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FATUN CURSOS Pentateuco II

Esta pequena obra não tem a pretensão de esgotar o assunto, muito


pelo contrário, reconhecemos que o estudo do Pentateuco é muito mais
amplo do que o exposto abaixo; todavia o nosso alvo são aqueles que
ainda não tiveram a oportunidade de se aprofundarem no assunto, mas
querem ter alguma base; e para os que já foram mais adiante uma
oportunidade para relembrar ou atualizar-se.

Todos os Direitos Reservados. Copyright – 1999.


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outros meios, obras intelectuais sem a Autorização por Escrito do
autor.

PENTATEUCO II
INDICE
1 – INTRODUÇÃO
2 – DEFINIÇÃO
3 – O PROBLEMA ANTROPOLÓGICO
4 – A VISÃO GERAL DOS HUMANISMOS
5 – A IGREJA COMO UM CORPO
6 – CRISTO E A IGREJA.
7 – PROBLEMAS QUE A IGREJA ENFRENTA
8 – SOFRIMENTOS DA IGREJA .
9 – PERIGOS QUE AMEAÇAM A IGREJA
10 – INÍCIO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS NO BRASIL
11 – BIBLIOGRAFIA

Edição 2004

3 DR. JORGE LEIBE


FATUN CURSOS Pentateuco II

INTRODUÇÃO
Este Estudo traz uma visão panorâmica sobre o Pentateuco
– especificamente sobre Levítico, Números e Deuteronômio.

A) Para os israelitas chama-se “Lei de Moisés” ou


“Pentateuco” (em hebraico Humishá, Hamishá, Humshé
Torah, ou simplesmente Torah), ao conjunto dos cinco
primeiros livros da Bíblia, que são:

 Gênesis, em hebraico ..................... Bereshit (no princípio)


 Êxodo, em hebraico Shemót (nomes – estes são os nomes)
 Levítico, em hebraico ...................... Vayikrah (e chamou)
 Números, em hebraico ................. Bamidbar (no deserto)
 Deuteronômio, em hebraico .. Devarim (palavras, verbos)

B) O Pentateuco contém a história do homem, a origem do povo


hebreu, e toda sua legislação civil e religiosa, finalizando com a
morte de Moisés.

CAPÍTULO III - LEVÍTICO


Nome: derivado do nome da tribo de Levi.
Autor: Moisés.
Tema: Santidade.
Personagem central: o Sumo Sacerdote.
Livro companheiro: Hebreus.

4 DR. JORGE LEIBE


FATUN CURSOS Pentateuco II
Palavra chave: Acesso e Santidade.
Conteúdo: um compêndio das leis divinas.
Data: 1445-1405 a. C.

I - DIVISÃO DO LIVRO DE LEVÍTICO


a) O caminho para Deus: A Expiação (1.1---16.34)
1 – Através dos Sacrifícios (1.1---7.38).
1.O Holocausto (1.1-17).
2.A Oferta de Manjares (2.1-16).
3.O Sacrifício Pacífico (3.1-17)
4. A Oferta pelo Pecado Não Intencional (4.1---5.13)
5. A Oferta pela Culpa (5.14 ---6.7)
6. O Holocausto Contínuo e as Ofertas dos Sacerdotes (6.8 –
23)
7.A Disposição da Vítima na Oferta pelo Pecado, na Oferta
pela Culpa, e no Sacrifício Pacífico (6.24 ---7.27)
8.A Oferta Alçada e o Resumo das Ofertas (7.28-38)

2 – Através da Intercessão Sacerdotal (8.1---10.20)


3 – Através das Leis da Purificação (11.1---15.33)
4 – Através do Dia Anual da Expiação (16.1-34)

b) Requisito para o Andar Diante de Deus: a Santidade


(17.1---27.34).
1 – Santidade Através da Revelação do Sangue (17.1-16)
2 – Santidade Através dos Padrões Morais (18.1---22.23)
3 – Santidade Através da Adoração Normal (23.1---24.23)

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4 – Santidade Através das Leis da Reparação, da Obediência e
da Consagração (25.1---27.34)

