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EXAMES DIAGNÓSTICOS

NUCLEARES
AULA 4: PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
GE HEALTHCARE
Signa HDxt 1.5T

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RAIOS X

CRÂNIO, AP CRÂNIO, EM PERFIL

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

CRÂNIO, AXIAL CRÂNIO, SAGITAL CRÂNIO, CORONAL

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

CRÂNIO, AXIAL CRÂNIO, SAGITAL CRÂNIO, CORONAL

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
A Ressonância Magnética (RM) pode ser definida como o
uso de campos magnéticos e ondas de rádio para obter
uma imagem reconstruída matematicamente.

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

AULA 1: PRINCÍPIOS FÍSICOS

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Os princípios da ressonância magnética baseiam-se no movimento
giratório (spinning) de núcleos específicos em tecidos biológicos.
NÚCLEOS ATIVOS EM
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
• Carga elétrica
• Movimento
• Magnetismo

Núcleos com número de prótons igual ao número de neutros, não tem


NÚCLEOS ATIVOS EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
spin efetivo.

Núcleos com número de prótons diferente do número de neutros, tem


spin efetivo ou momento angular.
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ÁTOMO DE HIDROGÊNIO

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O isótopo do átomo de hidrogênio denominado prótio é o núcleo ativo
em ressonância magnética utilizado em ressonância magnética clínica.

• Abundante no corpo humano


• Momento magnético relativamente grande

Essas características permitem a magnetização máxima disponível no corpo.


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Núcleo de hidrogênio tem um campo magnético induzido em torno dele e
atua como um pequeno magneto.

Momento magnético: Denota a direção do eixo norte/sul de um


magneto e a amplitude do campo magnético.

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ALINHAMENTO ALEATÓRIO ALINHAMENTO COERENTE
NENHUM CAMPO EXTERNO CAMPO MAGNÉTICO EXTERNO

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A influência de B0 produz uma rotação adicional dos momentos
magnéticos do hidrogênio em torno de B0. Chamada de precessão.

FREQUENCIA PRECESSIONAL

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Equação de Larmor

ω = frequência precessional
B0 = potência do campo magnético
λ = razão giromagnética
A razão giromagnética do hidrogênio é de 42,57 MHz/T.

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Qual a frequência precessional do hidrogênio quando:
a) = 1,5
b) = 1,0
c) = 0,5

= ·λ = ·λ

= 1,5 × 42,57 / = 1,0 × 42,57 /

= 63,86 = 42,57

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Qual a frequência precessional do hidrogênio quando:
a) = 1,5
b) = 1,0
c) = 0,5

= ·λ

= 0,5 × 42,57 /

= 21,28

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RESSONÂNCIA
• Ressonância é um fenômeno que ocorre quando um
objeto é exposto a uma alteração oscilatória que tem uma
frequência próxima à frequência natural da oscilação.
• Quando um núcleo é exposto a uma alteração externa
exatamente na sua frequência precessional, o núcleo
entrará em ressonância e ganhará energia da força
externa.
• A energia na frequência precessional do hidrogênio em
todas as potências de campo na ressonância magnética
clínica corresponde à faixa de radiofrequência (RF) do
espectro eletromagnético.
• A aplicação de um pulso de RF que provoca a ocorrência
a ressonância é denominada excitação.

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O SINAL DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
• Como consequência da ressonância, a magnetização em
fase faz precessão na frequência de precessional no
plano transversal.
• Segundo a lei de indução eletromagnética de Faraday, se
for colocada uma bobina receptora na área de um campo
magnético em movimento, será induzida uma voltagem
nesta bobina receptora.
• O sinal de ressonância magnética é produzido quando a
magnetização coerente (em fase) atravessa a bobina.

