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INDOLÊNCIA

Significado de Indolência

Substantivo feminino; Qualidade de indolente; condição da pessoa sem ânimo nem força física;
preguiça, morosidade. Falta de sensibilidade, incapacidade para sentir dor. ...

O que é uma pessoa indolente?

Indolente é um adjetivo ou substantivo de dois gêneros na língua portuguesa, utilizado para qualificar
algo ou alguém que não tem a capacidade de sentir dor física. Este termo também é bastante comum
como um sinônimo de quem é insensível, preguiçoso, desleixado ou negligente.

A indolência em ouvir e reter a Palavra pregada, para ser praticada, faz com
que os crentes tenham grande dificuldade para entenderem as coisas sobre
as realidades espirituais e divinas.
Quando se fala de indolência em ouvir a Palavra, está também implícita a
falta de obediência à mesma, a falta de oração, meditação e de reverência
para com Deus, pela falta de exercício da fé para conhecer e fazer a Sua
vontade.
Alguns ouvem a Palavra para satisfazerem apenas as suas convicções e não
se permitirão serem mudados pelo que ouvem; outros para satisfazerem a
sua curiosidade; e alguns o fazem por mero hábito; outros para cumprirem
uma obrigação religiosa, e há além disto uma infinidade de motivações e
interesses que nada têm a ver com o propósito de Deus em ouvirmos a Sua
Palavra, que é sobretudo para que a pratiquemos.
Sem uma disposição em consagrar a vida ao Senhor pela prática da Palavra,
o que ocorrerá é que a Palavra será recebida como uma palavra conceitual
ou ideal para simplesmente esclarecer o entendimento, e não como a palavra
viva que ela é e que possui poder espiritual para nos transformar à imagem
e semelhança de Jesus.
Nenhum pastor se iluda, portanto, pensando que o seu dever é apenas o de
pregar bons sermões, porque há esta fragilidade da natureza terrena para
dar boa acolhida à Palavra da verdade.
Todos os crentes são chamados a se aperfeiçoarem para que possam
conduzir outros à salvação. Para que possam instruir outros na verdade.

Mas como farão isto se eles próprios não são guiados pela Palavra de Cristo?

Pr Silvio Dutra - 17 DE JANEIRO DE 2013

Insolente: desrespeitoso no que diz ou nas atitudes que toma; atrevido,


malcriado, desaforado.
Como se Detecta o Espírito?

Tudo o que pertence ao reino natural pode ser desvendado e detectado


pelo homem.
Mesmo as coisas invisíveis do citado reino, como as ondas
eletromagnéticas, os gases, as células, os átomos.
Mas não lhe é dado desvendar o reino espiritual por processos naturais.
Já se ouviu falar em detector de espíritos?
O espírito pertence a uma outra dimensão que não é pertencente ao
universo material e físico.
Espírito não ocupa espaço e não está sujeito ao tempo.
Lembram que havia milhares de demônios habitando a um só tempo no
corpo do endemoninhado gadareno?
Assim, há somente um meio de se discernir os espíritos.
E este meio é o próprio espírito, porque aqueles que têm a habitação do
Espírito Santo podem manter comunhão espiritual com outros que tenham
também o Espírito.
Podem perceber também a presença de espíritos malignos opressores
tentando lhes furtar a referida comunhão.
Deus é puro espírito.
Não possui corpo físico.
Não tem olhos e nem ouvidos de carne, mas tudo vê e tudo sabe.
Ele é o espírito de onde todos os demais procedem.
Somente na comunhão com ele os espíritos criados podem ter vida plena e
possuírem as faculdades que pertencem ao espírito divino.
Por conseguinte, fora da união com ele os espíritos são cegos quanto às
realidades espirituais celestiais porque estão em profundas trevas que são
definidas pela expressão morte espiritual; pois lhes falta esta capacidade de
discernimento do reino espiritual divino e celestial.
Não mais na Carne, mas no Espírito
Palavras proferidas por Jesus Cristo:
João 3:5 Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não
nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.
João 3:6 O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é
espírito.
Palavras proferidas por Paulo:
Rom 8:8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
Rom 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o
Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo,
esse tal não é dele.
Nós percebemos que foi do ensino de nosso Senhor Jesus Cristo em João
3.5,6, que o apóstolo Paulo baseou a sua afirmação no texto de Romanos
8.9 de que o cristão não está na carne mas no Espírito.
Ora, por que ele fez tal afirmação, uma vez que apesar de ter nascido de
novo do Espírito, o cristão permanece, enquanto neste mundo, sob a
influência da carne (natureza terrena pecaminosa) que ele ainda possui?
Só podemos entendê-lo a partir do ensino de Jesus que disse que o que é
nascido do Espírito é espírito.
Não se diz que será, mas que já é espírito.
Ou seja: seu espírito que se encontrava morto em delitos e pecados foi
revivificado. É agora um ser espiritual aos olhos de Deus. Sua natureza
carnal recebeu a sentença de morte na cruz juntamente com Cristo, e está
sendo despojada pela nova natureza espiritual e celestial, que também
habita no cristão.
O Espírito Santo não produz naturezas pecaminosas, mas santas. Daí se
dizer que todo o que é nascido do Espírito é espírito.
Mas o que não é nascido do espírito não pode agradar a Deus, porque tudo
quanto pode gerar é a mesma natureza terrena pecaminosa que possui, ou
seja, o que a Bíblia chama de carne. Este é o único legado e marca que
pode deixar para outros.
Além disso, deve ser considerado, conforme o apóstolo expressara
anteriormente em Romanos 7, que o que é nascido do espírito possui uma
mente e uma nova natureza que se inclinam para Deus e para os Seus
mandamentos. Por ter sido feito espírito e por ter sido crucificada a carne,
por causa da fé em Jesus, não ama o que é carnal, mas o que é espiritual e
celestial.
Crentes Confirmados na Fé não Apostatam