II – HISTÓRICO INICIAL

Levítico está estreitamente ligado ao livro de Êxodo. Êxodo


registra como os israelitas foram libertos do Egito, receberam a lei
de Deus, e construíram o Tabernáculo segundo o modelo
determinado por Deus; termina quando o Santo vem habitar no
Tabernáculo recém-construído (Êx 40.34).
Levítico contém as leis que Deus deu a Moisés durante os
dois meses entre o término do Tabernáculo (Êx 40 .17) e a partida
de Israel do monte Sinai ( Nm 10.11).
O Título “Levítico” deriva, não da Bíblia hebraica, mas das
versões em grego e latim. Esse título poderia levar alguém a julgar
que o livro trata somente do sacerdócio levítico. O caso é diferente,
pois boa parte do livro relaciona-se com todo o Israel.
Levítico é o terceiro livro de Moisés. Mais de cinqüenta
vezes, o livro declara que seu conteúdo encerra as palavras e a
revelação que Deus deu diretamente a Moisés para Israel, as quais,
Moisés, a seguir, reduziu à forma escrita. Jesus faz referência a um
trecho de Levítico e o atribui a Moisés (Mc 1.44). O apóstolo Paulo
refere-se a um trecho deste livro ao afirmar “Moisés descreve...
dizendo...” (Rm10.5).

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Os críticos que atribuem Levítico a um escritor sacerdotal de
época muito posterior, rejeitam a autenticidade do testemunho
bíblico (ver a introdução a Êxodo).

III – PROPÓSITO
Levítico foi escrito para instruir os israelitas e seus
mediadores sacerdotais acerca do seu acesso a Deus por meio do
sangue expiador e para expor o padrão divino da vida santa que
deve ter o povo escolhido de Deus.

IV – VISÃO PANORÂMICA

Dois temas muito importante sobressaem em Levítico: a


expiação e a santidade. (A) Os caps. 1---16 contêm o provimento
de Deus para a redenção do pecado e para desfazer a separação
entre Deus e a humanidade, em conseqüência do pecado.
O substantivo “expiação” ( hb. Kaphar ) ocorre cerca de
quarenta e oito vezes em Levítico. O seu significado básico é
“cobrir, prover uma cobertura”. Os sacrifícios vicário do (AT 1--7 )
cobriam temporariamente o pecado, mediante o sangue ( cf. Hb10.4
), até o dia em que Jesus Cristo morresse como o sacrifício perfeito
para “tirar o pecado do mundo” ( cf. Jo 1.29; Rm 3.25; Hb
10.11,12 ).

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V – CARACTERÍSTICA ESPECIAIS
Quatro característica assinalam Levítico.
(1) a revelação divina, no sentido da palavra direta da parte de
Deus, é mais patente em Levítico do que em qualquer outro
livro da Bíblia. Nada menos que trinta e oito vezes, o livro
de Levítico declara expressamente que o Senhor falou a
Moisés.
(2) o livro dá instruções detalhadas sobre os diversos sacrifícios
e a expiação vicária.
(3) O cap.16 é o principal da Bíblia no detalhamento do Dia da
Expiação.
(4 ) Levítico ressalta o fato de que o povo de Israel devia
cumprir sua vocação sacerdotal, vivendo em pureza moral e
espiritual, separado doutra nações e obediente a Deus.

VI – O LIVRO DE LEVÍTICO E SEU


CUMPRIMENTO NO NT.

Devido à ênfase redobra à expiação pelo sangue e à


santidade, Levítico tem relevância permanente para os crentes do
novo concerto. O NT ensina que o sangue expiador de animais
sacrificiais, realçado em Levítico, era “a sombra dos bens futuros”
( Hb10.1 ) a indicar o sacrifício, uma vez para sempre, de Cristo,
pelo pecado ( Hb 9.12 ).
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VII – OFERECER OFERTA


O termo “oferta” ( heb. Corban ) é cognato do verbo que
significa “aproximar-se”. Portanto, o sacrifício era uma dádiva que
o israelita fiel trazia a Deus, a fim de poder aproximar-se dEle e
desfrutar da sua comunhão e benção (cf. Sl 73.28 ).
O termo traz a idéia de presente para agradar a outrem, no
caso aqui a Deus, com a finalidade de receber um benefício
imerecido.

VIII – HOLOCAUSTO
O Termo hebraico traduzido por “holocausto” significa
“aquilo que sobe” para Deus.
Era uma exigência no AT., hoje é apenas um símbolo não
como uma obrigação e sim de voluntariedade espiritual, afim de
que o Senhor Deus receba nossa adoração, louvor, gratidão e etc.
É sempre bom lembrar que o holocausto perfeito já foi
oferecido: Jesus Cristo.

IX – OFERTA DE MANJARES

A oferta de manjares (ou, melhor de cereais ) era uma


dádiva apresentada a Deus como ato de adoração, e que simboliza a
dedicação a Deus, do fruto do trabalho da pessoa. (1 Co10.31).

