração e houver dados de
intensidade pluviométrica correspondentes, estes podem ser utilizados. Isto é permitido quanto a
outros valores de período de retorno para obras especiais.
Para construção até 100 m2 de área de projeção horizontal, salvo casos especiais, pode-se adotar: I
= 150 mm/h.
A ação dos ventos deve ser levada em conta através da adoção de um ângulo de inclinação da
chuva em relação à horizontal igual a arc tg2 θ, para o cálculo da quantidade de chuva a ser
interceptada por superfícies inclinadas ou verticais. O vento deve ser considerado na direção que
ocasionar maior quantidade de chuva interceptada pelas superfícies consideradas, conforme a
seguir.
b) Área de contribuição
c) Vazão de projeto
A vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula:
Q = I.A/60
Onde:
- Q = Vazão de projeto, em L/min
- I = intensidade pluviométrica, em mm/h
- A = área de contribuição, em m2
As coberturas horizontais de laje devem ser projetadas para evitar empoçamento, exceto aquele
tipo de acumulação temporária de água, durante tempestades, que pode ser permitido onde a
cobertura for especialmente projetada para ser impermeável sob certas condições.
As superfícies horizontais de laje devem ter declividade mínima de 0,5%, de modo que garanta o
escoamento das águas pluviais, até os pontos de drenagem previstos.
A drenagem deve ser feita por mais de uma saída, exceto nos casos em que não houver risco de
obstrução.
Quando necessário, a cobertura deve ser subdividida em áreas menores com caimentos de
orientações diferentes, para evitar grandes percursos de água.
Os trechos da linha perimetral da cobertura e das eventuais aberturas na cobertura (escadas,
clarabóias etc.) que possam receber água, em virtude do caimento, devem ser dotados de
platibanda ou calha.
Os raios hemisféricos devem ser usados onde os ralos planos possam causar obstruções.
5.5 – CALHAS
As calhas de beiral e platibanda devem, sempre que possível, ser fixadas centralmente sob a
extremidade da cobertura e o mais próximo desta.
A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com valor mínimo de 0,5%.
As calhas de água-furtada têm inclinação de acordo com o projeto da cobertura.
Quando a saída não estiver colocada em uma das extremidades, a vazão de projeto para o
dimensionamento das calhas de beiral ou platibanda deve ser aquela correspondente à maior das
áreas de contribuição.
Quando não se pode tolerar nenhum transbordamento ao longo da calha, extravasores podem ser
previstos como medida adicional de segurança. Nestes casos, eles devem descarregar em locais
adequados.
O dimensionamento das calhas deve ser feito através da fórmula de Manning-Strickler, indicada a
seguir, ou de qualquer outra fórmula equivalente:
Onde:
- Q = Vazão de projeto, em L/min
- S = área da seção molhada, em m2
- n = coeficiente de rugosidade (Ver Tabela 2 da NBR 10844)
- R = raio hidráulico, em m
- P = perímetro molhado, em m
- i = declividade da calha, em m/m
- K = 60.000
Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando
houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45º e
devem ser previstas peças de inspeção.
Os condutores verticais podem ser colocados externa e internamente ao edifício, dependendo de
considerações de projeto, do uso e da ocupação do edifício e do material dos condutores.
O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70 mm.
Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com declividade uniforme,
com valor mínimo de 0,5%.
O dimensionamento dos condutores horizontais de seção circular deve ser feito para escoamento
com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno (D) do tubo.
Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre que houver conexões com outra
tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos
percursos retilíneos.
Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que houver conexões com
outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos
percursos retilíneos.
A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva de raio longo, com
inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal aparente ou enterrado.
6 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (52 – Sabesp Geotecnia/2012 – FCC)
No projeto de instalação predial de água fria, o sistema de abastecimento de água em que a
rede de distribuição é alimentada pelo abastecimento público que assegure a continuidade
no fornecimento da água é:
(A) direto.
Comentários: Certo, os ramais são alimentados direto pela rede pública de abastecimento.
(B) indireto.
Comentários
De acordo com o subitem 5.3.4 da NBR 5626, as tubulações devem ser dimensionadas de modo
que a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3
m/s.
Gabarito: D
calha
Pia Torneira ou misturador (água fria) 0,25
Pia Torneira elétrica 0,10
Tanque Torneira 0,25
Torneira de jardim ou lavagem em
Torneira 0,20
geral
A rede predial de distribuição deve ser dimensionada de tal forma que, no uso simultâneo provável
de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de projeto, estabelecida na tabela acima, seja
plenamente disponível.
