Desenho Técnico

Guia de Auto-estudo

Aula 2
Desenho Geométrico
Prof. André Marquesi
 Disciplina:
Desenho Técnico
Aula 2: Desenho Geométrico

I - HABILIDADES A DESENVOLVER
1 - Identificar a importância do desenho geométrico na construção
do desenho técnico;

2 - Estabelecer as relações entre construções geométricas básicas,

polígonos e concordâncias e desenho técnico.

II – APLICAÇÃO
A geometria é utilizada por engenheiros para desenvolver seus
projetos, no trabalho construtivo, na interpretação de desenhos e na
inspeção e verificação.

III – DESENHO GEOMÉTRICO

1 – Construções geométricas básicas
1.1. Traçar uma perpendicular, passando por um ponto
sobre a reta.
Trace um arco centrado no ponto
P, com um raio r qualquer, de forma
que cruze a reta g nos pontos A e B.
Com o mesmo raio r, trace dois
arcos, centrados nos pontos A e B,
determinando o ponto C.

Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E. Desenho

Técnico Fundamental. São Paulo: EPU, 1977.

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Trace uma linha que ligue os pontos C e P.

Aí está a linha perpendicular procurada, construída sobre a
linha horizontal g.

1.2. Traçar uma perpendicular, passando por um ponto fora

da reta.
Trace um arco com raio r1 qualquer,
centrado no ponto P, de tal forma que
cruze a reta g em dois pontos, A e B.
A partir dos pontos A e B, trace dois
arcos, com raio r2 qualquer.
O encontro dos dois arcos
determina o ponto C.
Ligando os pontos C e P, encontra-
se a perpendicular desejada. Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.
Desenho Técnico Fundamental. São
Paulo: EPU, 1977.

1.3. Dividir uma reta em duas partes iguais por meio de uma
perpendicular.
Trace dois arcos a partir dos
pontos A e B, com um raio pouco maior
que a metade da reta a ser dividida,
determinando os pontos C e D.
O ponto E, encontrado pela reta
CD, obtido pela interligação dos pontos
A e D, divide a reta AB exatamente
ao meio, no sentido absolutamente
perpendicular à reta AB. Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.
Desenho Técnico Fundamental. São
Paulo: EPU, 1977.

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1.4. Traçado de uma perpendicular na ponta de uma reta.

Trace um arco, com raio qualquer
r, a partir do ponto B, até encontrar a
reta AB, determinando o ponto C.
Centrado no ponto C, trace outro
arco com o mesmo raio r, determinando
o ponto D.
Ligue os pontos C e D por meio de
uma reta indefinida.
fi Novamente, com o raio r , trace um
arco, de tal maneira que ele cruze a
Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO,
reta CD, determinando o ponto E. E. Desenho Técnico Fundamental.
São Paulo: EPU, 1977.
fi Ligando os pontos E e B,
encontra-se a perpendicular procurada.

1.5. Traçar uma paralela à reta g, passando por um ponto C

fora da reta.
fi Localize sobre a reta g um ponto
A qualquer.
fi T race um arco, com um
raio r equivalente à distância AP,
de tal forma que cruze a reta g,
determinando o ponto B.
fi Com o mesmo raio r , trace
outro arco a partir dos pontos B e P, Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO,
determinando o ponto C. E. Desenho Técnico Fundamental.
São Paulo: EPU, 1977.
fi Ligando-se os pontos C e P,
encontra-se a paralela desejada.

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1.6. Traçar a bissetriz, divisão de qualquer ângulo em duas

partes iguais.
Centrado no ponto A do
ângulo, trace um arco, com raio
qualquer r, de tal maneira que ele
corte as duas retas que o formam,
determinando os pontos B e C.
Em seguida, trace dois arcos,
com o mesmo raio r, centrado nos
pontos B e C, determinando o
ponto D. Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.
Desenho Técnico Fundamental. São
A bissetriz é a reta que ligará Paulo: EPU, 1977.
os pontos A e B, dividindo o ângulo
em duas partes absolutamente iguais.

1.7. Divisão do ângulo reto em três partes iguais (30º cada um).
A partir do vértice A do ângulo,
trace um arco r, de tal maneira que
ele corte as duas retas que formam o
ângulo em dois pontos, B e C.
Com o mesmo raio, trace dois
arcos, um centrado no ponto B e outro no
ponto C, determinando os pontos E e F.
Ligando-se o ponto A aos pontos
E e F, obtêm-se 3 ângulos iguais,
cada qual com 30°.
Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO,
E. Desenho Técnico Fundamental.
São Paulo: EPU, 1977.

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1.8. Divisão de uma reta em partes iguais.

Trace junto à reta AB, a partir
do ponto A, duas retas paralelas,
com qualquer ângulo.
Divida as retas auxiliares
em n partes iguais. A medida das
divisões é totalmente arbitrária.
Ligue ao ponto B, por uma
reta, o último ponto da reta auxiliar
(n = 8) e, com o jogo de esquadros, Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.
Desenho Técnico Fundamental. São
ligue os pontos das duas retas
Paulo: EPU, 1977.
auxiliares por traços paralelos.

2 – Polígonos
2.1. Traçar o quadrado e o
retângulo
Para construir um quadrado ou
um retângulo, siga as instruções dos
problemas n. 1 e n. 5.

Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.

