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Aula 3
2016
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Conhecimentos do SUS
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TODOS OS CARGOS
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 3
Índice
CONSIDERAÇÕES INICIAIS........................................................................ 2
CONTROLE SOCIAL ................................................................................... 2
Definição de Controle Social .............................................................................................. 3
Contexto histórico de surgimento do atual modelo de Controle Social .............................. 4
Fundamentos legais do Controle Social no SUS .................................................................. 6
Definição de Conselhos de Saúde..................................................................................... 13
Definição de Conferências de Saúde ................................................................................ 18
Diferenças entre o Controle Social e o Controle Institucional ........................................... 19
03
Problemas e desafios do Controle Social. ......................................................................... 20
0:
:0
HUMANIZAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE ...............................................21
22
NOÇÕES SOBRE POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL ..................................35
6
01
QUESTÕES ................................................................................................47
/2
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ............................................55
05
0/
-2
om
Considerações Iniciais
l.c
ai
tm
Meus queridos alunos. Guerreiros incansáveis!!! Como é bom estar ho
@
aqui novamente! Mais uma aula. Temos exato um mês para a prova!
rte
Saúde - SUS.
0
-6
Disponível em:
a
uz
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2013/agosto/
So
28/cartilha-entendendo-o-sus-2007.pdf
de
e
ni
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Controle social
ie
N
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
a. Definição de Controle Social
b. Contexto histórico de surgimento do atual modelo de Controle
Social
c. Fundamentos legais do Controle Social no SUS
d. Definição de Conselhos de Saúde
e. Definição de Conferências de Saúde
03
0:
f. Diferenças entre o Controle Social e o Controle Institucional
:0
22
g. Problemas e desafios do Controle Social.
6
01
/2
05
0/
-2
Definição de Controle Social
om
l.c
ai
tm
O primeiro ponto a esclarecer é a definição de verbete “Controle ho
@
1
Definição retirada do site: http://www.portaltransparencia.gov.br/controleSocial/ em junho/2014.
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Aula 3
poder delegado está sendo exercido, supervisionando e
avaliando a tomada das decisões administrativas.
É de fundamental importância que cada cidadão assuma
essa tarefa de participar de gestão pública e de exercer o
controle social do gasto do dinheiro público. A Controladoria-
Geral da União (CGU) é um dos órgãos de controle da correta
03
0:
aplicação dos recursos federais repassados a estados,
:0
22
municípios e Distrito Federal. No entanto, devido às dimensões do
6
01
Estado Brasileiro e do número muito grande de municípios que
/2
05
possui (5.560), a CGU conta com participação dos cidadãos para
0/
-2
que o controle dos recursos seja feito de maneira ainda mais
om
l.c
eficaz.”
ai
tm
Como podemos perceber, a definição no próprio Portal daho
@
Controle Social
ie
N
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Aula 3
Na época da ditadura, por exemplo, tínhamos um claro modelo de
saúde onde o governo controlava a sociedade. Promover a saúde
significava ter mais hospitais e mais médicos (movimento
hospitalocêntrico privatista). Esse modelo beneficiava apenas um pequeno
número de usuários. A saúde individual era a ênfase da época, os
benefícios eram direcionados apenas para um pequeno número de
03
0:
trabalhadores e dependia bastante da participação externa (tecnologia e
:0
22
medicamentos). Vivemos um modelo de saúde dedicado as práticas
6
01
curativas e de caráter assistencialista.
/2
05
Com a força da Reforma Sanitária, o fim do período sombrio da
0/
-2
ditadura e a promulgação da nova Constituição Federal, a estrutura de
om
l.c
saúde mudou. A Reforma Sanitária foi um movimento levantado na área
ai
tm
da saúde e que contou com a participação de universitários, profissionais
ho
@
universalidade da assistência.
ts
ie
-n
desse direito. Devo salientar que na época o direito à saúde não era um
rte
ua
governantes.
O controle social é um processo de interação entre a população e
os tomadores de decisão acerca da condução de políticas de saúde. Para
isso, como veremos detalhadamente adiante, é preciso viabilizar espaços
de participação dos usuários pelo acesso de informações político
institucionais dos serviços ofertados e espaços de comunicação com os
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Aula 3
gestores públicos.
03
0:
:0
22
Fundamentos legais do Controle Social no SUS
6
01
/2
05
Entender os fundamentos do Controle Social no SUS é entender,
0/
-2
antes de tudo, como a legislação trata o assunto. Para isso, temos de ver
om
l.c
tanto a CF/88 quanto as leis orgânicas da saúde e algumas portarias.
ai
tm
Relembrando a CF/88, especificamente seu artigo 198, temos:
ho
@
governo;
04
.5
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Aula 3
níveis de governo. A necessidade das responsabilidades e da
execução descentralizada e mais próxima do cidadão parte do princípio
de que a realidade local é determinante principal para o estabelecimento
de políticas de saúde. Essa descentralização é comum em outras políticas
(como segurança pública e educação) e apresenta como estratégia
fundamental a municipalização da assistência.
03
0:
Segundo a Portaria nº 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006 (Pacto
:0
22
pela Saúde de 2006) os papéis de cada ente federativo sobre as
6
01
responsabilidades na participação e controle social são os seguintes:
/2
05
0/
-2
Municípios
om
l.c
- Estimular o processo de discussão e controle social no
ai
tm
espaço regional. ho
@
Estados
rte
ua
espaço regional.
ts
ie
-n
Distrito Federal
0
-6
espaço regional
78
.2
57
União
-0
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Aula 3
população atendida. Em outras palavras, aproxima as decisões da
população alvo.
Na vida real, essa descentralização é acompanhada de uma série
de falhas, graves em muitos casos, e que ainda esperam a evolução
política e institucional para serem superadas. Apesar dos avanços na
descentralização das políticas de saúde para a melhor gestão e o
03
0:
atendimento da população, nem todo município possui capacidade
:0
22
administrativa de gerir as próprias demandas.
6
01
Sobre isso:
/2
05
Existe um consenso nacional de que uma política
0/
-2
substantiva de descentralização tendo como foco o
om
l.c
município, que venha acompanhada de abertura de
ai
tm
espaço para o controle social e a montagem de um
ho
@
2
Waldman, Eliseu Alves. Saúde e Cidadania –Vigilância em Saúde Pública. Instituto para o
Desenvolvimento da Saúde – IDS. São Paulo, 1998.
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Aula 3
Segundo a Lei n˚ 8.142/90, duas são as formas de participação
da população na gestão do Sistema Único de Saúde: Conferências de
Saúde e Conselhos de Saúde.
Veja:
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata
a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada
03
0:
esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder
:0
22
Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
6
01
I - a Conferência de Saúde; e
/2
05
0/
II - o Conselho de Saúde.
-2
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos
om
l.c
com a representação dos vários segmentos sociais, para
ai
tm
avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a
ho
@
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Aula 3
é impossível falar em atuação consciente do cidadão frente a
realidade social em que vive. A transparência é uma forma de
Accountability3.
A Portaria nº 1.820, de 13 de agosto de 2009, que dispõe sobre os
direitos e deveres dos usuários da saúde, confirma o direito ao acesso a
informação e aos mecanismos de participação social. Veremos alguns de
03
0:
seus pontos mais importantes a seguir. Comecemos pelo segundo
:0
22
parágrafo.
6
01
Art. 2º Toda pessoa tem direito ao acesso a bens e
/2
05
0/
serviços ordenados e organizados para garantia da
-2
promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação
om
l.c
da saúde.
ai
tm
ho
@
rte
participação.
ua
adequados, sobre:
e
ni
e sobre o SUS;
II -os mecanismos de participação da sociedade na
formulação, acompanhamento e fiscalização das políticas e
da gestão do SUS;
3
Prestação de contas do governo, sobre seus atos, para a população.
