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Consultoria Ambiental e

Treinamento a Emergências

OPERADOR
EMPILHADEIRA
Segurança na operação de
Empilhadeiras

Revisão 1: Janeiro/2010
OPERADOR DE EMPILHADEIRA

PAULÍNIA/SP, 2010
Sumário geral
Página:

1. A EMPILHADEIRA 003
1.1. Classificação quanto ao abastecimento 003
1.2. Equilíbrio da empilhadeira 004
1.3. Estabilidade lateral 008
1.4. Centro de gravidade 010
1.5. Triângulo da estabilidade 011
1.6. Componentes 015
1.7. Normas de segurança 029
1.8. Cem procedimentos seguros 031

2. NR 11
3.1. Norma Regulamentadora NR-11. 45

3. APÊNDICES
4.1. Verificação diária 49
4.2. Folha de operação 51

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HISTÓRIA

A PMS é uma empresa de grande porte especializada em Engenharia de Segurança


e Meio Ambiente, que desde a sua fundação no ano de 1982 busca fornecer aos
seus clientes as mais avançadas técnicas de treinamento em segurança,
gerenciamento e atendimento às situações de emergências, tendo já participado de
importantes projetos, tais como: Gasoduto Bolívia - Brasil (GASBOL); Gasoduto San
Matias (Bolívia) - Cuiabá (Mato Grosso); Usina Termoelétrica de Cubatão (SP);
Fábrica de Nitrato de Amônia da Ultrafertil em Cubatão (SP); Unidade de Ácido
Sulfúrico da Bunge em Araxá (MG) e Usina da Companhia Brasileira de Alumínio e
outros, realizando Estudo de Risco, Gerenciamento de Risco e Plano de
Emergência.

Baseado na premissa de que a maioria dos acidentes se repetem nas empresas,


tendo sempre como origem as mesmas causas iniciadoras e que é preciso atendê-
las e saber controlá-las, foi construído em Paulínia, numa área de 30.000 m², o
moderno Centro de Treinamento e Resposta a Emergências Ambientais,
acompanhando os padrões de qualidade dos centros de treinamento em segurança e
atendimento a emergência dos países do primeiro mundo e seguindo as normas
brasileiras dos órgãos regulamentadores do setor.

Com a finalidade de simular de forma mais realista possível as diversas situações de


emergência que podem ocorrer, o Centro de Treinamento da PMS possui diversos
cenários acidentais típicos que são utilizados nas aulas práticas, facilitando a
compreensão de como essas falhas ocorrem e, o que é mais relevante: como
devemos evitá-las.

Possui também modernas e confortáveis instalações para execução das aulas


teóricas e palestras, além de uma excelente infra-estrutura de suporte e profissionais
altamente qualificados.

A PMS tem como visão e principal objetivo, ser um elo de ligação entre Universidade
e a Indústria, desenvolvendo pesquisas e novas tecnologias, visando atender as
necessidades das empresas no próximo milênio e contribuindo assim para garantir
ainda mais a integridade das equipes de atendimento a emergência e da população
exposta à situação de risco durante uma ocorrência.

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1 . Empilhadeira
Conceito

A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para transporte e


movimentação de materiais.

Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação de carga, a empilhadeira foi


projetada de forma a permitir a "Movimentação e o deslocamento de materiais tanto
no sentido horizontal como vertical.

É utilizada para transportar, empilhar e desempilhar cargas, possuindo a capacidade


de se auto carregar e descarregar, de acordo com as especificações dos fabricantes.

É um veículo de grande utilidade, que substitui, com vantagens, talhas, pontes


rolantes, monovias e também o próprio homem, pois realiza tarefas que ocupariam
várias pessoas.

Seu custo e manutenção são elevados. O operador tem em mãos, diariamente, um


patrimônio inestimável.

Empilhadeiras Elétricas

São equipamentos versáteis e compactos em função do seu desenho e de suas


características operacionais, são próprios para serem operados em lugares
fechados, tais como: depósitos, armazéns ou câmaras frigoríficas.

Geralmente são compactas, para que possam realizar tarefas em corredores


estreitos, normalmente possui uma torre de elevação com grande altura aumentando
consideravelmente a capacidade de armazenagem e estocagem em prateleiras.

São movidas à eletricidade, sendo sua principal fonte de energia baterias


tracionárias. Operam silenciosamente, fator de grande importância em qualquer
ambiente produtivo diminuindo consideravelmente ruídos operacionais. Possuem alto
grau de giro possibilitando manobras em seu próprio eixo.

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Empilhadeiras Manuais

Existe uma variedade muito grande e diferentes tipos de empilhadeiras manuais


disponíveis no mercado, atendendo a diferentes necessidades, sendo que, o grande
diferencial deste equipamento é em relação ao operador que pode operá-lo em pé
sobre o equipamento ou caminhando segurando o timão (alavanca de manobra).