Desenho Técnico Fundamental. São
Paulo: EPU, 1977.

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2.2. Triângulo eqüilátero (3 lados)

Em uma reta, marque o
comprimento do lado do triângulo
(pontos A e B).
Trace dois arcos com o raio r
= distância AB.
O ponto de encontro dos
dois raios será o ponto C, que
ligado a AB determina o triângulo
eqüilátero desejado.

Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.

Desenho Técnico Fundamental. São
Paulo: EPU, 1977.

2.3. Quadrado
Determine, por meio de duas
retas perpendiculares, o ponto M,
como centro.
Trace uma circunferência ao
redor do ponto M, com raio r qualquer,
cortando as retas nos pontos A, B, C e D.
Ligando os pontos A, B, C e D,
encontrar¬-se-á o quadrado desejado.
Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO,
E. Desenho Técnico Fundamental.
São Paulo: EPU, 1977.

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2.5. Hexágono (seis lados)

Pelo ponto central M, trace uma
circunferência auxiliar, cortando a
reta horizontal AB.
Trace dois arcos com o raio f,
partindo dos pontos A e D.
Os arcos determinam os pontos
B, C, E e F, que ligados entre si
formarão o hexágono desejado.
Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO,
Obs.: Outro processo prático E. Desenho Técnico Fundamental.
consiste em marcar seis vezes São Paulo: EPU, 1977.

sucessivas o raio r, a partir do ponto

A, sobre a circunferência, obtendo-se o mesmo hexágono.

2.6. Pentágono (5 lados).

Trace uma circunferência auxiliar
com um raio r, com o ponto central M.
Trace um arco, com o
mesmo raio r, a partir do ponto H,
determinando os pontos F e G.
Unindo os pontos F e G por uma reta,
ela cortará a reta-base no ponto K.
Trace um arco, centrado em K,
com um raio r, = distância DK, até Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO,
E. Desenho Técnico Fundamental.
que ele corte a reta-base no ponto L. São Paulo: EPU, 1977.
A distância DL corresponde a um
lado do polígono. Transporte essa distância, a partir do ponto D,
sobre a circunferência.
Unindo os pontos de cruzamento, você obterá o polígono ABCDE.

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3 – Tangentes e Circulares

3.1. Concordância de 2 retas por meio de um arco.

Trace uma paralela, em uma distância T, a cada lado do
ângulo. As duas paralelas encontram-se no ponto A.
Trace um arco com o raio igual a T, obtendo a concordância.

Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E. Desenho Técnico

Fundamental. São Paulo: EPU, 1977.

3.2. Como ligar dois pontos

quaisquer por meio de um arco
com um raio r dado
A partir dos pontos A e B, trace
dois arcos com o raio r dado, até que
se encontrem no ponto M.
A partir do ponto M, os dois
pontos A e B podem ser unidos pelo
arco do raio r.
Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.
Desenho Técnico Fundamental. São
Paulo: EPU, 1977.

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3.3. Como concordar duas

circunferências por meio de um
arco tangente de raio r
Dadas 2 circunferências com
raios r1 e r2.
Centrado em M e M2, trace
um arco auxi¬liar maior com o raio
r1+ r e r2 + r, até que os dois se
Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.
encontrem no ponto M. Desenho Técnico Fundamental. São
Paulo: EPU, 1977.
Centrado em M, trace um
arco, com o raio igual a r, obtendo
a concordância.

3.4. Como concordar um arco

de raio r com uma reta e uma
circunferência
O ponto central M obter-se-á
traçando uma paralela à reta g, em
uma distância igual a r e um arco
auxiliar, centrado em M1, cujo raio
= r1 + r.
A partir de M, trace um
arco com raio = r, até que ele se Fonte: SILVA, E.O.; ALBIERO, E.
Desenho Técnico Fundamental. São
encontre com os pontos A e B. Paulo: EPU, 1977.
A perpendicular traçada por M
para a reta g indica o ponto de concordância A. A reta MM corta o
círculo no ponto de concordância B.

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IV – ATIVIDADE, ORIENTAÇÃO E FONTES

Desafio 1
“Bissetriz Interna de um triângulo é um segmento de reta contido
na bissetriz de um ângulo interno com um extremo no vértice desse
ângulo e o outro no lado oposto. O ponto de encontro das bissetrizes
internas de um triângulo é o incentro desse triângulo. O incentro de
um triângulo é o centro da circunferência inscrita nesse triângulo”.

Trace as bissetrizes internas do ABC, encontre o incentro e

trace a circunferência inscrita nesse triângulo.

Desafio 2
“Mediatriz de um segmento de reta é a reta perpendicular ao
segmento pelo seu ponto médio. O ponto de encontro das mediatrizes
dos lados de um triângulo é denominado circuncentro desse triângulo.
O circuncentro de um triângulo é o centro da circunferência circunscrita
a esse triângulo”.

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Trace as mediatrizes dos lados do ABC, encontre o circuncentro

e trace a circunferência circunscrita desse triângulo.

V – REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível em:
http://www.abnt.org.br. Acesso em: 25.01.2008.

FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J. Desenho Técnico e Tecnologia

Gráfica. 6.ed. São Paulo: Globo, 1999.

SILVA, E. O.; ALBIERO, E. Desenho técnico fundamental. São

Paulo: EPU, 1977. Fundacentro,1988.

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