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Aula 3
III - as ações de vigilância à saúde coletiva compreendendo a
vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental; e
IV - a interferência das relações e das condições sociais,
econômicas, culturais, e ambientais na situação da saúde das
pessoas e da coletividade.
03
0:
Temos aqui o papel do poder público em ser transparente e de ter
:0
22
o cuidado de fornecer adequadamente as informações necessárias para o
6
01
controle social.
/2
05
0/
-2
om
§ 2º Os órgãos de saúde deverão informar as pessoas
l.c
sobre a rede SUS mediante os diversos meios de
ai
tm
ho
comunicação, bem como nos serviços de saúde que
@
rte
população sobre:
ie
-n
I - formas de participação;
0
-6
04
IV - Conferências de Saúde;
-0
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Aula 3
Art. 8º Toda pessoa tem direito a participar dos
conselhos e conferências de saúde e de exigir que os
gestores cumpram os princípios anteriores.
Parágrafo único. Os gestores do SUS, das três esferas
de governo, para observância desses princípios,
comprometem-se a:
03
0:
I - promover o respeito e o cumprimento desses
:0
22
direitos e deveres, com a adoção de medidas
6
01
progressivas, para sua efetivação;
/2
05
0/
II -adotar as providências necessárias para subsidiar a
-2
divulgação desta Portaria, inserindo em suas ações as
om
l.c
diretrizes relativas aos direitos e deveres das pessoas;
ai
tm
III - incentivar e implementar formas de participação
ho
@
Saúde;
rte
ua
a) otimizar o financiamento;
ts
ie
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Aula 3
03
0:
sistemas de saúde, seja ele público ou privado.
:0
22
Os princípios dessa publicação são os seguintes:
6
01
1. Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado
/2
05
aos sistemas de saúde
0/
-2
2. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo
om
l.c
para seu problema
ai
tm
3. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado,
ho
@
cumpridos
rte
ua
D
a
uz
So
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Aula 3
Sobre isso, Nicoletto e Brevilheri (2010) falam4:
A partir do ano de 1991 começam a ser criados os
conselhos estaduais e municipais de saúde em todo o
território nacional, já que era condição de repasse de
recursos da esfera federal para os estados e municípios.
Assim, mesmo sendo os Conselhos de Saúde fruto da
03
0:
mobilização social, em geral, a sua implantação resultou de
:0
22
uma política de indução do Ministério da Saúde,
6
01
condicionando o repasse de recursos federais à criação do
/2
05
0/
Conselho Municipal de Saúde”.
-2
om
Segundo a Resolução n˚ 453 de 2012 do Conselho Nacional de
l.c
Saúde (que estudaremos detalhadamente em aula própria), o Conselho
ai
tm
de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do ho
@
rte
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Aula 3
A ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE
Terceira Diretriz: a participação da sociedade
organizada, garantida na legislação, torna os Conselhos de
Saúde uma instância privilegiada na proposição, discussão,
acompanhamento, deliberação, avaliação e fiscalização da
implementação da Política de Saúde, inclusive nos seus
03
0:
aspectos econômicos e financeiros. A legislação estabelece,
:0
22
ainda, a composição paritária de usuários em relação ao
6
01
conjunto dos demais segmentos representados. O Conselho
/2
05
0/
de Saúde será composto por representantes de entidades,
-2
instituições e movimentos representativos de usuários, de
om
l.c
entidades representativas de trabalhadores da área da saúde,
ai
tm
do governo e de entidades representativas de prestadores
ho
@
ampla e democrática.
-0
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Aula 3
III - A participação de órgãos, entidades e movimentos
sociais terá como critério a representatividade, a abrangência
e a complementaridade do conjunto da sociedade, no âmbito
de atuação do Conselho de Saúde. De acordo com as
especificidades locais, aplicando o princípio da paridade,
serão contempladas, dentre outras, as seguintes
03
0:
representações:
:0
22
a) associações de pessoas com patologias;
6
01
b) associações de pessoas com deficiências;
/2
05
c) entidades indígenas;
0/
-2
d) movimentos sociais e populares,
om
l.c
organizados (movimento negro, LGBT...);
ai
tm
e) movimentos organizados de mulheres,
ho
@
em saúde;
rte
ua
i) organizações de moradores;
-0
j) entidades ambientalistas;
rte
ua
k) organizações religiosas;
D
a
uz
m) comunidade científica;
n) entidades públicas, de hospitais
universitários e hospitais campo de estágio, de
pesquisa e desenvolvimento;
o) entidades patronais;
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Aula 3
p) entidades dos prestadores de serviço de
saúde; e
q) governo.
IV - As entidades, movimentos e instituições eleitas no
Conselho de Saúde terão os conselheiros indicados, por
escrito, conforme processos estabelecidos pelas respectivas
03
0:
entidades, movimentos e instituições e de acordo com a sua
:0
22
organização, com a recomendação de que ocorra renovação
6
01
de seus representantes.
/2
05
V - Recomenda-se que, a cada eleição, os segmentos
0/
-2
de representações de usuários, trabalhadores e prestadores
om
l.c
de serviços, ao seu critério, promovam a renovação de, no
ai
tm
mínimo, 30% de suas entidades representativas. ho
@
Usuários(as) ou de Trabalhadores(as).
78
.2
57
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 3
que terá como um de seus objetivos a estruturação e
composição do Conselho Municipal. O mesmo será atribuído
ao Conselho Nacional de Saúde, quando não houver
Conselho Estadual de Saúde constituído ou em
funcionamento.
03
0:
:0
22
6
01
Definição de Conferências de Saúde
/2
05
0/
-2
Aprofundaremos esse conceito em aula própria. Para não deixarmos
om
l.c
esse conceito em branco, citarei a definição adotada na Cartilha da
ai
tm
CONASEMS (Participação Social no Sus: O Olhar da Gestão Municipal,
ho
@
2011):
rte
ua
esfera.
04
.5
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 3
- Discutir temas específicos para propor novas diretrizes
da política de saúde;
- Eleger delegados para as Conferências Estaduais e
Nacionais, quando for o caso.
Muitos municípios realizam a eleição dos membros de
seu Conselho Municipal durante a Conferência, portanto este
03
0:
é mais um motivo importante da organização da Conferência
:0
22
não se dar de forma centralizada pela gestão, mas contar
6
01
com o apoio dos usuários, trabalhadores e prestadores,
/2
05
buscando mobilizar e envolver amplamente a sociedade em
0/
-2
todos os momentos, garantindo a participação de
om
l.c
representantes dos diversos segmentos sociais abaixo
ai
tm
descritos: ho
@
públicos;
D
a
uz
• Gestores do SUS.
de
e
ni
ts
ie
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 3
b) Ministério Público
c) Tribunal de Contas
d) Comissão de Saúde do Congresso Nacional, das Assembléias
Legislativas e das Câmaras de Vereadores
e) Conselhos e Conferências de Saúde.
Nos quatro primeiros casos o cidadão participa oferecendo
03
0:
denúncias ou informações requeridas pelas autoridades públicas. No
:0
22
último caso o cidadão é o elemento central na condução das demandas
6
01
sociais.
/2
05
Observe que tanto as Conferências de Saúde quanto os Conselhos
0/
-2
de Saúde são instâncias públicas e sociais. São, portanto, estruturas
om
l.c
institucionais e populares na gestão da saúde pública.
ai
tm
Além dessas estruturas formais, temos serviços formais de apoio ao
ho
@
pode requerer seus direitos e expor sua demanda pela participação social
0
-6
teria acesso.
D
a
uz
So
de
e
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
Atenção: Os comentários a seguir vão além das suas necessidades da
prova do SES/DF. Pule para os exercícios!
03
0:
Estado pelo povo, é, na verdade, uma etapa de validação de políticas
:0
22
públicas!
