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Orisá Ijokú - A Esposa de Oxúmarê

Ijokú é uma orixá feminina, pouco conhecida que esta ao lado de Oxúmarê, mas não é
cultuada no Brasil, nem lembrada, porém sua função é importante para todos seres vivos da
terra.

Assim como todos e quaisquer orixá, Ijokú é importante é uma ancestral.

Ijokú é a esposa de Oxúmarê, a verdadeira cobra e é o segundo arco - íris que vem junto ao de
Oxúmarê.

Muitas pessoas tendem a dizer que Iyewá é a cobra femêa, o segundo arco - íris e a esposa de
Oxúmarê.

Mas na verdade, não seria Iyewá o segundo arco-íris, nem a cobra femêa e nem a esposa de
Oxúmarê, para desmitificar.

Iyewá ou Ewa é a senhora das chuvas, da névoa, o vapor da cachoeria, da beleza, da luz e da
pureza, acompanha o seu irmão, Oxumarê, por isso tamanha confusão com Ijokú.

Ijokú é a esposa de Oxúmarê, equiparada à Vódun Frenkwen da Nação Jejê, é ela quem
aparece ao lado do arco-íris de Oxúmarê na hora em que os cristais da água da chuva reflete
ao raio de sol, também é ela que é vista como a cobra fêmea que aparece ao lado da cobra de
Oxúmarê.

Acreditasse que muitas pessoas confundam a Orixá Ijokú com Iyewá, sendo que elas são
muito parecidas, o que se sabe é que no Brasil seu culto não foi difundido, sendo ás vezes
tratada como Oxúmarê femêa, por isso aquela velha história de dizer que Oxúmarê é seis
meses macho, e seis meses fêmea, é por causa dessa confusão de cultos.

É por causa de sua esposa Ijokú também, que Oxúmarê só come bicho casado, ou seja, um
macho e outra fêmea, pelo fato de Ijokú sempre acompanhar Oxúmarê em todos os lugares, e
nisso se criou a necessidade de se cuidar de Ijokú juntamente com Oxúmarê.
Não é por causa de sua irmã Iyewá que Oxúmarê come casal, e nem é por causa de Iyewá que
Oxúmarê também comanda a chuva, mas sim por causa de Ijokú, pois Ijokú é nuvem que
caminha no céu, assim, quando Iyewá faz chover, é função de Oxúmarê controlar a direção da
chuva e onde irá molhar, após, é Oxúmarê que faz a evaporação da água da chuva, voltando-a
para o céu, nisso, Ijokú toma de volta ás águas, e tem por obrigação mantê-las flutuando sobre
o céu, sendo as próprias nuvens.

Ijokú é apaixonada por Oxúmarê, e Oxúmarê também tem um grande amor por Ijokú.

Ela é considerada filha das Iyá Mí Eleyes com Oxalá, mas não é certificado disso, pois seus
estudos não são concretos, então essa tese de quem é seus pais ainda está em pesquisa.

Seu culto na África é muito difundido nas terras Dahomeanas, na região de Mahí, junto com
Oxúmarê.

Suas cantigas são todas em louvor ao céu, pela tamanha necessidade dessa divindade no
Orún. Segundo os mais velhos, Ijokú não aproveitou muito sobre o Aiyê, pois teria morrido
após Iyewá ter matado Ijokú envenenada, por isso, Ijokú também é considerada o próprio
veneno das cobras.

Sua roupa é branca com detalhes em amarelo, usa um adê de coral e várias joias preciosas
com búzios sobre sua roupa, ganhado de Oxúmarê.

Ijokú é a mulher poderosa, protegida de Oxúmarê e amada pelos Mahinos, sua consagração
em Dahomeano é à de Vódun Frenkwen, é equipara à Hongolo-Mea na Nação Angola, pois
Iyewá é equiparada à Zímbá Ngondá, uma Nkissi cobra que comanda as chuvas, e Oxúmarê
equiparado a Hongolo, deixando claro que eles são de nações diferentes, ou seja, não são os
mesmos.

Que Oxúmarê e Ijokú nos dê muito axé, riquezas, prosperidades e que tudo sempre se
movimenta e faça a nossa evolução.

Texto: Desçonhecido

#Ekedji Jennifer de Jagun 🙏

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