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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

UNIDADE DE PASSOS

MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Passos - MG
2015
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Organização e adaptação das Normas da ABNT:


Prof. Dr. Eliel Alves Ferreira
Prof. Me. Alessandro de Castro Borges
Prof. Me. Lucas Silveira Tavares
eliel.ferreira@fespmg.edu.br
alessandro.borges@fespmg.edu.br
lucas.tavares@fespmg.edu.br
Baseado no trabalho de adaptação de:
Prof. Dr. Pablo Forlan Vargas
Prof. M.Sc. Ivan Francklin Junior
pablo.vargas@fespmg.edu.br
ivan.junior@fespmg.edu.br

Este manual é destinado a todos os alunos e professores da Universidade do Estado


de Minas Gerais – UEMG, para padronização dos trabalhos acadêmicos e
monografias.
SUMÁRIO

1 TRABALHOS ACADÊMICOS................................................................................... 4
2 ESTRUTURA PARA MONOGRAFICA CLÁSSICA .................................................. 4
2.1 Elementos pré-textuais .......................................................................................... 6
2.1.1 Capa ................................................................................................................... 7
2.1.2 Folha de Rosto ................................................................................................... 8
2.1.3 Folha de Aprovação ........................................................................................... 9
2.1.4 Dedicatória ....................................................................................................... 10
2.1.5 Agradecimentos ............................................................................................... 10
2.1.6 Resumo na Língua Vernácula .......................................................................... 11
2.1.7 Resumo na Língua Estrangeira ........................................................................ 12
2.1.8 Listas ................................................................................................................ 13
2.1.9 Sumário ............................................................................................................ 15
2.2 Elementos textuais .............................................................................................. 16
2.2.1 Introdução ........................................................................................................ 16
2.2.2 Desenvolvimento .............................................................................................. 17
2.2.3 Conclusão e/ou Considerações Finais ............................................................. 18
2.3 Elementos pós-textuais ....................................................................................... 18
2.3.1 Referências ...................................................................................................... 18
2.3.1.1 Regras Gerais de Apresentação ................................................................... 20
2.3.1.2 Modelos de Referências ................................................................................ 21
2.3.1.3 Transcrição dos elementos ........................................................................... 25
2.3.1.4 Autoria ........................................................................................................... 25
2.3.1.5 Autor Entidade ............................................................................................... 27
2.3.1.6 Autoria Desconhecida ................................................................................... 28
2.3.1.7 Edição ........................................................................................................... 30
2.3.1.8 Local .............................................................................................................. 31
2.3.1.9 Editora ........................................................................................................... 32
2.3.1.10 Data ............................................................................................................. 34
2.3.1.11 Descrição Física .......................................................................................... 36
2.3.1.12 Ilustrações ................................................................................................... 38
2.3.1.13 Dimensões .................................................................................................. 38
2.3.1.14 Séries e Coleções ....................................................................................... 39
2.3.2 Glossário .......................................................................................................... 39
2.3.3 Apêndice(s) ...................................................................................................... 39
2.3.4 Anexo(s) ........................................................................................................... 40
2.4 Regras gerais de apresentação .......................................................................... 40
2.4.1 Formato ............................................................................................................ 40
2.4.2 Margem ............................................................................................................ 41
2.4.3 Espacejamento ................................................................................................. 41
2.4.4 Notas de Rodapé ............................................................................................. 42
2.4.5 Indicativos de Seção ........................................................................................ 43
2.4.6 Títulos Sem Indicativo Numérico ...................................................................... 43
2.4.7 Elementos Sem Título e Sem Indicativo Numérico .......................................... 43
2.4.8 Paginação ........................................................................................................ 43
2.4.9 Numeração Progressiva ................................................................................... 44
2.4.10 Citações ......................................................................................................... 44
Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte. .................................. 44
Citação Direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. ............... 44
Citação Indireta: Texto baseado na obra do autor consultado. ................................. 44
Citação de Citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve
acesso ao original. .................................................................................................... 44
2.4.10.1 Tipos de citação .......................................................................................... 45
2.4.11 Considerações Complementares Sobre Citações .......................................... 46
2.4.12 Sistema de Chamada ..................................................................................... 47
2.4.13 Expressões latinas ......................................................................................... 52
2.4.14 Siglas.............................................................................................................. 53
2.4.15 Equações e Fórmulas..................................................................................... 53
2.4.16 Destaques e Diferenciações de Palavras ....................................................... 53
2.4.17 Abreviaturas ................................................................................................... 54
2.4.18 Unidades de Medida e Símbolos .................................................................... 54
2.4.19 Tabelas e Ilustrações ..................................................................................... 56
2.4.19.1 Ilustrações ................................................................................................... 57
2.4.19.2 Tabelas........................................................................................................ 58
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 61
4

1 TRABALHOS ACADÊMICOS

Os trabalhos acadêmicos e similares [trabalho de conclusão de curso – TCC


(graduação, pós-graduação latu sensu e stricto sensu), trabalho de graduação
interdisciplinar – TGI e outros] são documentos que representam resultados de um
estudo realizado, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que
devem ser obrigatoriamente emanados da disciplina, módulo, estudo independente,
curso, programa e outros ministrados. Devem ser realizados sob a coordenação de
um Professor Orientador.
A estrutura do TCC dependerá das características definidas pelo Professor
Orientador do TCC. Conforme o Regulamento do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), o TCC deverá ser realizado no formato de Monografia Clássica.

2 ESTRUTURA PARA MONOGRAFICA CLÁSSICA

Com a finalidade de orientar os usuários, a estrutura de um trabalho


acadêmico compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos
pós-textuais.
De acordo com a ABNT NBR 14724:2011, um trabalho científico se subdivide
em elementos obrigatórios e opcionais conforme Tabela 1. É importante salientar
que este manual foi elaborado com base nas normas para elaboração de trabalhos
científicos (Tabela 1). Assim, todos os exemplos são retirados destas normas.
Tabela 1 - Elementos que compõem a estrutura de uma monografia.
Parte constitutiva Elementos Norma técnica
Capa (obrigatório) NBR 14724:2011
Lombada (opcional) NBR 12225:2004
Folha de Rosto (obrigatório) NBR 6029:2006
Folha de Aprovação (obrigatório) NBR 14724:2011
Dedicatória (opcional) NBR 14724:2011
Agradecimentos (opcional) NBR 14724:2011
Pré-Texto Epígrafe (opcional) NBR 14724:2011
Resumo na língua vernácula (obrigatório) NBR 6028:2003
Resumo em língua estrangeira (obrigatório) NBR 6028:2003
Lista de ilustrações (opcional) NBR 14724:2011
Lista de tabelas (opcional) NBR 14724:2011
Lista de abreviaturas, siglas e símbolos (opcional) NBR 14724:2011
Sumário (obrigatório) NBR 6027:2003

Introdução NBR 14724:2011


Texto Desenvolvimento NBR 14724:2011
Conclusão NBR 14724:2011

Referências (obrigatório) NBR 6023:2002


Pós-Texto Apêndice (s) (opcional) NBR 14724:2011
Anexo (s) (opcional) NBR 14724:2011
Fonte: NBR 14724:2011.

Dessa forma, a disposição dos elementos de um trabalho científico é


apresentada na Figura 1.
6

Figura 1 - Disposição dos elementos de um trabalho científico

Fonte: NBR 14724:2011.

2.1 Elementos pré-textuais

São informações que precedem o texto com o objetivo de ajudar na


identificação do trabalho.
2.1.1 Capa

Elemento obrigatório que contém informações para identificação do trabalho,


conforme apresentado na Figura 2. Deve conter:
a) nome da instituição;
b) título;
c) subtítulo (se houver);
d) nome do autor;
e) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a
especificação do respectivo volume);
f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
g) ano de depósito (da entrega).