6
01
Antigamente, na época da Reforma Sanitária, pensava-se em
/2
05
instâncias sociais, fora do Estado, para reunir demandas e propor soluções
0/
-2
ao governo. Essas instâncias seriam exógenas ao governo e teriam a
om
l.c
função de fiscalizar as decisões políticas e financeiras dos nossos
ai
tm
“representantes”. Mas, o que acontece se essas instâncias fizerem parte
ho
@
do governo?
rte
ua
Nada.
ed
ni
para a saúde para 50%, ainda teremos graves problemas de gestão (leia-
ni
ts
ie
administrar o Brasil.
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 3
sistema que se propõe universal e integra, mas que não tem
médicos, remédios ou atendimento humanizado. Não é incomum
encontrarmos pessoas madrugando à porta de hospitais em busca de
senhas de atendimento. Quando atendidas, e seus 2 ou três minutos de
atenção dispensada pelo médico, o cidadão tende a ser reencaminhado
para outro profissional. Em contrapartida, o mesmo cidadão se sente
impedido de manifestar e de participar da elaboração dos procedimentos
necessários a ele mesmo.
Qual seria o objetivo maior da humanização? Mudar esse quadro!
03
0:
Veja que não falamos apenas de dar “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”,
:0
mas de mudar o modo como o SUS está estruturado para o cidadão e
22
para os profissionais de saúde.
6
01
Comecemos pela definição de humanização. Humanização, ao
/2
05
contrário do que o bom senso diria, não significa povoar de pessoas,
0/
“humanizar”, mas propiciar um contexto com condições mínimas de
-2
dignidade da pessoa humana para o exercício de sua cidadania. Em outras
om
palavras, humanizar é ter serviços ofertados de forma mais condizente
l.c
ai
com a promoção da dignidade da pessoa humana. Isso implica em
tm
condições de relação interpessoal, psicológicas, sociais e até de
ho
@
competência profissional.
rte
saúde pública brasileira? Sim, sempre houve e arrisco dizer que sempre
0
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
Na nossa área, a área da saúde, a humanização implica na
mudança de atitude dos gestores e profissionais de saúde na forma de
oferecer seus serviços. Essa mudança altera o modo como usuários e
trabalhadores da área da saúde interagem e o modo como a saúde é
estruturada. Podemos dizer que a humanização em saúde possui dois
beneficiados: os pacientes e os profissionais de saúde. A humanização na
área da saúde tem como um dos seus principais objetivos, portanto,
fornecer um melhor atendimento dos beneficiários e melhores
condições para os trabalhadores.
03
0:
Humanizar o atendimento é atuar com ética e orientado para o
:0
paciente em sua doença e, principalmente, em sua dimensão existencial.
22
Humanizar é também investir em melhorias nas condições de trabalho dos
6
01
profissionais da área, é alcançar benefícios para a saúde e qualidade de
/2
05
vida dos usuários, dos profissionais e da comunidade.
0/
Chegar nessa humanização, em termos práticos, significa monitorar
-2
o sistema de saúde, privado e/ou particular, mudar a mentalidade dos
om
gestores de saúde, as práticas dos profissionais de saúde, o ambiente de
l.c
ai
trabalho e a relação com os pacientes. Além disso, a humanização pode
tm
implicar, também, na mudança dos protocolos de atendimento, para criar
ho
@
profissionais mais capacitados e que melhoram o sistema de saúde.
rte
seguintes:
0
Hospitalares – PNASH
.5
baixo peso
rte
Hospitalar ( PNHAH ),
a
uz
foi orientada pelas experiências do SUS que deram certo na época e teve
ni
ts
www.psicologianova.com.br| 23
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
- Fomento da autonomia e do protagonismo desses
sujeitos e dos coletivos;
- Aumento do grau de co-responsabilidade na
produção de saúde e de sujeitos;
- Estabelecimento de vínculos solidários e de
participação coletiva no processo de gestão;
- Mapeamento e interação com as demandas sociais,
coletivas e subjetivas de saúde;
- Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do
03
0:
povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à
:0
saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e
22
orientação sexual;
6
01
- Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua
/2
05
indissociabilidade, tendo como foco as necessidades
0/
dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio
-2
processo de trabalho em saúde, valorizando os
om
trabalhadores e as relações sociais no trabalho;
l.c
ai
- Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS
tm
seja mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;
ho
@
- Compromisso com a qualificação da ambiência,
rte
atendimento;
ed
O campo da humanização
-0
processos e das ações das demais áreas, criando o campo onde a Política
a
uz
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
compromisso de:
• propor e integrar estratégias de ação que constituam o “campo da
humanização”, operando como apoio matricial para as áreas, as
coordenações e os programas de saúde no que for com eles
contratualizado;
• propor e integrar estratégias de ação para implantação da PNH no
âmbito do Ministério da Saúde em interface com as demais áreas e
coordenações e as demais instâncias do SUS;
• criar grupo de apoiadores regionais da PNH, que trabalharão com
03
0:
as SES, as SMS, os Pólos de Educação Permanente, os hospitais e
:0
outros equipamentos de saúde que desenvolvam ações de
22
humanização. Tal grupo funcionará como um dispositivo articulador
6
01
e fomentador de ações humanizantes, estimulando processos
/2
05
multiplicadores nos diferentes níveis da rede SUS;
0/
• criar e incentivar mecanismos de divulgação e avaliação da PNH
-2
em interface com as demais áreas, as coordenações e os
om
programas do MS.
l.c
ai
Enquanto núcleo específico, a PNH se propõe a:
tm
• construir metodologias de trabalho para implantação de projetos
ho
@
de humanização nos diversos âmbitos da rede SUS, seja por meio
rte
SUS humanizado;
57
ao acúmulo de experiências.
ni
ts
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EXITOSAS OS PROCESSOS DE DEBATE E PACTUAÀâO ENTRE OS N¤VEIS FEDERAL ESTA
DUAL E MUNICIPAL DO 353 DEVERâO CONSOLIDAR A (UMANIZAÀâO COMO UMA
ESTRAT£GIA COMUM E DISSEMINADA POR TODA A REDE DE ATENÀâO
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
$ESSA FORMA CABE Ü #OORDENAÀâO DA 0.( ARTICULAR A ATUAÀâO DAS ÖREAS
Professor Alyson Barros
DO -INIST£RIO DA 3A¢DE AO MESMO TEMPO EM QUE CONTRIBUI PARA O FORTA
Aula 3
LECIMENTO DAS A˵ES DAS SECRETARIAS ESTADUAIS E DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS
DE SA¢DE !SSIM ESQUEMATICAMENTE O QUE SE PROPµE ESTÖ REPRESENTADO
NO DIAGRAMA A SEGUIR
que se propõe está representado no diagrama a seguir:
03
0:
:0
22
6
01
/2
05
0/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
ed
ni
ts
ie
-n
0
-6
04
.5
coletivas.
uz
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 3
nova ordem de atendimento diferente da ordem de chegada. Seu
objetivo maior, para fins de concursos, é garantir o atendimento imediato
do usuário com grau de risco elevado. Seguido disso temos a sua
capacidade de informar o paciente que não corre risco imediato, assim
como a seus familiares, sobre o tempo provável de espera; promover o
trabalho em equipe por meio da avaliação contínua do processo; dar
melhores condições de trabalho para os profissionais pela discussão da
ambiência e implantação do cuidado horizontalizado; aumentar a
satisfação dos usuários e, principalmente, possibilitar e instigar a
03
0:
pactuação e a construção de redes internas e externas de atendimento.
:0
É óbvio que apenas a reorganização da fila de atendimento não
22
melhora a qualidade da saúde em um país, mas constrói fluxos claros e
6
01
um pouco mais justos de pacientes na rede de atenção à saúde.
