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Professora: Luciana de Moura Cooper

Radiologia para Concurso


Editora SANAR
Material Cortesia
Apostila Concurso Público
Incidências Especiais

01-(Prefeitura Municipal de Primeiro de Maio) A incidência oblíqua posterior


de ombro para visualização de lesões na cavidade glenóide é conhecida como:
A) Fisk modificado.
B) Método de Neer.
C) Método de Grashey.
D) Clements modificado
aaa
Comentário: Oblíqua posterior ou Método de Grashey
Área de interesse: lesões na cavidade glenóide
Paciente em ortostase ou decúbito dorsal, obliquado 35º a 45º na direção do lado
afetado. Articulação glenoumeral centralizada na linha central da estativa ou da
mesa de exame. Abduzir discretamente o braço em rotação neutra. Raio Central
perpendicular incidindo na articulação glenoumeral (BONTRAGER, 2003).

Figura 01: Método de Grashey


Fonte: BONTRAGER, 2003.

02-(Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro) A incidência indicada para


o estudo da articulação sacroilíaca é a de:
A) Van Rosen
B) Reverchon
C) Lawrence
D) Ferguson
E) Lowestein
aaa
Comentário: Incidência de Ferguson ou AP axial
Área de interesse: articulação sacroilíaca
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Paciente em decúbito dorsal na linha central da mesa. Raio Central 30º cefálicos
(homens) e 35º cefálicos (mulheres) incidindo à nível do EIAS (BONTRAGER,
2003).

Figura 02: Incidência de Ferguson


Fonte: BONTRAGER, 2003.

03-(Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro) Para o estudo da


mandíbula, a incidência indicada é a de:
A) Perfil
B) Chausse
C) Stenvers
D) Bellot
E) Guillen
Comentário: Método de Bellot ou Axial Lateral da Mandíbula
Projeção oblíqua da mandíbula. Rotação de 30º da cabeça melhor visualização
do corpo da mandíbula. Rotação de 45º da cabeça melhor visualização do
mento. Rotação de 15º da cabeça visualização geral da área de interesse
(mandíbula) (BONTRAGER, 2003).

Fonte 03: Método de Bellot


Fonte: BIASOLI, 2016
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04-(Prefeitura Municipal de Queimados) A incidência considerada axial do
rochedo é a de:
A) Towne
B) Mayer
C) Schuller
D) Stenvers
E) Pierquiu a

Comentário: Método de Mayer ou Oblíqua Axial Lateral


Área de interesse: lado inferior da porção petrosa, células aéreas da
mastoide e estrutura do labirinto ósseo.
Paciente em decúbito dorsal, ajustar o mento trazendo a LIOM perpendicular ao
filme, cabeça rodada 45º para o lado de interesse. Raio Central 45º caudal
incidindo7,5cm anterior ao nível da parte inferior do MAE (BONTRAGER, 2003).

Figura 04: Método de Mayer


Fonte: BONTRAGER, 2003.

05-(Prefeitura Municipal de Niterói) A incidência de Reverchon é usada para


melhor avaliar a seguinte estrutura óssea:
A) buraco de conjugação
B) seio esfenoidal
C) osso occipital
D) buraco ótico
Comentário: Incidência Reverchon.
Área de interesse: base do crânio (occipital).
Paciente em decúbito dorsal, mento fletido em direção a incisura jugular, LIOM
ou linha horizontal alemã ou linha de Frankfurt deve estar perpendicular ao filme.
Raio Central 35º caudal incidindo no osso frontal saindo no occipital
(NASCIMENTO, 1984).
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Figura 05: Método de Reverchon


Fonte: BONTRAGER, 2003.

06-(Prefeitura Municipal de Niterói) Quando solicitada a incidência de Hjelm


Laurell, o exame é realizado:
A) RC vertical e o paciente em perfil
B) RC horizontal e o paciente em fértil
C) RC vertical e o paciente semideitado
D) RC horizontal e o paciente em decúbito lateral
Comentário: Incidência Hjelm Laurell aa

Paciente em decúbito lateral esquerdo, incidência AP, lado de interesse para


baixo, para detectar derrame pleural. Raio Central horizontal incidindo a nível de
T7 (NASCIMENTO, 1984).

Figura 06: Incidência de Hjelm Laurell


Fonte: BONTRAGER, 2003.

07-(Prefeitura Municipal de São Gonçalo) A incidência de LOWESTEIN é usada


para o melhor estudo da região:
A) sacroilíaca
B) coxofemoral
C) dorsolombar
D) sacrococcígea
E) distal do fêmur
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Comentário: Método de Lowestein ou Perna de Rã
Área de interesse: articulação coxofemoral
Paciente em decúbito dorsal alinhado na linha central da mesa, pelve não pode
estar rodada, filme centralizado à nível da cabeça femorais, flexione os joelhos
em 90º, superfície dos pés unidas e fêmures abduzidos de 40º a 45º. Raio
Central perpendicular incidindo 7,5 cm abaixo do EIAS (BONTRAGER, 2003).

Figura 07: Método de Lowestein


Fonte: BONTRAGER, 2003.

08-(Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes) A incidência básica para


visualização do canal carpiano é a de:
A) Stecher
B) Gayner Hart
C)Lawrence
D)Frog
Comentário: Túnel do Carpo ou Método de Gaynor-Hart
Paciente sentado ao lado da mesa de exame, hiperextensão do punho, região
do metacarpo forme 90º com o antebraço. Raio Central 25º a 30º com o eixo
maior da mão incidindo 3cm distalmente a base do III metacarpo (BONTRAGER,
2003).