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• Quando se desliga o pulso de RF, o VME passa
novamente a sofrer influência de B0 e tenta realinhar-se
com este. Para que isto ocorra, o núcleo de hidrogênio
precisa perder a energia que lhe foi dada pelo pulso de
RF. O processo pelo qual o hidrogênio perde energia é
denominado relaxamento.
• A magnetização no plano longitudinal aumenta
gradualmente – isto é denominado recuperação T1.
• Ao mesmo tempo, porém de modo independente, a
magnetização no plano transversal diminui gradualmente
isto é denominado decaimento T2.
• A medida que diminui a magnitude de magnetização
transversal, o mesmo se dá com a magnitude da
voltagem induzida na bobina receptora.
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RECUPERAÇÃO T1
• A recuperação T1 é causada pelos núcleos que estão
liberando sua energia.
• A energia liberada faz com que os momentos magnéticos
dos núcleos recuperem sua magnetização longitudinal
(magnetização no plano longitudinal).
• A taxa de recuperação é um processo exponencial, com
tempo de recuperação constante denominado tempo de
relaxamento T1. Este é o tempo necessário para a
recuperação de 63% da magnetização longitudinal no
tecido.

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Bo
Z Mz

Mo
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Bo
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63%

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T1
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Bo
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Mo M0

63%

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tempo
T1
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DECAIMENTO T2
• O decaimento T2 é causado por campos magnéticos de
núcleos vizinhos interagindo uns com os outros.
• Acarreta o decaimento ou perda da magnetização
transversal em fase (magnetização no plano transverso).
• A razão de decaimento também é um processo
exponencial, de maneira que o tempo de relaxamento
T2 de um tecido é sua constante temporal de decaimento.
Este é o tempo necessário para a perda de 63% da
magnetização transversal (permanecem 37%).

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Z Bo

Mo
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X

tempo

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Z Bo

Mxy Mxy

tempo

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Z Bo

Mxy
Mxy

tempo

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Z B0

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tempo

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Z B0

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tempo

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Z B0

Mxy

tempo

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Z B0

M0

Mxy

tempo

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TEMPO DE REPETIÇÃO (TR)
É o tempo que vai da aplicação de um pulso de RF à
aplicação do pulso de RF seguinte, esse tempo é medido
em milissegundos (ms).

Pulso Pulso Pulso


RF RF RF

TR TR
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TEMPO DE ECO (TE)
É o tempo que vai da aplicação do pulso de RF ao pico
máximo do sinal induzido no fio ou bobina e também é
medido em milissegundos (ms).

Pulso Pulso
RF RF sinal
sinal

TE TE
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A aplicação de pulsos RF em determinados intervalos de
repetição e a recepção de sinais em tempos de eco
predefinidos produzem o contraste em RM.

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SEQUÊNCIAS DE PULSO: SINÔNIMOS
Devido aos fabricantes de cada equipamento utilizar sua própria terminologia
para denominar as suas sequências de pulso, não existem denominações
padrões para cada tipo de sequência de pulso.
Aqui está uma tabela de sinônimos das sequências de pulso para cada
fabricante.
TIPO DE SEQUÊNCIA PHILIPS SIEMENS GE HITACHI TOSHIBA

Spin Echo (SE) SE SE SE SE SE

Turbo Spin Echo TSE TSE FSE FSE FSE


Fast Spin Echo

Inversion-recovery (IR) IR IR/IRM IR IR IR


IR TSE TurboIR/TIRM FSE-IR FIR Fast IR

STIR (Short Tau Inversion Recovery) STIR STIR STIR STIR STIR
STIR TSE Turbo STIR Fast STIR Fast STIR Fast STIR

FLAIR (Fluid Attenuated Acquision in FLAIR FLAIR FLAIR FLAIR FLAIR


Inversion Recovery) FLAIR TSE Turbo FLAIR Fast FLAIR Fast FLAIR Fast FLAIR

Gradient echo (GE) FFE GRE GRE GE FE

TÉCNICAS GERAIS PHILIPS SIEMENS GE HITACHI TOSHIBA

CLEAR (Constant Level Appearance) CLEAR PURE

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T1

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
RECEPTOR EMISSOR OFF
ON

Relative Radiation Level (RRL)

‫ס‬

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
WESTBROOK, Catherine; ROTH, Carolyn Kaut; TALBOT,
John. Ressonância Magnética: Aplicações Práticas. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan Ltda., 2013. 373 p.

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