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Procedimento: Rev. B MAI / 2004
Procedimento: Rev. B MAI / 2004
B MAI / 2004
MONTAGEM DE CALDEIRA
AQUOTUBULAR
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Equipamentos de Utilidades
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a montagem de caldeira aquotubular, em
instalações de indústria de petróleo e petroquímica, e em centrais termoelétricas.
1.2 Esta Norma se aplica aos serviços de montagem iniciados a partir da data da sua
edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.6.
3.3 Balança
3.4 Painel
Solda cujo aspecto visual é o de uma solda executada, utilizando-se a técnica de deposição
retilínea, com oscilação máxima de 1,5 vez o diâmetro do consumível.
3.6 “Buck-Stay”
Nesta Norma, algumas atividades são citadas repetidas vezes e deve ficar implícito que
essas atividades são executadas de acordo com as prescrições deste Capítulo.
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5 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
5.2 Deve ser verificada a espessura de parede em todas as regiões de maior grau de
conformação de calotas, partes cilíndricas do tubulão e curvas por dobramento de tubos.
Deve ser obedecido o seguinte critério:
5.3 Deve ser verificada se a ovalização dos tubos dobrados atende as tolerâncias
especificadas no projeto da caldeira.
5.4 Inspecionar os chanfros das partes a serem soldadas conforme o item 8.7.
5.6 Deve ser verificado se o número da corrida dos consumíveis para soldagem recebidos
coincide com o número da corrida constante nos certificados e se os certificados estão de
acordo com as especificações.
5.7 Verificar as juntas soldadas das seções recebidas prontas, que devem estar conforme o
projeto e mais as seguintes prescrições para juntas soldadas de topo em estruturas
metálicas:
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5.8 Verificar nas partes de apoio do equipamento se a dimensão e disposição dos furos é
compatível com os chumbadores. Deve ser verificado, em especial, se os furos permitem a
dilatação prevista para o equipamento, conforme definido em projeto.
5.9 O posicionamento das conexões deve ser verificado conforme os requisitos estipulados
no item 8.11.1.
5.11 Para curvas de retorno, fundidos ou forjados, deve-se executar, em todas as peças os
seguintes ensaios não-destrutivos:
a) diâmetro do furo;
b) posicionamento da ranhura;
c) profundidade da ranhura;
d) largura da ranhura.
a) riscos;
b) amassamentos;
c) corrosão;
d) arestas cortantes.
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5.14 Verificar o Relatório de Fabricação dos tubos a serem mandrilados que devem
obedecer aos seguintes quesitos:
5.15 Devem ser verificados, por exame visual e/ou dimensional, todos os tubos e demais
peças submetidas a pressão, os quais devem estar isentos de:
5.16 A forma e dimensões de tubos e painéis devem estar de acordo com o item 8.6.
5.17 As sedes de assentamento da boca de visita do tubulão (corpo e tampa) devem ser
examinadas visualmente e devem estar em bom estado, isentas de qualquer irregularidade,
e devidamente protegidas contra efeitos mecânicos e corrosão. A perpendicularidade das
sedes de assentamento em relação ao eixo da boca de visita ou ao eixo da tampa deve
estar dentro da tolerância de ± 1/4°.
5.18 Executar teste por pontos em material de aço-liga de coletores e tubos dos
superaquecedores e suas conexões. Realizar teste por pontos em todas as peças de baixa
liga para certificar-se de eventual troca de material.
5.19 Verificar se os reforços dos dutos do equipamento, utilizados para aumentar a rigidez
dos dutos, estão instalados conforme o projeto.
5.20 Verificar os dutos do equipamento quanto à deformação existente, a qual deve atender
às seguintes tolerâncias:
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5.21 Verificar o estado geral do abafador (“damper”), o qual deve se movimentar livremente.
Verificar a folga para dilatação do abafador (“damper”). Verificar se tem ar de selagem no
caso de gases letais.
5.22 Verificar por ensaio visual, se todos os suportes de tubos ou serpentinas estão em
bom estado e com bom acabamento, devendo se apresentar isentos de cantos vivos e
rebarbas na região de apoio do tubo.
5.24 Verificar no relatório de fabricação dos sopradores de fuligem se os tubos estão com
as seguintes tolerâncias em relação ao projeto:
5.25 Verificar, por ensaio visual, se os sopradores de fuligem e o painel estão em bom
estado. Os tubos dos sopradores devem estar isentos de trincas. Verificar os certificados
dos materiais de todos os tubos dos sopradores de fuligem para constatar se o material
empregado é o especificado no projeto. Verificar o sistema de acionamento. Efetuar ensaio
por líquido penetrante (ver norma PETROBRAS N-1596) no bico da lança.