Os anjos eleitos no céu não podem apostatar da presença de Deus porque


estão perfeitamente confirmados no Seu amor e graça para sempre.

Eles aprenderam tudo o que convém sobre o caráter justo, santo e amoroso
do Senhor, e não se permitiriam se afastar daquele do qual sabem que
procede toda a existência, glória e poder deles.
Afastados de Deus, nada somos, menos até do que o pó da terra, do qual
fomos formados.
Mesmo estando no Senhor, continuamos sendo pó, apenas com a diferença
de sermos agora um pó separado e precioso para Ele, por meio do qual está
erigindo o edifício da Igreja.
Enquanto não ganhamos, pelo trabalho de Suas mãos, a forma de tijolos
sólidos e aptos para sermos assentados como colunas no templo de Cristo,
precisaremos do trabalho do amassamento do barro, da remoção das
impurezas, e do acabamento da fornalha para permanecermos firmes e para
sempre no lugar que nos tiver sido designado por Deus, para sermos pedras
vivas deste edifício espiritual vivo.
Assim, enquanto não for completado este trabalho de confirmação, sempre
haverá o risco da apostasia.
Desta forma, deve haver um grande empenho por parte de todos na Igreja,
para que nenhum crente seja faltoso nesta parte, a saber, a de ser
confirmado em toda boa palavra e obra, pela firme fundamentação na prática
das doutrinas do evangelho.
A vida cristã tem um objetivo a ser atingido, e é estranho à mesmo esta
atitude de cair e levantar frequentemente na fé, tão comum de ser vista em
nossos dias.
Não é Para Mim... Só Para uns Poucos

Era assim que eu costumava pensar antes da minha conversão a Cristo.

Pela montanha de pecados que havia em minha vida, e pelas densas trevas
que cobriam a minha alma, julgava que essa coisa de ser santo era destinada
por Deus senão para uns poucos que não fossem tão pecadores como eu.
Na verdade, esta é a forma de pensar de muitos, ainda que seja por outras
formas de julgamento.
Alguns pensam que ser santo é coisa para quem tem vocação religiosa e que
não está disposto a viver uma vida normal.
Por isso eu creio, assim como se deu no meu próprio caso, que sem a ajuda
de Deus para iluminar o nosso entendimento e nos revelar o que é o
verdadeiro caráter da santificação, jamais poderíamos alcançar por nós
mesmos o seu real significado.
Essa palavra santo ficou carregada de muito preconceito e recebeu
significados que em vez de nos incentivarem a sermos santos, podem gerar
até mesmo uma certa repulsa a isto.
Mas se considerássemos que o próprio Deus é inteiramente santo, e que criou
o primeiro homem santo e para crescer em santidade, tendo sido este o Seu
propósito na criação, então podemos ver o quanto dependemos de ser santos
para que possamos agradar a Deus e ter a vida eterna.
Deus afirma expressamente na Bíblia que sem santificação ninguém o verá,
ninguém terá comunhão com ele eternamente; ao contrário será expulso de
Sua presença para um lugar de tormentos eternos, depois da morte.
Deveríamos então, para o bem eterno de nossas almas, dar uma maior
atenção e consideração ao assunto da santidade, e entender, pela conversão
a Cristo, e pelo Espírito Santo, o que é realmente ser santo.
O que é a santificação evangélica, ou seja, a que é segundo a misericórdia,
o perdão e a graça do evangelho de Cristo.
A santificação que trabalha em nós progressivamente para enfraquecer o
princípio do pecado e fortalecer o da graça de Deus, pela qual somos tornados
cada vez mais semelhantes a Cristo, pela aplicação da Palavra do Evangelho
às nossas vidas.
Combatendo o Mal nas Fileiras do Próprio Exército

Nosso Senhor Jesus Cristo reprovou e repreendeu severamente os religiosos


nos dias de Seu ministério terreno por causa de sua ganância e hipocrisia.

