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Do juazeiro copado.
O grito de independência
Na frente da emergência.
Do periquito ao cancão.
É hotel do retirante
O general da caatinga
E o vigia do sertão.
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
Eu só me lembro direito
Eu vinha de Canindé
Um juazeiro copado.
Debaixo do juazeiro.
Eu vi um porco falando,
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
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O rato se levantou
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E somente o necessário
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Palmas, gritos e assovios
Ecoaram na floresta,
A vaca se levantou
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É um mal-agradecido,
Orgulhoso, inconsciente.
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A cobra se levantou,
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Em cima da cascavel.
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O dele no coração.
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Da carroça é o chofer...
Só apanha se quiser.”
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O cachorro e o morcego
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Rodando na contramão,
Um quebra-cabeça humano
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E a vacina da raiva
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Se perdeu na escuridão,
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Procurei os animais,
Debaixo do juazeiro.
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Se essa reunião
De piubas de cigarros,
Guardanapo e papelão.
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Do nosso comportamento.
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Agredindo a natureza,
Fim