/2
05
0/
Segundo a cartilha do HumanizaSUS:
-2
om
O que entendemos por “acolhimento”?
l.c
ai
Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a,
tm
aga- salhar, receber, atender, admitir (FERREIRA, 1975). O acolhimento
ho
@
como ato ou efeito de acolher expressa, em suas várias definições, uma
rte
atitude de inclusão.
ed
ni
Essa atitude implica, por sua vez, estar em relação com algo ou
ts
perto de”, que queremos afirmar o acolhimento como uma das diretrizes
0
-6
Humanização do SUS:
.5
78
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
emprego, e à crescente privatização dos sistemas de seguridade
social, alijando grande parte da população da garantia das condições de
existência. O impacto desse processo, no que diz respeito às relações
intersubjetivas, é igualmente avassalador, na medida em que as reduz,
muitas vezes, ao seu mero valor mercantil de troca.
Os processos de “anestesia” de nossa escuta e de produção de
indiferença diante do outro, em relação às suas necessidades e
diferenças, têm-nos produzido a enganosa sensação de salvaguarda, de
proteção do sofrimento. En- tretanto, esses processos nos mergulham no
03
0:
isolamento, entorpecem nossa sensibilidade e enfraquecem os laços
:0
coletivos mediante os quais se nutrem as forças de invenção e de
22
resistência que constroem nossa própria huma- nidade. Pois a vida não é o
6
01
que se passa apenas em cada um dos sujeitos, mas principalmente o que
/2
05
se passa entre os sujeitos, nos vínculos que constroem e que os
0/
constroem como potência de afetar e ser afetado.
-2
Com isso, podemos dizer que temos como um dos nossos desafios
om
reativar nos encontros nos- sa capacidade de cuidar ou estar atento para
l.c
ai
acolher, tendo como princípios norteadores:
tm
• o coletivo como plano de produção da vida; ho
@
• o cotidiano como plano ao mesmo tempo de reprodução,
rte
lado reconhecer que grande parte do que sabemos hoje se deve a esse
-0
sido identificada:
ni
ts
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
• convivem com filas “madrugadoras” na porta, disputando
sem crité- rio algum, exceto à hora de chegada, algumas
vagas na manhã. É preciso salientar que tais serviços
atendem principalmente os “mais fortes” e não os que mais
necessitam de assistência;
• reproduzem uma certa forma de lidar com trabalho que
privilegia o aspecto da produção de procedimentos e
atividades em detrimento dos resultados e efeitos para os
sujeitos que estão sob sua responsa- bilidade. Muitas vezes,
03
0:
oferecem serviços totalmente incongruentes com a
:0
demanda e acreditam que o seu objeto de trabalho é esta ou
22
aquela doença ou procedimento, atribuindo menor
6
01
importância à existência dos sujeitos em sua complexidade e
/2
05
sofrimento;
0/
• atendem pessoas com sérios problemas de saúde sem, por
-2
exem- plo, acolhê-las durante um momento de agravação do
om
problema, rompendo o vínculo que é alicerce constitutivo
l.c
ai
dos processos de produção de saúde;
tm
• encontram-se muito atarefados, com os profissionais até
ho
@
mesmo exaustos de tanto realizar atividades, mas não
rte
melhor qualificá-las;
ed
serviços, que, de modo geral, é organizado a partir das filas por ordem de
-0
sofrimento.
ua
D
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
encontro, que é aquele que se dá na recepção. O acolhimento na
porta de entrada só ganha sentido se o entendemos como uma passagem
para o acolhimento nos processos de produção de saúde.
A reversão desse processo nos convoca à construção de alianças
éticas com a produção da vida, em que o compromisso singular com os
sujeitos, os usuários e os profissionais de saúde ganhe centralidade em
nossas ações de saúde. Essas alianças com a produção da vida implicam
um processo que estimula a co-responsabilização, um encarregar-se do
outro, seja ele usuário ou profissional de saúde, como parte da minha vida.
03
0:
Trata-se, então, do incentivo à construção de redes de autonomia e
:0
compartilhamento, em que a experimentação advinda da complexidade
22
dos encontros possibilita que “eu me reinvente, inventando-me com o
6
01
outro”.
/2
05
[...]
0/
O acolhimento como estratégia de interferência nos processos de
-2
trabalho
om
O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura
l.c
ai
ética: não pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo, implica
tm
compartilhamento de saberes, angústias e invenções, tomando para si a
ho
@
responsabilidade de “abrigar e agasalhar” outrem em suas de- mandas,
rte
como uma etapa do processo, mas como ação que deve ocorrer em
ni
ts
produção de saúde;
78
.2
usuário;
e
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
• uma postura de escuta e compromisso em dar respostas às
necessidades de saúde trazidas pelo usuário, de maneira que
inclua sua cultura, seus saberes e sua capacidade de avaliar
riscos;
• uma construção coletiva de propostas com a equipe local e
com a rede de serviços e gerências centrais e distritais.
O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em
saúde, de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde,
ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de
03
0:
acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários. Ou seja,
:0
requer prestar um atendimento com resolutividade e responsabilização,
22
orientando, quando for o caso, o paciente e a família em relação a outros
6
01
serviços de saúde, para a continuidade da assistência, e estabelecendo
/2
05
articulações com esses serviços, para garantir a eficácia desses en-
0/
caminhamentos.
-2
Uma postura acolhedora implica estar atento e poroso às
om
diversidades cultural, racial e étnica.
l.c
ai
Fonte: Cartilha da PNH - Acolhimento nas Práticas de Produção de Saúde.
tm
Ministério da Saúde, 2004. ho
@
rte
ua
ed
ni
Por isso, é mais interessante guardarmos a sua base, até mesmo para não
57
material.
D
a
uz
SAÚDE 2006, que será anualmente revisado, com base nos princípios
e
ni
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
Anexo I
I – O PACTO PELA VIDA:
O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de
compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e
resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das
prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.
[...]
As prioridades do PACTO PELA VIDA e seus objetivos para 2006
são: [tem de decorar!]
03
0:
SAÚDE DO IDOSO: Implantar a Política Nacional de Saúde da
:0
Pessoa Idosa, buscando a atenção integral.
22
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA: Contribuir para a
6
01
redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.
/2
05
MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA: Reduzir a mortalidade
0/
materna, infantil neonatal, infantil por doença diarréica e por
-2
pneumonias.
om
DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE,
l.c
ai
HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA: Fortalecer
tm
a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças
ho
@
emergentes e endemias. [DE HAN TU MA IN]
rte
Constituição Federal.
de
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
29, pelo Congresso Nacional [Já ocorreu]; Garantir, no longo
prazo, o incremento dos recursos orçamentários e financeiros
para a saúde. Aprovar o orçamento do SUS, composto pelos
orçamentos das três esferas de gestão, explicitando o
compromisso de cada uma delas [Já ocorreu].
ELABORAR E DIVULGAR A CARTA DOS DIREITOS DOS
USUÁRIOS DO SUS [Já ocorreu]
03
0:
O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada
:0
ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e a
22
tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o
6
01
fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS.
/2
05
Esse Pacto parte de uma constatação indiscutível: o Brasil é um país
0/
continental e com muitas diferenças e iniqüidades regionais. Mais do que
-2
definir diretrizes nacionais é necessário avançar na regionalização e
om
descentralização do SUS, a partir de uma unidade de princípios e uma
l.c
ai
diversidade operativa que respeite as singularidades regionais.
tm
Esse Pacto radicaliza a descentralização de atribuições do Ministério
ho
@
da Saúde para os estados, e para os municípios, promovendo um choque
rte
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
de acordos entre as três esferas de gestão do SUS para a reforma de
aspectos institucionais vigentes, promovendo inovações nos processos e
instrumentos de gestão que visam alcançar maior efetividade, eficiência e
qualidade de suas respostas e ao mesmo tempo, redefine
responsabilidades coletivas por resultados sanitários em função das
necessidades de saúde da população e na busca da equidade social.
03
0:
torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde
:0
da população brasileira.
22
A definição de prioridades deve ser estabelecida através de metas
6
01
nacionais, estaduais, regionais ou municipais. Prioridades estaduais ou
/2
05
regionais podem ser agregadas às prioridades nacionais, conforme
0/
pactuação local.