5.27 Verificar por ensaio visual, se os queimadores estão com as aletas direcionadoras de
fluxo em bom estado e se os reguladores de ar funcionam de modo satisfatório.
5.28 Verificar por ensaio visual se os ventiladores do equipamento estão em bom estado.
Para tanto deve:
5.29 Verificar, por ensaio visual, o estado geral do pré-aquecedor de ar, principalmente
quanto a danos nos tubos e aletas, sendo inadmissíveis os defeitos estipulados no
item 5.14. Para o caso de pré-aquecedor regenerativo, observar também se os bicos de
lavagem estão de acordo com o projeto. Verificar o balanceamento do conjunto rotativo
executado pelo fabricante.
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5.30 Inspecionar, por ensaio visual e dimensional, as juntas de expansão para constatar se
estão em bom estado, travadas e de acordo com o projeto. As juntas devem estar isentas
dos defeitos estipulados no item 5.15.
5.31 Verificar por ensaio visual o estado de todas as válvulas situadas no limite de bateria
da caldeira.
5.33 Verificar o estado geral dos materiais refratários e isolantes térmicos de acordo com as
normas PETROBRAS N-1617 e N-1618.
5.35 Examinar visualmente as faces dos flanges para verificar o estado e padronização das
ranhuras. Não é admissível qualquer corrosão ou amassamento nas ranhuras.
5.36 Deve-se verificar se as peças fabricadas são recebidas com a embalagem prevista
pelo fabricante.
6 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
Caso as peças não estejam acondicionadas e protegidas, deve ser providenciado o perfeito
acondicionamento e proteção para armazená-las, conforme este Capítulo.
6.1 Os flanges devem estar com suas ranhuras devidamente protegidas contra danos
mecânicos e corrosão. As faces dos flanges devem ser protegidas com revestimento
adequado e por uma cobertura de madeira.
6.2 As peças pequenas, tais como: parafusos, grampos, estojos, arruelas e guarnições,
devem ser acondicionadas em caixas e ficar em lugar abrigado das intempéries. As roscas
devem ser previamente protegidas contra a corrosão.
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6.3 Cuidados especiais no armazenamento devem ser tomados com o abafador (“damper”),
sopradores de fuligem, painel do soprador de fuligem, ventiladores e silenciadores, que
devem ser colocados em locais ao abrigo das intempéries.
6.5 As juntas de expansão devem ser armazenadas, travadas, de maneira a evitar qualquer
deformação no fole. Devem ser guardadas em local ao abrigo das intempéries.
6.6 Os materiais refratários e isolantes térmicos devem ser armazenados de acordo com as
normas PETROBRAS N-1617 e N-1618.
6.8 Os tubos, painéis e serpentinas devem ser protegidos contra corrosão e danos
mecânicos. Cuidados especiais devem ser tomados na movimentação de peças longas para
evitar empenamentos. Evitar o contato direto de peças com o solo e entre si. Deitar as
peças com ligeira inclinação para evitar empoçamentos internos. Usar balanças na elevação
e/ou movimentação de peças esbeltas.
6.9 Para todas as partes do equipamento, em especial as citadas nos itens 6.4, 6.7 e 6.8,
deve-se utilizar calços adequados de maneira a distanciá-las, no mínimo, 30 cm do solo.
6.10 Os consumíveis para soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma
PETROBRAS N-133.
6.11 Todas as válvulas situadas no limite de bateria da caldeira devem ser armazenadas
conforme a norma PETROBRAS N-12. As válvulas flangeadas devem obedecer também ao
especificado no item 6.1.
7 FUNDAÇÕES
Antes de iniciar a montagem do equipamento, deve ser feita uma verificação rigorosa da
fundação e base da caldeira conforme esse Capítulo.
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7.1.2 Verificar o relatório contendo a locação e dimensões reais da base, emitido pela
executante da base, para constatar se os dados do relatório atendem às especificações do
projeto, dentro das tolerâncias da norma PETROBRAS N-1644.
7.2 Referências
7.3 Chumbadores
a) os filetes das roscas dos chumbadores devem estar intactos, sem corrosão e
sem qualquer amassamento;
b) o comprimento de rosca de cada chumbador deve ser sempre igual ou maior
que o comprimento nominal;
c) o diâmetro e o tipo da rosca de cada chumbador deve estar de acordo com o
discriminado no projeto.
