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O PAPEL DO JOGO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

NOME: Danilo de oliveira costa S1

Psicologia do desenvolvimento I – Atividade 02

 Por meio de seus estudos Piaget passa a acreditar que todos os seres
humanos se desenvolvem passando por uma série de mudanças
ordenadas e previsíveis, as quais denominaram estágios e períodos do
desenvolvimento. Sendo assim, o desenvolvimento cognitivo de uma
criança é visto como uma evolução gradativa na qual o grau de
complexidade aumenta simultaneamente ao nível de aprendizado que
vai sendo adquirido. Estes estágios segundo Piaget são caracterizados
a partir da maneira como cada indivíduo interage com a realidade, ou
melhor, a forma como cada pessoa organiza seus conhecimentos
visando sua adaptação, ocorrendo então mudanças significativas e
progressivas nos processos de assimilação e acomodação. Levando
em consideração que de acordo com os estudos piagetianos a criança
se desenvolve a partir da inter-relação com o meio, foi criada a teoria
do desenvolvimento intelectual por estágios, cujo ponto de partida é o
egocentrismo, em que a criança não se vê separada do mundo, ou
seja, não considera a existência de um mundo externo. Este pode ser
explicado citando uma criança que quando pequena não vê a
necessidade de explicar aquilo que diz, pois está ciente de que está
sendo entendida. Conforme a criança vai se desenvolvendo e o
sistema não responde mais à novidade este tem que ser mudado,
caracterizando assim o desenvolvimento da inteligência. Essas
mudanças fazem com que o egocentrismo diminua devido à maior
interação da criança com o meio.

 Idade da criança 4 A 5 anos

Projeto: A contação de história na educação infantil

a contação de histórias despertava também a imaginação,


as emoções, o interesse e as expectativas dos seus ouvintes.
Através de todos esses estímulos gerados pela contação de
histórias, foi percebido que através delas todas as pessoas são
capazes de absorver valores morais e sociais, e é nesse contexto
que entra a importância desta como prática educativa.
Por meio dela, as crianças podem começar a desenvolver a
imaginação, a criatividade, o gosto pela leitura e pela linguagem,
criando empatia com os personagens.

Desenvolvimento: Durante a contação de histórias, a criança exercita


varias coisas como se imaginar como o protagonista daquela cena, ou
até mesmo você parar a leitura para que ela mesmo fique curiosa em ler
para terminar foi oque fez com o conto de fadas " O gato de botas (1500)"
e depois ela veio procurar por algo parecido com aquilo já que gostava de
ação.

Para Piaget, os jogos de regras não seguem o mesmo itinerário dos anteriores, pois
começam a aparecer na metade do segundo estágio, isto é, dos quatro ao sete anos, e
principalmente no terceiro período, que está compreendido entre os sete e onze anos.

Apenas surge o pensamento, o símbolo substitui o simples exercício, a regra substituíra


o símbolo e enquadrará o exercício no momento em que se constituem, de forma
incipiente, certas relações sociais. Para Piaget, a criança por si mesma não se impõe
regras, mas o faz por analogia com as que recebeu. Jamais comprovou regras
espontâneas em uma criança, quando tem bolinhas de gude, constrói com elas símbolos
(ovos de um ninho) ou joga de arremessá-las etc. (simples exercícios), adquirindo
costumes. Na regra, além da regularidade, existe uma idéia de obrigação que supõe a
existência de dois indivíduos, pelo menos. Quando uma criança joga sozinha e diz
“estou jogando para que as urtigas não me toquem”, podem ocorrer duas coisas:

1ou se trata de um simples jogo de exercício com ritualização;

2ou a criança se impõe regras porque conhece outras e, assim, interioriza uma conduta
social. Com relações às regras, distingue dois tipos: transmitidas e espontâneas.

As regras transmitidas se referem aos jogos institucionais, que se impõem por pressão
das gerações anteriores. As espontâneas se referem aos jogos de natureza contratual e
momentânea, isto é, procedem da socialização dos jogos de simples exercícios ou dos
simbólicos. Piaget conclui dizendo que os jogos de regras são os de combinações
sensório- motoras (corridas, lançamentos de bolinhas de gude) ou intelectuais (cartas,
damas) de competência dos indivíduos e regulados por um código transmitido de
geração em geração, ou por acordos improvisados. Os jogos de simples exercício são os
primeiros a aparecer, mas são também os que possuem menor estabilidade, posto que
são variáveis: surgem à margem de cada nova aquisição e desaparecem depois de sua
saturação. De forma geral existe uma extinção gradual dos jogos de exercício em
virtude das três transformações que sofrem:

1 a criança passa insensivelmente do simples exercício às combinações sem objetivo e


logo às com finalidade (o jogo de exercício se converte em jogo de construção)

2 simples exercício pode se transformar em simbolismo, ou agregar-se ao jogo


simbólico
3 quando o jogo de exercício se torna coletivo, pode ser regular e converter-se, assim,
em jogo de regras.

Para Piaget somente os jogos de regras escapam a esta lei de involução,


desenvolvendo-se com a idade e sendo os únicos que subsistem na idade adulta. Na
opinião de Martinez Santos, Piaget vê no jogo um processo de ajuda ao
desenvolvimento da criança; acompanha-a, sendo ao mesmo tempo uma atividade
consequente do seu próprio crescimento.

Conclusão

A contação de histórias é uma atividade fundamental que transmite


conhecimentos e valores, sua atuação é decisiva na formação e
no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Utilizá-la em sala de aula permite que todos saiam ganhando. Tanto os alunos,
que serão instigados a imaginar e criar muito mais, quanto os professores, que
podem ministrar uma aula muito mais agradável e produtiva. Além de alcançar o
objetivo pretendido: uma aprendizagem verdadeiramente significativa.

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