E estes religiosos não eram os de uma nação estrangeira, senão da própria


nação israelita que era a guardiã da aliança que Deus fizera com eles, e da
Lei divina que lhes fora dada pela mediação de Moisés.
Quem não lembra do trovão retumbante que o Senhor Jesus Cristo disparou
sobre os sacerdotes, escribas e fariseus, sob o epíteto “ai de vós escribas e
fariseus hipócritas (Mateus 23)?
Eles não somente haviam, por causa de sua hipocrisia e ganância, por
gerações seguidas, e por séculos, sempre se desviado do cumprimento dos
mandamentos de Deus, e não somente isto, também haviam adulterado a
Lei acrescentando-lhe ordenanças de homens.
Pelo mesmo motivo, vemos os apóstolos do Senhor, em suas epístolas do
Novo Testamento condenando a ganância e a hipocrisia dos falsos pastores
e mestres.
Nós vemos isto especialmente nas epistolas de Pedro (2ª) e Judas.
E assim como sucedeu ao povo de Israel no período do Velho Testamento
estando sob os sacerdotes e demais religiosos que tinham por dever ensinar
e guardar os mandamentos de Deus, de igual modo tem sucedido à Igreja
ao longo da sua história de cerca de 2.000 anos, com os pastores, profetas
e mestres que em vez de pregarem e ensinarem o genuíno evangelho de
Cristo, têm em sua grande maioria não somente ocultado a mensagem da
cruz, como também têm-na adulterado com suas invenções e artifícios
religiosos que não cumprem a ordenança de Jesus Cristo de se pregar e
ensinar somente a verdade com vistas à salvação e santificação dos
pecadores.
Portanto, farão um grande e eterno bem às suas almas todos aqueles que se
guardarem de ouvir e seguir os falsos cristos, pastores, profetas e mestres
dos quais nosso Senhor nos alertou para que nos acautelássemos deles e de
sua hipocrisia, especialmente nos dias do tempo do fim que têm chegado a
nós; pois o intento deles, pela inspiração de Satanás é tão somente o de nos
manter cativos ao pecado e por conseguinte sujeitos à condenação eterna.
Andar no Espírito Santo

“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da


carne.” (Gál 5.16)

A expressão andar com Deus é usada em várias passagens bíblicas, e é bem


apropriada para definir o modo pelo qual a vida cristã é experimentada na
prática.
Isto porque o ato de caminhar indica progressão adiante, e ainda que
venhamos a tropeçar ou cair, nos levantamos e prosseguimos na nossa
jornada. No caso, a nossa caminhada para o céu em obediência à vontade
do Senhor, no caminho estreito do evangelho.
Então, até mesmo as interrupções da caminhada, por situações eventuais,
estão incluídas na experiência cristã.
Todavia, se alguém senta e se dispõe a permanecer parado quanto a seus
deveres espirituais, não se pode dizer de tal pessoa que esteja andando, e
muito menos com Deus.
Por conseguinte, para que possamos ter a certeza de que temos andado no
Espírito, é mister que estejamos num movimento constante e progressivo
em direção ao alvo que nos foi proposto, a saber, o da perfeição em Jesus
Cristo.
E se esta caminhada é de fato no Espírito Santo, é evidente, e
consequentemente, que estaremos debaixo do seu olhar, direção e instrução
divinos. Não cabe a nós determinar os objetivos desta caminhada, os quais
já foram fixados desde antes da fundação do mundo. E nem escolher os
meios da nossa salvação e santificação, porque estes também já nos foram
demarcados na Palavra. Lembremos que havia uma ilustração desta verdade
na dispensação da Lei, quando o povo de Israel levantava ou fixava
acampamento de acordo com o mover da coluna de nuvem ou de fogo que
permaneciam sobre o tabernáculo.
É somente quando andamos desta forma que jamais satisfaremos os desejos
da carne, conforme o apóstolo afirma em Gál 5.16.
Andando de tal maneira, em vez de nos deleitarmos nas cobiças e paixões
da carne, nos deleitaremos na companhia de Deus, pela qual somos livrados
de tais desejos que nos são perniciosos.
Não há maior deleite do que o de andarmos na companhia de um amigo tão
precioso como o nosso Deus.
Fatos, Visíveis e Invisíveis Fatos, Visíveis e Invisíveis

Por John Piper

O que significa andar pela fé e não pelo que vemos?

Meditação sobre 2 Coríntios 5.7

Visto que andamos por fé e não pelo que vemos.