Empilhadeiras à Combustão

As empilhadeiras à combustão GLP e Diesel são utilizadas mais comumente em


pátios, docas, portos, etc. Por serem mais robustas e possuem capacidades que
podem chegar a até 70 toneladas, e altura de elevação até 6,5 metros. Além destas
características, são disponibilizados também vários acessórios que podem aumentar
a capacidade, autonomia e adequação a trabalhos específicos.

Empilhadeiras Portuárias

Empilhadeira de grande porte usada principalmente em portos, próprias para a


movimentação de containers, utilizadas no carregamento e descarregamento de
navios.

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1.1. Classificação quanto ao abastecimento

As empilhadeiras podem ser movidas a:


● gasolina - é a empilhadeira que mais polui o ambiente;
● diesel - apresenta menor poluição que a de gasolina;
● álcool - polui menos que a de diesel;
● gás - por ser mais perfeita a queima, polui menos que outros combustíveis;
● eletricidade - mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em
espaços confinados. Neste tipo de empilhadeira existe maior possibilidade de
incêndio que nos demais.

Atualmente pode-se adaptar no escapamento de qualquer empilhadeira com motor


de combustão interna o oxicatalizador que economiza combustível e elimina os
odores e o monóxido de carbono, reduzindo o índice de poluição.

Quanto a transmissão, as empilhadeiras com motor de combustão interna podem


ser:
● Mecânica normal - possui câmbio com conversor de torque, com até quatro
velocidades à frente e a ré.
● Mecânica normal com acoplamento fluido - facilita as operações e diminui a
quantidade de mudanças de marcha ao sair e ao parar;
● Automática - a mudança de marcha e sentido de direção é feito
automaticamente através de controle de alavanca e/ou pedal, cuja força e velocidade
é desenvolvida de acordo com a necessidade.

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1.2. Equilíbrio da Empilhadeira

A empilhadeira é construída de maneira tal que o seu princípio de operação é o


mesmo de uma gangorra. Assim sendo, a carga colocada nos garfos deverá ser
equilibrada por um contrapeso igual ao peso da carga colocada no outro extremo,
desde que o ponto de equilíbrio ou centro de apoio esteja bem no meio da gangorra.

Entretanto, podemos, com um mesmo contrapeso, empilhar uma carga mais pesada,
bastando para isso deslocar o ponto de equilíbrio ou centro de apoio para mais
próximo da carga.

Logo, é muito importante saber qual a distância do centro das rodas até onde a carga
é colocada.

Toda empilhadeira tem a sua capacidade de carga especificada a um determinado


centro de carga, isto em virtude de transportar sua carga fora da base dos seus
eixos, ao contrário do que acontece com uma carga transportada por caminhão.

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O centro de carga (O) é a medida tomada a partir da face anterior dos garfos até o
centro da carga.

Tem-se como norma especificá-las empilhadeiras até 999 kg a 40 cm do centro de


carga, de 1000 até 4.999 kg com 50 cm, e de 5.000 até 7000 kg, com 60 cm.

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Caso o peso da carga exceda a capacidade nominal da empilhadeira ou o centro de
carga esteja além do especificado para ela, poderá ocorrer um desequilíbrio e
conseqüente tombamento, com sérios prejuízos tanto para o operador quanto para o
equipamento ou para a carga.

Os fatores que influem no equilíbrio de uma gangorra são os pesos utilizados em


seus extremos e as distâncias desses pesos em relação ao centro de apoio ou ponto
de equilíbrio.

Como não se pode variar o peso próprio de uma empilhadeira, nem a posição do seu
centro de gravidade em relação ao centro das rodas dianteiras, ficou limitados a
procurar o equilíbrio somente escolhendo adequadamente as dimensões e peso da
carga e sua posição sobre os garfos.

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As empilhadeiras têm uma tabela onde é especificado o centro de carga e a carga
correspondente; é a Placa de Identificação.

Se o operador tentar pegar a mercadoria, com centro de carga maior que o


especificado, sem obedecer à diminuição de peso relativa, pode comprometer a
estabilidade frontal da empilhadeira.

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Para se manter as cargas bem firmes em cima dos garfos, o comprimento dos
mesmos deve atingir pelo menos 3/4 da profundidade da carga, ou seja, 75%.

1.3. Estabilidade lateral

Todo operador deve conhecer o que é estabilidade lateral, ou seja, como operar a
máquina sem ocorrer o risco de que ela tombe para os lados.

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Para que haja estabilidade, qualquer equipamento precisa ter uma base de apoio.

Por exemplo:

Na empilhadeira, a base é feita em três pontos: dois deles estão na parte frontal da
máquina, são as rodas de tração. O terceiro ponto é o de união entre o chassi e o
eixo de direção, que é formado por um pino montado no meio do eixo de direção e
fixado ao chassi.

