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CICLOS ECONÔMICOS - BRASIL

7º ANO
Houve diversos ciclos econômicos em nosso país desde o descobrimento em 1500. Esses
ciclos se referem às atividades econômicas de destaque em períodos distintos, como ciclo do pau-
brasil, da cana-de-açúcar, do ouro, do algodão, do café e da borracha.

Ciclo do Pau-Brasil – século XV

Região Nordeste: O ciclo do pau-brasil tem seu período de duração estimado entre os anos de
1500 e 1530.

Ciclo da Cana-de-açúcar - XVI e o final do século XVII.

Região Nordeste: O segundo dos ciclos econômicos do Brasil tem a cana-de-açúcar como
principal produto de aquecimento da economia da colônia portuguesa. A emergência desse ciclo
no território brasileiro está diretamente ligada com a valorização do açúcar no mercado europeu.
Bahia e Pernambuco foram os principais centros de produção. a força de trabalho utilizada é a dos
povos negros escravizados

Ciclo do Ouro - século XVII

De acordo com historiadores, o ciclo do ouro representou o ápice da economia brasileira


no período colonial. A atividade de mineração no Brasil tem início no final do século XVII. o
Nordeste perde a centralidade que tinha durante o ciclo da cana-de-açúcar. Agora as atenções se
voltam para a região Sudeste.
A exploração dos minérios de ouro acontece, principalmente, em Minas Gerais. Contudo,
serão encontradas jazidas em Goiás e Mato Grosso. Mais uma vez, todas as riquezas encontradas
no país são direcionadas para a Europa. O trabalho escravo ainda se constitui como a mão de obra
que viabiliza o desenvolvimento da atividade econômica.
O terceiro dos ciclos econômicos do Brasil gera riquezas não somente para os donos das
minas, mas também para a Coroa Portuguesa, que cobrava imposto sobre as riquezas
encontradas. Durante o ciclo do ouro acontece a Inconfidência Mineira. O declínio da mineração
se deu devido ao esgotamento das jazidas.

Ciclo do Algodão – XVIII até início XIX

A Revolução Industrial, em especial na Inglaterra, cria uma enorme demanda por matéria
prima para suprir a indústria têxtil. Nesse contexto, o algodão passa a ser considerado o ouro
branco e se torna o produto principal de mais um dos ciclos econômicos do Brasil. A produção
brasileira se concentra nos estados de Pernambuco, Bahia, São Paulo e Ceará.
Para alguns historiadores, o período que compreende o ciclo do algodão - XVIII até o
começo do XIX - é o chamado Renascimento Agrícola. Isso porque muitos produtos tropicais
passam a ter destaque na produção nacional. Isso acontece devido ao aumento da demanda da
Europa.

Ciclo do Café – século XIX


Se o algodão ficou conhecido como ouro branco, o café será o ouro negro. As primeiras
mudas da planta chegam ao Brasil ainda no final do século XVIII, mas o ápice do quinto dos ciclos
econômicos do Brasil se dá no século seguinte.

Uma vez que a planta não era nativa do Brasil foi preciso encontrar solo favorável para seu
cultivo. A terra roxa, que propiciou o plantio do café no país, foi encontrada no oeste paulista e na
região do Vale do Paraíba.
No final do século XIX, o Brasil chegou a ser responsável pela produção de metade do café
consumido a nível mundial. No início do ciclo do café, a mão de obra escrava era usada nas
lavouras. Contudo, é ainda durante esse ciclo econômico que acontece a abolição da
escravatura no Brasil e há estímulo para a vinda de imigrantes europeus para o país.

Ciclo da Borracha – século XIX e XX

O sexto dos ciclos econômicos do Brasil acontece entre o final do século XIX e início do XX.
Nesse período, a região amazônica grande centralidade na economia brasileira devido à extração
do látex que acontece, principalmente, nas cidades de Manaus (Amazonas), Porto
Velho (Roraima) e Belém (Pará).
Os historiadores dividem esse ciclo em dois períodos. O primeiro vai de 1879 a 1912 e o
segundo compreende os anos de 1942 a 1945. A produção brasileira tinha como finalidade o
mercado externo e os EUA e a Europa eram os principais consumidores.

O início do processo de industrialização brasileiro e o destaque da região Sudeste

A partir do crescimento da economia cafeeira, o processo de urbanização se intensificou,


principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Toda
uma infraestrutura de ferrovias e portos foram instalados para escoar essa produção. Com o fim
da escravidão e a chegada dos imigrantes, o mercado consumidor também vinha crescendo
consideravelmente, possibilitando a produção para o mercado interno e o desenvolvimento de
algumas indústrias leves como a têxtil e a alimentícia.

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