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RESENHA DESCRITIVA
Teresina -PI
2020
Ao ler o capítulo do livro e o artigo se tem um grande conhecimento sobre vários
aspectos do sistema digestório, iniciando com os aspectos gerais desse sistema, esse capitulo
foca nos órgãos envolvidos na fragmentação dos alimentos que são coletivamente chamados de
sistema digestório.
Após abordar os processos digestórios, já falando dos tipos de digestão que se dividi em
digestão mecânica e digestão química, na digestão mecânica que é na boca e resulta da
mastigação, em que o alimento é manipulado pela língua, triturado pelos dentes e misturado
com saliva, e como resultado, a comida é reduzida a uma massa macia flexível, facilmente
engolida, chamada bolo alimentar.
A digestão química na boca necessita da ação de duas enzimas, a amilase salivar e a
lipase lingual. A amilase salivar, que é secretada pelas glândulas salivares, inicia a degradação
do amido. Os carboidratos dietéticos são açúcares monossacarídios e dissacarídios ou
polissacarídios complexos, como os amidos. A maior parte dos carboidratos que ingerimos são
amidos, mas apenas os monossacarídios podem ser absorvidos para a corrente sanguínea.
Assim, os dissacarídios e amidos ingeridos precisam ser clivados em monossacarídios. Falando
em digestão mecânica e digestão química no estômago fica claro que a digestão mecânica
ocorre apenas na mastigação e obviamente é efetuada pelos dentes, já a digestão química que
atua em todo o tubo digestório é realizada pelos sucos digestórios.
Já nas camadas do canal alimentar vemos que pós a cavidade oral, o tubo digestório se
diferencia em quatro órgãos principais: esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
Cada um destes órgãos é formado por quatro camadas concêntricas: a mucosa, a submucosa, a
túnica muscular, e a adventícia ou serosa.
Na fase oral na boca, ocorre a liberação da secreção salivar, que é uma solução que
auxilia na deglutição, gustação, umidificação da mucosa e dos alimentos, proteção por presença
de IgA e higiene, além de conter enzimas como a ptialina (a-1,4-amilase), que catalisa a quebra
do amido. Existem três tipos de glândulas salivares, que se diferenciam pelo tipo de secreção:
parótida (serosa), submandibular (mista predominantemente serosa) e sublingual (mista
predominantemente mucosa), com abertura dos ductos na cavidade oral.
Desta forma, considera-se que toda doença é psicossomática, já que incide num ser
provido sempre de soma e psique, inseparáveis, anatômica e funcionalmente. Sendo assim, seja
qual for o fator etiológico, a doença incide no ser humano detentor de vida mental, além de
social e somático. Passa, portanto, a ser psicossomática pelas suas repercussões.
A úlcera duodenal é mais comum que a gástrica, sendo que os dois tipos ocorrem com
mais frequências em pessoas que são normalmente tensas, preocupadas ou que vivem em
situação de estresse. Uma grande importância é enfatizar as doenças hepáticas, já que o fígado
tem grande importância no sistema digestório no que diz respeito à degradação dos alimentos
para posterior absorção pelo organismo, assim, a bile que é produzida no fígado, é responsável
pela emulsificação das gorduras e sua quebra, para o armazenamento na vesícula biliar e
posterior liberação para o duodeno onde ocorrerá a absorção dos alimentos e nutrientes pelo
corpo.
Para concluir sabe-se que a psicossomática traz em si uma visão de homem na sua
totalidade, este ser humano que é dotado de corpo e de mente, mas vistos não mais de uma
maneira dicotômica, mas de forma integral, permitindo assim falar de interrelação,
circularidade, o corpo é apontado, sobretudo como o veículo de expressão das emoções, o
processo de somatização ocorre quando algo não vai bem e, geralmente, o indivíduo não
consegue externalizar, causando assim no mesmo um sofrimento psíquico que passa também a
ser físico, levando ao adoecimento.