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OS SACRIFÍCIOS LEVÍTICOS
Sacrifício Elementos Propósito Tipologia
Holocausto Bode, carneiro, boi, Ato voluntário de Cristo nosso
( Lv. 1; 6.8 pombinho (p/ os pobres); adoração; sacrifício perfeito
–13; 8.18- totalmente queimado, sem expiação pelos que se entrega
21; 16.24) defeito. pecados invo- voluntariamente
luntários em (Mt 27.35-36: Ef
geral; expressão 5.2; Hb 7.26;
de devoção; com- 9.14; 1 Jo 2.6)
promisso e
completa entrega a
Deus
Oblação Grão, flor de farinha, Ato voluntário de Destaca-se aqui a
(Lv 2; azeite de oliveira, adoração; perfeita
6.14-23) incenso, bolo, assado, sal; reconhecimento da humanidade de
sem fermento nem mel; bondade e das Cristo; ressalta-se
acompanhava a oferta provisões de Deus; a entrega de sua
queimada (holocausto) e devoção a Deus. vida (1Jo 2.6).
a oferta queimada
(holocausto) e a oferta de
comunhão.
Oferta de Qualquer animal sem Ato voluntário de Cristo mediante a
paz ( Lv 3; defeito tomado do adoração; ação de cruz, restaurou a
7.11-34) rebanho; variedade de graças e comunhão do
bolos comunhão (incluía crente com Deus.
uma comida de Ele é nossa paz;
toda comunidade) fez cessar as
guerras.
Oferta pelo 1. Para o sumo sacerdote Para expiação de Cristo padeceu
pecado e a congregação: um pecado específico “fora da porta”
(Lv 4.1, bezerro e involuntário; ( Hb 13.10 – 13)
5.13; 6.4- 2. Para os líderes: um confissão de
30; 8.14-7; bode 3. Para qualquer pecado; perdão de
16.3-22) pessoa do povo: uma pecado; limpeza
cabra ou um cordeiro da imundícia.
4. Para os pobres: duas
rolas ou dois pombinhos
5. Para os muitos pobres:
a décima parte de uma
efa de flor de farinha.
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Sacrifício Carneiro (somente) Para expiação de Cristo, mediante
de pecados seu sacrifício,
restituição involuntários que pagou a culpa dos
(Lv5.14- requeriam pecados atuais dos
6.7; 7.1-6) restituição; crentes (Rm 3.24-
limpeza da 26; Gl 3.13; Hb9.
imundícia; fazer 22).
restituição.

Quando se apresentava mais de uma classe de oferta ( como


em Nm 7.16,17), em geral o procedimento era como se segue:
(1)a oferta pelo pecado;
(2) o holocausto; e
(3) a oferta de paz e a oblação (junto com a oferta de
libação) .
Esta seqüência dá sentido ao sistema de sacrifícios. Em
primeiro lugar, devia-se resolver o problema do pecado (com a
oferta pelo pecado). Em segundo lugar, o adorador se entregava
plenamente a Deus (com o holocausto e a oblação). Em terceiro
lugar, estabelecia-se a paz ou comunhão entre o Senhor, o
sacerdote e o adorador.

X – FORA DO ARRAIAL
Queima o animal oferecido em sacrifício, “fora do arraial”
simbolizando a remoção total do pecado. O NT relaciona esse fato
com o padecimento de Jesus fora da porta (fora de Jerusalém), a
fim de santificar o seu povo por meio do seu próprio sangue (Jo
19.17, 18; Hb 13.10-13)
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XI – OFERTA MOVIDA

A “oferta movida” era a porção do sacrifício pacífico que


pertencia aos sacerdotes. Era movida em direção ao santuário como
sinal de sua dedicação a Deus e, a seguir, movida em direção ao
ofertante ou sacerdote, indicando que o Senhor agora punha a dita
oferta à disposição dele.

XII – FOGO ESTRANHO

Nadabe e Abiú puseram nos seus incensários (queimador de


incenso) carvões em brasa de fonte estranha (Êx 30.7-9).

XIII - O DIA DA EXPIAÇÃO


Lv 16.32,33 “E o sacerdote ... fará a expiação”... expiará o
santo santuário; também expiará a tenda da congregação e o altar;
semelhante fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da
congregação.”

a) A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO.
A palavra “expiação” (heb.kippurim, derivado de kaphar,
que significa “cobrir” ) comunica a idéia de cobrir o pecado
mediante um “resgate” de modo que haja uma reparação ou

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restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do
“resgate” em Êx 30.12; Nm 35.31;Sl 49.7; Is 43.3).

1 – A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecados


de Israel (16.30), caso não fossem expiados, sujeitariam os
israelitas à ira de Deus (Rm 1.18; Cl 3.6; 1Ts 2.16).
2 – Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus
pecados e reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um
meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente
em lugar deles, ( o animal era sacrificado); esse animal
levava sobre si a culpa e a penalidade deles (Is 53.4,6,11) e
cobria seus pecados com seu sangue derramado.

b) A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO.


Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais
importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as
veste sagrada, e de início preparava-se mediante um banho
cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos
pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus
próprios pecados.

1 – O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em


que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor
(16.31).
2 – O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os
pecados e transgressões não expiadas durante o ano anterior
(16.16,21). Precisava ser repetido cada ano da mesma
maneira.
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c) CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO
O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que
prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No NT,
o autor de Hebreus realça o cumprimento, no novo concerto, da
tipologia do Dia da Expiação (Hb 9.6-10.18).

1 – O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser


repetidos anualmente indica que eles eram provisórios.
Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo
viria para remover de modo permanente todo pecado
confessado ( Hb 9.28; 10.10-18).
2 – Os dois bodes representam a expiação. O perdão, a
reconciliação e a purificação consumados por Cristo. O
bode que era sacrificado representa a morte vicária e
sacrificial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos
seus pecados (Rm 3.24 –26; Hb 9.11,12,24 – 26). O bode expiatório,
conduzido para longe, levando os pecados da nação, típica o
sacrifício de Cristo, que remove o pecado e a culpa de todos
quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; Jo 1.29; Hb 9.26).

XIV – O SACERDOTE E O PROFETA


Durante a maior parte da história de Israel, os sacerdotes e
profetas, constantemente, entravam em conflito. O plano de Deus
era que houvesse cooperação entre eles, mas os sacerdotes tendiam
a aderir ao liberalismo e deixavam de protestar contra a decadência
do povo de Deus.
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(1) Os sacerdotes muitas vezes concordavam com a situação
anormal reinante, e sua adoração a Deus resumia-se em
cerimônias e liturgia. Embora a moralidade ocupasse um lugar
formal na sua teologia, não era enfatizada por eles na prática.
(2) O profeta, por outro lado, ressaltava fortemente o modo de
vida, à conduta, e as questões morais. Repreeendiam
constantemente os que apenas cumpriam com os deveres
litúrgicos. Irritava, importunava, denunciava, e sem apoio
humano defendia justas exigências e insistia em aplicar à vida
os eternos princípios de Deus. O profeta era um ensinador de
ética, um reformador moral e um inquietador da consciência
humana. Desmascarava o pecado e a apostasia, procurando
sempre despertar o povo a um viver realmente santo.

A MENSAGEM DOS PROFETAS DO A.T.

A mensagem dos profetas enfatiza três temas principais:

(1) A natureza de Deus.


(a) Declaravam ser Deus o Criador e Soberano onipotente do
universo (40.28), e o Senhor da história, pois leva os eventos a
servirem aos seus supremos propósitos de salvação e juízo (Is
44.28; 45.1; Am 5.27; Hc 1.6).

(b) Enfatizavam que Deus é santo reto e justo, e não pode tolerar
o pecado, iniqüidade e injustiça. Mas a sua santidade é
temperada pela misericórdia. Ele é paciente e tardio em
manifestar a sua ira. Sendo Deus santo, em sua natureza,
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requer que seu povo seja consagrado e santo ao SENHOR
(Zc 14.20; Is 29.22-24; Jr 2.3). Como o Deus que faz
concerto, que entrou num relacionamento exclusivo com
Israel, requer que seu povo obedeça aos seus mandamentos,
como parte de um compromisso de relacionamento mútuo.

(2) O pecado e o arrependimento.


Os profetas do AT compartilhavam da tristeza de Deus diante
da contínua desobediência, infidelidade, idolatria e imoralidade de
seu povo segundo o concerto. E falavam palavras severas de justo
juízo contra os transgressores. A mensagem dos profetas era
idêntica a de João Batista e de Cristo: “arrependei-vos, senão
igualmente perecereis”. Prediziam juízos catastróficos, tal como a
destruição de Samaria, pela Assíria (Os 5.8-12; 9.3-7; 10.6-15), e a
de Jerusalém por Babilônia (Jr 19.7-15; 32.28-36; Ez 5.5-12; 21.2,
24-27).

(3) Predição e esperança messiânica.


(a) Embora o povo tenha sido globalmente infiel a Deus e aos seus
votos, segundo o concerto, os profetas jamais deixaram de
enunciar-lhe mensagens de esperança. Sabiam que Deus
cumpriria os ditames do concerto e as promessas feitas a
Abraão através de um remanescente fiel. No fim, viria o
Messias, e através dEle, Deus haveria de ofertar a salvação a
todos os povos.
(b) Os profetas colocavam-se entre o colapso espiritual de sua
geração e a esperança da era messiânica. Eles tinham de falar a
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palavra de Deus a um povo obstinado, que, inexoravelmente
rejeitavam a sua mensagem (Is 6.9-13). Os profetas eram tanto
defensores do antigo concerto, quanto precursores do novo.
Viviam no presente, mas com a alma voltada para o futuro.

