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Eric Nilson da Costa Oliveira
Resumo
A partir da Revolução Industrial em meados do século XVIII, o algodão começou a ganhar importância
para fabricação de produtos manufaturados, principalmente da Inglaterra na época, maior consumidora
da fibra branca. Diante da crescente necessidade da matéria prima, passou a incentivar seu cultivo em
diversas partes do mundo. Aproveitando-se da procura do algodão, as autoridades coloniais passaram a
incentivar seu cultivo na terra de Vera Cruz, sendo o Maranhão a primeira região a implementar a
cultura. A planta branca, consolidou-se no século XIX, superando o açúcar, principal economia da
região. Foi a fibra branca responsável pela industrialização nordestina atingindo desde o Maranhão a
Bahia. Entretanto ao final do século XIX e em meados dos anos 30 do século passado, diversos fatores
levaram a estagnação do setor têxtil e sua quase extinção nas décadas de 60 e 70, levando seu
desparecimento em muitas regiões nordestina. Apesar de tudo na década de 90 o setor passou por uma
restruturação devido a pesados investimentos, deixando-o novamente entre os principais segmentos
econômicos do Brasil.
Palavra-chave: algodão; Nordeste; têxtil; economia; comércio.
INTRODUÇÃO
O algodão ao contrário não começou a ser utilizado no século XVIII, ele era conhecido
desde a antiguidade. O historiador Grego Heródoto descreveu uma planta de características
incomum, nunca vista, no qual produz um fruto que dela extrai-se uma fibra utilizada para
construção de vestimentas1. Foram os árabes que difundiram o algodão no mundo.
A planta branca, também era nativa das américas, crescia de forma selvagem, utilizada
pelos nativos para diversos fins. Somente no século XVIII o algodão vai ganhar importância
mundial, em parte devido a revolução industrial na Inglaterra que passara a exigir a matéria
prima como principal combustível de sua indústria manufatureira.
Graduado em História Licenciatura pela Universidade de Federal de Alagoas – (UFAL). Mestrando em História
Social pela mesma instituição, Bolsista da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL).
Ericdarth_@hotmail.com
1
CARVALHO, Jose Carlos. O Café O Algodão. Sociedade Nacional de Agricultura, Rio de Janeiro, v.07,
imprensa Nacional, 1939. p.25.
regido por trabalho escravo. Por outro lado, Alagoas e Sergipe caracterizaram-se pela
agricultura familiar2.
A época dourada algodoeira durou em torno de dez anos, durante esse tempo superou o
açúcar a principal fonte econômica nordestina. Ao final do século XIX o ritmo de crescimento
diminui com a reestrutura algodoeira EUA, escalada cafeeira no Sudeste do país e a escassez
de mão de obra. Mesmo assim, a indústria têxtil continuou crescendo em ritmo menor.
Sua decadência deu-se no começo dos anos 30 quando São Paulo passou a diversificar
sua produção, passando a cultivar algodão, devido ao recuo da lavoura cafeeira. Mais tarde o
esforço econômico direcionou-se a indústria sucroalcooleira, apoiadas no Instituto do Açúcar e
do Álcool (IAA) e o Proálcool. Nas décadas de 60 e 70 à forte concorrência das fábricas têxteis
paulista, falta de investimentos em infraestrutura, insuficiente apoio federal e governamentais,
levou o quase desaparecimento da indústria têxtil nordestina.
No início dos anos 90 a região passou por uma restruturação do setor têxtil, graças aos
cortes de gastos, qualificação da mão de obra e incentivos fiscais, objetivando a diversificação
do parque industrial. Houve também, pesquisas e estudos de novas semente mais resistentes e
produtivas, todas essas iniciativas colocaram o Nordeste novamente como principal produtor
algodoeiro do Brasil.
2
PRADO, JR. Caio. História Econômica do Brasil. Brasiliense, 1978, p. 82
3
TENORIO, Douglas Apratto; LESSA, Golbery. O Ciclo do Algodão e as vilas operarias. Maceió: Sebrae-
Edufal, 2013. p.25
BREVE HISTÓRIA DO ALGODÃO.
Antes mesmo da revolução industrial das grandes fabricas têxteis inglesas, o ser humano
já conhecia os benefícios do algodão utilizados para diversos fins.