Este tipo de montagem permite que as rodas de direção acompanhem as


irregularidades do terreno, fazendo com que as quatro rodas sempre estejam
tocando o solo.

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1.4. Centro de gravidade

Além da base, há outro dado importante para a estabilidade lateral, que é o centro de
gravidade.

Vamos tomar como exemplo a famosa Torre de Pisa. Imaginemos que possamos
amarrar um fio de prumo de pedreiro no centro de gravidade da torre. Enquanto a
ponta do prumo estiver dentro da base da torre ela não tombará, porém se a
inclinação for suficiente para que a ponta do prumo se desloque para fora da base, a
torre tombará.

Quando elevarmos ou inclinamos a carga, o centro de gravidade muda de posição.

Considerando o fio de prumo no (CG – Centro de gravidade), no momento em que a


empilhadeira passar sobre uma pedra ou um buraco se a ponta do prumo cair fora da
base, ela tombará.

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1.5. Triângulo da estabilidade

Numa empilhadeira o ponto central de gravidade está localizado em algum lugar na


altura do motor, mas não devemos esquecer que a carga também tem um centro de
gravidade.

Na empilhadeira com carga surge um terceiro ponto que é o resultado da


combinação dos dois centros (CG + CC) e vai variar de acordo com a
movimentação feita com a carga.

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1.6. Componentes

Carcaça ou chassi

É a estrutura metálica, geralmente em chapa de aço, que serve de contrapeso para a


carga e de proteção para vários componentes da empilhadeira.

Volante

Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a direita
como para a esquerda.

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O volante deve ser mantido limpo, evitando-se choques que possam danificá-lo, bem
como tração desnecessária como, por exemplo, utilizá-lo como apoio para subir na
empilhadeira.

Contrapeso

Constituído de ferro fundido, situa-se na parte traseira, serve para equilibrar a


empilhadeira.

Torre de elevação

Dispositivo utilizado na sustentação dos acessórios de movimentação de materiais.


Movimentando-se no sentido vertical, inclinando-se para frente e para trás.

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Pedais

Dispositivos que auxiliam o comando do veículo.

● Embreagem: em empilhadeiras com transmissão com cambio mecânico,


serve para desligar o motor do cambio.
● Freio: serve para parar ou reduzir a velocidade.
● Acelerador: serve para imprimir maior velocidade ao veículo.

Alavanca de freio e estacionamento

Deve ser usada para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal de freio em
caso de uma eventual falha.

Buzina

Sinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entrada e saídas de portas e
locais de pouca visibilidade, visando alertar pedestres e outros veículos. O uso
correto é dar três toques curtos.

Motor

É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas


hidráulicas e o cambio mecânico ou hidramático.

Sistema elétrico

É o conjunto formado pelo gerador, bateria, velas, platinado, alguns instrumentos do


painel, lâmpadas, etc.

Qualquer avaria nesse sistema é indicado pelo amperímetro ou lâmpada piloto.

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Sistema de alimentação

É o conjunto de peças que serve para fornecer e dosar o combustível utilizado na


alimentação do motor de combustão interna.

Bateria

Componente do sistema elétrico, que armazena e fornece energia elétrica a


empilhadeira.

Em empilhadeiras com motor elétrico utiliza-se bateria tracionaria que serve para
tracionar alimentar todo o sistema elétrico. Serve também de contrapeso.

Acessórios para movimento de materiais

São dispositivos utilizados para carregar, transportar e empilhar materiais.

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001 - Alongador de Garfos

•Equipamento aplicado no manuseio de cargas compridas.


•Extremamente fácil de colocar e retirar dos garfos (sem o uso de ferramentas).
•Este equipamento proporciona um transporte
seguro, estável e com baixo custo.
•Largura de Cada Alongador: De 160 a 205mm
•Conforme norma para os garfos, o comprimento máximo permitido ao
Alongador é igual a 1,6 vezes o comprimento do garfo.
Carga: De 1500 a 1700kg

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002 - Aparelho Giratório

•Este equipamento é sinônimo de rapidez e segurança no despejo de materiais.


•Utilizado para despejar contenedores com minérios, sucatas, lixo
industrial,cargas líquidas, cadinhos com metais líquidos, caixa com frutas,
legumes ou cereais, peças fundidas e forjadas.

•Assume também a função de alimentador de fornos com o acompanhamento


de haste com caçamba.
•Giro:300º contido nos dois sentidos
•Opera com garfos originais da empilhadeira
•Travamento/fixação dos garfos em diversas posições
•Com os garfos no posicionamento horizontal, a empilhadeira mantém sua
versatilidade.
•Alta visibilidade através de chapa base.
Carga: De 1500 a 10000kg

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005 - Caçamba Hidráulica

•A Caçamba Hidráulica SAUR possui entrada frontal em forma de concha e


basculamento através de cilindro hidráulico para manusear com excelência os
mais variados materiais a granel.

