Paisagismo Desenho de ObservacaoJKFD

Escola Estadual de
Educação Profissional - EEEP

Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Curso Técnico em Paisagismo
Desenho de Observação
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Cristiane Carvalho Holanda
Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Andréa Araújo Rocha
Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional
Desenho de Observação
Paisagismo - Desenho de Observação 1

SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................03
2.0 INICIAÇÃO AO DESENHO DE OBSERVAÇÃO.......................................................................... 04
2.1: Construção de malha ......................................................................................................................... 04
2.2 Precisão no traço ...................................................................................................................................05
2.3 Enquadramentos e pontos de vista ........................................................................................................06
2.4 Estilos de Desenho ................................................................................................................................11
2.5 Calungas ................................................................................................................................................24
3.0 TEORIA DE DESENHO ....................................................................................................................25
3.1 Desenho de Observação ......................................................................................................................25
3.2 Contornos: .............................................................................................................................................27
3.3 Desenho analítico ..................................................................................................................................29
3.4 Construção do desenho..........................................................................................................................32
3.5 Croquis ..................................................................................................................................................39
3.6 Diagramas .............................................................................................................................................43
4.0 SOMBRAS, TEXTURAS, HACHURAS ..........................................................................................55
5.0 PAISAGISMO .....................................................................................................................................70
06. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................81

1.0 INTRODUÇÃO:
O desenho pode ser definido como a interpretação de qualquer realidade, visual, emocional, intelectual,
ou outra, através da representação gráfica. Assim como todo tipo de desenho, existe por trás uma larga
teoria e diversas técnicas. O Desenho de Observação apresenta conceitos básicos: Enquadramento,
Composição, Perspectiva e Proporções e é, sobretudo um meio para se adquirir o domínio sobre os
fundamentos do desenho sobre a percepção visual e sobre o espaço no qual se desenvolve, seja ela bi ou
tridimensional.
No exercício do desenho de observação desenvolve-se o pensamento analógico e concreto, o senso de
proporção, espaço, volume e planos. A sensibilidade e a intuição são espicaçadas enquanto se passa a
apreciar melhor os outros elementos da linguagem gráfica: textura, linha, cor, estrutura, ponto e
composição.
Nesta apostila iremos expor alguns conteúdos da teoria do desenho a mão livre e mais precisamente do
desenho de observação e serão colocados exercícios, dada a importância da pratica para esta disciplina.

2.0 INICIAÇÃO AO DESENHO DE OBSERVAÇÃO:
2.1: Construção de malhas: Para iniciarmos os estudo de desenho a mão livre vamos fazer alguns
exercícios. Nos exercícios abaixo são colocadas algumas malhas, que muitas vezes auxiliam o desenhista,
como você pode reparar em alguns cadernos de desenho.
Exercício 01:

2.2 Precisão no traço: Para se obter desenhos expressivos, é necessário que o traço do desenhista seja
preciso. Repita no quadrado a espiral d quadrado ao lado, mantendo um traço leve e contínuo. No retângulo B,
repita o desenho das espirais do retângulo acima.
Exercício 02:

2.3 Enquadramentos e pontos de vista:
O desenho de observação a mão livre se assemelha ao processo de uma fotografia. Da mesma maneira, o
processo da escolha na fotografia consiste no recorte de alguma realidade. O fotógrafo é responsável pela escolha
do ângulo, enquadramento, perspectiva, etc. O desenhista de observação assim também escolhe todas essas
característica com a diferença de que é capaz de dentro de uma mesma paisagem escolher que informações
mostrar e de que forma, de uma maneira infinita de possibilidades.
Escolher o ângulo e enquadramento ideal é um grande segredo do desenho.
Exercício 03 –
• Recorte um papelão ou papel de gramatura mais grossa no formato de um A4;

• Desenhe com a régua uma borda (para dentro) de 3 cm;
• Faça o recorte da borda com tesoura ou estilete;
• Vamos chamar este objeto de câmera;
• Em mãos de nossa câmera, sai no pátio de sua escola, ou em uma rua próxima fazendo enquadramentos,
escolhendo ângulos interessantes, distanciando um pouco a câmera dos seus olhos.
• Escolha um ângulo interessante e numa prancheta com papel, rabisque tentando desenhar o mais próximo
possível do que você vê enquadrado;
• Tente fazer desenhos gerais, sem grandes detalhes, apenas para delimitar uma cena;

