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TJPA

PJe - Processo Judicial Eletrônico

23/09/2021

Número: 0810550-07.2021.8.14.0006
Classe: AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE
Órgão julgador: 3ª Vara Criminal de Ananindeua
Última distribuição : 06/08/2021
Valor da causa: R$ 0,00
Assuntos: Roubo Majorado
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
SECCIONAL DA CIDADE NOVA (AUTORIDADE)
AUGUSTO CORREA DA COSTA (FLAGRANTEADO) HENRIQUE DAMASCENO DOS SANTOS CRUZ
(ADVOGADO)
KEVIN WALYSON BARBOSA DOS SANTOS
(FLAGRANTEADO)
MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ (FISCAL DA
LEI)
Documentos
Id. Data Documento Tipo
31430855 11/08/2021 Revogação de Prisão Revogação de Prisão
20:07
31430856 11/08/2021 Pedido de Revogação de Prisão Preventiva Revogação de Prisão
20:07 Augusto Costa
31430857 11/08/2021 Procuração Augusto Procuração
20:07
31430858 11/08/2021 documentos Augusto Documento de Comprovação
20:07
31430859 11/08/2021 docs comprovante de residencia Augusto Documento de Comprovação
20:07
31430860 11/08/2021 certidão de nascimento filho menor Documento de Comprovação
20:07
31430861 11/08/2021 Abaixo-assinado Augusto Documento de Comprovação
20:07
31430862 11/08/2021 certidão de nada consta criminal Documento de Comprovação
20:07 AUGUSTOCORREADACOSTA
31430863 11/08/2021 Fotos Augusto Documento de Comprovação
20:07
Em anexo Pedido de Revogação de Prisão Preventiva de AUGUSTO CORRÊA DA COSTA.

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Número do documento: 21081120074058100000029429336
EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 3ª VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA DO PARÁ.

Processo nº.: 0810550-07.2021.8.14.0006

AUGUSTO CORRÊA DA COSTA, brasileiro, solteiro, gari, inscrito no CPF sob n.


004.572.422-24 e RG nº 6179136, que reside à Rua Quinze de agosto, nº496, Trav.
Franklin de Mendes, Outeiro, CEP: 66840-880, Belém Pará, por sua advogada que esta
subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, requerer a REVOGAÇÃO
DA PRISÃO PREVENTIVA, com fulcro no artigo 316 do CPP, pelas razões de fato e de
direito a seguir expostas:

I. DOS FATOS
Segundo informações constantes dos autos, o Requerente foi preso em flagrante no dia
05 de agosto de 2021, por volta de 21h50min, pela conduta prevista no art. 157, §2ºA,
inciso I, teve sua prisão em flagrante homologada e a prisão preventiva decretada em
06.08.2021 por esse Douto Juízo.

O Requerente não planejou qualquer ação criminosa, infelizmente, agiu sem pensar e
movido pelo desespero por ter que prover o sustento de sua família, acabou por aceitar,
em cima da hora a participar da referida ação criminosa.

Excelência, o Requerente vem sustentando sua família de forma digna, mediante trabalho
conhecido e comprovado, (docs. anexos), assim como, vem convivendo em harmonia
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– E-mail: advogadamariaorlanda@gmail.com; orlandaepinheiroadvocacia@gmail.com –
Contato: 91 98940-3793

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com sua família, familiares e vizinhança, (conforme abaixo-assinado anexo), sem
qualquer situação que venha desabonar a sua conduta.

Cabe salientar, que o Requerente não possui antecedente criminal, nunca praticou
qualquer ato ilícito e/ou se envolveu em qualquer circunstância desabonadora.

Ressalta-se que, conforme já constatado por vossa excelência, o requerente foi


violentamente agredido e compelido a confirmar a versão dos policiais militares, foi
privado do direito de acionar a sua advogada e de comunicar sua família sobre sua prisão,
o que demonstra claramente a ilegalidade no ato da prisão em flagrante pela violação dos
direitos e garantias constitucionais.

Contudo, consoante a seguir demonstrado, ausentes estão os requisitos necessários à


manutenção da custódia, sendo, portanto, de rigor a soltura de Augusto. Vejamos:

II. DO DIREITO
De acordo com o art. 312, do CPP: “A prisão preventiva poderá ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal
ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e
indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado."