XV - AS DÍZIMAS
O dízimo é a décima parte do produto da terra e do gado,
que era dado ao Senhor. O dízimo de Israel era entregue para o
sustento dos levitas (Nm 18.21) e dos sacerdotes (Nm 18.28), para
ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22 – 29). O dízimo é algo
escriturístico, ou seja é uma doutrina bíblica.

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CAPÍTULO IV - NÚMEROS

Livro da contagem, é assim que alguns o chamam. Neste


livro Moisés relata de forma minuciosa a peregrinação do povo de
Deus no deserto em razão de sua desobediência e falta de fé em
seus Deus. Há neste livro relatos fantásticos das realizações de
Deus em meio ao seu povo.

Nome : derivado dos censos de Israel.


Autor: Moisés
Tema: Peregrinação no Deserto.
Lição Central: a incredulidade impede a entrada à vida abundante,
Hb 3.7-19.
O fracasso em Cades: quase entram na Terra Prometida.
Tipos messiânicos: a – Moisés fere a rocha, 20.7-11; veja I Co
10.4;
b – A serpente de bronze, 21.6-9; veja Jo 3.14;
e
c – As cidades de refúgio, cap. 35; veja Hb
6.18.
As sete queixas: 1.acerca do caminho, 11.1-3;
2. acerca dos alimentos, 11.4-6;
3. acerca dos gigantes, 13.33—14.2;
4. acerca de seus líderes, 16.3;
18 DR. JORGE LEIBE
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5. acerca dos juízos divinos, 16.41;
6. acerca do deserto, 20.2-5; e
7.pela Segunda vez acerca do maná, 21.5.
Data: Cerca de 1405 a.C.

I – DIVISÃO DO LIVRO DE NÚMEROS


a) Deus Prepara o povo para Herda a Terra (1.1-10.10)
1 – A Instrução para a Partida (1.1-4.49)
1. O Censo dos Soldados de Israel (1.1-54)
2. A Organização do Acampamento (2.1-34)
3. A Organização dos Levítas (3.1-4.49)

2 – A Santificação do Povo (5.1-10.10)

b) O Povo Perde Sua Herança por Causa de Pecado e Incredulidade


(10.11-25.18)
1 – A Murmuração a Caminho de Cades – Barnéia (10.11-12.16)
2 – Rebelião e Incredulidade em Cades – Barnéia (13.1-14.45)
3 – Pecado e Rebelião no Deserto (15.1-19.22)
4 – Desobediência a Caminho de Moabe (20.1-25.18)

19 DR. JORGE LEIBE


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c) Deus Prepara uma Nova Geração para Possuir a Terra (26.1-36.13)
1 – O Censo da Nova Geração (26.1-65)
2 – A Introdução do Povo (27.1-30.16)
3 – A Derrota dos Midianitas (31.1-54)
4 – A Ocupação da Transjordânia (32.1-42)
5 – O Relato da Viagem do Egito a Moabe (33.1-42)
6 – Promessa da Vitória sobre Cannaã (33.50-56)
7 – A Preparação para Entrar na Terra e Dividi-la (34.-36.13)

II – HISTÓRICO INICIAL

O título do livro, “Números”, surgiu primeiramente nas


versões gregas e latinas e deriva dos dois recenseamentos ou
“contagens” do povo registrado no livro (1,26).
A maior parte do livro, entretanto, descreve as experiências
de Israel nas suas peregrinações “no deserto”. Daí, este livro ser
chamado no ANTIGO TESTAMENTO hebraico “No Deserto”
(Bemidbar – palavra que aparece no primeiro versículo do livro).
Cronologicamente, Números é uma continuação da história relata
no livro de Ëxodo.

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III – PROPÓSITO

Números foi escrito para relatar por que Israel não entrou na
terra prometida imediatamente depois de partir do monte Sinai. O
livro trata da fé que Deus requer do seu povo, dos seus castigos e
juízos contra a rebelião e do cumprimento progressivo do seu
propósito.
Números não tem uma pretensão doutrinária, porém no seu
bojo traz doutrinas importantes, além de descrever as experiências
das peregrinações, bem como enfoca os usos e costumes adotados
pelo povo, estes últimos trazidos do Egito – herdados daquela
sociedade milenar mesclados com a tradição hebraica – tudo isso
encontrado no seu texto sagrado.