Gabarito: B
As bombas ligadas em paralelo (uma ao lado da outra) recalcam a mesma altura manométrica e as
vazões são somadas. Já as bombas ligadas em série (uma após a outra) as alturas manométricas
são somadas.
Aprofundando um pouco mais a questão, verifica-se que a banca falou apenas de altura
manométrica, no entanto quando se associam as bombas as perdas de cargas aumentam e logo a
altura geométrica disponibilizada pelas bombas associadas varia, fica claro para bombas em
paralelo, duplica-se a vazão para a mesma tubulação o que acarreta mais perdas de carga.
Gabarito: C
Gabarito: B
Sobre instalações hidráulicas, digamos que essa questão é das mais cobradas, ainda mais em uma
banca que costuma exigir amplos e profundos conhecimentos formais, enfim decore alguns
detalhes.
A norma estabelece (itens 5.3.4 e 5.3.5) que, a velocidade máxima admitida em tubulações
hidráulicas é 3 m/s, em qualquer trecho da tubulação (cuidado, significa que não há exceções).
A pressão mínima em condições dinâmicas, ou seja, com escoamento, deve ser 10 KPA = 1 mca
(metros de coluna d’água), no entanto, há exceção, para as caixas de descarga admite-se o mínimo
de 5 KPa, ou 0,5 m de coluna d’água. Acrescento ainda que para válvulas de descarga a pressão
dinâmica mínima admitida é 15 KPa, menos que isso a válvula não funciona bem.
Em condições estáticas (sem escoamento) a pressão máxima admissível nas tubulações é de 400
KPa = 40 mca, logo em prédios com altura superior a 40 metros (13 andares) é necessário a
utilização de válvulas de alivio (quebra) de pressão ou caixa d’água intermediárias. Mas, nesse
caso, a pressão máxima estática pode superar os 40 KPa, logo a exceção é a ocorrência de
transientes hidráulicos (um exemplo é o golpe de aríete) em que a sobrepressão deve ser limitada
a 200 KPa.
Assim vejamos um esboço de questão: Verificou-se a ocorrência de pressão de 600 KPa em
determinado ponto da tubulação, logo foi infringiu-se a regra da pressão estática máxima de 400
KPa. Errado, pois nesse momento deve ter ocorrido um caso excepcional de sobrepressão de 200
KPa, logo não houve descumprimento da norma.
Gabarito: C
(E) à ressonância, pela formação de ondulações na superfície líquida. Certa, a causa desse
barulho quem explicou foi um especialista em projetos de instalações hidráulicas.
Comentários
Certo. Segue o trecho da entrevista, em que ele cita outras causas de ruídos.
AECweb – Quais as outras fontes de ruídos?
Knipper - Há os ruídos provenientes do escoamento livre (esgoto e águas pluviais) em tubos
plásticos de parede estreita mau fixados, ou seja, com suportação deficiente, particularmente a
partir de conexões de mudança de direção. É comum o ‘ronco’ durante a operação de fechamento
de torneiras de bóia em reservatórios de água, decorrentes do fenômeno de ressonância pela
formação de ondulações na superfície líquida. E, também, os ruídos na forma de silvos agudos
durante a operação de fechamento de torneiras de bóia em reservatórios de água de bacias
sanitárias com caixas de descarga acopladas. A transmissão de vibração de bombas pela
correspondente tubulação de recalque se deve, geralmente, à fixação deficiente e ausência de
dispositivos antivibratórios. Esses são alguns exemplos.
Acho que essa questão foi fruto de uma cabeça pouco inspirada, pesquisei e só encontrei
referência a esse ruído nessa entrevista. Creio que a banca colou da entrevista.
Gabarito: E
(E) devem ser armazenados cruzados e alinhando ponta e luva distintamente; na falta de
espaço admite-se pilhas com altura máxima de 2,50 m; o local destinado ao armazenamento
deve ser coberto, mesmo que apresente ondulações e desnivelamento.
Comentários: Errado. Armazenar os tubos de forma cruzada presumo que exige uma área maior,
além de dificultar o manuseio, e o local não precisa ser necessariamente coberto, pode-se utilizar
um material resistente aos raios solares sobre os tubos.
Essa questão envolve a organização do canteiro de obras, os tubos de PVC devem ser escorados
lateralmente e as pilhas não podem ultrapassar 1,8 m de altura. Também podem ser acomodados
em ganchos fixados nas paredes, devem ser separados por diâmetros. O local deve ser abrigado da
luz solar, pois o PVC é degradado por raios ultravioletas, o espaço requerido é de cerca de 2 x 7 m,
tendo em vista o comprimento usual dos tubos ser de 6 m. Dica: veja o site
http://construcaocivilpet.wordpress.com/2011/09/01/estoques-sob-controle/, acesso em
16/4/2013, nele há várias figuras e dicas de armazenagem de insumos de construção civil, além de
regras de organização do canteiro de obras.
