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Caso

Clínico
EM ESTIRAMENTO MUSCULAR

Os estiramentos
musculares

Dr. Cristiano Frota de Souza Laurino


Mestre em ortopedia e traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Diretor Científico do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira
de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
Diretor médico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT).
Vice-diretor do Núcleo de Estudos em Esporte e Ortopedia (NEO).
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ).
Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia (SBA).
Fellow da International Society of Arthoscopy, Knee Surgery and
Orthopaedic Sport Medicine (ISAKOS).
Dr. Cristiano Laurino

Os estiramentos
musculares
Dr. Cristiano Frota de Souza Laurino*

O
s estiramentos musculares figuram Os músculos isquiotibiais são par-
entre as lesões mais comuns regis- ticularmente os mais freqüentemente
tradas nos membros inferiores no acometidos nos membros inferiores
esporte e resultam em tempo de afastamento dos atletas e são representados pelos
significativo dos treinamentos, dor, limitação músculos bíceps femoral, semimem-
funcional e redução do rendimento esportivo. branoso e semitendinoso. Realizam
O estiramento muscular é considerado uma movimentos combinados de flexão
lesão indireta caracterizada pelo alongamento e rotação do joelho e extensão do
das fibras além dos limites normais (fisioló- quadril, e a frenagem da extensão do
gicos). Tal fato ocorre predominantemente joelho durante a corrida (contração
durante as contrações musculares excêntricas, excêntrica). A tensão gerada durante
caracterizadas pelo alongamento gradativo a contração excêntrica é muito maior do que
das fibras musculares em decorrência do durante a contração concêntrica, o que predis-
torque muscular ser de magnitude inferior à põe o músculo ao aparecimento de lesões.
resistência imposta. A localização anatômica mais prevalente
Os esportes mais freqüentemente envolvi- dos estiramentos musculares é a transição mio-
dos são o atletismo, o futebol, em geral todos tendínea do músculo bíceps femoral e menos
os esportes que demandam rápida acelera- freqüentemente no seu ventre muscular.
ção e desaceleração, como as corridas de
velocidade, os saltos, os chutes, as mudanças * Mestre em ortopedia e traumatologia pela Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP).
bruscas de direção e as rotações.
Diretor Científico do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de
Os músculos mais freqüentemente atingi- Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
dos são os isquiotibiais, o quadríceps femoral Diretor médico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT).
e o tríceps sural, que apresentam em comum Vice-diretor do Núcleo de Estudos em Esporte e Ortopedia (NEO).
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ).
as seguintes propriedades: são biarticulares e
Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia (SBA).
têm um predomínio de fibras tipo II (fibras de Fellow da International Society of Arthoscopy, Knee Surgery and Orthopaedic
contração rápida). Sport Medicine (ISAKOS).