O historiador grego Estribão que viveu entre 60 a.C, menciona que em seu tempo já se
usavam vestimentas de algodão que crescia nas províncias do Golfo Persico. O médico e
filantrópico francês Théophraste Renaudot dizia que a planta dava um fruto como uma pequena
cabeça quando madura, abre-se com facilidade e deixa um capucho de lã que faz vestimentas
iguais aos luxuosos tecidos de linho5.
Ao final do primeiro século da era cristã os europeus passaram a ter contato com
algodão, entretanto foram os árabes que o difundiram. Sua denominação deriva da língua árabe,
al-gu-tum, dando origem a vários outros vocábulos, cotton em inglês; cotone em italiano; coton
em francês; algodon em espanhol e algodão em português. Foi durante as cruzadas que a
Europa passou a cultivar o algodão e a partir do século XVIII, tornou-se um cobiçado e rentável
produto6.
Com a fabricação das máquinas de tecer em meados do século XVIII, o algodão vai
ganhar importância mundial, principalmente durante a Revolução Industrial na Inglaterra,
4
CARVALHO, op. cit. 1939, p.25
5
Ibidem, 1939, p.26
6
Disponível em:< http://www.sincti.com/clientes/ampa/site/qs_historia.php > Acesso em: 15 out. 2018.
graças ao acumulo de capital, em grande parte provenientes de ações piratas a embarcações
espanholas e portuguesas abarrotas de metais preciosos de suas colônias americanas7.
Esse fato fez com que a Inglaterra induzisse vários países a se tornarem grandes
produtores dessa matéria-prima, como a Índia, Egito, Peru, Estados Unidos e Brasil
(região nordeste). O Nordeste brasileiro pela primeira vez se integrou nesse mercado.
Destacaram-se como grandes produtores o Ceará e o Maranhão. Sendo que no
Maranhão a produção desenvolveu-se intensamente8.
O Brasil no século XVIII encontrava-se em crise econômica, pois o ouro já não era tão
rentável. Aproveitando-se da alta da fibra branca no mercado externo, as autoridades coloniais
passaram a incentivar seu cultivo, já que o Brasil possuía extensas áreas virgens e solos
propícios. Em 1750, o governo da Metrópole visando introduzir no Brasil a indústria têxtil,
ordenou ao vice-rei, Francisco de Assis de Távora que constituísse tecelões e os enviasse ao
Maranhão e Pará, afim de estabelecer ali algumas fábricas9.
7
TENORIO, Douglas Apratto; LESSA, Golbery, op. cit. 2013, p.
8
SOUZA, Leorivan Romão. A Cultura do Algodão no Rio Grande do Norte na década de 1970, Rio grande do
Norte, 1976. p. 6
9
RIBEIRO, José Jr. A Economia Algodoeira em Pernambuco: da colônia a Independência. São Paulo. 1981,
p.236
diversificação agrícola pernambucana, assentada na agroindústria açucareira. Ao final do
século XVIII, as espécies nativas foram sendo substituídas pela Caiena e Crioula,
principalmente em Pernambuco10.
Segundo, Caio Prado Jr. (1976). E no Maranhão que essa cultura era mais interessante,
pois parte de uma região pobre inexpressiva da colônia, transformando-a em pouco tempo uma
das mais ricas e destacadas da região, devido em grande parte a Companhia Geral do Comércio
do Grão Pará e do Maranhão que monopolizou esse comércio. Essa companhia apesar de
extinguir-se em 1777, devido à perda de seus privilégios, mas enquanto vigorou incentivou,
fornecendo mão de obra escrava para as lavouras e créditos aos agricultores. Deixou para região
bases para a marcha do algodão. A fibra branca trouxe modificações étnicas para região,
geralmente compostas por brancos, índios e mestiços. Ali o algodão também trouxe o escravo
africano. Apesar de branco, o algodão no Maranhão tornou-se negro12.