Figura 2 – Exemplo de capa de TCC.

3 cm

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS


UNIDADE DE PASSOS
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

LICENCIAMENTO AMBIENTAL
3 cm EM PROPRIEDADES RURAIS 2 cm

Matheus Henrique Vicente

Passos – MG
2015

2 cm

Fonte: O autor.
8

2.1.2 Folha de Rosto

Elemento obrigatório que contém informações essenciais para identificação


do trabalho (Figura 3). Deve conter:
a) nome do autor;
b) título;
c) subtítulo (se houver);
d) natureza (trabalho de conclusão de curso e outros);
e) objetivo (aprovação em disciplina e outros);
f) local (cidade da instituição);
g) ano.
As informações sobre a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição
a que é submetida e o curso devem ser alinhados a partir do centro da folha para a
margem direita.
Esta folha é considerada a primeira folha do trabalho, e não recebe
numeração.
Figura 3 – Exemplo de folha de rosto.

3 cm

Matheus Henrique Vicente

LICENCIAMENTO AMBIENTAL
EM PROPRIEDADES RURAIS
3 cm 2 cm

Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado à
Universidade do Estado de
Minas Gerais Unidade de
Passos, como parte das
exigências para obtenção do
título de Bacharel em
XXXXXXX

2 cm
Fonte: O autor. Passos – MG
2013
2.1.3 Folha de Aprovação

Elemento obrigatório, conforme exemplo apresentado na Figura 4. Deve


conter:
a) nome do autor;
b) título;
c) subtítulo (se houver);
d) nome;
e) titulação e assinatura do orientador e demais membros (a data de
aprovação e assinatura do orientador serão colocadas após aprovação do
trabalho);
f) data de aprovação.

Figura 4 – Exemplo de folha de aprovação.

3 cm

Matheus Henrique Vicente

LICENCIAMENTO AMBIENTAL
EM PROPRIEDADES RURAIS

3 cm
Comissão Examinadora 2 cm

Prof. Fulano de Tal


Presidente e Orientador

Prof. José da Silva


Membro

Prof. José da Silva


Membro

Passos, XX de xxxxxx de 2013

2 cm

Fonte: O autor.
10

2.1.4 Dedicatória

Elemento opcional, onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho,


conforme exemplo apresentado na Figura 5.

Figura 5 – Exemplo de dedicatória.

3 cm

3 cm 2 cm

Dedico este
trabalho aos meus
pais que me
apoiaram nos
momentos difíceis.

2 cm

Fonte: O autor.

2.1.5 Agradecimentos

Elemento opcional dirigido àqueles que contribuíram, de maneira relevante, à


elaboração do trabalho, conforme exemplo apresentado na Figura 6.
Figura 6 – Exemplo de agradecimentos.

3 cm

Agradecimentos

À Deus que me guiou nessa jornada de


estudos e sabedoria, colocando em meu
caminho pessoas dedicadas e competentes.
Aos queridos mestres que me abriram
3 cm novos horizontes no conhecimento. 2 cm

..............................
.................................

2 cm

Fonte: O autor.

2.1.6 Resumo na Língua Vernácula

Elemento obrigatório, conforme exemplo apresentado na Figura 7. Consiste


numa seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração
de tópicos, não ultrapassando 500 palavras. Deve ser redigido em um único
parágrafo, utilizando espaço duplo, e seguido logo abaixo, das palavras
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave.
12

Figura 7 – Exemplo de resumo em língua vernácula.

3 cm

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo xxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxx.Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

3 cm xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2 cm

xxxxxxx.Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Palavras-chave: Xxxxxx; Xxxx; Xxxxxxxxxx

2 cm

Fonte: O autor.

2.1.7 Resumo na Língua Estrangeira

Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua


vernácula, digitado em folha separada (em inglês - Abstract, em espanhol -
Resumen, em francês - Résumé, por exemplo). Deve ser seguido das palavras
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, na
língua (Figura 8).
Figura 8 – Exemplo de resumo em língua estrangeira.

3 cm

ABSTRACT

The aim of this work was toxxxxxx xxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxx.Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

3 cm xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2 cm

xxxxxxxx.Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Index Terms: Xxxxxx; Xxxx; Xxxxxxxxxx

2 cm

Fonte: O autor.

2.1.8 Listas

Elemento opcional, o qual consiste em um rol de elementos ilustrativos ou


explicativos (Figura 9). Dependendo das características do documento podem ser
incluídas as seguintes listas:
a) Lista de ilustrações e tabelas: relação de tabelas e ilustrações (desenho,
esquema, fórmula, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma,
planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros) na mesma ordem em
que são citadas no texto, com indicação da página onde estão localizadas.
b) Lista de abreviaturas e siglas: relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras a que correspondem, escritas por
14

extenso. Observação: A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto,


deve ser indicada entre parênteses, precedida do nome completo.
c) Lista de símbolos: relações de símbolos/sinais convencionados utilizados no
texto, seguido dos respectivos significados.

Figura 9 – Exemplo de listas.

3 cm

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Exemplo de código-fonte...........................3

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Nome da primeira tabela .........................5


3 cm 2 cm

LISTA DE ABREVETURAS E SIGLAS

abrev. Significado da abreviatura


SIGLA Significado da SIGLA

LISTA DE SÍMBOLOS

σ - Sigma
β - Beta

2 cm

Fonte: O autor.

Obs.: Cada tipo de lista deverá estar em uma folha individual.


2.1.9 Sumário

Elemento obrigatório cujos títulos das seções são acompanhados do número


de suas respectivas páginas (Figura 10).

Figura 10 – Exemplo de sumário.

3 cm

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................ 1
2 EMPREENDIMENTOS RURAIS............ 3
3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL.................... 12
3.1 Área de Preservação Permanente......... 17
3.2 Reserva Legal......................................... 23
3 cm 4 LICENCIAMENTO DE ÁREAS RURAIS 31 2 cm
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................... 45
REFERÊNCIAS............................................ 53
APÊNDICES................................................. 54
ANEXOS....................................................... 55

2 cm

Fonte: O autor.

Obs.: Recomenda-se utilizar recursos do Microsoft Office Word de forma a


possibilitar a inserção e atualização automática do sumário.
16

2.2 Elementos textuais

Os elementos textuais são o texto propriamente dito, ou seja, aquilo que se


quer comunicar a alguém através da escrita. Mas, no caso de um trabalho
acadêmico não é qualquer coisa que se quer comunicar, e sim o resultado de
alguma pesquisa, seja ela resultado de leituras de livros, pesquisa bibliográfica, de
levantamento de dados junto a Instituições: pesquisa de campo, ou resultado de
alguma experiência científica (pesquisa experimental).
Para tal é necessário que o acadêmico estruture, organize e dê formas a essa
pesquisa para que esteja na Ordem do Discurso acadêmico. Produzir e comunicar o
resultado de um trabalho científico exige método. Um trabalho científico sem
método não resulta em nada. Há métodos para estruturar e organizar o trabalho para
sua apresentação, como já vimos, desde os elementos pré-textuais, mas há também
métodos para se fazer à pesquisa e desenvolver a escrita.
O texto propriamente dito, de uma pesquisa, deve ser dividido em três partes:
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

2.2.1 Introdução

A Introdução é o lugar em que o acadêmico apresentará de forma objetiva e


concisa todos os pontos que serão discutidos no texto, os objetivos e o tema
proposto. Poderíamos dizer que na Introdução o pesquisador irá anunciar aquilo que
seu texto contém.
Segundo descrição da ABNT NBR 15287:2011, a introdução deve trazer os
seguintes tópicos:
 Apresentação geral do assunto do trabalho;
 Definição sucinta e objetiva do tema abordado;
 Justificativa sobre a escolha do tema e os métodos empregados;
 Delimitação precisa das fronteiras da pesquisa em relação ao campo de
estudo e períodos abrangidos;
 Esclarecimentos sobre o ponto de vista sob o qual o assunto será tratado;
 Relacionamento do trabalho com outros da mesma área;
 Objetivos e finalidades da pesquisa, com especificação dos aspectos que
serão ou não abordados;
 Peculiaridades, restrições e limitações, se houverem.