-2
Os estados/região/município devem pactuar as ações necessárias
om
para o alcance das metas e dos objetivos propostos.
l.c
ai
São seis as prioridades pactuadas:
tm
Saúde do idoso; ho
@
Controle do câncer de colo de útero e de mama;
rte
Promoção da Saúde;
0
[...]
.5
A – DIRETRIZES
57
diretrizes:
ua
D
Federal.
e
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
[…]
- Regiões de Saúde
As Regiões de Saúde são recortes territoriais inseridos em um
espaço geográfico contínuo, identificadas pelos gestores municipais e
estaduais a partir de identidades culturais, econômicas e sociais, de redes
de comunicação e infra-estrutura de transportes compartilhados do
território;
A Região de Saúde deve organizar a rede de ações e serviços de
saúde a fim de assegurar o cumprimento dos princípios constitucionais de
03
0:
universalidade do acesso, eqüidade e integralidade do cuidado; […]
:0
As regiões podem ter os seguintes formatos:
22
Regiões intraestaduais, compostas por mais de um município,
6
01
dentro de um mesmo estado;
/2
05
Regiões Intramunicipais, organizadas dentro de um mesmo
0/
município de grande extensão territorial e densidade
-2
populacional;
om
Regiões Interestaduais, conformadas a partir de municípios
l.c
ai
limítrofes em diferentes estados;
tm
Regiões Fronteiriças, conformadas a partir de municípios
ho
@
limítrofes com países vizinhos.
rte
[...]
ua
ed
ni
Sim, tem muito mais além daqui. Daria umas 100 páginas só para
ts
aula de hoje. =
.2
57
-0
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
instrumento que possibilite a plenitude das responsabilidades
sanitárias assumidas pelas esferas de governo.
Art. 2º - As ações de que trata a Política Nacional de Regulação do SUS
estão organizadas em três dimensões de atuação, necessariamente
integradas entre si:
I - Regulação de Sistemas de Saúde: tem como objeto os sistemas
municipais, estaduais e nacional de saúde, e como sujeitos seus
respectivos gestores públicos, definindo a partir dos princípios e
diretrizes do SUS, macrodiretrizes para a Regulação da Atenção à
03
0:
Saúde e executando ações de monitoramento, controle, avaliação,
:0
auditoria e vigilância desses sistemas;
22
II - Regulação da Atenção à Saúde: exercida pelas Secretarias
6
01
Estaduais e Municipais de Saúde, conforme pactuação estabelecida
/2
05
no Termo de Compromisso de Gestão do Pacto pela Saúde; tem
0/
como objetivo garantir a adequada prestação de serviços à
-2
população e seu objeto é a produção das ações diretas e finais de
om
atenção à saúde, estando, portanto, dirigida aos prestadores
l.c
ai
públicos e privados, e como sujeitos seus respectivos gestores
tm
públicos, definindo estratégias e macrodiretrizes para a Regulação
ho
@
do Acesso à Assistência e Controle da Atenção à Saúde, também
rte
do SUS; e
ie
-n
critérios de priorização.
a
uz
seguintes ações:
ni
ts
às funções de gestão;
II - Planejamento, Financiamento e Fiscalização de Sistemas de
Saúde;
III - Controle Social e Ouvidoria em Saúde;
IV - Vigilância Sanitária e Epidemiológica;
V - Regulação da Saúde Suplementar;
VI - Auditoria Assistencial ou Clínica; e
VII - Avaliação e Incorporação de Tecnologias em Saúde.
Art. 4º - A Regulação da Atenção à Saúde efetivada pela contratação de
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Aula 3
serviços de saúde, controle e avaliação de serviços e da produção
assistencial, regulação do acesso à assistência e auditoria assistencial
contempla as seguintes ações:
I - cadastramento de estabelecimentos e profissionais de saúde no
Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde -
SCNES;
II - cadastramento de usuários do SUS no sistema do Cartão
Nacional de Saúde - CNS;
III - contratualização de serviços de saúde segundo as normas e
03
0:
políticas específicas deste Ministério;
:0
IV - credenciamento/habilitação para a prestação de serviços de
22
saúde;
6
01
V - elaboração e incorporação de protocolos de regulação que
/2
05
ordenam os fluxos assistenciais;
0/
VI - supervisão e processamento da produção ambulatorial e
-2
hospitalar;
om
VII - Programação Pactuada e Integrada - PPI;
l.c
ai
VIII - avaliação analítica da produção;
tm
IX - avaliação de desempenho dos serviços e da gestão e de
ho
@
satisfação dos usuários - PNASS;
rte
saúde;
ed
urgências;
ua
D
procedimentos especializados;
So
protocolos assistenciais; e
e
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
§ 1º As áreas técnicas de regulação, controle e avaliação deverão
construir conjuntamente as estratégias de ação e de intervenção
necessárias à implantação desta Política, dos processos de trabalho, bem
como captação, análise e manutenção das informações geradas.
§ 2º As informações geradas pela área técnica da regulação do acesso
servirão de base para o processamento da produção, sendo
condicionantes para o faturamento, de acordo com normalização
específica da União, dos Estados e dos Municípios.
§ 3º Os processos de autorização de procedimentos como a Autorização
03
0:
de Internação Hospitalar - AIH e a Autorização de Procedimentos de Alta
:0
Complexidade - APAC serão totalmente integrados às demais ações da
22
regulação do acesso, que fará o acompanhamento dos fluxos de
6
01
referência e contra-referência baseado nos processos de programação
/2
05
assistencial.
0/
§ 4º As autorizações para Tratamento Fora de Domicílio - TFD serão
-2
definidas pela área técnica da regulação do acesso.
om
Art. 7º - A área técnica da regulação do acesso será estabelecida
l.c
ai
mediante estruturas denominadas Complexos Reguladores, formados por
tm
unidades operacionais denominadas centrais hode regulação,
@
preferencialmente, descentralizadas e com um nível central de
rte
coordenação e integração.
ua
unidades de saúde;
a
uz
auditoria em saúde;
de
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
entre gestores, conforme os seguintes modelos:
I - Complexo Regulador Estadual: gestão e gerência da Secretaria
de Estado da Saúde, regulando o acesso às unidades de saúde sob
gestão estadual e a referência interestadual e intermediando o
acesso da população referenciada às unidades de saúde sob
gestão municipal, no âmbito do Estado.
II - Complexo Regulador Regional:
a) gestão e gerência da Secretaria de Estado da Saúde,
regulando o acesso às unidades de saúde sob gestão
03
0:
estadual e intermediando o acesso da população
:0
referenciada às unidades de saúde sob gestão municipal, no
22
âmbito da região, e a referência interregional, no âmbito do
6
01
Estado;
/2
05
b) gestão e gerência compartilhada entre a Secretaria de
0/
Estado da Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde que
-2
compõem a região, regulando o acesso da população própria
om
e referenciada às unidades de saúde sob gestão estadual e
l.c
ai
municipal, no âmbito da região, e a referência inter-regional,
tm
no âmbito do Estado; e ho
@
III - Complexo Regulador Municipal: gestão e gerência da Secretaria
rte
pactuação.
ie
-n
ambulatoriais;
78
.2
urgência; e
ua
D
hospitalares.
ie
N
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
II - definir, monitorar e avaliar a aplicação dos recursos financeiros;
III - elaborar estratégias para a contratualização de serviços de
saúde;
IV - definir e implantar estratégias para cadastramento de usuários,
profissionais e estabelecimentos de saúde;
V - capacitar de forma permanente as equipes de regulação,
controle e avaliação; e
VI - elaborar, pactuar e adotar protocolos clínicos e de regulação.
