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ARTIGO ORIGINAL

NEVES, André Ricardo Nascimento das [1] , JÚNIOR, Enéas Barbosa Lyra [2]

NEVES, André Ricardo Nascimento das. JÚNIOR, Enéas Barbosa


Lyra. Aplicabilidade da NBR 14565 em um projeto de instalação de rede de
dados: um estudo de caso em uma organização militar. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 05, Vol. 08, pp. 33-47, Maio
de 2019. ISSN: 2448-0959

Contents [hide]
 RESUMO
 I.INTRODUÇÃO
 DESENVOLVIMENTO
 II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 2.1 – REDES COMPUTACIONAIS/PROJETO DE REDES
 2.2 – CABEAMENTO ESTRUTURADO
 2.3 – DIRECIONAMENTOS ESTRATÉGICO DE UMA REDE COMPUTACIONAL
 III. PROCEDIMENTOS
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 IV. RESULTADOS
 V. CONCLUSÃO
 REFERENCIAS

RESUMO

O presente artigo tem como finalidade a instalação e ampliação da rede de dados


em uma organização militar, com uma infraestrutura montada em cabeamento de
rede lógica com base na NBR 14565:2007; que especifica os procedimentos básicos
para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna
estruturada. O estudo foi realizado a partir da coleta de dados por meio de visitas
técnicas, em consonância com a observação direta “in loco” de todo o processo. Com
o sistema montado, conquistou-se a qualidade dos serviços executados, obtendo
maior desempenho da rede, a compatibilidade com os sistemas atuais e futuros,
além da interoperabilidade dos sistemas. O trabalho demonstrou a relevância da
aplicabilidade da NBR 14565:2007 no sistema de um projeto de cabeamento
estruturado em redes computacionais.

Palavras-chave: Cabeamento estruturado, NBR 14565, rede computacional.


I.INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, a tecnologia tem se renovado e avança a passos largos frente às
novas pesquisas em desenvolvimento. É enorme a quantidade de dados e
informações que trafega na Internet por meio de milhares e milhares de programas
de informática e, isso tem um objetivo: deixar mais ágil, segura, confiável e rápida
as informações e/ou dados que se queiram compartilhar de um ponto ao outro. Um
exemplo é o uso da nova tecnologia Gigabit Ethernet. Essa nova tecnologia busca
justamente aperfeiçoar o tráfego de dados e informações entre os computadores
interligados.

Um ponto comum de dois vieses nesse intercâmbio cibernético, numa visão macro
informática, é que a tecnologia da informação se moderniza competitivamente no
surgimento diário de novas técnicas de transmissão de dados. Podemos citar como
exemplos as tecnologias Wireless Worldwide Interoperability for Microwave Access
(WiMAX), Wireless Fidelity (WiFi), e a mais recente a Power Line Communication
(PLC).

O que está por trás de toda essa tecnologia? Um sistema tecnológico altamente
sofisticado ligado e disponível no acesso e na transmissão de dados via cabeamento
estruturado. É por meio desse cabeamento estruturado que dados e informações se
interligam.

A tecnologia adotada em cabos de fios blindados e não blindados, deixa as


transmissões mais seguras porque esses cabos diminuem os efeitos de induções
eletromagnéticas e as informações que estão sendo transmitidas chegam ao seu
destino protegidas de interferências indesejadas. Por mais que se queiram
encriptografar os dados, há sempre uma tecnologia superior e mais sofisticada,
agindo de forma discreta e sigilosa capaz de captar, rastrear e ou rackear os dados
desejados sem que outro sistema perceba essa atividade.