IV – VISÃO PANORÂMICA

A mensagem principal de Números é evidente: o povo de


Deus prossegue avante tão-somente por confiar nEle e nas suas
promessas e obedecer à sua Palavra. Embora a travessia do deserto
fosse necessária por certo tempo, não era intenção original de Deus
que a prova naquele lugar se prolongasse a tal ponto que uma
geração inteira de israelitas habitasse e morresse ali.

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V – CARACTERÍSTICAS ESPECIAS

Seis características principais projetam o livro de Números.


(1) É o “Livro das Peregrinações no Deserto”.
(2) É o “Livro das Murmurações”, que registra vez após vez
a murmuração, o descontentamento e as queixas dos
israelitas contra Deus e seu modo de lidar com eles.
(3) O livro ilustra o princípio que sem fé é impossível
agradar a Deus (Hb 11.6).
(4) Números revela com profundidade o princípio de que se
uma geração fracassar, Deus suscitará outra para
cumprir suas promessas e para levar a efeito a sua
missão.
(5) O censo antes de Cades-Barnéia e o posterior feito nas
planícies de Moabe, antes da entrada em Cannaã,
revelam que não era o tamanho inadequado da sua fé.
(6) É o “Livro da Disciplina Divina”, a demonstrar que
Deus realmente disciplina os seus e executa julgamento
sobre eles, quando persistem na murmuração e na
incredulidade.

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VI – O LIVRO DE NÚMEROS E SEUS


CUMPRIMENTOS NO NT

As murmurações e a incredulidade de Israel são


mencionadas como advertência aos crentes do novo concerto (1Co
10.5-11; Hb 3.16-4.6).

A gravidade do pecado de Balaão (capítulo 22-24) e da


rebelião de Coré (capítulo16) também são mencionadas (2 Pe
2.15,16; Judas 11; Ap 2.14).

É bom lembrar que o Antigo Testamento serve de figura


para o Novo. Ninguém pode instituir uma doutrina com base
apenas no Antigo Testamento, se o Novo diz o contrário em suas
páginas. Um exemplo de erros cometidos neste campo é a
observância da “Lei de Moisés” como doutrina para a Igreja, visto
que a lei acaba em Cristo.

Jesus Cristo cumpriu a lei, e a aboliu; pois ele é maior que a


Lei e de que Moisés.

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CAPÍTULO V - DEUTERONÔMIO

O nome deriva das palavras gregas, deuteros, que significa


“Segunda”, e nomos, “lei”.
Autor: Moisés
Tema: renovação do Concerto.
Pensamento chave: o requisito divino da obediência, 10.12-13.
Palavra chave: lembra-te.
Passagens importantes:
a – o grande mandamento e a importância de não se esquecer
da Palavra, 6.4-12;
b – as riquezas da provisão divina, os perigos de esquecê-la, e
a idolatria, cap. 8; e
c – As bênçãos da obediência e a maldição do pecado, cap. 28.

Data: Cerca de 1405 a.C.

I – DIVISÃO DO LIVRO DE
DEUTERONÔMIO
1 – Primeiro Discurso de Moisés: Relato da História Recente de
Israel (1.6-4.43)
1. A Partida do Monte Sinai (1.6-18)
2. A Incredulidade em Cades-Barnéia (1.19-46)

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3. As Jornadas no Deserto (2.1-15)
4. A chegada as Planícies de Moabe (2.16-3.29)
5. A Exortação à Obediência (4.1-43)

2 – Segundo Discurso de Moisés: Principais Deveres do Concerto


(4.44 – 26.19)
1. Os dez Mandamentos (4.44 –5.33)
2. O Monoteísmo e o Imperativos (6.1-25)
3. Mandamentos, Promessas e Advertências (7.1-11.32)
4. Mandamentos, Promessas à Adoração (12.1-32)
5. Mandamentos, Promessas aos Falsos Profetas (13.1-18)
6. Mandamentos, Promessas aos Alimentos, Dízimos e ao Ano
Sabático (14.1-15.23)
7. Mandamentos e Respeito das Festas Sagradas Anuais (16.1-
17)
8. Mandamentos a Respeito das Autoridades (16.18-18.22)
9. Leis Civis e Sociais (19.1-26.19)

3 – Terceiro Discurso de Moisés: Renovação e Ratificação do


Concerto (27.1-30.20)
1. Obrigações Solenes de Israel (27.1-26)
2. Promessas de Bênçãos por Obediência, e de Maldições por
Desobediência (28.1-68)

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3. Confirmação do Concerto e Exortações Pertinentes (29.1-
30.20)

4 – Os Atos Finais de Moisés e Sua Morte (31.1-34.12)


1. Moisés Dá Instruções a Israel e Designa Josué em Seu
Lugar (31.1-29)
2. O Cântico de Moisés (31.30-32.47)
3. As Instruções de Deus a Moisés (32.48-52)
4. Moisés Abençoa as Tribos (33.1-29)
5. Morte e Sepultamento de Moisés, e Conclusão (34.1-12)

II – HISTÓRICO INICIAL

O título “Deuteronômio” vem da Septuaginta e significa


“Segunda Lei”.