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Alguns fatores são considerados predis- surgimento de tais lesões não é uma tarefa
ponentes, embora ainda sejam pobremente simples.
amparados por evidências científicas na Os diagnósticos diferenciais são os espas-
literatura. Tais fatores são: as deficiências de mos musculares, a síndrome compartimental
flexibilidade, os desequilíbrios de força entre crônica e as dores referidas, como as lombo-
músculos de ações opostas (agonistas e anta- ciatalgias e a síndrome do piriforme.
gonistas), as lesões musculares pregressas, os Lesões antigas e cicatrizadas podem ge-
distúrbios nutricionais, os distúrbios hormo- rar áreas de tensão muscular elevadas, com
nais, as alterações anatômicas, as infecções limitações da amplitude articular ou perda
e os fatores relacionados ao treinamento (in- da flexibilidade local quando comparadas ao
coordenação de movimentos, membro contralateral.
Os estiramentos técnica incorreta, sobrecarga A fisiopatologia do estiramento muscular
e fadiga muscular). permanece desconhecida na sua totalidade.
musculares A história clínica é marcada Os estudos de histologia mostram que a le-
por dor súbita localizada, de são é caracterizada por inflamação, edema e
não são intensidade variável, algumas sangramento. A lesão causa um desarranjo na
vezes acompanhada de um estrutura das fibras musculares, desencadean-
necessariamente
estalido audível. Ocorre geral- do um processo de morte celular (necrose),
precedidos por mente durante um movimento inflamação, reparo e fibrose.
de corrida, salto ou arremesso Na primeira fase após a lesão, inicia-se
dor ou tensão e culmina com a interrupção um processo inflamatório imediato, com o
do mesmo. aparecimento dos sinais e sintomas típicos,
muscular O exame físico revela ede- como edema, equimose, hematoma, dor,
aumentadas, ma localizado, tensão aumen- deformidade, limitação de movimentos. Mi-
tada do tecido ao redor e pos- croscopicamente ocorre a migração de célu-
portanto prever o sibilidade de um defeito (área las mononucleares, macrófagos e linfócitos
de depressão local) visível capazes de secretar fatores de crescimento
surgimento de ou palpável. A presença de celular com funções específicas no processo
inflamatório. O processo inflamatório ocorre
tais lesões equimose ou hematoma tem
o significado de uma lesão de nos primeiros dias após a lesão, enquanto a
não é uma maior extensão e gravidade. A regeneração muscular se inicia sete a dez dias
contração contra resistência após a lesão.
tarefa simples revela dor local e impotência A cicatriz formada inicialmente é mais
funcional, caracterizada pela frágil e rígida do que o tecido não lesionado.
incapacidade de se mover a articulação. Embora a maioria das lesões por estiramento
Algumas lesões de menor magnitude, por recidive com mais freqüência na primeira
outro lado, podem dificultar a realização de semana, há um risco significante de recidivas
diagnóstico precoce em virtude da pequena algumas semanas após a lesão.
expressão de sinais e sintomas. O exame de ultra-sonografia e ressonância
Os estiramentos musculares não são ne- magnética são modalidades úteis na avalia-
cessariamente precedidos por dor ou tensão ção e classificação das lesões musculares. As
muscular aumentadas, portanto prever o imagens são capazes de identificar o músculo

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acometido, as dimensões da lesão (extensão, local da lesão com bolsas de gelo durante
secção transversa), a localização (miotendí- 20 a 30 minutos, com freqüência de 3/3
nea, ventre muscular, inserção óssea) e pre- horas, durante os dois primeiros dias.
sença ou não de hematoma. u Repouso do membro afetado com a utili-
As imagens apresentam também correlação zação de órteses (tipóias, muletas, estabi-
entre as características da lesão e o tempo de lizadores articulares).
recuperação. u Elevação do membro acometido para uma
O’Donoghue classificou os estiramentos drenagem mais eficiente do edema ou
musculares em três graus de acordo com a hematoma.
gravidade da lesão e as dimensões do tecido u Fisioterapia sob prescrição: analgesia (con-
comprometido: trole da dor), cinesioterapia (exercícios).
Grau I. Lesão de extensão inferior a 5% do u Modificação das atividades
músculo. Sem perda da função ou de risco e retorno gradual Os estudos de
força e há pequena resposta inflama- ao esporte sem sintomas e histologia mostram
tória. A dor é localizada durante a com amplitude de movi-
contração muscular contra resistên- mento normal. que a lesão é
cia e pode ser ausente no repouso. u Os exercícios excêntricos
caracterizada por
Não há formação de hematoma e a são fundamentais na re-
limitação funcional é leve. Apresen- cuperação da lesão e no inflamação, edema e
ta bom prognóstico e a restauração retorno gradual aos mo-
das fibras é relativamente rápida. vimentos específicos do
sangramento. A lesão
Grau II. Lesão com dimensões entre 5% e esporte, devido a algumas causa um desarranjo
50% do músculo, acompanhada de vantagens biomecânicas,
edema, dor localizada, hemorragia tais como o significativo na estrutura das
leve ou moderada. A limitação ganho de força através de
fibras musculares,
funcional é moderada na fase agu- um menor recrutamen-
da, apresenta resolução em médio to das unidades motoras desencadeando um
prazo, porém pode evoluir com quando comparado ao
seqüelas. exercício concêntrico.
processo de morte
Grau III. Lesão superior a 50% do músculo, u Tratamento cirúrgico é celular (necrose),
acompanhada de perda de função, raramente indicado e prio-
defeito palpável (retração muscular) riza as lesões por avulsão inflamação, reparo
e presença de hematoma. A recu- completa. e fibrose
peração é lenta e o prognóstico é Algumas razões importan-
indeterminado, de um modo geral tes são apontadas como responsáveis pelo
evoluindo com seqüelas, como de- fenômeno da recorrência dos estiramentos.
formidades. A principal delas é a provável alteração da
Em geral, o tratamento dos estiramentos biomecânica normal. O tecido formado no
musculares abrange: local da lesão combina tecido fibroso, sem
u Medicamentos analgésicos, antiinflamató- características contráteis e com tendências à
rios e miorrelaxantes para controle da dor. rigidez do tecido, o que pode levar à limitação
u Crioterapia na fase aguda: compressão do do arco de movimento. Por outro lado, fibras

