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Alexandre Schimel
Irlim Corrêa Lima Junior
Mariana Braga
Neurivan Barros
Petrópolis
2011
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS
CENTRO DE TEOLOGIA E HUMANIDADES
CURSO DE FILOSOFIA
Alexandre Schimel
Irlim Corrêa Lima Junior
Mariana Braga
Neurivan Barros
Professor Orientador
PROF. MS. RIVO GIANINI DE ARAÚJO
Petrópolis
2011
Sumário
Introdução...................................................................................................................................4
1. O Programa Universidade para Todos – PROUNI..............................................................4
1.1. O Programa...........................................................................................................4
1.2. A Bolsa Permanência............................................................................................5
1.3. Bolsas Oferecidas e Alunos Concluintes............................................................5
1.4. As vagas para licenciaturas..................................................................................6
1.5. Conclusão..............................................................................................................6
2. CNPq......................................................................................................................................6
2.1. A Criação e a História..........................................................................................6
2.2. Anos 90.................................................................................................................7
2.3. Institutos Incorporados.........................................................................................8
2.4. Conclusão..............................................................................................................9
3. Programa De Apoio A Planos De Reestruturação E Expansão Das Universidades
Federais....................................................................................................................................10
3.1. O REUNI............................................................................................................10
3.2. Investimentos e Metas........................................................................................10
3.3. Críticas e Controvérsias.....................................................................................11
3.4. Conclusão............................................................................................................11
4. A Igreja e as Universidades.................................................................................................12
5. Considerações Finais...........................................................................................................14
6. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................15
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INTRODUÇÃO
1.1. O PROGRAMA
percentuais de alunos ingressantes. Tal informação vem sendo esquecida, e não aparece
divulgada em nenhum site do governo que insiste em apresentar a quantidade de bolsas
ofertadas e não a quantidade de concluintes.
1.5. CONCLUSÃO
2. CNPq
2.2. ANOS 90
O CNPq passa por uma fase de transição com a transferência de várias das suas
funções para o MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia), o que permite intensificar os
esforços na atividade de fomento científico e tecnológico e incentivando, também, a
inovação abrindo campo para a iniciativa empresarial privada. Além disso, com a inserção
cada vez mais premente da função social na produção tecnológica e científica a missão do
CNPq foi repensada. Dessa forma, em 1995 foi instituída a nova missão do CNPq:
Nesta década, a RNP passa a oferecer o acesso comercial à internet, e forma a
espinha dorsal de comunicação de dados em todo o País. Ainda na área de informação, foi
instaurado o Programa Nacional de Software para Exportação – SOFTEX-2000 e o
Programa Temático Multiinstitucional em Ciência da Computação – PROTEM-CC. Com a
regulamentação da Lei nº 8.248/91, em abril de 1993, a Política Nacional de Informática
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2.4. CONCLUSÃO
3.1. O REUNI
O governo federal adotou uma série de medidas para que se possa retomar o
crescimento do ensino superior público, criando condições para que as Universidades
federais promovam a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de
educação superior. Este, pois, é o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais, ou, simplesmente, Reuni.
Instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, é uma das ações que
integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), cujas ações visam o aumento
do número de vagas nos cursos de graduação, a maior oferta de cursos noturnos, o
incentivo de inovações pedagógicas, o combate à evasão do ensino superior, contribuindo
sensivelmente para diminuir as desigualdades sociais em nossa nação.
Com conclusão prevista para 2012, o próprio governo afirma que os efeitos dessa
iniciativa podem ser percebidos pelos expressivos números da expansão das universidades
federais, onde teria sido ampla e eficazmente implantado.
ocupadas por mais alunos, o que, porém, segundo críticos, poderia gerar problemas de
ordem pedagógica, em detrimento da qualidade do ensino.
A interiorização das universidades, com a abertura de novos campi em cidades do
interior do país, alargando a sua atuação para além das grandes regiões metropolitanas, é
também mais uma meta do REUNI, que procura levar o ensino superior a áreas até então
descobertas por este serviço público de educação.
3.4. CONCLUSÃO
Assunto ainda muito polêmico, o juízo que se faz a respeito do REUNI, que se
encontra às portas de sua plena implantação, diverge bastante segundo as análises dos
especialistas. Também ocorre que, por estar em andamento, os estudos em relação ao
impacto deste Programa, no presente momento, ainda são insuficientes.
Todavia, de antemão, é preciso salientar que o processo de expansão e de
reestruturação das Universidades federais é de suma importância para o ensino superior
em nosso país, procurando integrá-lo, da melhor forma possível, às nossas exigências
socioeconômicas.