7.5 Grauteamento
Deve ser feito antes do enchimento do equipamento para o teste hidrostático e de acordo
com a norma PETROBRAS N-1644.
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8 MONTAGEM
8.2 Marcação
Marcar nas peças as linhas indicativas dos eixos coordenados. A marcação deve ser feita
por meio apropriado, tal como: por punção ou riscador e destacada com tinta.
Seguir as prescrições dos itens 5.5, 5.15, 5.17, 5.18, 5.19, 5.24, 5.25, 5.27, 5.28, 5.29, 5.30
(exceto a verificação dimensional), 5.31 (exceto a verificação dimensional), 5.33, 5.34 e
5.35.
Devem ser executados de acordo com o código ASME Section I ou norma ASME B 31.1 e
examinados de acordo com o item 9.11.
8.6 Ajustagem
8.6.1 As seções ou peças do equipamento devem ser ajustadas dentro das seguintes
tolerâncias:
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8.7 Chanfros
a) desfolhamentos;
b) poros;
c) irregularidades de corte;
d) amassamentos;
e) trincas;
f) descontinuidades transversais ou laminares paralelas à superfície.
8.7.2 Suplementar o ensaio visual com o ensaio por meio de líquido penetrante ou de
partículas magnéticas, para:
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8.8 Mandrilagem
8.8.1.1 A limpeza deve ser feita de maneira a não reduzir a espessura do tubo ou
danificá-lo pela introdução dos defeitos citados no item 8.8.2.
a) riscos;
b) amassamentos;
c) corrosão;
d) arestas cortantes.
8.8.3 Os tubos a serem mandrilados devem ser ajustados ao tubulão e coletor dentro das
seguintes tolerâncias:
8.8.4 A operação de mandrilagem deve ser executada logo após a limpeza dos tubos e sua
ajustagem ao tubulão e coletor de modo a evitar que as regiões anteriormente limpas se
oxidem e haja necessidade de nova preparação das superfícies de acordo com os
itens 8.8.1 e 8.8.2.
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8.8.5.1 A lubrificação dos mandris deve ser feita apenas pelo uso de graxas vegetais
saponificáveis ou do tipo solúvel em água.
8.8.5.2 A expansão dos tubos e seu controle devem ser feitos de maneira gradual de modo
a evitar que a expansão ocorra além dos limites previstos pelo procedimento de montagem
da executante.
8.8.5.3 No caso de tubulão e coletor, os tubos devem ser mandrilados ao longo de toda a
extensão da peça, de modo a eliminar a possibilidade de existência de folga entre o tubo e
as peças citadas. Este requisito não é aplicável quando as peças possuírem um
rebaixamento, na sua região mais extrema, tal que não permita o alargamento. Interromper
a mandrilagem 3 mm antes da borda do espelho de pré-aquecedor de ar ou da borda do
tubulão.
8.8.6 Nos casos em que for solicitada a solda de selagem dos tubos ao tubulão, a solda
deve ser feita pelo lado interno do tubulão.
8.9 Soldagem
8.9.1 A soldagem deve ser executada de acordo com esta Norma e a norma
PETROBRAS N-133.
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8.9.6 Além do requisito descrito no item 8.9.5, deve ser executado ensaio por meio de
líquido penetrante ou partículas magnéticas nas regiões citadas na norma
PETROBRAS N-133.
8.9.7 Se algum reparo for necessário, deve ser executado de acordo com o código ASME
Section I ou norma ASME B 31. Os reparos devem ser examinados da mesma forma que a
solda original.
8.9.8 Devem ser esmerilhadas as juntas soldadas que possuam irregularidades superficiais
que prejudiquem a interpretação de qualquer ensaio não-destrutivo. Este requisito é
obrigatório para soldas filetadas.
8.11 Conexões
8.11.1 Devem ser locadas, ajustadas e, após soldagem, estar posicionadas dentro das
tolerâncias apresentadas abaixo:
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8.12.1 O sistema de travamento das juntas de expansão somente deve ser retirado após a
conclusão total da montagem do sistema de dutos, inclusive pontos de ancoragem e do
teste de estanqueidade.
8.13.1 Os suportes de tubo e soprador de fuligem devem ser montados dentro das
tolerâncias de nivelamento e alinhamento, especificadas no projeto, em relação ao eixo
teórico do tubo.
