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Futuros Homens
Criando meninos para enfrentar gigantes
Reformando o Casamento
A vida conjugal conforme o Evangelho
O marido federal
A liderança bíblica no lar
DOUGLAS WILSON
CLIRE
© CLIRE 2015. Authorized translation of the American-English
edition © 1999,2012 Canon Press.
Todos os direitos reservados.
ISBN: 978-85-62828-33-1
Introdução................................................................. 9
Capítulo 1: Um rude instrumento..........................13
Capítulo 2: Cobiça e pornografia............................21
Capítulo 3: Fornicação..............................................41
Capítulo 4: Adultério................................................53
Capítulo 5: Divórcio..................................................71
Capítulo 6: Prostituição............................................81
Capítulo 7: Estupro................................................... 85
Capítulo 8: Poligamia................................................93
Capítulo 9: Sodomia..................................................103
Capítulo 10: M asturbação........................................113
Capítulo 11: C elibato................................................119
INTRODUÇÃO
m
w
UM RUDE INSTRUMENTO
w
COBICA E PORNOGRAFIA
M
Ele não quis dar ouvidos ao que ela lhe dizia; antes,
sendo mais forte do que ela, forçou-a e se deitou
com ela. Depois, Amnom sentiu por ela grande
aversão, e maior era a aversão que sentiu por ela que
o amor que ele lhe votara. Disse-lhe Amnom: Le
vanta-te, vai-te embora (2Sm 13.14-15).
FORNICACÃO
ADULTÉRIO
v
medida que aplica a lei de Deus, Jesus segue o mesmo
padrão que encontramos ao longo de toda a Escritura.
Obediência à lei nunca é uma questão de mera conformidade
externa; é uma questão de lealdade do coração. Dizendo de
outro modo, o indivíduo exteriormente religioso e respei
tável tende a pensar sobre pecados. O s piedosos são cons
trangidos pelo ensino de Cristo a pensar sobre o pecado — a
condição de pecaminosidade, a fonte de todos os pecados.
Antes de tratarmos do adultério como um pecado co
metido em um determinado momento, devemos conside
rá-lo como uma incipiente inclinação do coração. Jesus nos
ensina que todo adultério começa no coração:
DIVÚRCIO
PROSTITUIÇÃO
ESTUPRO
POLIGAMIA
T
emos visto, no espaço de uma geração, uma notável
transição cultural, uma transição na qual a então co
mum rejeição do comportamento homossexual tem sido ela
mesma rejeitada. Antes dessa transição, a homossexualidade
não apenas era desaprovada socialmente, mas era também,
em muitos lugares, contra a lei.
Com o cristãos, devemos estar dispostos a manter-nos
contra tudo que desafie o padrão da Escritura. Esse novo
desenvolvimento cultural é um exemplo de vivida tolerância
bíblica? Ou é uma defesa da apostasia sexual?
Ao examinar a direção que nossa cultura tem tomado
sobre esse assunto, um bom lugar para começar seria distin
guindo pecados de crimes. Um pecado é alguma coisa que
deve ser rejeitada por razões morais; um crime é um com
portamento particular ao qual se atribui uma penalidade ci
vil. As duas categorias, obviamente, se sobrepõem, mas não
completamente. Algo pode ser pecaminoso, como a avareza,
e ainda não ser um comportamento criminoso. Enquanto
um pecado como o assassinato é tanto pecado quanto crime.
Portanto, nossa primeira consideração deve ser perguntar se
a Bíblia ensina que a homossexualidade é um pecado, e en
tão, sendo assim, se deve ou não ser proibida pelas leis, isto
é, se deve ou não ser tratada como uma conduta criminosa.
