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Tecnicas de Leitura e Soldagem de Componentes
Tecnicas de Leitura e Soldagem de Componentes
JULHO DE 2013
V2. 0.
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Sumário
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................... 4
1.1 Surgimento da Eletrônica. ....................................................................................................... 4
1.2 CHIPTRONIC no Mercado. ....................................................................................................... 6
1.3 Produtos CHIPTRONIC e suas Funções. ................................................................................... 6
2. TEÓRICA........................................................................................................................................... 8
2.1 Definições Iniciais, Medidas Eletrônicas e Equipamentos de Medição. ................................. 8
2.1.1 Resistencia, Corrente e Tensão. ...................................................................................... 8
2.1.2 Capacitância. ................................................................................................................... 8
2.1.3 Tensão Contínua.............................................................................................................. 9
2.1.4 Tensão Alternada. ........................................................................................................... 9
2.1.5 Continuidade ................................................................................................................... 9
2.1.6 Componentes DIP. ........................................................................................................... 9
2.1.7 Componentes SMD.......................................................................................................... 9
2.1.8 Multímetro Analógico. .................................................................................................. 10
2.1.9 Multímetro Digital. ........................................................................................................ 15
2.1.10 Capacimetro. ................................................................................................................. 16
2.2 Componentes eletrônicos. .................................................................................................... 17
2.2.1 Resistores. ..................................................................................................................... 17
2.2.2 Capacitores. ................................................................................................................... 21
2.2.3 Diodos............................................................................................................................ 25
2.2.4 Transistores. .................................................................................................................. 27
2.2.5 Circuitos Integrados (CI’s). ............................................................................................ 28
2.3 Soldagem. .............................................................................................................................. 30
2.3.1 Materiais e Ferramentas. .............................................................................................. 30
2.3.2 Formas de Soldagem. .................................................................................................... 34
2.3.3 Manutenção. ................................................................................................................. 35
2.3.4 Limpeza da placa. .......................................................................................................... 38
2.4 Defeitos de Soldagem e Posicionamento de Componentes. ................................................ 40
2.4.1 Conectores e pentes...................................................................................................... 40
1.1.2 Defeito de Soldagem ..................................................................................................... 40
1.1.1 Defeito: Soldas Trincadas .............................................................................................. 43
2.4.2 Defeito: Solda Sem Liga ................................................................................................. 44
2.5 Soldas e Componentes Alinhados Corretamente. ................................................................ 45
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1. APRESENTAÇÃO
Em 1800, Volta, inventou a bateria elétrica e, pela primeira vez na história, o homem tinha
a possibilidade de usar corrente contínua em suas experiências.
O transistor foi inventado em 1947 por John Bardeen, Walter H. Brattain e William
Shockley. Em 1956, os três receberam o prêmio Nobel de Física por suas pesquisas com os
semicondutores e pela descoberta do transistor. A forma e o tamanho do transistor eram
bastante diferentes do arranjo enorme das válvulas a vácuo. Também, ao contrário das válvulas,
não tem filamento e pode operar instantaneamente. Em vez de operar exclusivamente pelo
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deslocamento de elétrons, emitidos de um cátodo, opera com cargas elétricas negativas e cargas
positivas artificialmente criadas no corpo dos cristais do semicondutor. Seu modo de funcionar
lembra o da válvula, porém, o modo de operar é mais complexo.
No início dos anos 50, o transistor chamou a atenção do mundo, primeiramente com a
venda no varejo do rádio transistorizado, que se tornou o artigo mais vendido na época. As
aplicações do transistor incluíram osciladores de telefone, dispositivos automáticos da
distribuição de telefones e nos dispositivos das comunicações. A aplicação dos transistores não
era muito utilizada nos computadores até que a IBM contratou uma empresa especializada para
o desenvolvimento do transistor projetado especificamente para aplicações digitais.
Com a invenção dos transistores para aplicações digitais, a maioria dos fabricantes de
computador iniciou a substituição das dispendiosas e quentes válvulas eletrônicas pelos novos
dispositivos, bem mais baratos e com pouquíssima dissipação de calor. O primeiro computador
transistorizado foi desenvolvido por Seymour Cray no ano de 1958.