8.14 Queimador
8.15.1 A ajustagem das seções da chaminé e dutos para soldagem, deve estar de acordo
com as seguintes tolerâncias:
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d) para duto de seção poligonal, a diferença entre diagonais deve ser menor ou
igual a 1 % da diagonal nominal;
e) perímetro nos bordos superior e inferior: Ver TABELA 1;
f) nivelamento dos bordos superior e inferior medido pela diferença entre os
pontos máximo e mínimo de cada bordo:
- 3 mm se o arco de círculo entre os pontos máximo e mínimo for menor ou
igual a 3 000 mm;
- 4 mm se o mesmo arco for maior que 3 000 mm;
g) verticalidade (prumo):
- desvio máximo da perpendicular ao plano de referência: 1 mm/m de altura,
porém, no máximo, 50 mm;
- desvio máximo permitido entre soldas adjacentes: ± 3 mm.
TOLERÂNCIA
∅ CHAMINÉ OU DUTO (mm) DO PERÍMETRO
(mm)
∅ < 1 200 ±9
1 200 < ∅ < 2 100 ± 12
2 100 < ∅ < 5 000 ± 18
∅ > 5 000 ± 24
8.15.2 Após concluída, a chaminé e dutos devem estar de acordo com as seguintes
tolerâncias:
8.16.1 Os elementos de fixação do refratário ou isolante térmico devem estar dentro das
seguintes tolerâncias em relação ao projeto:
8.16.2 As não-conformidades conforme descritas no item 8.16.1 devem ser corrigidas antes
da pintura externa das peças.
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8.16.5 As partes refratadas e isoladas sujeitas à chuva (ex: chaminé) devem ser
devidamente protegidas após o refratamento e isolamento.
8.17.1 A ajustagem das seções das estruturas metálicas, para soldagem, deve estar de
acordo com as seguintes tolerâncias:
8.17.2 As estruturas metálicas e plataformas montadas devem estar dentro das seguintes
tolerâncias:
a) os furos oblongos devem ter uma folga para movimentação maior que a
máxima dilatação prevista, em, pelo menos 10 mm;
b) o aperto dos parafusos deve ser o especificado no procedimento de montagem
da executante; caso não exista contraporca, a porca deve ser ponteada na
chapa da base, após o aperto;
c) o posicionamento do ponto fixo do “buck-stay” deve ser o especificado.
8.17.5 Devem ser furadas as estruturas metálicas e plataformas nos locais onde houver
possibilidade de empoçamento d’água.
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8.18.1 As válvulas de segurança flangeadas devem ser instaladas somente após o teste-
hidrostático e devidamente testadas e calibradas.
8.18.2 As válvulas de segurança soldadas devem ser plugadas com bujão (“plug”),
fornecido pelo fabricante, durante o teste hidrostático da caldeira.
8.18.3 Deve ser feito um teste a quente das válvulas de segurança conforme a
norma regulamentadora nº 13.
8.19.1 A solda de fixação dos termopares deve ser executada de acordo com o item 8.9.
8.19.2 Além dos requisitos desta Norma, deve ser obedecida a norma PETROBRAS N-115.
8.19.3 Deve ser evitado o contato de peças galvanizadas com peças aquecidas durante o
tratamento térmico.
8.20 Visores
9 INSPEÇÃO DE MONTAGEM
9.2 Além dos requisitos para ensaio radiográfico ou ultra-som do código ASME Section I ou
norma ASME B 31, examinar as juntas soldadas de topo conforme abaixo:
a) 100 % das juntas que não tenham acesso para reparo após o teste hidrostático;
b) 100 % das juntas nos tubos que possuem também a função de suporte;
c) 100 % das juntas sem acesso durante o teste hidrostático;
d) 10 % das demais juntas.
9.3 Devem ser refeitos, nos casos de reparo ou alterações das juntas, os ensaios
não-destrutivos previstos para a junta soldada.
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9.4 Quando é feito o ensaio parcial das juntas, este deve ser extendido quando for
detectado algum defeito. Assim, deve-se executar o ensaio em 2 juntas adicionais do
mesmo tipo para cada junta com defeito.
9.5 Para as peças de aço-carbono com exigência de teste de impacto, de aços cromo-
molibdênio, de aço inoxidável, de níquel e de liga de níquel é exigido que se faça ensaio por
meio de partículas magnéticas ou por meio de líquido penetrante, nas juntas soldadas
dentro da seguinte extensão:
9.6 Além dos requisitos descritos no item 9.5 deve ser executado ensaio por meio de líquido
penetrante ou partículas magnéticas nas regiões citadas na norma PETROBRAS N-133.