§ 1º Cabe à União:
03
0:
I - cooperar técnica e financeiramente com os Estados, os
:0
Municípios e o Distrito Federal para a qualificação das atividades de
22
regulação, controle e avaliação;
6
01
II - elaborar e fomentar estratégias de cadastramento de usuários,
/2
05
profissionais e estabelecimentos de saúde;
0/
III - definir e pactuar a política nacional de contratação de serviços
-2
de saúde;
om
IV - elaborar, pactuar e manter as tabelas de procedimentos;
l.c
ai
V - apoiar tecnicamente os Estados, os Municípios e o Distrito
tm
Federal na implantação, implementação e na operacionalização dos
ho
@
complexos reguladores;
rte
Complexidade - CNRAC;
ed
programação; e
78
.2
à saúde;
So
Profissionais de Saúde;
e
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
indicadores e padrões de conformidade, instituídos pelo Programa
Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde - PNASS;
X - processar a produção dos estabelecimentos de saúde próprios,
contratados e conveniados;
XI - contratualizar os prestadores de serviços de saúde; e
XII - elaborar normas técnicas complementares às da esfera federal.
§ 3º Cabe aos Municípios:
I - operacionalizar o complexo regulador municipal e/ou participar
em co-gestão da operacionalização dos Complexos Reguladores
03
0:
Regionais;
:0
II - viabilizar o processo de regulação do acesso a partir da atenção
22
básica, provendo capacitação, ordenação de fluxo, aplicação de
6
01
protocolos e informatização;
/2
05
III - coordenar a elaboração de protocolos clínicos e de regulação,
0/
em conformidade com os protocolos estaduais e nacionais;
-2
IV - regular a referência a ser realizada em outros Municípios, de
om
acordo com a programação pactuada e integrada, integrando- se
l.c
ai
aos fluxos regionais estabelecidos;
tm
V - garantir o acesso adequado à população referenciada, de
ho
@
acordo com a programação pactuada e integrada;
rte
profissionais de saúde;
78
.2
contratados e conveniados;
de
estadual e federal.
ie
N
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 3
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a pactuação tripartite acerca das
regras relativas às responsabilidades sanitárias no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS), para fins de transição entre os processos
operacionais do Pacto pela Saúde e a sistemática do Contrato
Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP).
Art. 2º A partir da data de publicação desta Resolução, todos os entes
federados que tenham ou não assinado o Termo de Compromisso de
Gestão previsto nas Portarias nº 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006,
03
e nº 699/GM/MS, de 30 de março de 2006, passam a assumir as
0:
responsabilidades sanitárias expressas no Anexo I desta Resolução.
:0
22
[...]
6
Vamos fazer um GIGANTESCO RESUMO:
01
/2
Garantir de forma solidária a integralidade da atenção à
05
saúde da sua população, COM TODO MUNDO
0/
-2
Financiar o SUS
om
Formular e implementar políticas para áreas prioritárias,
l.c
conforme definido nas diferentes instâncias de pactuação;
ai
Identificar as necessidades da população
tm
ho
Desenvolver, a partir da identificação das necessidades, um
@
avaliação
ed
ni
estabelecidas;
.2
estabelecidas;
a
uz
território;
e
ni
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
03
0:
Todos os estados e municípios devem ter conselhos de saúde compostos
:0
por representantes dos usuários do SUS, dos prestadores de serviços, dos
22
gestores e dos profissionais de saúde. Os conselhos são fiscais da
6
01
aplicação dos recursos públicos em saúde.
/2
05
A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente,
0/
metade dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por
-2
conta dos estados e municípios. A União formula políticas nacionais, mas a
om
implementação é feita por seus parceiros (estados, municípios, ONGs e
l.c
ai
iniciativa privada)
tm
3 ho
@
O município é o principal responsável pela saúde pública de sua
rte
4
ie
-n
5
57
6
ua
D
7
ie
N
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 3
Saúde; no âmbito estadual, são negociadas e pactuadas pela CIB –
Comissão Intergestores Bipartite (composta por representantes das
secretarias municipais de saúde e secretaria estadual de saúde) e
deliberadas pelo CES – Conselho Estadual de Saúde (composto por vários
segmentos da sociedade: gestores, usuários, profissionais, entidades de
classe, etc.); e, por fim, no âmbito federal, as políticas do SUS são
negociadas e pactuadas na CIT – Comissão Intergestores Tripartite
(composta por representantes do Ministério da Saúde, das secretarias
municipais de saúde e das secretarias estaduais de saúde).
03
0:
:0
22
Qual a responsabilidade nanceira do governo federal na área de saúde?
6
01
• A gestão federal da saúde é realizada por meio do Ministério da Saúde.
/2
05
• O governo federal é o principal nanciador da rede pública de saúde.
0/
Historicamente, o Ministério da Saúde aplica metade de todos os recursos
-2
gastos no país em saúde pública em todo o Brasil. Estados e municípios,
om
em geral, contribuem com a outra metade dos recursos.
l.c
ai
• O Ministério da Saúde formula políticas nacionais de saúde, mas não
tm
realiza as ações. Para a realização dos projetos, depende de seus
ho
@
parceiros (estados, municípios, ONGs, fundações, empresas, etc.).
rte
normatização federal.
rte
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Aula 3
• Pode estabelecer parcerias com outros municípios para garantir o
atendimento pleno de sua população, para procedimentos de
complexidade que estejam acima daqueles que pode oferecer.
03
0:
Nacional de Saúde para os fundos estaduais e municipais.
:0
22
Quem faz parte dos conselhos de saúde?
6
01
Os conselhos são instâncias colegiadas (membros têm poderes iguais) e
/2
05
têm uma função deliberativa. Eles são fóruns que garantem a participação
0/
da população na fiscalização e formulação de estratégias da aplicação
-2
pública dos recursos de saúde. Os conselhos são formados por
om
representantes dos usuários do SUS, dos prestadores de serviços, dos
l.c
ai
gestores e dos profissionais de saúde.
tm
ho
@
Os municípios, então, devem ter todos os serviços de saúde?
rte
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Aula 3
partir de então, o município pode assinar um Termo de Compromisso
de Gestão. Se o termo for aprovado na Comissão Bipartite do estado, o
gestor municipal passa a ter a gestão de todos os serviços em seu
território. A condição permite que o município receba os recursos de
forma regular e automática para todos os tipos de atendimento em saúde
que ele se comprometeu a fazer.
03
0:
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs), vinculado à Unidade
:0
de Saúde da Família (USF). Ele liga a equipe à comunidade, destacando-se
22
pela comunicação com as pessoas e pela liderança natural. É um elo
6
01
cultural do SUS com a população e seu contato permanente com as
/2
05
promoção da saúde.
0/
Atenção Básica à Saúde
-2
Trata-se do primeiro nível de atenção à saúde, segundo o modelo
om
adotado pelo SUS. É, preferencialmente, a “porta de entrada” do sistema
l.c
ai
de saúde. A população tem acesso a especialidades básicas, que são:
tm
clínica médica (clínica geral), pediatria, obstetrícia e ginecologia. Estudos
ho
@
demonstram que a atenção básica é capaz de resolver cerca de 80% das
rte
por consenso.
rte
Vale observar que, antes de levar um tema para ser discutido na Bipartite,
ie
N
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Aula 3
É composto por secretários municipais de saúde. Os municípios são
entendidos no SUS como os principais responsáveis pelo atendimento à
saúde de sua população. O Conasems tem a função de formular e propor
políticas, promover o intercâmbio de experiências, apoiar os municípios e
representá-los na CIT.
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
Composto por secretários de saúde dos estados, o Conass representa os
gestores estaduais junto à CIT, onde pode formular e propor políticas. O
conselho também serve aos secretários estaduais como um fórum de
03
0:
debate, intercâmbio, trocas de experiências e a discussão para a
:0
implementação das políticas e diretrizes constitucionais.
22
Conselhos Gestores de Unidades de Saúde
6
01
Podem ser criados por lei municipal. O conselho fica vinculado ao SUS e
/2
05
tem a finalidade de planejar, acompanhar, fiscalizar, avaliar a execução de
0/
políticas públicas, serviços e ações de saúde em cada unidade de saúde.
