Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
5/5 - (1 vote)
PDF
ARTIGO ORIGINAL
RÊGO, Aljerry Dias do. Et al. Avaliação das medidas estáticas aferidas pelo
POP-Q em mulheres ribeirinhas e urbanas da Amazônia. Revista
Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 08, Vol. 10, pp.
83-95. Agosto de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de
acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/medidas-estaticas
Contents [hide]
RESUMO
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
INTRODUÇÃO
O prolapso de órgão pélvico (POP) pode ser definido como a descida da parede
vaginal anterior e / ou posterior, bem como do colo do útero ou da cúpula
vaginal após histerectomia (HAYLEN et al., 2016; JELOVSEK et al., 2007).
O POP torna-se cada vez mais frequente à medida que a transição demográfica
avança, com o aumento da população idosa (SUBAK et al., 2001). Estima-se
que cerca de 75% das mulheres entre 45 e 85 anos de idade apresentem
algum grau de prolapso (HOVE et al., 2009) e sabe-se que a incidência durante
o exame clínico com o POP-Q pode variar de 14 a 50% (GLAZENER et al.,
2013; GYHAGEN et al., 2013; SMITH et al., 2010).
MATERIAIS E MÉTODOS
O cálculo amostral foi realizado com base na população feminina com mais de
20 anos, sendo 163.759 em Macapá e 2.454 no Bailique. O grupo
urbano (Grupo 1) foi selecionado a partir de mulheres que foram à Unidade
Básica de Saúde da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) para coleta de
colpocitologia oncótica. O grupo ribeirinho (Grupo 2) foi selecionado a partir
de mulheres que foram ao posto de saúde na Vila Progresso, no Arquipélago do
Bailique, para coleta de colpocitologia oncótica. O Arquipélago de Bailique é um
conjunto de 8 ilhas com 42 comunidades e distante 185 km de Macapá e com
acesso apenas por via fluvial (IBGE, 2012).
Os critérios de inclusão foram: sexo feminino, residência fixa no Arquipélago do
Bailique ou mulheres residentes na cidade de Macapá que procuram uma
Unidade Básica de Saúde (UBS) para coleta de colpocitologia oncótica e idade
maior ou igual a 20 anos. Foram excluídos desta pesquisa: mulheres gestantes,
menores que 20 anos, pacientes com restrição anatômica ou física, pacientes
com fístulas urinárias e grávidas.
RESULTADOS
Neste estudo, foram analisados dados clínicos e físicos de 380 mulheres, sendo
260 do grupo 1 e 120 do grupo 2. Ressalta-se, porém, que 3 mulheres do
grupo 2 estavam menstruadas durante a coleta de dados no Arquipélago do
Bailique e, portanto, não foram submetidas ao POP-Q.
3,5 cm 0,38% –
p = 0,123*
Teste não-paramétrico de Mann-Whitney (*)
4,5 cm 0,38% –
p = 0,590*
6,0 cm 0,38% –
6,5 cm 0,38% –
7,0 cm 18,08% –
13,5 cm 0,77% –
14,0 cm 0,38% –
p < 0,001*
DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ATAN, Ixora Kamisan.; GERGES, Bassem; SHEK, K. L.; DIETZ, Hans Peter. The
association between vaginal parity and hiatal dimensions: a retrospective
observational study in a tertiary urogynaecological centre. BJOG: An
International Journal of Obstetrics & Gynaecology, v. 122, n. 6, p. 867–872,
2015.
BUMP, Richard. C.; MATTIASSON, Anders; BØ, Kari; BRUBAKER, Linda. P.;
DELANCEY, John. O. L.; KLASKOV, Peter; SHULL, Bob. L.; SMITH, Anthony. R.
B. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and
pelvic floor dysfunction. American Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 175,
n. 1, p. 10–17, 1996.
DIETZ, Hans Peter. The aetiology of prolapse. International Urogynecology
Journal, v. 19, p. 1323–1329, 2008.
DUNIVAN, Gena. C.; LYONS, Katherine E.; JEPPSON, Peter C.; NINIVAGGIO,
Cara. S.; KOMESU, Yuko M.; ALBA, Frances M.; ROGERS, Rebecca. G. Pelvic
Organ Prolapse Stage and the Relationship to Genital Hiatus and Perineal Body
Measurements. Female Pelvic Medicine & Reconstructive Surgery, v. 22, n. 6, p.
497–500, 2016.
KIM, C. M; JEON, M. J.; CHUNG, D. J.; KIM, S. K.; KIM, J. W.; BAI, S. W. Risk
factors for pelvic organ prolapse. International Journal of Gynecology and
Obstetrics, v. 98, n. 3, p. 248–251, 2007.
KIM, S.; KIM, M. Determinants of total vaginal length, thickness and width by
computed tomography. 20th World Congress on Ultrasound in Obstetric and
Finecology, v. 36, p. 206–206, 2010.
SEO, Ju Tae.; KIM, Joo Myung. Pelvic Organ Support and Prevalence by Pelvic
Organ Prolapse-Quantification (POP-Q) in Korean Women. Journal of Urology, v.
175, n. 5, p. 1769–1772, 2006.
SUBAK, Leslee L.; WAETJEN, L. Elaine; EEDEN, Stephen van den.; THOM, David
H.; VITTIGHOFF, Eric; BROWN, Jeanette S. Cost of pelvic organ prolapse
surgery in the United States. Obstetrics and Gynecology, v. 98, n. 4, p. 646–
651, 2001.
TAN, Jasmine S.; LUKACZ, Emily S.; MANEFEE, Shawn A.; LUBER, Karl M.;
ALBO, Michael E.; NAGER, Charles W. Determinants of vaginal length. American
Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 195, n. 6, p. 1846–1850, 2006.
TSAI, Pai-Jong Stacy; OYAMA, Ian A.; HIRAOKA, Mark; MINAGLIA, Steven;
THOMAS, Jennifer; KANESHIRO, Bliss. Perineal Body Length Among Different
Racial Groups in the First Stage of Labor. Female Pelvic Medicine &
Reconstructive Surgery, v. 18, n. 3, p. 165–167, 2012.
[1]
Professor MSc, Docente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade
Federal do Amapá.
[2]
Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal do
Amapá.
[3]
Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal do
Amapá.
[4]
Discente do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal do
Amapá.