10
Ibidem, 1981, p.236-237
11
Brandão, Alfredo. Viçosa de Alagoas. Recife: Imprensa Industrial, 1944, p. 39-40
12
PRADO, JR. Caio, op. cit. 1979, p.79
13
SOUZA, op. cit. 1976, p.6-7
A nascente indústria têxtil brasileira, sofreria uma retração, mediante ao alvará de 5 de
janeiro de 1785 que ordenou a proibição de todos os teares no Brasil, exceto os empregados na
fabricação de panos grosseiros para escravos e sacos para exportação, porque as autoridades
temiam que o setor implicasse fortes impactos na agricultura, principal fonte de riqueza na
época14. A revogação do alvará de 1785, deu-se através de outros alvarás em 1 de abril e 28 de
1809, dando liberdade a quem quisesse estabelecer a manufatura concedendo privilégios e
favores especiais a quem fizesse15. Com o tratado de Comércio e Navegação assinado entre
Portugal e Inglaterra em 1810, desfavoreceu os produtos brasileiros, frente a enxurrada de
gêneros estrangeiros no mercado interno. “A indústria fabril brasileira ficava reduzida a tecidos
grosseiros para escravos, ao passo que eram abertos todos os portos nacionais para dar entrada
aos tecidos menos resistentes da indústria inglesa16”.
14
A vinda da família Real ao Brasil estabeleceu os tratados de aliança e comercio entre Portugal e Inglaterra a
partir de 1810. Comprometeu a indústria brasileira amplamente, mediante concessões comerciais dada a Inglaterra
comparados aos comerciantes locais.
15
CARVALHO, op. cit. 1939, p.28-29
16
Ibidem, 1939, p. 29
17
Ibidem
considerável mão de obra livre18.” No início do século XX, a fabrica produziu 26.179 peças,
em média 231 peças diárias, consumindo 1815 fardo de algodão. Durante 20 anos foi a única
unidade têxtil de Alagoas19.
Fonte: Relatórios anuais das fabricas têxteis de Alagoas, apud, Douglas Apratto; Golbery Lessa (2013).
18
COSTA, Craveiro; CABRAL, Torquato. Indicador geral do estado de Alagoas. Maceió: EDUFAL; Imprensa
Graciliano Ramos, 2016. p.38-42
19
do Álcool (IAA) nos anos 30 que incentivou o plantio do açúcar no Nordeste. Em Alagoas
praticamente o esforço econômico voltou-se ao ouro verde que contando com inovações
técnicas, cientificas e biológicas, avançou sobre os planaltos, antes áreas do algodão e outras
lavouras. Introduzindo o capital ao campo passado dando valor monetário aos meios de
produção, antes embutido no trabalhador. Ocasionando a expulsão do agricultor de suas terras,
levando o êxodo para os grandes centros urbanos. Esse foi uma realidade não Só de Alagoas,
mas de todo o Nordeste20.
Os operários possuíam faixa etária até 25 anos, a maioria era menor a essa. As mulheres
eram em número menor em relação aos homens. Os rapazes eram recrutados dos seminários de
Ofícios da cidade, ali eram disciplinados e qualificados tanto quanto aos melhores operários
europeus. As mulheres eram retiradas das classes menos abastadas e algumas da mais extrema
pobreza, ali aprendiam a ler, escrever.
20
CARVALHO, Cicero Péricles. Formação histórica de Alagoas. 4. ed. Maceió: Edufal, 2016, p.
21
Bahia e Pernambuco eram as principais praças comercias da província de Alagoas.
22
Disponível em:< http://ddsnext.crl.edu/titles/165#?c=0&m=15&s=0&cv=3&r=0&xywh=-3102%2C-
91%2C7802%2C3266 > Acesso em 10 out. 2018.
Amorim e Domingos Gomes Ferreira, passou a operar entre 1835 a 1837. Trabalhava com 1.200
fusos.
A primeira fábrica da capital São Luiz fundada em 1890, foi a Companhia Fiação e
Tecidos Rio Anil, situada em Camboa do Mato as margens do rio Anil, com o capital de
23
DOURADO, José Ribamar; BOCLIN, Roberto Guimarães. A Industria do Maranhão: um Novo Ciclo.
Brasília: IEL, 2008. p.38.
24
VIVEIROS, Gerônimo,1957, apud, DOURADO, José Ribamar; BOCLIN, Roberto Guimarães, 2008, p.41.
1.600:000$, 300 teares e força motriz de 400 cavalo. Produzia panos grossos e finos e fios de
novelo25.