A Introdução deve situar o leitor no contexto do tema pesquisado, colocando-


o a par dos antecedentes, tendências, pontos críticos, preocupações, justificativas e
razões do trabalho. Em seguida, deve-se colocar a problematização da pesquisa ou
perguntas a serem respondidas, assim como as possíveis contribuições esperadas
do estudo e suas implicações. Apesar de figurar no início do trabalho, é a última
parte a ser redigida em definitivo, visto constituir uma síntese de caráter didático das
idéias e da matéria tratada.

2.2.2 Desenvolvimento

Partes principais do texto, que contém a exposição ordenada e


pormenorizada do assunto. O desenvolvimento é o cerne do trabalho e a razão de
ser das demais partes, as quais existem em função dele. Aqui se concentra a base
teórica da diversidade de natureza dos estudos, deve basear-se no bom senso do
autor e/ou de seu orientado, devendo-se dividi-lo em tantas seções e subseções
quantas forem necessárias para o detalhamento do estudo realizado, que variam em
função da abordagem do tema e do método. Deve seguir uma seqüência lógica a
ser apresentada de forma a facilitar o acompanhamento e o entendimento do leitor.
Este é o momento do trabalho onde são analisadas e discutidas as
informações publicadas sobre o tema. Compreende uma minuciosa busca da
literatura que fundamenta teoricamente o objeto de investigação e que se
relacionem com o problema investigado, devendo-se destacar as citações dos
estudos realizados.
Nesta parte do trabalho se inclui o resultado, onde se ressaltam as evidências
que esclareçam cada questão levantada através de análises quantitativas ou
qualitativas das informações e dados obtidos, sempre relacionando esses resultados
com os objetivos, questões e/ou hipóteses da pesquisa. Podem ser acompanhados
por gráficos, tabelas, mapas, figuras, entre outros. Os resultados da pesquisa são
18

analisados e comparados com os já existentes sobre o assunto na literatura citada.


Aqui são discutidas suas possíveis implicações, significados e razões para
concordância ou não com outros autores. A discussão deve fornecer elementos para
a conclusão.

Elementos de Apoio
Integram ainda na apresentação dos trabalhos acadêmicos elementos como:
as citações, notas, tabelas, títulos e a numeração de seções e páginas.

2.2.3 Conclusão e/ou Considerações Finais

A Conclusão e/ou Considerações Finais é a resposta do acadêmico em torno


de sua pesquisa. Importante é que a conclusão deve se limitar ao texto, no seu
desenvolvimento. Não se devem trazer elementos na conclusão que não foram
abordados no texto, e também não deve conter tabelas ou figuras.
Um texto acadêmico deve ser lógico, objetivo, organizado e estruturado, pois
é expressão da ciência humana que exige método.
O texto acadêmico deve ser o resultado de leituras atentas e bem elaboradas
de livros, artigos, entre outros, sobre o assunto que se irá pesquisar. A medida, no
entanto, que o pesquisador avança em seus conhecimentos deve praticar a
formulação de novas idéias.

2.3 Elementos pós-textuais

São elementos que completam o trabalho.

2.3.1 Referências

Elemento obrigatório que consiste em um conjunto padronizado de elementos


descritivos retirados de um documento e que permite sua identificação individual. As
referências devem ser elaboradas conforme a ABNT NBR 6023:2002. Qualquer
obra, citada ou não no texto, mas utilizada no trabalho deverá estar contida nas
referências.
Os elementos essenciais para a elaboração das referências são: autor(es);
título da obra; edição; local; editora; data de publicação. Quando necessário,
acrescenta-se elementos complementares à referência para melhor identificar o
documento.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a
identificar individualmente cada documento, em espaço simples e, separadas entre
si por espaço duplo. São organizadas em ordem alfabética por sobrenome dos
autores. Utiliza-se negrito para destacar o título da obra. Utilizar, somente, um
padrão para abreviação de nomes de autores.

Observação
Bibliografia: parte de uma obra na qual se listam as referências bibliográficas de
obras recomendadas para leitura complementar.

Referência: parte de uma obra na qual se listam as obras utilizadas pelo autor para
elaboração do texto.
“Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que
permite sua identificação individual" (ABNT, 2000, p. 2).

A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário,


acrescida de elementos complementares.

Elementos Essenciais
São as informações indispensáveis à identificação do documento. São
estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

Elementos Complementares
São informações que acrescentadas aos elementos essenciais, permitem
melhor caracterizar os documentos. Indicação de outros tipos de responsabilidade,
ilustrador, tradutor, revisor, adaptador, compilador etc.
20

Nota: Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio


documento. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação,
indicando-os e os dados assim obtidos entre colchetes.

2.3.1.1 Regras Gerais de Apresentação

 Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser


apresentados em seqüência padronizada;
 Para compor cada referência, deve-se obedecer à seqüência dos elementos;
 As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de
forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e
separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de
rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência,
abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente
e sem espaço entre elas;
 A pontuação segue padrões inter nacionais e deve ser uniforme para todas as
referências. As abreviaturas devem ser conforme a ABNT NBR 10522;
 O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o
elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo
documento. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de
responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado
pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos
(definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas;
 As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos
mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares,
estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista;
 Os casos omissos devem ser resolvidos utilizando-se o Código de
Catalogação Anglo-Americano vigente.

Observação: as referências deverão ser feitas em capítulo a parte (não em notas de


rodapé) e o recurso tipográfico adotado para destaque é o negrito.
2.3.1.2 Modelos de Referências

Monografia no Todo
Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e
trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).

Estrutura:
AUTOR(ES). Título: subtítulo (se houver). Edição. Local de publicação: Editora, ano
de publicação.

Exemplos:
ACHOUR JÚNIOR, A. Sistema de Gestão Ambiental. Londrina, PR: Midiograf,
1996.

MAHAN, L. K.; ARLIN, M. T. Aterros sanitários: sistemas de gestão. 8. ed. São


Paulo: Roca, 1994.

McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Matas Ciliares: conservação e


recuperação. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

Monografia no todo em meio eletrônico (CD, DVD, online)


As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos
monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do
meio eletrônico.

Exemplo:
KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.
Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-
ROM.

Quando se tratar de obras consultadas online , também são essenciais as


informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido
da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da
expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora,
minutos e segundos.

NOTA – Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas


redes.
22

Exemplo:
ALVES, Castro. Sociedade e meio ambiente. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível
em:<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/socidemeioamb.htm>.
Acesso em: 10 jan. 2002.

Partes de Monografias (Livros, Folhetos, Relatórios etc.)


Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es)
e/ou título próprios.
Estrutura:
AUTOR(ES). Título da parte, seguidos da expressão “In:” e da referência completa
da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou
outra forma de individualizar a parte referenciada.

Exemplos:
AMATO NETO, V. Filtros para contenção de poluição. In: GHORAYEB, N.; BARROS
NETO, T. L. Poluição aérea. São Paulo: Atheneu, 2004.

POLLOCK, M. L.; WILMORE, J. H. Influencia da poluição do ar na saúde. In:


_______. Poluição aérea. São Paulo: Atheneu, 2004.

Nota: Quando o autor da parte for o mesmo da obra, empregar o travessão de seis
espaços após o "In:" representando a repetição do autor.