No início dos anos 70, aparecem as calculadoras eletrônicas portáteis que revolucionaram
a arte de calcular. Usando circuitos integrados compactos, algumas dessas calculadoras
possuíam mais capacidade computacional que os computadores produzidos em 1958.
Somos uma empresa inovadora sempre aceitando e buscando novos desafios, investindo
em infraestrutura, conhecimento, pessoal e principalmente em tecnologia.
O OBDMAP abrange uma grande linha de veículos e permite ser atualizado via internet,
através da porta USB de seu computador.
MOTODIAG
É um scanner para motos com injeção eletrônica aonde o mecânico pode ter acesso a
todos os parâmetros de defeitos e correções a serem efetuadas na moto. É possível também
acessar os defeitos presentes e passados da moto ou até mesmo acessar a memória da central e
apagar os erros acusados.
TSA
ECU-TEST
Desenvolvido para simular centrais automotivas linha leve (carros) em bancada, sem
precisar do carro. O Ecu-Test oferece várias conexões de atuadores entre ele e a central, tal
como:
-Corpo de Borboleta;
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-Pedal do Acelerador;
-Imobilizador;
-Diagnóstico;
-Painel.
PIN-OUT
DIESELDIAG
O DIESELDIAG é um Scanner para veículos da linha diesel que utilizam motores com
gerenciamento eletrônico. Sua função é indicar possíveis falhas no gerenciamento eletrônico,
realizar leitura dos sensores e testes nos atuadores. A visualização é feita através do
computador, possibilitando assim uma rápida e eficaz análise do veículo.
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2. TEÓRICA
Agora vamos traduzir do convencional, da caixa d’água para a eletrônica, é bem simples:
1 – A caixa d’água é a nossa bateria que passa pelos fios, que são os canos;
2 – O registro é o nosso resistor, que conforme o valor da resistência liberará a passagem da
energia elétrica;
3 – A tensão é o tamanho do diâmetro do cano, supomos que deve sair 50 mm de água por
segundo independentemente do tamanho do cano, quanto maior o cano menor é a pressão, em
relação à caixa, pois mais agua vai passar, só que com menos intensidade. Se o cano for menor a
pressão vai aumentar, pois o espaço é menor para a mesma quantidade de agua passar. E para
terminar a corrente nada mais é do que a pressão;
4 – Traduzindo: quanto maior a tensão, menor a corrente e quanto menor a tensão, maior é a
corrente.
2.1.2 Capacitância.
Uma tensão constante com polaridade positiva e negativa, aonde não se alterna, ou
seja, nunca abaixa o nível de tensão. Nos esquemas elétricos é utilizado a nomenclatura DCV
ou DC, por convenção internacional para informar à tensão que aquele circuito necessita
para operar. Ela é formada por baterias e ou retificadores de tensão, as fontes.
2.1.5 Continuidade
São Componentes com terminais em forma de filetes e para poder soldar necessitam de
placas com furos. Conduzem grandes quantidades de correntes.
São componentes com encapsulamentos pequenos que reduzem o tamanho das placas, pois
não necessitam de grande quantidade de espaço ou furos nas placas. Não conduzem muita corrente.
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Com este instrumento de medição podemos comprovar as três grandezas da lei de OHM,
como medir a tensão elétrica, a corrente elétrica, a resistência elétrica e ainda testar diversos
componentes eletrônicos como resistores, capacitores, diodos, transformadores, Led’s,
transistores e outros.
Multímetro analógico.
Trata-se de um instrumento que possui um ponteiro montado sobre uma bobina móvel, a
bobina móvel está fixada no meio de um campo magnético constituído de um imã permanente.
No momento que uma corrente elétrica percorre o enrolamento da bobina móvel surge um
campo magnético na bobina, que interage com o campo magnético do ímã, dependendo do
sentido da corrente elétrica o ponteiro poderá se movimentar para direita ou para esquerda na
escala do instrumento.
