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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – CAMPUS SERTÃO

DOCENTE: WILLIAM MELO

DISCENTES: FLÁVIO AUGUSTO LUCIANO VASQUES, ÍTALO BARBOSA DA


SILVA, MURILO LIMA COSTA e RICARDO WAGNER M. MARTINS.

TURMA: ENGENHARIA CIVIL – 2016.2

A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E SEUS DESAFIOS

A sociedade da informação é hoje a evolução da sociedade pós-industrial, um


conceito complexo que não definia de maneira clara as mudanças que ocorreram e
ocorrem no meio social. O texto aborda este fenômeno evidenciando toda a dinâmica
envolvida no processo de desenvolvimento de uma sociedade que foca sua busca por
crescimento nos insumos baratos de informação propiciados pelos avanços tecnológicos
na microeletrônica e nas telecomunicações.

As transformações em direção à sociedade da informação nos países


desenvolvidos mostram uma tendência dos mesmos para o desenvolvimento da
tecnologia de informação que expressa à transformação das relações econômicas e
sociais proveniente do aparato tecnológico intrigado a sociedade. A tecnologia trouxe
consigo uma grande melhoria para a educação, como as bibliotecas digitais,
videoconferência, mensagens instantâneas, vídeo-on-demand e comércio eletrônico.
Apesar dessas melhorias, não deve ser deixado de lado que existem desafios que a
so0ciedade da informação enfrenta em sua construção.

Esses desafios são inúmeros, alguns deles são de caráter técnico econômico,
cultural, social e ético. Um exemplo seria uma perda de qualificação, associada à
automação e desemprego, e de privacidade, pela invasão de nosso espaço individual. O
novo paradigma transformou algumas dessas preocupações, como uma reestruturação
sistêmica do emprego e a requalificação dos trabalhadores. Além de a sociedade ter
mobilizado um comportamento responsável, inclusive por meio de legislação. Uma
questão ética que o paradigma não aborda, diz respeito ao aprofundamento das
desigualdades sociais, dessa vez sobre o eixo de acesso a informação. A internet se
expandiu por todo o mundo rapidamente, mas os níveis de renda continuarão existindo.
Os países com baixa renda per capta possuem altas taxas de analfabetismo adulto, baixo
acesso a educação formal avançada e tecnologia da informação tanto convencional
quanto moderna.

Nas primeiras inserções da informação na sociedade, ocorreu o surgimento de


grandes temores diante dos efeitos da automação dos setores produtivos, pois de início,
não foi transmitido a segurança nesse processo. A partir da eficiência, e dinâmica da
prestação de serviços, os efeitos negativos foram progressivamente anulados com o
rápido e simples acesso aos meios infovias globais, diante disso são apresentadas
especulações positivas sobre a sociedade da informação, observa-se que a informação
sendo compartilhada rapidamente acarreta novas ideias, como uma saída inesperada
para a questão estrutural da degradação do meio ambiente. Diante dessa perspectiva, o
novo paradigma da informação engloba a ideia de dar o suporte a preparar a sociedade
como um todo para enfrentar e tomar partido das tendências de transformações técnica-
econômicas. O padrão tecnológico anterior a industrialização apresenta algumas
deficiências que foram supridas pelo novo paradigma do mundo industrializado, como a
implementação material a lógica de redes. Dentro das promessas do novo paradigma,
observa-se que existem especulações positivas da sociedade de informação e o elemento
de maior influência é a flexibilidade, pois a sua principal perspectiva é a incorporação
da ideia de “aprendizagem”. Isso pode ser levado em consideração em um modelo de
sociedade de consumo fundamentando a contínua adaptação aos meios informacionais
como um requisito da sociedade de informação. Também, apresentam-se características
que demonstram a distância divergência da sociedade de informação com a sociedade
industrial, podendo a comunidade estar sujeita a “computopia”. Nessa perspectiva, a
tecnologia computadorizada terá como função com o decorrer do tempo substituir e
amplificar o trabalho mental dos homens, pois através de sistemas operacionais irá
trazer uma resposta mais rápida e precisa do que a de uma mente humana.

Tiffin e Rajansingham dizem que numa sala de aula convencional, a


comunicação ocorre devido as paredes que impedem interferências externas, em seguida
o autor deixa incógnito que a tecnologia da informação não pode fornecer um sistema
de comunicação alternativo que seja tão eficiente. Isso não é correto, pois sabe-se que
hoje em dia a partir de pesquisas e vídeo-aulas, pode-se ter um entendimento talvez até
maior e melhor do que obtido em casa.
A leitura nos deixou atentos aos desafios da sociedade de informação, pois a
mesma enfrenta dificuldades e facilidades em sua inserção na sociedade. De acordo com
Jorge Werthein, a expressão “sociedade de informação” passou a ser aplicada como um
termo mais comum, do que o complexo “sociedade pós-industrial”, ás sociedades de
informação, tem uma presença visível em todas as economias do mundo, sejam elas
mais ou menos industrializadas, a sociedade de informação define um novo paradigma,
e passa por transformações e que conforme Castells (2000), tem as seguintes
características: a informação como matéria-prima, a poder de penetrabilidade das novas
tecnologias – as atividades afetadas diretamente pela tecnologia –, o predomínio da
lógica das redes, a flexibilidade (através de processos reversíveis) e a crescente
convergência de tecnologias para as diversas áreas do saber.
Segundo o autor, a sociedade de informação, traz inúmeros avanços quando
trata-se de educação, pois é de fundamental importância investimentos em países em
desenvolvimentos, para desempenharem no processo de desenvolvimento educacional,
facilitando a aceleração do processo em direção a educação para todos, trazendo
avanços significativos para vida individual e coletiva, aumentando o conhecimento da
população, paralelamente com o estimulo para constante aprendizagem e mudança,
desta forma deslocando o traço do mundo capitalista em algo mais condizente com
respeito ás questões ambientais. Dentre os desafios acrescentados para se chegar a
sociedade de informação, existem desde o caráter técnico e econômico, cultural, social e
legal, até desafios de natureza psicológica e filosófica.
Ao fim do artigo, a ideia passada foi a importância de existir parcerias nas mais
diversas áreas visando a formação de uma sociedade de informação global e justa. De
modo que, a sociedade da informação sendo justa aos indivíduos, será justa também na
relação deles com o meio, melhorando o planeta onde habitamos.

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