Parte de monografia em meio eletrônico


As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de
monografias acrescidas das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Exemplos:
STANZIOLA, L.; PRADO, T. F. Novas tecnologia de EPI‟s. In. MATSUDO, V.K.R.
Segurança no trabalho. São Caetano do Sul: CELAFISCS, 2000. (CDROM)

POLÍTICA. In: Dicionário da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática,


1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações


ambientais em matéria de meio ambiente. In: _____. Entendendo o meio
ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em:
<http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.

Publicação Periódica
Inclui artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções,
reportagens etc.

Artigo e/ou Matéria de Revista, Boletim etc.


Inclui partes de publicações periódicas (volumes, fascículos, números
especiais e suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas,
recensões, reportagens, resenhas e outros.

Estrutura:
AUTOR(ES). Título da parte. Título do Periódico, Local da publicação, volume,
número, página inicial-final, mês. ano, particularidades que identifiquem a parte (se
houver).

Exemplos:
GUEDES, D. P. et al. Métodos de recuperação florestal. Revista Árvore. Brasília, v.
10, n. 1, p. 13-21, jan. 2002.

SOAR, C.; VASCONCELOS, F.A.G.; ASSIS, M.A.A. Análise físico-química da


qualidade da água da microbacia do ribeirão Bocaina. Caderno de Saúde Pública,
Rio de Janeiro, v.20, n. 6, p. 1609-16, 2004.

Artigo e/ou Matéria de Revista, Boletim etc. em Meio Eletrônico


As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou
matéria de revista, boletim etc., acrescidas das informações relativas à descrição
física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Exemplos:
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do homem. Neo Interativa, Rio de
Janeiro, n. 2, 1994. 1 CD-ROM.

SILVA, M. M. L. As falhas de legislação ambiental. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998.


Seção Ponto de Vista. Disponível em:
<http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
24

Evento Como um Todo


Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio
evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações).

Estrutura:
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização.
Título do documento (anais, atas, tópico temático etc.). Local de publicação: Editora,
data da publicação.

Exemplos:
IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING
FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Proceedings... Valencia: Instituto de
Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984.

Evento Como um Todo em Meio Eletrônico


As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um
todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico
(disquetes, CD-ROM, online etc.).

Exemplo:
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais
eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

Trabalho Apresentado em Evento


Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento).

Estrutura:
AUTOR(ES). Título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, NOME DO
EVENTO, numeração do evento (se houver), ano, Local (cidade) de realização.
Título do documento (anais, atas, tópico temático etc.). Local: Editora, data de
publicação. página inicial-final da parte referenciada.

Exemplos:
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Levantamento floristico do Parque Municipal
Emilio Piantino. In: SIMPÓSIO MINEIRO DE ENGENHARIA AMBIENTAL, 5., 2009,
Passos. Anais... Passos: FESP/UEMG, 2009. p.16-29.
SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção e do preparo
do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In:
REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS,
21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.

Trabalho Apresentado em Evento em Meio Eletrônico


As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos
apresentados em evento, acrescidas das informações relativas à descrição física do
meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Exemplos:
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Levantamento floristico do Parque Municipal
Emilio Piantino. In: SIMPÓSIO MINEIRO DE ENGENHARIA AMBIENTAL, 5., 2009,
Passos. Anais... Passos: FESP/UEMG, 2009. 1 CD-ROM.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Educação Ambiental com escolares do município de


Passos-MG. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UEMG, 4., 1996,
Belo Horizonte. Anais eletrônicos... Belo Horizonte: UEMG, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.uemg.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

2.3.1.3 Transcrição dos elementos

Os padrões indicados nesta Norma para apresentação dos elementos que


compõem as referências aplicam-se a todos os tipos de documentos.

2.3.1.4 Autoria

Para indicação da forma correta de entrada de nomes, pessoais e/ou de


entidades, deve ser utilizado o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

Autor Pessoal
Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome, em
maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não.
Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação de nomes
26

e sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomes devem ser


separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

Exemplos:
ALVES, Roque de Brito. Ciência ambiental. Rio de Janeiro: Manole, 1995.

DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Direito Ambienal. São Paulo:


Atlas, 1995.

PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Saneamento, Saúde e Ambiente:


fundamentos para desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 1995. 136 p.

Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,


acrescentando-se a expressão et al.

Exemplo:
URANI, A. et al. Educação Ambiental e sustentabilidade. Brasília, DF: IPEA,
1994.

NOTA – Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de


produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a
menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar
todos os nomes.

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra,


em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do
responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação
(organizador, compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses.

Exemplos:
COLLARES, E. G. (Org.). Aterros sanitários. Passos: EdiFesp, 1991.

MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Saneamento básico. 4. ed. São Paulo:


Sarvier, 1993.
MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones.
Córdoba, AR.: [s.n.], 1960.

LUJAN, Roger Patron (Comp.). Aquecimento Global. Tradução Sonia da Silva. 3.


ed. São Paulo: Aquariana, 1993. 167 p.

No caso da obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na


referência, desde que seja a forma adotada pelo autor.

Exemplo:
DINIZ, Julio. Energia e recursos naturais. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p.
(Série Bom livro).

Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros)


podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Quando
existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, aplica-
se o recomendado em:

Exemplos:
DANTE ALIGHIERI. Hidrosedimentação. Tradução, prefácio e notas: Hernâni
Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p.

GOMES, Orlando. O direito de sociedade. Atualização e notas de Humberto


Theodoro Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 562 p.

ALBERGARIA, Lino de. Erosão. Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD,
1994. 63 p.

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Agenda 21: em busca da


sustentabilidade. Tradução Vera da Costa e Silva et al. 3. ed. rev. e aum. Rio de
Janeiro: J. Olympio, 1990.

2.3.1.5 Autor Entidade

As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais,


empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral,
pelo seu próprio nome, por extenso.
28

Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e
documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São


Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10.,


1979, Curitiba. Anais.... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.

Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido


pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.

Exemplos:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política
ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p.

Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação


específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de
duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica que
identifica a jurisdição, entre parênteses.

Exemplos:
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de
Janeiro, 1985. 40 p.

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). A degradação ambiental em Lisboa. Lisboa,


1983. 95 p.

2.3.1.6 Autoria Desconhecida

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo


anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

Exemplo:
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro,
1993. 64 p.

Título e Subtítulo
O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram
no documento, separados por dois-pontos.

Exemplos:
PASTRO, Cláudio. Poluição da água. São Paulo: Loyola, 1993.

PASTRO, Cláudio. Poluição da água: analise microbiológica. São Paulo: Loyola,


1993. 343p.

Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas


palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por
reticências.

Exemplos:
ARTE de furtar... Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.

LEVI, R. Edifício Columbus...: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas. Originais


em papel vegetal.

GONSALVES, Paulo Eiró (Org.). A floresta: perguntas e respostas: eng. florestais,


agrônomos, ambientais... Prefácio do Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz. São Paulo:
Cultrix: Ed. da USP, 1971.

Quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro.


Opcionalmente, registra-se o segundo ou o que estiver em destaque, separando-o
do primeiro pelo sinal de igualdade.

Exemplo:
SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL= REVISTA PAULISTA DE MEDICINA. São
Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941- .Bimensal. ISSN 0035-0362.
30

Quando se referenciam periódicos no todo (toda a coleção), ou quando se


referencia integralmente um número ou fascículo, o título deve ser sempre o primeiro
elemento da referência, devendo figurar em letras maiúsculas.

Exemplo:
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo:
FEBAB, 1973-1992.

No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade


autora ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes.

Exemplo:
BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Rio de Janeiro, 1965-.
Trimestral.

Os títulos dos periódicos podem ser abreviados, conforme a NBR 6032.

Exemplo:
LEITÃO, D. M. A informação como insumo estratégico. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 22, n.
2, p. 118-123, maio/ago. 1989.

Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique
o conteúdo do documento, entre colchetes.

Exemplo:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOTECNIA AMBIENTAL, 1., 1978, Recife.
[Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Geotecnia,
1980. ii, 412 p.

2.3.1.7 Edição

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-
se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada
na língua do documento.
Exemplos:
SCHAUM, Daniel. Schaum’s outline of theory and problems. 5th ed. New York:
Schaum Publishing, 1956. 204 p.

PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano,


1995. 219 p.

 Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada.

Exemplo:
FRANÇA, Júnia Less a et al. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996.

Considerar a versão de documentos eletrônicos como equivalente à edição e


transcrevê-la como tal.

Exemplo:
ASTROLOGY source. Version 1.0A. Seattle: Multicom Publishing, c1994. 1 CD-
ROM.

2.3.1.8 Local
O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no
documento.

Exemplo:
ZANI, R. Meio Ambiente, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995. 173 p.

No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país


etc.

Exemplos:
 Viçosa, AL
 Viçosa, MG
 Viçosa, RJ
32

Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou


o mais destacado.

Exemplo:
SWOKOWSKI, E. W.; FLORES, V. R. L. F.; MORENO, M. Q. Cálculo de geometria
Analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. Revisão técnica Antonio Pertence
Júnior. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. 2 v.

Nota – Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires –
Guatemala – México – New York – San Juan – Santiago etc.

Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada,


indica-se entre colchetes.

Exemplo:
LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. 108 p.

Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco,


abreviada, entre colchetes [S.l.].

Exemplos:
OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f.

KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do


Presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992. 195 p.

2.3.1.9 Editora

O nome da editora deve ser indicado tal c omo figura no documento,


abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza
jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.

Exemplos:
DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 167
p., il. Bibliografia: p.166-167. ISBN 85-224-1256-1.

Nota - Na publicação: Editora Atlas. LIMA, M. Tem encontro com Deus: teologia
para leigos. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985.

Nota - Na publicação: Livraria José Olympio Editora.

Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos


locais (cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que
estiver em destaque.

Exemplo:
ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.) História da ciência: o
mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP,
1995. 968 p. (América 500 anos, 2).

Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine
nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].

Exemplo:
FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF: [s.n.],
1993. 107 p.

Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação,


utilizam-se ambas as expressões , abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.].

Exemplo:
GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993.

Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e


já tiver sido mencionada, não é indicada.

Exemplos:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995.
Viçosa, MG, 1994. 385 p.
34

RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2, Anglo-American


Cataloguing Rules, 2nd edition: descrição e pontos de acesso. 2. ed. rev. e atual.
Brasília, DF, 2001.

2.3.1.10 Data
A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.

Exemplo:
LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994. 160 p.

Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser


indicada uma data, seja da publicação, distribuição, do copirraite, da impressão, da
apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou outra.

Exemplo:
CIPOLLA, Sylvia. A escola e o meio ambiente, 2ª série. São Paulo: Paulinas, 1993.
63 p.

Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão etc. puder


ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme
indicado:
Exemplos:
 [1971 ou 1972] um ano ou outro
 [1969?] data provável
 [1973] data certa, não indicada no item
 [entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos
 [ca. 1960] data aproximada
 [197-] década certa
 [197-?] década provável
 [18--] século certo
 [18--?] século provável

FLORENZANO, Everton. Dicionário de idéias semelhantes. Rio de Janeiro:


Ediouro, [1993]. 383 p.
Nas referências de vários volumes de um documento, produzidos em um
período, indicam-se as datas mais antiga e mais recente da publicação separada por
hífen.

Exemplo:
RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antigüidade ao XX século. Rio de
Janeiro: F. Briguiet, 1926-1940. 4 v.

Em listas e catálogos, para as coleções de periódicos em curso de


publicação, indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e um espaço.

Exemplo:
GLOBO RURAL. São Paulo: Rio Gráfica, 1985- . Mensal.

Em caso de publicação periódica, indicam-se as datas inicial e final do


período de edição, quando se tratar de publicação encerrada.

Exemplo:
DESENVOLVIMENTO & CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da
Indústria, 1957-1968. Mensal.

Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da


publicação, conforme quadro 1.

Exemplos:
ALCARDE, J. C.; RODELLA, A. A. O equivalente em carbonato de cálcio dos
corretivos da acidez dos solos. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 53, n. 2/3, p. 204
210, maio/dez. 1996.

BENNETTON, M. J. Recuperação de matas ciliares: ribeirão Bocaina. Revista


Árvore, São Paulo, v. 4, n. 3, p. 11-16, mar. 1993.

Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as


divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais
como figuram no documento e abreviam-se os últimos.
36

Exemplos:

MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en La


filosofía de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofía, Buenos Aires, v. 24,
n. 2, primavera 1998.

FIGUEIREDO, E. Canadá e Antilhas: línguas populares, oralidade e literatura.


Gragoatá, Niterói, n. 1, p. 127-136, 2. sem. 1996.

2.3.1.11 Descrição Física

Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada


sequência, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e
arábicos).

Exemplos:
LUCCI, E. A. Viver e aprender: estudos sociais, 3: exemplar do professor. 3. ed.
São Paulo: Saraiva, 1994. 96, 7 p.

FELIPE, Jorge Franklin Alves. Direito Ambiental na prática forense. 4. ed. Rio de
Janeiro: Forense, 1994. viii, 236 p.

JAKUBOVIC, J.; LELLIS, M. Crédito de carbono. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1994.
208, xxi p.

Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, ou seja,


um volume, indica-se o número total de páginas ou folhas, seguido da abreviatura p.
ou f.

Nota – A folha é composta de duas páginas: anverso e verso. Alguns trabalhos,


como teses e dissertações, são impressos apenas no anverso e, neste caso, indica-
se f.

Exemplos:
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação. 7. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1980.
500 p.

TABAK, F. A lei como instrumento de mudança sócio-ambiental. Fortaleza:


Fundação Waldemar Alcântara, 1993. 17 f.

Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física, ou seja,


mais de um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.

Exemplo:
TOURINHO FILHO, F. C. Processo ambiental. 16. ed. rev. e atual. São Paulo:
Saraiva, 1994. 4 v.

Se o número de volumes bibliográficos diferir do número de volumes físicos,


indica-se primeiro o número de volumes bibliográficos, seguido do número de
volumes físicos.

Exemplo:
SILVA, De Plácido e. Legislação Ambiental. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1996. 5
v. em 3.

Quando se referenciarem partes de publicações, mencionam-se os úmeros


das folhas ou páginas inicial e final, precedidos da abreviatura f. ou p., ou indica-se o
número do volume, precedido da abreviatura v., ou outra forma de individualizar a
parte referenciada.

Exemplos:
REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a prontidão para a alfabetização. In:
CARRARO, T. N. (Org.). Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. p. 31-
40.

TURANO, J. C.; TURANO, L. M. Fatores determinantes na erosão. In: ______.


Fundamentos da hidrosedimentação. 4. ed. São Paulo: Quintessence, 1998. cap.
13.

Quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for


irregular, indica-se esta característica.
38

Exemplos:
MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Avaliação de Impactos Ambientais. Rio
de Janeiro: PUC, Departamento de Geociências, 1993. Paginação irregular.

SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de


Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.

2.3.1.12 Ilustrações

Podem-se indicar as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il.;


para ilustrações coloridas, usar il. color.

Exemplos:
CESAR, A. M. Análise de risco. Recife: Bagaço, 1994. 267 p., il. AZEVEDO, Marta
R. de. Princípios do desenvolvimentos sustentável, 4. São Paulo: FTD, 1994. 194 p.,
il. color.

BATISTA, Z.; BATISTA, N. Recursos naturais. Ilustrações de Marilda Castanha.