Quando o instrumento está sem uso, o ponteiro estará em seu ponto de descanso,
totalmente a esquerda da escala, ao realizar uma medição o ponteiro deverá se movimentar para
a direita na escala. Se a movimentação do ponteiro for para a esquerda entendemos que a
polaridade das pontas em relação ao ponto de medição está invertido.
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Assim podemos afirmar que o nosso multímetro analógico é polarizado, então devemos
tomar o cuidado para sempre utilizar a ponta vermelha no (+) positivo e a ponta preta (-) no
negativo ao ponto de medição.
Se necessitar de ajuste; com uma chave de fenda gire vagarosamente o parafuso plástico posicionando
corretamente o ponteiro na posição de descanso.
Atenção: Ajuste somente se for necessário.
O passo seguinte é verificar se está funcionando corretamente, para isso coloque a chave
de funções na posição X10K, encoste as duas pontas de prova, o ponteiro se deslocará para a
direita e deverá se posicionar em cima da indicação 0 OHM ( observe na primeira faixa de
escalas de cima para baixo), caso contrário, ajuste o botão para que o ponteiro se posicione
corretamente.
corretamente o ponteiro como indicado troque as pilhas e baterias por outras, preferivelmente
novas.
Nos multímetros analógicos, toda vez que selecionamos uma escala entre X1 e X10K na
função Ω (OHM), antes de realizar a medição, devemos zerar o instrumento, verificando se o
ponteiro está ajustado na posição 0Ω (zero OHM), caso contrário o valor lido na escala no
momento da medição será incorreta.
Antes de começar, temos que saber que se trata de um instrumento sensível e antes de
realizar qualquer medição temos que ter uma noção do que estaremos medindo.
A maioria dos multímetros analógicos tem 4 funções básicas; Ω (OHM), AC V ( Tensão corrente
alternada), DC V (Tensão em corrente contínua) e DC mA (Corrente elétrica contínua); alguns
com mais escalas e outros com menos.
Escala do Multímetro
A primeira faixa da escala é destinada para leituras da função Ω, seu valor é dado em
OHMs. Após a linha reflexiva temos as escalas 10, 50 e 250, estas são utilizadas para a leitura de
AC V, DC V e DC mA.
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As demais escalas são projetadas para as funções especiais que cada modelo possui.
Exemplo: Este modelo em questão tem uma função para teste de pilhas e baterias (BATT), para
isso utilizamos a última escala com a chave de funções na posição BATT 1.5V ou 9V.
As posições X1 a X10K são para medir a resistência elétrica que certos componentes ou
circuitos oferecem a passagem da corrente elétrica. Podemos utiliza-lo para verificar a
continuidade de um circuito, verificar se existe uma trilha aberta nas placas de circuitos,
verificar continuidade ou curto-circuito em terminais ou cabos.
A medição deve ser realizada com o circuito desligado e descarregado. Também serve
para testar componentes eletrônicos.
Exemplo: Se a chave de funções estiver na posição X1 e o valor lido na escala for 20,
então 20X1=20 Ω (OHM). Se tivesse em X100 e o valor lido na escala for 15, então 15X100=1500
Ω, (abreviando 1500Ω = 1,5KΩ ou 1K5Ω) e assim sucessivamente para as outras escalas.
Cada valor lido na escala deve ser multiplicado pela posição da chave de funções em Ω do
multímetro. Para observar o valor que está sendo lido utilize a primeira faixa da escala do
instrumento.
A função ACV utiliza a escala numérica da função DCV, isso quer dizer que ao ler um valor
na função ACV utilizaremos a escala ACV com a numeração da escala DCV.
Posicionando a chave de funções na posição ACV, você conseguirá medir as seguintes
tensões de acordo com a tabela abaixo.
Posição chave funções AC V Valor máx. a ser medido Escala para leitura
50 50 volts AC 50
10 10 volts AC 10
Atenção: Nunca tente medir tensões acima do indicado, posicione a chave seletora de
funções corretamente para evitar danos ao multímetro.