Deste modo, pode-se sustentar a afirmação de que uma rede computacional,


somente será segura, duradoura e confiável como elo de transmissão de dados e
informações entre dois computadores ou mais, se estiver bem estruturado seu
sistema interno de cabeamento numa rede, podendo-se usar cabos de fios em forma
de par trançado blindado (STP – Shielded Twisted Pair) e par trançado não blindado
(UTP – Unshielded Twisted Pair); conforme determina a NBR 14565:2007, item 3.36
e 3.37, respectivamente.
Estabelecida tal abordagem que demonstra a importância da aplicabilidade da norma
NBR 14565:2007 em redes computacionais; cuja mesma estabelece os
procedimentos para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações
para rede interna estruturada. Considerando que muitas organizações ainda
desconhecem o meio físico, ou seja, o cabeamento estruturado e que suas redes
computacionais são projetadas, em grande parte, de forma limitada e, por
conseguinte encontram grandes dificuldades de acompanhar o desenvolvimento
tecnológico. Logo percebe-se a necessidade da implantação de uma metodologia
altamente eficiente, de modo a desenvolver de forma sistemática um projeto de
rede de computadores.

Diante do exposto, formularam-se as seguintes perguntas norteadoras: É possível,


por intermédio de um sistema de cabeamento interno de uma rede estruturada,
evitar desperdício de tempo e gastos financeiros? e, como utilizar o projeto de rede
computacional no intuito de evitar danos e defasagem tecnológica?

O presente trabalho visa apresentar uma metodologia de desenvolvimento e


gerenciamento de projetos de redes corporativas fundamentada na NBR
14565:2007, com vistas a auxiliar os projetistas durante a escolha dos componentes
que melhor atendem à necessidade do projeto.

DESENVOLVIMENTO

II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 – REDES COMPUTACIONAIS/PROJETO DE REDES

Pode-se facilmente entender que uma rede de computadores é formada por um


conjunto simples ou complexo de máquinas eletrônicas. Dois ou mais computadores
interligados trabalhando por intermédio de um protocolo de comunicação, já
podemos afirmar que temos uma rede de computadores, contudo, com a evolução
tecnológica, estudos apontam que já existem malhas e não somente redes
(KUROSE, 2012).

O internauta pode usar o sistema de cabeamento indiretamente usando


simplesmente seu computador e acessando um banco mundial de dados ou
informações disponíveis, como ocorre na rede mundial de computadores. Com isso,
tem-se a certeza que o objetivo das redes de computadores está centralizado na
troca constante de dados e informações partilhadas de recursos disponíveis nos
modos hardware e software.

Uma rede de computadores pode ser modelada geograficamente pelo seu tamanho,
topologia, meio físico e pelo protocolo usado para esse fim específico (TANENBAUM,
2011).

– PAN (Rede de Área Pessoal). É uma rede doméstica que liga recursos diversos ao
longo de uma residência.

– LAN (Rede Local). É uma rede onde seu tamanho se limita a apenas uma pequena
região física.

– VAN (rede de vertical). É usualmente utilizada em redes prediais, vista a


necessidade de uma distribuição vertical dos pontos de rede.

– CAN (Rede campus). Uma rede que abrange uma área mais ampla, onde pode-se
conter vários prédios dentro de um espaço continuo ligados em rede.

– MAN (Rede Metropolitana). A MAN é uma rede onde temos por exemplo, uma rede
de farmácias, em uma cidade, onde todas acessam uma base de dados comum.

– WAN (Rede de longa distância). Uma WAN integra equipamentos em diversas


localizações geográficas (hosts, computadores, routers/gateways, etc.), envolvendo
diversos países e continentes como a Internet.

– SAN (Rede de Armazenamento). Uma SAN serve de conexão de dispositivos de


armazenamento remoto de computador para os servidores de forma a que os
dispositivos aparecem como locais ligados ao sistema operacional.

Toda rede de computador possui uma topologia física de uma lógica. A topologia
física define como os dispositivos serão conectados fisicamente. As mais comuns
são: topologia em estrela, em barramento, em anel e mista.

Para Soares (1997), existem duas topologias lógicas normalmente usadas em redes
computacionais, a de barramento e a de anel. A topologia lógica de barramento é
gerado para todos, ao mesmo tempo, um sinal propagado e essa geração é
independente da localização do seu receptor de destino. Já na topologia lógica de
anel, um sinal é gerado e percorre um caminho direcionado a um ponto único de
chegada, passando esse sinal por todos os dispositivos e retornando ao seu local de
origem. A figura 1 mostra uma representação da topologia de rede.