Então, é o homossexualismo pecado? N osso primei
ro apelo em questões sexuais deve sempre ser à ordem da
criação. Com o já vimos, quando o Senhor Jesus ensinou so
bre divórcio, ele recorreu à “ intenção original” de Deus na
criação. A lei subsequente sobre divórcio levava em conta a
dura realidade do pecado e rebelião, mas aqueles que que
riam saber qual o propósito do casamento eram chamados
a olhar como as coisas foram no princípio. Deus criou um
homem, uma mulher, uma vez. Deus criou Adão, e após
Adão ter nomeado os animais ficou evidente que não havia
auxiliadora adequada para ele entre tais animais (Gn 2.18).
Deus então pôs Adão em profundo sono, e do corpo de
Adão formou Eva.
Com base na ordem da criação, podemos excluir uma
série de combinações sexuais: poligamia, bestialismo, poli
gamia em série por meio do divórcio e, pertinente ao nosso
assunto aqui, a homossexualidade. Deus criou E va , e não
um outro homem para Adão.
Consequentemente, em razão desta ordem criadora,
não devemos nos surpreender que Deus terminantemente
proíba a homossexualidade ao longo de toda a Escritura.
Por exemplo, na Carta aos Romanos o apóstolo Paulo diz:
Çp
CELIBATO
E João diz:
Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não
se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que,
quando ele se manifestar, seremos semelhantes a
ele, porque haveremos de vê- lo como ele é. E a si
mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperan
ça, assim como ele é puro (ljo 3.2-3).
N esse sentido, nós não transcendemos a materialidade
ou a sexualidade, mas a nossa própria sexualidade material
transcenderá, e nisto nos tornaremos mais como ela mesma,
e não menos. O céu é gloriosa maturidade, não um infantil
regresso. E porque não podemos imaginar isso corretamente
(sendo infantis agora), o Espírito nos ajuda em nossa fra
queza.
Isso significa que na ressurreição haverá sempre um
céu sobre a nossa cabeça. Haverá sempre espaço para outro
glorioso convite para ir mais além e mais adiante. Mas, se o
ideal do paraíso é aquele de uma versão perfeita de nossa vida
aqui, exceto pela morte que não mais existirá, essa vida eter
na me parece um corredor estreito que nunca termina, com
muros de dois metros e meio de altura. O problema com
nossos desejos, incluindo nossos desejos sexuais, não é que
eles são muito poderosos, mas que são insípidos e fracos.
Antes de podermos conhecer verdadeiro desejo, devemos
crescer. Até lá, apenas podemos imaginar e orar. Novamente
Lewis: “A luxúria é pobre, fraca, medíocre, e insignificante
coisa quando comparada com a riqueza e a energia que sur
girão quando a luxúria tiver sido extinta”.3
SOLUÇÕES SEXUAIS
G ê n e s is L e v ít ic o 27.3 — 98
1.27 — 95 1 0 — 158
2 S am uel