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Função DCV é utilizada para a medição de tensões contínuas, podemos encontrar este
tipo de tensões em pilhas, baterias, na saída de fontes AC/DC, e nos circuitos eletrônicos em
geral.
O ponto de referência para medir tensões DC é o 0 volt (terra ou negativo da fonte). Para
a medição de tensão DC com o multímetro analógico devemos observar a posição correta das
pontas; sendo a ponta vermelha (+) no positivo e a ponta preta (-) no negativo ou 0 volt.
Quando não sabemos o quanto vamos medir no local, devemos sempre começar
selecionando a chave de funções no maior valor, para depois ir reduzindo seu valor até obter
uma leitura adequada na escala.
Para a verificação do valor medido utilizaremos a segunda escala DCVA, com as três
escalas numéricas.
A função DC mA utiliza a escala numérica da função DCV, isso quer dizer que ao ler um
valor na função DCmA utilizaremos a escala DC VA.
Posicionando a chave de funções na posição DCmA, você conseguirá medir a corrente
elétrica de um circuito de acordo com a tabela abaixo.
Posição chave de funções DCmA Malor máx. a ser medido Escala para leitura
25 25 mA 250
Teste de diodos;
Teste de capacitores;
Teste de indutores;
O multímetro Digital não é muito diferente do Analógico, tem as mesmas funções, mas é um pouco
mais didática a utilização.
200microA a 200mA contínuos : utilizado para medir baixa corrente, para isso você precisa
posicionar em série as pontas do multímetro em relação ao fio ou ao componente com a ilha da
placa;
10 A: utilizado para medir altas correntes. Para isso é necessário posicionar a ponta vermelha no
Born 10 A.
°C: para medir temperaturas, para isso precisa da ponta de prova adequada;
2.1.10 Capacimetro.
É o instrumento usado para medir o valor dos capacitores comuns e eletrolíticos. Há dois
tipos de Capacimetro: o analógico (de ponteiro) e o digital (de cristal líquido). Existem os
multímetros digitais com um Capacimetro que podem medir capacitores de 0 a 20 µF e os
Capacimetro propriamente ditos (sem outras funções) que podem alcançar valores maiores
como, por exemplo, de 0 a 20.000 µF.
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Caso não tenha o valor do capacitor, comece da maior escala e posicione as ponteiras no
capacitor, se o display estiver zerado ou o numero mostrado estiver com apenas o primeiro
dígito (da direita para a esquerda) mostrando algum valor diferente de zero, diminua o valor da
escala para que seja mais preciso o valor medido e mostrado no visor do Capacimetro.
2.2.1 Resistores.
(a) imagem de um resistor DIP (2K Ohms); (b) representação do resistor (esse resistor pode ser SMD ou DIP)
em um esquema elétrico.
Não existe um único valor de resistor e por conta disso existe um padrão a ser seguido.
Os Resistores DIP seguem um padrão de cores enquanto o valor dos SMD é escrito no seu corpo,
mas mesmo assim, temos que saber como interpretá-los.
Resistor DIP
Resistor SMD
Na segunda imagem temos um resistor de precisão, pois tem 4 dígitos, os 3 primeiros são
o valor da resistência, nesse caso 100 e o quarto dígito é o fator de multiplicação, a quantidade
de zeros que será acrescentado, 000. Então temos 100.000 ohms ou 100K ohms, preciso sem
variação para mais ou para menos.
Para resistências de menos de 10 ohms pode ser usada a letra R tanto, para indicar isso
como em lugar da vírgula decimal. Assim, podemos 10R para 10 ohms ou 4R7 para 4,7 Ohms. Em
certos casos, com resistores na faixa de 10 a 99 ohms podemos ter o uso de apenas dois dígitos
para evitar confusões: por exemplo, 33 ou 56 para indicar 33 ohms ou 56 ohms.