Contudo, ainda que traga inúmeros benefícios em termo de expansão e de um
volumoso aumento de vagas disponíveis para a população, pode-se concluir que,
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4. A IGREJA E AS UNIVERSIDADES
Após o Iluminismo, a Idade Média passou a ser vista e entendida sob a ótima de
ter sido um período de “trevas”. Felizmente, sabe-se hoje que tal afirmação não procede
tendo em vista os numerosíssimos progressos, nas mais diversas áreas, alcançados pela
humanidade nesse período. A visão que se tem é que na Idade Média reinava a ignorância,
a superstição e grande era a repressão intelectual. Então, hodiernamente, apesar de poucos
estudantes saberem que a origem das universidades, ela surgiu na Idade Média, no seio da
Igreja Católica.
A universidade foi algo de uma exclusividade da Europa medieval, nada antes e
tinha tido, sequer similar, na Grécia ou em Roma, em seus períodos áureos. Todos os
aspectos presentes até hoje que temos nas universidade – desde as notas, as avaliações,
vem precisamente deste seu surgimento na Europa Medieval. A Igreja desenvolveu o
sistema universitário porque era a única instituição da época que manifestava interesse
consistente pela preservação e cultivo do saber”.
Com grande precisão não podemos datar o aparecimento das universidades de
Paris, Oxford, Cambridge, porque estas todas tiveram suas origens com reuniões informais
nas escolas das catedrais. Mas, com segurança, podemos dizer que elas começaram a
ganhar forma da segunda metade do séc. XII. Os diplomas eram concedidos por comum
acordo das autoridades eclesiásticas e temporais, garantindo assim o saber verificado para
toda a cristandade. Mas, para tal existiam uma série de regras.
Não eram incomuns os conflitos entre a universidade e o povo ou o governo local.
A relação da população com os universitários era dividida, por um lado, a presença deles
vazia com que suas cidades prosperassem, mas por outro os estudantes poderiam ser
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indisciplinados e irresponsáveis. Nessa tensão existente entre estes, a Igreja lança sua
proteção sobre os universitários, concedendo-lhes o “benefício do clero”. Os clérigos
tinham um estatuto de respeito especial, maltratá-los era um crime extraordinariamente
grave, então, os estudantes, como candidatos à clérigos passaram a já se beneficiar de tais
privilégios. E assim, sob o impulso da Igreja, nutriram-se as universidades em seus tenros
anos. A universidade de Paris conseguiu sua emancipação da obediência da diocese, e
passaram a responder diretamente ao Papa somente. Tornou-se comum que as
universidades remetessem suas queixas diretamente ao Papa. E os pontífices interfeririam
diversas vezes, obrigando as autoridades universitárias a pagarem os salários dos seus
professores.
De início, era a universidade um grupo de pessoas e não um “campus”, um espaço
físico. Havia a falta grave de livros, que em geral eram alugados porque eram muito caros
e os estudantes provinham, muitas vezes, de famílias humildes, em que com a faculdade
sonhavam com uma profissão. Não é de se estranhar, portanto, que o curso mais procurado
fosse o de direito.
O que se estudava nestas faculdades eram: de início, as sete artes liberais. Daí
prosseguia-se para o Direito Civil e Canônico , Filosofia Natural, Medicina e Teologia.
Também as obras “redescobertas” do renascimento foram possíveis graças aos muitos
esforços de tradução das obras antigas nessas universidades medievais.
O artista ou graduando – quem estava estudando as artes liberais – assistia a
conferências, participava de debates assistiam a outros colegas. As preleções,
normalmente, eram sobre textos clássicos ou demais textos importantes. E junto a isso,
colocavam os professores as perguntas, as inquietações para as séries de questões que
deveriam ser resolvidas pelo recurso ao pensamento lógico. E, acabada a questão
“resolvia” o mestre aos impasses, dando a solução. Eia a formula de educação medieval, a
forma que encontramos, inclusive, estruturado também, por exemplo, o paradigma da
Summa theologiae, de Santo Tomás de Aquino. O tempo preciso da conclusão do curso,
nós não sabemos com precisão, mas conhecemos que o aluno deveria ler toda a
bibliografia recomendada antes de se formar.
Ao contrário do que normalmente se pensa, de que as pesquisas estavam
impregnadas de teologia, grande era o respeito dos estudiosos medievais pela autonomia
de tudo quando se referia à filosofia natural, ramo esse que se ocupava de estudar o
funcionamento do mundo físico e, particularmente, as mudanças e o movimento neste
mundo. O mesmo se aplicava dos teólogos em relação às ciências físicas.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. BIBLIOGRAFIA
LUGÃO, Ricardo G. et al. Reforma Universitária no Brasil: Uma análise dos documentos
oficiais e da produção científica sobre o REUNI – Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. Disponível em:
<http://www.inpeau.ufsc.br/wp/wp-content/BD_documentos/coloquio10/167.pdf>. Acesso
em: 30 nov. 2011.