2.18 — 94, 104 1 1 .2 9 — 158
5.13 — 98
2.20 — 95 1 5 — 181
1 2 .7 .8 — 9 8 , 9 9
2.21,23 — 95 15.16—18 — 117, 118
12.8 — 101
2.24,25 — 95 1 5 . 2 8 — 180
12.11 — 102
4.19 — 94 1 8 .1 0 — 113
13.14, 15 — 29
26.8— 151 1 8.1 8 — 100
29.30 — 99 1 8 .1 9 — 180 I R eis
34.2 — 89 18.22 — 111 1 1 . 3 — 101
34.3 — 89 18.23 — 113 1 4 . 2 3 , 2 4 — 111
34.12 — 89 2 0 — 112 1 5 .11 -1 2— 111
34.19 — 89 20.10 — 57 2 2 . 4 7 — 111
38 — 60 20.13 — 111
2 R eis
38.16-17 — 81
N úm eros 2 3 . 7 — 106
38.26 — 60
32.23 — 59
39.7 — 37 E sd r a s
39.9 — 56 D e u t e r o n ô m io 9-10 — 77
39.12 — 37 17.17— 101
49.5 — 89 21.13, 14 — 90
JÓ
31.1 — 62, 146
2 1 .1 7 — 100
Ê xo do 31.9, 10 — 86
2 2 .2 5 - 2 9 — 87
19.15— 122 31.11 — 56
23.18, 1 9 — 106
20.7— 14
24.1-4 — 73 P r o v é r b io s
20.14 — 55
21.9, 1 0 — 100 5.8-14 — 24
1S a m u e l
22.16, 17 — 88 5.10 — 59
25 .2 2 — 15
5.11, 12 — 61 5. 14— 148 M ateu s
5 . 1 5 - 2 1 — 30 6.4— 191 5.27.28 — 25
5.18 — 57 7.1-3 — 146 5.30 — 53
5 . 1 9 — 142 7.11, 12 — 146 5.30-32 — 72
6 .2 3 - 2 9 — 150 8.7 — 57 6.13 — 174
6 .2 6 — 59 15.19 — 54, 62
ISAÍAS
6 . 3 2 , 3 3 — 59 1 9 _ 7 2 , 73
4.5 — 189
7.6-23 — 25 19.3-9 — 74
6.13 — 14
7.27 — 57 19.4 — 96
64.6— 15
8 .3 6 — 33 19.10-12— 121
9.18 — 57 J e r e m ia s 21.31,32 — 82
11.6 — 31 5.7-8 — 63 22.30— 128
16.6 — 61 5.8 — 58 24.38 — 128
2 0.5 — 68 7.8-11— 65
M arcos
22.14 — 24, 56 13.27 — 61
1.6 — 120
2 3 .2 6 - 2 8 — 63 23.14 — 65
7.21 — 54
27.20 — 31 29.23 — 56, 66
10.12 — 77
29.3 — 83
31.3 — 23
E z e q u ie l
Lucas
16.1-3 — 16
2 . 3 6 , 3 7 — 121
E c l e s ia s t e s 16.25-27— 17
15.30 — 59
7.20 — 68 16.49 — 63
16.15 — 54
8.11 — 87 23.18-21 — 17
16.18 — 78
1 2 .1 - 7 — 182 36.26.27 — 55
17.27— 128
C antares O se ia s 24.41-43 — 137
1.2 — 146 4.10, 11 — 58
R om an os
1.13 — 146 4.13, 14 — 61
1.24, 26-27 — 32
1.16, 1 7 — 146
Z a c a r ia s 1 .2 6 . 2 7 — 104
2.3 — 147
14.2 — 86 1.27— 158
4.5 — 146
1.28.29 — 48
4.11 — 146
M a la q u ia s
2.22 — 66
4.12 — 146 2.16 — 71
6.1-6 — 27
4 . 1 6 — 147
3.5 — 56
6.12 — 27
5.1 — 168, 182
6 .1 7 — 107
5 . 4 — 148
8.13 — 26 10.13 — 174 4.4, 5 — 182
8.17-19— 138 11.7, 1 0 — 190
I T im ó t e o
13.8-10 — 70 11.14, 15 — 190
1. 5-9— 169
13.13, 14 — 32
2 C o r ín t io s 3 .1 - 7— 169, 185
ICO R ÍN TIO S 1 2 . 2 0 , 2 1 — 49 3.2 — 97
4.4 — 68 4.8 — 36
G á la ta s
5.1 — 113 5 . 1 ,2 — 69
1.8 — 15
6.9, 10-17 — 42, 57 5 . 3 - 1 6 — 123, 124
5.16, 17 — 34
6.9-11 — 105
5 .1 8 - 2 1 — 48 2TlMÓTEO
6.12 — 114
5.19 — 66 2 .2 2 — 37
6.12-20 — 36
3 . 1 6 — 18
6.13 — 135, 137 E f é s io s
6.15, 16 — 83 2.3 — 31 T it o
6 . 1 7 — 134 2 . 1 0 — 115 1.5-7 — 97
6.18 — 37 4.22 — 31 1 . 5 - 9 — 185
7.1, 4 — 151, 152 5.3-5 — 13 2.4, 5 — 156
7.1-5 — 145 5.4 — 15 2.11, 12 — 34
7.2 — 47, 144 5.23 — 97 3.3 — 31
7 .2 ,3 — 62 5.25 — 97, 166