2.2.2 Capacitores.
Os capacitores são utilizados nos mais variados tipos de circuitos elétricos, nas máquinas
fotográficas armazenando cargas para o flash, por exemplo. Eles podem ter o formato cilíndrico
ou plano, dependendo do circuito ao qual ele está sendo empregado.
Modelos de Capacitores
Vamos comentar sobre os três principais modelos de capacitores, que são os mais
empregados em projetos eletrônicos, temos mais modelos, como o de tântalo, mas não vamos
aprofundar, apenas trataremos dos mais utilizados na empresa CHIPTRONIC.
Capacitor Cerâmico
Este tipo de capacitor apresenta uma constante dielétrica alta, permitindo valores
relativamente altos em pequenos volumes. Características boas para altas frequências. Os
elementos podem ter forma de disco ou outras e podem ser apenas um conjunto ou vários
empilhados. Em geral disponível em valores de 1 pF a 2,2 µF e tensões até 6 kV.
Fig5: Capacitor A: 100000 pF = 100 nF = 0,1 µF; Capacitor B: 3300 pF = 3,3 nF = 0,0033 µF.
Alguns capacitores cerâmicos usam o símbolo "K" para indicar o valor. Isso significa 1000
pF ou 1 nF. Por exemplo: 0,68 K = 0,68 nF = 680 pF.
Esses capacitores devido ao seu tamanho reduzido, não são possíveis inserir a marcação
dos seus valores. A única maneira para poder saber o valor do componente é utilizando um
Capacimetro.
A tolerância do capacitor de poliéster não é muito boa (faixa de 5 a 10%). É barato, tem
boa estabilidade com a temperatura, disponível em larga faixa de valores e, por tudo isso, é
bastante utilizado. Tem um dielétrico robusto, podendo suportar temperaturas de -55 a +85ºC.
Capacitor Eletrolítico
Outro filme de alumínio, sem revestimento de óxido, completa o conjunto (os primeiros
eletrolíticos construídos tinham eletrólito líquido). No capacitor eletrolítico, o filme que recebe o
óxido é um eletrodo, a camada dióxido é o dielétrico e o eletrólito é o outro eletrodo. O filme
seguinte serve apenas para contato elétrico. Desde que o óxido tem elevada rigidez dielétrica e
podem ser depositados em camadas bastante finas, altos valores de capacitância podem ser
obtidos em reduzidas dimensões. Há polaridade: o filme revestido de óxido deve ser sempre
positivo e o eletrólito, negativo. A inversão ou aplicação de tensão acima da máxima especificada
danifica o dispositivo, podendo até explodir (regra geral, a tensão especificada do capacitor deve
ser o dobro da de operação). Usados principalmente em filtros e outros circuitos como
temporizadores. São baratos, encontrados em uma variedade de valores, mas a resistência de
isolação é relativamente baixa, a tolerância é ruim e outras características tornam inviável o
emprego em frequências mais altas.
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Leitura de valores de componentes SMD consiste num problema sério para os leitores
menos experientes, principalmente os que estão envolvidos nos serviços de equipamentos
modernos.
Assim, códigos de componentes SMD são sempre informações de grande utilidade, que
devem ser colecionadas e colocadas e local de fácil acesso, pois nunca se sabe quando vamos
precisar delas.
dígitos. A letra indica a tensão de trabalho e os três dígitos consistem no valor, sendo os dois
primeiros dígitos o valor e o terceiro o multiplicador. O valor obtido é dado em pF. A faixa indica
o terminal positivo. A tabela abaixo dá os valores de tensão para a letra:
Muitos modelos de capacitores SMD não possuem marcação de valores, devido ao seu
pequeno espaço para grava-los. Para fazer a leitura dos mesmos é necessário um Capacimetro.
2.2.3 Diodos.
Catodo
Anodo
Imagem de um diodo
Catodo
Anodo
O LED também tem polaridade, para localizar o terminal negativo procure na carcaça
dele um chanfro.
2.2.4 Transistores.
O circuito integrado propriamente dito chama-se pastilha (chip em inglês). A maior parte
do tamanho externo do circuito integrado deve-se à ligações aos pinos externos. Na figura abaixo
é mostrado o interior de um circuito integrado com as referidas ligações externas.