Observa-se que, no caso em tela, não há presente nenhum dos fundamentos que ensejam
prisão preventiva, uma vez que:

a) No que concerne à garantia da ordem pública, sabe-se que está voltada para a
proteção de interesses estranhos ao processo. A expressão “ordem pública” é vaga, de
conteúdo indeterminado. Realmente, a ausência de um referencial semântico seguro para
a “garantia da ordem pública”, coloca em risco a liberdade individual. A jurisprudência
tem se valido das mais diversas situações, todas elas reconduzíveis à garantia da ordem
pública: “gravidade do crime”, “comoção social”, “periculosidade do réu”, “perversão do
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crime”, “insensibilidade moral do acusado”, “credibilidade da justiça”, “clamor público”,
“repercussão na mídia”, “preservação da integridade física do indiciado”... Tudo cabe na
prisão para garantia da ordem pública.

Embora, na prática, venham sendo utilizados tranquilamente tais fundamentos da prisão


preventiva, é correta a crítica do Ilustre Antonio Magalhães Gomes Filho (Presunção de
inocência e prisão cautelar. São Paulo: Saraiva, 1991, p. 69) no sentido de que a prisão
para garantia da ordem pública fere a garantia da legalidade estrita em termos de restrição
da liberdade.

E, explicitando seu ponto de vista, o professor (Presunção de inocência ..., p. 67-68)


explica que:
“À ordem pública relacionam-se todas aquelas finalidades do
encarceramento provisório que não se enquadram nas exigências
de caráter cautelar propriamente dita, mas constituem formas de
privação de liberdade adotadas como medidas de defesa social;
fala-se, então, em ‘exemplaridade’, no sentido de imediata reação
ao delito, que teria como efeito satisfazer o sentimento de justiça
da sociedade; ou, ainda, em prevenção especial, assim entendida
a necessidade de se evitar novos crimes; uma primeira infração
pode revelar que o acusado é acentuadamente propenso a práticas
delituosas ou, ainda, indicar a possível ocorrência de outras,
relacionadas à supressão de provas ou dirigidas contra a própria
pessoa do acusado. Parece evidente que nessas situações a prisão
não é um ‘instrumento a serviço do instrumento’, mas uma
antecipação da punição, ditada por razões de ordem substancial e
que pressupõe o reconhecimento da culpabilidade.”

No mesmo sentido, também merecendo transcrição, é o posicionamento de Odone


Sanguiné (Clamor público como fundamento da prisão preventiva, In: SHECAIRA,
Sérgio Salomão (Org.). Estudos Criminais em Homenagem a Evandro Lins e Silva
(Criminalista do Século). São Paulo: Método, 2001, p. 258-259):

“Quando se argumenta com razões de exemplaridade, de eficácia


da prisão preventiva na luta contra a delinqüência e para
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restabelecer o sentimento de confiança dos cidadãos no
ordenamento jurídico, aplacar o clamor público criado pelo
delito, etc., que evidentemente nada tem a ver com os fins
puramente cautelares e processuais que oficialmente se atribuem
à instituição, na realidade se introduzem elementos estranhos à
natureza cautelar e processual que oficialmente se atribuem à
instituição, questionáveis tanto desde o ponto de vista jurídico-
constitucional como da perspectiva político-criminal. Isso revela
que a prisão preventiva cumpre ‘funções reais’ (preventivas
gerais e especiais) de pena antecipada incompatíveis com sua
natureza.” (Grifos nossos).

Em suma, quando se prende para “garantir a ordem pública” não se está buscando a
conservação de uma situação de fato necessária para assegurar a utilidade e a eficácia de
um futuro provimento condenatório. Ao contrário, o que se está buscando é a antecipação
de alguns efeitos práticos da condenação penal. No caso, privar-se o acusado de sua
liberdade, ainda que juridicamente tal situação não seja definitiva, mas provisória, é uma
forma de tutela antecipada, que propicia uma execução penal antecipada.

Justamente por isso, a doutrina, tem destacado que a prisão para garantia da ordem pública
não tem finalidade cautelar: José Frederico Marques, Elementos de Direito Processual
Penal. Rio de Janeiro: Forense, 1965, p. 49-50; Roberto Delmanto Jr., As Modalidades
de Prisão Provisória e seu Prazo de Duração. Rio de janeiro: Renovar, 1998, p. 156; Aury
Lopes Jr., Introdução Crítica ao Processo Penal – Fundamentos da Instrumentalidade
Garantista. 3 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005, p. 208.