-2
Consórcios Intermunicipais de Saúde
om
Têm a finalidade de desenvolver atividades ou implementar projetos
l.c
ai
comuns a grupos de municípios, racionalizando a aplicação de recursos
tm
financeiros e materiais. Os municípios participantes podem optar pela
ho
@
formação de uma entidade jurídica separada para administrar o objeto
rte
consorciado.
ua
Consórcios Públicos
ed
Convênios
0
Emenda Constitucional nº 29
ua
D
Questões
1. CESPE – INCA – 2009
Controle social é a forma pela qual se garante o direito de
participação da sociedade na formulação, implementação e controle da
política e ações de saúde. Ele se dá por meio dos conselhos de saúde e
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Aula 3
das conferências de saúde. Julgue os próximos itens, referentes aos
conselhos de saúde.
Os conselhos de saúde são órgãos colegiados deliberativos.
( ) Certo ( ) Errado
03
0:
Os conselhos de saúde atuam na formulação de estratégias e no
:0
22
controle da execução da política de saúde na instância correspondente,
6
01
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.
/2
05
( ) Certo ( ) Errado
0/
-2
om
l.c
3. FCC – SES-BA – 2006
ai
tm
O texto abaixo é parte do capítulo da Gestão Participativa no
ho
@
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Aula 3
permitam conhecer as condições da ação do controle social da
saúde no Brasil e a criação de uma rede articulada de conselhos.
(D) Ausência de uma cultura de transparência na difusão de informações
na gestão pública.
(E) A baixa utilização e a falta de divulgação de indicadores de saúde, que
se constituem importantes instrumentos de gestão pública, permitindo a
03
0:
fiscalização e o controle por parte dos movimentos populares.
:0
22
6
01
4. ESAF – Auditor-Fiscal – SRF – 2005
/2
05
Segundo dispõe o art. 196, da CF/88, a saúde é direito de todos e
0/
-2
dever do Estado. Diante dessa premissa, é correto afirmar que as ações e
om
l.c
serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
ai
tm
hierarquizada e constituem um sistema único, sem a participação da
ho
@
comunidade.
rte
ua
( ) Certo ( ) Errado
ed
ni
ts
ie
-n
comunidade.
-0
( ) Certo ( ) Errado
rte
ua
D
a
uz
CORRETA:
a) A VIII Conferência Nacional de Saúde diferiu das demais porque
impulsionou a realização de Conferências Estaduais e Municipais.
b) O movimento pela Reforma Sanitária Brasileira teve grande participação
popular e do movimento sindical, mas não houve apoio político.
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Aula 3
c) O movimento da Reforma Sanitária Brasileira criou o SUS e
impulsionou a elaboração de uma nova Constituição Federal.
d) A VIII Conferência Nacional de Saúde diferiu das demais pelo seu
caráter democrático e pela sua dinâmica processual.
e) O SUS foi criado através da Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990.
03
0:
7. CESGRANRIO - Prefeitura de Salvador - BA – 2011
:0
22
O Sistema Único de Saúde implica ações e serviços públicos de
6
01
saúde que integram uma rede regionalizada hierarquizada e que, de
/2
05
acordo com a Constituição Federal, organizar-se-á por algumas diretrizes.
0/
-2
A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
om
l.c
I - A descentralização é uma diretriz do SUS, com direção
ai
tm
única em cada esfera de governo. ho
@
comunidade.
04
.5
a) I
-0
b) II
rte
ua
c) III
D
a
uz
d) I e III
So
e) II e III
de
e
ni
ts
ie
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Aula 3
c) apoiar os processos de educação popular em saúde possibilita
qualificar a participação social no SUS;
d) para fortalecer o processo de participação social é preciso ampliar a
representatividade dos profissionais de saúde nos conselhos de saúde.
03
0:
A participação da comunidade é uma das três diretrizes da organização
:0
22
do SUS, junto com a descentralização e o atendimento integral.
6
01
( ) Certo ( ) Errado
/2
05
0/
-2
10. FEPESE – Prefeitura de Tijucas-SC – 2012
om
l.c
A Diretriz do SUS que é a garantia dada pelo Estado que a sociedade
ai
tm
civil organizada tem a possibilidade concreta de influir sobre as políticas
ho
@
a) Equidade.
ts
ie
-n
b) Controle Social.
0
-6
c) Integralidade.
04
.5
d) Universalidade.
78
.2
57
e) Hierarquia e Regionalização.
-0
rte
ua
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Aula 3
nesse sistema, atribuindo-lhes papéis deliberativos e fiscalizadores,
sem prejuízo das funções do Poder Legislativo.
( ) Certo ( ) Errado
03
0:
colegiadas do SUS em cada esfera de governo e constituem meios
:0
22
formais de participação da comunidade na gestão do SUS.
6
01
( ) Certo ( ) Errado
/2
05
0/
-2
13. CESPE – INCA – 2010
om
l.c
Controle social é a forma pela qual se garante o direito de participação
ai
tm
da sociedade na formulação, implementação e controle da política e
ho
@
saúde.
ts
ie
-n
( ) Certo ( ) Errado
-0
rte
ua
D
a
uz
Seleção 2012
de
e
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Aula 3
d) O cumprimento é de apenas em 50% dos municípios e 30% dos
estados da federação.
03
0:
usuários; trabalhadores de Saúde, governo e prestadores de serviços
:0
22
privados, e segundo a perspectiva defendida por Correia, 2005, na qual
6
01
afirma que: "Existem limites para o exercício do controle social no espaço
/2
05
dos conselhos", motivados por:
0/
-2
I. Fragilidade no nível de organização dos movimentos
om
l.c
populares e sindicais.
ai
tm
II. Pouca consciência de classe (momento meramente
ho
@
mesmos;
ed
ni
brasileira.
0
-6
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Aula 3
(A) Esse médico não poderá participar do Conselho de Saúde de seu
município.
(B) O Conselho Municipal de Saúde poderá contar com representação da
iniciativa privada, em caráter de exceção.
(C) A representação de usuários, no Conselho de Saúde do município,
deve conter 50% de usuários dentre os membros titulares.
03
0:
(D) Se esse médico for membro do Conselho de Saúde, não será possível
:0
22
que ele seja eleito presidente desse conselho.
6
01
/2
(E) O presidente do Conselho Municipal de Saúde desse município
05
0/
necessita ser indicado pelo gestor municipal de saúde.
-2
om
l.c
ai
17. IADES - EBSERH – HUOL - Assistente Administrativo - 2013
tm
ho
Em relação ao controle social do SUS, assinale a alternativa que não
@
rte
conselheiros.
-0
rte
em tais eventos.
(E) Propor, em conjunto com os demais Conselhos de Saúde, mecanismos
de acompanhamento e avaliação que permitam a consolidação de
resultados e estudos comparativos de experiências de educação
permanente desenvolvidos nos estados, municípios e Distrito Federal.
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Aula 3
Questões Comentadas e Gabaritadas
1. CESPE – INCA – 2009
Controle social é a forma pela qual se garante o direito de
participação da sociedade na formulação, implementação e controle da
política e ações de saúde. Ele se dá por meio dos conselhos de saúde e
03
0:
das conferências de saúde. Julgue os próximos itens, referentes aos
:0
22
conselhos de saúde.
6
01
Os conselhos de saúde são órgãos colegiados deliberativos.
/2
05
0/
( ) Certo ( ) Errado
-2
om
Gabarito: C
l.c
Comentários: Correto! De acordo com o segundo parágrafo do primeiro
ai
tm
artigo da Lei n˚ 8.142 de 1990: ho
@
rte
decisões. Veremos exatamente o que isso quer dizer daqui a duas aulas!
So
de
e
ni
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Aula 3
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e
deliberativo, órgão colegiado composto por representantes
do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e
usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde na instância correspondente,
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas
03
0:
decisões serão homologadas pelo chefe do poder
:0
22
legalmente constituído em cada esfera do governo.