•O engate é feito sobre o porta-garfos e requer uma função hidráulica na


empilhadeira.

•Acionamento, através de comando hidráulico


•Movimenta materiais como:
areia,cascalho,aparas,serragem,cereais,cinzas,produtos químicos,lixo
industrial,etc.
Carga: 0,4 a 2,0 m3 (metros cúbicos)

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007 - Deslocador Lateral

Deslocador Lateral

O Deslocador Lateral SAUR é certeza de agilidade e economia nas operações


. Com este equipamento é possível posicionar rapidamente as cargas nas
pilhas, eliminando manobras de correção da empilhadeira, economizando
pneus, combustível e reduzindo o desgaste dos freios e sistema direcional.
O Deslocador com dupla largura em (DLS 40 E), possibilita transportar cargas
largas ou dois paletes ao mesmo tempo.
O Deslocador SAUR, pode ser integrado a vários equipamentos:
Garras,Posicionadores de Garfos, Push-Pull's,Fixadores de Carga,Aparelhos
Giratórios, Lanças Guindaste, entre outros.

Características
• Capacidade: De 2.800 a 10.000 Kg
• Largura e furação conforme porta garfos da empilhadeira
• Utiliza grade de proteção de carga e garfos originais da máquina
• Montagem simples e rápida. Presilhas inferiores ajustáveis ao orta garfos da
empilhadeira.
• Para empilhadeira retrátil, o Deslocador Lateral (DLS 28 R)possui o formato
do porta garfos original da máquina.

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021 – Garfos

Os Garfos SAUR são sinônimo de qualidade.

Executados em aço de alta resistência, forjados e temperados, este


equipamentos garantem uma operação segura e possuem grande
durabilidade.

Modelos para operações específicas conforme as necessidades dos clientes e


em execução soldada também são fabricados pela SAUR.

Características:
• Capacidade: De 2.000 a 7.000 Kg
• Engates: ISO 2, ISO 3, ISO 4 e tipo pino
• Comprimentos: De 1.000 a 2.440 mm

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042 - Garra Hidráulica para tambores – 01

Manusear tambores cheios ou vazios com praticidade e segurança é a função


da Garra Hidráulica para Tambores SAUR. Este equipamento transporta 01
tambor por operação e evita o contato direto com proditos químicos perigosos.
O disign dos braços desta garra permite encostar um tambor no outro,
reduzindo o espaço de armazenagem.

Características:
• Capacidade: 1.000 Kg
• Abertura: 450 a650 mm
• Braços revestidos com borracha para manuseio de 01 tambor
• Regulagem do fechamento dos braços, que permite ajuste ao diâmetro dos
tambores sem danificá-los
• Opcionalmente com giro para despejar gradualmente o conteúdo dos
tambores
• Uma função hidráulica para abrir/fechar os braços. Nos modelos com giro de
possui duas funções hidráulicas
• Encaixe no porta garfos da empilhadeira

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043 - Garra Hidráulica para Tambores – 02

Manusear tambores cheios ou vazios com praticidade e segurança é a função


da Garra Hidráulica para Tambores SAUR. Este equipamento transporta 02
tambores por operação e evita o contato direto com produtos químicos
perigosos. O disign dos braços desta garra permite encostar um tambor no
outro, reduzindo o espaço de armazenagem.

Características:
• Capacidade: 1.000 Kg
• Abertura: 450 a 650 mm
• Braços revestidos com borracha para manuseio de 02 tambores
• Regulagem do fechamento dos braços, que permite ajuste ao diâmetro dos
tambores sem danificá-los
• Opcionalmente com giro para despejar gradualmente o conteúdo dos
tambores
• Uma função hidráulica para abrir/fechar os braços. Nos modelos com giro de
possui duas funções hidráulicas
• Encaixe no porta garfos da empilhadeira

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044 - Garra Hidráulica para Tambores - Encaixe nos Garfos

Manusear tambores cheios ou vazios com praticidade e segurança é a função


da Garra Hidráulica para Tambores SAUR. Este equipamento transporta um
tambor por operação e afasta o operador de produtos perigosos. É facilmente
instalada e removida da empilhadeira, sem o uso de ferramentas.

Características:

• Capacidade: 1.000 Kg
• Abertura: 450 a 650 mm
• Opera com tambores deitados ou em pé
• Design dos braços permite encostar um tambor no outro
• Requer engate rápido para acoplamento hidráulico
• Acessa caminhões somente por uma lateral
• Opcionais: Giro de 360° contínuos ou basculamento

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055 - Lança Guindaste - Encaixe nos Garfos

Manusear cargas suspensas com total segurança, transportar e armazenar


contenedores flexíveis (big-bang's) e cargas suspensas por cinta ou cabos de
aço, são operações efetuadas com excelência pelas Lanças Guindaste SAUR.
A Lança Guindaste de encaixe nos garfos possui gancho giratório móvel ao
longo da viga e é de fácil instalação, pois vai acoplado nos garfos da máquina.