III – PROPÓSITO

O Propósito original de Moisés ao proferir seus discursos


diante da nova geração de Israel, antes de entregar as rédeas do
governo a Josué para efetuar a conquista da Cannaã, foi exortar e
instruir os israelitas a respeito:
(1) dos atos poderosos de Deus e as suas promessas;
(2) seus deveres segundo o concerto: a fé e a obediência; e

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FATUN CURSOS Pentateuco II
(3) a necessidade de dedicarem-se ao Senhor, para andarem
nos seus caminhos, amá-lo e honrá-lo de todo coração,
alma e forças.
IV – VISÃO PANORÂMICA

Com toda sua devoção, Moisés recapitulou e renovou o


Concerto de Deus com Israel, mormente através de seus três
discursos inspirados.
(1) O primeiro discurso de Moisés recontou a história e o
fracasso de Israel desde o monte Sinai e conclamou a
nova geração a temer a Deus e a obedecer-lhe.
(2) O segundo discurso de Moisés recapitulou e focalizou
muitas leis do concerto, que tratavam de assuntos
como a observância do Sábado, o culto, os pobres, as
festas sagradas anuais, a herança e os direitos de
propriedades, a imoralidade sexual, senhores e servos, e
a administração da justiça.
(3) No seu terceiro discurso, Moisés profetizou bênção e
maldições que teriam os israelitas, conforme sua
obediência ou desobediência ao Senhor, segundo o
concerto. Os cap. Finais incluem a designação de Josué
por Moisés como seu sucessor e um testemunho sobre a
morte de Moisés (31.1-34.12).

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V – CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS

Quatro fatos principais caracterizam Deuteronômio.


(1) Ele proveu à nova geração de israelitas preste a entrar
em Cannaã, o alicerce e motivação necessários para
herdarem a terra prometida, ao realçar a natureza de
Deus e seu concerto com Israel.
(2) É “O Livro de Repetição da Lei”, no qual, Moisés, o
dirigente de Israel, já com 120 anos de idade, reafirmou
e resumiu (em forma de sermão) a palavra do Senhor
contida nos quatros livros anteriores, do Pentateuco.
(3) É “O Livro das Memórias”, “Lembra-te, e não te
esqueças”.
(4) Um ponto predominante no livro é a fórmula “fé-mais-
obediência”.

VI – O LIVRO DE DEUTERONÔMIO E
SEU CUMPRIMENTO NO NT

Quando Jesus foi tentado pelo diabo, Ele respondeu, citando


trechos de Deuteronômio (Mt 4.4,7,10 Dt 8.3; 6.13,16).

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Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento
da lei, sua resposta veio de Deuteronômio (Mt22.37; Dt 6.5). Quase
cem vezes, os livros do NOVO TESTAMENTO citam
Deuteronômio, ou a ele aludem. Uma nítida profecia messiânica
deste livro, é citado duas vezes em Atos (3.22,23;7.37).

VII – ESCRITO DE REPÚDIO

O divórcio resulta do pecado humano (Mt 19.8). As


instruções que se acham nos versículos 1-4 foram dadas por Deus
para regular o divórcio no Israel antigo.
(1) O termo “coisa feia”, provavelmente se refira a certa
conduta vergonhosa ou imoral, porém não da gravidade
do adultério. Certamente não se trata de adultério, pois
a penalidade deste era a morte, e não o divórcio (Lv
20.10).
(2) O “escrito de repúdio” era um documento legal
entregue à mulher, para a rescisão do contrato do
casamento, para protegê-la e liberá-la de todas as
obrigações para com o seu ex-marido.
(3) Depois de receber o escrito do divórcio, a mulher
estava livre para casar-se de novo. Nunca porém, voltar
ao seu primeiro marido, se o segundo casamento se
dissolvesse.
(4) a ocorrência do divórcio é uma tragédia (Ml 2.16; Gn
2.24), mas não é pecado, se tiver fundamento bíblico
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(Mt 19.9; Co 7.15). O próprio Deus repudiou Israel por
causa da sua infidelidade e adultério espiritual.