O Requerente é primário e portador de bons antecedentes, conforme comprova


CERTIDÃO NEGATIVA DE ANTECEDENTE, o mesmo tem trabalho conhecido
e convive em harmonia com familiares e vizinhança, logo não há risco à ordem
pública se em liberdade o Postulante;

b) não há que se falar pela condição pessoal do Requerente, bem como do tipo penal em
questão que haja risco à ordem econômica;

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c) não há indícios de que o Postulante em liberdade ponha em risco a instrução criminal
nos autos;

No que concerne à prisão cautelar por conveniência da instrução criminal, expressão de


sentido por demais amplo, deve-se compreender somente os casos nos quais a
instrução criminal não se faria ou se deturparia sem a prisão cautelar. Como são os
casos em que o acusado tenta subornar ou intimidar as testemunhas, procura fazer
desaparecer os vestígios do crime praticado, ou, de qualquer outra maneira concorre para
impedir que o juiz colha as provas necessárias à apuração correta dos fatos.

d) Por último, a necessidade de assegurar a aplicação da lei penal visa evitar que diante
de uma possível fuga do Acusado, pelo temor da condenação, uma possível execução da
sanção penal pudesse ser frustrada. Busca garantir, assim, os fins do processo. Porém,
também não há nos autos nada, absolutamente nada, que evidencie que o Acusado
procure evadir-se.

Destarte, tem o Requerente residência fixa à Rua Quinze de agosto, nº496, Trav.
Franklin de Mendes, Outeiro, CEP: 66840-880, Belém Pará , (onde reside há mais
de 10 anos/ conforme doc. anexo), e trabalha na função de GARI/serviços gerais,
conforme fazem prova as cópias reprográficas do comprovante de endereço e da
carteira de trabalho e previdência social, e também, constituiu família, estando seu
filho menor com 10 anos de idade, portanto não há risco à aplicação da lei penal já
que o Requerente mantém vínculos.

Excelência, o status de inocência do acusado não permite a imposição de qualquer


restrição à sua liberdade, que não seja absolutamente necessária.

A prisão cautelar, como medida processual de restrição da liberdade de quem ainda se


presume inocente, e não pode ser equiparado aos condenados por sentença transitada em
julgado, não pode representar uma pena antecipada.
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Lembre-se, por necessário, que após inúmeros julgados nesse sentido, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal, em 10 de maio de 2012, reconheceu, incidenter tantum,
a inconstitucionalidade da vedação da liberdade provisória no tráfico de drogas, em
razão da ofensa direta ao princípio da presunção de inocência.

Ainda, tratando que o Requerente não cometeu violência ou ameaça à pessoa e nem
portava qualquer espécie de arma, e, sendo o indiciado primário, em caso de prolação de
sentença condenatória ao fim.

Ainda cabe salientar que o acusado possui em seu favor as circunstancias judiciais
favoráveis, assim como, atenuantes e causas de diminuição e a previsão legal em que,
o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos,
poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto:

CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940


Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime
fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-
aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime
fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Considera-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
(...)
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou
estabelecimento adequado.
(...)
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4
(quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio,
cumpri-la em regime semi-aberto;

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c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou
inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la
em regime aberto.
§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena
far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste
Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Assim, ainda que o acusado seja condenado, a sua pena será menos gravosa do que a
imposta pela prisão preventiva. Isso quer dizer que, nem com eventual sentença
condenatória, o indiciado terá sua segregação social decretada - revela, portanto,
verdadeira contradição a sua prisão processual, já que, nem ao fim será encarcerado. Seria
mais vantajoso, se fosse possível, optar por uma condenação automática.

Foi percebendo tal absurdo que o legislador editou a Lei 12.403/2011, que altera, em
parte, o Código de Processo Penal, especialmente no que se refere à prisão processual,
fiança, liberdade provisória e outras medidas cautelares.

Frisa-se que referido diploma legal vem ao encontro da ideia da prisão processual como
sendo a última ratio, isto é, a última opção ou alternativa, como medida extrema, nos
moldes como vem sendo defendida pela doutrina penal e criminológica moderna.
Com efeito, a lei 12.403/11, cujo propósito principal é tentar corrigir os excessivos e
abusivos decretos de prisão preventiva, encampou a ideia de que a prisão, antes do trânsito
em julgado da sentença condenatória, deve ser reservada às situações em que, de fato e
devidamente comprovado e fundamentando, não for possível a substituição por outra
medida cautelar, medidas estas previstas, agora, no artigo 319 do Código de Processo
Penal.