São Paulo: Ed. do Brasil, 1992. 15 p., principalmente il. color.

2.3.1.13 Dimensões

Em listas de referências, pode-se indicar a altura do documento em


centímetros e, em caso de formatos excepcionais, também a largura. Em ambos os
casos, aproximam-se as frações ao centímetro seguinte, com exceção de
documentos tridimensionais, cujas medidas são dadas com exatidão.

Exemplos:
DURAN, J. J. ONG’s. São Paulo: [s.n.], 1993. 126 p., 21cm.

CHEMELLO, T. Linhas de transmissão e impactos ambientais. 3. ed. São Paulo:


Global, 1993. 61 p., il., 16 cm x 23 cm.

“Taça de vidro à maneira de Veneza, com a imagem de Nossa Senhora e o menino


no fuste também decorado com detalhes azuis. [17--?]. 1 taça, 10,7 cm de diâmetro
x 24,5 cm de altura.”
2.3.1.14 Séries e Coleções

Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as


notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se, entre parênteses, os títulos das
séries e coleções, separados, por vírgula, da numeração, em algarismos arábicos,
se houver.

Exemplos:
ARBEX JUNIOR, J. Nacionalismo ambiental: o desafio à nova ordem póssocialista.
São Paulo: Scipione, 1993. 104 p., il., 23 cm. (História em aberto).

CARVALHO, Marlene. Guia prático do educador ambiental. São Paulo: Ática,


1994. 95 p. (Princípios, 243).

MIGLIORI, R. Paradigmas e educação. São Paulo: Aquariana, 1993. 20 p. (Visão


do futuro, v. 1).

AMARAL SOBRINHO, J. Análise das emissões de gases Brasileiras. Brasília, DF:


IPEA, 1994. 8 p. (Texto para discussão, n. 31).

2.3.2 Glossário

Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética. Exemplo: Vocabulário de


termos técnicos.

2.3.3 Apêndice(s)

Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua


argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
Elemento opcional. O(s) apêndice(s) são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação
dos apêndices, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.

Exemplo:
40

APÊNDICE A – Avaliação dos níveis de poluição do Rio Grande

APÊNDICE B – Questionário aplicado ao formandos de Eng. Civil e Ambiental da


FEP.

2.3.4 Anexo(s)

Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,


comprovação e ilustração, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
Elemento opcional. O(s) anexo(s) são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se
letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as 26
letras do alfabeto.

Exemplo:
ANEXO A – Mapa da microbacia do córrego do Sabão.
ANEXO B – Temperatura e umidade médias registradas no município de Passos-
MG, no ano de 2009.

2.4 Regras gerais de apresentação

2.4.1 Formato

Os Trabalhos de Conclusão de Curso, na FESP, são publicados na forma de


CD-ROM e ficam disponíveis na biblioteca da instituição.
Todo trabalho acadêmico deve ser realizado de acordo com a NBR 14724
(ABNT, 2011).
Os textos devem ser apresentados em formato A4 (21 cm x 29,7 cm), sem
marca d‟água ou similares, digitados no anverso das folhas, com exceção da folha
de rosto. Os textos devem ser digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores
somente para as ilustrações.
O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho. Recomenda-se,
para digitação, utilizar fonte de tamanho 12 para todo o texto, excetuando-se as
citações diretas com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das
ilustrações e das tabelas que devem ser digitadas em tamanho menor e uniforme.
No caso de citações de mais de três linhas, deve-se observar também um
recuo de 4 cm da margem esquerda. Para textos digitados, observa-se apenas o
recuo.

OBSERVAÇÃO:
1. O tipo da fonte adotada pela FESP é Arial.
2. As citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas
das ilustrações devem ser digitadas em letra tamanho 10.

2.4.2 Margem

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e


inferior de 2 cm.

2.4.3 Espacejamento

Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5, excetuando-se as citações de
mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das
tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e
área de concentração), que devem ser digitados em espaço simples. As referências,
ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço duplo.
Os títulos das seções devem começar na parte superior da mancha e serem
separados do texto que os sucede por dois espaços 1,5, entrelinhas. Da mesma
forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que
os sucede por dois espaços 1,5.
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo,
o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser
alinhados do meio da mancha para a margem direita.
42

2.4.4 Notas de Rodapé

As notas devem ser digitadas dentro das margens, no pé da página, ficando


separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a
partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da
mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor.
As notas de rodapé têm a finalidade de prestar esclarecimentos ou inserir no
trabalho considerações complementares, cujas inclusões no texto interromperiam a
sequência lógica da leitura. Devem ser reduzidas ao mínimo e aparecer em local tão
próximo quanto possível do texto.
A chamada das notas de rodapé deve ser feita com numeração crescente
dentro de cada capítulo, em algarismos arábicos ou por asterisco, na em entrelinha
superior, sem parênteses. Se as notas forem em número reduzido, pode-se adotar
uma sequência numérica única para todo o trabalho.

Exemplo:
1
O comportamento da personagem em relação à moeda, aqui, repete um dos motivos mais insistentes em toda
obra de Machado de Assis: o objeto de valor, moeda ou jóia, como revelador da ânsia de riqueza ou como
indicador de corruptibilidade.
2
MACHADO DE ASSIS. J. M. Obra completa. P.535.

Informações obtidas por meio de correspondências pessoais, comunicações


documentos de divulgação restrita, trabalhos não publicados, palestras, cursos,
aulas etc., devem ser indicadas da seguinte forma:
Exemplo: Volpato1 constatou que ...
ou
Volpato (1991)2 constatou que ...

1
VOLPATO, G. L. (Instituto de Biociências, UNESP - Campus de Botucatu) Comunicação pessoal,
1991.
2.4.5 Indicativos de Seção

O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu


título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das
seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da
mancha gráfi ca e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as
linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do
texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos
que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados
abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.

2.4.6 Títulos Sem Indicativo Numérico

Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de


ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados,
conforme a ABNT NBR 6024:2012.
Os títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha, devem
ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira palavra do título.

2.4.7 Elementos Sem Título e Sem Indicativo Numérico

Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a


epígrafe.

2.4.8 Paginação

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


sequencialmente, mas não numeradas.
44

A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em


algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho
ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de
numeração das folhas, do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira
contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

2.4.9 Numeração Progressiva

Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho, deve-se adotar a


numeração progressiva para as seções do texto. Os títulos das seções primárias,
por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em folha distinta.
De acordo com ABNT NBR 6024:2012, destacam-se gradativamente os
títulos das seções, de forma hierárquica, utilizando-se os recursos de maiúsculo,
negrito, itálico ou sublinhado e outros. No sumário, os títulos devem ser grafados de
forma idêntica ao texto.

2.4.10 Citações

Um texto acadêmico é o resultado de trechos de leituras de bibliografias


inseridas em forma de citações. As citações podem ser diretas ou indiretas.
As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT NBR 10520:2002.
Nesta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.


Citação Direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Citação Indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.
Citação de Citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve
acesso ao original.
Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo
autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita
da mancha gráfica.
Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou
explanações, que não possam ser incluídos no texto.

2.4.10.1 Tipos de citação

Citação direta
Trata-se da transcrição do texto do autor. Ao final do parágrafo, coloca-se
apenas o sobrenome do autor o ano e a página.
As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre
aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da
citação.

Exemplos:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...]
ativos [...]” ou “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN,
1985, p. 72).

Segundo Sá (1995, p. 27), “[...] por meio da mesma „arte de conversação‟ que
abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e
sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o
recuo.

Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional
ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns
de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador.
Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um
sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão.
(NICHOLS, 1993, p. 181).
46

Citação indireta
Quando refere-se ao autor sem, no entanto, copiar exatamente suas palavras
(Exemplo 3):

Exemplo 3:
Acredito que, inicialmente, seja preciso esclarecer o que seja um trabalho
acadêmico. O trabalho acadêmico via de regra, segundo Furlam (1992), é um texto
teórico construído a partir de pesquisas bibliográficas, de campo ou laboratoriais.