Figura 08: Túnel do Carpo ou Método de Gaynor-Hart


Fonte: BONTRAGER,2003.
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09-(Prefeitura Municipal de Tanguá) A escanometria pelo método de Farill é
utilizada quando se pretende:
A) estudar tornozelo em ortostase
B) estudar joelho em ortostase
C) mensurar membros inferiores
D)mensurar membros superiores
Comentário: Técnica de Juan Farill ou Escanometria
Área de interesse: articulação coxofemoral, joelhos e tornozelos
Objetivo do exame: mensurar membros inferiores
Paciente em decúbito dorsal, plano médio sagital alinhado na linha central da
mesa, filme 35X43, pés juntos e sínfise púbica sobre a régua escanométrica,
nesse exame são realizadas três incidências em AP: 1º radiografia da articulação
coxofemoral; 2º joelhos e 3º dos tornozelos. Raio Central perpendicular incidindo
no ponto médio de cada área de interesse (NASCIMENTO, 1984).

Figura 09: Escanometria ou Técnica de Juan Farill


Fonte: EDITORA CORPUS

10-(Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia) A incidência de Chaussé III


para o estudo do (a):
A) esterno
B)Articulação sacroilíaca
C) Mastóide
D) Articulação esternoclaviular
E) Articulação acromioclavicular
Comentário: Chaussé III
Área de interesse: ouvido médio, externo e interno.
Paciente em decúbito dorsal, plano médio sagital na linha central da mesa,
regiões posteriores direita e esquerda da cabeça mais próximo do filme, cabeça
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rodada 5º para o lado oposto a ser examinado. Raio Central perpendicular
incidindo no quadrante superior da órbita do lado a ser examinado
(BOISSON,2007).

Figura 10: Incidência de Chaussé III


Fonte: BOISSON, 2007.

11-(Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia) A incidência de Van Rosen,


é realizada com o paciente em:
A) decúbito ventral
B) decúbito dorsal
C) ortostática
D)de perfil
E) em ortostase com os joelhos fletidos
Comentário: Van Rosen ou AP de Quadril
Área de interesse: articulação coxofemural
Paciente em decúbito dorsal, plano médio sagital na linha central da mesa, pés
rodados internamente de 15º a 20º, encostando os hálux (para visualização dos
trocânteres maiores e alongamento do colo do fêmur). Raio Central
perpendicular incidindo no meio do caminho entre as EIAS e a sínfise púbica
(BONTRAGER, 2003).

Figura 11: AP de Quadril ou Método de Van Rosen


Fonte: BONTRAGER, 2003.
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12-(Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia) A incidência de Van Rosen
estuda as articulações:
A) dos tornozelos
B) coxofemorais
C) articulações acromioclaviulares
D) dos joelhos
E) articulações esternoclaviulares
Comentário: Van Rosen ou AP de Quadril
Área de interesse: articulação coxofemural
Paciente em decúbito dorsal, plano médio sagital na linha central da mesa, pés
rodados internamente de 15º a 20º, encostando os hálux (para visualização dos
trocânteres maiores e alongamento do colo do fêmur). Raio Central
perpendicular incidindo no meio do caminho entre as EIAS e a sínfise púbica
(BONTRAGER, 2003).

Figura 12: AP de Quadril ou Método de Van Rosen


Fonte: BONTRAGER, 2003.

13- (Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia) Para o estudo do buraco


óptico, a incidência mais indicada, é a de:
A) Rheese
B) Ferguson
C) Lawrence
D) Van Rosen
E) Caldwell
a
Comentário: Método de Rheese ou Parieto Orbital ou Oblíqua Anterior ou
Hartman
Área de interesse: canal óptico e órbita
Paciente em decúbito ventral, sentado ou em ortostase, cabeça rodada de modo
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que o plano médio sagital forme um ângulo de 53º com o plano do filme, a cabeça
apoiada na mesa de exame ou estativa de modo que encoste as seguintes partes
anatômicas: protuberância orbitária externa, proeminência malar e o dorso do
nariz do lado a ser examinado. Raio Central inclinado de 10º a 20º caudal (afastar
a imagem do rochedo da área de interesse) saindo no meio da órbita de interesse
(BOISSON, 2007).

Figura 13: Método de Rhesse


Fonte: BOISSON, 2007.

14-(Marinha do Brasil) A incidência axial de Chassard-Lapiné é utilizada em


qual método de investigação radiológica?
A) Seriografia esôfago-estômago-duodenal
B) Trânsito Delgado
C) Enema Opaco
D) Colecistograma Oral
E) Urografia Excretora
Comentário: Charssad-lapiné
Área de interesse: dissociação retossigmóide
Incidência realizada no exame contrastado do intestino grosso (enema opaco ou
clister opaco) (NASCIMENTO, 1984).

Figura 14: Incidência de Charssad-lapiné


Fonte: Slideschare.com
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15- (Marinha do Brasil) A incidência oblíqua de crânio, para o estudo do osso
temporal chama-se:
A) Bellot
B) Chandler
C) Budin
D) Cladwell
E) ChausséII
Comentário: Chaussé II
Área de interesse: Buraco rasgado posterior (formado pela porção lateral do
processo basilar do occipital e pela porção posterior da parte petrosa do occipital)
(BOISSON,2007).
Paciente em decúbito dorsal, cabeça em extensão, plano médio sagital inclinado
25º. Raio Central no sentido vertical ligeiramente obliquo na cavidade bucal
(NASCIMENTO, 1984).
Observação: Durante a execução da radiografia o paciente deve pronunciar a
vogal “A”, de modo que a língua e o palato mole sejam encurvados para baixo
(NASCIMENTO, 1984).

Figura 15: Incidência de Chaussé II


Fonte: BOISSON,2007.

Gabarito:

01-C 02-D 03-D 04-B 05-C


06-D 07-B 08-B 09-C 10-C
11-B 12-B 13-A 14-C 15-E

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