9.7 Deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante ou partículas magnéticas nas
soldas de selagem dos tubulões.
9.8 Dentre os defeitos detectados na inspeção requerida nos itens 9.5, 9.6 e 9.7 são
consideradas inaceitáveis:
a) trincas: todas;
b) falta de fusão: todas;
c) porosidades: utilizar o critério do código ASME Section I, de porosidades
detectadas pelo ensaio radiográfico;
d) mordeduras: todas.
9.10 Deve ser executado ensaio radiográfico nas juntas soldadas da chaminé, na
quantidade prevista para a eficiência de junta adotada no projeto, conforme os critérios do
código ASME Section VIII Division 1
9.11 No caso de restabelecimento de espessura do metal base através de solda, devem ser
executados nesta região os mesmos ensaios não-destrutivos previstos para a junta soldada
de topo mais próxima, que pertença ao metal base em questão.
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10 TESTE HIDROSTÁTICO
10.1 Procedimento
O teste deve ser feito de acordo com o procedimento de teste hidrostático do fabricante, que
deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
Para o sistema ASME Section I, devem ser seguidas as prescrições descritas nos
itens 10.3 a 10.12. Para o sistema ASME B 31 deve ser seguida a norma
PETROBRAS N-115.
10.3 Suportes
O equipamento deve ser testado antes de aplicar pintura, isolamento térmico e refratamento
na região das juntas soldadas.
Utilizar sempre água doce. As características adequadas de pureza da água devem ser
definidas pelo projetista. Deve ser feito o controle dessas características.
10.5.1 A temperatura da água deve ser maior que 20 °C. Caso a temperatura da água
esteja próxima do limite mínimo, instalar termômetros em região inferior do equipamento.
10.5.2 O teor máximo de cloretos na água permitido para o teste de tubos de aços
inoxidáveis austeníticos é 50 ppm.
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Não soldar sobre o equipamento e sobre qualquer parte em contato eletro-condutor com o
equipamento enquanto o equipamento contiver água ou outro fluido.
10.7 Manômetros
10.7.1.1 Pelo menos 1 dos manômetros deve estar situado em posição de fácil acesso ao
inspetor do teste durante todo o tempo de pressurização e teste.
10.7.1.2 Os manômetros devem ser calibrados antes do início do teste, admitindo-se uma
validade de 3 meses para a calibração.
10.7.1.3 O valor máximo da escala deve estar sempre compreendido entre 1,5 e 4 vezes a
pressão de teste e, preferivelmente, ser o dobro da pressão de teste.
10.8.3 A pressão de teste não pode exceder os limites estipulados no código ASME Section
I.
10.9.1 O teste de pressão só pode ser realizado decorridos, no mínimo, 48 horas após a
última soldagem sobre a parte submetida a pressão e parte de sustentação do equipamento.
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10.10.1 Nas conexões e bocas de visita que não serão abertas após a conclusão do teste,
instalar juntas definitivas. Caso contrário, instalar juntas provisórias que devem ser
substituídas após o teste.
10.10.2 Em flanges com diâmetro nominal superior a 24”, a junta provisória, quando usada,
deve ser igual à definitiva.
10.11 Duração
10.12.2 Para bocais que forem abertos, proteger as faces dos flanges contra corrosão e
danos mecânicos.
10.12.3 Os tubos não drenáveis devem ser conservados de acordo com o procedimento de
conservação ou hibernação da executante.
11 ENSAIO DE ESTANQUEIDADE
11.2 O ensaio deve ser feito de acordo com o procedimento de ensaio de estanqueidade do
fabricante, que deve conter, no mínimo, as seguintes informações:
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a) fluido de teste;
b) solução formadora de bolhas;
c) pressão de teste;
d) limites do sistema a ser testado, com indicação dos bloqueios;
e) esquema da instalação auxiliar do teste, com indicação da posição de:
- manômetros;
- pontos de enchimento e pressurização;
- equipamentos ou meio de enchimento ou pressurização;
f) velocidade de pressurização e despressurização;
g) descrição da execução do teste.
11.3 Devem ser usados manômetros de coluna d’água para controle da pressão do teste.
11.4 A pressão de teste deve ser especificada pela projetista, porém sempre maior ou igual
a 4,91 kPa (500 mm de coluna d’água).
11.5 A solução formadora de bolhas deve estar de acordo com a norma PETROBRAS
N-1593.
12 NR-13
_____________
/ANEXO A
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV.B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________
IR 1/1