25
Ibidem, DOURADO; BOCLIN, 2008, p.41
26
Ibidem, p.41
27
Disponível em:< https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/6725 > Acesso em: 10 out. de 2018.
28
Ibidem
29
LACERDA DE MELO, R. O.; PASSOS SUBRINHO, J. M.; FEITOSA, C. O. Industria e Desenvolvimento em
Sergipe. Revista econômica do Nordeste, Fortaleza, V.40, N.02, p.335, 2009. Disponível em:<
https://ren.emnuvens.com.br/ren/issue/view/50 > Acesso em 30 de set. 2018.
Peixoto Gonçalves e Cia. (1906) e a Empresa Têxtil (1906), em Neópolis; Ribeiro
Chaves e Cia. (1907), em Aracaju; Empresa Industrial de Propriá (1913); Empresa
Industrial São Cristóvão (1915), em São Cristovão; Sergipe Fabril (1926), em
Maruim; Fábrica Senhor do Bonfim (1914), em Estância; e, finalmente, a Fábrica de
Tecidos Riachuelo (1926), no município de mesmo nome 30.
Foi no início do século XX que a indústria têxtil sergipana se consolidou como um dos
mais importantes segmentos. Seus produtos manufaturados, foram ocupando maior espaço em
relação a exportação do algodão bruto, como mostra a tabela abaixo.
Fonte: Passo Subrinho, 2000, p.202 apud, Lacerda de melo, 2009, p.334.
Com início do setor têxtil em 1883 em Sergipe, atrasado em relação a outras regiões do
Nordeste, pouco se avançou na exportação de tecidos, representando 1%, o algodão bruto 16%
o açúcar 61%, segundo a tabela acima. A mudança foi gradativa, começando em 1911-1915,
quando as exportações de tecido representavam 24%, a fibra do algodão 7% o açúcar
majoritariamente, representado 49%, embora caído 12%. No período de 1916-1929, a
exportação do tecido ficou em 30%, a fibra do algodão 7%.
30
LACERDA DE MELO; PASSOS SUBRINHO; FEITOSA, op. cit. 2009, p.335-336
A lavoura algodoeira nordestina não acompanhou a evolução de outras regiões; Egito,
Índia e a restruturação algodoeira EUA. As distâncias dos portos de embarque e falta de um
permanente transporte comercial, escalada cafeeira no final do século XIX e a supremacia
algodoeira paulista. Todos esses fatores culminaram no declínio da lavoura algodoeira
nordestina31.
31
COELHO, Jackson Dantas. Produção de Algodão. Revista Econômica do No
rdeste. Fortaleza: V.02, 2018, p. 99-100. Disponível em:<
https://www.bnb.gov.br/projwebren/Exec/livroPDF.aspx?cd_livro=308> Acessado em: 18 out. 2018.
32
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 27.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998,
p.195-196
33
CARVALHO, Cícero Péricles. Analise da restruturação produtiva da agroindústria sucroalcooleira
alagoana. 3. ed. Maceió: EDUFAL, 2009, p.13-18
34
Ibidem, CARVALHO, 2009, p.22-23
35
SURUAGY, Divaldo. Raízes de Alagoas. Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2014, p.159-160
36
Ibidem, CARVALHO, 2009, p. 36-37
passou a diversificar sua agricultura. Apesar da primeira indústria têxtil da região surgir em
1813, somente assumiria a liderança têxtil ao final do século XX. Antes consumidora do
algodão nordestino passou a cultiva-lo e a produzir tecidos, graças aos investimentos nos meios
de produção, introdução de novas espécies resistentes a pragas e mais produtivas. Por outro
lado, o Nordeste não conseguiu acompanhar as mudanças37.
A RESTRUTURAÇÃO DO ALGODÃO.
Na década de 90, a indústria têxtil brasileira foi pressionada a se reestruturar para fazer
frente a esse novo cenário, realizando esforços para acompanhar às mudanças do
mercado mundial. A abertura comercial e a valorização cambial, a partir da
implantação do Plano Real, induziram a um processo intenso de reestruturação do
setor que implicou na redução no número das empresas e do emprego. A mudança no
regime cambial, em 1999, marcou, todavia, uma importante inflexão nas perspectivas
do setor, inclusive com a com a recuperação das exportações38.