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musculares regeneradas podem apresentar dor na fase aguda atingiu o valor de 10 (dez)
comando neuromotor anormal, o que com- na escala visual analógica (0 a 10).
promete a ação contrátil do músculo, propor- Após ser devidamente atendida e trans-
cionalmente à área comprometida. portada do local do acidente, a atleta foi
O diagnóstico precoce, assim como a submetida a exame clínico com os seguintes
prescrição de tratamento específico, são de sinais e sintomas: dor de forte intensidade,
suma importância na abordagem dos estira- acompanhada de edema local e dor à pal-
mentos musculares, já que estes apresentam pação da área comprometida localizada na
uma alta incidência de recorrência. Tal fato transição médio-distal póstero-lateral da coxa,
caracteriza o estiramento muscular, uma das limitação dolorosa da flexão ativa do joelho
lesões mais frustrantes quanto ao tratamento contra a gravidade.
para médicos, fisioterapeutas, treinadores e A atleta recebeu tratamento imediato com a
atletas. associação de clonixinato de lisina (125 mg) e
cloridrato de ciclobenzaprina (5 mg), na dose
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dias, seguida pela dose de um comprimido a
Paciente IRS, do sexo feminino, 25 anos, cada 12 horas durante 5 dias. A fisioterapia foi
atleta de atletismo, praticante de corrida de iniciada desde o primeiro dia da lesão.
400 m com barreiras, com queixa de dor Realizado exame de ressonância magnética
súbita de forte intensidade na região pos- da coxa, com identificação de lesão parcial
terior da coxa esquerda, acompanhada de das fibras do músculo bíceps femoral, carac-
sensação de estalido local e incapacidade terizando uma lesão grau 2 (figuras 1 e 2).
de manter a coordenação durante a corrida A crioterapia foi iniciada imediatamente
há dois dias. após a lesão, utilizando-se bolsa de gelo en-
A dor ocorreu durante a primeira etapa volvendo a região posterior da coxa e envolta
de corrida numa competição, onde a atleta com bandagem elástica e compressiva durante
realizava uma trajetória curvilínea. 20 minutos, com repetição do procedimento
Sentiu estalido de forte intensidade, provo- de 3/3 horas no primeiro dia após a lesão.
cando sua queda e subseqüente impotência Dois dias após a lesão houve a formação de
funcional para deambular com apoio sobre o hematoma, com disseminação para as regiões
membro acometido. A intensidade média da posteriores da coxa e perna. A paciente apre-

Figuras 1 e 2.
Imagens de
ressonância magnética
da coxa (cortes axial e
coronal) com identificação
de alto sinal em T2 com
área de hematoma e
imagem de rotura das
fibras do bíceps femoral.

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sentou melhora da dor progressiva e referiu o 11. Knapik JJ, Jones BH, Bauman CL et al. Strength, flexibi-
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