Para ter a ideia da complexidade desta miniaturização, refira-se que existem hoje
circuitos integrados com vários milhões de transistores, como é o caso dos microprocessadores
que se usam nos computadores pessoais, ou também, como encontramos em circuitos
integrados em computadores pessoais ou em componentes chamados PIC que contém memória
E2Prom e um microprocessador integrado ao mesmo corpo.
Identificando o Pino 1 do CI
Os circuitos integrados tem uma única posição correta de soldagem, pois o componente
recebe alimentação para poder operar, caso não seja respeitado essa marcação, o componente
será danificado. Para encontrar a posição correta de soldagem do componente, é necessário
localizar o pino 1 do componente. Abaixo temos uma imagem explicando como se localizar esse
pino.
Tarja: a localização do pino 1
do lado de baixo (em relação Nesse componente é possível
a figura), sendo o primeiro localizar o pino 1 através de 3
pino do lado esquerdo métodos.
Chanfrado: olhando o
chanfrado, o primeiro pino
está localizado do lado de
Pino 1
baixo (em relação a figura)
Vale lembrar que nesse componente foi encontrado os 3 tipos existentes de marcação
do primeiro pino ou pino 1 do CI., mas cada componente tem a sua marcação, muitas vezes
encontramos apenas uma dessas marcações.
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2.3 Soldagem.
SUGADOR DE SOLDA
GRAFITE EM PÓ
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formas de soldagem.
Cada potencia de ferro é indicada para uma única aplicação e não se deve inverter, pois pode
acabar danificando componentes ou dificultando o processo de soldagem, criando assim as soldas
frias.
A solda fria nada mais é do que a solda que não grudou no terminal do componente e na ilha
ou então no fio com o terminal. Isso é causado por curto período de tempo que o ferro ficou
encostado no terminal e na trilha.
Do mesmo modo que não podemos deixar pouco tempo o ferro no terminal e na ilha,
também não podemos deixar por muito tempo, pois assim corremos o risco de queimar a ilha e ou o
componente.
Outro ponto interessante e que deve se tomar cuidado, no tempo que o ferro de solda, em
contato com a solda na ilha, por exemplo, chegar a queimar todo o fluxo e causa uma solda
esteticamente feia, ou gerando também a solda fria.
Para ter uma soldagem boa é interessante utilizar a solda e o soldador corretos, além da
técnica e podemos também incluir o fluxo, que auxilia na soldagem de componentes pequenos como
os SMD.
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Agora será descrito quais ferros utilizar em cada modo de soldagem especificadamente.
Ferros de 30W
Ferros de 40W
Utilizados em soldagem de fios de até 1mm em terminais, por conta de sua alta temperatura.
Não é aconselhável a sua utilização em placas, pois a sua alta temperatura danifica alguns
componentes que são sensíveis ao calor, especialmente os SMD. Componentes maiores em placas,
como no caso do ECU-TEST que temos os reles automotivos, é necessário utilizar o soldador de 40W
para conseguir uma solda de melhor qualidade.
Ferros de 60W
Apenas utilizados em soldagem ou emenda de fios elétrico com mais de 1mm, não deve ser
utilizado no nosso sistema de produção CHIPTRONIC por conta da sua alta temperatura,
normalmente esse ferro é mais utilizado em trabalhos de instalação elétrica.
2.3.3 Manutenção.
Ferro de solda
Para conseguir manter um ferro de solda em bom estado de utilização é necessário nunca
“afundar” a ponta do ferro nas pastas e sempre que for desligar o equipamento aplique uma
quantidade de solda azul na ponta do ferro, assim você vai criar uma camada protetora que ajuda
aumentar a vida útil do ferro.
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Antes de iniciar o trabalho de soldagem, ao ligar o soldador aplique solda azul na ponta do ferro, isso ajuda a
proteger o ferro enquanto estiver ligado além de melhorar a qualidade da solda.