F
onte: Autores, (2018).
 

2.2 – CABEAMENTO ESTRUTURADO

Define-se cabeamento estruturado como sendo uma infraestrutura de cabeamento


do tipo flexível, capaz de atender diversas aplicações e de layout como dados, voz e
imagens. O cabeamento estruturado visa suportar as estruturas da rede
computacional planejada e montada para atender a funcionalidade de uma rede de
computadores interligados. Um dado muito importante, obtido por Pinheiro (2003),
diz que cerca de 70% dos problemas da rede computacional, estão associados
diretamente ao cabeamento que ela utiliza. Entretanto, na maioria das pequenas
redes, ainda é predominante o uso do cabeamento não estruturado.

O cabeamento estruturado baseia-se em normas internacionais de qualidade e


especificidade que direcionam os fabricantes para um certo conjunto de soluções
próximas, evitando entre eles, as constantes alterações na fabricação de produtos
novos. De acordo com Neto (2002) “O cabeamento estruturado fornece uma
plataforma universal sobre a qual é construída a estratégia de um sistema
corporativo e de informações globais” São várias as normas internacionais que
regulam o cabeamento estruturado.
Podemos citar as normas americanas 568-A (Comercial Building Telecommunications
Wirimg Standard), ANSI/TIA 569-A (Comercial Building Telecommunications Wirimg
Standard Pathways and Spaces). Na Europa, a norma mais utilizada é a IBCS
(Integrated Building Cabling System).

2.3 – DIRECIONAMENTOS ESTRATÉGICO DE UMA REDE


COMPUTACIONAL

É necessário prever em tempo hábil a expansão lenta ou gradual da central de


computação para se evitar colapso no sistema e evitar uma expansão inadequada e
improvisada o que causaria perdas expressivas em investimentos, de tempo e
rentabilidade e por fim, a possibilidade em deixar o sistema sem funcionamento
temporário ou funcionando sem sua capacidade tecnológica implantada. Assim, é
importante prever o ponto de partida de implantação do projeto de rede
computacional desenvolvendo projetos físicos e lógico.

O projeto lógico inclui a especificação da arquitetura de protocolos a ser implantada


nos diversos componentes da rede, os sistemas operacionais de rede a serem
adotados, as soluções de conectividade a serem usadas na interconexão de
ambientes de natureza distinta. Um exemplo, são os ambientes de main frame e de
rede local.

No projeto físico, a rede computacional precisa permitir que seus usuários


desempenhem seus trabalhos profissionais e para isso, é preciso estarem
conectados em um sistema de usuário-para-usuário e de usuário para aplicativo
dentro de uma velocidade confiável e razoável; a rede computacional deve ser
instalada de tal forma que não impeça elementos que delimitem a implantação de
novas tecnologias.

Pincovscy (2001) afirma que o projeto físico inclui desde a especificação da


infraestrutura de cabeamento da rede, da sua topologia até a definição detalhada
dos tipos de equipamentos que devem ser empregados. A figura abaixo mostra um
esquema físico computacional.

Figura 2 – Esquema meios físicos para rede de computadores


Fonte: Autores, 2018.
 

III. PROCEDIMENTOS

Para a realização do projeto ou confecção da estrutura de redes baseados na norma


NBR 14565:2007, foi realizado um projeto de cabeamento estruturado seguindo
várias etapas que constituíram a instalação física da rede. Foram feitas reformas em
suas redes lógicas e elétrica, em seus aspectos de infraestrutura e normatização da
mesma; em virtude dos cabos não apresentarem confiabilidade e, portanto, estarem
comprometidos tanto pela ação do tempo quanto pela má elaboração e execução de
projetos anteriores.

Inicialmente, foi realizado uma análise da estrutura antiga, onde foram constatados
diversos fatores problemáticos ocasionados pela má estruturação e, que tornaram
possível e relevante a elaboração deste trabalho; levando em consideração os
padrões atuais adotados.

