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Fatores Intelectuais

Para a formação das Ciências Sociais, a partir do século XVI, foi fundamental a contribuição de
alguns pensadores. A razão começa a ser empregada sistematicamente, ganhando autonomia diante
da teologia, e possibilitando a formulação do racionalismo. A contribuição da filosofia se mostrou
extraordinária na França, nos séculos XVII e XVIII. Diante das condições sociais e econômicas do
país, os filósofos franceses pretendiam não apenas transformar as formas de pensamento, mas a
própria estrutura da sociedade feudal, surgindo assim o Iluminismo. A Revolução Francesa trouxe o
poder político a burguesia. Porém, junto a isto, trouxe crises e desordens na organização da
sociedade. Na busca de encontrar “remédios” para as crises sociais do momento, surge o positivismo,
cujo seus seguidores tinham a finalidade de fazer com que as Ciências Sociais atingissem a mesma
neutralidade que se atinge nas Ciências naturais. Augusto Comte, principal representante positivista
francês, leva as Ciências Sociais a se delinearem como ciências autônomas. Ao contrário dos
filósofos iluministas, o positivismo possuía implicações conservadoras a cerca da transformação da
sociedade.

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