Características:
• Capacidade: De 2.500 a 7.000 Kg
• Comprimento da Lança: De 1.200 a 2.500 mm

• Vantagens em Relação a Ponte Rolante


• Mais altura de empilhamento no mesmo pé direito
• Menos mão-de-obra com maior produtividade
• Menor custo de aquisição
• Versatilidade podendo operar em área livre
• Maior velocidade na operação

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PAULÍNIA/SP 2009 27
063 - Posicionador de Garfos

O Posicionador de Garfos SAUR é o equipamento ideal para manusear


paletes e cargas de dimensões variadas. Sua função é posicionar
hidraulicamente a distância entre garfos o que confere rapidez e maior
produtividade nas operações, comodidade ao operador, visto que o mesmo
não precisa descer da empilhadeira nem esforçar-se para colocar os garfos na
posição desejada e economia, pois com o perfeito ajuste dos garfos as
embalagens e mercadorias não são danificadas.

Características:

• Capacidade: De 2.500 a 10.000 Kg


• Abertura dos Garfos: De 300 a 1400 mm
• A instalação é sobreposta ao porta garfos
• Utiliza os garfos originais da máquina
• A instalação não requer soldas no porta garfos
• Movimento simultâneo e sincronizado dos garfos: 01 função hidráulica
• Opcionalmente com deslocamento lateral integrado: 02 funções hidráulicas
• Fabricado com largura e a furação do porta garfos original da máquina. Isto
possibilita a utilização da própria grade de proteção da empilhadeira.

Engate tipo Pino:

• Para empilhadeiras com engate tipo pino o posicionador é fabricado com a


mesma forma construtiva, permitindo a utilização dos garfos originais da
máquina.

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1.7. Normas de Segurança

Quarenta por cento dos acidentes ocorridos no Brasil, são provocados na


movimentação de materiais (transporte manual, ponte rolante, talhas,
transportadores de esteiras, empilhadeira, etc.).

A empilhadeira tem considerável participação neste alto índice de acidentes,


inclusive quanto a gravidade seja de lesão ou de grandes perdas.
Esta afirmativa pode ser verificada se relacionarmos este veiculo com os conceitos
de acidentes, que reproduzimos a seguir.

Acidente do trabalho: conceito legal (Lei n° 8213/91)

Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da


empresa. Provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou
perda. Ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Conceito prevencionista

Já Heinrich (1930), através do pesquisas na área de acidentes do trabalho, formulou


o seguinte conceito prevencionista:

Acidente do trabalho é uma ocorrência não programada. Inesperada ou não, que


interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade.

Ocasionando perda de tempo útil e /ou lesões nos trabalhadores e danos materiais.

Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de lesões e danos, onde se
concluiu a necessidade de se levantar as causas dos danos materiais, motivada pela
desproporcionalidade gritante dos danos para lesões, ainda porque os danos
geralmente resultam em lesões.

Veja a relação proporcional na figura abaixo.

Teoria de Frank Bird (1969)

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Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com potencialidade para
provocar perda de tempo útil e /ou lesões nos trabalhadores e danos materiais.

O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de Heinrich, onde se


inclui um novo elemento, o incidente.

Esse estudo foi feito pela Insurance Company of North America, em 297 empresas,
analisando 1.753.498 casos para 1.750.000 trabalhadores.

A ocorrência do incidente e muito mais desproporcional em relação as lesões e


danos materiais (de Heinrich) e constitui um aviso que vamos ter, em termos do
probabilidade, um acidente com danos materiais e /ou lesões.

Também nessa teoria a empilhadeira contribuiu com enorme parcela. Porem, no


caso dos incidentes, já que são avisos dos danos materiais e/ ou lesões, a
contribuição é altamente benéfica, pois os riscos no corpo da empilhadeira (em
quase a totalidade das empresas) na realidade são os incidentes (proposta de Bird) e
ate mesmo os danos materiais do Heinrich.

Conclui-se da que, através do operador da empilhadeira, teríamos uma quantidade


expressiva das informações de erros a condições inseguras reveladas pelo veiculo o
que ajudaria significativamente o programa de segurança da empresa, pois riscos na
empilhadeira demonstram: erros operacionais, má arrumação, materiais ou painéis
projetados para o corredor, leiaute (arranjo físico) inadequado, etc.

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1.8. Cem procedimentos seguros

Visando enriquecer o conhecimento dos operadores de empilhadeira e aumentar


cada vez mais a prevenção de acidentes seguem cem normas de segurança para
estudos.
1 Ao ligar a empilhadeira, verificar sempre se a marcha esta desengatada.
2 Movimentar a alavanca de marcha; se for para frente colocá-la para frente; se for a
ré, colocá-la para trás, sem arranhar, pisando na embreagem até o fim.
3 Verificar se o freio de mão esta desengatado.
4 Transitar sempre com os garfos um pouco acima do chão (15 a 20cm), observando
as lombadas, obstáculos, etc., nunca transportar a carga no alto, a máquina fica
instável.