Citação de citação
Pode ser citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao
original. Para isso utiliza-se a expressão apud (citado por).

Exemplos:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de


1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172
apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve
um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto,
prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.

O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, com 14 milhões de


hectares e uma produção superior 51 milhões de toneladas e uma produtividade
média de 3648 kg ha -1 (CONAB, 2007 apud FERREIRA et al., 2009).

2.4.11 Considerações Complementares Sobre Citações


Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e
minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

Exemplos:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada,
conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise


da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).

Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte


consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por
vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas
citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é desnecessária.

Exemplos:
“A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928“
(MUMFORD, 1949, p. 513).

Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série São
Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara."

Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana:


“Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei,
que a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).

2.4.12 Sistema de Chamada

De acordo com a ABNT NBR 10520:2002, as citações devem ser indicadas


no texto por um sistema de chamada: numérico ou autor-data. Entretanto, visando
uma padronização adota-se, na FESP, o sistema autor-data de chamada.
48

Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis)


estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida
da(s) página(s), se a citação for direta.

Exemplos:
Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.

Segundo Morais (1955, p. 32), "[...] a presença de concreções de bauxita no


Rio Cricon."

Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as


iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os
prenomes por extenso.

Exemplos:
(BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, O., 1958)
(BARBOSA, Celso, 1965) (BARBOSA, Cássio, 1965)

As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num


mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem
alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.

Exemplos:
De acordo com Reeside (1927a)
(REESIDE, 1927b)

As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados


em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas
por vírgula.

Exemplos:
(DREYFUSS, 1989, 1991, 1995)
(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados


simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Exemplos:
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as
necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador”


no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986;
MEZIROW, 1991).

Abaixo seguem alguns exemplos de citações com suas respectivas referências:

a) Pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável


até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do
documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados
por vírgula e entre parênteses;

Exemplos:
No texto:
A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o
direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.”
(LOPES, 2000, p. 225).

Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max
Limonad, 2000.

No texto:
Bobbio (1995) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta
situação, que os juristas medievais justificaram formalmente a validade do
direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que
50

tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império
Romano.

Na lista de referências:
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São
Paulo: Ícone, 1995.

No texto:
De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de
se considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já
previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ,
1976).

Na lista de referências:
JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Johann Baptist. Editorial: Teologia e Literatura.
Concilium, Petrópolis, v. 115, n. 5, p. 2-5, 1976.

No texto:
Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos
tem um papel crucial no processo de aprendizagem autodirigida.

Na lista de referências:
MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive
guide. San Francisco: Jossey-Bass, 1991.

No texto:
“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer
circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros
Estados-membros.” (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992,
p. 34).

Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia.
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias,
1992.
No texto:
O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado
Contrato de Gestão, que conduziria à captação de recursos privados como
forma de reduzir os investimentos públicos no ensino superior (BRASIL,
1995).

Na lista de referências:
BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano
diretor da reforma do aparelho do Estado . Brasília, DF, 1995.

b) Pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem
indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do
documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados
por vírgula e entre parênteses;

Exemplo:
No texto:
“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e
transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta
seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade.”
(ANTEPROJETO...,1987, p. 55).

Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates , Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan.
1987.

c) Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve


ser incluído na indicação da fonte.

Exemplo:
No texto:
E eles disseram “globalização”, e soubemos que era assim que
chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve
52

e as fronteiras se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que


engorda poderosos sem nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:
A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

No texto:
“Em Nova Londrina ( PR), as crianças são levadas às lavouras a partir
dos 5 anos.” (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12).

Na lista de referências:
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de
Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p. 12.

2.4.13 Expressões latinas

É muito comum o uso de termos e expressões latinas, embora as mesmas


devam ser evitadas, uma vez que dificultam a leitura. Em alguns casos é preferível
repetir quantas vezes forem necessárias às indicações bibliográficas. Entretanto, se
optar por utilizá-las, faça corretamente. A primeira citação de uma obra deve ser
anotada no corpo do trabalho sua referência completa (sobrenome do autor, ano de
publicação da obra e número da página). As citações subsequentes, porém, poderão
vir substituídas por expressões latinas:
 Ibidem ou ibid – na mesma obra;
 Idem ou id – do mesmo autor;
 Opus citatum ou op.cit. – na obra citada;
 Loc. Cit – no lugar citado;
 Et seq. – seguinte ou que se segue;
 Passim – aqui e ali; em vários trechos ou passagens;
 Cf. – confira;
 Apud – citado por; conforme; segundo;
 Sic – assim está no original.
Observações: Segundo ABNT, as expressões latinas mencionadas devem ser
utilizadas somente em notas. A expressão apud é a única que também pode ser
usada no texto. (ABNT NBR 10520:2002).

2.4.14 Siglas

De acordo com a norma ABNT NBR 14724:2011, quando a sigla for


mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre parênteses,
precedida do nome completo.

Exemplos:
 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 Índice de massa corporal (IMC)
 Prega cutânea tricipital (PCT)

2.4.15 Equações e Fórmulas

Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário,


numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na
seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte
seus elementos (expoentes, índices e outros).

Exemplo:
x2 + y2 = z2 (1)
(x2 + y2) /5 = n (2)

2.4.16 Destaques e Diferenciações de Palavras

Os nomes científicos de espécies, as palavras em outros idiomas, o termo


que se enfatizar etc., devem ser grafados em itálico, sem aspas.
54

2.4.17 Abreviaturas

Devem ser utilizadas na forma recomendada por organismos de padronização


nacional ou internacional ou órgãos científicos de competências de cada área. Na
primeira vez em que forem mencionadas no texto, devem aparecer entre parênteses
precedidas da sua forma por extenso.
Exemplo: World Health Organization (WHO)

2.4.18 Unidades de Medida e Símbolos

Devem restringir-se apenas àqueles usados convencionalmente ou


sancionados pelo uso. Em caso de utilização de unidades e símbolos não usuais,
estes devem ser claramente definidos no texto, indicando-se as fontes gregas,
matemáticas etc.
Os números se escrevem, via de regra, com algarismos arábicos, mas por
extenso nos seguintes casos:
 De zero a nove: oito livros, cinco mil, três milhões, etc.;
 As dezenas redondas: trinta, noventa, vinte mil, sessenta milhões, etc.;
 As centenas redondas: quatrocentos, setecentos, trezentos mil, seiscentos
milhões, etc.