Gabarito: C
Comentários: Errado, quando existentes ficam próximos ao solo, além do que as águas pluviais
costumam ser os maiores contaminantes da água potável armazenada em reservatórios elevados.
Gabarito: A
c) deve ser devidamente protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que
possam danificá-la;
d) deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das
águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação.
Gabarito: C
Verifica-se que a declividade mínima prevista é de 1% para diâmetros superiores a 100 mm.
Gabarito: E
Comentários
A NBR 8160 prevê a seguinte simbologia:
Gabarito: D
Comentários
De acordo com a norma NBR 5626, a retrossifonagem é o refluxo de água usada, proveniente de
um reservatório, aparelho sanitário ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma
tubulação, devido à sua pressão ser inferior à atmosférica.
Gabarito: D
obtidos nas multiplicações de todos os tipos de peças de utilização constitui a somatória total dos
pesos (ΣP).
Usando a equação apresentada a seguir, esse somatório é convertido na demanda simultânea total
do grupo de peças de utilização considerado, que é expressa como uma estimativa da vazão a ser
usada no dimensionamento da tubulação. Esse método é válido para instalações destinadas ao uso
normal da água e dotadas de aparelhos sanitários e peças de utilização usuais; não se aplica
quando o uso é intensivo (como é o caso de cinemas, escolas, quartéis, estádios e outros), onde
torna-se necessário estabelecer, para cada caso particular, o padrão de uso e os valores máximos
de demanda.
Q = 0,3.(ΣP)1/2
Onde:
Q é a vazão estimada na seção considerada, em L/s
ΣP é a soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas pela tubulação
considerada
ΣP = 1+1,4+0,3+0,3 = 3
Pela figura, a tubulação de 20 mm tem capacidade limite de pesos de 3,4. Portanto, há uma folga
de 0,4 pesos. Portanto, pode-se instalar somente mais uma torneira de lavagem geral, com peso
relativo = 0,4.
Gabarito: A
(C) 70 mm.
(D) 80 mm.
Comentários
Se marcarmos no gráfico os pontos Q = 1,2 L/s e J = 0,01 m/m por uma reta, teremos D = 50
mm, e atendendo v > 0,6 m/s.
Gabarito: A
Qual é o diâmetro da tubulação de um ramal de água fria que alimenta um banheiro e uma
área de serviço com duas bacias sanitárias, um chuveiro elétrico, dois lavatórios, dois
mictórios, um tanque e quatro torneiras de jardim?
(A) 20 mm.
(B) 25 mm.
(C) 32 mm.
(D) 40 mm.
Comentários
∑P = (2 x 32) + 0,4 + (2 x 0,3) + (2 x 2,8) + 0,7 + (4 x 0,4)
∑P = 64 + 0,4 + 0,6 + 5,6 + 0,7 + 1,6 = 72,9
Na tabela acima, o peso de 72,9 corresponde ao diâmetro de 40 mm.
Gabarito: D
Niple PVC
Gabarito: E
d) as tubulações devem guardar certa distância das fundações, a fim de prevenir a ação de
eventuais recalques.
Comentários: Certo. Essa medida visa evitar que algum vazamento nessa tubulação próxima a
fundação possa saturar o solo da fundação, alterando suas características de resistência e
acarretando em recalques.
e) para constituição de ventilador primário, os tubos de queda devem ser prolongados
verticalmente até o nível da cobertura.
Comentários: Errado. o tubo ventilador primário é um prolongamento do tubo de queda acima do
ramal mais alto a ele ligado e com a extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da
cobertura do prédio. Vejam é acima da cobertura e não no nível, caso fosse ao nível da cobertura
ficaria mau cheiro nesse nível.
Gabarito: E
a) 32 mm e 20 mm.
b) 15 mm e 20 mm.
c) 20 mm e 32 mm.
d) 15 mm e 32 mm.
e) 25 mm e 32 mm.