5 Se for andar em marcha à ré: olhar com cuidado o piso, pessoas e obstáculos que
estiverem nas proximidades.
6 Se for andar para frente: olhar sempre com cuidado para o piso e para pessoas a
sua frente.
7 Tirar o pé do freio e acelerar devagar para a saída.
8 Para carregar, conservar a empilhadeira na posição horizontal e a torre na vertical.
9 Baixar os garfos somente até a altura suficiente para que entrem embaixo do que
vai ser levantado.
10 Posicionar a empilhadeira frontalmente (ou perpendicularmente) à carga até que
esta se encoste à torre, e levantar os garfos.

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11 Deslocar de ré a empilhadeira até que tenha saído do lugar onde se encontrava
ou no caso da carga obstruir a visão.

12 O pedestre deve merecer toda a atenção do operador.


13 Inclinar a torre para o lado do motorista (para trás), sempre que tiver carga, nunca
para frente.

14 Fazer as manobras necessárias, sempre tomando cuidado com o que esta às


suas costas e do ambos Os lados, para evitar colisões e acidentes.

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15 Não operar empilhadeira em condições físicas adequadas.

16 Em cruzamentos ou passagens sem visão, buzinar sempre.


17 Não fazer curvas em alta velocidade.

18 Diminuir a marcha quando o piso tiver ondulações ou estiver molhado.


19 Em hipótese alguma o operador deve ceder a empilhadeira a pessoas não
habilitadas e autorizadas.

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20 Quando estiver transportando carga delicada, andar na menor velocidade
possível, para evitar a queda da carga.

21 Quando estiver transportando tambores ou tubos, evitar parar ao ultrapassar os


obstáculos, pois uma parada brusca pode causar movimento dos mesmos,
ocasionando a sua queda. Os tambores devem sempre ser acondicionados, presos
em dispositivos apropriados sobre pallets ou berços.

22 Avaliar bem o local por onde ira passar, para não provocar colisões da máquina
ou da carga com o que estiver no caminho, procurando os caminhos mais fáceis e
mais seguros.
23 Não usar contrapeso adicional na empilhadeira.
24 Buzinar regularmente (pelo menos três vezes) sempre que se aproximar de
pessoas que estejam andando, puxando algum carrinho, ou carregando algo,
evitando assustá-las.
25 Evitar as manobras muito difíceis.

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26 Não provocar situações embaraçosas e perigosas.

27 Não assustar propositalmente os colegas.


28 Não andar em grande velocidade
29 Não fumar enquanto estiver ao volante ou abastecendo a empilhadeira.
30 Segurar sempre o volante com as duas mãos, a não ser quando tiver que acionar
dispositivos de comando e nas manobras.
31 Não admitir brincadeiras em volta da empilhadeira.
32 Não passar sobre objetos no piso, evitando movimentos bruscos do volante de
direção e balanço da carga.
33 Verificar a maneira mais fácil e correta de carregar e descarregar o material.

34 Verificar sempre o peso e o volume da carga.


35 Durante as descargas, não permitir pessoas em volta da empilhadeira.

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36 Olhar sempre para trás na hora de dar marcha à ré, apos a descarga,
independente do espelho retrovisor.
37 Tomar cuidados especiais com determinados materiais a serem transportados,
centralize a carga.

38 Usar calçados de segurança apropriados.


39 Ao iniciar o serviço, limpar a máquina por fora, tirar o óleo do piso, limpar o
volante, limpar as partes fixas da empilhadeira.

40 Não mexer no motor e acessórios da empilhadeira, para efetuar reparos.

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41 Comunicar imediatamente, ao supervisor ou a manutenção, qualquer defeito
verificado na empilhadeira.

42 Sempre que não tiver visão de frente dirigir a máquina em marcha à ré.
43 Com a empilhadeira carregada descer rampas em marcha à ré.
44 Com a empilhadeira descarregada, andar sempre de frente.
45 Quando estiver dirigindo de marcha à ré, olhando para trás pelo lado direito, usar
sempre o pé direito para o freio e acelerador.
46 Andando para frente, usar o pé direito para acelerar, e o pé esquerdo para frear
(hidramático).
47 Quando estiver seguindo outra empilhadeira, não ultrapassá-la, a não ser que ela
pare e seja avisada.
48 Nunca fazer reversão (para frente ou para trás) com a máquina em movimento.
49 Para verificação dos níveis de óleo, deixar a maquina em lugar plano.

PAULÍNIA/SP 2009 37
50 Verificar o abastecimento seguro de combustível sempre antes de iniciar o
serviço, não abastecer com a máquina ligada.