Em todos os casos só se usam palavras quando não houver nada nas ordens
ou classes inferiores: 13 mil, mas 13.700 e não 13 mil e setecentos; 247.320 e não
247 mil e trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível recorrer a dois
procedimentos:
 Aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões;
 Desdobramento dos dois termos numéricos, como em 213 milhões e 235 mil;
As classes separam-se por pontos, exceto no caso de anos e de numeração
de páginas.
Exemplo: 1.750 livros, no ano de 1750 e a página 1750.
São sempre indicadas por algarismos, exceto quando ambos os elementos se
situam de um a dez: dois terços, um quarto, mas 2/12, 4/12 etc.
As frações decimais, em qualquer caso, são escritas com algarismos: 0,3;
12,75.
As porcentagens são sempre indicadas por algarismos, sucedidos do
símbolo próprio: 5%, 70%, 128%, etc. O símbolo % deve figurar junto dos
algarismos.
Os ordinais são escritos por extenso de primeiro a décimo, porém os demais
se representam de forma numérica: terceiro, oitavo. 11º, 53º, etc.
As quantias se escrevem por extenso de um a dez (quatro reais, sete mil
dólares, nove milhões de francos) e com algarismos daí em diante: 11 reais, 235 mil
dólares, 48 milhões de francos. Entretanto, quando ocorrem frações (pence,
centavos, etc.), registra-se a quantia exemplo, US$ 326,40.
Os algarismos romanos são usados normalmente nos casos seguintes:
 Séculos: século XIX, século IV a .C, etc.;
 Reis, imperadores, papas, etc de mesmo nome: Felipe IV, Napoleão II, João
XXII, etc., ou seja, as dinastias reais, convencionalmente estabelecidas em
seqüência: II dinastia, VII dinastia, etc.;
 Grandes divisões das forças armadas: I Exército, II Zona Aérea, IV Distrito
Naval, etc.;
 Conclaves, reuniões, acontecimentos etc., repetidos periodicamente: IX
Bienal de São Paulo, XII Copa do Mundo etc. Essa norma não se aplica a
episódios que não sejam periódicos: Segunda Guerra Mundial, Terceira
República, Segundo Reinado, etc.;
As horas são iniciadas de 0h às 23h, seguidas quando for o caso, dos
minutos e segundos. Exemplo:12h 21min 31s.
As datas, quando por extenso, a indicação dos milênios deve ser feita
ordinalmente e a dos séculos, cardinalmente. Na indicação numérica, usam-se
algarismos romanos antepostos, no caso dos milênios, e pospostos, no caso de
séculos. Exemplo: Segundo milênio antes da era cristã = II milênio a .C.; século vinte
= século XX.
O ano deve ser indicado numericamente por todos os algarismos e não
apenas pela dezena final. Os meses são indicados por extenso ou em algarismos
arábicos ou, ainda, abreviados por meio das três primeiras letras, seguidas de ponto
quando minúsculas e sem ponto, quando maiúsculas, excetuando-se o mês de
56

maio, que é escrito por extenso. Exemplo: 12 de abril de 1972; 12 abr. 1972; 12
ABR 1972.
As datas, quando indicadas numericamente, seguem o uso internacional: ano,
mês, dia.
Exemplo: 1972.06.05
A indicação dos dias da semana pode ser feita abreviadamente, da seguinte forma:
2ª-feira, 3ª-feira, 4ª-feira, 5ª-feira. 6ª-feira; sáb.; dom.

2.4.19 Tabelas e Ilustrações

Aparecem no trabalho para explicar ou complementar o texto.


Têm a finalidade de resumir ou sintetizar dados, fornecendo o máximo de
informação num mínimo de espaço. De acordo com a ABNT NBR 14724:2011 o
título, tanto da tabela quanto da figura, deve ser colocado acima da mesma. Para
títulos longos de tabelas ou figuras pode-se, a critério do autor, empregar
espaçamento simples.
Consideram-se ilustrações as Figuras, Desenhos, Gráficos, Quadros,
Mapas, Esquemas, Fórmulas, Modelos, Fotografias, Diagramas, Fluxograma,
Organogramas, etc. Devem ter numeração consecutiva entre seus diferentes tipos.
As Tabelas e Ilustrações devem ser designadas e mencionadas no texto, ou
localizar-se entre parênteses no final da frase, obedecendo às indicações a seguir:
 Deve ter numeração independente e consecutiva em algarismos arábicos;
 Deve ser encabeçada pela palavra que a designa (Tabela), seguida pelo
número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão
e o respectivo título sem o ponto final no fim do título;
 Devem ser auto-explicativas;
 Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento
obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor);
 Pode-se fazer uso de notas e chamadas colocadas no rodapé da tabela,
quando a matéria neles contida exigir esclarecimentos;
 Quando a tabela não couber em uma página, deve ser continuada na página
seguinte sem delimitação por traços horizontal na parte inferior, devendo o
título ser repetido nas páginas seguintes, acrescentando-se as palavras
“continua”, “continuação”, entre parênteses, logo abaixo do título, no canto
superior direito:

2.4.19.1 Ilustrações

Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias,


gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua
identificação aparece na parte supeior, precedida da palavra designativa, seguida de
seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo
título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao
texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a
que se refere, conforme o projeto gráfico.

Exemplo:

Figura 11 - Grau de disponibilidade dos nutrientes em função do pH

Fonte: Silva (2010).


58

As práticas conservacionistas podem ser vegetativas ou mecânicas. Na


Figura 12, podemos observar os diferentes tipos de práticas conservacionistas.

Figura 12 - Diferentes práticas conservacionistas

Fonte: O autor.

2.4.19.2 Tabelas

As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme IBGE


(1993).
A tabela deve conter:
Título: época à qual se refere o local onde ocorreu o evento e o fenômeno que é
descrito.
Cabeçalho: parte superior da tabela que especifica o conteúdo das colunas.
Corpo: espaço que contém as informações sobre o fenômeno observado.
Fonte: indicação da entidade responsável pelo levantamento dos dados. É
obrigatória sua indicação quando não for elaborada pelo autor e deve aparecer logo
abaixo da tabela.
 As tabelas devem ser abertas nas laterais podendo haver traços verticais.
Caso algum valor tabulado mereça explicação, esta poderá ser salientada por
um asterisco abaixo da tabela (colocar o mesmo símbolo ao lado do valor em
destaque).
 A totalização dos dados pode ser colocada antes ou depois dos dados
individuais.
 As unidades de medida devem obedecer ao Quadro Geral de Medidas do
INMETRO.
 O título deve aparecer na parte superior da tabela posposto à palavra Tabela
seguida de seu número em algarismo arábico.
 A tabela deve ser colocada em posição vertical, para facilitar a leitura dos
dados. No caso em que isso seja impossível, deve ser colocada em posição
horizontal, com o título voltado para a margem esquerda da folha.
 Fontes e notas devem aparecer na parte inferior da tabela em tamanho 10.

Exemplo:
Tabela 2 – Número de produtores e cooperados no município de Lavras
Ano Número de produtores Número de cooperados
1997 236 589
1998 266 650
1999 300 655
Fonte: Santos (2001).
60

Título
Cabeçalho

Tabela 1. Parâmetros avaliados in loco no córrego do Sabão, município de Passos-


MG. FESP/UEMG, Passos, 2008.
Parâmetros¹
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 total
0
Local 1

2
3 61
4
5
0
Local 2

2
3 46
4
5
0
Local 3

2
3 25
Corpo

4
5
0
Local 4

2
3 44
4
5
0
Local 5

2
3 31
4
5
0
Local 6

2
3 23
4
5
¹ (1) tipo de ocupação das margens do corpo d‟água (principal atividade); (2) erosão próxima e/ou nas
margens do rio e assoreamento em seu leito; (3) alterações antrópicas; (4) cobertura vegetal no leito;
(5) odor da água; (6) oleosidade da água; (7) transparência da água; (8) tipo de fundo (formação); (9)
tipo de fundo (habitat); (10) extensão de rápidos; (11) tipos de substrato; (12) alteração no canal do
rio; (13) características do fluxo das águas; (14) presença de mata ciliar e ou/ mata de galeria; (15)
extensão de mata ciliar e/ou mata de galeria; e, (16) presença de plantas aquáticas.

Fontes e notas
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023 - informação e


documentação – referências - elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6024 - informação e documentação - numeração progressiva das


seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

______. NBR 6027 - informação e documentação – sumário - apresentação. Rio de


Janeiro, 2003.

______. NBR 6028 – resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 1990.

______. NBR 10520 - informação e documentação - citações em documentos -


apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 12225 - informação e documentação – lombada - apresentação. Rio


de Janeiro, 2004.

______. NBR 14724 - informação e documentação - trabalhos acadêmicos -


apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

Nota: Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas


sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências
seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto, de
acordo com ABNT NBR 6023:2002.

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