Em suma, a nova lei se resume na observação do princípio da presunção da inocência:


simplesmente coloca o diploma processual penal em sintonia com a Constituição Federal,
no sentido de que a prisão processual apenas e tão-somente poderá ser decretada, caso
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realmente não haja outro meio para garantir a satisfação da futura e eventual tutela
jurisdicional. Conforme a Carta Magna, a liberdade é a regra, e a prisão, a exceção.

Assim, in casu, o indiciado, em tese, praticou um crime cuja pena máxima em abstrato
não supera 4 anos, é ABSOLUTAMENTE PRIMÁRIO e, ainda, já foi devidamente
identificado em sede administrativa, não sendo, portanto, nos termos da Lei 12.403/11,
possível a decretação da prisão preventiva.

Cumpre destacar que ainda que Vossa Excelência entenda que a pena ficaria acima do
mínimo legal, consoante o demonstrado, ausentes estão os requisitos necessários à
conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, sendo, portanto, imperiosa a
revogação da prisão preventiva ao indiciado

Ainda, imperioso mencionar recente decisão do E. Tribunal de Justiça de São Paulo em


que foi concedida liminarmente a liberdade provisória ao indiciado que supostamente
praticou crime de roubo, in verbis:

“Vistos. Cuida-se de pedido de habeas corpus em favor de Diego


Oliveira dos Santos, alegando a impetrante, em síntese sofrer o
paciente constrangimento ilegal diante de ato do Juízo que lhe
indeferiu o pedido de liberdade provisória. Sustenta que o
indeferimento do benefício está baseado na suposta gravidade do
delito. Defende ser o paciente primário, possuir residência e
emprego fixos. Pede a concessão da ordem para que o paciente
possa responder ao processo em liberdade. Diante dos
argumentos apresentados pelo impetrante e das circunstâncias
comprovadas pelas cópias anexadas, entendo presentes os
requisitos autorizadores da medida liminar pleiteada. Ao que se
verifica da impetração e do auto de prisão em flagrante aqui a fls.
07/17, trata-se de roubo de um aparelho celular (art. 157, caput,
do Código Penal). A r. decisão que denegou a liberdade
provisória, aqui às fls. 21/23 e 27 não traz fundamentação quanto
às hipóteses dispostas no artigo 312 do Código de Processo Penal,
autorizadoras da manutenção da prisão. Limita-se a fazer menção
à gravidade do delito, como também à garantia da ordem pública
e da instrução criminal. Entretanto, respeitada a convicção do d.
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Magistrada, insuficiente a fundamentação tida como alicerce da
excepcional restrição da liberdade da paciente. Em análise
sumária do pedido e dos documentos carreados, verifica-se
inexistir óbice à concessão da liberdade provisória pleiteada,
posto que ausentes elementos seguros suficientes à prisão
cautelar, nos termos do art. 312, do Código de Processo Penal, a
embasar o decreto prisional. A capitulação, por si só, não é
alicerce para a prisão processual. Se assim fosse, seria
expressamente previsto pelo legislador a vedação da concessão
da liberdade provisória ao crime de roubo, o que não fez. A
gravidade em abstrato do delito também não serve para calcar a
custódia cautelar, conforme reiteradamente vem decidindo o
Supremo Tribunal Federal. Ademais, o paciente possui residência
fixa e ocupação lícita, conforme fls. 25/26, no distrito da culpa e
não se verificam argumentos concretos que apontem o risco de o
paciente, se em liberdade, vir a afrontar a ordem pública. Assim,
ad referendum da Colenda Turma julgadora, concedo a liminar
para que o paciente aguarde em liberdade o julgamento do habeas
corpus. Expeça-se alvará de soltura. Comunique-se, com
urgência, via fac-símile. Oficie-se, inclusive requisitando-se as
informações, encaminhando-se, após, à douta Procuradoria de
Justiça e tornem. Int. São Paulo, 20 de junho de 2011. NEWTON
NEVES RELATOR” (TJ/SP, HC nº 0130759-72.2011.8.26.0000,
publicado em 29-06-2011 no DJ Eletrônico nº 983).

Ante todo o exposto, ausentes os requisitos necessários à manutenção da


custodia, de rigor a revogação da prisão preventiva decretada.