Comentários
Diâmetro Diâmetro
Peças de utilização Peça de utilização
mm e pol mm e pol
Aquecedor baixa pressão 20 , (3/4) Chuveiro 15 , (1/2)
Aquecedor alta pressão 15 , (1/2) Filtro de pressão 15 , (1/2)
Bacia sanitária com caixa de
15 , (1/2) Lavatório 15 , (1/2)
descarga
Bacia sanitária com válvula de Máquina de lavar pratos ou
32 , (1 1/14) 20 , (3/4)
descarga roupa
Banheira 15 , (1/2) Mictório auto-aspirante 25 , (1)
Mictório de descarga
Bebedouro 15 , (1/2) 15 , (1/2)
descontínua
Bidê 15 , (1/2) Pia de despejo 20 , (3/4)
Tanque de lavar roupa 20 , (3/4) Pia de cozinha 15 , (1/2)
Tabela – Diâmetros mínimos
Gabarito: D
A tubulação primária é aquela que tem acesso aos gases provenientes do coletor público ou dos
dispositivos de tratamento. Seguindo, a tubulação secundária é protegida por desconector (sifão =
fecho hídrico), contra o acesso de gases da tubulação primária. Obs.: Fecho hídrico é uma camada
líquida que, em um desconector, veda a passagem de gases, ex. vaso sanitário. Portanto a resposta
é a C.
Gabarito: C
(A) 0,50.
(B) 1,70.
(C) 1,50.
(D) 0,90.
(E) 0,25.
5. (50 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC)
Um edifício cujo sistema de recalque envia água para a caixa d’água superior possui uma
bomba com 8 CV de potência e rendimento de 80%. Se a altura manométrica é 40 m, a vazão
de água, em litros por segundos, é
(A) 8
(B) 10
(C) 12
(D) 16
(E) 24
6. (85 – TCE-AM/2012 – FCC)
O sistema elevatório de água de um edifício é composto por duas bombas centrífugas iguais,
ligadas em paralelo, com capacidade de 10 litros por segundo e 35 metros de altura
manométrica. A vazão, em litros por segundo, e a altura manométrica, em metros, das duas
bombas funcionamento em conjunto são, respectivamente,
(A) 10 e 35
(B) 10 e 70
(C) 20 e 35
(D) 20 e 70
(E) 40 e 70
7. (79- TCE-SE/2011 – FCC)
Para instalação do sistema de recalque de água de um edifício foram adquiridas duas bombas
centrífugas iguais, com capacidade de 60 litros por segundo e 50 m de altura manométrica.
Se as duas bombas forem instaladas em série, a vazão de água a ser recalcada, em litros por
segundo, e a altura manométrica, em metros, serão, respectivamente,
(A) 120 e 100.
(B) 120 e 50.
(C) 60 e 100.
(D) 60 e 50.
(E) 30 e 25.
máxima da água na tubulação seja de 3 m/s, o tempo mínimo para atingir a capacidade total
de armazenamento da caixa d’água é
(A) 90 minutos.
(B) 100 minutos.
(C) 2100 minutos.
(D) 12 horas.
(E) 21 horas.
11. (55 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC)
Considerando-se as condições de pressão máxima e mínima previstas na norma NBR
5626/1992, é correto o que consta em:
(A) Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de
utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 200 kPa.
(B) Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em condições
dinâmicas (com escoamento) deve estar entre 3 e 5 kPa.
(C) Em condições dinâmicas (com escoamento), a pressão da água nos pontos de utilização
deve garantir a vazão de projeto e o bom funcionamento das instalações sanitárias, onde a
pressão mínima deve ser de 10 kPa. No ponto da caixa de descarga e no ponto da válvula de
descarga para bacia sanitária admite-se, respectivamente, pressão mínima 5 e 15 kPa.
(D) A ocorrência de sobrepressões devidas a transientes hidráulicos deve ser considerada no
dimensionamento das tubulações. Tais sobrepressões são admitidas, desde que não superem
o valor de 300 kPa.
(E) Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam instaladas em nível, tendo em vista
reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior e a garantir o alinhamento da
rede, fator assegurado pela colocação de calços e guias.
12. (34 – Metrô-SP/2010 – FCC)
Em instalações hidráulicas de água fria observa-se a ocorrência de “ronco” durante a
operação de fechamento de torneiras de boia em reservatórios de água. Tal fenômeno deve-
se
(A) ao escoamento em velocidades muito abaixo das velocidades de projeto.
(B) ao escoamento de água continuado a partir de tubulação de extravasão de reservatório
superior, desaguando sobre o sistema de coleta de águas pluviais.
(C) à manifestação na forma de uso deficiente de aparelhos sanitários por insuficiência de
pressões e vazões.
(D) a incompatibilidades entre os materiais das tubulações hidráulicas e componentes
hidráulicos utilizados, por conta de erros de execução.
(E) à ressonância, pela formação de ondulações na superfície líquida. Certa, a causa desse
barulho quem explicou foi um especialista em projetos de instalações hidráulicas.
(A) 20. (B) 50. (C) 30. (D) 10. (E) 40.