Ao fazer o mapeamento do processo, foi constatado diversos fatores que colocam


em gargalo ou mal funcionamento, a rede dados e voz, onde foram apresentados
considerações e diagnóstico da rede lógica, baseada em uma análise visual e
operacional. Logo, constatou-se que se trata de um cabeamento lógico sem a
proteção física, ou seja, sem tubulação e sem canaleta.

Os cabos lógicos estavam sem as devidas proteções sofrendo interferências


eletromagnéticas devido a sua proximidade com o cabeamento elétrico, isto porque,
em torno do cabeamento elétrico, é gerado um campo eletromagnético, ocasionando
perda de sinal de dados e informações, comprometendo assim a estrutura física do
cabo, vindo a ocasionar ruptura total ou parcial do mesmo, ocorrendo também
danos a equipamentos de informática ligados a esta rede elétrica.

Na infraestrutura de rede lógica foi realizado a restruturação do cabeamento em


consonância com a padronização prevista na NBR 14565:2007, onde se determina o
emprego de canaletas e tubulações, isto é, dando proteção mecânica aos cabos que
percorrem nos caminhos, tornando esta rede mais segura e atendendo as normas e
padrões exigidos pela IEE e pela norma internacional EIA/TIA 569-A e a Norma
Brasileira NBR 14565-2007.

Diante dos fatos, foi criado um cronograma geral para execução do projeto em
questão, utilizando a metodologia PMBOK (Project Management Body of Knowledge),
conforme apresentado no quadro 1, como apoio para Gerenciamento de Projetos,
para direcionar a iniciação do projeto, planejamento, execução, monitoramento e
controle e, encerramento do projeto; com as seguintes diretivas, apresentadas no
quadro 1.

Quadro 1 – Cronograma Geral de Execução do Projeto

 
Fonte:
Autores, 2018.
Na metodologia PMBoK, que foi aplicada para mensurar a velocidade, a vazão de
dados; com servidores em produção e computadores dedicados a esse processo,
foram utilizados softwares de medição de velocidade de internet, como downloads,
uploads, tempo de acesso e carregamento de páginas virtuais.

PMBoK é um guia para o gerenciamento de projetos, reconhecido mundialmente,


aprovado como um padrão nacional americano, ANS – American National Standard
pela ANSI American National Standard Institute (BARROS, 2003). Seu objetivo
principal é identificar e condensar os conhecimentos, visões e práticas aplicáveis à
maioria dos projetos na maior parte do tempo, de forma que a aplicação correta
dessas habilidades, ferramentas e técnicas contribuam para o aumento das chances
de sucesso de uma série de projetos diferentes.

Na metodologia PMBoK, que foi aplicada para mensurar a velocidade, a vazão de


dados; com servidores em produção e computadores dedicados a esse processo,
foram utilizados softwares de medição de velocidade de internet, como downloads,
uploads, tempo de acesso e carregamento de páginas virtuais.
PMBoK é um guia para o gerenciamento de projetos, reconhecido mundialmente,
aprovado como um padrão nacional americano, ANS – American National Standard
pela ANSI American National Standard Institute (BARROS, 2003). Seu objetivo
principal é identificar e condensar os conhecimentos, visões e práticas aplicáveis à
maioria dos projetos na maior parte do tempo, de forma que a aplicação correta
dessas habilidades, ferramentas e técnicas contribuam para o aumento das chances
de sucesso de uma série de projetos diferentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

IV. RESULTADOS

Iniciou-se a investigação pela sala de equipamentos, onde ficavam os principais


periféricos, como servidores, switches, patch panel, patch cords, roteadores e
armários de telecomunicações, saber se os mesmos atendiam a alguma norma e, se
apresentavam condições de uso.

A mensuração foi realizada em 04 (quatro) semanas. Os resultados obtidos, ou seja,


o percentual de desempenho da rede, antes e depois da implantação do projeto, são
apresentados por meio de gráficos com legendas, visando uma melhor identificação
e entendimento.

