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História e evolução do agronegócio.

A história da produção agrícola no Brasil começou pouco depois da chegada dos portugueses.
Teve início na região Nordeste, no século XVI, com o cultivo da cana-de-açúcar.

Só a partir do século XVIII começou a atividade cafeeira. Essa cultura, importante para o
agronegócio no Brasil, propiciou o desenvolvimento de diferentes regiões, sobretudo a partir
do século XIX quando o café passou a liderar as exportações, logo após o declínio da
mineração.

Mas a atividade começou a entrar numa crise global por volta de 1900, provocada
principalmente pela queda dos preços da saca do grão no mercado internacional. Processo que
levou o Brasil à maior diversificação da atividade agrícola.

Essa mudança ganhou força principalmente a partir da década de 1940, com o aumento da
urbanização do país e a necessidade de maior produção de matérias-primas.

Apesar do início da diversificação, a agropecuária brasileira não apresentava muita inovação


em meados do século passado. Prevalecia o trabalho braçal. Naquela época, menos de 2% das
propriedades rurais contavam com máquinas agrícolas.

Faltavam conhecimentos sobre solos e variedades, eram escassas as recomendações de


manejos e as tecnologias da informação eram quase desconhecidas no campo.

O resultado era o baixo rendimento por hectare e pequena produção, que passou a ser
insuficiente para atender à demanda interna, num período de industrialização e crescimento
populacional.

O agronegócio no Brasil iniciou uma fase de modernização entre 1960 e 1970. Um marco foi a
criação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em 1973, que, com o
tempo, estabeleceu unidades de pesquisa em diferentes regiões do país, trabalhando com
variadas culturas.

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