Caso não seja este o entendimento desta Corte, requer-se, subsidiariamente, seja
aplicada alguma das novas medidas cautelares alternativas à prisão processual
previstas no Código de Processo Penal.

DA APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS À PRISÃO


Dando continuidade a uma série de reformas já implementadas na
legislação processual penal, o Congresso Nacional aprovou recentemente a Lei nº
12.043/11, de 04 de maio de 2011, que, além de trazer diversas alterações no que diz
respeito aos aspectos da prisão processual, da liberdade provisória, da fiança, inovou ao
prever um rol de medidas cautelares pessoais a serem aplicadas ao acusado ou
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investigado, de forma a evitar, sempre que possível, a segregação social ao longo do curso
do processo.

Referidas medidas são, na verdade, nas palavras de Gustavo Henrique


Badaró, “medidas cautelares alternativas à prisão (arts. 319 e 329 do CPP) informadas
pelo caráter subsidiário da prisão preventiva (art. 282, § 6º CPP).” (texto “Reforma das
Medidas Cautelares Pessoais o CPP e os Problemas de Direito Intertemporal Decorrentes
da Lei nº 12.403, de 04 de maio de 2011” – Boletim IBCRIM – ano 19 – nº 223, junho –
2011).

Dessa forma, se o magistrado verificar que determinada medida cautelar


alternativa à prisão for igualmente eficaz para atingir a finalidade para a qual for
decretada, deverá aquele aplicar tal medida, sempre menos gravosa se comparada à prisão
processual, não lhe sendo possível, portanto, decretar a prisão preventiva.

Neste sentido, novamente de acordo com Gustavo Badaró “(...) com o


início de vigência da Lei 12.403/11, (...), caberá ao juiz, motivadamente, justificar porque,
naquele caso concreto e segundo a situação do momento, não será adequada aos fins
cautelares uma medida cautelar alternativa à prisão cautelar. Sem isso, a prisão preventiva
passará a ser ilegal, devendo ser relaxada.” (ob. cit.)

O novel diploma legal, ao estabelecer a imposição das medidas cautelares


a serem aplicadas de forma preferencial em relação à prisão temporária e preventiva,
demonstra o intuito do legislador de se evitar que a prisão processual ganhe ares de
“definitividade”, tornando-se uma verdadeira antecipação da eventual pena a ser aplicada,
de forma a violar entendimento já consagrado pela Corte Maior.

Destarte, entendendo Vossa Excelência estarem presentes os “fumus


comissi delicti” e o “periculum in libertatis”, ou seja, constatados os indícios de autoria e
a razoável suspeita da ocorrência do crime, além do efetivo risco da liberdade ampla e
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Rod.Aug. Montenegro, 4300, Ed. Parque Office, sala 106N, CEP: 66635-110, Belém-PA
– E-mail: advogadamariaorlanda@gmail.com; orlandaepinheiroadvocacia@gmail.com –
Contato: 91 98940-3793

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irrestrita do agente, de forma a prejudicar o resultado prático do processo, considerando,
ainda, as atuais disposições do CPP trazidas pela Lei 12.403/11, requer seja aplicada,
de forma subsidiária, qualquer das medidas cautelares previstas no referido
diploma legal, preferencialmente aquela consistente no comparecimento periódico
em Juízo, evitando, assim, a decretação da prisão preventiva, medida está, como acima
demonstrado, que deverá, agora, ser tida como a última opção a ser considerada pelo
magistrado, reservando-se a situações extremamente graves.

Destarte, apontada a ofensa à liberdade de locomoção do paciente, encontra-se presente,


in casu, o fumus boni iuris. No mesmo sentido, verifica-se a ocorrência do periculum in
mora, pois a liberdade do paciente, somente ao final, importará em inaceitável e injusta
manutenção de violação ao seu status libertatis.

III. DO PEDIDO

Diante do exposto, requer seja revogada a prisão preventiva, por ausentes os requisitos
dos arts. 312 do CPP, com a expedição do alvará de soltura em favor de AUGUSTO
CORRÊA DA COSTA.

Nesses Termos,
Pede Deferimento.

Belém-PA, 09 de agosto de 2021.