37
LUNADOR, Mauricio Tadeu. Algodão: Analise da Conjuntura Agropecuária. Paraná: Secretaria de Agricultura
e Abastecimento, 2007. p.02.
38
MELO, R. O.; MATOS, E.N.; SANTOS, V. A. A Cadeia têxtil – Confecção de Sergipe. Departamento de
Economia-UFS. Sergipe, p.01
39
Ibidem, MELO, R. O.; MATOS, E.N.; SANTOS. P.02
40
Ibidem, MELO, R. O.; MATOS, E. N.; SANTOS, V.A. loc. cit.
tecnológica e o custo elevado dos encargos sociais, além de circunstâncias locais
como baixo poder aquisitivo do consumidor, a escassez de mão-de-obra qualificada e
a impossibilidade material para a modernização dos maquinários. Hoje, o segmento
têxtil do estado se resume a umas poucas fábricas de fiação, que, embora demonstrem
dinamismo empresarial, não traduzem a potencialidade estadual para o setor,
principalmente agora, quando o cultivo do algodão volta a assumir posição de relevo
no setor primário maranhense41.
Em Alagoas não houve um esforço para salvar a indústria têxtil, que privilegiou a
indústria sucroalcooleira, responsável pela crise estadual nos anos 90. Impossibilitada de
receber investimentos federais, com a extinção do IAA, voltou-se aos cofres públicos estadual,
levando a estagnação da indústria alagoana. A última fábrica têxtil de Alagoas, a fábrica de
Pedra, fundada pelo visionário Delmiro Gouveia, fundada em 5 de junho de 1914, situada no
município de mesmo nome, fechou as portas em 2017, após 103 anos de existência, encerrando
de vez a indústria têxtil na terra do poeta Ledo Ivo.
E na Bahia que a indústria têxtil floresceu, hoje ocupa a 2º posição na produção têxtil
do Brasil42. Apesar da crise nos anos 30 do século passado, o setor baiano se renovou, graças
aos investimentos estaduais em infraestrutura, mão de obra qualificada, sustentabilidade e
incentivos fiscais. Atualmente o setor têxtil e confecções, possui 3000 fábricas em sua maioria
por empresas de pequeno porte43.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
41
DOURADO; BOCLIN, Op. cit. 2008, p.42
42
O Brasil 5º maior Industria têxtil do mundo, 4º maior em confecção, 3º na produção de malhas, 2º maior produto
de denim.
43
Disponível em:< http://www.fieb.org.br/midia/2017/6/ESTUDOSETORIALCINTEXTIL.PDF> Acesso em: 10
out. 2018.
e final do mesmo, levou uma maior escalada do produto, principalmente devido aos
aperfeiçoamentos dos aparelhos produtivos e a introdução da produção em massa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, T. B. Por uma política nacional de desenvolvimento regional. In: ______. Ensaios
sobre o desenvolvimento brasileiros: heranças e urgências. Rio de Janeiro: Revan, 2000.
AZEVEDO, G. H. W. A indústria têxtil brasileira: desempenho, ameaças e oportunidades.
Tese (Mestrado)–IE, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1997.
CAMARA, Manuel Aruda da. Memoria sobre a cultura dos algodoeiros e sobre o método
de o escolher e ensacar: em que se propõem alguns planos para seu melhoramento. Lisboa:
oficina da Casa Literária do Arco Cego, MDCCLXXXXIX, p. 14.
PRADO, JR. Caio. História Econômica do Brasil. Brasiliense, 1978. 280p. regional. Natal:
Ed. Universitária, 1981
SILVA, Alcir Veras de. Algodão e indústria têxtil no Nordeste: uma atividade, 1978.
SOUZA, Haroldo Silva; ACHILLES, Lisboa. Glória do Maranhão e do Brasil. São Luís:
Lithograf,
SOUZA, Lorivan Romão. A Cultura do Algodão no Rio Grande do Norte na Década de
1970. UFRN, 1996.
STELING, Webber. Industria têxtil na Bahia – o apogeu no século XIX e tendência atuais.
Bahia, Disponível em:< https://pt.slideshare.net/webberstl/industria-textil-bahia> Acesso em:
15 de out. 2018.