51 Quando estiver operando a empilhadeira observar sempre: pressão de óleo,


circuito de carga, temperatura e nível do combustível.
52 Não dirigir a empilhadeira com a perna esquerda ou partes do corpo para fora.

PAULÍNIA/SP 2009 38
53 Nunca transportar pessoas na empilhadeira, qualquer que seja o local e o motivo
alegado.

54 Não deixar estopas, panos ou resíduos do óleo e graxa, em cima da empilhadeira,


o que pode ocasionar incêndios.
55 Observar rigorosamente todos os regulamentos e sinalizações de trânsito interno
estabelecido pela Empresa.
56 Observar os regulamentos de trânsito, quando operando fora da propriedade da
Empresa.

57 Não efetuar meia volta em rampa ou plano inclinado, pois ha possibilidade de


tombamento.
58 Certificar-se de que as rodas e as extremidades da carroceria do caminhão
estejam devidamente calçadas, antes de nela entrar com a empilhadeira.
59 Não transportar líquidos inflamáveis ou corrosivos, a não ser em recipientes
especiais.

PAULÍNIA/SP 2009 39
60 Verificar o lacre do extintor de incêndio.
61 Usar uniforme ou outra indumentária específica ao dirigir empilhadeira.
62 Usar luvas, sempre que possível, para mexer na carga.
63 Nunca ajustar a carga introduzindo o braço pela coluna.
64 Não utilizar o acelerador como buzina.
65 Nunca soltar os garfos totalmente no chão pare chamar a atenção de pedestres.
66 Não utilizar garfos para empurrar ou puxar qualquer que seja o objeto.
67 Pessoas não autorizadas, não habilitadas e não treinadas não devem dirigir
empilhadeira.
68 Usar somente macaco do tipo jacaré para trocar os pneus da empilhadeira.
69 Tomar cuidado ao circular na área de ponte rolante.
70 Nunca colocar ou deixar a maquina em movimento estando fora dela.

71 Nenhuma carga deverá ser levantada ou transportada numa só lança do garfo da


empilhadeira.

PAULÍNIA/SP 2009 40
72 Nos dias chuvosos use capa ao trafegar em pátio aberto, usando encerados para
proteção da carga.
73 Não dirija com as mãos molhadas ou sujas de graxa.
74 Não transportar material superior à capacidade nominal da maquina, evitando que
as rodas traseiras percam o contato com o piso.

75 Ao transportar tubos de oxigênio ou acetileno, devem ser evitados choques


violentos e contatos da válvula com substâncias gráxicas.
76 Iniciar o carregamento dos caminhões da frente da carroceria para trás e o
descarregamento de trás para frente.
77 Cargas colocadas de um lado da carroceria do caminhão devem ser carregadas e
descarregadas por este mesmo lado
78 Dirija-se sempre perpendicularmente à carroceria do caminhão.
79 Deve-se empilhar somente materiais iguais.
80 Empilhamento de tambores devem ser feitos até o limite Máximo de três
camadas. Entre as camadas recomenda-se utilizar chapas de madeira.
81 Empilhamento de amarrados de chapas devem ser feitos até o limite Máximo de
dois metros de altura.

PAULÍNIA/SP 2009 41
82 Observar sempre o alinhamento da pilha, na horizontal e na vertical.

83 Observar sempre uma distancia de aproximadamente 5 cm entre as pilhas e 50


cm das paredes.
84 Quando for empilhar estrados com sacos, observar que a pilha não fique inclinada
pela má arrumação destes.
85 Ao empilhar estrados carregados com sacos, verifique se o estrado tem fundo
fechado. Se não tiver, não empilhe.
86 Observar cinco camadas de sacos por estrado, no máximo.
87 Colocar o equipamento de forma que possa ser removido por empilhadeira e que
permita o acesso aos demais equipamentos.
88 Se for pegar estrados no sentido longitudinal (lado maior), coloque luvas de
prolongamento nos garfos, pois somente a garfo não atinge o lado posterior da
palheta e isto provocará, ao levantar, a queda da carga (observar o centro de carga).
89 Em se tratando de empilhamento a partir de 2 metros de altura, o operador deve
redobrar a atenção, pois o equilíbrio da maquina e da pilha se tornam bastante
instáveis.
90 Fardos de alumínio devem ser transportados no máximo dois por vez, pois é uma
carga muito instável, fácil de cair nos garfos ao menor solavanco.
91 Nenhum equipamento deve ser colocado de forma a obstruir os corredores de
circulação.

PAULÍNIA/SP 2009 42
92 Ao estacionar a empilhadeira verificar se o local é plano e se não obstrui extintor
de incêndio ou passagem de pessoas, cargas ou equipamentos.

93 Não inclinar a torre de elevação para frente, quando os garfos estiverem


carregados e na posição alta.