Os fatos são fundamentais ao cristianismo. Eram visíveis, agora são


conhecíveis, são fatos históricos. Quando Paulo disse que andava pela fé e
não pelo que via, ele já tinha visto o Senhor ressuscitado. “Não vi Jesus,
nosso Senhor?” (1 Coríntios 9.1) E, quando Paulo descreveu o evangelho, ele
o fez em termos de fatos, visíveis e históricos.

“Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos
nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze.
Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a
maioria sobrevive até agora” (1 Coríntios 15.3-6).

Portanto, quando a Bíblia diz: “Andamos por fé e não pelo que vemos”, isso
não significa que nunca houve quaisquer evidências visíveis. Também não
significa que não haja evidências visíveis hoje.

“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das


suas mãos” (Salmos 19.1).

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como


também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o
princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas”
(Romanos 1.20).

No que concerne à primeira geração de crentes, Deus não pensava que


estava contradizendo as bases da fé, quando lhes deu evidências de Cristo
ressuscitado e quando, posteriormente, confirmou o evangelho por meio de
sinais e maravilhas visíveis.

“A estes [os apóstolos] também, depois de ter padecido, se apresentou vivo,


com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e
falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (Atos 1.3).
“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual,
tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada
pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por
sinais, prodígios...” (Hebreus 2.3-4).

Então, o que Paulo quis dizer, ao falar: “Andamos pela fé e não pelo que
vemos”? O contexto é essencial.

“Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo [ou seja, o corpo]


gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos,
para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, foi o próprio Deus quem nos
preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito. Temos, portanto,
sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto no corpo, estamos ausentes do
Senhor; visto que andamos por fé e não pelo que vemos” (2 Coríntios 5.4-
7).

Sim, Cristo foi visto por olhos físicos. Sim, Ele fez sinais e maravilhas, de
modo infalível, com uma simples palavra ou um toque. Sim, Cristo morreu,
ressuscitou e apareceu a muitos. Mas agora Ele está distante da visão. Não
O vemos dessa maneira agora. Conforme Paulo disse: enquanto estamos “no
corpo, estamos ausentes do Senhor”; ou seja, não O vemos. E não somente
isso, neste corpo nós gememos. Ainda não vemos todo o efeito do poder de
Jesus em nossa vida. Por isso, Paulo disse que temos o Espírito como um
penhor. O Espírito é um pagamento não visível, mas experimentado, que foi
dado como adiantamento da visão de Cristo na glória.

Em que sentido andamos pela fé e não pelo que vemos? Andamos pela fé e
não pelo que vemos, porque, com base nos atos de Deus em Cristo, visíveis
e passados, e com base no testemunho constrangedor dos apóstolos a
respeito desses atos, agora confiamos neste Cristo vivo e no que Ele promete
ser para nós, embora não O vejamos agora com os olhos físicos. Paulo disse
isto em Romanos 8.24-25: “Na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que
se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se
esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”.

Pedro falou sobre isso nos seguintes termos: “A quem, não havendo visto,
amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível
e cheia de glória” (1 Pedro 1.8). Nunca vi o Cristo ressuscitado na carne.
Meus olhos físicos jamais contemplaram a Jesus. Mas existe um ver que está
além do ver de nossos olhos. Paulo orou para que tivéssemos esse ver:
“Iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do
seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos”
(Efésios 1.18). E falou sobre “a luz do evangelho da glória de Cristo” (2
Coríntios 4.4), para que vejamos quando Deus sobrepuja os efeitos da
cegueira produzida por Satanás e nossa dureza de coração.

Portanto, andar pela fé e não pelo que vemos significa andar não pela
contemplação imediata de Cristo, com nossos olhos físicos. Não significa
andar sem qualquer evidência histórica, bem como sem iluminação espiritual
nos olhos do coração. O Espírito Santo realmente nos outorga a
contemplação da glória divina que confirma a si mesma no evangelho de
Cristo. O Cristo que eu vejo no evangelho tem triunfado em minha mente e
em meu coração. Por isso, digo juntamente com Paulo:
“Vivo [não por vista] pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo
se entregou por mim” (Gálatas 2.20).
Se esta não é a sua experiência, ore humildemente por ela. Isto não é
presunção. Foi o assunto da oração de Paulo em Efésios 1.16, 18:
“Fazendo menção de vós nas minhas orações... iluminados os olhos do vosso
coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a
riqueza da glória da sua herança nos santos”.
É correto pedir a Deus que ilumine nosso coração. É correto pedir-Lhe:
“Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei”
(Salmos 119.18). Isso vai além da simples leitura, do simples estudo e do
simples aprendizado. É a visão de algo maravilhoso, que desperta e sustenta
a fé. Fixe seus olhos no Filho e peça iluminação.

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