MARIA SOARES DE SOUZA DE ORLANDA


OAB/PA – Nº 30.225

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2ª Via
P 1/1
Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A. A Tarifa Social de Energia Elétrica - TSEE foi criada pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002

Rodovia Augusto Montenegro, km 8,5 Belém - PA Conta de Energia Elétrica|Nota Fiscal |Série B 000606329
CEP: 66.823-010 | Insc. Estadual: 150.744.80-3 | CNPJ 04.895.728/0001-80
N° da Fatura 0202108000606329 |CFOP: 5258/AA
Instalação 2000165921
LUCILENE CORREA DA COSTA
Conta do mês Vencimento Conta Contrato
R. QUINZE DE AGOSTO,496 TV FRANKLIN DE MENEZES
SAO JOAO DO OUTEIRO 66840-880 BELEM - PA 08/2021 16/08/2021 3016227683
CPF: 556.657.212-04
Para atendimento, informe este número

Dados da Instalação Demonstrativo do Faturamento


Classificação: Resid. Baixa Renda - MONOFÁSICO
Nº Parceiro de Negócio: 1000951425 Tensão Nominal (V): 127 V
Grupo e Subgrupo de Tensão: B/B1 Unidade de Leitura: BL04B132 FORNECIMENTO QUANTIDADE TARIFA VALOR(R$)
Consumo 30 0,238559 7,15
Tipo de Tarifa: CONVENCIONAL MONÔMIA Nº Medidor: 1304161976 Consumo 70 0,408956 28,62
Fator de Potência: 0,00 Consumo 33 0,613436 20,23
Benefício Tarifário Bruto 34,64
Adicional Band. Vermelha 7,78
Datas ICMS 11,79
PIS 0,84
Emissão Apresentação Previsão próxima leitura COFINS 3,83

09/08/2021 09/08/2021 08/09/2021 ITENS FINANCEIROS


Benefício Tarifário Líquido 34,64-
Informações do consumo do mês + Tarifa sem Tributos Cip-Ilum Pub Pref Munic 17,44

Constante Data Leitura Anterior Data Leitura Atual Qtde.Dias Resolução Aneel
1,00 09/07/2021 09/08/2021 31 2920/21

Canal de Leitura Leitura Anterior Leitura Atual Consumo Tarifa sem


Tributos

ATIVO TOTAL 7.430 7.563 133 kWh 30 0,238559


70 0,408956
33 0,613436

Histórico do Consumo (kWh)

208 124 102 106 105 18 4 0 133

Total a pagar: R$ 97,68

DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO Reaviso de vencimento
Ativo

Informações de tributos Composição do Consumo (R$)


Base Compra
Tributos de calc Aliquota Valor de Energia Transmissão Distribuição
ICMS 47,15 25,0000% 11,79 24,22 5,86 24,00
PIS 103,08 0,8065% 0,84
COFINS 103,08 3,7149% 3,83 Encargos Perda em
Setoriais Energia Tributos Outros
1,49 8,21 16,46 17,44
Período Fiscal: 09/08/2021
Reservado ao Fisco Número do Programa Social Níveis de Tensão Fornecido As regras para a cobrança da CIP de cada
município atendido encontram-se na área
de acesso público do site da Equatorial
07B3.AD82.F02A.0EFC.5EDF.E464.4EBE.FFC6 16440355571 Tensão Nominal|Volts Faixa de valores para limites| min e máx Pará.
127 116 a 133
As informações sobre os atendimentos
Informações para o cliente 220 201 a 231 comerciais realizados para a sua Unidade
Consumidora podem ser obtidas no site da
Clientes cujos indicadores padrões de continuidade tenham Equatorial Pará.
Períodos: Band. Tarif.: Vermelha : 10/07 - 09/08 Redução de base ICMS conf art 206 do capítulo sido violados deverão receber uma compensação financeira
XXXII do RICMS-PA Bandeira Agosto 2021: vermelha (patamar 2) custo adicional de R$ 9,492 a cada 100 através de crédito na conta de energia, conforme critérios As informações de apuração dos
kWh REAJUSTE TARIFARIO MEDIO 9,01% RES HOMOL ANEEL 2.920/21, inicio vigência 07/08/2021 definidos no módulo 08 do PRODIST/ANEEL. Indicadores de Continuidade e Limites
Aplicáveis podem ser obtidas no site da
Equatorial Pará:
www.equatorialenergia.com.br.
Incidirão sobre a conta paga após o vencimento multa de 2%, juros de mora de 0,0333% ao dia (conforme a
Lei 10438/02) e atualização monetária com base no IGP-M a serem incluídos na próxima fatura.