A seguir, serão mostrados os gráficos nas figuras 3, 4, 5 e 6. Estes gráficos mostram


em seus indicadores o desempenho da rede computacional antes da implantação da
norma NBR 14565:2007.

Série 1 – na cor azul está relacionado ao desempenho da rede, antes da implantação


da norma NBR 14565:2007.

Série 2 – na cor laranja está relacionada a falta de desempenho da rede, antes da


implantação da norma NBR 14565:2007.

Semana 1 – na cor azul, está relacionada ao desempenho da rede em sua


totalidade. Na figura 3, a rede consegue somente 68% (sessenta e oito por cento).
Semana 1 – na cor laranja, representa 32% (trinta e dois por cento). O baixo
desempenho da rede se dá por fatores relacionados a indução eletroestática
conforme Figura 3.
Figura 3 – Gráfico – Desempenho da rede antes da implantação da NBR 14565:2007
– Semana 01

Fonte: Autores,
2018.
Semana 2 – na cor azul está relacionada ao desempenho da rede em sua totalidade.
Na figura 4, a rede consegue somente 64% (sessenta e quatro por cento). Semana
2 – na cor laranja onde representa a 36% (trinta e seis por cento). O baixo
desempenho da rede se dá por fatores relacionados a indução eletroestática.

Figura 4 – Gráfico – Desempenho da rede antes da implantação da NBR 14565:2007


– Semana 02

Fonte: autores
Semana 3 – na cor azul está relacionada ao desempenho da rede em sua totalidade.
Na figura 5 a rede consegue somente 68% (sessenta e oito por cento). Semana 3 –
na cor laranja onde representa a 32% (trinta e dois por cento). O baixo desempenho
da rede se dá por fatores relacionados a indução eletroestática conforme mostra a
figura 5.

Figura 5 – Gráfico – Desempenho da rede antes da implantação da NBR 14565:2007


– Semana 03

Fonte: Autores, 2018.


Semana 4 – na cor azul está relacionada ao desempenho da rede em sua totalidade.
Na figura 6, a rede consegue somente 65% (sessenta e cinco por cento). Semana 4
– na cor laranja onde representa a 35% (trinta e cinco por cento).

Figura 6 – Gráfico – Desempenho da rede antes da implantação da NBR 14565:2007


– Semana 04
Fonte: Autores, 2018.
A seguir, serão mostrados os gráficos nas figuras 7, 8, 9 e 10, depois da
implantação da norma NBR 14565:2007. Estes gráficos mostram em seus
indicadores, o desempenho da rede em sua totalidade. A mensuração foi feita em
uma infraestrutura de rede com 220 computadores em tempo real utilizando um
software medição de velocidade, vazão e acesso em tempo real.

Série 1 – na cor azul, está relacionado ao desempenho da rede com a implantação


da norma NBR 14565:2007.

Série 2 – na cor laranja está relacionada a falta de desempenho da rede com a


implantação da norma NBR 14565:2007.

Semana 1 – na cor azul, está relacionada ao desempenho da rede em sua


totalidade. Na figura 7, a rede alcança 94% (noventa e quatro por cento).

Semana 1- na cor laranja ficou com apenas 6,0% (seis por cento).

Figura 7- Gráfico – Desempenho da rede depois da implantação da NBR 14565:2007


– Semana 01
Fonte: Autores,
2018.
Semana 2 – na cor azul, está relacionada ao desempenho da rede em sua
totalidade. Na figura 8, a rede mantem-se em 94% (noventa e quatro por cento).

Semana 2 – na cor laranja, permaneceu apenas com 4,0% (quatro por cento).

Figura 8 – Gráfico – Desempenho da rede depois da implantação da NBR


14565:2007 – Semana 02

Fonte: Autores, 2018.


 
Semana 3 – na cor azul, está relacionada ao desempenho da rede em sua
totalidade. Na figura 9, a rede atinge um percentual de 98% (noventa e oito por
cento), representando um ganho significativo em seu desempenho.