H ebreus
7 . 2 - 6 — 183 5.28-32 — 165
5.14 — 64, 188
7 . 4 — 190 5 . 3 1 — 45
13.4 — 12, 47, 57,
7 .5 — 173 4.29 — 15
66, 116, 182, 191
7.5—
7 — 122
F il ip e n s e s 13.4, 5 — 29, 142
7.7 — 37
2 . 1 4 — 142 1 3 . 5 — 176
7.9 — 38
4.11 — 142 1 3 . 7 — 11
7.10-16 — 75
13.8 — 137
7.14 — 76
C o lo ss e n s e s
7.27-28 — 75 2 .2 0 - 2 3 — 120 T ia g o
7 . 3 2 — 129 2.23 — 3 6 , 5 4 2 .2 5 — 81
7.35-38 — 126 3.2 — 68
3.5 — 26, 62
7.36-38 — 127 3 . 9 — 14
3.1 — 11 1
9.27 — 3 6 , 6 3 4 . 1 , 2 — 33
10.6-8 — 37, 50 I T e s s a l o n ic e n s e s 4.7 — 49
10.12 — 69 4.3-8 — 2 1 , 3 9
1P e d r o 2.11 — 62 Ju d a s
1.13-15 — 27 2.12, 13 — 58 7 — 112
2 . 1 1 — 28 2.14 — 62 1 0 — 18, 58
3 .7 — 142 2.18 — 30
A p o c a l ip s e
4.1-3 — 36
I J oáo 21.2 — 96
5. 1-4— 185
1.8-10 — 28 2 2 . 1 5 — 106
5.2-4— 169
2.15-17 — 28
2 P edro 3.2,3 — 138
1.2-8 — 33 3.4 — 107
2 .6 — 112 3.9 — 26
2.10 — 31
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O fruto de suas mãos — O respeito e a mulher cristã
Sua filha em casamento — Cortejo bíblico no mundo moderno
Minha vida pela sua — Caminhando pelo lar cristão
Firmes nas promessas — Um manual para a educação bíblica de
filhos
OUTRAS PUBLICAÇÕES:
F i d e l i d a d e b a t e firme,
oferecendo auxílio bíblico específico e acurado para homens cristãos de
todas as idades e contextos. Usando uma linguagem clara, Wilson foca em
pecados específicos com soluções específicas, mostrando como a
negligência efeminada conduz à pornografia, como ser seduzido é falhar
em liderar, como a masturbação é uma péssima teologia, e como não estar
contente torna os homens infiéis. Wilson não só expõe nosso pecado, mas
também nos ensina uma visão robusta e bíblica da sexualidade, reforçando
uma masculinidade centrada na graça e que é autodisciplinada e forte, em
vez de permissiva e hipócrita.
Este livro foi escrito para homens e seus filhos. Sugiro que as esposas o
leiam somente quando seu marido lhes der para ler, e não o contrário.
Logo na introdução menciona-se a questão do “ linguajar direto” — e isso
significa, em parte, a rejeição de eufemismos. Parte do que é dito aqui
pode ser ofensivo para algumas mulheres cristãs, mas o objetivo
certamente não é ofender. O objetivo é fornecer ajuda bíblica e específica
para homens cristãos.
D O U G L A S W IL SO N é p a s to r da C h r i s t C h u r c h em M o s c o w ,
Id a h o , E s ta d o s U n i d o s , e e d ito r da rev ista C r e d e n d a / A g e n d a . Ele
é a u to r de R e fo r m a n d o o casamento e Futuros H o m e n s , da série
b est-seller so b re fam ília, am b os p u b lic a d o s pela e d ito ra C L I R E .
C a s a d o com N a n c y , tem três filh o s e um m o n tã o de n e to s.
CENTRO
DE LITERATURA
REFORMADA W W W .LO JA.CLIRE.O RG