Conforme Resolução Normativa Aneel 581/2013 Arts 7º e 8º é seu direito solicitar a qualquer tempo a
Equatorial Pará o cancelamento de cobrança relativa de outros serviços cobrados na fatura, bem como a
emissão da nova fatura sem a cobrança dos serviços cancelados. Ressalta-se que o fornecimento poderá
ser suspenso caso os valores referentes aos serviços de distribuição de energia não sejam devidamente
pagos.

As informações sobre as condições de fornecimento, tarifas, produtos, serviços prestados, tributos e


informações complementares encontram-se disponíveis para a consulta nas Agências de Atendimento e na
área reservada ao consumidor no site da Equatorial Pará.
Central de Atendimento: 0800 091 0196 Ouvidoria Equatorial Pará: ARCON-PA Agência Nacional
Atendimento gratuito 24h. 0800 091 8500 0800 727 0167 de Energia Elétrica
Central de Atendimento para Ligações gratuita de telefones Ligação gratuita de (ANEEL) 167.
deficientes auditivos fixo e móveis, de segunda a sexta, telefones fixos Ligação gratuita de
0800 721 6340 das 08h às 18h. telefones fixos e
móveis.

..................
..........................................................................................................................................................
BANCO DO BRASIL 001-9 00190.00009 03373.384100 00650.609175 9 00000000009768
LOCAL DE PAGAMENTO VENCIMENTO

PAGÁVEL PREFERENCIALMENTE NO BANCO DO BRASIL 16.08.2021


BENEFICIÁRIO INSTALAÇÃO REFERÊNCIA AGÊNCIA/CÓDIGOBENEFICIÁRIO

EQUATORIAL PARÁ DISTRIB. DE ENERGIA S.A. 2000165921 08/2021


DATA DOCUMENTO NÚMERO DE REFERÊNCIA ESPÉCIE DOCUMENTO ACEITE DATA PROCESSAMENTO NOSSO NÚMERO

09.08.2021 0202108000606329 DM N 09.08.2021 33733841000650609


USO DO BANCO CARTEIRA ESPÉCIE MOEDA QUANTIDADE VALOR (=) VALOR DOCUMENTO

17 R$ 97,68
(-) DESCONTO ABATIMENTO
INFORMAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO BENEFICIÁRIO
PAGÁVEL EM TODAS AS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS.
EM CASO DE ATRASO, MULTAS, JUROS E CORREÇÃO SERÃO COBRADOS NA PRÓXIMA FATURA. (-) OUTRAS DEDUÇÕES

NOME DO PAGADOR/CPF/CNPJ/ENDEREÇO
LUCILENE CORREA DA COSTA 556.657.212-04 (+) MULTA
QUINZE DE AGOSTO , 496 , - SAO JOAO DO OUTEIRO BELEM - CEP: 66840-880 - PA

(+) OUTROS ACRÉSCIMOS

(=) VALOR COBRADO

Ficha de Compensação

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA FEDERAL

CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS


N° 58063742021

A Polícia Federal CERTIFICA, após pesquisa no Sistema Nacional de


Informações Criminais - SINIC, que até a presente data, NÃO CONSTA decisão judicial
condenatória com trânsito em julgado* em nome de AUGUSTO CORREA DA COSTA,
nacionalidade BRASILEIRA, filho(a) de JOSE RODRIGUES DA COSTA e MARIA JOSE
LEAO CORREA, nascido(a) aos 21/03/1992, natural de ANANINDEUA/PA, documento de
identificação 6179136 SSP/PA.

Observações:

1) *Certidão expedida nos termos do Art. 20, Parágrafo Único do Código de Processo Penal. “Nos atestados de
antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes à
instauração de inquérito contra os requerentes”;
2) Certidão expedida gratuitamente por meio da Internet em conformidade com a Instrução Normativa nº 005/2008-
DG/PF;
3) Esta certidão foi expedida com base nos dados informados e somente será válida com a apresentação de
documento de identificação para confirmação dos dados;
4) A autenticidade desta certidão DEVERÁ ser confirmada na página da Polícia Federal, no endereço
(http://www.pf.gov.br)
5) Esta certidão é válida por 90 dias.

Brasília-DF, 00:01 de 10/08/2021

58063742021

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Número do documento: 21081120074137600000029429344
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