Durante os processos de soldagem, ao invés de colocar a ponta do soldador na pasta, passe a esponja na
ponta do ferro. ATENÇÃO a esponja deve estar levemente umedecida, quando apertada, não deve pingar uma
gota de água, pois se estiver com o excesso, ocasiona choque térmico, danificando o soldador. Tenha sempre
em mãos uma esponja em bom estado.
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Sugador de Solda
É indicado colocar grafite em pó no interior do ferro, para que a solda sugada não grude nas
laterais da ferramenta, mas CUIDADO NÃO COLOQUE EM EXCESSO, POIS QUANDO FOR SUGAR,
PODERÁ CAIR GRAFITE NA PLACA OCASIONANDO CURTO CIRCUITO. Para saber se está com muito
grafite, aperte a alavanca do soldador e solte se em ambos os casos sair grafite pela abertura, faça
uma limpeza para diminuir a quantidade de grafite.
Cadinho
O cadinho deve receber apenas a solda em barra, não coloque os restos de soldas que são
retirados do soldador, pois a solda já está totalmente misturada com fluxo e estanho e não tem mais
liga. NÃO É NECESSÁRIO DEIXAR EM TEMPERATURA ALTA, POIS DANIFICA O CADINHO E A SOLDA
ACABA PERDENDO A LIGA.
Molhe um pouco o pincel e passe na placa para tirar totalmente o fluxo, deixe um pano do
lado. Depois de retirar o fluxo, enxugue o pincel e passe na placa fazendo movimentos de vai e vem
com isso à placa não vai ficar “grudenta” e dará mais brilho e melhor estética para o seu trabalho.
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Leitura de componentes
Calibração do multímetro Analógico
Leitura de capacitores com o Capacimetro
Identificação de defeitos em solda
Explicação da utilização de cada ferramenta
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3. Prática.
3.1 Cabos.
Os fios devem ser cortados com até 3mm de comprimento, para uma melhor estética e não
ocasionar curto.
3.1.2 Estanhamento.
Para estanhar o fio é aconselhável molhar com fluxo a ponta do fio cortado e mergulhar
apenas uma pontinha do fio no cadinho, a solda vai subir até o restante do fio, se for mergulhado a
ponta totalmente, o plástico que isola o fio vai derreter e se misturar com o fio, criando certa
dificuldade para soldar o fio, além de ficar esteticamente incorreto.
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Para os terminais muito pequenos, grandes ou oxidados é necessário estanhar a ponta do fio
e deixar com uma pequena sobra de solda na ponta, depois mergulhe os fios na pasta Best. Não
retire os terminais da tira, apenas corte a tira, separando de 5 em 5 terminais, no caso para montar
por exemplo o cabo KK.
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Fio corretamente soldado no terminal PCI (KK), desse modo, sobra espaço para apertar as abraçadeiras do
terminal.
Segue o mesmo princípio da soldagem dos DB’s, mas com uma atenção especial para as
trilhas que ficam quase que totalmente encobertas pelos terminais dos DB’s, pois nesse caso é
necessário observar com muita atenção se a solda que está no DB, chegou corretamente no terminal.
Sempre encoste totalmente a placa na carcaça do DB.
DB15 soldado corretamente na placa. Observe principalmente a placa encostada no DB e a solda encostando-
se aos terminais da placa.
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3.2 Placas.
Depois de retirado o componente com a Ilhas sem a solda, pronta para receber o
ferramenta da foto e o soldador, retire as componente.
soldas das ilhas.
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Todo material eletrônico utilizado durante a soldagem ou remoção de componentes deve ter o seu
descarte correto.
A CHIPTRONIC se preocupa com o meio ambiente e o descarte correto dos resíduos e é por esse
motivo que todo material eletrônico interno coletado é enviado para a reciclagem correta dos
mesmos. Todos nós devemos nos preocupar com o futuro das próximas gerações que viram a
usufruir do nosso planeta.
Materiais como solda e componentes são prejudiciais ao meio ambiente, pois contém índices de
chumbo e outros matérias que tem um tempo elevado para decomposição.