PAULÍNIA/SP 2009 43
94 Não se atirar contra as cargas; você pode danificar o material e também a si
mesmo.

95 Evitar marchas à ré bruscas, principalmente se estiver transportando cargas.


96 Nunca deixar alguém embaixo de uma carga suspensa.

97 Nunca puxar ou empurrar carros caminhões, empilhadeiras ou outros


veículos com a empilhadeira.
98 Permanecer a uma distancia razoável de outros veículos. No mínimo uma
distancia equivalente a três metros de afastamento.
99 Utilizar sempre na empilhadeira o protetor do operador e o protetor de carga.
100 Antes de iniciar o serviço com a empilhadeira, verificar sempre a tabela
observações diárias.

PAULÍNIA/SP 2009 44
3 . NR 11
3.1 – NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio de Materiais
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras.

11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados,


solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos
pavimentos. (111.001-2 / I2)

11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a


abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
(111.002-0 / I2)

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como


ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão
calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. (111.003-
9 / I2)

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas,


correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados,
permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a


carga máxima de trabalho permitida. (111.005-5 / I1)

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal


serão exigidas condições especiais de segurança. (111.006-3 / I1)

11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das


mãos. (111.007-1 / I1)

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o


operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o
habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)

PAULÍNIA/SP 2009 45
11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão
de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 / I1)

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e,


para a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde
completo, por conta do empregador. (111.010-1 / I1)

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de


advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente


inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser
imediatamente substituídas. (111.012-8 / I1)

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos,


por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no
ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de


máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se
providas de dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)

11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a


expressão "Transporte manual de sacos" toda atividade realizada de maneira
contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso
da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo
também o levantamento e sua deposição.

11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros)


para o transporte manual de um saco. (111.015-2 /I1)

11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga


deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros
de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)

11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre


vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de
extensão. (111.017-9 / I2)

11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura


mínima de 0,50 m (cinqüenta centímetros). (111.018-7 /I1)

PAULÍNIA/SP 2009 46
11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou
vagão, o trabalhador terá o auxílio de ajudante. (111.019-5 / I1)

11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima


correspondente a 30 (trinta) fiadas de sacos quando for usado processo mecanizado
de empilhamento. (111.020-9 / I1)

11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte)


fiadas quando for usado processo manual de empilhamento. (111.021-7 / I1)

11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de


esteiras -rolantes, dadas ou empilhadeiras.

11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-


se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com
as seguintes características:
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 / I1)
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as
dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em
relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); (111.023-3 / I1)
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos
degraus, não podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros),
nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica
ou de madeira que assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de
1,00m (um metro) em toda a extensão; (111.026-8 /I1)
f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída
imediatamente a que apresente qualquer defeito. (111.027-6 / I1)

11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não


escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e
mantido em perfeito estado de conservação. (111.028-4 / I1)

11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos


escorregadios ou molhados. (111.029-2 / I1)

11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de


carga e descarga da sacaria. (111.030-6 / I1)

PAULÍNIA/SP 2009 47
11.3. Armazenamento de materiais.

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de


carga calculada para o piso. (111.031-4 / I1)

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a


obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
(111.032-2 / I1)

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do


prédio a uma distância de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 /
I1)

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o


acesso às saídas de emergência. (111.034-9 /I1)

11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança


especiais a cada tipo de material.

PAULÍNIA/SP 2009 48
4 . APÊNDICES
4.1. Verificação diária

Tabela de Observações Diárias


Empilhadeira Nº:
Horímetro:
Operador chapa N°: Departamento:
Data: / / Inicio: Término:

Inspeção BOM AJUSTAR QUANT. ADICIONAIS

01 Água da bateria

02 Cabos da bateria

03 Água do radiador

04 Nível do óleo do Carter

05 Nível do óleo hidráulico

06 Correia do ventilador

07 Filtro de ar

08 Estado geral e pressão dos pneus

09 Buzina

10 Folga pedal da embreagem

11 Pedal do freio

12 Roletes da torre

13 Extintor de incêndio

14 Abastecimento do combustível

15 Nível óleo hidramático

PAULÍNIA/SP 2009 49
16 Freio de estacionamento

17 Freio de rodas

18 Marcador de Combustível

19 Luz de advertência da carga

20 Indicador de temperatura

21 Indicador pressão do óleo

Observações diversas:

PAULÍNIA/SP 2009 50
4.2. Folha operacional

PAULÍNIA/SP 2009 51
5 . BIBLIOGRAFIA
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREDITIVA
L.X. Nepomuceno

MANUTENÇÃO PREDITIVA
Victor Mirshawka.

TPM À MODA BRASILEIRA


Victor Mirshawka.

MANUTENÇÃO A VEZ DO BRASIL


Victor Mirshawka.

PAULÍNIA/SP 2009 52

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