Exercício 04 – Percepção

Exercício 05 –

Exercício 06 –

Exercício 07 –

2.4 Estilos de Desenho:










Exercício 08 –

Exercício 09 –

Exercício 10 –

2.5 Calungas:
Calunga é uma imagem, podendo ser humana ou representativa do biótipo humano, onde a partir desse
"padrão", pode se estabelecer a escala, ou dimensão, dos objetos, construções e distâncias entre essas
representações. É como se o calunga padronizasse o tamanho das coisas. Um calunga menor que o correto
faz as coisas parecerem muito maiores.
- Calungas nos croquis de Oscar Niemeyer
Exercício 11 – Procure em revistas

fotos de pessoas e tente reproduzir. Tente cada vez mais simplificar e
ganhar agilidade, abstraindo e estilizando seu calunga a fim de que seja rapidamente construído em
qualquer que seja a posição.
Exercício 12 – Com o mesmo retângulo vazado usado em um exercício anterior saia pelo pátio ou rua
próxima observando as pessoas e suas posições. Perceba o movimento e as pessoas paradas. Tente
rabiscar rapidamente pessoas em diversas ações.

3.0 TEORIA DE DESENHO

3.1 Desenho de Observação:


3.2 Contornos:


3.3 Desenho analítico:



3.4 Construção do desenho:







3.5 Croquis:




3.6 Diagramas:









Exercício 13 –

Exercício 14 –

Exercício 15 –

4.0 SOMBRAS, TEXTURAS, HACHURAS:










Exercício 16 – Saia da sala de aula e procure na escola uma folha vegetal que lhe chame atenção. Leve
para a prancheta de desenho. Tente reproduzir fielmente a folha, usando-se das hachuras e
sombreamentos. Em um novo desenho faça a reprodução usando outros tipos de hachuras, listras,
cruzadas, pontilhadas a fim de obter num mesmo recorte, diversos tipos de leituras.
Exercício 17 –

Exercício 18 –

Exercício 19 –

Exercício 20 –

Exercício 21 –

5.0 PAISAGISMO




3.1







06. BIBLIOGRAFIA
EDWARDS, Betty – Desenhando com o lado direito do cérebro – Rio de Janeiro: Ediouro, 1984.
HOCKNEY, David – O conhecimento secreto – Redescobrindo as técnicas perdidas dos grandes
mestres – São Paulo: Cosac & Naif, 2001.
KANDINSKY, Wassily – Ponto e linha sobre o plano – São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KLEE, Paul – Diários. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MIRÓ, Joan – A cor dos meus sonhos – Entrevistas com Georges Raillard. São Paulo: Estação
Liberdade, 1992.
PICASSO, Pablo – The artist and his model : 180 drawings by Pablo Picasso. New York: Dover
Publications, Inc

Hino Nacional Hino do Estado do Ceará
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas Poesia de Thomaz Lopes

De um povo heróico o brado retumbante, Música de Alberto Nepomuceno
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Terra do sol, do amor, terra da luz!
Brilhou no céu da pátria nesse instante. Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Se o penhor dessa igualdade Em clarão que seduz!
Conseguimos conquistar com braço forte, Nome que brilha esplêndido luzeiro
Em teu seio, ó liberdade, Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Desafia o nosso peito a própria morte!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Ó Pátria amada, Chuvas de prata rolem das estrelas...
Idolatrada, E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Salve! Salve! Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido Rubros o sangue ardente dos escravos.
De amor e de esperança à terra desce, Seja teu verbo a voz do coração,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido, Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
A imagem do Cruzeiro resplandece. Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Gigante pela própria natureza, Peito que deu alívio a quem sofria
És belo, és forte, impávido colosso, E foi o sol iluminando o dia!
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Tua jangada afoita enfune o pano!
Terra adorada, Vento feliz conduza a vela ousada!
Entre outras mil, Que importa que no seu barco seja um nada
És tu, Brasil, Na vastidão do oceano,
Ó Pátria amada! Se à proa vão heróis e marinheiros
Dos filhos deste solo és mãe gentil, E vão no peito corações guerreiros?
Pátria amada,Brasil!
Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Deitado eternamente em berço esplêndido, Há de florar em meses, nos estios
Ao som do mar e à luz do céu profundo, E bosques, pelas águas!
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Selvas e rios, serras e florestas
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Do que a terra, mais garrida, Sobre as revoltas águas dos teus mares!
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; E desfraldado diga aos céus e aos mares
"Nossos bosques têm mais vida", A vitória imortal!
"Nossa vida" no teu seio "mais amores." Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- "Paz no futuro e glória no passado."
Mas, se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

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2.3 Enquadramentos e pontos de vista:

Escolher o ângulo e enquadramento ideal é um grande segredo do desenho.

• Recorte um papelão ou papel de gramatura mais grossa no formato de um A4;

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2.4 Estilos de Desenho:

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- Calungas nos croquis de Oscar Niemeyer

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3.3 Desenho analítico:

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3.4 Construção do desenho:

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