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Aula 01 – 07/02/2012
Avaliação:
PP, PF + trabalhos que somarão às notas.
Objetivos
• Analisar as faculdades e o senso cognitivo humano;
• Apresentar as atitudes possíveis diante da verdade;
• Suscitar uma postura realista acerca do conhecimento humano.
Ementa
• Fenomenologia do conhecimento;
• As faculdades do conhecimento:
◦ Sentidos;
◦ Memória;
◦ Intelecto;
◦ Razão e etc.
• O processo do conhecimento:
◦ Percepção;
◦ Abstração;
◦ Reflexão e etc.
• A relevância do Juízo;
• Atitudes da mente diante da verdade:
◦ Erro;
◦ Dúvida;
◦ Fé;
◦ Ignorância;
◦ Certeza;
◦ Evidência.
• Problemas e reformulações hodiernas;
Bibliografia:
• Llano, A. Gnosiologia Realista, São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia Raimundo Lúlio, 2004
• Fabro, C. Percepción y pensamiento. Pamplona: EUNSA, 1978
2 • Teoria do Conhecimento II
O Realismo gnosiológico tem por base a afirmação de que o objeto enquanto dado a ser conhecido e
o sujeito enquanto é ou tem capacidade real de conhecer não podem ser isolados. Conjuntamente constituem
a possibilidade real do ato de conhecer.
O iniciador da gnosiologia realista é Aristóteles que reagindo a Platão, reabilita o conceito de
natureza. Também reage o estagirita aos naturalistas e a Demócrito entendendo a possibilidade da ciência.
Textos fundamentais são os que dizem respeito à teoria da epagogé [ἐπαγωγή] (indução, sensação, lembrança,
experiência) exposta dos Analíticos Posteriores (11, 19, 99b, 23-100b, 15) e na Metafísica (I, 1, 980b, 25 – 981a,
30).
A experiência dá maior possibilidade/capacidade crítica sobre o objeto. Tudo se inicia na sensação. O
processo de conhecimento é um processo de ‘sedimentação’.
Tomás de Aquino apresenta uma gnosiologia que pretende solucionar uma série de problemas;
dentre eles, pode-se ressaltar os seguintes:
• 1º – Qual é o modo de dar-se do real – problema dos conteúdos;
• 2º – Que tipo de mediação ou atividade realiza o sujeito na captação de tais conteúdos – problema das
funções;
• 3º – Como é possível o conhecimento universal a partir dos singulares – problema das relações entre
percepção e pensamento;
• 4º – Qual é a estrutura ontológica do sujeito e do objeto que torna possível o conhecimento –
problema metafísico.
Aula 02 – 10/02/2012
Aula 03 – 14/02/2012
Aula 05 – 28/02/2012
Aula 06 – 03/02/2012
A verdade estará, sempre, em primeiro lugar na mente embora seu fundamento seja a coisa.
“A verdade encontra-se mais propriamente no intelecto do que nas coisas” (De Ver., q.1, a.2)
Nas coisas a verdade se encontra de maneira imprópria e secundária.
“Nós conhecemos as coisas porque são, mas elas são porque tu as conheces” (Santo Agostinho)
O ser como fundamento da verdade: “A verdade funda-se no ser da coisa mais que na própria
quididade como o nome do ens (ente) impõe-se a partir do esse (ser)”. (In I Sent. d.19, q.5, a.1)
“O ente é o primeiro que o intelecto concebe, como o mais conhecido e aqui em que todas as outras
concepções se resolvem” (De Ver., q.1, a.1)
Aula 07 – 06/03/2012
A verdade e o ente
O fundamento da verdade é o ser da coisa: “esse rei”
A origem da verdade: está em Deus que possui todas as coisas como ideias em ato. Quando ele
(Deus) cria, a criatura passa a estar em ato/potência, mas não deixa de estar fundamentada da ideia perene e
imutável em Deus.
Outro princípio é a vontade do homem – estes princípios são inseparáveis
4 • Teoria do Conhecimento II
|| Xerox: S. Th. I q. 16, a.2
A verdade no conhecimento
Verdade lógica: as intelecções reais que têm por objeto o que as coisas são. Não se dá no
conhecimento sensível.
Verdade ontológica: verdade das coisas ou dos entes; algo que todo ente possui por ser algo
inteligível.
Aula 08 – 09/03/2012
Aula 09 – 13/03/2012
Aula 10 – 20/03/2012
Fundamentos da certeza:
• Evidência;
• Fé.
Certeza e verdade:
• Não são o mesmo;
• Deve haver o elemento da adesão.
Aula 11 – 23/03/2012
PP: 20/04
Opinião
A Fé – cremos porque amamos.
(Seguir ambos pelos slides)
Teoria do Conhecimento II • 5
Aula 12 - 27/03/2012
Credibilidade e a Fé Sobrenatural
• O ato de fé é um ato formalmente intelectual;
• Não se teria acesso a ela (fé) a não ser através da revelação;
O erro
• Nescência... Ausência do simples saber;
• Ignorância... Privação de um conhecimento para o qual se possui natural inclinação;
• Erro... Afirmar o que é falso como verdadeiro;
• A falsidade está na mente e formalmente no juízo;
• O erro como privação, o erro não existe positivamente;
• O que se pode dizer é que é preciso para formar uma certeza;
• Toma-se a parte pelo todo;
• Aceitação de um testemunho falso;
• Aparência... O errôneo aparece, ou parece verdadeiro. Aí temos também o fenômeno;
• Erro prático;
• Raciocínio incorreto;
• Consciência mal formada, ou uma má consciência;
O reconhecimento da falsidade
• A inteligência pode conhecer a falsidade;
• Reflexão... Podemos reconhecer a falsidade de um juízo e sair do erro;
• Inadvertência no erro (reflexão que faltou). Falta de atenção que vem das solicitações dos sentidos,
precipitações, esquecimentos, cansaços, etc.;
• A presença do erro revela os limites da condição humana;
A causa do erro
• Juízo errôneo é causado pela evidência;
• Vontade;
• Julgar sem evidência, presunção;
• A vontade com o fim de atingir o assentimento do intelecto, o faz fixar-se em alguns aspectos da
coisa, mas incompletos ou aparentes;
• Disposições morais do sujeito têm grande importância para se atingir a verdade e se evitar o erro;