20. (35 – SEGAS/2013 – FCC)
O sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário deve possibilitar o escoamento dos
efluentes por gravidade. Para tubulações de trechos horizontais com diâmetro nominal igual
ou superior a 100 mm, é recomendável uma declividade mínima, em %, igual a
(A) 1,5. (B) 2,0. (C) 3,0. (D) 0,5. (E) 1,0.
21. (58 – Defensoria-SP/2013 – FCC)
Segundo a NBR 8160, as caixas sifonadas podem ser utilizadas para a coleta de despejos de
aparelhos sanitários. A simbologia utilizada para a representação gráfica de uma caixa
sifonada corresponde a
Qual é o diâmetro da tubulação de um ramal de água fria que alimenta um banheiro e uma
área de serviço com duas bacias sanitárias, um chuveiro elétrico, dois lavatórios, dois
mictórios, um tanque e quatro torneiras de jardim?
(A) 20 mm.
(B) 25 mm.
(C) 32 mm.
(D) 40 mm.
33. (67 – MPU/2004 – ESAF)
O conhecimento dos elementos e procedimentos básicos para a execução de instalações é
necessário a todo engenheiro civil. Com relação aos materiais e procedimentos para
instalações de água fria, assinalar a opção incorreta.
a) Os tubos de PVC para instalações de água fria são, de acordo com o tipo de junta,
classificados como soldáveis e roscáveis.
b) O sistema de junta roscável permite a montagem e a desmontagem das ligações, sendo
que neste caso haverá um reaproveitamento do material.
c) Nípel é a conexão que permite a união de dois tubos ou peças de mesmo diâmetro com
rosca interna.
d) As conexões têm a finalidade de possibilitar a união de tubos de diâmetros iguais ou
diferentes, sendo as mais utilizadas: adaptador, redução, cap, cruzeta, curva, joelho, junção,
luva, nípel, plugue e tê.
e) O sistema de junta soldável tem como vantagem a maior rapidez na instalação,
necessitando apenas da morsa para a sua execução.
34. (27 – TCE-RN/2000 – ESAF)
A ABNT - NBR 5626/1998 e 7198/93 – prescreve o(s) seguinte(s) valor(es) máximo(s) da
velocidade da água para projeto e execução de instalações prediais de água fria e água
quente:
a) 3,0 m/s para água fria e água quente
b) 2,5 m/s para água fria e água quente
c) 3,0 m/s para água fria e 2,5 m/s para água quente
d) 2,5 m/s para água fria e 3,0 m/s para água quente
e) 1,0 m/s para água fria e água quente
35. (29 – MPOG/2006 – ESAF)
Os serviços referentes às instalações hidrossanitárias devem ser executados por profissionais
habilitados e as ferramentas utilizadas devem ser apropriadas aos serviços, sendo incorreto
afirmar que:
a) as tubulações devem ser montadas dentro dos rasgos ou cavidades das alvenarias, de
forma que o eixo dos registros fique com comprimento adequado à colocação da canopla e
do volante.
b) as tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com bujões, a serem removidos na
ligação final dos aparelhos sanitários.
c) as buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem da tubulação através de elementos
estruturais deverão ser executadas e colocadas antes da concretagem, desde que permitido
expressamente no projeto estrutural.
d) as tubulações devem guardar certa distância das fundações, a fim de prevenir a ação de
eventuais recalques.
e) para constituição de ventilador primário, os tubos de queda devem ser prolongados
verticalmente até o nível da cobertura.
36. (30 – MPOG/2006 – ESAF)
De acordo com a figura abaixo os diâmetros mínimos dos sub-ramais 1 e 2 são,
respectivamente,
a) 32 mm e 20 mm.
b) 15 mm e 20 mm.
c) 20 mm e 32 mm.
d) 15 mm e 32 mm.
e) 25 mm e 32 mm.
37. (26 – TCE-RN/2000 – ESAF)
Indique a opção correta quanto à definição de tubulação primária de esgotos sanitários.
a) Tubulação protegida por um desconector contra o acesso de gases do coletor público ou
dos dispositivos de tratamento.
b) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente efluentes dos
aparelhos sanitários.
c) Tubulação à qual têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos dispositivos de
tratamento.
d) Tubulação protegida por um desconector e que recebe diretamente efluentes de pias de
cozinha escoando-os numa caixa de gordura para tratamento primário.
e) Tubulação protegida por um desconector primário contra o refluxo de espuma dos
efluentes de máquinas de lavar roupa.
8 – GABARITO
8) C 18) C 28) D
9) A 19) B 29) B
9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Creder, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Editora LTC. Rio de Janeiro: 1999.
- Macintyre, Archibald Joseph. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Editora LTC. Rio de
Janeiro: 1996.