Semana 3 – na cor laranja, representa somente 2,0% (dois por cento).

Figura 9 – Gráfico – Desempenho da rede depois da implantação da NBR


14565:2007 – Semana 03

Fonte: Autores, 2018.


Semana 4 – na cor azul, está relacionada ao desempenho da rede em sua
totalidade. Na figura 10, a rede consegue atingir a marca de 100% (cem por cento)
de seu desempenho. Semana 4 – na laranja está relacionada a falta de desempenho
da rede em sua totalidade. A rede não obteve falta de desempenho nesta
mensuração que foi de 0,0% (zero por cento).

Figura 10 – Gráfico – Desempenho da rede depois da implantação da NBR


14565:2007 – Semana 04
Fonte: Autores, 2018.
 

V. CONCLUSÃO

Este trabalho demonstrou a relevância da aplicabilidade da NBR 14565:2007 no


sistema de um projeto de cabeamento estruturado em redes computacionais
utilizando cabos específicos para atender ao planejamento trançado de todo o
projeto de instalação elétrica de um computador ao outro, ou até mesmo entre
vários computadores a Intranet e sucessivamente a internet.

Deste modo, pode-se assegurar que o uso de cabos par trançado blindado e par
trançado não blindado bem como cabos tipo fibra óptica, apresentam maior
confiabilidade e são os mais aconselháveis para se obter um sistema de cabeamento
estruturado mais seguro, confiável, duradouro e longe de obter interferências
eletromagnéticas; o que de certa forma, vem somente para prejudicar a transmissão
de dados e a modulação das informações trocadas entre os computadores.

Utilizando-se da metodologia PMBOK foi possível a execução dos processos que


nortearam as etapas durante toda a realização do projeto. Os processos se
relacionaram e interagiram seguindo uma lógica definida para a condução do
projeto, condução esta realizada através de entradas, ferramentas, técnicas e
saídas.
Por intermédio do estudo realizado é possível afirmar que todo sistema de
cabeamento estruturado hoje, para que seja considerado mais seguro e prático, bem
como não sofrer as interferências eletromagnéticas, para isto deve-se nortear todo o
sistema de montagem do cabeamento observando parâmetros técnicos e normativos
contidos na NBR 14565:7000, obtendo assim um maior desempenho da rede, e
sobretudo de forma eficiente em sua totalidade, conforme comprovação apresentada
por meio dos gráficos de desempenho da rede.

REFERENCIAS

BARROS, Ruy Carvalho de. (2003). Análise de Maturidade no Gerenciamento de


Projetos de Tecnologia de Automação. Dissertação (Mestrado Profissional em
Administração) – Universidade Federal da Bahia, Salvador.

KUROSE, James F., ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet – Uma


Abordagem Top-Down, 5ª. ed., Editora Person, 2012.

NETO, Vicente Soares et all. Redes de Alta Velocidade – Cabeamento Estruturado.


São Paulo, SP: Editora Érica – 3ª edição, 2002.

NBR 14565 2007. Disponível em: http://wwwcoinfalcon.com/download/nbr-14565-


2007_5994ee8bdc0d60435f300d17_pdf. Acesso em 10 Mar. 2018.

PINCOVSCY, João Alberto. Uma Estratégia para Projeto de Rede de Computadores.


Florianópolis: SC. 2001, Il. p. 24.

PINHEIRO, José Maurício. Guia completo de cabeamento de redes. Rio de Janeiro:


Campus, 2003.

SOARES, Luiz Fernando Gomes et al. Redes de Computadores: das LANs. MANs. e
WANs. Às redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

TANEMBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 5ª ed. São Paulo: Pearson


Education do Brasil, 2011.

[1]
 Mestre em Engenharia de Processos – UFPA
[2]
 Mestre em Engenharia de Processos, Especialista em Docência do Ensino Superior,
Graduado em Ciência da Computação.

Enviado: Maio, 2019.

Aprovado: Maio, 2019.

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