6
01
/2
05
0/
-2
3. FCC – SES-BA – 2006
om
l.c
O texto abaixo é parte do capítulo da Gestão Participativa no
ai
tm
relatório da XII Conferência Nacional de Saúde. ho
@
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Aula 3
permitam conhecer as condições da ação do controle social da
saúde no Brasil e a criação de uma rede articulada de conselhos.
(D) Ausência de uma cultura de transparência na difusão de informações
na gestão pública.
(E) A baixa utilização e a falta de divulgação de indicadores de saúde, que
se constituem importantes instrumentos de gestão pública, permitindo a
03
0:
fiscalização e o controle por parte dos movimentos populares.
:0
22
Gabarito: C
6
01
Comentários: O que está descrito na assertiva C não foi um obstáculo à
/2
05
saúde da época. Ao contrário, era o caminho proposto de controle social
0/
-2
para a melhora da gestão pública na área!
om
l.c
ai
tm
4. ESAF – Auditor-Fiscal – SRF – 2005 ho
@
comunidade.
04
.5
( ) Certo ( ) Errado
78
.2
57
Gabarito: E
-0
comunidade.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Acabamos de falar do danado do artigo:
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Aula 3
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema
único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
I - descentralização, com direção única em cada esfera de
governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
03
0:
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
:0
22
III - participação da comunidade.
6
01
/2
Assertiva correta.
05
0/
-2
om
6. ESF - NUCEPE – Prefeitura de Teresina-PI – 2011
l.c
A VIII Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, foi um
ai
tm
ho
acontecimento importante que influenciou a criação do SUS. Em relação
@
rte
CORRETA:
ed
ni
ts
Gabarito: D
ts
ie
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Aula 3
O Sistema Único de Saúde implica ações e serviços públicos
de saúde que integram uma rede regionalizada hierarquizada e que, de
acordo com a Constituição Federal, organizar-se-á por algumas diretrizes.
A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.
I - A descentralização é uma diretriz do SUS, com direção
única em cada esfera de governo.
03
0:
II - O SUS busca, como diretriz, um atendimento parcial, com
:0
22
prioridade para as atividades assistencialistas, sem prejuízo
6
01
dos serviços assistenciais.
/2
05
III - O SUS tem como uma das diretrizes a participação da
0/
-2
comunidade.
om
l.c
É correto APENAS o que se afirma em
ai
tm
a) I ho
@
b) II
rte
ua
c) III
ed
ni
d) I e III
ts
ie
-n
e) II e III
0
-6
Gabarito: D
04
.5
art. 198.).
rte
ua
D
a
uz
maior representatividade;
b) as conferências de saúde ocorrem anualmente para que os usuários
possam avaliar os serviços de saúde;
c) apoiar os processos de educação popular em saúde possibilita
qualificar a participação social no SUS;
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Aula 3
d) para fortalecer o processo de participação social é preciso ampliar
a representatividade dos profissionais de saúde nos conselhos de saúde.
Gabarito: C
Comentários: Além dos Conselhos, temos as Conferências de Saúde
como espaço de representação e participação social. As Conferências de
Saúde ocorrem a cada 4 anos. E, por fim, para fortalecer o processo de
03
0:
participação social é preciso, entre inúmeras outras coisas, educar o povo
:0
22
para uma cidadania qualificada.
6
01
/2
05
0/
-2
9. CESPE – INCA – 2010
om
l.c
A participação da comunidade é uma das três diretrizes da organização
ai
tm
do SUS, junto com a descentralização e o atendimento integral. ho
@
( ) Certo ( ) Errado
rte
ua
Gabarito: C
ed
ni
a) Equidade.
So
b) Controle Social.
de
e
c) Integralidade.
ni
ts
ie
d) Universalidade.
N
e) Hierarquia e Regionalização.
Gabarito: B
Comentários: Outra que nem precisamos pensar para responder!
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Aula 3
De forma geral, a participação popular ou controle social
abrange as ações desenvolvidas pelas diversas forças sociais com o
objetivo de influenciar a proposição, a implementação, a fiscalização e a
avaliação das políticas públicas na área social — saúde, educação,
habitação, saneamento básico, entre outras. Quanto à participação popular
ou controle social no SUS, bem como quanto à lei instituidora desse
03
0:
sistema — Lei nº 8.142/1990 —, julgue o item que se segue.
:0
22
A lei em questão dispõe acerca da participação da comunidade na
6
01
gestão do SUS e das transferências intergovernamentais de recursos
/2
05
financeiros, bem como institui as instâncias colegiadas de participação
0/
-2
nesse sistema, atribuindo-lhes papéis deliberativos e fiscalizadores, sem
om
l.c
prejuízo das funções do Poder Legislativo.
ai
tm
( ) Certo ( ) Errado ho
@
Gabarito: C
rte
ua
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Aula 3
Controle social é a forma pela qual se garante o direito de
participação da sociedade na formulação, implementação e controle da
política e ações de saúde. Ele se dá por meio dos conselhos de saúde e
das conferências de saúde. Julgue o próximo item, referente aos
conselhos de saúde.
Os conselhos de saúde atuam na formulação de estratégias e no
03
0:
controle da execução da política de saúde na instância correspondente,
:0
22
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.
6
01
( ) Certo ( ) Errado
/2
05
Gabarito: C
0/
-2
Comentários: Você já sabe: § 2° do art. 1˚ da Lei n˚ 8.142 de 1990: O
om
l.c
Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão
ai
tm
colegiado composto por representantes do governo, prestadores de
ho
@
Seleção 2012
D
a
uz
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Aula 3
Gabarito: A
Comentários: Letra A, sem pestanejar. Vimos isso na aula! Essas são a
funções dos Conselhos de Saúde (controle e deliberação).
03
0:
Considerando a representatividade dos conselhos de saúde:
:0
22
usuários; trabalhadores de Saúde, governo e prestadores de serviços
6
01
privados, e segundo a perspectiva defendida por Correia, 2005, na qual
/2
05
afirma que: "Existem limites para o exercício do controle social no espaço
0/
-2
dos conselhos", motivados por:
om
l.c
I. Fragilidade no nível de organização dos movimentos
ai
tm
populares e sindicais. ho
@
mesmos;
ts
ie
-n
brasileira.
04
.5
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Aula 3
Certo médico é sócio-proprietário de um hospital em
determinado município brasileiro. Com base nessa situação hipotética e
considerando as possibilidades legais abertas ao controle social do
Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa correta.
(A) Esse médico não poderá participar do Conselho de Saúde de seu
município.
03
0:
(B) O Conselho Municipal de Saúde poderá contar com representação da
:0
22
iniciativa privada, em caráter de exceção.
6
01
(C) A representação de usuários, no Conselho de Saúde do município,
/2
05
0/
deve conter 50% de usuários dentre os membros titulares.
-2
om
(D) Se esse médico for membro do Conselho de Saúde, não será possível
l.c
que ele seja eleito presidente desse conselho.
ai
tm
(E) O presidente do Conselho Municipal de Saúde desse município
ho
@
rte
Gabarito: C
ni
ts
saúde;
a
uz
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Aula 3
processo de educação permanente para o controle social no SUS de
conselheiros.
(C) Elaborar, em conjunto com o Ministério da Saúde, a política nacional e o
plano de ação sobre o processo de educação permanente para o controle
social no SUS e deliberar sobre a respectiva política e plano de ação.
(D) Promover a realização de eventos, em âmbito municipal, sobre o
03
0:
controle social no SUS e garantir a participação de conselheiros de saúde
:0
22
em tais eventos.
6
01
(E) Propor, em conjunto com os demais Conselhos de Saúde, mecanismos
/2
05
de acompanhamento e avaliação que permitam a consolidação de
0/
-2
resultados e estudos comparativos de experiências de educação
om
l.c
permanente desenvolvidos nos estados, municípios e Distrito Federal.
ai
tm
Gabarito: D ho
@
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03
0:
:0
22
6
01
/2
05
0/
-2
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l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
ed
ni
ts
ie
-n
0
-6
04
.5
78
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
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