PRINCÍPIO ÉTICOS PERMANENTE DO ANTIGO CONCERTO


1 – Dignidade da vida humana
O direito à vida é garantido (Êx 20.13).
2 – Dignidade da Mulher
Apesar do papel submisso da mulher na sociedade, a lei lhe
conferia direitos fundamentais (Êx 21.7-10).
3 – Dignidade Pessoal
A ninguém era facultado o direito de maltratar, explorar ou oprimir
o seu próximo, pois a fraternidade era o ideal da lei Divina
(Lv19.13-17).
4 – Castigo proporcional à falta cometida
O castigo imputado ao réu não podia ser excessivo, para que este
não viesse a se sentir aviltado (Dt25.1-5).
5 – Propriedade e Herança
A lei garantia o direito à propriedade, e a transmissão desta como
herança aos descendentes legais (Lv 25; Êx 21.33-36; 22.1-15).
6 – Trabalho
Todos tinham direito a receber justa remuneração pelo trabalho
executado (Lv 19.13).
7 – Proteção ao desamparados
Havia provisão necessária para se assistir o órfão, a viúva, o
estrangeiro e o que havia caído na miséria (Lv 19.10; 23.22).
8 – Descanso (Êx 23.12).
Todos deviam observa, semanalmente, um dia de repouso.
9 – Ecologia
Os recursos naturais eram protegidos, sendo designada à terra um
descanso específico (Êx 23.12).
10 – A família e o matrimônio (Êx 20.12,14; Dt 5.18;
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FATUN CURSOS Pentateuco II
20.10-22).
Os mandamentos, como um todo, protegiam os vínculos familiares,
e mantinham inviolável o recesso do matrimônio.

Conforme se pode ver, tais princípios continuam em vigor na


dispensação da graça. As culturas influenciadas pela tradição
hebraico-cristã refletem em suas leis os mesmos princípios.
O valor, respeito e respaldo oriundos desse embasamento
religioso-jurídico vem preservando a raça adâmica da anarquia e da
degenerescência. Os princípios bíblicos, nascido da natureza moral
e imutável de Deus, são a melhor garantia para se ter uma
sociedade estável, segura e eticamente responsável.

VIII – MORREU ALI MOISÉS, SERVO


DO SENHOR

Todavia, muitos anos mais tarde, ele realmente entrou


naquela terra, quando apareceu no monte da transfiguração e falou
com Jesus (Mt 17.3).
Moisés é muito citado no Novo Testamento, bem como seus
escritos. É bom dizer que o próprio Jesus cita Moisés e o reconhece
como sendo autor do Pentateuco.
Quase todo diálogo entre Jesus e os Fariseus tinha como
base a “Lei de Moisés” e os comentários da lei. Até mesmo a Igreja
Primitiva teve algumas dificuldades em separar os ensinos da Lei e
os de Cristo em razão de muitos de seus membros terem
pertencidos as seitas judaicas, pois eles queriam manter várias
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FATUN CURSOS Pentateuco II
práticas exigidas pela Lei – então surgiram alguns grupos dentro da
Igreja Primitiva como os Judaizantes entre outros.

BIBLIOGRAFIA
1. SILVA, Pr. Antônio Gilberto da. A Bíblia: o livro, a história e a
mensagem, RJ: CPAD, 82.
2. SILVA, Pr. Antônio Gilberto da. Através da Bíblia, RJ: CPAD,
94.
3. THOMPSON, Bíblia de Referência. Edição Contemporânea,
RJ: Ed. VIDA, 95.
4. LEIBE, Jorge, S. Pereira. Apostila de BIBLIOLOGIA, – Instituto
Bíblico Veja Cristo – RJ – Brasil – 97.
5. OLSON, N. Lawrence – Plano Divino Através dos Séculos.

6. LEIBE, Jorge, S. Pereira. Apostila de PENTATEUCO I, –


Instituto Bíblico Veja Cristo – RJ – Brasil – 99.
7. PENTECOSTAL, Bíblia de Estudo. Edição Brasileira, RJ:
CPAD, 95.
8. MESQUITA, Antônio Neves de. Estudo no Livro de Êxodo. RJ.
9. TOGNINI, Enéas. Geografia das Terras Bíblicas. RJ - CPAD.

“ORA AO REI DOS SÉCULOS, IMORTAL, INVISÍVEL, AO ÚNICO


DEUS SEJA A HONRA E GLÓRIA PARA SEMPRE AMÉM”
( I Tm 1.17)

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Outras Obras do Autor:
Doutrinas, Costumes e Tradições – 1998/RJ.
Teologia do Casamento - 1997/RJ.

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